Publicação Mensal do Sindicomis/ACTC

Ano 30 - nº 271 - São Paulo/SP - Maio/16

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COORDENARIA SINDICAL DA CAPITAL RECEBEU SECRETÁRIO MUNICIPAL DO DESENVOLVIMENTO DE SÃO PAULO

Arthur Henrique Santos, Secretário Municipal de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo; e Sergio Miletto, Presidente da Agência São Paulo de Desenvolvimento – Adesampa, falaram sobre programa que beneficia as MPEs

aroldo Piccina e George Chahade, Coordenador e Vice da Coordenadoria Sin­

dical da Capital, da FECOMERCIO SP, receberam Arthur Henrique Santos e Sergio Miletto, que apresentaram o Programa que visa a aproximação en­tre empresas compradoras e empresas vendedoras, beneficiando principal­mente as PMEs. Na apresentação, am­bos solicitaram o apoio dos Sindicatos do Comércio Atacadista, Varejista e de Serviços filiados à FECOMERCIO SP, na divulgação junto aos seus represen­tados e agradeceram a oportunidade em poder estar na Federação, a casa do comércio e serviços de São Paulo.

A Agência São Paulo de Desenvolvi­mento tem por finalidade promover a execução de políticas de desenvol­vimento local, especialmente as que contribuam para o crescimento eco­nômico, a atração de investimentos, a redução das desigualdades regionais, a competitividade da economia, a ge­ração de emprego e renda, o empre­endedorismo, a economia solidária e a inovação tecnológica, explicou Miletto.

Piccina comunicou aos membros da Coordenadoria a realização do 1º Encontro Semestral das Assessorias Jurídicas da FECOMERCIO SP (28/4), com o objetivo de alinhar conceitos e

entendimentos técnicos e ins­titucionais, criando maior inte­gração e sinergia de ações e compartilhamento de informa­ções. Os temas abordados se­rão: Estrutura do Sistema Sin­dical do Comércio/Sicomércio; Constituição e atualização das Entidades Sindicais; Fontes de Custeio das Entidades Sindicais; e, Convenção e Negociação Coletiva.

A Assessoria Econômica comunicou que já estão disponíveis no site da FECOMERCIO SP as projeções refe­rentes à taxa de 12 meses do INPC para 2016 e também a Pesquisa de Emprego para os setores atacadista, varejo e serviços.

Legislação: PLM 711/2015: Instalação de Equipa­

mento Ecológico. A Assessoria Jurídica se reuniu com o Vereador José Police Neto para apresentar uma nota técnica

Haroldo Piccina presidiu a reunião que recebeu o Secretário Arthur Henrique Santos e Sergio Miletto

com pontos relevantes e, juntamente com o SECOVI, apresentará uma minu­ta de substitutivo ao vereador.

PLM 430/2014: Afixação de Placas sobre Formas de Pagamento Aceitas pelos Estabelecimentos. Conforme deliberado na última reunião, a Coor­denadoria fez gestões junto ao verea­dor e apresentou as razões para a não aprovação do referido projeto, que deverá ser retirado.

Foi sancionada a nova lei de zonea­mento de São Paulo. Depois de mais de 21 meses, foi normatizada a nova lei o uso público e privado do solo da cidade de São Paulo.

Maio/162

Palavra do PresidentePalavra do Presidente

Final melancólicoA por todo o País, um legado de horror para os

próximos anos, nos quais não conseguiremos recontratar talvez nem metade deste número. O Partido dos Trabalhadores entra para a história como o partido que causou o maior desemprego da história do Brasil, destruindo empresas que geram estes empregos.

A Federação do Comércio divulgou pesquisa do setor de serviços (PCSS), apontando que das 13 atividades pesquisadas, 11 apresenta­ram queda em 2015, em comparação a 2014. A contratação de boa parte destes serviços depende de outras atividades econômicas que também passam por forte retração. O setor que mais crescia, até 2013, vive a pior crise de sua história.

Esta é a herança que fica deste governo que está terminando.

Sofremos todos, mas sofrem hoje 10 milhões de trabalhadores, que deveriam ter sido pro­tegidos pelo governo em que acreditaram que seria bom para o País.

Dilma e o PT não cumpriram o que promete­ram em campanha. Aliás, ficaram muito longe de qualquer promessa que fizeram. Governar não é truque de mágica, não é ilusão.

Estar à frente de um país exige seriedade, co­nhecimento e, nos piores momentos, isenção em nome do bem comum. Infelizmente não é isso que vemos hoje no Brasil, mas sim uma co­leção de erros causados por radicalismo ideo­lógico, irresponsabilidade e desconhecimento sobre as reais necessidades de uma nação.

Vamos nos esforçar para reconstruir o País, mais uma vez.

O momento é de união e de reflexão.

As mangas arregaçaremos logo ali na frente.

proxima­se o desfecho da crise polí­tica causada, entre outros motivos já

conhecidos por todos, pela incompetência revelada no segundo mandato da Presidente Dilma Rousseff.

A administração caótica da economia levou o País a condições de recuperação lenta e difícil. Até mesmo os mais otimistas acreditam que só conseguiremos algum resultado positivo em 2020!

A simples substituição da presidente por quem quer que seja não garante a reversão do quadro atual, ainda que pequena. Não há caixa, a dívida pública é enorme, o câmbio não se estabilizou, ou seja, não sabemos nem por onde começar a consertar o estrago dos últimos anos, pautados pela irresponsabilida­de e pelo total descaso com a economia real, aquela que gera empregos e renda.

Mais uma vez o controle artificial de preços mostrou­se uma medida fortemente preju­dicial à economia. Ele serve ao populismo eleitoral, mas o preço que estamos pagando é muito alto. Hoje, se perguntarem quanto custou a eleição de Dilma, podemos respon­der que custou nossas reservas e nossas es­peranças em um País melhor.

Somente no primeiro semestre de 2015, 191 mil empresas deram baixa em seus registros nas Juntas Comerciais do País, de todos os setores e tamanhos, mas principalmente as pequenas e médias.

Dados do Ministério do Trabalho mostram que, em 2015, a indústria de transformação e a construção civil demitiram juntas mais de 1 milhão de pessoas. O setor de serviços, ao qual pertencemos, registrou 276 mil demis­sões e o comércio mais 218 mil, ou seja, qua­se 500 mil desempregados nos dois setores.Já se fala em 10 milhões de desempregados

Presidente: Haroldo Silveira Piccina; Vice-Presidente: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Diretor Tesoureiro: Regynaldo Mollica; 2º Diretor Tesoureiro: Sérgio Ricardo Giraldo; 1º Diretor Secretário: José Emygdio Costa; 2º Diretor Secretário: Laércio Anjos Fernandes; Diretores Suplentes: Milton Lourenço Dias Filho, Mauris Gabriel, Fernando Manuel Ferreira Gomes dos Reis, Ricardo Messias Sapag, Marco Antonio Guerra, Nelson Masaaki Yamamoto. Membros do Conselho Fiscal: André Gobersztejn, Francisco Catharino Uceda; Suplente do Conselho Fiscal: Reinaldo Braz Postigo; Representantes Junto à FECOMERCIO SP: 1º Delegado Efetivo: Haroldo Silveira Piccina; 2º Delegado Efetivo: Luiz Antonio Silva Ramos; 1º Delegado Suplente: Regynaldo Mollica; 2º Delegado Suplente: José Emygdio Costa; Diretor Executivo: Aguinaldo Rodrigues; Assessora Jurídica e Parlamentar: Maristela Noronha Gonçalves Moreira. SINDICOMIS ACONTECE: Publicação Mensal Órgão do Sindicato dos Comissários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo e da Associação Nacional das Empresas Transitárias, Agentes de Carga Aérea, Comissárias de Despachos e Operadores Intermodais. Sede: Rua Avanhandava, 126, 6º andar - Conj. 60 e 61 - Bela Vista - São Paulo - CEP 01306-901 - Tel.: (11) 3255-2599 / Fax: (11) 3255-2310. Internet: www.sindicomis.com.br - e-mail: actc@sindicomis.com.br. Jornalista Responsável Álvaro C. Prado - MTb nº 26.269. Reportagens Álvaro C. Prado. Revisão Gisele E. Prado. Impressão Artgraphic. As opiniões expressas nos artigos dos articulistas convidados podem não coincidir com as opiniões do SINDICOMIS/ACTC.

Maio/16 3

Notícias do sindicatoNotícias do sindicato

Em palestra no Secovi­SP, entidade que se posicionou favoravelmente ao impedimento da presidente Dilma Rousseff, o Senador do Ronaldo Caiado disse: “A vitória é certa” e pediu união da população para pressionar par­lamentares

Ronaldo Caiado, senador do DEM­GO, abriu, em 8 de abril, o Ciclo de De­bates “Vamos Mudar o Brasil”, realização do Sindicato da Habitação de São

Paulo (Secovi-SP), cuja proposta é identificar caminhos para que o Brasil saia da atual crise e seja colocado de volta nos trilhos do desenvolvimento. A entidade já se posicionou favoravelmente ao impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Flavio Amary, presidente do Secovi-SP, fez coro às constatações de Caiado no que se refere aos descala­bros descortinados nos últimos anos. “Fomos assaltados por um esquema de corrupção de proporções inimagináveis. Antes, porém, nos deixamos seduzir por um sonho de crescimento. Os fundamentos da política econômica estavam alicerçados. As bases do desenvolvimento, assentadas. O que não imaginá­vamos é que esses pilares seriam irresponsavelmente demolidos”, disse.

Dia 13/4, uma comissão do Secovi­SP, liderada por Flavio Amary, foi a Brasília para visitar deputados cuja posição em relação ao impedimento da presidente, por hora, é incerta. “Vamos conversar com parlamen­tares que ainda estão indecisos quanto ao processo de impeachment, o qual apoiamos publicamente por entender que esta é a única forma de desatar o primeiro nó que travou o País: o nó da crise política. Ao desatá-lo, começaremos a cuidar de outros tantos nós”, afirmou Amary.

Haroldo Piccina, presidente do SINDICOMIS/ACTC, participou do debate e elogiou a iniciativa do Secovi­­SP, por meio de seu atual Presidente Flavio Amary e dos ex­Presidentes Sergio Mauad, Ricardo Yazbeck e Claudio Bernardes, na busca de um ambiente mais estável e confiável, para esse momento difícil que o nosso país está passando e, para tanto, estão lutando para que isso aconteça e o Brasil vença suas ad­versidades. “Mas, com certeza o Secovi­SP tem uma equipe de empresários com larga experiência que saberão superar as dificuldades, fortalecendo ainda mais esse setor que é sem dúvida uma das válvulas propulsoras do Brasil, ” disse Piccina.

Secovi-SP realiza Ciclo de Debates “Vamos Mudar o Brasil”

Maio/164

O Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de São Paulo apresentou na In­termodal South America o “Programa de Incentivos GRU”, que prevê isenção de 100% na tarifa de pouso para novos voos cargueiros internacionais, exclusivamente. A promoção vale até 25 de março de 2017.

As empresas aéreas interessadas em aderir ao programa devem atender a requisitos mínimos de participa­ção, como operar uma nova rota regular entre o GRU Airport e algum país da África, América do Norte, Ásia, Europa ou Oceania. As operações passíveis de incentivo deverão ocorrer somente fora dos horários de pico e possuir, no mínimo, uma frequência semanal e com regularidade mensal de 80% do previsto no Hotran.

“A atração de novos voos cargueiros visa oferecer aos clientes que já operam no aeroporto uma solução completa em sua logística, pois há diversos tipos de carga cujo transporte está limitado a aviões exclusiva­mente cargueiros”, explica o diretor Comercial de Negócios Aéreos e de Cargas do GRU Airport, Marcus Santarém.

Especial IntermodalEspecial Intermodal

GRU anunciou Programa de Incentivos na Intermodal 2016

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publicações do governo, ministérios e secretarias referentes ao Siscoserv.

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Maio/16 5

Especial IntermodalEspecial Intermodal

s expositores da 22ª edição da Intermodal South America estão apostando em soluções inovadoras

para conquistar o mercado. A Kuehne + Nagel destaca o KN PharmaChain ­ uma solução especializada que foi desenvol­vida para atender a indústria farmacêutica de ponta a ponta. “Hoje a Kuehne + Nagel é referência na prestação de serviços para a indústria deste segmento, além do nosso constante foco no cliente, investimos em todas as licenças necessárias para estarmos aptos a realizar o manuseio dos produtos farmacêuticos como, por exemplo, a certificação GXP, conquistada recentemente e fruto da nossa dedica­ção, disciplina e foco”, afirma Eduardo Razuck, Diretor Presidente da Kuehne + Nagel Brasil. E completa: “A Intermodal é um ótimo momento para fortalecer nossos contatos comerciais, além de gerar novas possibilidades de negócios para a Kuehne + Nagel em todos os setores nos quais atuamos”.

KN criou sistema de atendimento específico para

fármacosO

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CEVA abriu filiais no Rio e em Belo

Horizontea Intermodal 2016, a CEVA divulgou a abertura de novas filiais localizadas no Rio de Janeiro e Belo

Horizonte (MG), além da nova sede no Brasil, em São Paulo. A empresa também apresentará o seu Centro de Excelência Logística, o primeiro na América do Sul. Trata­se de uma área dedicada onde os clientes atuais e potenciais poderão experimentar, em primeira mão, as ferramentas e metodologias que a companhia aplica para otimizar as cadeias de suprimentos e criar vantagem competitiva.

O foco principal da empresa é continuar fortalecendo a atuação nos principais produtos do nosso portfólio, fomentando cada vez mais as soluções para a cadeia de suprimentos, além incrementar as operações da área de contratos logísticos com a ampliação do departamento de vendas, revitalização do produto marítimo e serviços de transporte terrestre, bem como redução de custos e aprimoramento dos processos.

N

Maio/166

Conselho do Comércio Externo FECOMER­CIO SP realizou, em 4 de abril, a primeira reu­nião de 2016, cujos temas discutidos estão

ligados à sustentabilidade do setor como instrumen­to para o desenvolvimento do País e para superação da crise econômica atual. Com uma nova proposta de trabalho, o Conselho, presidido por Euclides Carli, receberá autoridades e especialistas durante seus encontros que terão como pauta discussões estratégicas e propositivas para o segmento.

O primeiro convidado foi o executivo Mario Marco­nini, diretor­presidente no Brasil da Teneo Strategy, que falou sobre o atual momento econômico e político brasileiro e as possíveis saídas para a crise via comércio exterior.

O executivo abordou também as mudanças no rumo da política econômica argentina promovidas pelo Governo Macri. Para Marconini, a Argentina é um parceiro comercial relevante e o Brasil deve aprovei­tar este momento de reformas para estreitar ainda mais o relacionamento com o país vizinho.

Marconini afirmou que é preciso estabelecer novas estratégias no setor do comércio exterior, pois o mundo sofreu um processo de integração por meio de diversos acordos comerciais que resultaram na construção de cadeias globais de produção e o Brasil não está inserido neste contexto. “Nos últi­mos anos, o mundo iniciou este movimento, porém não conseguimos participar e o Brasil está bastante atrasado”, afirmou.

Para os conselheiros, o cenário econômico atual é preocupante e uma possível recuperação só virá em 2018. De acordo com o Ministério do Desen­

O

volvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em março de 2016 as exportações brasileiras al­cançaram quase US$ 16 bilhões, queda de 5,8% na comparação com março de 2015. Já as importações totalizaram US$ 11,6 bilhões, recuo de 30% sobre março do ano passado. O saldo comercial apre­sentou superávit de US$ 4,4 bilhões tornando­se o melhor março da série histórica, iniciada em 1989.

De acordo com a assessoria econômica da Fede­ração, os recentes resultados positivos da balança comercial não podem ser encarados com otimismo. São consequência do desalento da economia, já que tanto as exportações quanto as importações apresentaram queda. Os participantes concluíram que o País necessita rever a política comercial ex­terna, que prioriza blocos econômicos pouco pro­missores e orientados por conotações ideológicas, para ações mais amplas e integradas no campo dos tratados bilaterais com economias em desenvolvi­mento e desenvolvidas. Ou seja, analisar o comér­cio exterior como sendo um setor estratégico para o desenvolvimento do País.

Notícias da FecomercioNotícias da Fecomercio

Conselho do Comércio Externo aponta setor como um importante instrumento para

o desenvolvimento do PaísReunião do Conselho da FECOMERCIO SP recebeu Mario Marconini, diretor-presidente no Brasil da Teneo Strategy

Conselheiros assistiram à apresentação de Mario Marconini

Maio/16 7

E

Especial IntermodalEspecial Intermodal

specializada desde 1994 no transporte internacional de carga marítima consolidada (LCL) de importação e exportação, a Allink tornou­se um dos maiores

NVOCCs do mercado brasileiro.

Para Nelson Cajado, Diretor Presidente da Allink, prudência e cautela são os melhores companheiros das empresas de comércio exterior na crise atual. “No final de 2014, quando a crise ainda se anunciava, as empresas que não entenderam seus sinais passam agora por sérios problemas”, afirmou Cajado.

O momento é de reduzir custos e fazer o necessário para sobreviver à situação econômica mundial, com enorme re­percussão no Brasil, agravando a crise econômica, causada em boa parte pela crise política.

“Alguns mercados tiveram pequena retração, como os países da União Europeia, com quem temos um fluxo cons­tante de negócios. O mercado asiático, porém, despencou, muito em função do tipo de produto que importamos da

Allink reforça parceria com clientes para vencer a crise

China, supérfluos de baixo valor, que neste momento estão cortados do orçamento dos brasileiros”, relatou.

O principal investimento que a Allink deve fazer durante a crise é na aproximação ainda maior com seus clientes, customizando serviços de qualidade sempre buscando a satisfação das empresas de quem é parceira.

Presença constante na Intermodal, em meio à crise econômica a Allink defende maior aproximação com seus clientes

Nelson Cajado recebeu empresários do setor no estande da Allink na Intermodal 2016

Maio/168

Especial IntermodalEspecial Intermodal

m dos eventos paralelos à Intermodal 2016, realizada em abril, em São Paulo, foi a apresen­tação de palestras e debates no ciclo Comex

Brasil – Europa, promovido pelo Clube da Âncora, associação que discute temas de Comércio Exterior.

A palestra de abertura do evento foi apresentada por Carlos Roberto Canato, Vice­presidente do Clube da Âncora. Canato analisou a geografia econômica do Continente Europeu, considerando seus três grandes blocos: A União Europeia com 28 países, os países do Leste Europeu e os Países da Bacia Mediterrânea.

O Cônsul Honorário da Suécia no Brasil, Renato Pache­co Neto, fez um breve relato sobre a história da União Europeia desde a sua criação com a assinatura do Tratado de Roma em 1957. Renato Pacheco é Diretor do European Business Association Worldwide Network e Presidente da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Eurocamaras – CAE, em São Paulo.

Na sequência, Pavla Havrlikov, Consulesa Geral da Re­pública Tcheca no Brasil, falou sobre os países do Leste Europeu e Bacia do Mediterrâneo, com destaque para países grandes importadores.

O Diretor de Desenvolvimento de Negócios do Porto de Antuérpia, Walter Van Mulders, destacou os serviços oferecidos pelo Porto, abordando quais os produtos brasileiros que podem interessar aos consumidores europeus; quais os produtos que o Brasil necessite im­

U

portar e onde encontrar; as entradas e saídas da Europa; a Logística, serviços portuários e aeroportuários.

Também esteve presente ao evento Jean­François Teisseire – Secretário Geral da Câmara de Conciliação e Arbitragem da Eurocamaras.

Após as palestras, a Comex Brasil – Europa abriu os debates, que foram coordenados por Roberto Ticou­lat, Presidente do Conselho Brasileiro das Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras – Ceciex. Debateram as relações comerciais entre Brasil e Euro­pa: Martin Aron – Presidente da Associação Brasileira dos Terminais Retro portuários das Empresas Trans­portadoras e Exportadoras (ABTTC); Carlos Alberto La Selva, Superintendente da Presidência do Porto de Santos; Walter Van Mulders, Diretor da Apec/An­twerp; e Aguinaldo Rodrigues, Diretor Executivo do SINDICOMIS/ACTC, representando o Haroldo Piccina, presidente das entidades.

Aguinaldo Rodrigues destacou o setor de serviços, de fundamental importância no apoio e atendimento às crescentes demandas neste trade. Destacou a re­lação estabelecida pelo setor dos Freight Forwarders, NVOCC e Agentes de Carga Aérea, com agentes em quase toda a Europa, podendo com este alcance distribuir cargas e informações, no menor espaço de tempo e custos, como fatores determinantes das me­tas da logística.

No encerramento do evento, Madeleine Onclinx, Pre­sidente do Clube da Âncora, agradeceu a presença de importantes palestrantes que, engradeceram Comex Brasil – Europa, com suas experiências no Comércio Exterior, analisando e comparando com o que ocorre nos países do Bloco Europeu.

SINDICOMIS/ACTC PARTICIPARAM DO COMEx BRASIL – EUROPA

NA INTERMODAL 2016Clube da Âncora promoveu palestras e debate sobre o tema: “Oportunidades e Serviços para Produtos Brasileiros no Continente Europeu”

Aguinaldo Rodrigues (esq.), do SINDICOMIS/ACTC; Madeleine Onclinx, Presidente do Clube da Âncora e Marcos Farneze, Presidente do Sindasp, no evento Comex Brasil – Europa

Maio/16 9

SINDICOMIS/ACTC nos PORTOS e AEROPORTOS

Viracopos eLeVa capacidade de carga perecíVeL em 60%

O Aeroporto de Viracopos, em Campinas, inaugurou duas novas câmaras frigoríficas e uma antecâmera para receber produtos perecíveis, aumentando a capacidade de armazenamento desse tipo de carga em 60%. O novo complexo do terminal que também foi modernizado passa de 13 mil para 21 mil metros cúbicos, podendo aco­

modar até 3,5 mil toneladas de produtos. Os investimentos chegam a R$ 4 milhões na reforma.

O terminal de cargas já possuía outros nove “freezers gigantes”, que acomodavam frutas, sementes, cosméticos e, principalmente, medicamentos, mas, segundo o diretor de operações, Marcelo Motta, o espaço armazenava menos que uma tonelada antes da reforma. A ampliação do complexo frigorífico vai agilizar os processos de recebimento, atracação e armazenamento de materiais perecíveis, principalmente de produtos da indústria farmacêutica.

Entre as melhorias que foram feitas estão o controle da variação e monitoramento de temperaturas conforme a demanda, entrada e saída independentes, controle de umidade, as temperaturas poderão ser ajustadas de ­18ºC a +22ºC, uma área separada para produtos da linha de saúde com equipe treinada.

grU airporT faz Um BaLanço do ano 2015 com Um crescimenTo de 2%

Apesar do cenário econômico brasileiro, o GRU Airport Cargo fechou o ano passado com um crescimento de 2% na sua participação no mercado de carga aérea internacio­nal. Em 2014, respondia por 36% e, no ano passado, aumentou para 38% do volume total de importações e exportações, reforçando sua posição como maior terminal de carga aérea do País.

O total de cargas movimentadas foi de 235.698 toneladas, entre exportações e importações, o que representa uma queda de 8% em relação ao volume registrado em 2014. Mesmo assim, o desempenho do GRU Airport foi superior à média geral do mercado, que recuou 13% ao longo do ano passado.

Os principais itens importados foram dos segmentos farmacêuticos, de maquinários, automotivos, aeronáuticos, eletrônicos e têxteis. Na exportação, os destaques foram frutas, autopeças e manufaturados.

Maio/1610

Notícias FecomercioNotícias Fecomercio

negociação coletiva só ganhou relevância no final da década de 70, com o início da abertura política, da revitalização do movimento sindical

e da maior participação dos sindicatos no processo decisório. Daí a importância que se dá a tema tão vital para as relações de trabalho e para atividade sindical.

Para tanto, é necessário que as partes estejam em siner­gia, o que significa a busca para se chegar a um produto final que deve ser maior que a soma das partes. A nego­ciação coletiva tem como objetivo gerar normas ou regra­mentos que serão adotados na observância dos contratos individuais de trabalho das partes representadas.

A FECOMERCIO SP, preocupada com situação econô­mica e política que o País vive neste momento, com o desemprego na casa de 10 milhões de brasileiros, rea­lizou, no dia 13/04, treinamento para as negociações coletivas neste ano de 2016.

Estiveram presentes mais de 60 Sindicatos Patronais filiados à FECOMERCIO SP, que tiveram a oportuni­

dade de discutir, tirar dúvidas e buscar soluções para as futuras Convenções Coletivas de Trabalho que se realizarão neste ano, nas quais a figura do negociador é muito importante, pois precisa estar sempre aberto o elo de comunicação entre as partes, para que o acordo seja firmado.

A Comissão de Assuntos Sindicais da FECOMERCIO SP, apresentou durante o evento, um trabalho que tem como objetivo oferecer aos Sindicatos subsídios nos processos negociais em que são parte, abordan­do princípios, técnicas e procedimentos do processo negocial como um todo.

A Assessora Jurídica/Parlamentar do SINDICOMIS/ACTC, Maristela Moreira, participou do evento e ressal­tou a importância deste treinamento para os Sindicatos Patronais. “As negociações coletivas serão muito difí­ceis neste ano, tendo em vista a crise econômica que as empresas do nosso setor estão passando desde o final de 2014, agravada em 2015 e ainda mais forte no ano de 2016”, disse Maristela.

FECOMERCIO SP realizou treinamento para

negociação coletiva de trabalho

A

Sindicatos filiados participaram de evento na sede da entidade em busca de orientação para um difícil período de negociações salariais

Participantes de Sindicatos filiados a FECOMERCIO SP, no treinamento sobre Negociação Coletiva para 2016

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Maio/1612

Porto de Santos bateu em março de 2016 o 3º recorde mensal consecutivo na movimentação de cargas. O mês de março aproximou­se dos

11 milhões de toneladas, registrando a melhor marca mensal para um mês do 1º semestre do ano. No acu­mulado, o 1º trimestre de 2016 supera o mesmo perí­odo do ano passado em 5,3%, com um total de 27,75 milhões de toneladas embarcadas e desembarcadas.

O resultado foi impactado pela produtividade do com­plexo soja (grãos e farelos), que registrou o maior resultado histórico mensal para a commodity. A soja respondeu por quase a metade de toda a exportação do Porto de Santos em março, com 4,29 milhões de toneladas embarcadas. O total de exportações em março foi de 8,5 milhões de toneladas (14,9% acima do mesmo mês de 2015). As importações mantêm tendência de queda em relação ao ano passado e registraram 14,3% de queda no acumulado do ano.

moVimenTação mensaL

O produto mais exportado em março no Porto de San­tos, o complexo soja, registrou movimento de 4,29 milhões de toneladas, crescimento de 45,2% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em segundo o açúcar, com 1,33 milhão de toneladas, recuo de 5% em relação a março de 2015. O terceiro produto mais embarcado foi a celulose, com 239,8 mil toneladas, queda de 20,1% em relação a março de 2015. Completam os dez pro­dutos de maior movimentação: óleo combustível (167,5 mil t, queda de 21,8%), sucos cítricos (recuo de 1%, movimento de 163,2 mil t), óleo diesel (queda de 27%, 133,9 mil t), café em grãos (queda de 31,6%, 115,6 mil t), álcool (­4,1%, 92,2 mil t), gasolina (84,4 mil toneladas,

Notícias porto de SantosNotícias porto de Santos

Porto de Santos bate 3º recorde mensal consecutivo de movimentação de mercadorias

Resultado no 1º trimestre do ano é 5,3% superior ao mesmo período de 2015

+30,2%) e carnes (63,8 mil t, redução de 23,2% em relação a março de 2015).

Nas importações, os produtos com maior participação foi o adubo, com 204,7 mil toneladas movimentadas, um crescimento de 33% em relação a março do ano passado. O gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, foi a segunda mercadoria em movimentação, com 92,1 mil toneladas (crescimento de 96,1%).

moVimenTo acUmULado no TrimesTre

O primeiro trimestre de 2016 apresentou crescimento de 5,3% na movimentação de cargas em relação ao mesmo período de 2015. Os dados confirmam o cres­cimento anual do Porto.

As exportações chegaram a 20,77 milhões de tone­ladas nos primeiros três meses deste ano, um cresci­mento de 14,3% em relação a 2015. O complexo soja, com um crescimento de 32,1%, foi o produto mais exportado, seguido de açúcar e milho. O 4º produto mais exportado em 2016 é a celulose. Completam as cinco cargas mais embarcadas os sucos cítricos, que também é destaque por ter registrado aumento de 8,9% em relação a 2015.

As importações no período chegaram a 6,99 milhões de toneladas, queda de 14,8%. O produto com maior movimentação no 1º trimestre de 2016 foi o adubo, com 553,1 mil toneladas e crescimento de 52,8%. Em 2º ficou o enxofre, com 325,7 mil t, recuo de 33,4% em relação ao 1º trimestre de 2015. O sal registrou au­mento de 34,1% e marcou 285,7 mil toneladas, ficando em 3º no movimento acumulado do ano.

O movimento de contêineres registrou queda de 8,2% no acumulado do ano, com 824.885 TEU em 2016 contra 898.259 TEU em 2015. No mês, a redução foi de 11,4% (297.233 TEU em março de 2016 e 335.424 TEU em 2015). O fluxo de navios registrou queda no mês e no resultado acumulado. Foram 419 atracações em março de 2016 contra 478 no mesmo mês do ano passado. No acumulado, 2016 registra até março 1.213 atracações, contra 1.296 no ano passado.

Fonte: Porto de Santos

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