Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí Ano 02 ... · A saga do Rolezinho A...

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Revista Fecomércio Janeiro / Fevereiro 2014 1 Mercado automotivo cresce no Piauí Aumento na frota de veículos estimula crescimento de outros setores Trânsito Falta de estacionamento gera problemas no Centro Entrevista Mário Lacerda Diretor Superintendente do SEBRAE-PI Ano 02 - Nº 5, Janeiro / Fevereiro de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

Transcript of Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí Ano 02 ... · A saga do Rolezinho A...

Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 1

Mercado automotivo cresce no Piauí

Aumento na frota de veículos estimula crescimento de outros

setores

TrânsitoFalta de estacionamento gera problemas no Centro

EntrevistaMário Lacerda Diretor Superintendente do SEBRAE-PI

Ano 02 - Nº 5, Janeiro / Fevereiro de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 20142 3

Referência em ventiladores, ar-condicionados e climatizadoresRua Clodoaldo Freitas, 1505, Centro (86) 3222 9213

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Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 20144 5

Presidente do Sistema Fecomércio Senac/Sesc-PI

[email protected]

Valdeci Cavalcante

QUE PAÍS É ESTE?A saga do Rolezinho

A juventude que se organiza nos “rolezinhos”, convocada pelas redes sociais para passeios em

grupo ao Shopping, pode até alimen-tar o objetivo de apenas se reunir para o jogo de conhecimento, ver vitrines, comprar roupas de grifes, namorar e beijar. Pode ser! Mas o que se obser-va, no entanto, é a degeneração desses encontros em odisséias de saques e vio-lências, roubos, furtos, assaltos, amea-ças e terror a lojistas e aos que tentam barrar essa conduta criminosa.

A autoridade pública brasileira, como se fora constituída de psicana-listas sociais, permanece no devaneio, avaliando, explicando comportamen-tos, diagnosticando condutas, numa grave cumplicidade com os fatos cri-minosos que assustam a população.

O Governo do “Num tô nem aí” expõe o país aos olhos do mundo, re-vela indiferença à segurança das pesso-as, à destruição do patrimônio público e privado, aos saques generalizados, à ação criminosa de vândalos que atro-pelam os objetivos originais desses “rolês”.

A ideia ridícula, preconceituosa e infame da Ministra da Desintegração Racial, classificando o vandalismo como um confronto de raças e con-dição social pode ser vista como um raciocínio comum do cérebro governa-mental, uma vez que não houve qual-quer reação por parte das autoridades em desautorizar análise tão estúpida.

O Governo tem sido pródigo em minimizar o crime. Assiste, sem co-mentários, ao terror das ruas, à des-truição de caixas eletrônicos, saques

a lojas, cujas vidraças são quebradas e outros crimes que se multiplicam. Pela voz da estupidez, chega a admitir que esses atos “são próprios da democra-cia” que eles criaram.

A arruaça de Junho, com a destrui-ção de lojas, assaltos ao Comércio e ou-tros atos de extrema crueldade, como o incêndio de ônibus e de veículos do Estado revela a consolidação de uma juventude desumanizada, sem fisiono-mia, tendo no crime uma opção exis-tencial.

Há uma indagação que precisa ser feita. Vivemos exatamente num Esta-do democrático de Direito, de liberda-des sociais voltadas para o desenvolvi-mento do país, ou numa Republiqueta sem comando político, de vandalismo permitido, achando normal e “demo-crático” a incontrolável sucessão de cri-mes, desde os de colarinho branco aos assassinatos na periferia das cidades?

O direito de ir e vir de uma popu-lação assustada está sob o controle das facções criminosas que queimam ôni-bus, fazem arrastões nas praias, inva-dem shoppings, condenam desafetos à morte. O direito de opinião sofre a censura ideológica de segmentos que se proclamam minoritários.

Eleições nacionais, copa do mun-do, congressos internacionais estão na agenda para este ano, sem que se per-ceba qualquer programa de prevenção e combate ao crime.

Cazuza, o inigualável Cazuza, numa inspiração de alma iluminada, mui-to jovem ainda proclamou aos ventos de um tempo sem misericórdia: QUE PAÍS É ESTE?

A Associação dos Merceeiros e Proprietários de Mercadinhos de Teresina (AMPM) agradece a cobertura, o acompanhamento dos fatos relacionados aos micros e pequenos comerciantes de Teresina, o conteúdo de qualidade e a precisão das informações, em especial na matéria sobre a situação da Segurança no Comércio, contida na quarta edição da Revista Fecomércio. Sem dúvida, a Revista Fecomércio é um importante veículo de comunicação para o nosso segmento e o comércio como um todo.Milton Carvalho, Presidente da Associação de Merceeiros e Proprietários de Mercadinhos de Teresina (AMPM)

A Revista Fecomércio abre um leque de informações para o público empresarial, trazendo oportunidades de atualização do que está acontecendo no cenário do comércio piauiense. Parabéns ao Dr. Valdeci Cavalcante por mais este canal de entretenimento e de informação das valiosas ações do Sistema Fecomércio Sesc/ Senac - PI.Eunice Helena, Funcionária da Secretaria Executiva do Senac

A Revista Fecomércio veio como grande apoio para o movimento empresarial e empreendedor da sociedade piauiense como um todo. Informações sobre negócios, compartilhamento de experiências de fortes nomes empresariais e retorno do trabalho das maiores instituições de apoio à capacitação e desenvolvimento de pessoas no nosso estado são matérias que agregam muito conhecimento e auxiliam na forma como en-tendemos nosso mercado. A Juventude empreendedora pode utilizar a revista para adquirir informações importantes sobre o cenário de negócios do estado e ainda tirar ideias reais para suas carreiras. Acredito que revistas como essa mantém viva a cultura empreendedora no nosso estado e estimulam a ideia de negócio em todos nós.Diego Oliveira, Presidente da Associação de Jovens Empreendedores do Piauí (AJE-PI)

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍBraço Sindical do SiStema Fecomercio/SeSc/Senac

Editora - chefeKarla Nery - DRT 1339 PI

Produção e RedaçãoKarla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Denilson Aveli-no, Gisele Alves e Marciene Cruz

Assessor Fecomércio-PIAndré Ribeiro

ColaboradoresAna Cláudia Coelho (SESC), Glécia Lima, (SENAC), Antônia Pessoa, Carlos Augusto Lima, Graça Batista e Misael Martins (SEBRAE), Kalita Torres e Cristina Alves (Fecomércio) e Tim Mendes (SICONFLOR) RevisãoGlécia Lima

FotosCarlos Pacheco

PRESIDENTE Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante

1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante

2º VICE PRESIDENTE Maria do Socorro Moraes Correia

3º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos

4º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante

VICE PRESIDENTEJosé Antônio de Araújo, João dos Santos Andrade, José Alves do Nascimento, Conegundes Gonçalves de Oliveira, Raimundo Rebouças Marques, Eliel da Rocha Santos,Teodoro Ferreira Sobral, Geraldo Ponte Cavalcante Neto

1º SECRETÁRIO - Raimundo Nonato Augusto da Paz2º SECRETÁRIO - Maria Adelaide Cavalcante Castro3º SECRETÁRIO - Getúlio Alves dos Santos1º TESOUREIRO - Antonio Leite de Carvalho2º TESOUREIRO - Margareth Silva Lopes

DIRETOR PARA ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIALGerardo Ponte Cavalcante Júnior

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE CONSUMO Leonel Leão Luz

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTE-RIOR Pedro Oliveira Barbosa

DIRETOR PARA ASSUNTOS SINDICAIS Francisco Carneiro Mapurunga

DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques

CONSELHO FISCAL ELETIVO Janes Cavalcante Castro, Erivelton Moura e Antônio Hermanny Normando Almeida

SUPLENTES Gescimar Miranda de Sousa, Benedito Cardoso Rabelo e Francisco Severiano Frota

SUPLENTE DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro, Maria do S. de M. Cor-reia, Raimundo de Sá Urtiga, Carlos Augusto da Paz, José Carvalho Neto, João Batista dos Santos, Odival Neres Machado, Roberto M. Campos Drumont, Maria dos Aflitos S. R. Cardoso, Pablo H. Couto Normando, Jorge Batista da Silva Filho, Paulo H. C. Normando e Francisco Lima Costa.

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOSFrancisco Valdeci de Sousa CavalcanteSUPLENTE Jairo Oliveira Cavalcante, Grigório Cardoso dos SantosDIRETORA REGIONAL DO SESC Irlanda CastroDIRETORA REGIONAL DO SENAC Elaine Dias

NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1111 - Centro/NorteEd. Agostinho Pinto - 4º andarCEP: 64000-360 - Teresina - PI Fone: (86) 3222-5634 Fax: (86) 3223-8253 E-mail: [email protected]

Cartas

Caro leitor,sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos as-suntos abordados nesta publicação.

“Porque nós crescemos mais quando crescemos juntos.”

EditorialOpala Comunicação e Eventos LtdaEnd: Rua Gabriel Ferreira, 1010, Centro/NorteCEP: 64.000-250 - Teresina-PI

MarketingKarla Nery e Luiz Gonzaga

DiagramaçãoZabumba Propaganda ImpressãoGrafiset Tiragem1500 exemplares

Contatos (86) 33039831 / 9458 4554 / 9804 8998Email: [email protected]

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A Fecomércio

deseja a todos um Feliz Natal

e um Ano Novo repleto

de realizações, sucesso

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E é claro que a Revista Fecomércio estará junto para registrar tudo isso!

Acesse a versão on-line da revista no site:

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Segurança

no ComércioInvestimento em vigilância

armada e equipamentos

pode ser a saída para os comerciantes

Sustentabilidade nas empresas

Saiba o que você pode fazer para contribuir

com a preservação do Meio Ambiente

e ainda aumentar os lucros

Entrevista

Sílvio Roberto Costa Leite

Proprietário do Grupo Pag Contas e ex-secretário

de Comunicação e de Turismo do Piauí

Ano 01 - Nº 4, Novembro / Dezembro de 2013

Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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Há uma indagação que precisa ser feita. Vivemos exatamente num Estado democrático de Direito, de liberdades sociais voltadas para o desenvolvimento do país, ou numa Republiqueta sem comando político, de vandalismo permitido, achando normal e “democrático” a incontrolável sucessão de crimes, desde os de colarinho branco aos assassinatos na periferia das cidades?”

� Palavra do Presidente

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 20146 7

Boa saúde pode ser adquirida com alimentação saudável

Contribuição Sindical: Garantia de benefícios para categoria

Sesc Praia realiza ações de preservação

23

Especial

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Tartarugas do Delta

Aumento na frota de veículos estimula crescimento de mercado automotivo

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Capa

37

Sesc Beira-rio

40

Eventos

52

Bem-estar

5 Palavra do PresidenteValdeci Cavalcante

Contribuição SindicalCláudio de Sousa Ribeiro

26 Comportamento OrganizacionalJéssyca Lages

36 Comunicação & DesenvolvimentoJefferson Xavier – Jex

44 Educação FinanceiraRafael Fernando Correia

48 Agenda

50 CoachingCacilda Silva

54

22 1º

Falta de estacionamento prejudica comércio no Centro

Inauguração das novas instalações do Sesc Beira-rio em Parnaíba

Confraternização de Natal do Sistema Fecomércio, Sesc/Senac

ÍNDICE Ano 02 - Nº 5 Janeiro / Fevereiro de 2014

Ano novo, novas oportunidades!

A importância de atender bem os clientes

Lançamento do Caxias Shopping Center

8

Entrevista

15

Pesquisas Fecomércio

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Sindicatos

Senac - Cursos

45

Senac - Perspectivas

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Empreendedorismo

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Relação entre Comércio e Meio Ambiente

Mário LacerdaDiretor Superintendente do SEBRAE-PI

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Cultura EmpresarialMarciene Sousa da Cruz

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 20148 9

Superintendente, seu espírito em-preendedor nasceu aqui no SE-BRAE?Na verdade, minha experiência em-presarial é anterior a chegada ao Piauí. Eu comecei a trabalhar muito cedo, com um tio, quando tinha 17 anos ainda em Pernambuco. Depois, com mais ou menos 22 anos, meu pai ar-rendou uma propriedade para mim quando fui desenvolver atividades no setor do Agronegócio, especialmen-te, na atividade voltada ao plantio da cana de açúcar para produção de álco-ol e açúcar.

Quando cheguei ao Piauí, tive uma rápida passagem na iniciativa privada como diretor da Renault. Em segui-da, fui para o DETRAN-PI de 1999 a 2001. Uma experiência que considero muito válida, pois eu era muito jovem, tinha uns 28 ou 29 anos na época. Em 2007, ingressei no SEBRAE e fui elei-to, posteriormente, para o cargo de superintendente. O SEBRAE me per-mitiu um acúmulo de conhecimentos muito importante para minha vida profissional e pessoal.

Qual a importância do SEBRAE para o Estado do Piauí?O SEBRAE tem uma longa trajetória de 42 anos no Brasil, onde nos últi-mos 15 anos vem se destacando pelos seus relevantes serviços. Eu costumo dizer que o recurso do SEBRAE de-veria ser inversamente proporcional ao tamanho de seu Estado. A relevân-cia que tem o SEBRAE para o estado do Piauí é totalmente diferente da re-levância que tem para o Estado de São Paulo. Se o SEBRAE em São Paulo deixar de existir, eu ouso dizer que não iria sofrer tanto. Se o SEBRAE deixar de existir no Piauí seria com-plicado.

Por exemplo, nós atendemos em 2013, 26% do universo de empresas no Estado, chegamos a 187 municí-pios. O SEBRAE foi criado para pre-encher uma lacuna existente, ou seja, chegar de forma mais efetiva onde o Estado não consegue chegar. Assim a importância que tem SEBRAE no Piauí chega a ser maior do que a sua importância em muitos outros es-tados. A diretoria tem a clara noção do nosso papel e o corpo técnico tem buscado prestar com muita excelência esse trabalho.

Nesses três anos, quais os desafios e principais conquistas da sua ges-tão a frente do SEBRAE?O principal desafio da gestão que se iniciou ha três anos para mim foi não deixar de ser aquilo que SEBRAE se tornou, de perder sua essência, pois é uma entidade que se supera, que a cada ano faz melhor, que surpreende, que cumpre o papel a que se presta. Eu acho que o grande legado que dei-xa essa gestão é ter dado continuidade ao trabalho que vinha sendo feito e ter feito muito mais, ter inovado.

Realizar um evento de mercado como é o Piauí Sampa que já tem nove anos e nesses três anos inovou bastante. Conseguimos mensurar muito mais os resultados, ampliando ano a ano os números para o empresá-rio, criando novos meios de acesso ao mercado para o pequeno empreende-dor, pois existem duas coisas que são muito difíceis para o desenvolvimento e sobrevivência do pequeno empreen-dedor: o acesso ao mercado e o pro-cesso de estímulo a inovação.

Não é difícil chegar à empresa para ensinar os empresários a fazer uma boa gestão no seu negócio. Mas, pro-mover a inovação é difícil. Falar de

inovação para uma grande empresa é relativamente fácil porque a gran-de empresa chega a reserva cerca de 10% do seu capital para inovação e isso representa muito. O pequeno ne-gócio não pode se dá esse luxo. Es-tratégia de mercado também é algo complicado, ainda mais no ambiente globalizado que vivemos hoje, con-correndo com outros estados, outros países, franquias nacionais, franquias internacionais, redes, conglomerados. Tudo isso são grandes desafios e o SE-BRAE tem buscado levar a competiti-vidade, aumentar a sobrevivência dos pequenos negócios.

O trabalho com foco no mercado e na inovação é essencial e a gente tem feito isso de forma muita eficiente, muito eficaz. Nesses três anos, foca-mos muito nisso. Pra você ter noção, levamos a oito mil empresas no estado do Piauí, no ano de 2013, ferramen-tas de inovação e realizamos 101 mil atendimentos.

Quem pode usufruir dessas ferra-mentas de inovação? Quem está abrindo uma empresa ou quem já tem uma empresa a um determina-do tempo? Como funciona?A inovação está na essência do SE-BRAE nacionalmente. Por exemplo, o Agente Local de Inovação (ALI) que é um consultor capacitado que entra na sua empresa e passa um pe-ríodo de até dois anos lhe ajudando a tomar decisões para melhorar e inovar no seu negócio, otimizando seu tem-po, diminuindo seu custo e uma série de coisas.

No passado recente, o trabalho vol-tado para inovação estava restrito ao atendimento das empresas de pequeno porte, hoje o SEBRAE está preparado para trabalhar com qualquer empresa.

O espírito empreendedor do SEBRAE Por Karla Nery

Natural de Recife (PE), Mário Lacerda começou a trabalhar,

ainda em Pernambuco, como fornecedor de cana para o setor sucro de agronegócio. Casado com uma piauiense, ele resolveu vir morar no Piauí no final da década de 90. Aqui, concluiu o curso de Direito na UES-PI e logo começou a advogar. Fez pós-graduação em Direito Tributário, Legislação de Impos-tos e Planejamento Fiscal pela Universidade Cândido Mendes. Foi diretor do DETRAN-PI e começou no Sebrae como dire-tor técnico em 2007, e há três anos foi eleito superintendente do órgão. Nesta entrevista con-cedida à Revista Fecomércio, você vai conferir assuntos que interessam as empresas, como Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, alta carga tributária e os projetos do SEBRAE para esse ano.

Mário Lacerda

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� Entrevista

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201410 11

Implementar a Lei Geral significa dar tratamento diferenciado nas compras do município aos negócios do local. A lei diz que você pode, até o limite de 80 mil reais, que hoje é o limite de carta-convite, comprar exclusivamente dos pequenos negócios, e quando você diz isso é o mesmo que dizer que vai comprar dos empresários locais, da vizinhança, da redondeza e isso retroalimenta a economia, o poder público compra, o dinheiro é transferido e ele retorna como impostos, como emprego, como desenvolvimento para o município, para aquela localidade.

transferido e ele retorna como impos-tos, como emprego, como desenvolvi-mento para o município, para aquela localidade.

As pessoas ainda têm muito medo de empreender diante das grandes dificuldades, como a alta carga tri-butária do país. O que o SEBRAE está fazendo com relação a isso? Nós tivemos avanços através da Lei Geral que permitiram a simplificação que é um grande entrave. A lei criou a figura do empreendedor individual, para mim uma verdadeira revolução, tirou da informalidade e estimulou pessoas que exercem atividades que não suportariam pagar a carga tribu-tária normal de uma micro empresa, trouxe para essas pessoas a possibi-lidade de, uma vez se formalizando como empreendedor individual, con-tribuir para a Previdência Social a um custo que é menos da metade da contribuição do autônomo, e isso vai tirar muita gente da informalidade a um custo muito baixo. Isso é um im-pacto direto na questão tributária que a gente está falando. Bem, mas nós es-tamos em céu de brigadeiro? Não, não estamos. Eu acho que o problema da Reforma Tributária vem se arrastando por muito tempo. Precisamos evoluir, não é aceitável assistir pequenos negó-cios fechando sem fazer nada.

Quantos por cento hoje dos peque-nos negócios fecham?O índice de sobrevivência dos peque-nos negócios está em torno de 73%. Então, cerca de 27% fecham nos pri-meiros dois anos. Temos duas ques-tões importantes que estão em pauta: a primeira trata da substituição tri-butária, incompatível com o regime do pequeno empresário; e acho que mais pra frente, à questão da alíquo-ta interestadual precisa ser também enfrentada. Não é justo que um pe-queno negócio pague pelo Simples e tenha que pagar novamente diferença

de alíquota por sua operação ser in-terestadual. E outras coisas que estão sendo enfrentadas, como o custo de abertura dos pequenos negócios que já está diferente, a questão dos alvarás de funcionamento também está sendo visto de forma diferenciada.

Com relação à arrecadação dos impostos, os empresários questio-nam muito sobre o que é feito com esse imposto porque eles não veem o retorno em Segurança, Saúde, Educação, entre outras áreas. Qual a sua opinião sobre isso?Eu acho que isso está desvinculado, desassociado da arrecadação tributá-ria. Acho que a gente vive superávits de arrecadações sucessivos e o recurso existe. Se você for fazer uma pesquisa sobre os principais reclames da popu-lação, você vai perceber que a Saúde está em primeiro lugar, depois vem a Segurança, Educação, Mobilidade Urbana, etc... Acho que é muito mais uma questão de organização do Esta-do que não evoluiu na mesma veloci-dade que a economia.

No ano passado, teve a redução de muitos impostos e isso movi-mentou alguns setores. Esse ano, alguns já estão voltando como o IPI. Qual a perspectiva para esses segmentos que cresceram durante o ano passado? Existe uma política de desoneração da folha. O país vive um problema de desindustrialização. A indústria está com muita dificuldade, com problema de balança comercial e a isso sempre se atribuiu uma série de questões: in-fraestrutura, logística, tributação, leis trabalhistas e outros fatores. Então, veja, na direção de tudo isso foram feitas iniciativas de governo para au-mentar a competitividade.

Existem tributos que são seletivos e cumprem uma função extra fiscal. É o caso do IPI que foi reduzido duran-te determinado tempo, para que hou-

negócios está relacionado à geração de empregos. No ano de 2013, de janeiro até novembro, 109% do saldo de em-pregos gerado no Piauí foi feito pelos pequenos negócios.

Por que 109%? Porque os grandes negócios demiti-ram mais que admitiram. No Brasil, a tendência também é essa, nesse mes-mo período, 86% ficou com a respon-sabilidade dos pequenos negócios. No Piauí, se você pegar 2012 foi mais de 130%. Então, o papel dos pequenos negócios não é a geração de rique-za para os cofres públicos, não tem essa conotação tributária, mas sim o equilíbrio de emprego no país. Essa constatação já foi feita tempos atrás quando no ano de 2007 entrou em vi-gor a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas.

A política de incentivo ao desen-volvimento dos pequenos negócios tem dois grandes momentos: o primei-ro na constituição de 88, onde ficou definido que os pequenos negócios terão tratamento diferenciado e favo-recido. Algumas coisas aconteceram nesse meio tempo, como o Simples, o Simples Nacional, mas efetivamente a regulamentação dessa ordem consti-tucional só veio em 2006.

A partir daí, a gente começa a en-xergar um novo horizonte. Veio o Empreendedor Individual, a unifica-ção dos tributos com o Super Simples, o capítulo que trata de compras go-vernamentais, que é essencial para o

desenvolvimento dos municípios, dos estados e do próprio país. Você tem a simplificação dentro da Lei Geral, simplificação da movimentação das empresas, simplificação da abertura e fechamento das empresas, tudo está contido dentro dessa Lei Geral da mi-cro e pequena empresa.

Essa lei está funcionando em to-dos os municípios do Estado? E com relação à Lei Estadual, existe algo nessa linha?Atualmente, temos algo em torno de 190 municípios do Piauí. Na ver-dade, ela precisa ser regulamentada estadualmente e em cada município. Mas, não é só regulamentar e deixar na prateleira, isso não adianta. Aí vem um problema, hoje nós temos 40 mu-nicípios com a Lei Geral implemen-tada, acompanhados pelo SEBRAE, efetivamente fazendo valer a lei, uma lei que traz benefícios para a gestão municipal, para a classe empresarial, para a sociedade como um todo no município.

Implementar a Lei Geral signifi-ca dar tratamento diferenciado nas compras do município aos negócios do local. A lei diz que você pode, até o limite de 80 mil reais, que hoje é o limite de carta-convite, comprar ex-clusivamente dos pequenos negócios, e quando você diz isso é o mesmo que dizer que vai comprar dos empresá-rios locais, da vizinhança, da redon-deza e isso retroalimenta a economia, o poder público compra, o dinheiro é

O empreendedor individual que abre o seu negócio já tem atendimento cus-tomizado para empresas deste porte, ajudando a promover a melhoria dos seus processos com uma consultoria rápida, pois além do ALI, nós temos outros programas como o Agente de Orientação Empresarial (AOE) que visita esses pequenos negócios e no fim da avaliação disponibiliza um diagnóstico para esses empresários.

Qual o grande desafio hoje do mi-cro e pequeno empreendedor indi-vidual?Eu acho que é a sobrevivência nesse ambiente globalizado, internacionali-zado. E quando a gente fala isso não quer dizer que eles vão vender para o exterior, mas que a competição está vindo para o Brasil, a competição dos outros estados está vindo para o Piauí e você precisa ser competente nesse aspecto. Então, o grande desafio é conseguir se desenvolver no ambien-te que está posto. É importante dizer que os pequenos negócios são hoje reconhecidos como um elemento re-levante no desenvolvimento do país, coisa que no passado não acontecia, e os números mostram isso.

Os pequenos negócios represen-tam 99% das empresas existentes for-malmente no país. No estado do Piauí, passa de 99,5%. No entanto, ele cor-responde a 25% do PIB que é pouco quando se fala de 99%. Mas, na ver-dade, os últimos anos vêm mostrando que o papel principal dos pequenos

Os pequenos negócios representam 99% das empresas existentes formalmente no país. No estado do Piauí, passa de 99,5%. No entanto, ele corresponde a 25% do PIB que é pouco quando se fala de 99%. Mas, na verdade, os últimos anos vêm mostrando que o papel principal dos pequenos negócios está relacionado à geração de empregos. No ano de 2013, de janeiro até novembro, 109% do saldo de empregos gerado no Piauí foi feito pelos pequenos negócios.

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Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201412 13

O país vive nos últimos 15 anos uma forte demanda por concurso público. O jovem universitário tem a sua cabeça muito focada na ideia do concurso, por conta da estabilidade, de bons salários, mas precisamos ter a consciência e a convicção de que não existe espaço para todos em empregos públicos. A atividade empresarial bem sucedida, com conhecimento, traz uma possibilidade de ganhos muito maiores.

vesse o aquecimento da economia, como no caso dos veículos, da linha branca, eletrodomésticos, etc. Mas tem que chegar um momento dele retornar, pois são paliativos. Eu não sei efetivamente o que conseguimos de resultado com isso, uma vez que o crescimento é baixo e a inflação per-siste apesar de todas as medidas.

Quais são os projetos do SEBRAE para esse ano de 2014?O ano de 2014, na minha concepção, será um ano muito desafiador. Temos aí a Copa do Mundo, que pelo menos nos meses de junho e julho, vai parar algumas atividades e ao mesmo tempo mobilizar outras. Temos uma eleição estadual em seguida, dentre outros vários desafios. Mas, a gente também tem o dever de buscar os caminhos para que possamos cumprir as metas e desempenhar nosso trabalho.

Também temos coisas novas acon-tecendo. O SEBRAE voltou mais uma vez sua atenção não só ao apoio ao empresário, mas ao candidato a empresário, ao apoio na formação do jovem para o empreendedorismo, e pensando assim a gente vai atuar nos três níveis na educação básica, fun-damental, médio e superior, que é o JEEP, o trabalho com o Júnior Achie-viment e o Desafio SEBRAE nas universidades. Tudo isso capacitando o corpo docente dessas instituições e com um trabalho focado em levar o conhecimento empreendedor. Algo que veio pra ficar e que a gente precisa fazer com que as pessoas conheçam.

O país vive nos últimos 15 anos uma forte demanda por concurso pú-blico. O jovem universitário tem a sua cabeça muito focada na ideia do con-curso, por conta da estabilidade, de bons salários, mas a gente precisa ter a consciência e a convicção de que não existe espaço para todos em empregos públicos. A atividade empresarial bem sucedida, com conhecimento, ela traz uma possibilidade de ganhos muito maiores.

Em 2014, teremos o trabalho de Economia Criativa que a gente vai fa-zer em Teresina, pensando no que está acontecendo em nível de manifesta-ções culturais. Queremos também trabalhar o turismo gastronômico que temos aqui. Fizemos isso na Rota das Emoções e vamos trazer isso pra cá.

Sobre os eventos, é importante destacar a Feira do Empreendedor que iremos nos reorganizar para fe-char novas datas por conta da Copa do Mundo e eleições. Tem o Piauí Sampa que não vai ser em agosto. Es-tamos analisando uma data pra esse primeiro semestre e, inclusive, discu-tindo o local, se vai ser em São Paulo ou não. Talvez mude o nome do even-to porque estamos admitindo a possi-bilidade de buscar novos mercados ou mesmo de fazer um ano num estado novo, diferente.

Também tem um projeto novo que está sendo trabalhado começando esse ano e focado no Encadeamento Produtivo, isto é, pegar uma grande empresa e ver sua rede de fornece-dores, que geralmente são pequenos

negócios, e capacitá-los para atender melhor esse grande negócio. Enfim, uma série de ações.

Para finalizar, o que você diria para os micros e pequenos empresários. O que eles podem buscar no SE-BRAE ou esperar no decorrer des-se ano de 2014?Eu acho que na linha daquilo que a gente já falou, os pequenos negócios precisam buscar sua sobrevivência e o seu desenvolvimento. A resposta é simplista e eu sei que não é fácil de alcançar, mas a base, a essência, a re-ceita é essa: você tem que ter baixo custo, alto faturamento, para poder ter rentabilidade, você precisa garantir o seu mercado, trabalhar a diminuição dos seus custos internos para alcançar o equilíbrio que vai te trazer compe-titividade.

Então, essencialmente é isso. E o SEBRAE vai estar aqui auxiliando o empresário nesse sentido: torná--lo mais competitivo, seja ajudando a abrir mercado, seja ajudando a inovar no seu processo. Na verdade, penso que os pequenos negócios que atuam na mesma atividade precisam se unir para competir, por meio da formação de cooperativas. A atuação conjunta é essencial e o SEBRAE está nessa li-nha de frente ajudando os pequenos negócios a pensar o seu desenvolvi-mento.

� Entrevista

Um novo ano se inicia para você e para sua empresa! Faça planos para estarmos juntos!!! Nós queremos crescer junto com você!!!

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Mercado automotivo cresce no Piauí

Aumento na frota de veículos estimula crescimento de outros

setores

TrânsitoFalta de estacionamento gera problemas no Centro

EntrevistaMário Lacerda Diretor Superintendente do SEBRAE-PI

Ano 02 - Nº 5, Janeiro / Fevereiro de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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comerciantes, tendo em vista a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto. Alguns acordos setoriais já foram assinados e estão em andamento as discussões sobre a elaboração de outros acor-dos.

Os produtos que mais causam problema ambiental são justamente os resíduos defini-dos como obrigatórios da Logística Reversa: pilhas, baterias, pneus, lâmpadas fluorescen-tes, óleos lubrificantes e seus resíduos e em-balagens, produtos eletrônicos e seus com-ponentes e embalagens em geral. Os óleos lubrificantes usados representam um risco de contaminação ambiental, sendo classifi-cados como resíduos perigosos e os resíduos de lâmpadas podem contaminar o solo e as águas, atingindo a cadeia alimentar.

A política da Logística Reversa tem o apoio da Fecomércio-PI e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, através do Grupo de Trabalho Téc-nico do Meio Ambiente (GTT-MA).

Intenção de Consumo das Famílias mostra maior otimismo na Classe A

Relação entre Comércio e Meio AmbienteA política da Logística Reversa tem o apoio da Fecomércio-PI e da CNCPor Nonato Paz e Karla Nery

Por Nonato Paz e Karla Nery

A Política Nacional de Resíduos Sóli-dos (PNRS), criada pela lei 12.305 de 2010 e Regulamentada pelo De-

creto nº 7.404 de 2010 prevê entre outras coi-sas metas de redução, reutilização e recicla-gem com vistas a reduzir a quantidade de lixo produzido, encaminhando os resíduos para disposição final ambientalmente adequada.

Dentro da Lei está incluída a Logísti-ca Reversa que é um instrumento que está no artigo 3º, inciso XII da PNRS. Trata-se de um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a res-tituição dos resíduos sólidos ao setor empre-sarial para reaproveitamento. Por exemplo, se um consumidor adquire uma lâmpada fluo-rescente, quando ela queima, para comprar uma nova é necessário levar a velha até a loja e o lojista tem que aceitá-la.

Para a implementação da Logística Re-versa é necessário que se faça um acordo setorial que representa Ato de Natureza Contratual firmado entre o poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou

A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada men-salmente numa parceria da Con-

federação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo com a Fecomércio-PI, através do Instituto Fecomércio de Pes-quisa e Desenvolvimento do Piauí (IFPD), mostrou em dezembro, otimismo de 130,3 pontos, numa escala que vai de 0 a 200 pon-tos, sendo 100 o valor intermediário entre o pessimismo e o otimismo.

Esse resultado está indicando queda de 3,4% sobre a pesquisa de novembro passado. E na comparação com dezembro de 2012, o recuo foi de 4,75%. A Intenção do Consumo mostra-se mais intensa entre os consumido-res com renda acima de 10 salários míni-mos, que atingiu otimismo de 166,5 pontos e um crescimento de 1,1% comparado com novembro. Entre os consumidores com ren-da até 10 salários mínimos foi revelado um otimismo de 127,8 pontos e quando compa-rado com novembro encontrou-se um recuo de 3,4%.

A Intenção de Consumo das Famílias

é formada por sete subíndices: Emprego atual, Perspectiva profissional, Renda atual, Compra a prazo, Nível de consumo atual, Perspectiva de consumo e Momento para duráveis.

As razões apontadas pela queda são a re-dução de otimismo na maioria dos compo-nentes acima citados, as incertezas quanto ao câmbio e o aumento das taxas de juros que constituiu um fator inibidor dos gastos para o Natal. O montante de recursos finan-ceiros que entraram a mais na economia de Teresina entre os meses de novembro e de-zembro, por conta do 13º não foi suficien-te para aquecer as vendas no Comércio. O assessor econômico da Fecomércio-PI, No-nato Paz, garante que as famílias estão op-tando para pagar os seus débitos contraídos em 2012 e 1º semestre deste ano por ocasião dos incentivos fiscais.

No que se refere ao componente Empre-go atual, apesar da queda de 1,21% frente ao mês anterior, esse componente atingiu 130,5 pontos. Vale ressaltar que essa redução in-fluenciou negativamente o resultado do ICF.

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Inovações no Segs são destaque no XII Encontro de Multiplicadores

Siconflor venceu etapa estadual do Prêmio MPE Brasil

Fonte: CNC Fonte: CNC

O Multiplicador do Segs da Fecomércio Piauí, Raimundo Nonato Paz, recebeu das mãos do secretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz, um certificado de participação no Ciclo 2013

O multiplicador do Sistema de Excelên-cia em Gestão Sindical (Segs) da Fe-comércio Piauí, Raimundo Nonato

Paz, participou nos dias 26 e 27 de novembro, do XII Encontro de Multiplicadores, realizado pela Gerência de Programas Externos (GPE) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no auditório da Confederação, no Rio de Janeiro.

A abertura do evento foi realizada pelo se-cretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz. “Este encontro vem crescendo ano após ano. Os números do Segs impressionam e é graças ao trabalho de vocês que essa excelência tem sido cumprida”, afirmou Eraldo aos participan-tes.

Durante o encontro, foi divulgado o resul-tado do Ciclo 2013 do Segs, com 817 sindica-tos aderidos ao programa, o que corresponde a 80% do Sistema Confederativo da Representa-ção Sindical do Comércio (Sicomércio). Além disso, os assessores da Gerência de Programas Externos (GPE) prestaram atendimento pre-sencial a 103 turmas, com 1584 participações em 689 horas de treinamentos.

ReconhecimentoO Multiplicador do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (Segs) da Fecomércio Piauí, Raimundo Nonato Paz, recebeu das mãos do secretário-geral da CNC, Eraldo Alves da Cruz, um certificado de participação no Ciclo 2013. “Ficamos felizes em saber que nosso trabalho está sendo reconhecido também pela CNC, assim esperamos colher bons frutos des-te projeto que muito tem contribuído para o desenvolvimento dos sindicatos e Fecomércio”, frisou Nonato.

NovidadesJá nas capacitações de Educação à Distância (EAD), a grande novidade do Segs em 2013, foram 452 avaliadores capacitados de 336 en-tidades. O Sistema realizou ainda sete vide-oconferências em 2013, com a participação de 839 pessoas. “Foi um ano de mudanças, mas conseguimos evoluir muito em 2013. E isso tudo não seria possível sem o apoio

fundamental dos multiplicadores em cada federação”, afirmou o gerente de Programas Externos, Rodrigo Wepster.

Mudanças no SegsTambém no primeiro dia do Encontro, a geren-te de Projetos da Fundação Nacional da Quali-dade (FNQ), Ana Souza, e a técnica da FNQ, Luciana Lima, fizeram a entrega do esboço ini-cial do projeto de revisão dos instrumentos de avaliação do Segs. O projeto, feito pela FNQ com auxílio da CNC, propõe uma mudança nos métodos atuais de avaliação do Sistema, que foi posto para avaliação dos multiplicado-res e deve passar a valer apenas a partir de 2015.

Serão reformulados o Guia de Avaliação Simplificado (GAS) e os Guias de Excelência de Níveis I e II, para se alinhar aos critérios do Modelo de Excelência em Gestão (Meg) da FNQ. A CNC passou a ser membro da FNQ em 2012. “Esse é um caminho que permite melhorias na gestão das entidades sindicais e o alinhamento com os programas e prêmios de excelência existentes em todo o País”, disse Ana Souza.

Já no dia 27, os multiplicadores relembra-ram a trajetória do Segs, desde as primeiras dis-cussões, em 2006, até os dias de hoje, vislum-brando o cenário no futuro. Também puderam conhecer o cronograma das atividades para 2014 e os novos grupos de trabalho que devem ser implementados.

Outra novidade apresentada foi o Progra-ma de Formação de Multiplicadores do Segs, com a presença da consultora pedagógica da CNC, Laura Coutinho, que desenvolveu o pro-jeto junto à GPE. O programa pretende capa-citar os multiplicadores do Segs, com o intuito de aprimorar e intensificar os atendimentos às entidades sindicais, permitindo que atuem jun-to aos assessores da GPE em treinamentos, na implantação do Segs e em outras iniciativas. “As avaliações do Segs fazem com que os ava-liados realmente aprendam. Por isso, é impor-tante que vocês, multiplicadores, estejam pre-parados para atuar nessa frente, sendo gestores da aprendizagem”, afirmou Laura.

Serão aulas divididas em módulos, que te-rão etapas presenciais e à distância, começando já em março de 2014.

O Sindicato do Comércio Varejista de Floriano (Siconflor), no Piauí, foi o vencedor da etapa estadual do Prêmio MPE Bra-sil, concedido pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e

Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ). O Siconflor recebeu o prêmio junto com outras três empresas piauienses.

“Nos inscrevemos apenas para conhecer o nosso nível, mas nem esperávamos ganhar. Nossa alegria foi muito grande com esse reco-nhecimento”, afirmou o presidente do Siconflor, Conegundes Gonçal-ves. “O prêmio aumenta a nossa responsabilidade, mas estamos mais motivados a continuar buscando a melhoria de nossa representativida-de e prestação de serviços”, disse.

Com o prêmio, o sindicato será um dos concorrentes ao MPE Bra-sil na Fase Nacional. “O prêmio de qualidade destaca a evolução do Sindicato, pois demonstra a superação e a sinergia desenvolvida pelo líder e sua equipe na produção de novas práticas, permitindo à entida-de desenvolver novas estratégias para continuar na busca pela excelên-cia”, afirmou o assessor da Gerência de Programas Externos (GPE) da CNC Anderson Bohrer.

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ANÚNCIO - FECOMÉRCIO

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014 19:09:27

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Professor Doutor do curso de Engenharia Elétrica da UFPI, Bartolomeu Ferreira dos Santos Júnior ministrou palestra sobre “Geração Solar Fotovoltaica: história, atualidade e desafios futuros”

Empresários acompanham Fórum sobre “Energia Solar e Suas Aplicações”

Engenheiro elétrico Jerônimo Beracoechea e o presidente do Sinlojas/PI, Luiz Antônio Veloso

O engenheiro elétrico, Francisco Lages (de azul) falou sobre “A energia solar na atual realidade mundial, brasileira e piauiense”

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Sindilojas realiza fórum de Energia Solar Sebrae recebe placa de reconhecimento pelo apoio aos pequenos negóciosO objetivo do fórum é estimular a pesquisa e o empreendedorismo na área

Sindicato destaca trabalho da instituição na região de FlorianoPor Denilson AvelinoFotos: Denilson Avelino

Por Misael Martins

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O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas) pro-moveu no mês de novembro Fórum

sobre Energia Solar e suas Aplicações. Du-rante a ocasião foram discutidos os avanços e possibilidades dessa matriz energética susten-tável no Piauí. O evento contou com a partici-pação de especialistas na área, que expuseram a uma plateia de empresários as vertentes para a utilização da energia solar.

O presidente do Sindilojas-PI, Luís Antô-nio Veloso, afirmou que o objetivo do fórum é estimular a pesquisa e o empreendedorismo na área. “O sol passa todos os dias sobre a nos-sa cabeça e essa energia é muito pouco utili-zada. Estudos apontam que até o final desse século, 70% da energia consumida no mundo será proveniente do sol. A região, país ou na-ção que procura absorver e desenvolver essa tecnologia, além de fazer os investimentos necessários, com certeza crescerá. Energia é fundamental, sobretudo a energia limpa. Te-mos abordado diversos temas nesse aspecto. A questão sustentável é pauta do Sindilojas e, claro, dos empresários que compõem o gru-po”, comentou o presidente.

Na ocasião, o engenheiro elétrico, Fran-cisco Lages, apresentou duas propostas rela-cionadas ao tema. Uma sobre aquecimento de água e substituição de chuveiros elétricos, que já vem sendo difundida no Piauí, e a outra so-bre energia solar fotovoltaica. “Nós estamos apresentando projeto de usina, através de co-operativa, para a utilização da energia solar. Essa energia será creditada na sua conta. Ou seja, você utiliza parte da energia da usina e tem abatimento na sua conta de energia. E o bom desse negócio é que matéria prima não falta”.

Lages explica ainda que a energia solar está barateando e a preocupação do empresa-riado com os gastos no investimento se dão pelo desconhecimento dos benefícios do se-tor. “Nós queremos multiplicar as instalações pequenas. Temos aliança com pesquisado-res alemães e espanhóis que dão suporte em consultoria para a implantação desse projeto. Estamos muito animados e a resposta dos em-presários vem sendo positiva”, afirmou.

O Serviço de Apoio às Micro e Peque-nas Empresas, Sebrae, em Floriano recebeu a placa de reconhecimento

“Destaque de Parceria 2013” do Sindicato do Comércio Varejista de Floriano, Sincoflor. A entrega aconteceu no dia 24 de janeiro.

A gerente do Sebrae em Floriano, Mary Kalume, destaca que as duas instituições têm uma parceria bastante positiva. “O sindicato é um importante parceiro nas ações do Sebrae junto às empresas locais. Realizamos eventos em conjunto, a exemplo da convenção lojista”, ressalta a gerente.

Para o presidente do Sincoflor, Conegun-

des Gonçalves de Oliveira, o Sebrae é muito importante para a qualificação dos empresários e disseminação de conhecimento. “Para esse ano, esperamos fortalecer nosso vínculo e con-tribuir cada vez mais para o desenvolvimento de Floriano e região”, salienta o presidente.

O sindicato, que existe há 15 anos, aten-de cerca de 20 municípios, tendo sido vence-dor na etapa estadual do prêmio MPE Brasil, iniciativa que reconhece as micro e pequenas empresas que promovem o aumento da quali-dade, da produtividade e da competitividade, pela disseminação de conceitos e práticas de gestão.

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A Revista Fecomércio é distribuída gratuitamente para os comerciantes, atualizando-os sobre todas as novidades do mundo dos negócios

Nonato Paz ressalta os inúmeros benefícios aos empresários que pagam a contribuição sindical

A contribuição sindical financia as pesquisas realizadas mensalmente pelo IFPD que auxiliam os comerciantes nas vendas

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Contribuição Sindical: Garantia de benefícios para categoriaDespesas com advogados, pesquisas do Comércio e a Revista Fecomércio estão entre os benefícios proporcionados Por Gisele Alves e Karla Nery

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Prevista nos artigos 578 a 591 da Con-solidação das Leis do Trabalho (CLT), a contribuição sindical possui natureza

tributária e é recolhida compulsoriamente pe-los empregadores no mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. Conforme aponta o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o objetivo da cobrança é o custeio das atividades sindicais.

Compete ao MTE expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de dis-tribuição da contribuição sindical, segundo estipula os artigos 578 a 610 da CLT. A Cons-tituição Federal também prescreve o recolhi-mento anual por todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, inde-pendentemente de serem ou não associados a um sindicato.

Ainda segundo o MTE, tal contribuição deve ser distribuída, na forma da lei, aos sin-dicatos, federações, confederações e à “Conta Especial Emprego e Salário” - que integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Segundo o assessor econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Piauí (Fecomércio – PI), Nonato Paz, a contri-buição sindical custeia uma série de benefícios para a categoria, como a luta por leis que bene-ficie a classe.

“Com a contribuição sindical, o sindicato representa o comércio junto aos Estados e se-cretarias, realiza convenções coletivas junto a Federação de Trabalhadores. Quando tem al-guma coisa relacionada ao comércio na Secre-taria de Fazenda (Sefaz), por exemplo, o Sin-dicato e a Federação acionam seus advogados para lutar pelos interesses da categoria”, disse Nonato Paz.

As despesas com advogados também são custeadas com dinheiro arrecadado na contri-buição sindical, eles estão presentes diariamen-te no Congresso Nacional lutando pelos inte-resses dos empresários, avaliando os projetos de lei que são contra ou a favor do comércio.

“Nossos advogados vão para assembleias, participam de fóruns, congressos, conselhos, estão todos os dias em Brasília lutando por leis que beneficie a categoria, descobrindo o que tem contra o comércio. Quando necessário, eles convocam todos os advogados e presiden-tes das federações, para brigar no Congresso Nacional contra leis que prejudiquem a clas-se”, explicou.

Outro benefício da contribuição é a publi-cação da Revista Fecomércio, lançada em abril deste ano. A revista é distribuída gratuitamen-te para as empresas e principais instituições do Estado e tem se destacado como um impor-tante veículo de comunicação nesse segmento.

A contribuição sindical também custeia as pesquisas realizadas mensalmente pelo Insti-tuto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvi-mento (IFPD), como: Índice de Consumo da Família, Índice de Inadimplência, Índice de Confiança dos Empresários e a Conjuntural, que servem para orientar os comerciantes.

A distribuição da contribuição é realizada da seguinte forma: 60% para o sindicato da

base que arrecada a taxa (varejista, atacadista, dentre outros); 20% para o Ministério do Tra-balho e Emprego; 15% para Fecomércio e 5% é destinado para a Confederação Nacional do Comércio (CNC).

“O Ministério do Trabalho recebe uma porcentagem desta contribuição e tem o poder de fiscalizar e cobrar a guia de contribuição sindical, que é obrigatória. Caso a categoria não tenha sindicato que a represente, quem recebe a contribuição é a Federação. O sindi-cato que arrecada é responsável por realizar as convenções coletivas, que é o acordo entre patrão e empregadores, pacto importante para o bom funcionamento do comércio. Quando uma convenção é mal realizada, o comerciante pode entrar em falência”, pontuou o assessor econômico da Fecomércio-PI.

Vale lembrar que o valor a ser pago é pro-porcional ao Capital Social da Empresa, me-diante aplicação de alíquotas, baseado em uma tabela progressiva. Para os agentes do comér-cio ou trabalhadores autônomos, não organi-zados em empresa, a contribuição é de 30% de R$284,96.

O não pagamento da contribuição pode gerar multas, juros, autuações, cobrança judi-

cial e até impedimento na obtenção de alvará de funcionamento. Conforme explica Nonato Paz, atualmente, muitos empresários não con-tribuem com o sindicato, taxa que é cobrada uma vez por ano aos mesmos.

O prazo para o recolhimento da contribui-

ção sindical é até o dia 31 de janeiro de 2014 para os empregadores e 28 de fevereiro de 2014 para autônomos. Para emissão das guias de recolhimento, basta entrar no site da Feco-mércio (www.fecomercio-pi.org.br) e seguir o passo a passo.

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201422 23

Os dispositivos legais que regula-mentam as horas in itinere, bem como o entendimento jurispruden-

cial dominante nos Tribunais, devem ser de conhecimento dos empregados e empregado-res, tendo em vista que a errônea interpreta-ção e aplicação das normas sobre o assunto têm ocasionado inúmeras ações trabalhistas.

Horas in itinere é o tempo despendido pelo empregado de casa até o local de trabalho e para o seu retorno. Em regra, tal módulo de tempo não é computado na jornada de tra-balho, porém o próprio dispositivo legal que determina a regra apresenta a exceção. Con-forme dispõe o art. 58, § 2º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a regra é excep-cionada nos casos em que o local de traba-lho seja de difícil acesso, ou não servido por transporte público, bem como a condução seja fornecida pelo empregador. Verifica-se, portanto, que para a caracterização do tempo in itinere não há exigência de simultaneidade entre local de difícil acesso e não servido por transporte público, mas sim entre um destes e o fornecimento de condução pelo empre-gador.

Contudo, não há uma definição legal do que seja local de difícil acesso. Alguns doutri-nadores fazem a correlação entre difícil aces-so com zona rural e fácil acesso com zona urbana. Entretanto, essa conexão pode ser afastada por prova em contrário, pois as reais condições do local é que deverão ser analisa-das para correta identificação do mesmo.

A Súmula 90 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que detalha o tema, especifi-ca que o local deve ser servido por transporte público regular, isto é, não basta a existência do transporte público, deve haver também a regularidade no seu fornecimento. Tal fato não se confunde com a mera insuficiência do transporte, tendo em vista que a insufi-ciência não enseja o pagamento das horas in itinere. Agora, caso haja o transporte público regular apenas em parte do trajeto percorri-do em condução da empresa, as horas in iti-

Cláudio de Sousa RibeiroAdvogado Sindical

Coaching Assessment Behavioral Analyst - IBC

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“Os dispositivos legais que regulamentam as horas in itinere, bem como o entendimento jurisprudencial dominante nos Tribunais, devem ser de conhecimento dos empregados e empregadores, tendo em vista que a errônea interpretação e aplicação das normas sobre o assunto têm ocasionado inúmeras ações trabalhistas.”

Jornada de Trabalho – Horas in itinere

nere limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte público.

Digna de nota, ainda, é a incompatibi-lidade entre os horários de início e término da jornada do empregado e os do transporte público regular, situação que gera o direito às horas in itinere. Pode-se citar o exemplo de um empregado que termina seu turno de traba-lho às 23h00min e o último ônibus do trans-porte regular passa no local às 22h00min, situação em que faz jus às horas in itinere.

Quanto ao fornecimento de condução pelo empregador, há que se ressaltar que o fornecimento por meio de empresa de trans-porte terceirizada não desconfigura o tempo in itinere. Se o empregador fornecer dire-tamente o transporte, com veículo próprio, mas cobra pelo serviço, parcial ou totalmen-te, permanece o direito ao pagamento das aludidas horas. Quando o empregado utiliza condução própria para se deslocar ao local de trabalho, não terá direito à percepção das ho-ras in itinere, mesmo que o local seja de difícil acesso ou não servido por transporte público regular.

O TST tem reconhecido que o tempo em que o empregado fica a espera de transporte fornecido, exclusivamente, pelo emprega-dor, é contabilizado na jornada de traba-lho, como horas in itinere. O Ministro Rela-tor dos Embargos em Recurso de Revista, Horácio de Senna Pires (SDI-1) embasou a sua decisão na Súmula 90 do TST: “Não se deve aqui limitar apenas o período do traje-to do transporte fornecido, mas também o tempo de espera imposto pelo empregador para condução.” (fonte: TST – 04/11/2011 – Guia Trabalhista)

Por fim, uma observação de extrema re-levância que merece especial atenção tanto dos empregados quanto dos empregadores é o fato de que como as horas in itinere são computáveis na jornada de trabalho, o tem-po que extrapola a jornada legal é conside-rado como extraordinário e sobre ele deve incidir o respectivo adicional.

Falta de estacionamento prejudica comércio no CentroEstacionamento privado é opção para comerciantes e consumidores que se queixam do problemaPor Samanta PetersenFotos: Carlos Pacheco

Um dos grandes problemas para quem vai ao Centro de Teresina é a falta de local para estacionar o veículo. A

queixa é comum entre comerciantes e consu-midores. A empresária Alda Caddah sempre ouve reclamações dos clientes que procuram sua agência de viagem no Centro. “É muito difícil achar estacionamento. Todo mundo se queixa. Em frente a nossa loja temos cinco vagas, mas muitas vezes clientes de outras lo-jas estacionam nelas”, reclama a empresária que ainda acredita que os engarrafamentos também contribuem para as reclamações dos consumidores que vão ao Centro.

Hoje, o Centro de Teresina possui 122 estacionamentos privados regularizados, além de vagas disponíveis em ruas, aveni-das e também em calçadas. Mas quem opta por este tipo de estacionamento deve tomar alguns cuidados para não ter seu veículo re-bocado pela Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans). “Só é permitido estacionar em calçadas que possua 1,5m livre de qualquer obstáculo para circulação do pedestre. Entretanto, muitas pessoas quando encontram uma guia rebai-xada acreditam que podem estacionar, o que nem sempre é verdade”, explica o superin-tendente dos agentes de trânsito da Strans, Dennis Lima.

E não é apenas quem estaciona de forma irregular que poderá ser multado, o dono do estabelecimento comercial em que ocorreu o fato também corre o risco de sofrer sanções. “Em casos de reincidência, a Strans comu-nica o fato a Superintendência de Desenvol-vimento Urbano (SDU) que vai até o local, notifica o proprietário do estabelecimento que deverá tomar providências para evitar que as pessoas continuem usando a calçada como estacionamento. Se o problema não for resolvido, o estabelecimento pode ser até multado”, esclarece Dennis.

De acordo com Alexandre Mariano, da equipe de fiscalização da SDU, o espaço des-tinado para o estacionamento em calçadas

Strans tem aumentado a fiscalização de veículos estacionados irregularmente no Centro

Comerciante Henrique dos Santos diz que consumidores reclamam da falta de estacionamentos

deve ser demarcado ainda no projeto inicial do estabelecimento. “O empresário deve de-terminar qual a área reservada para a calçada, na qual as pessoas vão circular livremente, e para o estacionamento. Este deve ser recuado e demarcado”, destaca.

Estacionamentos privados são regulamentados por leiO comerciante Henrique Areolino dos San-tos é proprietário de uma gráfica rápida no Centro e diariamente recorre ao serviço de um estacionamento privado para deixar seu veículo. “Para mim, os estacionamentos pri-vados são mais seguros e menos estressantes já que não precisamos ficar rodando atrás de uma vaga. Mas a falta de estacionamento é uma reclamação constante na minha loja e esse problema prejudica muito nosso comér-cio”, afirma.

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Everton Bezerra diz que lei trouxe vantagens e desvantagens para proprietários de estacionamentos

Se por um lado, os estacionamentos privados trazem mais segurança e praticidade, por ou-tro, os preços cobrados são motivos de quei-xa dos usuários desse tipo de serviço. “Se tem um estacionamento próximo do local que tenho que ir opto por colocar meu carro lá, mas muitas vezes prefiro pedir para alguém me deixar e volto de táxi porque achar esta-cionamento está muito difícil e caro”, destaca a comerciante Ana Márcia Aragão.

Para regular os serviços de estacionamen-tos particulares em Teresina foi sancionada a Lei nº 4.162 de 26/09/2011 que posterior-mente foi modificada com a Lei nº 4.465 de 23/10/2013. A legislação determina que o valor cobrado pelo estacionamento deve ser, durante a primeira hora, dividido em duas frações, sendo que cada uma é referente a 30 minutos, os quais será cobrado o equivalen-te a 50% do valor da hora tarifada. A partir da segunda hora a fração de tempo para a cobrança da tarifa passa a ser a cada quinze minutos ou seja a cada 15, 30, 45 minutos até chegar a uma hora.

“Depois que a lei passou a vigorar, co-meçamos a vistoriar os estacionamentos. Inicialmente, eles foram apenas notificados, mas, desde novembro, os que não se adequa-rem à lei foram multados. Um dos principais problemas encontrados foi exatamente a co-brança fracionada dos valores, que não estava sendo cumprida por alguns estacionamen-tos”, afirma Alexandre Mariano.

Everton Bezerra, que possui cinco esta-

No Centro, os valores de uma hora cos-tumam variar entre R$2,50 e R$ 5,00, de-pendendo do tamanho e da localização do estacionamento. Com a lei, os preços au-mentaram em alguns estacionamentos em até um real. Quem precisa estacionar dia-riamente no Centro e quer reduzir os gastos e sempre ter um local garantido para deixar o veículo, pode escolher ainda pagar uma mensalidade que pode variar de R$ 130 a 180 reais.

Para os proprietários dos estacionamentos um benefício trazido pela lei foi a fiscalização dos locais irregulares. “Com a lei, os estacio-namentos irregulares tiveram que fechar ou se adequar porque antes eles prejudicavam quem estava pagando todos os tributos e é legaliza-do”, esclarece Everton Bezerra.

Preço do estacionamento• 1ª hora deve ser cobrada em duas

frações de 30 minutos.• 2ª hora em diante deve ser cobra-

da a cada fração de 15 minutos.

Ex: Se uma pessoa deixar seu carro estacionado por 20 minutos, em um local que cobra R$ 4,00 por hora, ela irá pagar o correspondente a 30 minutos, ou seja, 2 reais. Se ela passar 45 minutos, o valor cobrado passa a ser de uma hora (R$ 4,00).

Depois da primeira hora, a co-brança passa a ser progressiva a cada 15 minutos. Neste caso, se o esta-cionamento for de 1h15minutos, a pessoa deverá pagar R$ 5,00, que corresponde ao valor integral da pri-meira hora (R$ 4,00) mais o propor-cional de 15 minutos (R$ 1,00).

Dicas para saber se o estacionamento está regularizado• O local deve possuir piso anti-

derrapante;• Deverá ter fixada placa infor-

mativa com horário de funcio-namento, tabela de preço e tele-fone do estabelecimento;

• Deverá emitir recibo de entra-da/saída do veículo;

• Deverá destinar vagas de di-mensões diferenciadas para idosos e deficientes físicos;

• O estacionamento deverá aguardar o cliente do veícu-lo estacionado até 15 minutos após o fechamento.

Ana Márcia opta por ir de táxi para evitar procurar vaga para estacionar

cionamentos no Centro da Capital, afirma que após a lei os preços de muitos estaciona-mentos subiram. “Por causa da alteração da lei, os valores se tornaram mais caros para o cliente porque tivemos que aumentar o pre-ço por hora para poder fracionar os valores e ainda conseguir cobrir nossas despesas. Se a Prefeitura nos desse algum tipo de bene-fício, como desconto no IPTU, poderíamos reduzir nossos gastos e diminuir os valores cobrados”, analisa.

� Estacionamento no Centro

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201426 27

Quem nunca entrou em uma loja e se aborreceu com um atendimento pobre de atenção? Ou ainda, quem

nunca se deparou com um vendedor que não sabe de nada e ainda vem com aquela descul-pa de que é ‘novo na casa’? Hoje em dia, no geral, o quesito atendimento ao cliente está péssimo, em todos os setores. Quando nos deparamos com um bom atendimento fica-mos encantados, maravilhados e tecemos vá-rios elogios, chega a ser paradoxal.

Segundo estudos, cerca de 82% dos con-sumidores interromperam as relações comer-ciais com uma empresa em função da qua-lidade do serviço recebido e 60% acreditam que as companhias não dão atenção suficien-te para fornecer aos clientes um bom aten-dimento.

Nos países desenvolvidos, como o Japão, a gentileza nas empresas é uma coisa im-pressionante. Após as pessoas ficarem ape-nas cinco minutos esperando na fila ou em algum atendimento todos os funcionários são orientados a falar: “Desculpe tê-lo feito esperar”. Já os brasileiros têm o quinto pior índice de satisfação com o atendimento que recebem das empresas após uma compra ou aquisição de um serviço, de acordo com um levantamento feito pela Zendesk, empresa que desenvolve sistemas virtuais para intera-ção com o cliente.

Todo esse problema tem uma solução que parece ser simples, mas que o grau de pres-tigio que deve ser dado é de máxima impor-tância: TREINAMENTO! Uma palavra que deve estar à vista de todo executivo ou em-preendedor que realmente se preocupa com os seus preciosos clientes.

Atualmente, é comum empresas que não dominam a aplicação dos treinamentos, contratar outras empresas para realizar esse tipo de serviço, ou até mesmo encaminham os seus profissionais para outras cidades ou Estados pensando no melhor para a organi-zação e para os clientes.

No entanto, não são apenas aqueles pro-

Jéssyca LagesGestora de RH e Gerente Executiva

do Instituto [email protected]

No entanto, não são apenas aqueles profissionais contratados para atender que fazem o atendimento ao cliente. Toda a equipe precisa ser treinada, desde os serviços gerais até os níveis mais altos na hierarquia organizacional. É necessário que todos tenham como premissa atender bem seus clientes.”

Detalhes que fazem toda a diferença no atendimento ao cliente

fissionais contratados para atender que fazem o atendimento ao cliente. Toda a equipe pre-cisa ser treinada, desde os serviços gerais até os níveis mais altos na hierarquia organiza-cional. É necessário que todos tenham como premissa atender bem seus clientes.

Mas, todo cliente quer ser tratado de for-ma igual? Não. Querem atendimentos per-sonalizados. Cada ser humano tem gostos e preferências diferentes. Por isso, procure co-nhecer cada cliente fazendo uma abordagem sutil e agradável. Seja sincero com eles, pro-cure trocar de lado e imaginar como aque-la pessoa gostaria de ser atendida, quais são seus desejos e o que realmente busca com aquela compra.

É importante ter em mente que o atendi-mento ao público de qualidade é aquele que seja capaz de atender vários clientes diferen-tes com o mesmo propósito: o interesse no produto ou serviço da empresa. Atenda-os de maneira clara e pessoal, seja transparente.

O atendimento deve reciclar-se e evoluir com a mesma velocidade e frequência que mudam os desejos, exigências e vontades dos consumidores. Você e sua empresa precisam ficar de olho neste caminho de atualização sem fim. Treine, treine e quando cansar, trei-ne novamente.

Em vários livros, sites, vídeos é possível encontrar dicas de como melhorar o aten-dimento ao cliente, independentemente da área de atuação da empresa. Mas algumas são essenciais: primeiramente, escute o cliente e entenda a sua cabeça; troque de lado, trate-o como gostaria de ser tratado; seja sincero e otimista, mas realista; o cliente quer todas as respostas de uma só vez, e embora você não disponha de todas, é sua missão ter a maioria para surpreendê-lo; não despreze ninguém, qualquer um pode ser um cliente potencial a qualquer hora; ligue no dia seguinte; atenda--os de uma maneira clara e pessoal; seja trans-parente nas características do produto ou ser-viço; e sempre priorize o cliente, adicione-o nas redes sociais e mantenha o contato.

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� Comportamento Organizacional

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Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201428 29

Aumento na frota de veículos estimula crescimento de mercado automotivoCadeia produtiva cresce e lucra com aumento do número de veículos nas ruasPor Samanta PetersenFotos: Carlos Pacheco

O número de veículos nas ruas e avenidas vem crescendo anual-mente em todo o Brasil e também

no Piauí. Nos últimos 10 anos, o Estado ga-nhou 541.771 novos veículos, um crescimen-to de 194,64%. Somente na Capital a frota cresceu 147,03%, o que representa 363.380 veículos circulando em Teresina. No inte-rior o aumento foi ainda maior, 247,99%, o que corresponde uma frota hoje de 456.742 veículos. Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PI).

O Estado ainda foi na contramão da tendência brasileira, que registrou em 2013 a primeira queda no número de emplaca-mento de veículos nesse mesmo intervalo. Os dados da Federação Nacional da Distri-buição de Veículos Automotores (Fenabra-

ve) apontam que, quando se considera ape-nas os carros de passeio e utilitários leves, modalidades beneficiadas em 2013 por des-contos no Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI), houve queda de 1,6% nos licenciamentos do ano passado. O emplaca-mento de motocicletas caiu 7,4% na compa-ração com o ano anterior. No Piauí, ambos os setores apresentaram crescimento. O em-placamento de carros aumentou 7,97% e os de motocicleta, 6,22%.

Os motivos para esse aumento são o incentivo do Governo Federal com redu-ção do IPI para veículos novos e a falta de transporte público de qualidade. Mas não são apenas as montadoras e revendedoras de veículos que ganham com o aumento nas vendas, existe toda uma cadeia de produção que também cresce. São oficinas mecânicas,

PIAUÍ

2009 2010 2011 2012 2013

FROTA TOTAL 527.874 583.050 666.006 760.685 820.122

FROTA AUTOMÓVEL 173.957 185.244 202.278 229.853 248.168

FROTA MOTO 229.588 270.603 319.703 365.455 388.203

TERESINA

2009 2010 2011 2012 2013

FROTA TOTAL 262.972 282.380 309.139 347.930 363.380

FROTA AUTOMÓVEL 124.87 131.766 138.222 154.895 160.845

FROTA MOTO 79.362 93.019 107.419 120.776 124.179

INTERIOR

2009 2010 2011 2012 2013

FROTA TOTAL 264.902 300.670 356.867 412.755 456.742

FROTA AUTOMÓVEL 49.079 53.478 64.056 74.958 87.323

FROTA MOTO 150.226 177.584 212.284 244.679 263.024

Frota de veículos no Piauí

Frota de veículos no Piauí tem apresentando grande crescimento

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concessionárias, revendedoras de autopeças e pneus, seguradoras, fabricantes de placas e até autoescolas que lucram com o grande número de veículos automotores circulan-do.

De acordo com o economista Fernando Galvão, a indústria automobilística é consi-derada motriz, ou seja, ela faz com que sua própria ação produtiva induza o crescimen-to do conjunto de outros setores ligados a ela. “As indústrias motrizes estimulam o crescimento de outras e à medida que elas crescem, as outras atividades comerciais as-sociadas a ela crescem também. No caso da indústria automobilística, quando aumen-tam as vendas de carros aumentam também os seguros de veículos, as vendas de auto-peças, de pneus e os serviços mecânicos, gerando assim impactos diretos e indiretos em toda a economia que gira em torno dos automóveis”, analisa.

Mas o economista lembra que nem sempre os impactos gerados com o au-mento da venda de veículos e da sua ca-deia produtiva são positivos. “No caso do aumento de carros nas ruas há, por exemplo, aumento de congestionamentos, de acidentes e da poluição. São vários as-pectos negativos que também devem ser levados em consideração”, ressalta.

Um dos setores que teve suas vendas impulsionadas com o crescimento da in-dústria automobilística foi o do mercado de seguros que viu seu nicho de clientes mudar. Se antes a maioria era de classe média alta, hoje pessoas que adquirem carros populares e até proprietários de motocicletas já buscam pelos serviços. “Houve um aumento de cerca de 60%, de 2010 para cá nas procuras e efetivações de contratos de seguros para veículos”, expli-ca Alcebíades Segundo, gerente comercial da Porto Seguro em Teresina.

Alcebíades esclarece ainda que essa procura possa ser decorrente do aumento no número de acidentes registrados. “An-tes as pessoas levavam de três a quatro anos para se envolverem novamente em acidentes. Atualmente, a média é que a cada dois anos a pessoa tem uma colisão”, destaca.

E a tendência é que a procura pelos se-guros aumente a cada dia, especialmente para as motos. “São cerca de 30, 40 no-vos contratos para seguro de motocicletas por mês, mas é um número ainda pequeno perto da frota que circula em Teresina”.

Venda de carros foi alavancada com redução do IPI

Frota no Piauí supera 820 mil veículos

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201430 31

Fim da redução do IPI deve impactar em venda de veículos

Autoescolas são beneficiadas com aumento de frota no Estado

Desde o dia 1º de janeiro, o Impos-to sobre Produtos Industrializados (IPI) voltou a subir para os carros

fabricados em 2014. A expectativa é que a medida, associada com a obrigatoriedade de todos os carros possuírem airbags e freios ABS, deverá elevar os preços dos carros em 2014 e com isso reduzir o volume de vendas. O incentivo governamental estava em vigor desde maio de 2012 para vendas de automó-veis e modelos comerciais leves. Na época, o Governo Federal anunciou que o objetivo era estimular a economia e evitar demissões nas montadoras que estavam com estoques acima da média.

Para Emerson Rocha, gerente de ven-das da concessionária Antares, ainda é cedo para avaliar como essas mudanças devem impactar as vendas de veículos no Brasil e, especialmente, no Piauí. “Talvez para alguns modelos as próprias montadoras absorvam o impacto do aumento do IPI e este não seja repassado para o cliente. E ainda deve haver ações das montadoras e das concessionárias para que as vendas mantenham o mesmo vo-lume de 2013”, destaca o gerente. Emerson ainda lembra que as montadoras também de-vem investir no lançamento de novos mode-los que podem alavancar o mercado.

Uma das consequências da queda no va-lor de carros novos foi a redução no valor dos carros usados ou seminovos. Entretanto, será

que a volta do IPI vai impactar nos valores dos veículos que não são zero quilômetro? O gerente da Antares explica que este é um setor que deve apresentar poucas mudanças, visto que mesmo com o aumento do valor do carro zero ainda existem outros incentivos, como taxas de juros mais baixas para manter a venda de novos veículos aquecida. “O aces-so ao carro novo cresceu muito nos últimos anos e as pessoas já entenderam que há uma desvalorização natural do veículo depois que eles saem das concessionárias, assim elas per-cebem que tem que usar o veiculo durante algum tempo para compensar o que foi pago nele”, analisa.

O economista Fernando Galvão discor-da: “O consumidor é sensível aos preços e o aumento do IPI juntamente com a obrigato-riedade dos carros terem airbags e freios ABS deve impactar sim na venda de veículos no-vos. E é provável que isso reflita no mercado de seminovos, que deve ter um aumento de vendas”.

Sobre o impacto em outros setores liga-dos a indústria automobilística, o economista não acredita que haverá uma grande mudan-ça. “É provável que não aconteçam maiores reflexos em outras atividades econômicas, pois ainda vai haver grande comercialização de veículos, que apenas não serão novos, e continuará a demanda por peças e outros ser-viços”.

Entenda a redução do IPIEm maio de 2012, o Governo Fe-deral anunciou a queda do valor do Imposto Sobre Produtos Industria-lizados (IPI) para veículos. Inicial-mente, o imposto foi zerado para carros 1.0 e as alíquotas dos demais foram reduzidas. O desconto no IPI fez a indústria automobilística bater recordes nos meses seguintes. Em janeiro de 2013, o IPI começou a ser recomposto, com aumento em todas as categorias e as alíquotas foram mantidas até o fim do ano passado.

Essa não foi a primeira vez que o Governo Federal baixou as alí-quotas do IPI para carros. A medi-da anteriormente entrou em vigor em dezembro de 2008 e a taxa para a maioria dos veículos voltou a su-bir em dezembro de 2009, mas foi prorrogada até março de 2010 para os carros equipados com motores Flex (bicombustíveis) ou somente a álcool.

Como fica a cobrança do IPIA cobrança do IPI varia de acordo com o tipo de veículo. Para os car-ros 1.0, a alíquota sobe 1%, passan-do de 2% para 3%. Para carros com motor entre 1.0 e 2.0 flex, a alíquo-ta de IPI, que foi de 7% até o fim do ano passado, subiu para 9%. Já para os veículos com mesmo mo-tor, mas movidos apenas a gasolina, a alíquota subiu de 8% para 10%. Veículos utilitários e os utilitários usados para transporte de cargas tiveram alta do IPI dos 2%, que vi-goravam até o fim de 2013, para 3% em 1º de janeiro. Os valores devem se manter até 30 de junho de 2014, quando o Governo Federal irá ava-liar se haverá novo aumento.

Com o aumento no número de veícu-los é necessário um maior número de pessoas habilitadas para dirigí-los.

Os dados do Detran apontam esse aumento. Em 2009, eram 373.319 habilitados, hoje o número é de 407.792 pessoas que possuem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), um crescimento de 9,23%. E como consequên-cia, um dos setores que expandiu foi o dos Centros de Formação de Condutores, as co-nhecidas autoescolas.

Atualmente, 120 autoescolas atuam legal-mente no Estado, sendo 64 apenas em Tere-sina. No início de 2010, eram 91 credencia-das no Piauí. “O crescimento começou em 2010 quando abriram diversas autoescolas. A maioria, médias empresas que empregam em torno de 13 pessoas”, explica o presidente do Sindicato das autoescolas, Igo Camarço, que também é empresário da área e possui duas autoescolas.

De acordo com Igo, três grupos empre-sariais possuem juntos 14 autoescolas, mas a maioria dos empresários é dono de apenas um Centro de Formação. E ainda existe um grande mercado em expansão. “Muitas pes-soas possuem veículo, mas não tem Carteira de Habilitação, especialmente quem possui motocicleta. Quando as blitz são intensificas, aumenta também a procura de novos alunos nas autoescolas. Outro ponto é que hoje mui-tas se aglomeram em determinadas regiões

e as pessoas estão buscando autoescolas em seu próprio bairro, especialmente nos mais distantes do Centro. Por isso, ainda existe um mercado a ser explorado”, analisa.

Para Igo, além do crescimento no número de empresas e de vagas de trabalho, a regula-rização da profissão de instrutor de trânsito também gerou uma melhora na qualidade do serviço e nos benefícios para o trabalhador. “Em 2010, a profissão foi regularizada e o profissional ganhou o direito a piso salarial, plano de saúde e vale alimentação. Hoje, a

Emerson Rocha acredita que vendas devem se manter em 2014

Número de autoescolas credenciadas cresceu no Piauí

maioria dos instrutores de trânsito são jovens universitários que trabalham para ajudar a pagar os estudos”, finaliza.

O aumento da venda de motos movimentou também as autoescolas e os seguros de acidentes

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Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201432 33

Serviço automotivo é um dos setores que se destaca

Todo veículo, uma hora ou outra, precisa de peças novas e de serviços automotivos. E são as empresas que

trabalham com esses serviços que vem ga-nhando a cada dia novos clientes. Além de ajudar a manter em circulação a frota mais antiga de veículos. Esse tipo de negócio dá tão certo que muitas vezes passa de geração para geração.

Com 45 anos de atuação no mercado, a Cacique Pneus é uma das empresas que viu seu negócio crescer com o aumento no nú-mero de veículos pelas ruas. A empresa que oferece serviços automotivos, como alinha-mento e balanceamento de veículos e ven-da de pneus, baterias e amortecedores, hoje possui sete lojas, incluindo duas no interior do Estado. “A quantidade de veículos aten-didos pela Cacique Pneus tem apresentado crescimento percentual superior, se compa-rado ao aumento da frota de veículos na sua região de atuação, com volume expressivo de novos clientes cadastrados”, explica Pa-trícia Freitas, diretora comercial e de RH da Cacique.

Para atender aos novos clientes e man-ter o padrão do atendimento aos antigos, a empresa teve que investir em tecnologia, novas lojas, qualificação da equipe e diver-

Patrícia Freitas, diretora comercial e de RH da Cacique Pneus

Oficina mecânica é negócio de família e já dura 45 anos

sificação de produtos e serviços. A conse-quência é que a empresa foi eleita pelo 4ª ano consecutivo uma das melhores para se trabalhar no Brasil, pela pesquisa do Guia Você S/A. E ainda há expectativas de crescimento: “Os planos para os próximos anos contemplam a inauguração de uma nova loja na zona leste de Teresina, no pri-meiro semestre de 2014, além da expansão no atacado e varejo para outras cidades do interior”.

A possível queda na venda de veículos novos não assusta a empresa. “A idade da frota está muito relacionada ao perfil e lo-calização do ponto da loja. Percebe-se em alguns tipos de consumidores a tendência de permanecer menos tempo com o veícu-lo, mas de qualquer forma estes automóveis continuam no mercado demandando manu-tenção. Assim, as lojas de reposição, preci-sam estar preparadas para atenderem as de-mandas diversificadas”, analisa.

E não são apenas as grandes empresas que lucram com o crescimento do número de veículos nas ruas. O empresário Antô-nio Valdônio Araújo Jr. herdou do pai, há um ano e cinco meses, a oficina mecânica Lilio, que funciona na Zona Sul. O negó-cio, que já completou 45 anos, funciona há

20 anos no mesmo local, e vem atendendo há quatro gerações. “São avós, pais, filhos e netos que são nossos clientes”, destaca o empresário que assumiu os negócios do pai

depois que ele morreu em 2011. “Foi difícil, mas eu vi que o futuro está aqui dentro (da oficina) e eu não posso jogar uma vida de trabalho fora”, explica Antônio, que traba-lha diariamente ao lado da mãe, Maria Lúcia de Araújo.

O empresário lembra que imediatamen-te após a redução do IPI e o aumento na venda de veículos zero quilômetro houve uma queda na procura dos serviços da me-cânica, mas que logo depois o fluxo aumen-tou. “Quando as pessoas compram carros novos, elas tendem a fazer as primeiras re-visões nas concessionárias para não perde-rem a garantia, mas depois elas procuram nossos serviços por serem mais baratos, pois cobramos por serviço e não por hora trabalhada como nas concessionárias, além de também darmos garantia”.

Antônio ainda explica que os proprie-tários investem na manutenção do veículo como formar de valorizar sua venda no fu-turo. “A manutenção preventiva ajuda na hora de revender o veículo e a tendência que vemos é que muitos ficam apenas dois, três anos com um carro antes de vender e comprar um novo”.

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Preservar para gerações futurasDas cinco espécies de tartarugas que existem no Brasil todas já foram registradas no Piauí

Suzana Bittencourt exibe peças do museu litorâneo

A bióloga Suzana Bittencourt explica que no projeto, eles trabalham com o comportamen-to reprodutivo e o não reprodutivo das tarta-rugas. “O primeiro ciclo é de janeiro a julho. Então, nós já concluímos essa fase acompa-nhando as desovas aqui nas ilhas dos Potros. Agora, vamos acompanhar esse outro mo-mento nas outras ilhas do Delta”. Ela ressalta que existem cinco espécies de tartarugas no Brasil, e dessas cinco todas já foram registra-das aqui no Estado. Sendo que a tartaruga Oliva, a tartaruga de Pente e a tartaruga de Couro desovam frequentemente, ou seja, todos os anos de maneira regular no litoral piauiense. Já a tartaruga Cabeçuda e a tarta-ruga Verde têm desovas aleatórias em todo litoral, mas principalmente nas praias do Co-queiro e Atalaia.

MonitoramentoNo final de dezembro e começo de janeiro, os técnicos iniciam o monito-ramento noturno em busca da fêmea, onde o primeiro passo é marcar o ninho e a partir daí fazer todos os procedi-mentos que duram em torno de 45 a 70 dias, período em que nascem os filho-tes. A tartaruga marinha coloca de 100 a 120 ovos e esse acompanhamento se faz necessário desde a postura até o nas-cimento, principalmente por conta dos predadores como a raposa, caranguejo, aves de rapina e a própria ação do ho-mem. No final do nascimento das no-vas tartarugas, são classificados os ovos eclodidos ou não, onde são verificados se alguns filhotes ainda continuam nas cascas, o que é comum durante as de-sovas. Depois disso, eles são resgatados para serem introduzidos ao mar.

Sesc Praia realiza ações de preservaçãoMais de 3.500 pessoas já visitaram o projeto Tartarugas do DeltaPor Ana Cláudia Coelho e Marciene CruzFotos: Luiz Motta

O Piauí possui o segundo maior sítio de desova das tartarugas marinhas ameaçadas de extinção (tartarugas

de couro) no Brasil, ficando atrás apenas do estado do Espírito Santo. Para preservar a espécie foi criado em 2006 o projeto de pes-quisa à biodiversidade marinha da Área de Proteção Ambiental dos Litorais do Piauí, Maranhão e Ceará – o projeto Tartarugas do Delta.

A iniciativa conseguiu sensibilizar os piauienses e os turistas que visitam o litoral sobre a necessidade de preservar o meio am-biente. Com mais de sete anos de existência, o projeto Tartarugas do Delta é patrocinado pela Petrobrás e há seis meses, foi transfor-mado na Ong Tartarugas do Delta, dada a importância do trabalho na região. Para cola-borar com as ações de preservação do ecos-sistema marinho, em julho de 2011, o Sesc Praia firmou uma parceria com o projeto e montou uma Sala do Projeto Tartarugas do Delta por onde já passaram mais de 3.500 visitantes.

O Sesc cede a estrutura para as atividades

do projeto Biodiversidade Marinha do Delta (Biomad). Nessas atividades são catalogadas as espécies marinhas ameaçadas de extin-ção, além das outras atividades de educação ambiental que são levadas para as escolas de Parnaíba, Luís Corrêia, Cajueiro da Praia e comunidades adjacentes.

O espaço oferece estrutura e informa-ções necessárias para despertar no visitante o sentimento de preservação do Meio Ambien-te, sobretudo o ecossistema marinho. A sala possui peças lúdicas que apresentam o ciclo de vida das tartarugas marinhas, vídeos com imagens dos animais marinhos e um museu didático que apresenta a fauna da região lito-rânea do Piauí.

A Sala do Projeto Tartarugas do Delta re-cebe visitas diárias de turistas e alunos que são levados pelas as escolas para estudo de campo sobre as datas comemorativas am-bientais. Segundo a coordenadora do Projeto Biomad, Werlane Magalhães, os visitantes fi-cam entusiasmados com as ações do projeto. Na sala, são realizadas, ainda, palestras com apresentação de vídeos sobre as tartarugas marinhas.

Primeiro ciclo avalia ciclo reprodutivo das tartarugas

� Tartarugas do Delta

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201436 37

Você já parou para pensar na importân-cia do impacto da impressão que você causa nas pessoas num primeiro con-

tato? Quem aproveita melhor essa chance tem muito mais condições de conseguir excelentes resultados nas relações sociais e profissionais.

Imagine quando você for se dirigir a um cliente pela primeira vez e o local esteja sendo monitorado por câmeras espalhadas por todos os lados, filmando todos os seus movimentos: como você anda, como você se comporta, que palavras você usa, como é sua expressão facial, como você se dirige a ele, etc. Como é que você se sentiria se pudesse se assistir depois?

Quando o contato inicial não é dos me-lhores perdem-se ótimas oportunidades. Foi isso que aconteceu com o Sr. Tom na tentativa vender um celular para Dona Lourdes. Quan-do ela chegou a sua loja querendo um aparelho moderno, ele mal olhou para ela e disse sem pensar: “O mais baratinho é esse aqui. ‘Vamo’ levar, dona Maria?”. Ela não queria comprar o de menor valor, muito menos queria ser tratada daquela forma e o Sr. Tom perdeu uma exce-lente oportunidade de fechar um bom negócio.

Outro episódio semelhante aconteceu numa famosa loja de um shopping. Uma cola-boradora não soube dar as informações corretas sobre as condições de pagamento para o cliente porque lhe foi passada uma informação pelo gerente de maneira errada. De repente, criou-se um mal estar e os dois começaram a discutir na frente de todos da loja. Os clientes ficaram per-plexos porque os dois gritavam e gesticulavam com agressividade. Situações desse tipo, jamais podem acontecer e uma comunicação correta evita problemas como esses.

Todo e qualquer profissional precisa se co-municar bem e mostrar o quanto é competente, para isso precisa se qualificar, aprimorar suas habilidades para vender e melhorar sua comu-nicação. Além do cuidado com a aparência, au-tocontrole, falar um bom português, saber per-suadir, influenciar os seus clientes com clareza,

Palestrante, consultor empresarial e coach em PNL.

Professor de oratória e co-autor do livro “Líderes em ação”

[email protected]

Jefferson Xavier – Jex

O impacto de suas primeiras impressões

simpatia e segurança também é fundamental. Isso evita ruídos, problemas, desentendimentos e prováveis fracassos. Uma ferramenta bastante utilizada por quem deseja se comunicar melhor são as técnicas da Programação Neurolinguís-tica (PNL). Quando você se apresenta a alguém você é avaliado pelos principais canais de co-municação: o visual, o tom de voz, o toque e as palavras que você diz. Para passar uma boa impressão cuide da sua aparência, conheça me-lhor o seu produto ou serviço, dê um cuidado especial à sua comunicação, de preferência à linguagem corporal porque os clientes obser-vam muito isso, preocupe-se com sua postura, dê vida e energia à sua fala e tenha um vocabu-lário rico e variado que seja adequado a cada momento e ao estilo do seu cliente.

Outra preocupação não menos importante é que independente da função que você exerce, mais cedo ou mais tarde, você será convidado a falar em público. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade para você mostrar o seu domínio sobre um assunto ou produto. As pessoas estão atentas a todos os detalhes e você pode passar uma péssima imagem caso não es-teja preparado adequadamente, isso faz parte do seu marketing pessoal. Você pode conseguir vender e se vender muito bem como também pode ter uma atuação negativa e ser mal ava-liado. Como você quer ser lembrado num pri-meiro contato?

Não aja com amadorismo dizendo: “Diga, meu bem. Vamos levar enquanto tem” ou então “Dona Maria, tá quase de graça. Melhor do que isso só dois disso”. Os clientes estão muito mais exigentes atualmente e não aceitam mais esse tipo de postura. Se desenvolva em busca de me-lhores resultados. Uma dica especial é procurar fazer um bom curso de oratória para aprimorar o seu poder de influenciar outras pessoas. Esse treinamento pode ajudar bastante a melhorar sua comunicação, a aumentar sua clientela e a causar uma boa impressão para fechar bons ne-gócios. Sucesso e até um próximo contato.

Outra preocupação não menos importante é que independente da função que você exerce, mais cedo ou mais tarde, você será convidado a falar em público. A qualquer momento pode surgir uma oportunidade para você mostrar o seu domínio sobre um assunto ou produto. Você pode conseguir vender e se vender muito bem como também pode ter uma atuação negativa e ser mal avaliado. Como você quer ser lembrado num primeiro contato?”

� Comunicação & Desenvolvimento � Sesc Beira-rio

Inauguração das novas instalações do Sesc Beira-rioSolenidade reuniu familiares dos homenageados, empresários, políticos e personalidades do Estado em ParnaíbaPor Ana Cláudia CoelhoFotos: Karla Nery

O Sesc reuniu os maiores empresários da região litorânea, políticos, per-sonalidades sociais, conselheiros

da Fecomércio Piauí e diretores da entidade na inauguração das novas instalações do Sesc Centro de Atividades “Ranulpho Torres Ra-poso”, conhecido também como Sesc Beira--rio, em Parnaíba. O evento aconteceu no dia 13 de dezembro, no Salão Social “Antô-nio Thomaz da Costa” e teve a presença do prefeito de Parnaíba, Florentino Veras Neto, vereadores e secretários municipais.

Foram homenageados três grandes em-presários de Parnaíba, dois in memóriam: Ranulpho Torres Raposo, dono de uma das maiores empresas de Parnaíba na década de 40, Antônio Thomaz da Costa, outro grande empresário que fez fortuna em Parnaíba, e o proprietário do Grupo “O Toureiro”, Rai-mundo Florindo de Castro, que conseguiu expandir o grupo e comercializa seus produ-tos para estabelecimentos do Piauí, Ceará e Maranhão. A gerente do Sesc Beira-rio, pro-fessora Lourdes Gomes, também foi home-nageada. Ela vai denominar o Parque Aquá-tico do Centro de Atividades.

O Sesc Centro de Atividades “Ranulpho Torres Raposo” é o maior e mais bem estru-turado centro de esportes, lazer e eventos de Parnaíba, com 5.700 m² de área construída. Conta com Salão Social de Eventos, ginásio poliesportivo, parque aquático com piscina semiolímpica, academia, esportes diversos e ampla área urbanizada com capacidade para grandes eventos em Parnaíba.

Durante a solenidade foi assinado o ter-mo de parceria entre o Sesc e a Prefeitura de Parnaíba para reabertura do Restaurante Popular da cidade, que oferecerá mil refei-ções diárias as pessoas carentes. Também foi homologada a licitação para reforma e am-pliação do Centro Cultural União Caxeiral, que se tornará uma das maiores referências em termo de cultura no Norte do Estado. O estabelecimento terá espaço para museu, sala

de concertos, sala de música, memorial, la-boratório, biblioteca, galeria de artes, dentre outros.

No seu discurso, o presidente do Sistema Fecomércio, Sesc, Senac PI, Valdeci Caval-cante, falou da vida de cada um dos homena-geados e apresentou as obras que o Sesc já re-alizou em Parnaíba. Anunciou ainda grandes projetos do Sesc e do Senac para o Piauí. Em seguida, citou o livro “O Vale da decisão – o Piauí é Rico em grandes oportunidades”, do ex-ministro João Paulo dos Reis Veloso, lan-çado em julho, em Teresina, para demonstrar que o Estado precisa de projetos de grande

envergadura para alcançar o desenvolvimen-to econômico.

Dentre os projetos para Parnaíba está a construção do Portal das Ciências das Artes, estabelecimento que reunirá museu, planetá-rio, praça do saber e toda estrutura para estu-dantes, profissionais e a sociedade ter acesso à cultura, educação e o lazer. Valdeci Ca-valcante apresentou a maquete da obra, que já recebeu durante a solenidade o apoio do prefeito de Parnaíba, Florentino Veras Neto, com a doação de um terreno de quatro hecta-res para a construção do Portal das Ciências das Artes.

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� Sesc Beira-rio

Academia de ginástica

Salão Social de Eventos

Ginásio poliesportivo Parque aquático com toboágua e piscina semiolímpica

Estrutura do Sesc Ranulpho Torres Raposo

Personalidades homenageadas (In memoriam)• Ranulpho Torres Raposo (empresário)• Antônio Thomaz da Costa (empresário)

Presentes à solenidade• Raimundo Florindo de Castro (empresário)• Maria de Lourdes Gomes

(gerente do Sesc Centro de Atividades “Ranulpho Torres Raposo”)

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Almoço dos colaboradores da FecomércioOs colaboradores da Fecomércio se reuniram para um almoço no Restaurante Labareda no dia 19 de dezembro. O encontro reuniu o presidente do Siste-ma Fecomércio Sesc / Senac PI, Valdeci Cavalcante, sua esposa Rosângela Cavalcante e o superintendente da Fecomércio, Raimundo Nonato Paz. Na ocasião, além do sorteio de brindes, houve troca de presentes.

� Eventos

Confraternização de Natal do Sistema Fecomércio, Sesc e SenacO almoço no Iate Clube contou com o sorteio de prêmios para os colaboradoresPor Ana Cláudia CoelhoFotos: Karla Nery

Colaboradores, diretores e coordena-dores do Sistema Fecomércio, Sesc e Senac no Piauí participaram da Con-

fraternização Natalina realizada no dia 18 de dezembro, no Iate Clube de Teresina. Na oca-sião, o presidente da Fecomércio Piauí, Val-deci Cavalcante, foi representado pela esposa, Rosângela Brandão Cavalcante, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Teresina. Também participaram do evento, os diretores regionais do Sesc, Campelo Filho e do Senac, Elaine Dias.

O almoço de confraternização dos colabo-radores foi bastante concorrido, com a partici-pação dos servidores das unidades de Teresina. O evento teve música ao vivo, sorteio de 3 motos e muita animação. A colaboradora Ana Norberta Santana, técnica em Biblioteconomia do Sesc Avenida, foi a ganhadora do prêmio sorteado para os colaboradores das unidades do Sesc no interior. Já entre os colaboradores do Sesc da capital, a ganhadora foi a superviso-ra de eventos do Sesc, Inez Fortes. O sorteado do Senac foi o servidor Clécio Francisco de Sousa, professor de Informática.

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A importância de atender bem os clientesO curso de Qualidade no Atendimento ao Cliente do Senac traz vantagem competitiva para as empresas e é um diferencial no currículo profissionalPor Glécia Lima

O mundo está cada vez mais compe-titivo e no mercado profissional não é diferente. As organizações

precisam usar muita criatividade para garan-tir a preferência dos clientes. Dessa forma, alcançar e manter níveis crescentes de com-petitividade tornou-se fator de sobrevivência para as empresas que querem se manter nesse ambiente que está cada vez mais dinâmico e turbulento.

Essa competitividade se deve ao cres-cimento considerável da oferta de serviços, que vem ocorrendo desde as últimas déca-das. Diante desse panorama, o foco hoje é o cliente. Estes, por sua vez, com o aumento destas ofertas, estão mais exigentes e já não aceitam ineficiências de atendimento. Os ser-viços oferecidos por uma empresa podem ser facilmente ofertados pela concorrência, mas apresentar o produto utilizando técnicas de atendimento diferenciadas e personalizadas pode fazer toda a diferença.

Sendo assim, para que um negócio possa fluir bem e ter um bom número de clientes, um dos fatores preponderantes é a qualida-de no atendimento. Não importa o tipo de empreendimento, o que deve ser levado em conta é agradar o cliente, para que ele se lem-bre do local e volte, caso precise novamente, ou recomende o serviço para quem esteja a procura.

Considerando que o domínio de habilida-des e competências que fazem o diferencial é difícil de ser imitado pela concorrência e garan-te as empresas certa vantagem competitiva, um profissional de atendimento ao cliente, para ser bem sucedido, precisa preparar-se profissional e estrategicamente, só assim ele vai atender às expectativas e necessidades do cliente moder-no. Ele deve, portanto, utilizar com profissio-nalismo e criatividade, técnicas de atendimento adequadas à nova realidade dos clientes e do mercado consumidor.

Mas, como adquirir habilidades capazes de identificar e agradar os diferentes tipos de clien-tes? O curso de Qualidade no Atendimento ao Cliente, ofertado pelo Senac, tem a resposta!

A programação possibilita a construção

de competências para o conhecimento, inter-pretação e aplicação das regras básicas de um atendimento qualificado ao cliente. Ensina técnicas para lidar com diferentes tipos de clientes e situações, postura profissional, co-municação, entre outros conteúdos relevan-

Alunos do Senac em sala de aula

tes para melhorar o atendimento e deixar os clientes cada vez mais satisfeitos.

O curso é direcionado para pessoas liga-das ao atendimento ao cliente, indicadas por empresas ou voluntários que buscam a me-lhoria da qualidade e produtividade.

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De acordo com a supervisora do segmento Gestão e Comércio do Senac, Janaína Moraes, o curso é um dos mais procurados, todas as pro-gramações ofertadas em 2013 foram preenchi-das. Segundo Janaína, alguns profissionais vem até o Senac para fazer o curso, buscando assim melhorar o currículo, ou tentando uma inser-ção no mercado de trabalho, já que esse curso é um diferencial para qualquer área de atuação, mas, na maioria das vezes, são as empresas que enviam seus colaboradores. Na visão da super-visora, isso acontece porque as pessoas ainda acham que esse tipo de qualificação é obriga-ção das empresas colocar o funcionário para fazer, ou então porque já trabalhou na área, o Janaína Moraes, supervisora dos

segmentos Gestão e Comércio do Senac

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Segundo a supervisora do segmento Gestão e Comércio do Senac, Janaína Moraes, o curso é um dos mais procurados. Todas as programações de Qualidade no Atendimento ofertadas em 2013 foram preenchidas e as pessoas sempre perguntam quando vai abrir nova turma. Esse curso é um diferencial para qualquer área de atuação!

profissional acha que sabe tudo de atendimento e não precisa do curso. “Devemos lembrar que cada cliente tem suas particularidades, sempre irá surgir situações diferentes e devemos saber lidar com cada uma delas, para isso é preciso estar qualificado”, lembra a supervisora.

O curso de Qualidade no Atendimento do Senac possui carga horária de 20h e em seu conteúdo programático são abordados, entre outros, os seguintes temas: Implantando a qua-lidade no atendimento, Apresentação pessoal, Comunicação e Código de Defesa do Consu-midor (CDC).

Ao concluir o programa o participante esta-rá apto a realizar, com qualidade, o atendimen-to a clientes, agindo com respeito, demonstran-do interesse por sua causa e recepcionando-o com cortesia.

Para 2014 o curso de Qualidade no atendimento ao cliente e outros dos segmentos Gestão e Comércio já estão com vagas abertas, entre eles:

Busque diferencial no Senac

• Recepcionista (160h)• Auxiliar de Recursos Humanos

(180h)• Auxiliar de Pessoal (200h)• Auxiliar de Tesouraria (160h)• Contabilidade Informatizada (60h)• Escrituração Fiscal (100h)

O Senac possui cursos em variadas áre-as de atuação profissional, como: Ges-tão, Comércio, Educacional, Moda, Be-leza, Meio Ambiente, Saúde, Segurança, Artes e Design. Para saber quais são os outros cursos que estão com vagas aber-tas no Senac, acesse <www.pi.senac.br> ou solicite uma agenda de cursos através do e-mail: <info.pi.senac.br>, ou página do facebook <senacpioficial>.

• Gerência Administrativa (60h)• Licitações e Contratos (30h)• Chefia e Liderança (40h)• Auxiliar Administrativo (160h)• Atualização em Legislação Trabalhista

(40h)• Gestão do Fluxo de caixa (40h)

� Senac - Cursos

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201444 45

Você vem pensando em fazer uma via-gem com sua família? Trocar de car-ro? Fazer uma reforma na sua casa?

Eu lhe digo, esses e outros desejos são pos-síveis e dentro do seu orçamento familiar. O orçamento é fundamental, pois ele nos ajuda a visualizar nosso consumo e a refletir como andam nossos gastos. Além disso, com ele podemos dimensionar como andam aquelas compras realizadas a prazo através de alguma forma de crédito disponível.

Pegar dinheiro emprestado para realizar desejos não está totalmente errado. O erro é utilizar esse crédito de forma inconsequente a ponto de não conseguir honrar o pagamento. Quem paga o valor da fatura total do cartão de crédito está agindo de forma correta, pois o limite que as instituições financeiras disponi-bilizam nos cartões de crédito tem custo zero.

O grande problema é que a maioria das pessoas gasta mais do que pode e acaba optan-do por pagar a parcela mínima do cartão ao invés do valor total. De acordo com os dados do Instituto Fecomércio, publicados na Re-vista Fecomércio da edição de Julho/Agosto de 2013; 82,3% dos teresinenses estão endivi-dados com o cartão de crédito. Esta realidade ocorre por dois motivos: a falta de Educação Financeira e os desejos imediatistas.

A Educação Financeira deveria ser matéria obrigatória nas escolas, pois é uma ferramenta essencial na vida das pessoas, ela orienta como planejar os ganhos e gastos, favorecendo uma vida longe das dívidas, consequentemente, mais tranquila. Ela é igual a andar de bicicleta, depois que se aprende, não se esquece jamais.

Os desejos imediatistas, ou seja, querer consumir tudo de uma vez só e sem plane-jamento atrapalham a vida financeira. Isso inflige a regra chave de finanças pessoais que é nunca gastar mais do que ganha. Recente-mente, conheci uma pessoa que ganha R$ 4.450,00, tem um limite de R$ 2 mil no cartão de crédito e R$ 1 mil de cheque especial e está

Bacharel em Ciência da ComputaçãoAutor, Palestrante e Educador Financeiro

[email protected]

Rafael Fernando Correia

O segredo está no planejamento

muito endividada pelo simples erro de achar que antes da situação atual poderia gastar R$ 7.450,00 por mês, quando de acordo com essa regra, o máximo que ela poderia gastar é o va-lor do seu salário R$ 4.450,00.

Uma vida financeira tranquila e equilibra-da depende basicamente de um controle no nível de endividamento e geração de reserva financeira ao longo dos anos. É recomendado que o pagamento mensal das obrigações com compras a prazo não ultrapasse 25% do salá-rios/receitas. Para descobrir qual o seu nível de endividamento, é necessário somar o valor da fatura dos cartões de crédito, financiamen-tos com aquisição de casa/apartamento/carro/moto. Essa soma deve ser dividida pelo valor das suas receitas mensais.

Caso seu nível de endividamento esteja acima de 40%, procure rever suas despesas e renegociar suas dívidas com os credores.

Outra regra chave para poder realizar seus sonhos é criar reservas financeiras, isto é, eco-nomizar, não gastar tudo o que você ganha. A reserva é fundamental, pois ela garante a tran-quilidade financeira. Quanto maior for essa reserva, menor será a necessidade de depen-der do trabalho para se sustentar. Por exem-plo, um casal que tem um padrão de vida de R$ 8 mil e possui uma reserva de R$ 24 mil, equivale a uma folga de três meses. Se o casal tivesse R$ 80 mil, representaria uma folga de 10 meses.

Achei interessante a campanha publicitá-ria lançada por um grande banco sobre o uso consciente do crédito. Em um dos vídeos um casal passa por várias vitrines e a esposa se es-força para se convencer: “Tô louca para não comprar essa bolsa”. Ao final, aparece uma cena do casal viajando, mostrando que todo sacrifício em prol de um desejo maior vale a pena. Estabeleça seus desejos, planeje seus gastos e os realize de forma gradativa.

A Educação Financeira deveria ser matéria obrigatória nas escolas, pois é uma ferramenta essencial na vida das pessoas, ela orienta como planejar os ganhos e gastos, favorecendo uma vida longe das dívidas, consequentemente, mais tranquila. Ela é igual a andar de bicicleta, depois que se aprende, não se esquece jamais.”

Ano Novo, novas oportunidades!Que tal se qualificar no Senac e ter um 2014 de sucesso profissional?Por Glécia Lima

Enquanto algumas pessoas ainda es-tão contabilizando as conquistas do ano que passou e listando novas pro-

messas e metas para o ano que inicia, pesqui-sas indicam que emprego novo e qualidade de vida são as principais expectativas dos profissionais para 2014.

O início do ano é o momento funda-mental para organizar as tarefas e colocar no planejamento um tempo para realização dos sonhos, se programar para concretizar metas que foram engavetadas no decorrer da corre-ria e da dinâmica da vida.

Nesse período, as oportunidades pare-cem estar surgindo de todos os lados. O Bra-sil passa por um momento sólido em relação ao mercado de trabalho. Nos últimos meses, a taxa de desemprego no país atingiu seu me-nor patamar desde 2002, e isso só aumenta a expectativa dos brasileiros no que diz respei-to às oportunidades de trabalho.

Para quem está decidido a começar do zero e abrir seu próprio negócio é hora de ti-rar o plano do papel. Complicado? Depende de quanto você está comprometido e prepa-rado para esse novo desafio. O período é dos melhores e seja qual for o caminho profissio-nal que pretende seguir, sem estar qualifica-do você não vai chegar a lugar nenhum!

Aproveite a temporada!Muitas empresas têm um bom volume de contratações nos primeiros meses do ano. Por isso, é preciso estar bem preparado para buscar novas oportunidades. Então, o ideal é selecionar as empresas e começar a entre-gar currículos, mesmo que já tenha enviado anteriormente, é bom mandar de novo, pois pode surgir interesse em uma vaga diferente da pleiteada.

Como apresentar um bom currículo?De acordo com a psicóloga e gestora do Banco de Oportunidades do Senac PI, Mirna Jorge, o primeiro passo para sair na frente ao concorrer a uma vaga no mercado

de trabalho é preparar o currículo de for-ma correta. Mirna explica que currículo é um documento, e nele tem que ficar clara a veracidade das informações. “Tudo que se coloca no currículo precisa ser comprovado. Se fez um curso, só o coloque se realmente já estiver com o certificado em mãos”, escla-rece a gestora.

A psicóloga adverte que é preciso ficar atento a formatação, erros de português e usar as palavras adequadas, principalmente se está se candidatando a uma vaga em que o domínio da Língua Portuguesa seja essen-cial. Nesse caso, um erro no currículo pode deixar a pessoa de fora da seleção.

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Mirna Jorge, psicóloga e gestora do Banco de Oportunidades do Senac

Na hora da entrevistaCompetências pessoais e profissionais, comu-nicação clara, detalhes de marketing e imagem pessoal são analisados na hora. A imagem é e sempre será seu cartão de visitas, por isso, é importante apresentar-se de acordo com o cargo a que está concorrendo. No Banco de Oportunidades do Senac, o aluno recebe todas as informações necessárias para se apresentar e se comportar de forma correta durante a entrevista, além de dicas e material impresso que auxilia na preparação do currículo. Mas, a gestora do programa lembra que não existe receita pronta, são prestadas orientações que facilitam o bom desempenho do candidato.

� Educação Financeira � Senac - Perspectivas

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Banco de Oportunidades (B.O.) é um programa gratuito e exclusi-vo para estudantes do Senac. Tem

como objetivo facilitar a inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, aproximando empresas e profissionais qua-lificados nas programações oferecidas pela instituição.

No ano de 2013, o B.O encaminhou 2.277 alunos e ex-alunos do Senac PI ao mercado de trabalho. Com relação ao ano de 2012, houve um aumento de 82,30%. Foram feitas 553 parcerias com empresas. É por isso que atualmente três palavras re-sumem o programa: Parceria, Credibilida-de e Evolução. Para 2014, o B.O. planeja realizar novas ações de orientação, buscan-do facilitar ainda mais a inserção e perma-nência dos alunos do Senac no mercado de trabalho.

Raysa Valéria Carneiro foi aluna do Se-nac e está vivenciando as excelentes con-sequências de uma escolha certa e um in-vestimento bem sucedido. A estudante foi encaminhada pelo Banco de Oportunida-des do Senac , hoje está empregada e pode pagar sua faculdade.

Portanto, se você quer evoluir profissio-nalmente e mudar de vida como a Raysa, capacite-se mais, procure o Senac e princi-palmente, tenha em mente que desenvolvi-mento, aprendizado e qualificação técnica são coisas que devem lhe acompanhar sem-pre, pois o tipo de profissional que você é será o diferencial que vai fazer a sua carreira ou até mesmo seu negócio deslanchar neste ano. Então, é só sair da zona de conforto, se espelhar nas histórias de sucesso e fazer o melhor curso e modalidade onde se encaixa o seu perfil.

“Fiz o curso de Marketing Pessoal no Senac e ao concluir deixei meu currículo no

Uma vantagem que só o aluno do Senac tem! Se você não tem como se deslocar, o Senac vai até você!

Raysa Valéria Carneiro Costa fez um curso no Senac e já está empregada

Banco de Oportunidades. Fui chamada para entrevista em várias empresas, cheguei a fa-zer duas entrevistas em um só dia. Após a última, em menos de uma semana fui cha-mada. Atualmente, estou há 3 meses empre-gada e graças a isso consigo pagar um curso superior. Eu não poderia deixar de agradecer ao Senac e dizer que não vou parar por aqui,

No ano de 2013, o Banco de Oportunidades do Senac-PI encaminhou 2.277 alunos e ex-alunos ao mercado de trabalho. Com relação ao ano de 2012, houve um aumento de 82,30%. Foram feitas 553 parcerias com empresas. É por isso que atualmente 3 palavras resumem o programa: Parceria, Credibilidade e Evolução. Para 2014, o B.O. planeja realizar novas ações de orientação, buscando facilitar ainda mais a inserção e permanência dos alunos do Senac no mercado de trabalho.

Se você está desempregado ou pos-sui baixa renda, não são motivos para deixar de fazer um curso em 2014 no Senac. Neste ano, a institui-ção continuará com os programas voltados para esse público. São eles, o Programa Senac de Gratuidade (PSG) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Em-prego (Pronatec). Para saber se você pode fazer um curso através de al-gum desses programas, procure uma unidade do Senac, ou se informe através do site: <www.pi.senac.br>.

O contínuo avanço das tecnologias e o aumento da competitividade no merca-do de trabalho pedem que as empre-sas, cada vez mais, se preocupem com o aperfeiçoamento das competências de seus colaboradores para melhores resultados interna e externamente. O

E então, já fez a sua escolha de sucesso para 2014? Não esqueça, é preciso desenvolver ha-bilidades, investir em uma atividade que faça você evoluir, se sentir útil, valorizado e se-guro para enfrentar esse mundo competitivo.

estarei sempre me qualificando lá.” Raysa Va-léria Carneiro Costa, ex-aluna do Senac.

O Senac está com vagas abertas em cur-sos nas mais variadas áreas, são elas: Gestão, Comércio, Segurança, Saúde, Educacional, Hospitalidade, Informática, Idiomas, Meio Ambiente, Artes, Design, Moda, Beleza, Conservação e Zeladoria.

Para aqueles que possuem uma rotina turbulenta e precisam de comodida-de e interatividade, a Educação a dis-

tância do Senac (EAD) é uma alternativa viável, ágil e de qualidade. A modalidade se apresenta, para esse perfil, como uma grande possibilidade de desenvolvimento e aumento do network, inclusive para aqueles que pre-tendem se qualificar mais durante as férias e deixar o descanso para depois da promoção. Conheça a EAD do Senac, acesse: <www.ead.senac.br>.

Outra alternativa para quem não pode ir ao Senac são as unidades móveis do Senac, verdadeiras escolas sobre rodas que percor-rem os municípios do Estado oferecendo in-fraestrutura moderna, reproduzindo um am-biente pedagógico específico. O Senac Móvel está contribuindo para o desenvolvimento do Piauí, levando o progresso aqueles muni-cípios que não dispõem de estrutura para a realização de uma educação de qualidade, e claro, quem ganha com isso é a população. Dessa forma, não ter tempo de ir ao Senac

ou morar distante de um dos Centros de en-sino, não são mais obstáculos, se você quer se destacar entre os melhores profissionais o Senac vai aonde você estiver oferecendo ca-pacitação!

E se você pretende ser, ou já é um empre-endedor, invista na qualificação de seus co-laboradores. Este ano, o Senac está com um portfólio de cursos que vai ajudar você a se destacar no mundo profissional.

treinamento de funcionários é um mé-todo muito usual e eficiente para essa reciclagem de conhecimentos, mas também uma maneira de incentivar e motivar o colaborador, para ajudar nesse processo, as organizações podem procurar o Senac Empresarial.

� Senac

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201448 49

JANEIRONRF 2014O maior evento mundial do varejoQuando: 08 a 19 de janeiro Onde: Nova York/EUAMais informações: [email protected]

SÃO PAULO PRÊT À PORTER4ª Feira Internacional de Negócios para Indústria de Moda, Confecções e AcessóriosQuando: 12 a 15 de janeiroOnde: Expo Center Norte – São Paulo/SPMais informações: www.pretaporter.com.br

FIART19ª Feira Internacional de ArtesanatoQuando: 24 de janeiro a 02 de fevereiro Onde: Centro de Convenções de Natal – Natal/RNMais informações: www.espacialeventos.com.br

FIOSP17ª Feira Internacional de Odontologia de São Paulo

Quando: 30 de janeiro a 02 de fevereiro Onde: Pavilhão de Exposições Expo Center Nor-te – São Paulo/SPMais informações: www.ciosp.com.br

FEVEREIROPÓS NRF - Rio de JaneiroSaiba o que aconteceu no maior evento de varejo do mundoQuando: 04 de fevereiro Onde: Rio de Janeiro/RJMais informações: [email protected]

FEIRA DO BEBÊ E GESTANTE BH51ª Feira do bebê e gestante / Moda Infanto Ju-venil Quando: 04 a 09 de fevereiro Onde: Minascentro – Belo Horizonte/MGMais informações: www.feiradobebeegestan-te.com.br

SUPER SHOWROOM2º Super Showroom Móveis e Eletro

Quando: 05 a 07 de fevereiro Onde: Expominas – Belo Horizonte/MGMais informações: www.supershowroom.com.br

APRENDA A FALAR BEM EM PÚBLI-CO COM PNLCursos de Oratória com o professor Jefferson Xa-vier - JEXQuando: 15 de fevereiroOnde: Faculdade Adelmar Rosado - Teresina/PIMais informações: www.facebook.com/cpjex

VITÓRIA STONE FAIR37ª Feira Internacional do Mármore e do GranitoQuando: 18 a 21 de fevereiro Onde: Carapina Centro de Evento – Serra/ESMais informações: www.vitoriastonefair.com.br

BIJOIAS64ª Feira Internacional Bijuterias, Acessórios, Joias de Prata e de Aço, Folheados e SemijoiasQuando: 24 a 26 de fevereiro Onde: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo/SPMais informações: www.b8-bijoias.com.br

A Revista Fecomércio deseja a todos um próspero Ano Novo! Que em 2014 possamos fortalecer nossas parcerias, proporcionando soluções e conquistas para você e seus negócios.

Fique atento para não deixar passar em branco!

DATAS IMPORTANTES NO COMÉRCIO

Dia Mundial da Paz01de janeiro

FEVEREIRO01 - Dia do Publicitário

02 - Dia do Agente Fiscal

04 - Dia Mundial contra o Câncer

06 - Dia do Agente de Defesa Ambiental

07 - Dia do Gráfico

16 - Dia do Repórter

20 - Dia Mundial da Justiça Social

25 - Dia da Criação do Ministérios das Comunicações

27 - Dia Nacional do Livro Didático

Sérgio Manzalli, consultor da ACS Empreendimentos fala sobre o investimento no shopping

O Diretor do Grupo Valdeci Cavalcante falou do sonho responsável de empreender

Autoridades políticas e empresários marcaram presença no lançamento do empreendimento

JANEIRO01 - Confraternização Universal

01 - Dia Mundial da Paz

08 - Dia do Fotógrafo

12 - Dia do Empresário Contábil

24 - Dia da Constituição

24 - Dia da Previdência Social

24 - Dia Nacional dos Aposentados

25 - Dia do Carteiro

25 - Dia da Criação dos Correios e Telégrafos no Brasil

� Agenda � Empreendedorismo

Lançamento do Caxias Shopping CenterAutoridades e empresários do Piauí e Maranhão compareceram a solenidadePor Marciene Cruz e Karla NeryFotos: Karla Nery

A cidade de Caxias no Maranhão este-ve em festa no dia 21 de novembro, com o lançamento do Caxias Shop-

ping Center. O município, localizado a 360 km de São Luís e 66 km de Teresina, aponta a riqueza de um potencial econômico que está entre as cinco cidades de maior importância no estado do Maranhão.

No discurso de abertura, o empresário e idealizador do projeto, Eugênio Coutinho, agradeceu a presença de todos no lançamen-to comercial do primeiro shopping da cida-de, apresentando-o como resultado de uma pesquisa de mercado realizada no início do ano de 2013, que teve como base o estudo de novas possibilidades de investimentos para o município, viabilizando assim, o desen-volvimento da implantação de um negócio que permitisse o engrandecimento da eco-nomia na região. Atualmente, o volume de vendas supera a média de R$ 12milhões/mês e R$163 milhões/ano, o que coloca Caxias num alto índice de expansão pelo potencial de mercado existente.

O consultor da ACS Empreendimentos e também sócio nesse empreendimento, Sér-gio Manzalli, enfatizou que a pesquisa trouxe dados interessantes sobre a renda per capita, que foi considerada boa, e a faixa etária de consumo que se enquadra dentro do Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil, que está crescendo muito em relação a outras ci-dades. Com esses resultados Manzalli disse que aposta num cenário muito melhor que o de hoje para a cidade de Caxias em 2015, quando o shopping está previsto para ser inaugurado.

“Cerca de 60 milhões serão investidos para a construção do Caxias Shopping Cen-ter, que terá 115 lojas, com cinco lojas ânco-ras. Além dos cinemas com quatro salas em três dimensões e uma área de lazer de 650m. A pesquisa de mercado que encomendamos mostrou que Caxias não tem área de lazer, então vamos fazer de tudo para o caxiense não precisar sair de sua cidade para se diver-tir”, assegura Sérgio Manzalli, sócio-diretor.

O empresário Valdeci Cavalcante com-pleta a sociedade existente a frente desse em-

preendimento. Na ocasião, o diretor do Gru-po Valdeci Cavalcante falou sobre o sonho responsável de empreender, garantindo que o empreendimento será um sucesso, tendo em vista a geração de empregos que impulsiona-rá a economia da região.

O evento contou com a presença de au-toridades políticas como, o vice-governador do Piauí, Antônio Moraes Souza Filho, o

ex-senador Heráclito Fortes, o secretário de Governo, Wilson Brandão e de empresários renomados como Reginaldo Carvalho e Jairo Cavalcante. Dentre as autoridades caxienses estavam presentes o prefeito da cidade Léo Coutinho, o secretário de Indústria e Comér-cio do Município, a presidente da Câmara Municipal de Caxias, Ana Lúcia Ximenes, além dos secretários municipais e vereadores.

Um projeto bem planejado aumenta o campo de visão em relação às possíveis dificuldades no caminho, ajudando na mudança de rota quando necessário, com maior segurança e precisão – sem perda de tempo e sempre atento às novas oportunidades – eliminando riscos.”

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201450 51

Cacilda SilvaMaster Coach e Neuro Coach

[email protected]

Ano novo, metas novas – planejamento eficienteO final de um ano nos remete inexo-

ravelmente à reflexão daquilo que passou e também do que virá no ano

seguinte. No início de 2013, com certeza, você tentou materializar os seus sonhos, e agora che-gou o momento de aferir os resultados. Alguns provavelmente foram alcançados, outros não. O que faltou para que você pudesse cruzar a linha de chegada?

O momento do merecido descanso é tam-bém o tempo de análise pessoal, criteriosa e sistêmica. É tempo de identificar quais as quali-dades que lhe impulsionaram a atingir parcial-mente seus objetivos e, também, quais defici-ências foram objeto de impedimento - ou se o problema ocorreu em falhas no planejamento e até mesmo, por falta dele.

Você já parou para pensar na importância de elaborar um bom planejamento com o in-tuito de se atingir metas? Um projeto bem pla-nejado aumenta o campo de visão em relação às possíveis dificuldades no caminho, ajudando na mudança de rota quando necessário, com maior segurança e precisão – sem perda de tempo e sempre atento às novas oportunidades – eliminando riscos.

Todo bom planejamento requer, a princí-pio, que se estabeleçam metas e objetivos a se-rem perseguidos, que podem se suceder a cur-to, médio ou longo prazo. É imperioso que os objetivos sejam os mais específicos possíveis, o que se pode alcançar por meio de métodos cien-tíficos. Em primeiro plano, é necessário definir o que se quer, depois analisar quais possibili-dades para consecução, ou seja, como, onde e quando fazer.

O professor Peter Drucker, apontado como pai da Administração Moderna, é o mentor de uma poderosa ferramenta na gestão de ob-jetivos – a meta Smart. Ela tem como escopo principal estabelecer premissas, que deverão ser seguidas pelo indivíduo ou pela empresa, as quais se constituem a pedra angular, ou a ma-triz básica, a ser seguida no planejamento.

Smart é um acrônimo, cujas letras signifi-cam: Specific, Measurable, Attainable, Rele-vant (realistic) e Time-bound, que traduzido quer dizer: Específico - para se atingir o obje-tivo maior ou primário, é necessário se elabo-rar vários objetivos secundários e específicos; Mensurável - os objetivos secundários são o termômetro da sua vitória, por meio deles você pode avaliar se está indo bem ou mal rumo ao objetivo primário; Atingível - caso a avaliação dos objetivos específicos revele que você não está onde deveria, você terá de reavaliá-los e, se preciso, modificá-los; Relevante ou (realista) - é necessário se ter certeza de que o objetivo é perfeitamente realizável, não adianta estabele-cer uma meta que não se possa cumprir, a dú-vida pode lhe retirar a virtude de acreditar em si mesmo; Temporal - você tem de estabelecer prazos para você mesmo, estes são os limites que irão indicar a proficiência do seu trabalho – tempo apontado, meta cumprida.

É importante ressaltar, nesse contexto, que o sucesso de todo e qualquer planejamento, está intimamente relacionado a dois fatores: ação e comunicação. Vivemos a era da informação. É necessário se acercar de todo o conhecimento possível com relação ao seu objetivo. Contudo, somente a informação não basta. O que produz resultados é a ação. O conhecimento, somen-te, se torna resultado, quando encontra alguém que o transforme em ação.

A comunicação é uma das mais importan-tes ferramentas de poder, porque toda comu-nicação é uma ação, que engendra aspectos positivos ou negativos em você e nos outros. No livro ‘O Poder sem Limites’, de Anthony Robbins, p. 11, assevera-se: “Aqueles que do-minam seu uso efetivo podem mudar sua pró-pria experiência do mundo e as experiências do mundo sobre si mesmos.” Esses aspectos serão abordados com mais profundidade no próximo artigo.

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� Coaching � Notas

6º Prêmio Sebrae de Jornalismo

Você, jornalista, ainda pode se inscre-ver no Prêmio Sebrae de Jornalismo (PSJ) até o dia 13 de fevereiro. São

mais de 120 mil reais em prêmios e todas as categorias da mídia serão contempladas. O PSJ reconhece os melhores trabalhos, pro-fissionais e veículos de comunicação que abordam temáticas relacionadas ao cotidiano empreendedor do brasileiro e incentivam a inovação, gestão eficiente e competitividade, além da sustentabilidade dentro das empresas.

Na primeira fase de seleção são escolhidos os trabalhos a nível regional que se classificam para a etapa nacional. Concorrem trabalhos e profissionais nas categorias de Rádio, Jornalis-

mo Impresso, TV, Web, Reportagem Cinema-tográfica e Fotojornalismo. É válido lembrar que os trabalhos da categoria de jornalismo impresso também podem concorrer simulta-neamente a categoria Fotojornalismo, que pre-miará o fotógrafo. Estão aptas a participar do Prêmio Sebrae reportagens veiculadas de 1º de janeiro de 2013 até 31 de dezembro de 2013.

Acesse o site http://www.premiosebraede-jornalismo.com.br, preencha a ficha de inscri-ção e envie seus trabalhos. Concorrem ao Prê-mio Sebrae de Jornalismo Impresso matérias, séries e entrevistas. Você pode inscrever até três (3) trabalhos, mas não há limite de inscri-ções por veículo.

Com o objetivo de capacitar, inspirar e conectar pessoas, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do

Piauí (Sebrae), promoveu nos dias 18 a 24 de novembro de 2013, a 5ª edição da Semana Global do Empreendedorismo. No Piauí, o encontro foi sediado nas cidades de Teresi-na, Parnaíba, Picos e Piripiri e contou com as palestras magnas de abertura de Carlos Hilsdorf com o tema “Empreendedorismo e Inovação: as duas faces do sucesso” e Leila Navarro que abordou a problemática “Com-prometimento: a essência da motivação”.

Debates foram realizados, além de ofici-nas e minicursos sobre Estratégias Empre-sarias, Ferramentas de Gestão, Líder Coa-ch, Franquias, Tributação, Importância dos

Piauí sedia 5ª Semana Global do Empreendedorismo

Controles Internos e Captação de Recursos.Entre os participantes, Roseli Castro,

coordenadora de Marketing da Faculdade Maurício de Nassau, disse que participar do evento é uma possibilidade de tirar do papel o sonho de formalizar o próprio ne-gócio a partir dos conhecimentos adquiri-dos durante as palestras. “Aqui nós busca-mos conhecimento para nos impulsionar a empreender e continuar empreendendo”, afirmou Roseli.

Mais de 130 países participam deste mo-vimento, que conta com o apoio de milhares de organizações e pessoas. A Semana Global do Empreendedorismo este ano teve como tema “Se existe um sonho, existe um cami-nho”.

O evento foi promovido pelo Sebrae em Teresina, Parnaíba, Picos e PiripiriPor Marciene Cruz e Karla Nery

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201452 53

Endocrinologista José Maria Correia Lima alerta sobre crescimento no consumo de gordura e sal

O nutricionista Alan Ricardo Macedo fala sobre a importância do café da manhã

Antigamente quem consumia alimentos sem glúten, lactose, açúcar e gordura eram apenas pes-soas com restrições alimentares, com doenças como pressão alta e diabetes, ou simplesmente, porque queriam emagrecer. Hoje, o comércio vem percebendo um crescimento, cada vez maior, na procura por esses tipos de produtos, e as lojas investem cada dia mais nesse nicho de mercado. “A cultura do consumo saudável vem se instalando aos poucos. Hoje, oferecemos um mix de produtos para quem deseja uma vida mais saudável e uma rotina de alimentação que te faça bem e te traga saúde e bem-estar”, explica Tácio Magno Chaves, dono da Mundo Verde, uma franquia de alimentos saudáveis que está há três anos em Teresina e já possui duas lojas.

Quem opta por esse tipo de produto ganha em qualidade de vida, mas passa a investir mais na compra dos alimentos. “Esse tipo de alimento já foi muito mais caro, entretanto, o que fez com que os preços reduzissem foi o aumento da procura. E a tendência é diminuir cada vez mais essa diferença de preço entre os produtos tradicionais industrializados e os mais saudáveis como os orgânicos”, destaca Tácio que lembra que investir em uma alimentação mais saudável traz ganhos para o futuro. “É melhor investir em um padrão de vida mais saudável do que depois ter que encarar tratamentos médicos decorrentes de hábitos de vida não saudáveis”, finaliza.

Tácio Magno destaca que aumento na procura vai reduzir preço dos produtos

Boa saúde pode ser adquirida com alimentação saudávelHábito de se alimentar de forma correta evita o aparecimento de doençasPor Samanta PetersenFotos: Carlos Pacheco

Na correria do dia a dia é cada vez mais difícil seguir um estilo de vida saudável, fazendo exercícios

físicos diariamente e se alimentando de for-ma correta e a cada três horas. Mesmo com todas as dificuldades para cumprir essas re-comendações, é preciso lembrar que seguir hábitos de vida saudáveis é necessário para evitar doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. “O diabetes e todas essas doenças crônicas são doenças anunciadas. Por exemplo, se é uma pessoa que tem um histórico familiar de diabetes e apesar disso é sedentária e não faz nenhu-ma restrição calórica isso faz com que esse indivíduo tenha uma predisposição, mas é muito difícil mudar os hábitos alimentares. Muitas vezes é só depois que a pessoa tem um enfarto, ‘quando vê a morte perto’, aí ‘cai em si’ e começa a adquirir hábitos sau-dáveis, mas somente numa tentativa de re-cuperar ou de manter aquela saúde que ain-da restou”, analisa o endocrinologista José Maria Correia Lima.

Planejamento é chave para hábitos alimentares corretosE nos dias em que a agenda lotada de reu-niões, encontros com clientes e outros afa-zeres não permite seguir todas as determi-nações de uma alimentação saudável, o que fazer ? Para o nutricionista Alan Ricardo Macedo, tomar o café da manhã é essen-cial para começar o dia mais disposto. “É importante ressaltar que estamos vindo de um longo período de jejum e é de suma im-portância repor estoques de glicogênio e, também, por termos um dia todo pela fren-

Outro problema apontado pelo médico é o aumento na ingestão diária de alimentos, especialmente com muita gordura e sal. “Ao longo das décadas, em todos os continen-tes, principalmente nos mais desenvolvidos, há um aumento na ingestão calórica, que era de duas mil calorias e hoje é de mais de três mil. Outro fato é o consumo em grama de gordura por habitante que hoje também é muito maior chegando a ser o triplo do recomendando em alguns países como nos EUA. Já o consumo de sal no Brasil é da ordem de 10g, enquanto a Organização de Saúde recomenda 5g”.

E apesar das mulheres ainda terem uma longevidade maior que a dos homens, elas também estão adquirindo hábitos não sau-dáveis. “Hoje em dia, a gente tem uma alta prevalência de doenças arterial coronariana, aterotrombótica nas mulheres”, alerta.

te, daí a grande importância do café da ma-nhã”, explica Alan.

A dica é consumir carboidratos, que de-vem ser a base dessa alimentação, seguidos de fontes de proteínas magras, fibras, vita-minas e minerais. E, depois de começar o dia de forma mais saudável, bastar seguir al-gumas recomendações para ter uma alimen-tação balanceada e nutritiva. Alan Ricardo dá algumas orientações para quem precisa se alimentar na rua ou no escritório.

Na pressa do dia a dia, muitas pessoas trocam as principais refeições por lan-ches. Como fazer essa substituição de forma mais adequada?Trocar refeições por pequenos lanches du-rante o dia pode levar o paciente a carências nutricionais se encarada de forma crônica, mas caso seja realizada de forma esporádi-ca é uma boa estratégia se for uma escolha saudável, como exemplo, as vitaminas de suco natural acompanhadas de sanduíche composto por uma proteína magra + car-boidrato do pão + fibras das verduras.

É possível se alimentar em self-service de forma correta? Como montar um prato ideal?Costumo dizer que podemos ir do céu ao inferno em um self service, pois encontra-mos variadas saladas e opções saudáveis como também podemos nos deparar com o abuso de frituras e embutidos. É sempre bom dar cor ao prato. Inicie com a varieda-de de cores das saladas e legumes, adicione uma porção de carboidrato de preferência integral (arroz integral, batata doce, maca-xeira e/ou abóbora), em seguida adicione uma porção menor de grãos como feijão, ervilha, lentilha ou grão de bico. Finalize com uma fonte de proteína (peixe, frango sem pele grelhado ou cozido ou uma carne vermelha magra).

Algumas pessoas estão adotando a prá-tica de levar lancheiras para o trabalho e assim, evitar comer lanches mais ca-lóricos. Como deve ser feita a escolha desses alimentos?É uma prática bem legal desde que sejam feitas boas escolhas. Opções como iogur-tes magros, frutas e oleaginosas são bem práticas e garante o bom casamento entre proteínas + carboidrato, fornecendo uma boa saciedade.

O happy hour e as reuniões em bares e restaurantes são uma prática bem co-mum após o trabalho. Como não exa-gerar e quais as opções mais saudáveis nesses ambientes?Quando se trata de comidas de rua fica bem mais difícil não errar, pois esses am-bientes tendem a oferecer comida e não alimentos. Para não exagerar, basta reali-zar uma refeição prévia a esse momento e escolher carnes grelhadas com saladas, são as melhores opções.

Mercado de alimentos saudáveis cresce em Teresina

� Bem-estar

Revista Fecomércio Revista FecomércioJaneiro / Fevereiro 2014 Janeiro / Fevereiro 201454 55

Graduanda em Comunicação Social com Hab. em Jornalismo e Relações

Públicas – [email protected]

Marciene Sousa da Cruz

Dica de Livro: Sonho Grande, Como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sucupi-ra revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundoAutora: Cristiane CorreaComentário: O livro conta como os empre-sários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sucupira compraram famosas empresas estrangeiras como Budweiser, Burger King e Heinz, bem longe dos holofotes. “Pensar grande está disponível a todos que desejam empreender, mas realizar o pensamento exi-ge muito do pragmatismo, do jeito espartano e da dureza das ações desse trio de capitalistas brasileiros. Você pode não concordar com o estilo deles, mas não pode refutar o sucesso que eles imprimiram na história empresarial do mundo ao longo dos anos. E aprender com eles”, recomenda Celestino.

Dica de Filme: O Homem que Mudou o Jogo Comentário: O personagem Billy Beane, interpretado por Brad Pitt, tem o desafio de tirar um time de beisebol do buraco e vai usar a estatística para selecionar os melhores joga-dores. “Bootstrapping é algo que muitos pro-prietários de pequenas empresas estão acostu-mados a fazer. Este filme mostra como uma abordagem inovadora quando você tem pou-co ou nenhum dinheiro pode ajudar a vencer a competição”.

Siga no Twitter: @belpesceComentário: Bel Pesce ouviu falar sobre o MIT (Massachusetts Institute of Technolo-gy) pela primeira vez quando tinha apenas 17 anos e com isso surgiu um sonho. Mas um sonho um pouco improvável: apenas 100 pessoas em todo o mundo são aceites a cada ano. Eram 3.500 propostas para 100 vagas. E para piorar a situação, Bel Pesce tinha pouco dinheiro e só tomou conhecimento do pra-zo de inscrição alguns dias antes. Para sua surpresa recebeu uma carta dizendo que foi aceita. Passado alguns anos, os resultados começaram a aparecer: Bel Pesce trabalhou na Microsoft e mais tarde fundou a empresa Lemon, um aplicativo para finanças pessoais. Ela também ficou mais conhecida no Brasil depois de criar o ebook A Menina do Vale, que conta a sua história sobre empreendedo-rismo. Atualmente, vive no Vale do Silício, na Califórnia (EUA).

Dica de Site: http://www.saiadolugar.com.brComentário: O Saia do Lugar tem o objetivo de ser um blog com textos curtos e práticos para o empreendedor que não tem tempo a perder. Percebemos que a maioria dos blogs empresariais brasileiros serviam apenas para dar notícias sobre economia/política ou então tinham textos muito longos e filosóficos, sem dicas que fazem o leitor pensar “Caramba, gostei dessa ideia, vou aplicá-la no meu negó-cio!”. Com isso em mente, nosso lema é “em-preendedorismo sem enrolação”.

Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitter e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios! Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas.”

� Cultura Empresarial

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Revista Fecomércio Janeiro / Fevereiro 201456

Mercado automotivo cresce no Piauí

Aumento na frota de veículos estimula crescimento de outros

setores

TrânsitoFalta de estacionamento gera problemas no Centro

EntrevistaMário Lacerda Diretor Superintendente do SEBRAE-PI

Ano 02 - Nº 5, Janeiro / Fevereiro de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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