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LogWeb ANO1- NÚMERO 5 - 2002 NOTÍCIAS Notícias das associações PÁGINA 12 Agenda do setor PÁGINA 4 Catálogos, livros e sites PÁGINA 14 Publicação integrante do Portal www.logweb.com.br A multimídia a serviço da logística VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A QUESTÃO DE SEGURANÇA DE CARGAS Segurança de cargas: problemática do roubo requer medidas enérgicas Segundo a NTC, a questão se arrasta há pelo menos duas décadas, e o crescimento deste tipo de crime impõe punições rigorosas, principalmente para o receptador. PÁGINA 8 A PARTIR DA PÁGINA 7 Software agiliza entregas expressas PÁGINA 4 Nova Cultural terceiriza distribuição de livros PÁGINA 6 Novo serviço liga Manaus ao nordeste PÁGINA 6 Software agiliza entregas expressas PÁGINA 4 Nova Cultural terceiriza distribuição de livros PÁGINA 6 Novo serviço liga Manaus ao nordeste PÁGINA 6 VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A QUESTÃO DE SEGURANÇA DE CARGAS Este jornal e mais informações estão no portal logweb.com.br

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LogWebANO1- NÚMERO 5 - 2002 NOTÍCIAS

Notícias das associações ■ PÁGINA 12 Agenda do setor ■ PÁGINA 4 Catálogos, livros e sites ■ PÁGINA 14

■ Publicação integrante do Portal www.logweb.com.br ■ A multimídia a serviço da logística ■

VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A QUESTÃO DE SEGURANÇA DE CARGAS

Segurança de cargas: problemáticado roubo requer medidas enérgicas

Segundo a NTC, a questão se arrasta há pelo menos duas décadas, e o crescimento deste tipode crime impõe punições rigorosas, principalmente para o receptador. ■ PÁGINA 8

■ A PARTIR DA PÁGINA 7

Software agiliza entregas expressas■ PÁGINA 4

Nova Cultural terceiriza distribuição de livros■ PÁGINA 6

Novo serviço liga Manaus aonordeste■ PÁGINA 6

Software agiliza entregas expressas■ PÁGINA 4

Nova Cultural terceiriza distribuição de livros■ PÁGINA 6

Novo serviço liga Manaus aonordeste■ PÁGINA 6

VÁRIAS MATÉRIAS ENFOCAM A QUESTÃO DE SEGURANÇA DE CARGAS

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2 LogWeb

Publicação mensal,especializada em logística,do Portal LogWeb

LogWebNOTÍCIAS

Opinião

EditorWanderley G. Gonçalves(MTB 12068)[email protected]

Produção: Corpo 17 [email protected]

Diretor de ArteJorge Acs

Web DesignerMozart Acs

Produtora Gráfica / WebFátima Rosa Pereira

MarketingJosé Luíz [email protected]

Valéria Lima [email protected]

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ComercialDeivid Roberto [email protected]

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Redação, Publicidade,Circulação e Administração:Rua Joaquim Pita, 97 CEP 02466-040 - São Paulo - SP Fones: (11) 6979.0257 / 6979.5246Fax: (11) 6236.3069www.logweb.com.br

Os artigos assinados não expressam,necessariamente, a opinião do jornal.

Continuamosevoluindo,junto com omercado

EDITORIAL

Chegamos à quinta edição do jornalLogWeb, acreditamos, já consolidadosno mercado, dada a aceitação que ti-vemos e continuamos tendo.

Prova disto é o grande número de infor-mações sobre o setor que estamos receben-do – informações sobre empresas, novosprodutos, negócios fechados, dicas e artigos– e também ao incremento do número deprofissionais que solicitam o envio do jornalimpresso e que também visitam o portal. In-clusive de outros países.

Convenhamos que o fato de a logística es-tar sendo amplamente difundida e empregadaé outro fator que tem proporcionado o incre-mento de nossa atuação no mercado. Afinal, alogística nunca esteve tão em voga como nosdias atuais. Vários enfoques são mostrados, enovas linguagens e terminologias são criadaspara tentar explicar ainda mais esta atividade.Novos produtos e serviços também surgemnesta área, promovendo uma constante “efer-vescência”.

Nós, por exemplo, quando de-cidimos fazer uma edição es-pecial sobre segurança decargas – destaque destenúmero do jornal LogWeb– não sabíamos que iría-mos receber tantas di-cas e informações denossos leitores, sobrenovos produtos, novosserviços, tendências.

Como resultado, tive-mos um jornal quase que in-teiramente dedicado ao assun-to, mas, por outro lado, congre-gando os diversos aspectos da segurançade cargas e chegando, inclusive, ao transportede valores. Vários pontos de vista, vários enfo-ques, vários assuntos abordados, mas uma sóconclusão: medidas enérgicas têm que ser to-madas para coibir este tipo de crime e, princi-palmente, punições rigorosas devem ser im-postas ao receptador, partindo do princípio que,“se não há comprador, não há roubo de carga”.

Nós, do LogWeb, buscamos mostrar os vá-rios lados deste problema, os números e as al-ternativas para inibir este crime, acreditandoque estamos fazendo a nossa parte para cola-borar com a diminuição deste problema.

Para a próxima edição, que marca o sextomês de nossa atuação no mercado, tambémestamos prevendo um amplo trabalho, destavez sobre o setor de armazenagem, abordandoas tendências sob o ponto de vista dos profis-sionais dos vários setores que compõem estesegmento da logística.

E, mais uma vez, contamos com a colabo-ração dos nossos leitores.

O Editor

NOVOSASSINANTES

Para receber, gratuitamente, o Jornal LogWeb Notícias, envie seus dados peloFax (11) 6236.3069 ou acesse o portal www.logweb.com.br e preencha o formulário

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Empresa . . . . . . . . . . . . . .Estado Madasa do Brasil . . . . . . . . . . . .SPMaersk Sealand . . . . . . . . . . . . .SPMRS Logística . . . . . . . . . . . . . .MGMTF Consult. e Asses. . . . . . . . . SPMultibras . . . . . . . . . . . . . . . . . .SCPanalpina . . . . . . . . . . . . . . . . . .SPPerdigão Agroindustrial . . . . . . . .GOPlantech Smartsystems . . . . . . . .SPRecris Transportes . . . . . . . . . . .RSRefrigerantes Golé . . . . . . . . . . .MGRL Cargo . . . . . . . . . . . . . . . . . .SPSafra Express . . . . . . . . . . . . . . .SPSantos Brasil . . . . . . . . . . . . . . .SPSonae Distribuição . . . . . . . . . . .PR Superpesa . . . . . . . . . . . . . . . . .RJTelebahia Celular . . . . . . . . . . . .BATransgafer Transportes . . . . . . . .MGTransnobel Transportes . . . . . . . .PRTransportadora Gamper . . . . . . .PRU.S. Express . . . . . . . . . . . . . . . .SPUniversidade Federal do Ceará . .CEUsifast Logística . . . . . . . . . . . . .MG

MOTIVAÇÃO

AAcorde todas as manhã com um sor-riso. Esta é mais uma oportunidade quevocê tem para ser feliz. Seja seu própriomotor de ignição. O dia de hoje jamais

voltará.Não o desperdice, pois você nasceu para

ser feliz! Enumere as boas coisas que você tem na

vida. Ao tomar consciência do seu valor, vocêserá capaz de ir em frente com muita força,coragem e confiança!

Trace objetivos para cada dia. Você con-quistará seu arco-íris, um dia de cada vez.

Seja paciente. Não se queixe do seu tra-balho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalhoque o mantém alerta, em constante desenvolvi-mento pessoal e profissional, além disso oajuda a manter a dignidade.

Acredite, seu valor está em você mesmo.Não se deixe vencer, não seja igual, sejadiferente. Se nos deixarmos vencer, nãohaverá surpresas, nem alegrias ...

Conscientize-se que a verdadeira felicidadeestá dentro de você. A felicidade não é ter oualcançar, mas sim dar. Estenda sua mão.

Compartilhe. Sorria. Abrace. A felicidade éum perfume que você não pode passar nosoutros sem que o cheiro fique um pouco emsuas mãos.

O importante de você ter uma atitudepositiva diante da vida, ter o desejo demostrar o que tem de melhor, é que isso pro-duz maravilhosos efeitos colaterais. Não sócria um espaço feliz para os que estão ao seuredor, como também encoraja outras pessoasa serem mais positivas. O tempo para ser felizé agora. O lugar para ser feliz é aqui!

AUTOR DESCONHECIDOFonte: site Motivação em Redewww.motivacaoemrede.com.br

A arte de ser feliz

Ano I - número 5 - Este jornal e mais informações estão no portal logweb.com.br - Para anunciar ligue (11) 6979-0257

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3LogWeb

Rápidas

ALL-Delara é operador portuário

A América Latina Logís-tica (ALL-Delara) já estáatuando como operadoraportuária em Paranaguá. Anegociação de espaços emterminais do porto permitiuque a empresa gerenciemelhor o estoque de seusclientes e tenha controlesobre toda a movimentaçãoda carga que poderá des-carregar no porto, de acor-do com a disponibilidadedos navios. Ao assumir asoperações portuárias, aALL-Delara passou a termaior velocidade no giro devagões, o que possibilitaum aumento de 30% a 40%de sua participação no mer-cado de exportação em Pa-ranaguá. O principal foco daestratégia da empresa éampliar o leque de serviçosoferecidos aos clientes,principalmente àqueles queoperam sem terminais pró-prios e representam 50%de toda a movimentação doporto.

CDC distribui produtos da Symbol

A Symbol Technologies -que atua na área de tecnolo-gia móvel de transações dedados e comunicação dedados via redes sem fio,atendendo, principalmente,ao segmento de varejo, lo-gística de distribuição etransporte - passa a ter aCDC Brasil como distribuido-ra de seus produtos no país.Segundo Lusanselmo Cina-chi, diretor geral da empre-sa, “o acordo prevê não sóa ampliação da rede de in-tegradores de soluções,como também apoio totalaos clientes”.

Pelo seu lado, o diretorcomercial da CDC Brasil,Marcelo Duarte Hirsch, in-forma que “vamos utilizar anossa estrutura de atendi-mento às 600 revendas re-gulares que temos em todoo país para oferecer o port-fólio Symbol. Para isso, esta-mos montando uma gerên-cia específica de produtosda empresa.”

A Hyster tem suas raízes nos anos 20 do século passado, quando ocorreram os primeiros experimentos demecanização voltados para a mão-de-obra. Naquela época, como hoje, o negócio da Hyster estava firmementeenfocado no manuseio de materiais.

1957. A Hyster instala uma fábrica no Brasil. Contando com o mais importante acervo tecnológico, a Hyster é, a um tempo só, a mais tradicional e a mais moderna fábrica brasileira de empilhadeiras.

Qualidade na produção. Tecnologia inovadora. Excelência em serviços.Investimentos na fábrica de novos equipamentos. Estes compromissos, que a Hyster Brasil tem consigo mesma, norteiam sua ação junto ao mercado.

Aqui é fabricada a melhor empilhadeira. Sempre igual a si própria. Mas, se for necessário, é possível fazer melhor. E acrescentar, entretanto, um pouco do gostinho brasileiro. www.hyster.com.br

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4 LogWeb Acontece

AViaLog, empresa de logísticado grupo gaúcho RBS, estáutilizando o software degestão OneWorld Xe, da J.D.

Edwards, bem como outros produ-tos da Seal, para obter agilidade eeconomia de tempo no processo deentregas expressas para seus clien-tes, como companhias aéreas eeditoras, abrangendo os serviços decoleta, armazenagem, gestão deestoque, embalagem, transporte,distribuição, entrega expressa erastreamento.

A ViaLog está utilizando, entreoutros, os módulos de Transporte eDepósito Avançado, bem como umsistema de coleta de dados em ra-diofreqüência da Seal, totalmenteintegrado ao OneWorld. Além disto,estão sendo empregados quatrocoletores em uma rede sem fio de11Mbps e o software de comunica-ção RF Seal Link.

Segundo Paulo Jung, coordena-dor de informática da ViaLog, antesda automação, a necessidade derapidez no processo logístico força-va a empresa a utilizar caminhões

que saíam com metade de sua ca-pacidade e voltavam vazios. O ras-treamento e a agilidade fornecidospelo sistema de informação e pelaautomação possibilitaram uma eco-nomia de tempo e precisão nos pra-zos e nas entregas.

Outra vantagem é a rastreabili-dade. “A partir do momento em quepudemos rastrear todos os passosda entrega, passamos a ter condi-ções de identificar e solucionar pro-blemas rapidamente”, diz o coorde-nador de informática.

A ViaLog nasceu a partir das ne-cessidades do próprio grupo RBS,que publica diariamente cinco jor-nais de grande circulação. São 250mil entregas, incluindo bancas,pontos de venda e entrega domici-liar de jornais e revistas, e mais de100 rotas diárias (num total de 18mil km/dia) e dois mil funcionários.

A empresa opera com 40 cen-tros de distribuição espalhados pe-los três estados onde atua, de for-ma a atender a todas as cidades.“Está em Porto Alegre o nosso prin-cipal centro de distribuição, instala-

do em uma área de 1000 m2, com1000 posições de produtos fracio-nados. São 6000 entregas expres-sas mensais”, afirma Jung.

Entrega expressaNa primeira fase da entrega

expressa, a ViaLog faz a coleta demercadorias em locais predetermi-nados pelos clientes, após o queas mesmas são conduzidas ao CDpara triagem e roteirização. A en-comenda passa pela expedição eregistro de despacho do CD ViaLogpara o transportador, ou é feito otransporte da mercadoria, no casode se restringir à malha de distri-buição.

Processos automatizados

No caminho contrário, ou seja,no recebimento, a solução da Sealfaz a aprovação de carregamento,registra a movimentação de veícu-los no CD e inicia a contagem dotempo entre chegada e liberação doveículo (descarga). O coletor regis-tra no OneWorld, por meio de leitu-ra do código de barras que identifi-ca o caminhão, a chegada do veícu-lo para descarga.

Também são executadas movi-mentações internas e contagem deinventário usando os coletores dedados.

AUTOMAÇÃO

Software agiliza entregas expressas

Gestão de Estoque –Módulo AvançadoPeríodo: 17 e 18 de JulhoLocal: Rio de JaneiroRealização: Coppead● Mais informações:[email protected] Fone: (21) 2598.9812

Operadores Logísticos:Contratação e Gestão deRelacionamentoPeríodo: 24 e 25 de JulhoLocal: Rio de JaneiroRealização: Coppead● Mais informações:[email protected] Fone: (21) 2598.9812

Pós-Graduação Lato-Sensuda Gestão Empresarial emLogísticaPeríodo: 02 de Agosto a

setembro/2003 Local: São PauloRealização: SENAC – SP, UFRJ -Universidade Federal do Rio de Janeiroe Departamento de Engenharia deTransportes – Escola Politécnica

● Mais informações:[email protected] Fone: 0800-883.2000

Técnico em Logística Período: 5 de AgostoLocal: São PauloRealização: SENAC – SP ● Mais informações:[email protected] Fone: 0800-883.2000

Reposição Contínua deEstoques Período: 10 de AgostoLocal: São PauloRealização: SENAC – SP ● Mais informações:[email protected] Fone: 0800-883.2000

The Supply ChainManagement Revolution –Como Reinventar e Implementar suaEstratégia de Supply ChainManagement e Aumentar aEficiência nos Custos, nasOperações e a Satisfação do Cliente Período: 12 e 13 AgostoLocal: São PauloRealização: HSM Group● Mais informações:[email protected] Fone: (11) 4689.6666

Agenda

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Leitores portáteis de código de barras

A BPSolutions, especia-lizada no segmento de dis-tribuição de produtos parasoluções em automaçãocomercial, focada no aten-dimento de revendedorese parceiros de negócios(Business Partners), estátrazendo ao mercado na-cional toda a linha de lei-tores portáteis da PositiveTechnologies. Destinada aaplicações de leitura dedados, a família PS4000inclui os modelos PS4100,com tecnologia CCD, oPS4200, com tecnologiatricger, e o PS4300, comtecnologia laser. A leiturapode ser realizada a umadistância de até 42 cm, a100 varreduras/segundo.

Registradores microprocessadospara transporte

Os registradores mi-croprocessados de tempe-ratura, umidade e váriosoutros parâmetros da Tra-com operam com softwarecompatível com o Win-dows e permitem armaze-nar até 32.000 leituras.São usados no transportee armazenagem frigorífi-cos, processos industriaise pesquisas científicas.

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5LogWebRápidas

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6 LogWeb Acontece

AR.R. Donnelley, empresa que atuano segmento de impressão de li-vros, acaba de fechar contrato iné-dito no setor com a Nova Cultural: a

indústria gráfica vai fornecer à editora solu-ções completas dos processos na área delivros, abrangendo desde apré-impressão na gráfica atéa entrega dos títulos lança-dos. Este contrato requereuinvestimento de R$ 1,5 mi-lhão e foi firmado para umprazo de três anos.

Assim, a R.R. Donnelley,além de preparar os arquivosdigitais dos livros para a im-pressão offset, via CTP(Computer to Plate), pres-tará serviços de armazena-gem e logística através daMatrix, empresa que per-tence ao grupo. Com essemodelo, a Nova Cultural -especializada em livrosilustrados, de texto, roman-ces, policiais e biografias,com um catálogo com maisde 300 títulos - terá apenaso trabalho de entregar oprojeto para a gráfica.

Segundo explica Vladimir Ranevsky,vice-presidente da Unidade de Negóciosde Livros para a América Latina da R.R.Donnelley, o processo é o seguinte: apósa impressão dos títulos, a indústria gráfi-ca envia 100% do material para o esto-

que da Matrix, que fica en-carregada do armazena-mento e distribuição. “Àmedida que a Nova Culturalpromove a venda de seuproduto às livrarias, bancase outros estabelecimentos,é enviada a nota fiscal paraa empresa responsável pelalogística, que vai ao esto-que, embala e entrega o pe-dido”, salienta.

Pelo seu lado, Shozi Ike-da, diretor administrativo daNova Cultural, frisa que “aR.R. Donnelley é a única in-dústria gráfica que fornece aterceirização de serviçosagregado ao processo de im-pressão. Para nós, essa éuma forma que encontramosde cuidar somente do nossonegócio, que é editar livros”,conclui.

DISTRIBUIÇÃO FÍSICA

Nova Cultural terceiriza distribuição de livros

[Ranevsky:“Os proces-sos são ba-seados nosmoldes danossa matriznos EstadosUnidos”

AA Fly Logísticaestá oferecendoum novo serviço,d e n o m i n a d o

“Manaus para o Nordes-te”, que visa atender àsempresas do Distrito In-dustrial de Manaus queenviam cargas para oNordeste.

“O novo serviço utili-za a multimodalidade -transporte via cabota-gem, transporte rodoviá-rio de contêiner, crossdocking e distribuiçãorodoviária -, bem como uma frota própria nadistribuição rodoviária, partindo do NE, euma estrutura consolidada com filiais pró-prias da Bahia ao Ceará”, explica MarcosRibeiro, do departamento comercial da em-presa.

Ainda de acordo com ele, o cliente po-derá usufruir de todas as vantagens compe-titivas que o transporte marítimo oferece –“menor índice de sinistros - roubos de car-gas, menor índice de avarias, menor prazode entrega, redução de custo, etc.” – e em-barcar todos os volumes disponíveis paraserem transportados, pois a Fly irá unitizar

as cargas de diversosembarcadores para di-versos recebedores,emitindo apenas umconhecimento de trans-porte para cada em-barcador/recebedor,cobrindo o trecho com-pleto (da origem até odestino final).

“Com este serviço,a Fly estima um volu-me, a partir do terceiromês de operação, emsetembro próximo, deaproximadamente 80

teus/mês, o equivalente a 2.400m3 de car-ga, haja vista que o maior fluxo de saídasoriginadas do Distrito Industrial de Manausé de produtos volumosos. E, para viabilizareste projeto, estamos investindo 200 milreais em equipamentos, (rastreadores eveículos) bem como na contratação de pes-soal para a atividade operacional e admi-nistrativa”, explica Ribeiro.

Com uma freqüência semanal de naviospartindo de Manaus para as principais capi-tais no Nordeste, a Fly disponibilizará espa-ços em contêineres de 40 pés SD (Standard)e 40 pés HC (High Cube).

MULTIMODAL

Novo serviço liga Manaus ao nordeste

“Frete-Tempo”encarece o transporte

O sistema brasileiro deremuneração de frete éresponsável pela frota en-velhecida, com a idademédia de 14 anos, bemcomo pelo elevado índicede acidentes, e esta situa-ção é decorrente do pró-prio comportamento dosetor, “que desconhecenormas rígidas, permitin-do o aviltamento da remu-neração do frete”. A afir-mativa é de José GeraldoVantine, diretor da VantineConsultoria. Ele propõeque, além do frete-peso edo frete-valor, tambémseja alocado o “frete-tem-po”, pois ele incide violen-tamente no rateio doscustos fixos, o que leva ànão-remuneração do capi-tal, bem como à não-de-preciação do caminhão.

Rápidas

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Quando se fala em segurança de cargas,dois itens fundamentais, no que se refe-re à prevenção, não podem ser despre-zados: o gerenciamento de riscos e o

uso de softwares de gerenciamento de fretes.Segundo Ricardo Gorodovits, diretor da

GKO Informática, gerenciar o risco significatentar encontrar a solução ótima entre osgastos com segurança para impedir roubos eos valores cobrados pelas seguradoras, ouseja: se, por um lado, poderíamos pensar emnão reduzir o risco, já que fazemos seguro dacarga, por outro, neste caso, o seguro ficariamuito caro.

“Nosso software GKO Frete, por exemplo,permite ao usuário controlar os eventos, di-mensionando corretamente seu histórico derisco, seja no aspecto específico dos roubos,seja quanto a outros sinistros possíveis, com-parando-o com os custos dos seguros. Eletambém permite uma melhor avaliação doscustos de frete com e sem o valor do seguroembutido, facilitando a comparação com ovalor pago a uma seguradora contratada dire-tamente pelo embarcador”, explica.

Ainda segundo o diretor da GKO, nos ca-sos em que há contratação de escolta ou ou-tros dispositivos de redução de riscos, o sis-tema também permitirá o gerenciamentoadequado destes custos.

Nos estudos para gerenciamento de ris-cos – de acordo com Gorodovits -, deve-seavaliar também o tráfego de cargas em rela-ção às áreas de maior risco e os volumes fi-nanceiros máximos que podem e devem serembarcados, todos estes, “fatores que podemser avaliados via GKO Frete para comparaçãoentre as diversas opções disponíveis para oembarcador”.

Pelo seu lado, Marcos Antonio Paes, ana-lista de negócios da Inovatech, que tambémdesenvolve softwares para gestão de fretes,cita algumas características desejadas queum sistema de fretes poderia oferecer no quediz respeito ao aumento da segurança notransporte de cargas.

A primeira, segundo ele, refere-se ao va-lor, no sentido de bloquear o nível de valor queuma determinada transportadora pode levar,baseado no seguro contratado.

A outra característica é a “pessoal”, e re-fere-se à “integração com serviços especiaispara identificação do pessoal de coleta, como objetivo de bloquear pessoas não autoriza-das”, diz Paes.

No que se refere a “informações de loca-lidade”, o analista da Inovatech diz que o sis-tema, através de dados obtidos de órgãoscompetentes, deverá informar, de acordo coma rota de entrega, quais são os pontos commaior índice de ocorrências, possibilitando amelhoria do planejamento de entrega.

No ponto de rotinas, o sistema de fretedeve permitir uma montagem lógica da cargapara que o despacho não se caracterize umarotina. “Desta forma, o sistema informa horá-rios e rotas para possíveis despachos, orien-tando a freqüência com que o pessoal de co-leta da transportadora atua dentro da empre-sa”, afirma Paes.

Análise de custo de carga. Esta é outracaracterística apontada pelo analista. Segun-do ele, de acordo com o alto valor agregado,o embarcador seria orientado a uma entregadireta, sem a necessidade de entregas inter-mediárias. “Na negociação de fretes, o siste-ma deve permitir uma análise financeira ade-quada para que estas mo-dalidades de entrega setornem viáveis para o em-barcador. Dessa forma, osistema pode indicar a ne-cessidade ou não de umaescolta adequada.”

Há ainda o aspectofragmentação de carga su-gerida pelo sistema, queteria o intuito de dividir emvários veículos produtoscom alto índice de roubo. Já no plano de via-gem, o software deve gerar um plano com oshorários e rodovias com menor índice de rou-bos, para que a carga tenha alguns horáriosespecíficos de despacho.

O último fator é a integração com siste-mas de seguradora/GPS. “Essa integraçãotem a finalidade de obter o maior número deinformações estatísticas para que o sistemapossa tomar, através de análise, determina-das decisões”, completa Paes.

Gerenciamento de RiscosNa verdade, segundo Sérgio Casagrande

de Oliveira, vice-presidente do Grupo ApisulSeguros, no gerenciamento de riscos o im-portante é desenhar uma operação de acordocom o produto transportado e seu valor agre-gado, de modo que todo o processo resulte

maior segurançana entrega. “Ogerenciamentode riscos é, naminha opinião, amais concretaferramenta degarantia à quali-dade de entrega.A industria preo-cupa-se, hoje,com a sua quali-

dade de entrega - a certeza de que sua mer-cadoria estará à disposição dos consumido-res no horário e local que estes forem com-prar. Ter um produto de qualidade já não émais diferencial competitivo, e sim condiçãopara competir. Quem tem compete, quem nãotem está fora do jogo. O que realmente fideli-za o cliente é a mercadoria à disposição doconsumidor, na hora e local que ele precisa.

Os processos de gerenciamento de riscosvisam, fundamentalmente, assegurar esta

qualidade de entrega, através de normas eprocedimentos que buscam minimizar os ris-cos das operações de transporte”, justifica.

De acordo com Casagrande, escolta erastreamento de veículos via satélite ainda re-presentam o formato ideal do gerenciamentode risco, mas a eles devem ser somados ou-tras medidas como controle e proteção de ro-tas (sistema pelo qual o veículo é obrigado aparar em postos de abastecimento paracheck-list), cadastramento de motoristas,manutenção de postos avançados e total sigi-lo sobre a operação.

Para Casagrande, a grande solução parao problema de roubo de cargas, além de to-das as medidas necessárias de gerenciamen-to de riscos, passa pela atuação mais rígidassobre o receptador de mercadorias roubadas.“Mudanças na legislação, integração dasações policiais e fiscais serão os grande solu-cionadores deste trágico momento. Se nãohouver quem compre, certamente não haveráquem roube”, acredita o vice-presidente daApisul.

Diante disto, segundo ele, as ações de ge-renciamento de risco visando maior segurançaàs operações, somadas a ações do poder pu-blico em sua amplitude máxima (legislativo,executivo, judiciário), farão e trarão com certe-za um equilíbrio mais tranqüilo ao segmento.

7LogWebSegurança de CargasCOMO PREVENIR

Gerenciamento de risco e de fretes são fundamentais

[Escolta e rastreamento via satélite ainda representam o formato ideal do gerenciamento de risco

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8 LogWeb Entre

Segurança de Cargas

Éfato amplamente conhecido que o roubode cargas está entre os mais gravesproblemas que afetam o transporterodoviário de cargas - e ele vem

crescendo em média a 20% ao ano.“Só no Estado de São Paulo ocor-

reram mais de 2,5 mil roubos de car-gas no ano passado, causando pre-juízos superiores a R$ 250 milhões.Em todo o país, esses prejuízos su-peraram os R$ 500 milhões nomesmo período”, informa GeraldoAguiar de Brito Vianna, presidenteda NTC - Associação Nacional doTransporte de Cargas.

De acordo com ele, a questãose arrasta há pelo menos duas dé-cadas, período em que a NTC nun-ca deixou de alertar as autoridadessobre as conseqüências do cresci-mento deste tipo de crime.

“Agora, tudo indica que o governodecidiu ficar atento para a questão,principalmente depois que a ComissãoParlamentar Mista de Inquérito, que investi-ga o roubo de cargas, descobriu uma forte li-gação entre ele e o crime organizado. De acor-do com as investigações, o roubo de cargas é umdos sustentáculos do crime organizado, ao ladodo narcotráfico e do tráfico de armas.”

Locais vulneráveis Vianna também informa que, durante muito

tempo, as ocorrências ficaram limitadas às rodo-vias, ao assalto da carga durante o transporte.Mas, agora, as quadrilhas direcionam as açõespara a invasão de terminais de cargas das trans-portadoras.

O presidente da NTC reconhece que o roubo

aindase concentranas rodovias, principalmente nos acessos agrandes centros urbanos. Assim, diz ele, em ter-mos de região, quase 50% das ações dos crimi-nosos se concentram na região metropolitana deSão Paulo e num raio de até 150 quilômetros dacapital. “Dutra, Castelo Branco, Sistema Anhan-güera/Bandeirantes, portanto, estão entre as queconcentram o maior número de ocorrências.”

Medidas Com relação às medidas estão sendo

tomadas, por autoridades do governo, dapolícia e das próprias empresas, Vian-

na reconhece que solucionar o pro-blema é um sonho.

“Acreditamos que ele nuncaterá uma solução, mas é possívelatenuar. O que não se pode per-mitir que é ele continue emfranca expansão. Para evitarisso, algumas medidas adota-das pelo governo poderão con-tribuir”, desabafa.

De acordo com ele, parareduzir a ação criminosa é fun-damental punição rigorosa parao receptador. “O roubo de car-

gas só existe porque há quemcompre a mercadoria roubada.

Então, mais que simplesmenteprender o receptador, é necessário

ter a certeza de que ele não será sol-to no dia seguinte à prisão, como geral-

mente acontece”, lamenta Vianna.Recentemente, o governo transformou

o roubo de cargas em crime federal. “Em ou-tras palavras, isso permite que a Polícia Federal

possa entrar na investigação, sem prejuízo dasações das polícias estaduais. Acreditamos que aentrada da Polícia Federal vai contribuir em muitopara se chegar ao principal fomento do roubo decargas, que é o receptador.”

Ainda segundo o presidente da NTC, além delevar a questão para o nível federal e colaborar comas demais entidades, como federações e sindica-tos, para cobrarem ações das autoridades de segu-rança pública em suas regiões, a associação temcolaborado com o governo, propondo medidas que

Segundo a NTC,a questão se

arrasta há pelomenos duas décadas, e ocrescimento

deste tipo decrime impõe

punições rigorosas,

principalmentepara o

receptador.

Problemática do roubo requ

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ROUBO DE CARGAS - JAN A DEZ/2001 - SÃO PAULO (CAPITAL) - LOCAISACUMULADO NO ANO: 1034 OCORRÊNCIAS

ROUBO DE CARGAS - JAN A DEZ/2001 - SÃO PAULO (CAPITAL) - REGIÕESACUMULADO NO ANO: 2653 OCORRÊNCIAS

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9LogWebvista

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venham a contribuir para atenuar o problema.“A própria transformação do roubo de car-

gas em crime federal é uma das medidas que anossa entidade vem sugerindo há muito tempo.Juntamente com a FETCESP e o SETCESP, sindi-cato e federação de São Paulo, a nossa entidadetambém colaborou para a implantação de umcadastro nacional sobre as ocorrências de roubode cargas, cujo projeto encontra-se em teste noDistrito Federal. O cadastro vai interligar as dele-gacias de roubo de cargas de todos os estados,de modo que se possa ter um completo mapea-mento dessa atividade criminosa em todo país.Mais que isso: ele vai facilitar a investigação po-licial”, conclui Vianna.

Roubos em São PauloSegundo dados divulgados pelo SETCESP -

Sindicato das Empresas de Transportes de Car-ga de São Paulo e Região, de janeiro a dezembrode 2001 foram registrados 2.653 casos roubosde carga, o que resultou em uma média mensalde 221,1 roubos.

Ainda segundo o Sindicato, no anode 2000 houve 2.288 registros, resul-tando em uma média/mês de 190,7casos. Comparados os dados referen-tes a 2000 com os de 2001, constata-se um crescimento de 15,95%no número de roubos em todo oEstado.

Em valores, o roubo decargas deu às empresas detransportes, durante o ano de2001, um prejuízo médio deR$ 17,947 milhões/mês. Ototal das cargas roubadasem 2001 soma R$ 215,368milhões. Em 2000, o pre-juízo mensal médio foi deR$ 16,285 milhões, sendoque o total acumulado noano atingiu R$ 195,416milhões.

Estabelecendo um pa-ralelo entre as perdas con-

tabilizadas em 2000 e em 2001, segundo oSETCESP, constata-se que os prejuízos do se-tor aumentaram R$19,952 milhões no últimoano, ou 10,21%.

Ainda, durante o ano de 2001, os produtosmais roubados foram os alimentícios

(469 registros), seguidos pelas car-gas fracionadas (371), combustíveis(351), cigarros/fumo (279) e eletro-eletrônicos (172). As rodovias coma maior incidência foram aAnhangüera (153 casos), a Dutra(119) e a Régis Bittencourt (87).

Outros dados do Sindicatomostram que, durante o ano de2001, foram registrados 1.034casos de roubo de cargas somen-te na cidade de São Paulo. Os da-dos do SETCESP são oriundos,principalmente, dos relatos dastransportadoras associadas enão associadas, e das empre-sas do setor segurador.

uer medidas enérgicas

Vianna: “De acordo com asinvestigações, o roubo de

cargas é um dos sustentácu-los do crime organizado, ao

lado do narcotráfico e dotráfico de armas.”

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Os maiores problemas de segurançano transporte de cargas estão rela-cionados com a ineficiência do po-der público, por razões diversas, e

com a falta de tratamento profissional daquestão por parte das transportadoras.”

A afirmativa é do Coronel Antônio Mene-zes, superintendente de segurança da Nor-deste Segurança, de Pernambuco.

Segundo ele, no caso do transporte de va-lores, além do problema da ineficiência doSistema de Justiça Criminal, que não é capazde prevenir e reprimir a ação delinqüentenessa área, as empresas do setor enfrentamo elevado ônus que é imposto pelas segura-doras, com apólices, aquisição de equipa-mentos e tecnologias, bem como com o trei-namento de pessoal, visando suprir as falhasdo Estado.

”Comparando as duas situações, pode-se dizer que, mesmo tendo sido por impo-sição do governo, a transformação paramelhor ocorrida com as transportadoras devalores é a diferença que marca as duas si-tuações”, diz ele.

Pelo seu lado, Percival Aracema, diretorcorporativo da Pires Segurança e Transportede Valores, de São Paulo, fala que os núme-ros de roubo de cargas em geral mostramum crescimento triplicado em relação aos úl-timos anos, com reflexos diretos na econo-mia, decorrendo em aumentos consideráveisnas taxas de seguro e inevitáveis repassesdos custos aos produtos transportados.

“Essa modalidade de crime deixou de serum problema de polícia, dadas às dificulda-des e incapacidades dos órgãos de seguran-ça no combate a esse crime organizado, pla-nejado e executado por quadrilhas muito bempreparadas e estruturadas. Tornou-se umproblema de Estado, de defesa nacional.”

Segundo Aracema, especificamente nocaso das transportadoras de valores, os pro-

blemas são ainda mais graves porque oproduto que elas transportam tem li-quidez imediata e não depende de re-

ceptadores, como é o caso das cargasem geral.

Medidas Com relação às medidas tomadas e

que deveriam ser tomadas para solucionaros problemas de roubo de cargas, Mene-

zes, da Nordeste Segurança, informa que o

governo, em função do elevado número deocorrências de roubos e furtos de cargas,incluiu, no Plano Nacional de Segurança Pú-blica, ações voltadas para a prevenção e re-pressão ao roubo de cargas e aprimora-mento dos meios de repressão ao furto eroubo de veículos, com abrangência, inclu-sive, para todo o Mercosul. “Dentre as me-didas e ações governamentais, destacam-se a reestruturação da Polícia RodoviáriaFederal, o Programa de Integração Nacional,Informações de Justiça e Segurança Públi-ca, o Cadastro Nacional de Veículos Rouba-dos, o Registro Comum de Veículos Automo-tores no Mercosul e outras em andamento.”

Ainda segundo o superintendente daNordeste Segurança, as empresas, por suavez, também fizeram algumas ações, princi-palmente através de seus órgãos de repre-sentação, como é o caso do banco de dadossobre roubo de cargas, que resultou da par-ceria entre a Secretaria Nacional de Segu-rança Pública do Ministério da Justiça e o

Sindicato Nacional de Transportadoras deCargas.

“Há, entretanto, muita coisa a fazer,principalmente por parte das empresas que,certamente, querem uma solução. Diria queo passo mais importante a ser dado nessadireção é o investimento em segurança, aícompreendidos treinamento de pessoal, em-prego de tecnologias de rastreamento e mo-nitoramento, inteligência, etc.”, acrescenta.

Já Aracema, da Pires Segurança, diz queas autoridades do Governo fazem o que po-dem dentro de suas limitações no combateao crime organizado, lembrando que tudo oque é roubado acaba, de uma forma ou ou-tra, voltando ao mercado numa concorrênciadesleal e preços predatórios.

No tocante às empresas de transportesde valores e no caso específico da Pires –diz o diretor -, além dos recursos tecnológi-cos, medidas operacionais e de segurançapreventivas e reciclagens permanentes dosvigilantes, foram tomadas outras medidasfundamentais, de natureza logística dasoperações, como a limitação de horário decirculação dos carros-fortes e completa revi-são nas rotas com maior índice de sinistrali-dade. A circulação de carros-fortes nos fi-nais de semana e feriados passou a ser decaráter exclusivamente emergencial. Tudoisso de acordo com as novas normas secu-ritárias negociadas com as Seguradoras e oIRB - Instituto de Resseguros do Brasil.

“Quanto ao Estado, acreditamos que,além da necessidade de uma integração daspolícias, somente uma ‘força tarefa’ federal,com participação de fiscais fazendários nocombate à receptação de mercadorias rouba-das, poderia conter o avanço da criminalida-de. Também deveria haver um policiamentomais intensivo nas rodovias com maior inci-dência de casos”, informa.

Como medidas que ainda deveriam setomadas, Aracema cita o acompanhamentodas cargas por veículos de escolta armadacom rastreamento por satélite realizado porempresas especializadas de escolta e devi-damente regularizadas na Policia Federal.

“Acredito que uma logística eficiente dedistribuição, integrando-se com o apoiooperacional de uma empresa especializadade segurança privada com escolta armadapermanente, devidamente autorizada peloMinistério da Justiça, com fiscalização daPolicia Federal, possa minimizar as perdasde vidas e os prejuízos decorrentes da es-calada da violência contra o transporte decargas em geral”, conclui.

10 LogWebTRANSPORTE DE VALORES

Setor apresenta grande potencial de riscos

Aracema: Medidas de natureza logística foram tomadas pelas empresas de transporte de valores

Nordeste: Empresas do setorenfrentam o elevado ônus queé imposto pelas seguradoras

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Segurança de Cargas

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Quanto se fala em monitoramento decargas no Brasil, primordiais para asegurança de cargas, duas empre-sas são lembradas imediatamente: a

Autotrac e a Controlsat.

Autotrac O principal produto da empresa é o Sis-

tema OmniSAT de comunicação móvel dedados, monitoramento e rastreamento defrotas que utiliza recursos de comunicaçãodo satélite BrasilSAT e de posicionamentode satélites GPS (Global Positioning System),com aplicações nas áreas de gerenciamen-to logístico e de risco.

Este sistema proporciona transmissãoremota de dados, através da tecnologiaCDMA, e rastre-amento de veí-culos em opera-ções de transpor-te rodoviárias,ferroviárias e hi-droviárias emqualquer pontoda América doSul. Além disso,permite a trocainstantânea demensagens en-tre os veículos esuas bases deoperação, possi-bilitando umacomunicação si-gilosa entre aspartes.

O SistemaOmniSAT é com-posto basica-mente de duaspartes: o hard-ware embarcadonos veículos,chamado MCT (Mobile Communication Ter-minal), e o software instalado na base deoperações dos clientes, denominadoQTRACS BR.

Por ter sido desenvolvido com especifi-cações militares, o hardware embarcadonos veículos é bastante robusto, permitin-do seu uso em situações extremas semperda de desempenho. Por realizar a co-municação via satélite, acidentes geográfi-cos como cadeias de montanhas ou flores-tas não causam qualquer tipo de interrup-ção na comunicação, bem como não há aocorrência de interferências de sinal, ruí-dos ou áreas de sombra.

Na outra ponta, a base de operaçõesdo cliente é equipada com o softwareQTRACS BR, responsável pelo gerencia-mento das atividades de monitoramento,rastreamento e comunicação da empresacom o(s) veículo(s). Rodando em platafor-ma Windows, o QTRACS BR é totalmentecustomizável, sendo passível de integra-ção com outros sistemas utilizados pelocliente. Além disso, contém toda a experti-se logística e de gerenciamento de risco.

Controlsat Por sua vez, o Sistema Controlsat, de-

senvolvido pela Schahin, é baseado em tele-comunicações bidirecionais via Embratel,através da rede Inmarsat, oferecendo infor-mações sobre o veículo e a carga 24 horaspor dia. Com abrangência intercontinental, oSistema Controlsat pode adaptar seus soft-wares e equipamentos de acordo com asnecessidades específicas de cada cliente.

As informações sobre o posicionamentodo veículo monitorado são captadas peloSistema GPS - Global Positioning System - eenviadas à Central 24 horas Controlsat ou àCentral do Cliente, por meio do Sistema In-marsat, rede de satélites disponibilizadapela Embratel.

A transmissão éininterrupta, mesmoem caso de pane oumanutenção da esta-ção terrena de Tanguá(RJ), quando é feito umroteamento para outrasestações espalhadaspelo globo.

O sistema ofereceinformações sobre a lo-calização de veículos eo estado da carga, sejaqual for a natureza dafrota: caminhões, bar-cos, trens, viaturas eoutros. E o cliente podese comunicar com suafrota a partir do seu ter-minal. Utilizando-sedas vantagens do soft-ware embarcado, elepode tomar decisõesde segurança.

Por sua vez, o soft-ware instalado na em-presa do cliente permite

a emissão e recepção de dados de forma bi-direcional. Desenvolvido no sistema Windows,possui interface amigável homem-máquina.

O posicionamento do veículo é obtido pormeio gráfico, apresentando estradas, princi-pais acidentes geográficos, cidades, etc. Ma-pas e escalas diferentes podem ser armaze-nados em arquivos especiais e mostrados si-multaneamente na tela do computador. Deacordo com as necessidades da frota, o ma-peamento pode ser adaptado para identificarpontos de interesse e referências específicascomo clientes, embarcadores, terminais eoutros.

Os mapas disponíveis atualmente co-brem todo o Brasil e Mercosul, com especialdestaque para a Argentina, Chile e Peru (comrota Pacífico).

Por outro lado, o software embarcado,instalado no módulo processador do equipa-mento, é o responsável por toda a inteligên-cia instalada no veículo.

Utilizando processamento em tempo reale o conceito de multitarefas, ele garante ofuncionamento preciso e rápida resposta doterminal embarcado.

11LogWeb

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MONITORAMENTO DE CARGAS

Alternativa para segurançavem do céu

[A transmissão éininterrupta, mesmoem caso de paneou manutenção daestação.

Conceituado operador lo-gístico estabelecido nopaís desde 1997, aMClane do Brasil utiliza

sistemas integrados de con-trole e rastreamento de veícu-los de carga dentro e fora desuas unidades de distribuição.

“O CFV - sistema de con-trole de fluxo de veículos - éuma ferramenta extremamen-te útil, desenvolvida interna-mente e que objetiva o moni-toramento on-line dos veículosde carga dentro de cada site,permitindo tanto o cadastra-mento de transportadoras emotoristas para controle deacesso como o acompanha-mento dos tempos dispendi-dos em cada atividade”, expli-ca Steve Stacey, vice-presi-dente administrativo da em-presa.

Esta solução apresenta in-terfaces com os demais siste-mas, como WMS, reconciliaçãoeletrônica de dados, customerservice e gerenciamento detransportes, integrando-secom as balanças de pesagemde cargas e envolvendo, tam-bém, a atuação da empresa degerenciamento de risco con-tratada pela McLane.

“São inúmeras a vanta-gens desde sistema, e vãodesde o controle dos eventosde risco até o potencial de re-dução de gastos e otimizaçãodos recursos”, afirma Stacey.

Outra alternativa para ini-bir o roubo de carga é o uso delocalizadores em cada volumeda carga, medida que a McLa-ne está avaliando como umaopção bastante viável, princi-palmente para aqueles produ-tos com um valor agregadomais alto.

DistribuiçãoA McLane do Brasil presta

serviços de distribuição paramais de 35.000 estabeleci-mentos varejistas, e vem ex-pandindo o menu de serviçospara seus clientes - com espe-cialidade no atendimento aempresas do ramo alimentícioe de produtos de higiene pes-soal, incluindo consultorias emprojetos para a logística; ar-mazenagem de mercadoriasem área seca e refrigera-da/controle de estoque; admi-nistração de depósitos de ter-ceiros e gerenciamento detransportes e serviços de dis-tribuição (com frota própria).

CONTROLE DE VEÍCULOS

Santo de casatambém faz milagre

Segurança de Cargas

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Inteligência a bordo.” Segundo Marcelo Ne-cho, diretor geral da Graber Rastreamento,esta é a melhor definição para o serviço deproteção a veículos e cargas que a empre-

sa está oferecendo em todo o país. O serviçointegra novas tecnologias de comunicação,monitoramento 24 horas, sistema de rastrea-mento via-satélite, apoio de helicópteros euma equipe interna de inteligência para su-porte operacional e investigações.

Rastreamento Segundo Necho, o serviço de rastrea-

mento, carro-chefe da empresa, está estru-turado para operar com diversas tecnolo-gias. “Além da tecnologia de comunicaçãovia celular, a empresa passou a operar comas tecnologias radiais e satelitais (satélitesde alta órbita ou baixaórbita), sendo capaz derastrear e monitorartodo tipo de objeto mó-vel, de automóveisparticulares a frotas,em rotas nacionais ouinternacionais. Nossoequipamento tem o ta-manho de um celular egeralmente é instaladoem local de difícilacesso.”

De acordo com odiretor geral da Graber,operar com tecnolo-gias diversas é neces-sário para poder aten-der a diferentes ne-cessidades. A defini-ção da melhor tecnolo-gia a ser usada depen-derá de fatores comorota utilizada pelo veí-culo e característicasdo gerenciamento detráfego, entre outrasvariantes.

“Atualmente, não existe uma tecnologiaúnica para ser aplicada em todos os casos. Seum cliente quer privilegiar a logística ou a se-gurança, por exemplo, a tecnologia embarcadamuda”, explica, por sua vez, Robson Tricarico,gerente de marketing comercial da Graber.

InteligênciaFormar a própria equipe de Inteligência foi

outra iniciativa da empresa. O Departamentode Controle e Prevenção de Perdas e Riscoselabora projetos de segurança preventivos ecorretivos. Através dele, é possível programarrotas, avaliar cadastros de motoristas e até re-alizar uma investigação policial para apurarresponsabilidades. O departamento tambémse responsabiliza pelo suporte operacional,como serviços de guincho, socorro elétrico eacionamento do seguro, entre outros.

HelicópteroPor fim, os clientes da Graber passaram a

contar com o suporte de uma empresa recen-temente adquirida pelo Grupo Graber, a LRC,que atua com segurança aérea. “O suporte

aéreo abre um imenso leque depossibilidades, que vai desde arápida chegada ao local do acio-namento do alarme até o monito-ramento e escolta aérea. Um ser-viço sem similar no Brasil”, infor-ma Tricarico.

Vantagens Segundo Necho, as vantagens

do uso do rastreador são muitas.“Começa com a proteção do auto-móvel/carga/veículo de transportee monitoramento, tanto da sua lo-calização como de diversos dis-positivos internos (velocidade,abertura de portas, etc.), até des-contos em seguradoras — o quepode chegar a ter um valor signi-ficativo no caso de cargas.

Se a intenção for recuperar veí-culos/cargas pós-roubo, trata-sede um investimento extremamenteeficiente.“Em 3 anos de atuação, aGraber Rastreamento recuperou100% dos veículos roubados, e

95% das cargas roubadas”, diz o diretor.Por sua vez, o gerente de marketing co-

mercial enfatiza que já houve também, diver-sos casos de empresários que, ao instalaremo serviço em suas frotas, acabaram por des-cobrir que o roubo era planejado de dentro dasua própria empresa. Portanto, outra vanta-gem é apoio a um “serviço de inteligência”.

12 LogWebRASTREAMENTO

Serviços na área envolvem vários recursos

[Tricarico: “O suporteaéreo abre um imen-so leque de possibili-dades, que vai des-de a rápida chegadaao local do aciona-mento do alarme atéo monitoramento eescolta aérea”.

Scanner para paletes e contêineres

A VMI Sistemas de Se-gurança, empresa associa-da da Gilardoni, de origemitaliana, e integrante daTecsys Consultoria Interna-cional, acaba de inauguraruma fábrica em Belo Hori-zonte, MG, para a produçãode raio-x hospitalar e raio-x/scanner industrial, inicial-mente para inspeção de ba-gagem/volumes, a curtoprazo para paletes e, a mé-dio prazo, para inspeção decontêineres.

No caso do scaner mo-delo VMI ME 1800-25, eleopera por raio-x e é do tipomulti-energia, sendo indi-cado para paletes com altu-ra de até 1700 mm e largu-ra máxima de 1440 mm,contêineres de aeronaves egrandes volumes, conformeespecificações da SRF paraterminais de contêineres eestações aduaneiras. Suasprincipais característicassão: registro de data e hora,contador de objetos, senhado usuário, sistema acústi-co de alerta, memória deimagem, zoom eletrônico,capacidade de gravação ede transmissão de ima-gens. A capacidade máximana esteira é de 3000 kg.

Contenedorespara indústria automobilística

A Linpac Pisani está lan-çando a Linha Galia, umconjunto de caixas especiaispara uso setor automobilísti-co - montadoras e siste-mistas - que atende as nor-mas francesas Galia Odete.A nova linha é compostapor quatro modelos fecha-dos, para que haja umaperfeita vedação, impedin-do que a sujeira penetrenos componentes que es-tão sendo carregados,como eletroeletrônicos,acessórios, borrachas, lim-padores de pára-brisa, fa-róis, botões de comando,etc. São empilháveis entresi e a capacidade máximade carga é de 15 kg paratodos os modelos.

Rápidas

OComitê de Design da ABRE - Associação Brasileira deEmbalagem realizou, pela 1ª vez na história da indús-tria brasileira de embalagem, uma pesquisa para ra-diografar a área de design.

Foram contatadas 30 das 37 agências de design de em-balagem que são membros da ABRE e, segundo Manoel Mül-ler, coordenador do Comitê, além dos resultados propria-mente ditos, ficou demonstrado o nível de amadurecimentoe de organização deste segmento no Brasil.

Segundo a pesquisa, 70% da receita líquida das agênciaspesquisadas provêm de trabalhos para multinacionais, 25%são provenientes de grandes empresas nacionais e 5% de pe-quenas e médias empresas nacionais.

Outro ponto levantado é que 50% dos projetos são decriação de uma nova comunicação visual, enquanto 33% sãoprojetos de adaptação de uma embalagem existente e 17%de criação de um novo formato de embalagem. As embala-gens existentes no Brasil respondem por 70% desses proje-tos, enquanto as adaptações de embalagens estrangeirasrespondem pelos 30% restantes.

Müller acredita que os serviços de design de embalagemmovimentem, hoje, cerca de US$ 48 milhões/ano, o equiva-lente a 0,4% do faturamento da indústria de embalagem noBrasil previsto para este ano.

ABMLCongresso enfoca Logística Colaborativa

Logística Colaborativa: Integração para o Sucesso” é otema do IV Congresso Internacional da ABML – Asso-ciação Brasileira de Movimentação e Logística, queestará ocorrendo nos dias 16 e 17 de outubro próxi-

mo, no Novotel Center Norte, em São Paulo, SP.Os painéis temáticos são: Colaboração, Recursos Huma-

nos, Tecnologia e Custos; Marketing, Estratégias de Relacio-namento com o Cliente, Gestão de Estoques; Serviços Logís-ticos e Transportes; Movimentação e Armazenagem e Cen-trais de Distribuição; Tecnologia aplicada à Logística; Logís-tica Reversa, Projetos Especiais e E-business.

Em paralelo, será realizada a ABML Expo, feira de produ-tos e serviços de setor, e no último dia do evento será entre-gue o Prêmio ABML, destinado a fornecedores de equipa-mentos e serviços.● Mais informações: Fone: (11) 5082.3972

ASLOGPrêmio será lançado em agosto

AASLOG - Associação Brasileira de Logística vai lançar,em agosto, o Prêmio ASLOG BEST, voltado para osfornecedores e prestadores de serviços a operadoreslogísticos.

O prêmio será concedido em várias categorias, comofornecedores de produtos para automação e transporte (veí-culos, equipamentos e acessórios), bem como prestadoresde serviços, como consultorias e empresas de gerenciamen-to de riscos, entre outras.

As melhoras empresas serão escolhidas pelos associa-dos da entidade e a cerimônia de entrega do prêmio estáprevista, inicialmente, para dezembro.● Mais informações: Fone: (11) 5084.2267

ABREPesquisa traça perfil do setorde design de embalagem

Segurança de CargasAssociações

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13LogWeb

AMultispectral, empresa que de-senvolve mapas digitais, estáfornecendo para a Vigisat, espe-cializada em monitoramento e

rastreamento veicular, uma base carto-gráfica digital com mais de mil cidadesbrasileiras.

O contrato entre as duas empresasvai permitir a Vigisat conectar o serviçoWeb Location, disponível no www.vigi-sat.com.br, com o Geoportal, o servidorda Multispectral (www.geoportal.com.br)que funciona como um avançado catálo-go eletrônico de mapas digitais exclusi-vos para empresas acessarem informa-ções e manipularem seus dados.

No caso da Vigisat, o Web Locationvai usufruir de centenas de mapas decidades e rodovias do País. Segundo Jo-sef Soued, diretor da Vigisat, o Web Lo-cation é uma ferramenta que está sen-do preparada para que o usuário possaacessar relatórios ou mesmo o posicio-namento do seu veículo via Internet.

O diretor explica que a parceriacom o Geoportal tem o objetivo de fa-zer localização on-line. “Nosso clientenão vai mais precisar ligar para a cen-tral do Web Location quando quiser sa-ber a posição geográfica de um veícu-lo”, diz. O Web Location tem um limitede acesso gratuito para os clientes eassinaturas promocionais para os no-vos usuários, que vão dispor de login esenha específicos para a visualizaçãode posicionamentos do veículo.

Por sua vez, Daiane Vello, chefe dedepartamento de vendas da Multispec-tral, informa que a Geoportal é um por-tal voltado para a área business to busi-ness e que disponibiliza todos os mapasde malhas viárias aplicáveis às áreas demonitoramento de veículos, geomarke-ting, logística e distribuição.

“A programação padrão do Geopor-tal inclui diversos mapas e é configurá-vel conforme a necessidade da empre-sa, que não precisa instalar nenhumsoftware ou fazer plug-in para utilizar atecnologia”, informa.

MapasAinda de acordo com Daiane, os

mapas digitais são produzidos pormeio de digitalização de plantas topo-gráficas impressas ou digitais com es-cala entre 1:5.000 e 1:10.000, devida-mente georeferenciadas por levanta-mento de coordenadas através de GPS(Global Positioning System), e inseri-das informações como nome de ruas,CEP, numeração inicial e final de cadaquarteirão e layers como praças, hi-drografias, ferrovias, divisas de bairrose pontos notáveis das cidades.

“O mapa digital é um mapa veto-rial, precisamente georeferenciadocom coordenadas, associado a umbanco de dados específico. De acordocom o tipo, o mapa pode ser referentea nomes de ruas e CEPs e trazer infor-mações de empresas, população, áreade municípios e até nome e quilome-tragem de rodovias. Qualquer informa-ção que se relacionar com algum ele-mento geográfico pode ser inserida nomapa digital”, diz ela.

Processo de monitoramento O processo básico de monitora-

mento utilizado pela Vigisat pode serdividido em duas etapas. A primeira éa de aquisição da posição. “Esta ocor-re a nível global, obtida pelo módulode GPS situado dentro do equipamen-to. Podem ser armazenadas até60.000 posições de latitude e longitu-de, diretamente no equipamento, semcusto algum, pois este serviço é gra-tuito”, explica Soued.

A segunda etapa é a de transmis-são do posicionamento ou monitora-mento do veículo. “Este ocorre a nívelnacional, dependendo das condiçõesde telefonia celular, pois é através deuma comunicação via telefonia celularmóvel que o veículo é contatado pelabase e envia suas informações de po-sicionamento e recebe comandos debloqueio, entre outros”, diz o diretor daVigisat.

Assim, segundo ele, existe umagrande diferença entre este sistema eo de monitoramento tradicional. “Omonitoramento tradicional depende deuma ligação telefônica para a centralde monitoramento, que executa osrastreamentos e localiza os veículos,pois somente ela possui o equipamen-to adequado para tal. No Web Locationa idéia é permitir que o próprio usuá-rio, a partir de uma conexão via brow-ser (Internet Explorer ou Netscape),possa também monitorar seu veículo,reduzindo assim custos de operação eutilização, além da comodidade agre-gada”, explica.

Já Daiane, da Multispectral, expli-ca que o diferencial deste sistema é acustomização. “É muito simples incor-porar a visualização do mapa em umapágina com layout totalmente definidopelo cliente. O tempo de resposta doportal é muito bom, comparado aosdemais. Nosso equipamento está abri-gado a uma estrutura totalmente mo-nitorada 24 horas, amenizando proble-mas decorrentes de eventuais falhasno sistema”, diz.

A contribuição da Multispectral, noque se refere ao aspecto segurança,se verifica, segundo a chefe de depar-tamento de vendas, ao fornecimentode matéria-prima para os sistemas desegurança no transporte a partir dasbases cartográficas digitais que per-mitem o enriquecimento dos produtosorientados para o monitoramento deveículos, por exemplo. “Graças a elesé que se verifica que as empresas queo adotaram estão obtendo um alto ín-dice de recuperação de veículos e car-gas ao localizarem-nas, prontamente,assim que o evento for constatado emveículos dotados de tais sistemas”,analisa.

Pelo seu lado, Soued diz que a Vi-gisat vem, por meio de suas soluções,tentando criar alternativas para que oacompanhamento da carga seja feitoconstantemente, reduzindo as possibi-lidades de roubo. “Acompanhando arota, criando cercas eletrônicas já épossível saber se há algo de erradocom os caminhões e, com isso, o rou-bo pode ser evitado”, conclui.

ALTERNATIVAS

Mapas digitais e rastreamento diferenciado protegem veículos

Os mapas digitais são produzidospor meio de digitalização de plan-tas topográficas

Daiane: “Qualquer informação quese relacionar com algum elementogeográfico pode ser inserida nomapa digital”

Segurança de Cargas

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SOLUÇÃO LOGÍSTICA A solução

Datasul Logís-tica, que envol-ve controle defretes, de em-balagens e decontratos, en-tre outros, éum dos desta-ques no site da empresa. Ali também estão especificaçõessobre os seus produtos para as áreas de CRM, EAM, finanças,manufatura, RH, tecnologia, web solution, ASP e BI, bem comonotícias e soluções de negócios. São incluídos, ainda, dadossobre a empresa, eventos, franquias e a Universidade Datasul.● www2.datasul.com.br

SERVIÇOS LOGÍSTICOS A Brucai

atua, com ên-fase, no seg-mento alimen-tício, e, em seusite, destaca asua gama deserviços logís-ticos, que inclu-em gerencia-mento de esto-ques e de pedidos, just-in-time, gerenciamento de centrosde distribuição e de transportes. O site também contém da-dos sobre a empresa, armazenagem, frota, tecnologia e suaatuação junto ao varejo, além de uma “entrada” que permi-te saber o status da carga em poder da empresa.● www.brucai.com.br

AUTOMAÇÃO NO TRANSPORTE DE CARGAS

A Rodotec-BGM dispõe de literatura so-bre o Globus 4.0, sistema de automação parao controle dos processos gerenciais e opera-cionais de empresas de transporte de cargasou de passageiros. A publicação tambémcontém dados sobre o Protegge, microcom-putador de bordo, bem como sobre os proje-tos e-busines da empresa.● Fone: (21) 515.2323

TRANSPORTADORES HORIZONTAIS

O catálogo da Scheffer especifica a sualinha de transportadores horizontais. Contémdados sobre pistas transportadoras de role-tes, carros de transferência fixos ou giratórios,transportadores de correia e de taliscas, me-sas transportadoras, elevadoras hidráulicas ede rolos livres ou acionados, entre outros.● Fone: (42) 227.4700

ASSESSORIA LOGÍSTICAAlém de seus serviços especializados,

que cobrem toda a cadeia logística, o catálo-go da Deicmar aborda o seu centro de distri-buição, localizado em Campinas. Tambéminclui informações sobre a sua estrutura, for-mada por terminais de exportação e maríti-mo, instalação portuária, pátio alfandegadode veículos e EADI.

● Fone: (11) 3816.4121

LOGÍSTICA EMPRESARIAL Autores: Paulo F. Fleury, Peter Wanke e Kleber FigueiredoNº Páginas: 376Editora: Atlas

Esta obra contém textos sobrelogística empresarial desenvolvidospelo Centro de Estudos em Logísti-ca, do Instituto Coppead de Admi-nistração - CEL/Coppead, uma ins-tituição resultado de parceria entrea universidade e empresas brasilei-ras. Os textos são estruturados emtópicos que agrupam os principaisaspectos do planejamento, execu-ção e controle das operações logís-ticas. Os capítulos abordam os se-guintes temas: logística integrada e supply chain manage-ment, serviço ao cliente, administração do transporte, arma-zenagem e localização de instalações, gestão de estoques,previsão de vendas, custos logísticos, tecnologia de informa-ção aplicada à logística e organização logística.

FRAGMENTOS DA HISTÓRIA DOS TRANSPORTES

Autor: Sérgio Fraga Santos Faria Nº Páginas: 100Editora: Aduaneiras

Considerando que o conheci-mento de fato histórico é elementoessencial para a compreensão dopresente e atuação consciente nofuturo, esta obra pode ser entendidacomo um livro básico para todos osque se dispõem a enfrentar o desa-fio de encontrar soluções para osproblemas de transporte. Partindoda análise dos fatos desde os tem-pos primitivos, o livro apresenta as-pectos relevantes da evolução dostransportes. Em diversas oportunidades, o autor reveste a in-formação de conteúdo histórico com riqueza de detalhestécnicos, atingindo, também o universo de leitores mais es-pecializados. A pesquisa histórica termina por resgatar acontribuição de importantes figuras ao longo dos tempos.

DISTRIBUIÇÃO DE CLASSE MUNDIALAutores: Edward H. Frazelle e Paulo G. GoelzerNº Páginas: 284 Editora: IMAM

Os autores apresentam mode-los de otimização da distribuição fí-sica, abordando questões relacio-nadas a equipamentos e sistemasde uma das partes mais importan-tes da cadeia de abastecimento: ainterface com o cliente-consumidor.Também estão incluídas tabelascomparativas, análise e decisãoquanto ao modelo mais apropriadoa cada situação, estudos de caso eindicadores de desempenho, parauma melhor avaliação e compara-ção com líderes-benchmarks. Os autores sustentam que fle-xibilidade é a chave para o sucesso em distribuição e des-crevem como aumentar a flexibilidade das operações de dis-tribuição através de projeto do processo, seleção e justifica-ção de sistema e configuração de layout.

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Tendências em ArmazenagemA próxima edição do Log-

Web, além de comemorativa dosexto número, estará dando des-taque ao setor de armazenagem.Estaremos abordando, mais pre-cisamente, as tendências em ar-mazenagem, e ouvindo os pro-fissionais e empresas ligadas aosetor: de estruturas de armaze-nagem, de empilhadeiras elétri-cas, de softwares para gerencia-mento de armazéns, de consul-toria e outras. O que visamos éoferecer uma visão sucinta -como pede a comunicação hoje,ditada pelas regradas da Internete pela necessidade de obter in-formações rapidamente - dosegmento de armazenagem.Também aceitamos de bom gra-do as sugestões dos nossos lei-tores, que também podem nosenviar artigos relativos a este e aoutros temas.

INCLUA O LOGWEB NO SEU PLANO DE MÍDIA DE 2003

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15LogWebArtigo

● Coronel Aníbal S. Carvalho

Pode até parecer óbvio que é preciso tersegurança em um Centro de Distribui-ção. Afinal, produtos dos mais variadostipos, qualidades e valores são arma-

zenados em locais como este, representandoo dinheiro investido nestes produtos que se-rão vendidos e/ou o dinheiro do cliente, que jácomprou e está aguardando a entrega. Po-rém, mais óbvia ainda é a necessidade de umPlanejamento Estratégico para garantir a se-gurança em um Centro de Distribuição, nãoimportando o seu tamanho e a capacidade.

Somente com um Planejamento Estraté-gico é possível definir as metas a alcançar asformas para que estas sejam cumpridas e osequipamentos necessários para isto. Destemodo, ao final, a pessoa responsável pelaempresa (ou, no caso que estamos tratandoneste artigo, pelo Centro de Distribuição) teráa melhor, mais econômica e racional soluçãopara o problema da segurança.

Ao se falar de um Planejamento Estratégi-co em segurança temos que observar dois fa-tos básicos. O primeiro apresenta o fator se-gurança como algo que alia todos os seuscomponentes (subsistemas) interagindo entresi para formar uma corrente, cujos elos devemtrabalhar perfeitamente ajustados. É precisoque se tenha em mente que a falha, erro ouomissão de apenas um destes componentesvai comprometer todo o sistema. Isto mostraque segurança é um sistema integrado.

O segundo fato que se deve prestar mui-ta atenção é que segurança não é apenas ovigilante que cuida das instalações físicas deum Centro de Distribuição. A segurança deum local de tamanha amplitude é fei-ta não só por ele, mas por todosos que trabalham direta ouindiretamente no Centrode Distribuição. Alémdo funcionário quevira as noites, pas-sa feriados e finaisde semana ron-dando as instala-ções para garan-tir que nada sejaroubado ou des-truído por vânda-los, o porteiro, arecepcionista, omanobrista, o ope-rador de central, osupervisor e todos osdemais funcionáriostêm responsabilidade dire-ta pelo fator segurança.

Talvez até mais do que em ou-tros tipos de empresa, em um Centro deDistribuição, o trabalho de cada setor está al-tamente ligado ao dos demais. Para se teruma idéia disso, basta usar um exemplo sim-ples. Quem determina o local onde cada pro-duto vai ser estocado deve cumprir sua tare-fa com o máximo cuidado e planejamento

pois, do contrário, a pessoa que for retirar osprodutos desta área pode encontrar dificulda-des no manuseio dos artigos com empilha-deiras. Isso poderia ocasionar atrasos no flu-

xo de trabalho ou prejuízos com ob-jetos danificados, prejudicando

a segurança dos produtos.Mesmo que a Lei

7.102 só preveja o vi-gilante como sendo

quem cuida dasegurança deuma empresa, oSistema de Se-gurança vaiexigir, nestecaso, uma vi-são bem maisabrangente e

global, envol-vendo aspectos

externos à locali-zação do Centro. O

planejamento de umCentro de Distribuição é

bastante complexo e dife-rente de uma empresa industrial

como costumamos entender, onde cadaum cuida apenas da sua área. Seguindo umametodologia cartesiana, podemos consideraro fator segurança como algo que está presen-te nos vários segmentos que irão compor osistema de segurança. Exatamente como nalista a seguir:

● Segurança das Instalações: perímetro,prédios, repartições, estacionamentos,acessos, fluxos, portarias, etc.

● Segurança dos Sistemas Eletrônicos: cir-cuito fechado de TV, sensoreamento ealarme, controles de acesso, etc.

● Segurança no monitoramento do Centro ● Segurança no rastreamento● Segurança no transporte da carga● Segurança dos recursos humanos● Segurança com as informações (sigilo)● Segurança das Operações Logísticas (in-

ternas e externas)● Segurança da parte lógica (dados)● Outros meios e componentes não relacio-

nados diretamente com a segurança

Cada uma dessas partes/segmento com-porta um subsistema de segurança e, por ex-tensão, uma série de medidas, meios, equipa-mentos e recursos humanos compatíveiscom o sistema integrado.

Finalmente, o Planejamento Estratégicoprecisa conter uma normatização deste siste-ma de segurança. Isto vai garantir que ossegmentos estarão funcionando perfeitamen-te ajustados e os recursos humanos sejamadequados e treinados para as funções que osistema exige.

● Coronel Aníbal S. Carvalho – Consultor especialista em Planejamento Estratégicoem Segurança da Qualilog.

SEGURANÇA

Importância de um planejamento estratégico para garantir a segurança em um CD

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