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12 de OutubrO a 12 de NOvembrO/16PublicaçãO da cOOPerativa dOs PrOdutOres rurais de abaeté e regiãO ltda.2

CNPJ - 16.505.554/0001-80IE - 002.088.863-0042Praça Amador Álvares, 12235.620-000 - Abaeté - MGGeral: (37) [email protected]

COOPERABAETÉ

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Eustáquio Márcio de OliveiraDiretor Administrativo:José Soares dos SantosDiretor Comercial: Rogério Lage de OliveiraConselheiros Vogais: Adelson E. de Campos RamiroEugênio Antônio da Costa Filho Geraldo Magela de Carvalho Jr.Guilherme A. Pereira Mendes

CONSELHO FISCAL

Abaeté - R. Francisco Antônio Rodrigues, 90 - (37) 3541-5456

Paineiras - R. Orestes Cordeiro, 69 Fone (37) 3545-1014

Biquinhas - R. Goiás, 1015 Fone (37) 3546-1145

Morada Nova de MinasAv. Arnaldo Xavier Cordeiro, 231Fone (37) 3755-2119R. João Dayrell P. Ferreira, 518 B Fone (37) 3755-1273

FILIAIS:

Jornalista Responsável: Christiane Ribeiro - MTb 4815/MGIMPRESSÃO: Fumarc TIRAGEM: 2.800 exemplares

Publicação da Cooperativa dos Produtores Rurais de Abaeté e

Região Ltda.

João Mendes Souza FilhoSilvano Lourenço da SilvaMauri Soares da SilvaSuplentes:Júlio Ricardo FerrãoMaria Matilde de SalesElismar Noronha de Lima

Eustáquio Márcio de Oliveira

CARTA DA DIRETORIA

A história de hoje é bastante antiga, mas o assunto é con-temporâneo, porque envolve um tipo de ocorrência muito co-mum em nossos dias, os furtos praticados nas propriedades ru-rais da nossa região.

Naquele tempo, bem antes da criação do lago da Represa de Três Marias, um pequeno fazendeiro que morava na sua propriedade rural com a família e trabalhava no cultivo de la-vouras de milho, feijão e algo-dão, além da criação de gado de leite, para a produção de queijos que eram vendidos na cidade nos fins de semana, foi vítima dos amantes do alheio, que visitaram sua residência no dia de uma missão no povoado

e furtaram algumas galinhas, umas ferramentas manuais e um carneiro.

O homem não se importou muito com o furto das galinhas e das ferramentas, porque o plan-tel de aves era grande e a foi-ce e o machado levados eram muito velhos. Mas, quanto ao carneiro, a reação do fazendei-ro foi de muita indignação, pois não havia outro na fazenda.

Foi aí que ele, mesmo cé-tico, se rendeu aos conselhos da esposa e dos vizinhos e resolveu procurar um vidente da região, que era famoso por descobrir o paradeiro de muitos objetos furtados.

Na casa do adivinho, depois do acerto dos honorários pelo

trabalho, o fazendeiro foi con-vidado a entrar num pequeno quarto sem janelas, fechar os olhos e desenvolver algumas orações com o anfitrião, além de firmar o pensamento no car-neiro furtado.

No primeiro dia não houve progresso, o caso não foi des-vendado. Mas, mediante um novo pagamento pelos traba-lhos, ficou acertada nova ses-são para a próxima sexta-feira que, por coincidência, seria num dia treze.

No dia e horário marcados, a vítima volta à casa do mila-greiro, para a sequência das investigações sobre o furto.

O homem estava inspirado naquele dia, talvez pela combi-

nação sexta-feira treze. Cinco minutos depois de começar a mentalização, o vidente informa ao fazendeiro: “pronto, descobri tudo. Consigo ver os ladrões le-vando o carneiro para Abaeté”. O homem ficou feliz e pergun-tou ao mestre: “onde está es-condido o meu carneiro”?

Aí veio a decepção. O re-zador contou que o carneiro não existia mais, porque os ladrões fizeram um churrasco dele. Tudo estaria encerrado, se o carneiro furtado fosse um animal. Acontece que, naquele caso, o carneiro era uma es-pécie de bomba de recalque de água, já em desuso, que é tocada pelo fluxo contínuo da própria água.

O Furto do Carneiro

Neste outubro, como fazemos tradicionalmente, queremos festejar o dia das crianças, que se comemo-ra neste mês, com os melhores vo-tos de felicidades e sucesso a essa simpática parcela da população que representa o futuro da Nação.

A Cooperabaeté e o Sicoob Cre-dioeste lideram um projeto de apoio à Unidade de Abaeté da Universidade Estadual de Minas Gerais, especifi-camente, destinado à construção de salas de aulas para viabilizar o in-gresso de novos alunos e, em última análise, garantir a manutenção dessa importante escola em nossa cidade.

O projeto é bastante abrangente e necessitará do apoio de toda a nossa comunidade, tanto de Abaeté quanto

Parabéns a todas as crianças!!!

das outras cidades da nossa região. Con-tamos com a participação e colaboração de todos.

Lembramos aos associados e clien-tes que as exigências de vendas rações e outros insumos agropecuários somente

com emissão de notas fiscais decorrem de obrigação fiscal, ou seja, destina-se ao cumprimento de normais regulamentares do Estado. Portanto, a Cooperativa não pode abrir mão desse procedimento.

A Cooperativa somos todos nós.

Através de Júlia (filha da colaboradora Fabiana Diniz e Cássio) e João Gabriel (filho da operadora de caixa Almeriana Vargas e Danilo), homenageamos todas as crianças dessa grande Família Cooperativa

Ana Pimenta Marly Tavares

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3Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de outubro a 12 de Novembro/16

No quarto ano de es-cassez hídrica, onde as pessoas veem,

com desespero, riachos, nas-centes, cisternas e poços arte-sianos secarem, uma tecnologia relativamente simples tem trazi-do bons resultados aos produto-res rurais, sobretudo da região de Potreiro e São Simão, em Abaeté.

São as barraginhas, que co-meçaram a ser construídas ali no ano 2.000, dentro do projeto Renascer, desenvolvido numa parceria entre a CNEC, Emater, Prefeitura Municipal de Abaeté e produtores rurais, com apoio da Cooperabaeté e outras em-presas, para a recuperação do córrego Vinhático. “Graças a esse trabalho, enquanto os ou-tros córregos da região ficaram praticamente zerados, a parte onde a mata ciliar foi recupe-rada na época teve água mes-mo com essa seca toda”, conta Ivanir Deladier, que acompanha todo esse trabalho ambiental e tem hoje mais de 40 barragi-nhas espalhadas em sua pro-priedade.

Só na beira da estrada, são 17. “Há 16 anos, como não ha-via problema de falta de água, começamos a fazer as barragi-nhas para ajudar na manuten-ção das estradas e evitar o as-soreamento dos córregos. Hoje, elas são fundamentais para aju-dar a água a penetrar no solo, elevar o lençol freático e o nível de água nos poços, cisternas, córregos”, avalia o produtor, que possui na propriedade três poços artesianos e cinco cister-nas, das quais três estão secas. “E se não tivesse essas barragi-nhas?”, pergunta-se o produtor de 3.000 litros de leite/dia.

Colhendo os frutos da preservação ambiental

Para Conceição Aparecida Gomes, que produz 440 litros de leite/dia na Fazenda São Simão de Baixo, lugar Vinhático, os resultados com as barraginhas também foram bastante signi-ficativos. “Em 2015, sofremos com a falta de água. Então, fi-zemos barraginhas em volta da cisterna e este ano não faltou água, mesmo com essa seca toda”, ressalta.

Atualmente com sete barra-ginhas em sua fazenda, ela con-ta que as primeiras foram feitas em 2007, em parceria com a Nordesta, uma ONG suíça, que disponibilizou algumas horas de máquinas, dentro do Proje-to Renascer. “Foi num ano que choveu muito e nem imaginá-

vamos que enfrentaríamos uma seca dessas. No ano passado, tivemos a ajuda da Prefeitura, que entrou com as máquinas, a mão de obra e nós pagamos o óleo. Tivemos também uma parceria com a Cooperabaeté, que no Dia C de 2014, ampliou uma barraginha no meu terreno e construiu outra na fazenda do Marinho. O resultado dessa tec-nologia a médio e longo prazo é impressionante!”, constata Con-ceição.

Segundo Ivanir Deladier, cerca de 90% dos 40 produtores rurais das regiões de São Si-mão e Potreiro têm barraginhas em suas propriedades. Alguns deles já investem também na

manutenção das matas ciliares e no reflorestamento. É o seu caso. Além de conservar qua-se 50 hectares de mata nativa, mais que o dobro do exigido na reserva legal pelo tamanho da sua propriedade, Ivanir faz mu-das e planta árvores frutíferas para alimentar os pássaros e outros animais.

Ele se preocupa especial-mente com as matas ciliares. “Numa extensão de 20 a 30 metros ao redor dos córregos e grotas de toda a fazenda, colo-camos cercas com quatro fios de arame farpado e madeira de eucalipto, para evitar a entrada de animais, preservar a vegeta-ção e recuperar a mata ciliar. É outro trabalho que já apresenta

bons resultados. Em outra área que eu adquiri, o sítio Belvede-re, também no São Simão, onde era uma grota sequinha, hoje é um açude grande. Meu cunhado e sócio José Jurval tem poços artesianos mais rasos que os meus nesse terreno e não tem problema nenhum de água, por-que o açude que fizemos lá se mantém cheio mesmo nessas épocas de seca”, ilustra ivanir.

Outra linha de ação ambien-tal do produtor é com relação ao lixo. Ele conta que, de duas a três vezes por semana, cata latinhas de cerveja, sacos plás-ticos e outros materiais jogados na beira da estrada por pesso-as que passam por ali de carro e ainda não têm essa mesma consciência da importância de todos cuidamos do meio am-biente. “Faço isso até por uma questão de custos. Se um ani-mal mastigar um saco plástico desses, certamente vai morrer depois. Minha esperança é que as escolas trabalhem bastante essa questão da sustentabilida-de, para a criançada se cons-cientizar e ajudar a transformar essas posturas”.

Ele espera também que a Prefeitura passe a recolher os lixos das lixeiras comunitárias instaladas no São Simão e Po-treiro com maior periodicidade. “Como às vezes demoram muito para recolher esse lixo que os moradores depositam, de vez em quando, algum maluco pas-sa ali e coloca fogo. Aí temos que recuperar toda a estrutura”, lamenta Ivanir, elogiando o es-pírito comunitário, de confiança e bom relacionamento dos mo-radores e produtores rurais da-quela região.

Segundo Ivanir, cerca de 90% dos 40 produtores rurais das regiões de São Simão e Potreiro têm barraginhas em suas propriedades. Só ele fez mais de 40 na Fazenda São Simão de Baixo, onde produz 3.000 litros de leite/dia.

Graças à construção de novas barraginhas ao redor da cisterna, este ano Conceição não enfrentou falta de água, como em 2015. “A médio e longo prazos, o resultado das barraginhas é impressionante”, constata.

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12 de OutubrO a 12 de NOvembrO/16PublicaçãO da cOOPerativa dOs PrOdutOres rurais de abaeté e regiãO ltda.4

Cerca de 800 novas barraginhas e curvas de nível devem ser

construídas no próximo ano na região de São Simão e Potrei-ro, com recursos da ordem de R$ 380 mil, que estão sendo li-berados pela Agência Nacional das Águas, para a continuidade do programa de recuperação do córrego Vinhático, da sub bacia do Rio São Francisco. A informa-ção é do engenheiro agrônomo da Emater/Abaeté, Fernando Couto.

No último ano, ele participou da construção de diversas barra-ginhas na região, numa parceria entre a Emater, os produtores locais e a Prefeitura Municipal de Abaeté. “A barraginha é feita com o objetivo maior de colher a água das enxurradas, promoven-do infiltração rápida entre uma chuva e outra, para abastecer o lençol freático e evitar a erosão que degrada o solo e carreia po-luentes para os rios. A Prefeitura

É hora de construir barraginhas para captar enxurradas e aumentar a disponibilidade de água

Fernando da Emater/Abaeté, ao lado do coordenador do Projeto Barraginhas, Luciano Cordoval, da Embrapa, no Dia de Campo realizado dia 24/08 na Fazenda de Marco Antônio dos Reis. Cerca de 100 pessoas assistiram palestras técnicas sobre “Captação de água das chuvas

pelo sistema Barraginhas” e “Recuperação de Pastagens pelo programa Integração Lavoura, Pecuária e Florestas”.

entra com as máquinas e a mão de obra, o produtor paga o óleo e ajuda a identificar o caminho que a enxurrada percorre na sua propriedade, o local que está degradado, que tem voçoroca, onde está começando a erosão superficial. Na realidade, o téc-nico nesse momento é o produ-

tor, porque ele conhece a sua propriedade, e a gente vai para auxiliar na maneira correta de fazer essa barraginha... Quanto maior a superfície da barraginha em contato com a água da chu-va, maior será o benefício para o lençol freático”, explica Fernan-do.

O técnico defende a necessi-dade do estabelecimento de uma ampla parceria para incrementar esse trabalho e estendê-lo a ou-tras regiões, ajudando os peque-nos produtores que hoje estão descapitalizados, com dificulda-des para fazer esse investimento – cada vez mais necessário.

“Um pesquisador lançou recentemente uma publicação mostrando que essa crise hídri-ca é cíclica, acontece de 50 em 50 anos, e só deve se normalizar a partir de 2020. Estamos indo para o quarto ano de escassez de água, e isso fez com que nosso lençol freático rebaixasse

No final, todos acompanharam a construção de uma barraginha, “uma pequena bacia escavada, que se carrega e descarrega de três a 12 vezes durante a estação chuvosa, ocupando o espaço

poroso do solo, reforçando o lençol freático e funcionando como uma caixa d’água natural”.

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5Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de outubro a 12 de Novembro/16

Melhor desempenho

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É hora de construir barraginhas para captar enxurradas e aumentar a disponibilidade de água CICLO DE PALESTRAS EMBRAPA

Dia 25 de outubro, às 19 horas, na Câmara Municipal de Abaeté, serão reali-zadas duas palestras, dentro da parceria firmada entre Embrapa, Cooperabaeté e Sicoob Credioeste:

- Clima e AdubaçãoPalestrante: Daniel Pereira (Embrapa

Milho e sorgo)

- Calagem, Gessagem e AdubaçãoPalestrante: João Donizete (Orion)Todos estão convidados.

CURSOS APROVADOS PELO SENAR MINAS

- Operador de OrdenhadeiraDias 1º, 3 e 4 de novembro, na Fazenda Santa Helena, Abaeté(levar botas de borracha)

- Trabalhador de pecuária (bovinos de leite) Dias 15, 16 e 17 de dezembro, local a

ser definido.Mais informações e inscrições com Ju-

liana Nobre, no sindicato dos Produtores Rurais de Abaeté ou pelos telefones 3541-1187 e 9981-9712

muito. Várias pessoas estão perfu-rando poços artesianos, e a maioria não está dando água, num sinal de que o lençol está muito profundo. Quando a pessoa fura e acha mil li-tros por hora, pode levantar as mãos para o céu, mas esses novos poços aumentam a demanda desse lençol e a tendência dele é abaixar mais

ainda”, prevê o técnico da Emater.Ele chama a atenção dos produ-

tores rurais para a sua responsabi-lidade nessa questão: “Hoje, com esse problema de água, as pessoas querem culpar alguém, mas o produ-tor nunca reconhece que ele poderia ter feito alguma coisa. Estão conde-nando o eucalipto, que não deixa de

ter um impacto de demanda de água, mas isso é devido ao plantio errado, em área de APP, sem conservação de solo, sem curva de nível, sem barraginha. Além desse tipo de plantio irregular, vá-rios outros fatores também contribuíram para essa nossa escassez hídrica”, ava-lia Fernando.

Ele continua: “Hoje, 60% das pasta-gens da nossa região estão em algum estágio de degradação, porque não hou-ve uma preocupação do produtor em proteger essas áreas. Infelizmente, gran-de parte da terra fértil dessas áreas de-gradadas está hoje dentro dos córregos que foram assoreados. Esse é mais um fator que contribui para essa escassez de água, que deixa de infiltrar no solo. O ideal é o produtor começar a fazer curva de nível, barraginha, respeitar as áreas de APP, parar de colocar o gado na bei-ra dos córregos, dos rios, sem proteção nenhuma à mata ciliar”, alerta.

Fernando defende também a união de forças para a reativação do viveiro municipal e a implantação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável.

No final, todos acompanharam a construção de uma barraginha, “uma pequena bacia escavada, que se carrega e descarrega de três a 12 vezes durante a estação chuvosa, ocupando o espaço

poroso do solo, reforçando o lençol freático e funcionando como uma caixa d’água natural”.

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Bruna LeonelSupervisora de Projetos e Qualidade da CCPR/Itambé

Contatos com Robson: 31 99982.115638 99988.7064 / 37 3755.2092

OCITOCINA: USO RACIONAL PARA O APROVEITAMENTO DE SEUS BENEFÍCIOS

A remoção completa do leite garante alta eficiência de ordenha, qualidade do produto e a saúde das va-cas leiteiras. Porém, o refle-xo de ejeção do leite é alta-mente sensível e pode ser inibido durante situações de estresse, com algum des-conforto para a vaca.

Além disso, muitas va-cas necessitam da presen-ça do bezerro durante a ordenha, para estimular a descida do leite. Qualquer distúrbio na ejeção do leite causa perda econômica, de-vido à redução da produção, aumento do tempo de orde-nha e da suscetibilidade de infecções intramamárias.

Nesses casos, é comum o uso de injeções de ocitocina antes ou durante a ordenha. Essa prática deve ser cuidadosamente planejada e apenas deve ser feita se restar grande quantidade de leite residual no úbere após a ordenha.

As doses aplicadas devem ser mínimas (no máximo 0,5 ml). Afinal, a duração do efeito é mais importan-te para a descida do leite do que a dose utilizada. Ainda sim, as doses injetadas são muito superiores aos níveis fisiológicos normais, o que

faz com que o organismo perca a sensibilidade à ocitocina, e explica porque as vacas se tornam “vicia-das”.

Vale ressaltar que o estresse causado pela injeção, dificulta ainda mais a descida normal do leite. Além das consequências comportamen-tais, o uso de mesma agulha em vá-rios animais representa um enorme risco de transmissão de doenças entre as vacas.

Obs.: Vacas Gir e Girolando po-dem apresentar reflexo de ejeção

do leite em sistemas de ordenha sem be-zerro ao pé, desde que adaptadas e que este procedimento seja aplicado desde o início da lactação.

De forma geral, outras práticas po-dem ser adotadas para evitar que ocor-ra leite residual em grandes quantidades e, com isso, maior predisposição à mastite e redução da produção leiteira. Por exemplo:

- Conduzir os ani-mais até o local de ordenha de forma

tranquila, sem agressões;- Estimular a descida do leite

através do teste da caneca, aplica-ção do pré dip e secagem dos tetos antes da colocação de teteiras;

- Iniciar a ordenha logo após os procedimentos de higiene;

- Não utilizar objetos sobre o conjunto de ordenha com o intuito de esgotar o leite residual. (Esta prática pode lesionar os ligamentos do úbere, bem como causar lesões no esfíncter dos tetos).

VOCÊ SABIA? O maior prejuízo da mastite

subclínica é a redução da produ-ção de leite, que pode chegar a 30% de perda, segundo dados de pesquisa.

Uma fazenda com produção diária de 1000 litros de leite e com

CCS do tanque de 1 milhão de cé-lulas/ml apresenta uma perda de 18% na produção. Logo, são per-didos 180 litros por dia. O prejuí-zo é de 180 litros x preço do leite (R$1,00) x 30 dias = R$ 5.400,00 por mês.

Sem contar com a redução no preço de leite pago ao produtor em função do aumento da CCS, de acordo com a política de paga-mento de qualidade praticada pelo laticínio. Esse pode ser o lucro da atividade que está indo embora!

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7Publicação da cooPerativa dos Produtores rurais de abaeté e região ltda.12 de outubro a 12 de Novembro/16

Contagem de Células SomáticasPRODUTOR (MATRÍCULA) CCS

Contagem BacterianaPRODUTOR (MATRÍCULA) CBT PRODUTOR (MATRÍCULA) % PROTEÍNA

Porcentagem de Proteína Total Porcentagem de Matéria GordaPRODUTOR (MATRÍCULA) % GORDURA

Paulo Roberto F Andrade (2066)Guilherme Antônio Pereira Me (962)Saulo Aparecido de Faria (436)Adelino José C Sobrinho (1611)Hélio Augusto Botelho Vilas (3422)Geraldo José Correa (3656)Geraldo Evando Pereira (242)Ismênia de Oliveira Martins (190)Gilmar Sousa Machado (3138)Francisco e Valadares (3764)Valdir Vicente de Sousa (3078)Ricardo Macedo Valadares (406)Emidio Pereira Neto (3660)Júlio Ricardo Ferrão (2117)Ricardo Assis Santos (114)Judith Maria Ferreira Mendes (473)Sebastião José de Freitas (3573)José Vieira de Moura (3657)Eustáquio Márcio de Oliveira (797)João Carlos de Oliviera (670)Elizete Coutinho Nogueira E (255)Marcelo Francisco da Costa (362)Dirceu de Oliveira Gomes (468)Arnon José de Araújo (4623)Elismar Noronha Lima (3459)Geraldo Magela de Carvalho J (3592)Higino Cunha Valadares (782)José Paulino Nunes (2194)Telesmar Oliveira de Faria (1707)Jacy Xavier de Andrade (720)

2.0002.4492.8283.0003.0003.0003.4644.0004.0004.0004.0004.0004.0004.5834.8994.8995.0005.0005.4775.4775.4775.4775.4775.9166.0006.0006.2456.3256.3256.481

43.00067.00069.00090.00091.97897.00097.00099.820

101.000101.000105.071105.071110.000117.320129.892133.079138.000143.000145.000145.499145.499156.614164.000174.900183.000183.000194.000194.000196.270197.000

Geraldo Donizete Mendes (4638)Ildeu José Ferreira (235)Vilma Cândida de Oliveira (3509)Elismar Noronha Lima (3459)Geraldo Magela de Carvalho J (3592)Marcelo José Oliveira Maciel (1714)Ricardo Assis Santos (114)Aluisio Pereira Dayrell (356)José Gonçalves de Freitas (4602)Judith Maria Ferreira Mendes (473)Torquato Barbosa Tavares (537)Fábio Eugênio Lemos Costa (441)Atamir Ramiro de Campos (3452)Ismênia de Oliveira Martins (190)Luiz Alberto de Oliveira (811)Felipe Alberto Xavier de O (358)Sílvio Antônio da Costa (588)Maristene Teixeira Costa (270)Newton de Sousa Lino Filho (1700)Iraci Oliveira da Costa (561)Agroville Agricultura e Empr (4641)José Ernesto de Freitas (2060)José Carlos de Freitas (3159)Samuel José de Freitas (4606)João Carlos de Oliviera (670)Elói Dias Ferreira (621)Carlos Elói Gomes Ferreira (486)Guilherme Antônio Pereira M (962)Luiz Carlos de Araújo (683)Edvar Morato (4018)

3,843,573,563,523,523,513,513,513,493,483,463,453,453,443,433,433,433,433,433,413,413,403,403,403,393,373,373,363,363,36

Jose Miranda de Sales (1153)Vanilza Ferreira Santana S (505)Guilherme Antônio Pereira M (962)Geraldo Donizete Mendes (4638)Vilma Cândida de Oliveira (3509)Ismênia de Oliveira Martins (190)João Carlos de Oliviera (670)Luiz Carlos de Araújo (683)Elismar Noronha Lima (3459)Geraldo Magela de Carvalho J (3592)Agroville Agricultura e Empr (4641)Luiz Alberto de Oliveira (811)Felipe Alberto Xavier de O (358)Judith Maria Ferreira Mendes (473)Ildeu José Ferreira (235)Fábio Eugênio Lemos Costa (441)João Eustáquio de Lima (3130)Alexandre de Souza Valadares (276)Agroville Agricultura e Empr (4641)José Pereira de Lima 1942 (1558)Joaquim Osvaldo de Oliveira (2030)Carlos Antônio de Andrade (3125)Cerenita Cézar da Cunha (402)Jacy Xavier de Andrade (720)Sebastião Lemos Xavier (798)Antônio Noronha de Lima (4447)José Maria da Silva (3522)Marcelo José Oliveira Maciel (1714)Torquato Barbosa Tavares (537)Edvar Morato (4018)

4,764,764,664,414,324,264,204,194,184,184,154,144,144,134,124,124,124,124,114,084,084,074,034,034,034,034,034,014,004,00

João Leivindo da Cunha (1518)Isaelmon César Damasceno (4110)João Mendes Souza Filho (4393)João Batista Ferreira (3474)Paulo Roberto F Andrade (2066)Evandir Ferreira (1556)Aloísio Antônio Cunha (3429)Marcelo Francisco da Costa (362)Efren de Sousa Machado (2018)Osvaldo Luiz de Oliveira (321)Eugênio Antônio da Costa F (351)Diany Alves Mendonça (430)José Romeiro de Menezes (93)José Nazareno Soares (3007)Valdir Ferreira de Andrade (2003)Altamir José T Sousa (3216)Hélio Augusto Botelho Vilas (3422)Lucimar Gonçalves de Souza (4694)Antônio Eustáquio Maia (3677)Francisco E Valadares (3764)Ricardo Macedo Valadares (406)João Carlos de Oliviera (670)Ildeu Alves de Sousa (2)Marco Antônio Arruda (677)Pedro Francisco Neto (4523)Ivair César Damasceno (4113)Altino de Souza Machado (4591)Fabiano de Sousa Machado (4627)José Maria da Silva (3522)Valdemar Pereira da Silva (3520)

MELHORES NA QUALIDADE DO LEITE - SETEMBRO 16MELHORES EM QUALIDADE DO LEITE - JANEIRO 15

PARABÉNS AOS CAMPEÕES DO MÊS

BRIGADEIROLeve ao fogo baixo:. 3 latas de leite condensado . 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal . 2 colheres (sopa) de chocolate em pó (não é achocolatado)

Mexa até soltar da panela, deixe esfriar, enrole e passe no confeito que preferir.

Rende 100 brigadeiros

Algumas receitas de Neiva Pires, em homenagem às crianças

CUPCAKEBata na batedeira até ficar esbranquiçado:115 gr de manteiga200 gr de açúcar refinado

Acrescente: 3 ovos misturados com uma colher (sobremesa) de baunilha180 gr de farinha de trigo50 gr. de chocolate em pó 180 ml de leite

Misture e coloque em forminhas especiais pra cupcakes. Asse em forno pré aquecido a 180 graus e decore a gosto.

Campeão na Contagem Bacteriana por sete vezes em 2015 e uma em janeiro de 2016, o produtor rural Paulo Roberto Andrade volta ao “podium” da Quali-dade do Leite em setembro, com 2.000 ufc/ml.

Na Contagem de Células Somáticas, o campeão foi o Sr. João Leivindo da Cunha, que repetiu o bom resultado alcançado nos meses de abril, maio, junho e julho de 2016, alcançando agora 43.000 ccs/ml.

Page 8: PUBLICAÇÃO€¦ · Adelson E. de Campos Ramiro Eugênio Antônio da Costa Filho Geraldo Magela de Carvalho Jr. Guilherme A. Pereira Mendes CONSELHO FISCAL Abaeté - R. Francisco

12 de OutubrO a 12 de NOvembrO/16PublicaçãO da cOOPerativa dOs PrOdutOres rurais de abaeté e regiãO ltda.8

Na manhã de 07 de outubro, a Cooperabaeté e o Sicoob Cre-dioeste promoveram um “Café Empresarial”, na Câmara dos Vereadores, para lançar, junto ao Poder Público, empresários e a comunidade em geral, uma campanha para angariar recur-sos para a construção de salas de aula e garantir a manutenção da Unidade de Abaeté da Uni-versidade Estadual de Minas Gerais (UEMG).

Segundo o diretor da facul-dade, Anselmo Botelho, é pre-ciso que todos se mobilizem em prol da instituição. Do contrário, ela poderá ter seus cursos re-duzidos, uma vez que a atual estrutura física impossibilita a entrada de novos alunos já para o próximo semestre. “Se não

oferecermos os três vestibulares esse ano, será o primeiro passo para cortar cursos e começar a fechar a universidade”, alertou.

O presidente da Coopera-baeté, Eustáquio Márcio de Oliveira, destacou que a Coo-perabaeté será uma das líderes desse movimento e vai chamar a comunidade, especialmente os seus mais de 2000 associados ativos, para esta nobre tarefa.

Segundo ele, a Uemg/Aba-eté já tem grande relevância para Abaeté e região, e esta será ainda maior com a possibi-lidade, a médio prazo, da oferta de novos cursos voltados ao agronegócio. “A Uemg Abaeté já recebe muitos estudantes de outras cidades, inclusive de Bom Despacho e Belo Horizonte. Se,

num futuro breve, conseguirmos uma população de 3 a 5 mil es-tudantes universitários, Abaeté receberá um incremento muito grande no seu comércio, no seu PIB, de modo geral. Sem contar o aspecto cultural, educacional e o desenvolvimento da região”, vislumbra.

O diretor administrativo do Sicoob Credioeste, Artur Andra-de, também analisou a importân-cia da instituição e destacou que “um dos princípios das coopera-tivas é o interesse pela comuni-dade. Então, queremos que ela cresça, se desenvolva, e acre-ditamos que um dos meios para isso é através da educação”.

A primeira obra de amplia-ção foi orçada em R$130 mil. Este montante seria custeado

por recursos de parceiros e da comunidade. A Cooperabaeté e o Sicoob Credioeste se compro-meteram a conseguir 10% do to-tal, através de doações de seus associados. Outras ações su-geridas no encontro são leilões de bezerros, rifas, campanhas de doações junto à população e aos comerciantes. Um grupo foi criado no whatsapp para incre-mentar essa mobilização.

Segundo Anselmo, o reitor da UEMG informou que, a partir de 2017, o Governo de Minas cons-truirá um novo prédio no terreno da antiga E. E. Alfredo Barbo-sa, que havia sido repassado à Prefeitura há cerca de 15 anos e foi devolvido ao Estado pelo prefeito Armando Greco Filho, também presente na reunião.

Vamos unir forças para a ampliação e manutenção da UEMG/Abaeté!

Fotos Marly Tavares

A auxiliar de lim-peza Ângela Maria de Souza, 42 anos de idade e 9 de Co-operabaeté, é a fun-cionária destaque do mês. “Gosto muito do meu trabalho e, junto com minha colega Vânia, faço o que posso para agradar a todos, dei-xar o ambiente bem limpo, organizado e agradável.

A turma toda é muito bacana, e eu me sinto em casa aqui, como numa grande família.

Agradeço muito aos diretores e fun-cionários, especial-mente ao ex-presi-dente Henrique, que me deu a oportuni-dade de trabalhar aqui”.