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PUBLICIDADE JORNAL DE SINTRA PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS AUTORIZADO A CIRCULAR EM INVÓLUCRO FECHADO DE PLÁSTICO OU PAPEL PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL TAXA PAGA PORTUGAL Sintra Socialistas fazem balanço do primeiro ano de mandato PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4046/47 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2014 SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro) pág. 3 Encerra à Quinta-feira Avenida Miguel Bombarda, 3-A Telef. 219 231 804 – 2710 SINTRA Snack-Bar, Restaurante Especialidades da casa: – Arroz de Tamboril – Açorda de Marisco – Bacalhau à Apeadeiro – Escalopes à Archiduck – Bifes à Café – Arroz-Doce – Taça do Chefe PUB. Festival da Maçã Reineta um sucesso em Fontanelas pág. 16 Desporto / Futsal Vila Verde lidera na 2.ª Divisão Nacional pág. 11 O presidente da câmara de Sintra faz um balanço positivo do primeiro ano de mandato, destacando, entre outros, a melhoria da saúde financeira do município e afirmação de Sintra como o segundo maior concelho do país. “A nossa câmara é a primeira em solvabilidade financeira na área Metropolitana de Lisboa, o que nos dá uma grande vaidade”, disse Basílio Horta no dia 20, numa sessão extraordinária da assembleia municipal destinada a discutir “o estado do município”. foto: cms Sociedade Paróquia de S. Marcos em festa rija pág. 4 Abrunheira Norte CMS envia para consulta pública Plano de Pormenor pág. 9

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AUTORIZADOA CIRCULAR

EM INVÓLUCROFECHADO

DE PLÁSTICOOU PAPEL

PODE ABRIR-SEPARA VERIFICAÇÃO

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TAXA PAGAPORTUGAL

Sintra

Socialistas fazem balançodo primeiro ano de mandato

PROPRIEDADE: TIPOGRAFIA MEDINA, SA - ANO 80 - N.º 4046/47 PREÇO AVULSO 0,60 (c/ IVA) DIRECTORA: IDALINA GRÁCIO DE ANDRADE SEXTA-FEIRA, 31 DE OUTUBRO DE 2014

SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

pág. 3

Encerra à Quinta-feira

Avenida Miguel Bombarda, 3-ATelef. 219 231 804 – 2710 SINTRA

Snack-Bar, Restaurante

Especialidadesda casa:– Arroz de Tamboril– Açorda de Marisco– Bacalhau à Apeadeiro– Escalopes à Archiduck– Bifes à Café– Arroz-Doce– Taça do Chefe

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Festivalda Maçã Reinetaum sucessoem Fontanelas

pág. 16

Desporto / FutsalVila Verde liderana 2.ª DivisãoNacional

pág. 11

O presidente da câmara de Sintra faz um balanço positivo do primeiro ano de mandato, destacando, entre outros, amelhoria da saúde financeira do município e afirmação de Sintra como o segundo maior concelho do país. “A nossacâmara é a primeira em solvabilidade financeira na área Metropolitana de Lisboa, o que nos dá uma grande vaidade”,disse Basílio Horta no dia 20, numa sessão extraordinária da assembleia municipal destinada a discutir “o estado domunicípio”.

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2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

HISTÓRIA LOCAL

São João das Lampas: Breve Notícia HistóricaNuno Miguel Jesus*

ão João das Lampas é umadas localidades do conce-lho de Sintra, actualmenteunida com a Terrugem noque é a União de Fregue-

sias de São João das Lampas eTerrugem.A origem etimológica do nome dalocalidade tem dividido os estu-diosos da matéria. Alguns admitemter o nome da origem em lendas emitos extremamente antigos, en-quanto outros, como o Professor J.Diogo Correia, procuraram a jus-tificação para o nome com base nafilologia. Assim, e de acordo com ainterpretação deste estudioso,Lampas terá provavelmente que veruma qualidade de figo, o figo lampo,tradicionalmente apanhado e co-mido na noite de São João, tambémconhecido por figo de São João. Es-ta qualidade de figos provinha deuma figueira muito própria, a figuei-ra de lampo. Esta opinião é corro-borada pelo professor José PedroMachado que no seu DicionárioOnomástico e Etimológico, se mos-tra defensor desta tese. Persistemtodavia outras explicações, como aligação do nome Lampas a lapas oupedras, ou ainda alampas, lampaçae lampaçeira, entre muitos outrossignificados, alguns bem obscuros.Tão antigo como o seu nome é apresença humana por aquelas pa-ragens, presença bem comprovadapela existência de vários elementosoriundos do período Quaternário eneolítico, espalhados por Assafora,São Miguel de Odrinhas, a ribeirada Samarra, o próprio local de SãoJoão, entre muitos outros pontosdos quais se passará a dar uma bre-ve notícia, dada a riqueza dos ele-mentos encontrados, e este trabalhonão ser mais do que um artigo quepretende historiar o essencial dahistória da localidade. Actualmenteguardados no Museu Regional deSintra, em São Miguel de Odrinhas,todos os artefactos e vestígios en-contrados até ao momento sãoexemplo de uma presença humanaassaz antiga e relevante, numalocalidade conhecida pela fertilidadedas suas terras e pela abundânciados cursos de água, razão que terácertamente atraído desde cedo aspopulações. Do vasto espólio ar-queológico importa destacar oDolmen da Pedra Erguida, des-coberto por Cunha Serrão e EduardoPrescott Vicente, e estudado ao lon-go de vários anos por diversos gru-pos de estudiosos, além dos auto-res da descoberta. Destaquem-se ascontribuições feitas ao longo devários anos – entre 1959 e 1973 –por O. da Veiga Ferreira e G.Zbyszewsky, tendo sido estes adenominar o local com outro nome:a Pedra da Granja, denominação pelaqual ainda hoje mencionada é emvários livros sobre o passado ar-queológico sintrense. O povoadoneolítico de Samarra, na ribeira domesmo nome, é outro importantelocal arqueológico. A descoberta eestudo coube a dois investigadores,

Camarate França e O. da Veiga Fer-reira, que haviam sido alertados parao facto por D. Sebastião de Pes-sanha, da direcção cultural da câma-ra municipal de Sintra. Sucessivostrabalhos no local permitiram oestudo desta jazida arqueológicarelevante, revelando um conjuntode peças e de artefactos pouco co-muns e á época pouco conhecidos,rituais funerários já extensos e umapogeu cultural significativo, teste-munho na opinião dos dois arqueó-logos, de contacto com outrospovos e culturas. A jazida encontra-se datada entre 1.800 a 1.400 anosantes de Cristo, sensivelmente.Muitas referências encontradas alie nos arredores levaram algunsestudiosos a colocar em campo ahipótese de ter havido um forteponto de contacto entre o povoadode Samarra e povoados do Sul deFrança e do Sul e Sudeste espanhol,dado o número de artefactosencontrados, técnicas e materiaisserem muito idênticos, algo quetodavia, não é claro para a maioriados estudiosos da matéria.Embora de menor relevância merecetambém uma referência o Fojo doMorcego, em Assafora, estudadopor Gustavo Marques, entre outros,e que é mais um acrescento para ahistória da localidade.De outra importância se reveste aponte romana de Catrivana, tambémchamada de Catribana, na localidadecom o mesmo nome. Descobertapor Prescott Vicente e por EduardoCunha Serrão, em 1950, e alvo desucessivas escavações, das quaisresultaram um melhor conhecimentoacerca do passado arqueológico dazona, em particular da presençaromana, autores da edificação daponte, sucessivamente remodeladaao longo dos anos. Esta faria a liga-ção, acreditavam os autores da des-coberta,entre a zona e outras villasdas proximidades, o que eviden-ciaria a sua importância,bem comoa do local em causa.Em São Miguel de Odrinhas loca-lizaram-se e estudaram-se tambémimportantes artefactos do períodoromano, como lápides, inscrições ealgumas epígrafes, tendo ainda sidoencontrados perto da actual Igrejavestígios de sepulturas romanas epequenos pedaços, já muito deterio-rados, de epigrafia, do século I a.C.Menção ainda para a necrópole ro-mana, existente em Casais de Piano,estudada por Margarida Monteiroem 2003, no âmbito de umadissertação de mestrado.A presença romana ter-se-á feitosentir ainda, acreditam alguns estu-diosos, na toponímia local, dandocomo exemplos os povoados deGodicana, Janas, Magoito, Mucifal,Nafarros e Talefaral, que, nessa linhade pensamento, deveriam os seusnomes originais á presença romana,só sofrendo influência islâmica apartir do século VIII, data da con-quista de Sintra e seus arredorespelos exércitos árabes vindos daPenínsula Arábica. Estes deixariampara trás, além de artefactos e outrosvestígios, elementos linguísticos emuitas lendas, que alguns estudio-

sos do local ouviram ainda contarem meados do século XX. Nalocalidade do Funchal, por exemplo,há vários relatos de lendas associa-das a esse período, e mesmo em Ca-tribana, mais concretamente emCornadelas, contava-se existir aliperto um castelo, o castelo deCatribana, edificado pelos romanosou por outros povos mais antigos,e mais tarde ocupado pelos novosinvasores. Do mesmo período,conta-se ainda a história de umagrade de ouro, riquíssima, que sópoderá ser encontrada por quem apuxar por dois bois gémeos, e quese encontrará em Pedranta, quealguns chamam de Pedra da Anta,embora não exista nenhum vestígiopré-histórico nesse sentido poraqueles lados. Serão, quanto muito,lendas ou histórias popularesrelacionadas com a presença deRomanos, Árabes e outros povos.Reconquistada pelos cristãos aseguir á conquista de Sintra, SãoJoão, inicialmente chamada de SãoJoão dos Porqueiros, ficaria integra-da no termo de São Martinho deSintra, da qual estava dependenteadministrativamente, servindo SâoMartinho como paróquia, uma vezque não havia no local onde cele-brar missa. Sendo extremamentepenoso percorrer muitos quilóme-tros para esse efeito, a populaçãodepressa reivindicou a sua consti-tuição em paróquia e freguesiaautónoma de São Martinho, algoque viria a acontecer por volta doséculo XVI, data em que o patriarcade Lisboa á época, o infante D.Afonso, autorizava por meio de umalvará a constituição de umaparóquia, provindo a população opároco local, continuando mesmoassim a dependência, na maioria dosassuntos administrativos e não só,de São Martinho de Sintra.Em 1550 atingia-se no entanto umaautonomia quase total de São Joãodos Porqueiros, que passará achamar-se São João das Lampas,conforme afirma o historiador JoãoRodil, numa obra que dedicou áfreguesia em 2009. Deste períododestacam-se, pelo seu papel em prolda terra, o pároco Mateus Ribeiro,que entre 1563-1580 esteve á frentedos assuntos paroquiais, coadjuva-do pelo capelão Pedro Álvares(morador em Alfaquiques, uma daspovoaçõesde São João), e que vi-riam a ser substituídos respectiva-mente pelo padre Domingos Fer-nandes e pelo capelão AntónioAlmeida, por volta de 1620. Datadesta altura o início da edificaçãoda futura igreja paroquial de SãoJoão Baptista, sagrado patrono dalocalidade. Por volta de 1779, ce-lebravam-se na localidade nadamenos do que 16 festas religiosas-sem contar as principais soleni-dades (Páscoa, Natal, Quaresma),organizadas pelos juízes e mordo-mos das respectivas confrarias ouirmandades. Desse passado subsis-tem ainda as festas em honra deNossa Senhora da Saúde e os san-tos populares. No AHM em Sintraexistem dois fundos relativos a duasconfrarias anteriormente existentes:

a confraria de Nossa Senhora e airmandade das almas do Purgatório,bem como um espólio da igrejaparoquial de São João das Lampas,que não são aqui mencionados porrazões de espaço, mas que noutraoportunidade merecerão, quemsabe, a nossa atenção.Região conhecida pela fertilidadedas suas terras, terras escuras, ferti-lizadas pela abundância de traquiteno solo, o que as tornava extrema-mente fecundas, a população de SãoJoão das Lampas viveu durantemuito tempo do trabalho da terra,sendo os seus habitantes conheci-dos como “saloios”, personagemtípico e característico da região, hojejá desaparecido, com um falar, vestire agir muito próprio e que mereceua atenção de vários estudiosos daetnologia e da história local. Omilho, trigo, vinha, azeite, fruta, ce-nouras, batatas, couves e cebolaseram produzidos e alimentavam quera população local quer a capital,Lisboa, de que São João funcionavacomo um mercado abastecedor emmuitos géneros alimentícios. Diz umestudo monográfico sobre a loca-lidade que apenas se compravaaquilo que não havia: vestuário ecalçado, vivendo as pessoas quaseexclusivamente da terra. Os sinaisexteriores de riqueza eram pratica-mente nenhuns, vivendo a popula-ção de forma frugal. A partir de 1863,teve início a produção de manteiga,que se veio juntar ao pão saloio, pro-dutos que, entre outros, eram vendi-dos nos mercados de Sintra,Ericeira, Malveira e Mercês, pelasmulheres e filhos, ficando os ho-mens no campo na labuta da terra.Em Setembro, altura em que se faziaa vindima, produzia-se vinho típico.A ceifa, bem como a debulha domilho, eram feitas pelas mulherescom utilização da foice, uma vez quea mecanização da agricultura sótardiamente chegaria a São João, enem sempre era comportável para abolsa dos habitantes locais. Comomeio de transporte, eram utilizadosos burros, enquanto o gado e osovinos eram utilizados nos traba-lhos do campo, pela sua força física.As estradas e caminhos eram emterra batida.Apesar de manter sempre uma forteligação à terra, São João cresce edesenvolve-se. Em torno do Rossio,o centro da freguesia, cresce umpequeno comércio, praticam-se edesenvolvem-se os ofícios tradicio-nais, floresce uma farmácia , hojecentenária1 , entre outros sinais doevoluir dos tempos.Actualmente unida com a freguesiada Terrugem, São João das Lampasprocura modernizar-se e dotar-se deinfra-estruturas necessárias ao bemestar de toda a população, ao mes-mo tempo que procura preservar oseu passado cultural e etnográficorelevante.Apesar da sua distância de Sintra ede durante muito tempo ter sido ummeio fundamentalmente agrícola, afreguesia de São João das Lampasmereceu atenção por parte da an-tropóloga Joyce Firstenberg Rie-gelhaupt, que durante um certo

período residiu na localidade, tendoproduzido um importante estudomonográfico sobre a mesma.2

Breve Nota Bibliográfica :BOLÉO; José de Oliveira; Sintra e oseu termo (estudo geográfico), Sintra,1940FERREIRA; O. da Veiga e LEITÃO;Manuel; Portugal Pré-Histórico-SeuEnquadramento no Mediterrâneo;colecção Biblioteca Universitária, PEA,Lisboa, s/dFRANÇA; J. Camarate e FERREIRA;O. da Veiga; Estação pré-histórica daSamarra, Sintra, 1953GUERREIRO; Manuel Viegas; SãoJoão das Lampas: freguesia saloia doconcelho de Sintra, in Finisterra,Revista de Estudos Geográficos, Lisboa,n.º 17 (1974)JUROMENHA, Visconde de; CintraPinturesca e Memória Descriptiva deSintra e da Villa de Colares, edição daCMS, 1989LUSITANO; Celtibero; São Miguel deOdrinhas e Adjacências; 1973MACHADO; José Pedro; DicionárioOnomástico e Etimológico da LínguaPortuguesa; Horizonte, s/dMONTEIRO; Margarida; A Necrópoleromana de Casal de Pianos (São Joãodas Lampas, Sintra), dissertação demestrado em Pré-História e Arqueologia,Faculdade de Letras da Universidade deLisboa, Lisboa,2003PEREIRA, Félix Alves; Sintra doPretérito; CMS, 1957PONTE, Salete, Algumas fíbulas dosconcelhos de Sintra, Cascais, Amadorae Alenquer; in Sintria,I-II (tomo 1),1982,1983; Gabinete de Estudos deArqueologia.Arte e Etnografia, MuseuRegional de Sintra-Museu Arqueológicode São Miguel de Odrinhas, Sintra(Divisão Cultural da CMS), 1987RIEGELHAUPT; Joyce Firstenberg; InThe Shadow of the city: Integration of aPortuguese Village, ColumbiaUniversity Press, 1964RODIL; João; São João das Lampas:História e Tradição, JF São João dasLampas, 2009; São Martinho de Sintra:História e Tradição, JF de São Martinhode Sintra, 2009SERRÃO; Eduardo Cunha; As jazidasarqueológicas de Catrivana e o dólmenda “Pedra Erguida”, in Sintria,I-II(tomo 1), 1982,1983; Gabinete deEstudos de Arqueologia.Arte eEtnografia, Museu Regional de Sintra-Museu Arqueológico de São Miguel deOdrinhas, Sintra (Divisão Cultural daCMS), 1987

1 Informação gentilmente cedida peloJornal de Sintra, a quem se agradece adisponibilidade para aceitar este artigo2 Antropóloga Joyce FirstenbergRiegelhaupt (1936-1986), doutorou-sena Faculdade de Ciência Política daUniversidade de Columbia nos anos 60com uma tese sobre São João dasLampas, de que dispõe o Centro deEstudos Geográficos da Universidadede Lisboa uma cópia, em língua inglesa.

* Licenciado em História pelaUniversidade Lusófona.Mestre emEspaço Lusófono e RelaçõesInternacionais pela mesmaUniversidade. Investigador.

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3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

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REGISTO N.º 100128Tiragem média: 6.000 exemplaresDepósito Legal n.º 371272/14

Os artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Socialistas fazem balanço positivodo primeiro ano de mandato

egundo o autarca, omunicípio tem actual-mente uma disponi-bilidade financeira de43,4 milhões de eu-

O presidente da câmara de Sintra faz um balanço positivo do primeiro ano de mandato, destacando, entre outros, a melhoriada saúde financeira do município e afirmação de Sintra como o segundo maior concelho do país. “A nossa câmara é aprimeira em solvabilidade financeira na área Metropolitana de Lisboa, o que nos dá uma grande vaidade”, disse BasílioHorta no dia 20, numa sessão extraordinária da assembleia municipal destinada a discutir “o estado do município”.

Sros, mais do dobro dos 17,5de há um ano, aos quais sesomam um crescimento de 18milhões nos activos brutos,que passaram de 780 para 798.O executivo reduziu tambéma dívida a terceiros, sobretudoà banca (de 89,7 para 82,2milhões) e a fornecedores (de2,8 milhões, para 698 mileuros). “O prazo médio depagamento está em 8 dias, emvez das três semanas anterio-res, é a câmara do país quepaga em mais curto espaço detempo”, salienta.Houve igualmente reduçõessignificativas nas dívidas daex-empresa municipal dehigiene pública, a HPEM, àSUMA e Ecoambiente; e naresponsabilidade da câmarano passivo da Tratolixo, coma negociação uma soluçãoque permite a redução de maisde 20 milhões em juros e oalargamento do prazo depagamento para 30 anos, com10 anos de carência, emborao acordo dependa ainda daaceitação pelos concelhos deCascais e de Oeiras.

2015 será anode investimentosno espaço públicoAo longo de mais de uma ho-ra e nas respostas a algumasintervenções da oposição, opresidente da câmara passouem revista o trabalho já rea-lizado na primeira fase domandato, que passou sobre-tudo por uma “profundareorganização interna” e pelasmedidas de poupança quepermitiram reforçar as verbasda acção social e entrar napróxima fase, “a do inves-timento”.Entre os objectivos para 2015estão obras no espaço públi-co, sobretudo em parquesurbanos; no saneamento,através dos SMAS; e a cons-trução de quatro novos cen-tros de saúde, para os quais

a câmara já tem reservados 2,5milhões de euros, mas aguar-da que o Ministério da Saúdeassuma os restantes 70% doinvestimento. Foi tambémanunciada uma “bolsa deterras” para jovens, destinadaa “aumentar a produção agrí-cola do concelho”, e a criaçãode uma “startup” na Terru-gem, numa parceria com a em-presa Apametal e a Asso-ciação Empresarial de Sintra.Outra novidade, avançadaainda no período de interven-ções do público, é a estratégiaem estudo para resolver oproblema do trânsito e doestacionamento em Sintra,que poderá passar pela cons-trução de dois silos e pela al-teração da sinalética. A ideia,explicou o presidente ao mu-nícipe João Cachado, é cons-truir um estacionamento para600 carros no centro daEstefânia, e outro na Portelade Sintra.“O silo mais importante, talvezo maior, será feito junto aoedifício do Urbanismo. O pro-jecto já está em licencia-mento, mas não será a câmaraa construir, porque não temessa vocação. Será conces-sionado com projecto já apro-vado, de modo a que quemficar com os silos comece aconstruir imediatamente”,

revelou o autarca, segundo oqual os projectos serão dadosa conhecer brevemente.O presidente da câmara as-sumiu também atrasos emprojectos como o da recupe-ração do Hotel Netto, adqui-rido há quase um ano pela au-tarquia. “Está a ser um pro-blema. Obrigam-nos a mantera fachada, mas isso custa 1,7milhões, quase tanto quantoos 1,8 milhões previstos paraa obra”, revela. Esta situaçãomereceu críticas por parte dabancada do movimento Sin-trenses com Marco Almeida,cujo deputado Hermínio Silvalamentou que a câmara tives-se avançado para a comprado imóvel sem ter estudado oprojecto.Outra intenção que não avan-çou como pretendido, foi areconversão das instalaçõesna Melka, no Cacém, paraacolher a Divisão de Sintra daPSP, a Polícia Municipal e aProtecção Civil, aqui poralegada desistência do Mi-nistério da AdministraçãoInterna.

Educação, saúdee “betão”preocupam a oposiçãoNa área do ordenamento do

território, foi anunciada ainformatização do Departa-mento de Urbanismo, numinvestimento de 400 mil eurosa submeter brevemente a con-curso público internacional,e justificada a alteração dasregras do Plano Director Mu-nicipal (PDM), “para agilizaros investimentos”, uma si-tuação que preocupa o Blocode Esquerda.“O BE sai desta sessão bas-tante mais preocupado comaquilo que pensávamos quetinha tido senão um pontofinal, pelo menos um grandetravão, que é o florescer dobetão neste concelho já tãodelapidado ao longo dosanos. As respostas que ouvi-mos do senhor presidentenão nos parecem nada tran-quilizadoras”, disse a deputa-da municipal Helena Carmo.Outras preocupações da opo-sição, nomeadamente domovimento SCMA, incluem asituação nas escolas, com afalta de professores, o atrasona construção dos prome-tidos centros de saúde, equeixas sobre os preços e afalta de qualidade em algunsrefeitórios escolares. “Nemtudo está bem. Sem falsa mo-déstia, connosco teria sidopossível fazer mais e melhorem muitas áreas”, disse o

independente Rui Santos. Jáa CDU aponta críticas àintenção de alargamento daárea de parquímetros.O PS, por seu lado, salientaque “não se faz num ano oque devia ter sido feito, e nãofoi, em 12”, disse o deputadoAntónio Luís Lopes, paraquem este executivo é um“exemplo da liderança de queSintra precisava”. Já BasílioHorta disse estar de cons-ciência tranquila e consideroualgumas das intervençõescomo “campanha eleitoralcom 3 anos de antecedência”.“Preparei 39 páginas e nãodesmentiram uma únicadeclaração. O que sai fora da-quilo que é a crítica que mere-ce ser registada é campanhaeleitoral”, disse o autarca arematar a longa sessão queterminou perto da uma da ma-nhã, após alguma confusãosobre o prosseguimento ounão dos trabalhos para lá dameia-noite, e que serviu aindapara apresentar mais umaedição da Assembleia Muni-cipal Jovem, projecto que iráenvolver cerca de 60 alunosdas escolas de Sintra.

Luís Galrão

foto: js/arquivo/marta silva

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4 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

SOCIEDADE

grupo de jovenscomemorou o seusegundo aniver-sário. Durante es-tes dois primeiros

Paróquia de São Marcos (Cacém)em festa rijaNo passado dia doze de outubro na Paróquia de São Marcos (Cacém) houve festa rija com acelebração do 12.º aniversário do Grupo de Jovens da Paróquia.

Grupo de Jovens

Oanos as atividades do Gruposurpreenderam todos. OGrupo, dinamizado pelocoordenador João PedroMedeiros, pôs em açãovárias iniciativas tais como:distribuição de lanches àscrianças da catequese, en-contros periódicos de forma-ção, retiros, animação dascelebrações, festas ocasio-nais, melhoramentos nos am-bientes da Paróquia, angaria-ção de fundos e ajudas paraas várias necessidades, etc..Enfim, foram dois anos deatividades que deram vida eesperança à Comunidade.A testemunhar o apreço quetodos têm por estes jovenstanto por parte da Comu-nidade Religiosa como Civil,está a presença das autori-dades e várias personalida-

des que se dignaram respon-der ao convite que muitohonrou os organizadores.Presentes, entre outrosa,José Estrela Duarte, presi-dente da União das Fregue-sias de Cacém-São Marcos,Eduardo Quinta Nova, verea-dor da Ação Social da Câmara

Municipal de Sintra, os qua-tro sacerdotes, missionáriosda Consolata que vivem etrabalho na Paróquia.De referir ainda a presença deMaria de Fátima, diretora doInfantário Pica-Pau-Amarelo,Sandra Borges diretora daAssociação “Mãos e Pro-

jetos”, a tesoureira Alice emrepresentação da Associação“Amigos de São Marcos” , agestora Olga, do CentroComercial de São Marcos, opresidente da SociedadeRecreativa de São Marcos,Renato.Um grupo de mais de vinteSeminaristas do SeminárioPropedêutico da Caparidecom o Prefeito, o Padre Hu-go, também enriqueceram afesta.O grupo das “Guias” marcoua sua presença, assim comoas crianças com o início doAno de Catequese. Todosenchiam a Igreja e o salão quese demostraram pequenospara tantas pessoas.A organização, através doJornal de Sintra agradece atodos.

Pe João Coelho Baptista –Missionários da ConsolataAspecto da festa

CONVOCATÓRIANos termos da alínea c) do n.º 2 Do artigo 29.º,dos Estatutos da Associação Amigos de São

Marcos, convoco todos os Associados, desta Associação, para aAssembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 15 de Novembro de2014, pelas14H00, na respectiva Sede Social, cita Rua da Escolade São Marcos n.ºs 11/11 A, São Marcos.Assembleia-Geral, conforme n.º 1,do artigo 31, dos Estatutos,reunirá à hora marcada na convocatória, se estiver presente maisde metade dos Associados com direito a voto, ou uma hora depoiscom qualquer número dos presentes.

ORDEM DE TRABALHOS1. Apreciação e votação do Orçamento e Programa de Acção parao ano 2015.2. Outros Assuntos.São Marcos, 20 de Outubro de 2014

A Presidente da Mesa da Assembleia Geral(Isabel Maria Prioste Bugalho)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 31-10-2014

ASSOCIAÇÃO AMIGOSDE SÃO MARCOS

A Rede de Participação Juvenil de Sintra, continua a promo-ver espaços para os jovens, associações juvenis, gruposinformais e trabalhadores sócio-educativos encontrarem umlocal de debate e de aprendizagem de jovens para jovens,contribuindo para um aumento das suas competências, po-tenciando a intervenção cívica destes nas suas comunidades.Os jovens tem uma palavra a dizer sobre a construção da suacomunidade, estamos a trabalhar no sentido de estimular oespaço para esse debate, bem como a capacitação dos jovenscom vista a potenciar um maior acesso e democratização destadiscussão.Assim no dia 22 e 23 de Novembro, irá realizar-se o 2º EncontroMunicipal de Juventude de Sintra, na Praia Grande, em formatoresidencial e de acesso gratuito. Este ano com um formatorenovado, a aposta em dois dias, permitirá ao jovens um apro-fundar da discussão em volta do que são as oportunidadespara a Participação Juvenil no Concelho, e em torno das suasdimensões menos abordadas.Este é um projecto promovido pela Dínamo, em parceria coma Freguesia de Agualva e Mira Sintra e a Memória Apurada,com o apoio do Programa Cidadania Ativa - um instrumentode apoio às ONG, financiado pelo Mecanismo Financeiro doEspaço Económico Europeu (EEA Grants) e gerido emPortugal pela Fundação Calouste Gulbenkian.Contacto: 919053476/dinamo

2.º Encontro Municipalde Juventude de Sintra

Instituição Particular de Solidariedade SocialRua S. Paulo, n.º 11- Bairro Eureca - 2735 CacémTelef. 21 912 94 60/5 Fax: 21 912 94 67

Pessoa Colectiva n.º 501 284 419

Filiada na UNIÃO DASINSTITUIÇÕES PARTICULARESE SOLIDARIEDADE SOCIAL(U.I.P.S.S.)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 31-10-2014

CONVOCATÓRIAUsando da faculdade que me confere a alínea c), n.º 2 do art.º 27.º dos estatutos,convoco a Assembleia Geral Ordinária, a reunir no dia 14 de Novembro de 2014,pelas 13,30 horas, na sede da Associação, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1.º – Apreciação e votação do Orçamento Previsional e Programa de Acção para oano de 2015.2.º – Autorização para aquisição de viatura e contração de empréstimo para a suaaquisição.3.º – Informações.De harmonia com o disposto nos n.ºs 1 e 2 do art.º 10.º dos Estatutos, só poderãovotar os associados admitidos há mais de 3 meses e que tenham as quotas pagas atéao mês de Agosto de 2014, inclusive.Como estabelece o n.º 1 do art.º 29.º, não havendo número legal de associados parao funcionamento da Assembleia à hora indicada, a mesma funcionará trinta minutosdepois com qualquer número de presenças.Agualva-Cacém, aos 12 de Outubro de 2014.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral(António Luís de Almeida Ribeiro)

ACTIVIDADES: CENTRO DE DIA – CENTRO DE CONVÍVIO – APOIO DOMICILIÁRIO – INFORMAÇÃO E CULTURA – ANIMAÇÃOSÓCIO-OCUPACIONAL – COLÓNIAS DE FÉRIAS –RECREIO E TURISMO – REPRESENTAÇÃO SOCIAL

ASSOCIAÇÃODE REFORMADOS, PENSIONISTAS E IDOSOS

DE AGUALVA-CACÉM

ARPIACARPIACARPIACARPIACARPIAC

Pêro PinheiroCentro Social em festade aniversáriosO Centro Social de Pêro Pinheiro vai celebrar nos dias 14, 15e 16 do próximo mês o 25.º aniversário da sua constituição e o17.º aniversário do edifício/sede.Do programa das festas consta:Sexta-feira, 14 – Dia do Aniversário08h00 – Alvorada; 20h00 – Jantar comemorativo do 25.ºAniversário com a presença dos fadistas António Pinto Basto,Carolina Tavares e participação de um amigo da terra JoãoAmérico Urmal, acompanhados na guitarra portuguesa porDinis Lavos e na viola por Miguel Gonçalves. Inscrições pelotelef. 219 678 260.Sábado, 15 – Dia do Utente16h00 – Actuação do Rancho Infantil “As Lavadeiras doSabugo”; 17h00 – Actuação da Tuna Feminina E.S.T - Saúdede Lisboa; 18h00 – Lanche Convívio.Domingo, 16 – Dia do Sócio10h30 – Missa celebrada pelo Padre Avelino Alves com aparticipação do Grupo Coral do CSPP; 15h00 – Recepção dasentidades convidadas; 15h30 – Sessão Solene comdescerramento de marco comemorativo de 25 anos com apresença da Banda da S.F.R. de Pêro Pinheiro; 17h00 –Actuação do Grupo Coral do CSPP; 18h00 – Lanchecomemorativo com abertura d o Bolo de aniversário.Esta iniciativa conta com o apoio do Jornal de Sintra.

ASSEMBLEIA-GERAL ORDINÁRIACONVOCATÓRIA

Nos termos dos artigos 29.º, 30.º e 31.º dos Estatutos, convocoa Assembleia-Geral Ordinária a reunir na sua sede, Sexta, 14 deNovembro de 2014 pelas 19,30 horas, com a seguinte Ordemde Trabalhos:1 – Apresentação, Apreciação e Votação do Orçamento ePrograma de Acção para o ano de 2015.Nos termos do ponto 1 do artigo 31º dos Estatutos, caso à horamarcada por esta convocatória não estejam presentes mais demetade dos associados com direito a voto a mesma funcionaráuma hora depois com qualquer número de associados.Lourel, 27 de Outubro de 2014

A Presidente da Assembleia-Geral(Lúcia Tomé Duarte da Silva Lourenço)

ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS,ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS,ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS,ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS,ASSOCIAÇÃO DE IDOSOS,REFORMADOS E PENSIONISTASREFORMADOS E PENSIONISTASREFORMADOS E PENSIONISTASREFORMADOS E PENSIONISTASREFORMADOS E PENSIONISTAS

DE LOURELDE LOURELDE LOURELDE LOURELDE LOUREL

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5JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

SOCIEDADE

o passado dia 15de Outubro docorrente ano, noPalácio da Inde-pendência, em

Lusofonia

4.º aniversário do MILe Apresentaçãoda Nova Águia n.º 14

Os lusófonos marcaram presença no encontro

NLisboa, assistimos à apre-sentação da revista NovaÁguia n.º 14, inserida nacelebração do 4.º aniversáriodo Movimento Internacio-nal Lusófono, consideradoo mais alargado movimentocultural e cívico da diásporaportuguesa.No evento registamos a im-portância das comunica-ções: Abertura da sessãopelo presidente da Socie-dade Histórica da Indepen-dência de Portugal - AlarcãoTroni, após uma breve

Ozi dozi di Jun (Hoje doze de Junho)Dia di Portugal (Dia de Portugal)Selebrasang di tudo genti (celebração de toda a gente)Di nasanhg ki teng igual (de nações iguais)Korsang cheu di saudade (Coração cheio de saudade)Ki nos acha juntu (que nos une)descendente di isti nasang (descendentes desta nação)Na isti parti di mundo (nesta parte do mundo)Tantu tempu jah passa (Tanto tempo já passou)Mas, korsang nunca skiseh (mas o coração nunca se esquece)Kustimi, relijiang ki nus jah resebeh (Costumes, religião que recebemos)Logu guarda ati mureh (são logo guardadas até à morte)Salva, Deus Salva Kum Terra di Portugal (Salva, Deus Salva a Terra de Portugal)Salve, Deus Salva Kum Terra di Portugal (Salva, Deus Salva a Terra de Portugal)

PATRICK DE SILVA (12 de Junho de 2002).

Renato Hipifânio e Alarcão Troniintervêm no debate

No dia 5 de outubro o Jornal de Sintra em colaboração estreita com a ONG (OrganizaçãoNão Governamental) Coração em Malaca estabeleceu uma parceria com estaorganização, tendo em vista a criação de um espaço neste Jornal para promover adefesa e a expansão da Lusofonia no Mundo, em especial em Malaca. Dentro destecontexto este é o primeiro artigo que divulgamos dentro da colaboração entãoestabelecida.

om força literária inusitada,publicado em 2013, O Chaletdas Cotovias, de CarlosAdemar, antigo inspector daPolícia Judiciária e professor

alocução do presidente dadireção do MIL – RenatoEpifânio.A sessão foi presenteada porum momento musical e outrode poesia lusófona. A Asso-ciação Cultural Coração emMalaca-ONGD e a Casa dasCenas-Educação pela Arte,em Sintra, presentes, home-nagearam o momento, com aleitura de um poema de Patrickde Silva, poeta português deMalaca. O poema foi levanta-do do livro “por Malaca eTimor Leste”, de Luisa Ti-móteo, e expressa verdadei-ramente, o sentimento do queé fazer parte desse belo mundoportuguês.

Luís Martins/Filomena Oliveira

Carlos AdemarO Chalet das Cotovias – Um policialclássico passado em Sintra

Cna Escola Superior de Polícia, resgatapara a literatura portuguesa o romancepolicial clássico segundo o tradicionalmodelo de Georges Simenon e AgathaChristie (o policial como espelho dastaras sociais e psicológicas da comuni-dade) e dos seus famosos inspectoresda polícia Maigret e Poirot.Trata-se de uma narrativa de intriga emistério, de pendor realista que,extrapolando a ocorrência policialespecífica, intenta constituir-se como espelho histórico da sociedade,afirmando a fidelidade ao real e a veracidade escrupulosa da História,determinada a partir do ponto de vista dos documentos objectivos. Nocaso de O Chalet das Cotovias, aborda uma história real a partir de fontesreais, envolvendo-as numa trama narrativa exigente.Em O Chalet das Cotovias, trata-se de retratar os grupos sociais emergentesdo Estado Novo ao longo das décadas de 1930 e 40, bem como a especialcomunidade de habitantes femininos do Chalet das Cotovias em Sintra.Perfazendo as vezes de Maigret, desponta o chefe de polícia Manuel doRosário, tão heterodoxo nas investigações quanto o seu homólogo francês.Assim, por via das investigações em torno do desaparecimento do advo-gado Luís Lencastre e do aparecimento do seu corpo num descampado emSintra, o autor, vocacionado por ofício e mestria para a escrita do romancepolicial, como a sua obra romanesca o prova e este romance o manifesta deum modo absoluto, explora tanto o universo de possibilidades de resoluçãodo mistério policial, segundo metodologias de investigação próprias doperíodo em questão, quanto a descrição de costumes sociais e de menta-lidade psicológica do momento histórico, tendo em conta, sobretudo, aaversão moral na época ao lesbicismo, uma época puritana, fundada numaética rural e católica fundamentalista, que intenta morigerar o liberalismo eo positivismo morais da I República.No caso da investigação policial, o romance explora todas as possibilidadesurdidas pela caracterização das personagens e pelo desenvolvimentosdos factos, desde a possibilidade de vingança política e de ciúme (ArnaldoVeiga, cuja mulher, Margarida, se tornara amante de Luís Lencastre, e osseus dois serventuários, descritos como autênticos “cães-polícia”) até àde ajuste de contas financeiro (o advogado Costa Valente), passando pelahipótese de roubo e assassinato (os mendigos “Matagatos” e “Zarolho”).A solução, só atingida no final do romance, constitui um verdadeiro achadoe corre o risco (justo e legítimo) de ficar na história do policial portuguêsdevido ao seu carácter insólito, ainda que perfeitamente lógico.No caso da segunda vertente, o de se constituir como retrato da sociedade,João Céu e Silva escreveu no “QI” do “Diário de Notícias” de 3 de Agostode 2013, que O Chalet das Cotovias opera a “perfeita reconstituiçãohistórica de uma época fundacional do país que sobrevive até hoje”, istoé, evidencia com rigor a formação da polícia política (a Polícia de Vigilânciae Defesa do Estado) e a criação da Legião Militar, mostrando que o modocomo ambas as instituições arregimentam os seus servidores tem mais aver com interesses pessoais do que com a defesa de propósitos ideológicos.No Chalet das Cotovias, em Sintra, sucedem-se reuniões de senhoras quenão se limitam ao chá, à quermesse ou bazar ou ao jogo de distracção.Frequentado por Florbela Espanca e Fernanda de Castro, intelectual emulher de António Ferro, o ideólogo de Oliveira Salazar, as reuniões sãoanimadas por Ju, dona do Chalet, que mantém relações de sentimentocarnal com Gabi, Zefa e Maria. A irmã de Luís Lencastre, Rosinha, participanestas soirées, e o advogado sai de Lisboa e dirige-se para o chalet, emSintra, onde desaparece.Ju, avassalada por uma sociedade puritana, fundada nos bons costumesda família burguesa, e por uma ideologia salazarista nascente, baseada natripla instituição moral purista de Deus, Pátria e Família, fecha o chalet deSintra e parte para o estrangeiro.Sob a repressão política, a censura intelectual e a pobreza social, Portugaldormirá o longo sono de 48 anos do Estado Novo, até ressuscitar no dia 25de Abril de 1974 e as novas Jus não precisarem de exilar-se para darem livrecurso à sua sexualidade.

O Chalet das Cotovias, Parsifal, 332 pp., 14,94 euros.

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6 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

SOCIEDADE

AVISO CONVOCATÓRIOAo abrigo do artigo 21.º n.º 1 dos respectivos Estatutos, convoco as Senhoras eSenhores associados para uma Assembleia Geral Ordinária do Centro Social daQuinta da Boa Vista, para os efeitos previstos no artigo 25.º n.º 2 dos Estatutos,a qual terá lugar na sua sede, sito na Rua da Escola, n.º 86, em Meleças, no dia 14de Novembro de 2014, pelas 20 horas, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1. Apresentação e votação do Plano e Orçamento de 2015.2. Informações.Se, à hora marcada, não estiverem presentes mais de metade dos sócios com direitoa voto exigidos para o funcionamento da Assembleia em primeira convocação,esta iniciar-se-á uma hora depois, ou seja, pelas 21 horas, com qualquer númerode presenças, conforme estipula o art.º 22.º dos Estatutos.Meleças, 28 de Outubro de 2014.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Christian Andersen

CENTRO SOCIALCENTRO SOCIALCENTRO SOCIALCENTRO SOCIALCENTRO SOCIALDDDDDA QUINTA QUINTA QUINTA QUINTA QUINTAAAAA

DDDDDA BOA BOA BOA BOA BOA VISA VISA VISA VISA VISTTTTTAAAAA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 31-10-2014

Exmos. Senhores,

Li com interesse, comosempre faço, o vosso jor-nal online. Fiquei parti-cularmente interessado noartigo que falava de Ma-laca, Timor Leste, Portu-gal e a Lusofonia. Estudeinuma Universidade quevaloriza de modo parti-cular todos os aspectosda Lusofonia, a Univer-sidade Lusófona de Hu-

DIGA DE SUA JUSTIÇA

Malaca, Timor Leste e Portugalmanidades e Tecnologias. Nomeu curso – História – umadas variantes é (ou era, tendoem conta reformulação demuitas licenciaturas após oprocesso de Bolonha ter en-trado em vigor a partir de2005) a vertente lusófona,que ainda se mantém, nou-tros moldes e com outrostemas. Valorizar a Lusofonia,seja o passado mais distanteou a presença mais recente,através das comunidades

portuguesas residentes nes-ses territórios, ou por outrasvias, é uma forma de manterviva a nossa ligação com osquatro cantos do mundo, poronde passámos e aonde-bemou mal-deixámos a nossa pe-gada e a nossa marca cultural.Bem haja o Jornal de Sintrapor se ter associado a esta ini-ciativa e por a ter divulgado.

Com os meus cumprimentos,Nuno Miguel Jesus

CERTIDÃO

Celso dos Santos, notário do Cartório Notarial, sito na RuaJoão de Deus, 23-A, em Sintra:CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escriturade 08 de Outubro de 2014, a folhas 136 do livro de notas 333deste Cartório, os senhores CÉSAR SERAFIM SIMPLÍCIOLUZIO, casado, residente na Rua Rosa do Ulmeiro, n.º 3, emArmés, Terrugem Sintra, e IDALINA SIMPLICIO LUZIOJANICAS, casada, residente na Travessa do Foro, n.º 1, emMaceira, Sintra, declararam serem donos e legítimospossuidores com exclusão de outrem, do seguinte imóvel.Prédio rústico composto de terreno de vinha, com milseiscentos e quarenta metros quadrados, com denominação/localização de “Peça”, na área da extinta freguesia deMontelavar, concelho de Sintra, inscrito na matriz da Uniãode Freguesias de Almargem do Bispo, Pero Pinheiro eMontelavar sob o artigo 22 da Secção 2-F.Que invocaram a USUCAPIÃO com causa de aquisiçãodaquele prédio, fundada na posse em nome próprio, contínua,pública e pacífica iniciada entre mil novecentos e setenta enove e mil novecentos e oitenta e um.ESTÁ CONFORME.

Sintra, 08 de Outubro de 2014.

O Notário,(a) Celso dos Santos

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Associação de Reformados Pensionistase Idosos de Rio de Mouro

ConvocatóriaAo abrigo do artigo 26.º, números 1 e 2 e, do artigo 27.º, númerodois, alínea b) dos Estatutos da Associação de Reformados Pen-sionistas e Idosos de Rio de Mouro, convoco os Associados para aAssembleia-Geral Ordinária, a realizar na sede da Associação, sitana Praceta da Terceira Idade, em Rio de Mouro, no dia 15 deNovembro de 2014, pelas 14 horas e 30 minutos.Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos Associadoscom direito a voto, a Assembleia iniciar-se-á às 15 horas, comqualquer número de Associados, conforme o estabelecido nosEstatutos.

Ordem de TrabalhosPonto um: Apreciação e aprovação do Plano de Acção eOrçamento para o ano de 2015;Ponto dois: Informações gerais.Rio de Mouro, 17 de Outubro de 2014

A Presidente da Mesa da Assembleia-Geral

(Maria Alice Monteiro da Silva)

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CONVOCATÓRIA PARA REALIZAÇÃODE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Convocam-se todos os Sócios do Centro Social deReformados e Idosos de Albarraque, nos termos doArtigo 28.º Ponto 2 – alínea a) para uma ASSEMBLEIAGERAL ORDINÁRIA, a realizar no dia 19 de Novembrode 2014 pelas 14h30 na morada da sua sede sita noBairro da Tabaqueira, Vivenda n.º 32 – Albarraque,concelho de Sintra, com Número de Identificação Fiscal502 464 437.

Pontos de ordem de trabalhos a deliberar:I. Apreciação, Discussão e Aprovação do Orçamento parao exercício de 2015, com parecer do Conselho Fiscal.II. Proposta da Direção para aumento de Quotas e Joiade inscrição.III. Informações e Diversos.

NOTA: Se à hora marcada não estiver presente a maioriados sócios, a Assembleia terá inicio trinta minutos depoisda hora marcada com os sócios presentes.

Bairro da Tabaqueira, 23 de Outubro de 2014.

A Presidente da Assembleia Geral,Maria Carolina Barreto Rato Pereira dos Santos

CENTRO SOCIALDE REFORMADOS

E IDOSOSDE ALBARRAQUE

Instituição Particular de Solidariedade Social

Exma. Sra. Directora doJornal de Sintra,

Venho pedir ao Jornal deSintra que divulgue asituação que se vive napiscina de Monte Abraãoem relação às aulas deHidroterapia onde existemalunos que necessitam doapoio de fisioterapeutaspara dar cumprimento aindicações médicas eaulas a outros utentesnecessitados.

O Jornal de Sintra reserva-se o direito de editar, resumir, cortar e só publicar mensagens,cartas e e-mails de leitores devidamente identificados.

Piscina de Monte Abraão

Agradeço antecipadamenteque divulgue a situaçãovivida para se poder voltar a

criar um clima de normalidade. Maria Isabel Serrano /

Monte Abraão

A Pharideas – Associação de Soli-dariedade Social vai realizar, nopróximo dia 14 de Novembro, pelas20.30 horas, um jantar solidário naAdega Regional de Colares.Promete o promotor boa comida,castanhas e água-pé, e muito Fado,com a participação de jovens reve-lações da canção portuguesa,juntamente com outras vozes jáconsagradas. Apelam também paraapoios para a Associação nas suasobras sociais e prometem uma noite demagusto bem passada, num ambienteúnico. As reservas podem ser efectua-das através do email [email protected], ou pelo telefone 932 135 138,até ao dia 6 de Novembro.

Fadose Magustona Adegade Colares

A Direcção da Colectividadede Galamares está a elaborarum plano para dinamizar a suaactividade e devolver este es-paço cultural à população.Para isso pede a todos os in-teressados que enviem assuas sugestões e apoio.

Cineteatro de Galamaresaposta na revitalização

Este espaço cultural foi cons-truído em 1916 e durante maisde 70 anos palco de festas,cinema, teatro. Ali tocou Via-na da Motta nos anos 20. Nosúltimos anos foi alvo de obrasde restauro, pagas sobretudopelo esforço da população.

O local é em Galamares, aofundo da descida do restau-rante Adega do Cozinheiro(junto ao rio) e dispõe de es-paço amplo, palco, 150 cadei-ras amovíveis, camarins e bar.

Fonte: Fernando Morais Gomes

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7JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

OPINIÃO

Sintra,manifesto para o civismoJoão Cachado

HERMAN: A DIFÍCIL ARTEDE SER ÚNICO E GRANDEJosé Jorge Letria

Herman está a comemorar quatro décadas de carreira artística eautoral, celebrando e fazendo-nos celebrar um percurso únicona história do espectáculo e da cultura em Portugal. Que nãohaja dúvidas a este respeito, já que nunca ninguém levoupara o palco e para o estúdio como ele a magia da voz, da

criação de personagens, de vozes e de estilos, a espontaneidade e oriso, a poderosa crítica social e moral e a rara capacidade de nos mostrareste país no que tem de mais risível, mais inimitável e mais poderoso.Recordo-me bem de Herman José quando a sua carreira artísticacomeçava. Foi em finais de 1974. Eu estava em estúdio a gravar o LP“Lutar/Vencer”, que sairia para o mercado em 1975, e lembro-me de umjovem magro, de cabelos compridos e calças à boca de sino, num cantodo estúdio, com dificuldade em disfarçar uma timidez que não o impediade fazer rir quem estava junto dele e de criar pequenos mundos a partirda realidade que observava e caricaturava. Era o princípio de umacarreira que rapidamente o levou para o teatro de revista, para os palcosda itinerância musical e depois para a rádio e para a televisão, fazendodele uma personagem muito maior que todas as que foi inventando erecriando.Herman começou como bom viola-baixo e nunca deixou de ser umexcelente músico, sempre apoiado por executantes e arranjadores deexcepção, de Pedro Osório e Thilo Krasman a Pedro Duarte. Depoiscomeçou a revelar outros talentos, incluindo o de desenhar, de criarpersonagens assombrosas – do Esteves ao Nelo da Idália –transformando o estúdio num enorme palco do mundo em que todosnos reinventámos rindo com ele e invejando a sua espantosa capacidadede ser único e nosso.Hoje, ao comemorar 40 anos de carreira, Herman, artista e autor, nãodispõe das condições que tinha há uns anos atrás para fazer grandes“shows” televisivos e para animar a noite lisboeta com as suas aventurasde empresário da restauração. A violência da crise serviu de pretextopara afastar dos ecrãs todos aqueles que, com grande talento criativo,nos faziam rir e obrigavam a pensar. Ficou o circo dos comentadores edos analistas, que saem muito mais baratos e nos fazem rir muito menos,até porque vão mantendo as suas pequenas carreiras sempre de olhospostos no desejo pessoal de poder. Os artistas ficaram de fora e ganhar-am os que são apenas “artistas” do óbvio, do previsível e do tristonho,retrato de um país que tem de se rir de alguma coisa para não morrer deangústia.Herman tem hoje um modesto espaço televisivo em que deixa a marcado seu talento, mas que está muito longe do que lhe é e nos é devido,quando outro vento soprar de feição num futuro que se deseja próximo,com muito menos austeridade e muito mais criatividade e esperança.Da história fazem parte as gratas memórias de “O Tal Canal”,“Hermanias”, “Casino Royal” e tantos outros programas que, emmomentos que não esquecemos, também sofreram os efeitos da censuramoral e política que resultava de um modo reprovável de pensar acomunicação em Portugal depois do triunfo da democracia e daliberdade. Herman não esqueceu esses momentos, e nós também não.Ao longo de 40 anos de carreira brilhante e única, Herman fez amizades,gerou grandes invejas e silêncios despeitados, construiu personagens,rostos e vozes e nunca se deixou confundir com os praticantes banaisda “stand up comedy” em Portugal, empenhados e trabalhadores masem regra desprovidos de um talento ofuscante e luminoso como o seu.Há uns dias, Herman recebeu a Medalha de Honra da Sociedade Portu-guesa de Autores, instituição de que é membro, e teve a elogiá-lo e àsua carreira duas pessoas que desempenharam um papel importantena sua vida: Nicolau Breyner e Nuno Artur Silva. Ambos sublinharama excelência de uma obra que não tem par nem consente imitações, asde circunstância e as outras, porque Herman é maior que tudo isso. Deresto, Nuno Artur Silva declarou, com pleno sentido de justiça, queHerman foi o verdadeiro 25 de Abril do humor em Portugal. DepoisHerman usou o palco para nos recordar que continua no auge de umacarreira absolutamente invulgar, mesmo tendo-se em conta o muitoque se faz por esse mundo fora em palcos e estúdios.E todos estiveram nessa sessão com a convicção de que, aplaudindo,estavam a agradecer a excelência de um percurso interpretativo e criadorque nos tornou melhores individual e clectivamente, porque quem ricom inteligência torna o mundo mais humano, mais livre e maissoberano. Quando lhe forem dadas de novo, e sempre a tempo, ascondições que merece, poderemos dizer que Portugal reencontrou omelhor de si próprio, projectando no espelho de corpo inteiro tudoaquilo que o tem feito diferente e único. Tal como Herman José, artistaabsoluto que o esquecimento e a mediocridade nunca atingirão.

efender o patrimó-nio, nos tempos quecorrem, é mais quenunca um dever cívi-co, porque, avaras,“D

as verbas encolhem, e o interessepúblico também. Para os militantesdessa causa, este deve porém serum momento de vigília, e de nãodeixar que a frágil árvore desa-pareça na floresta densa de di-ficuldades, cortes e silêncios mo-tivados pela ditadura da dívida, ouabocanhada por um qualquerLeviathan.Defender o património, nestes diasdum Portugal cinzento, é estimulara cidadania, e as boas práticas; épugnar pela educação escolarcomo plataforma para o seuconhecimento e propagação; édescolonizar a memória de ima-ginários estafados, acolhendovisões de património, que incluamo imaterial e o das vivências,amanhã seguramente tradições; éresgatar a auto-estima e o“sentimento de nós”, num tempo decerrar fileiras, e estimular a iden-tidade que constrói a nossa idios-sincrasia e peculiar forma de estarno mundo; é lançar pontes e massacrítica, mediar entre o poderpúblico e as comunidades, numtrajecto virtuoso que acentue opathos de ser português, e sê-lo demodo universalista. (…)

[“Defender o património de Sintraé…”, Fernando Morais Gomes,blogue No Reino de Klingsor,25.10.2014]

Este excerto inicial de um textosubscrito por um bom amigo econhecido militante da defesa dopatrimónio, texto denso e pleno deactualidade, não só funciona comoum verdadeiro manifesto mastambém, para muitos de nós, é aconfirmação de uma atitude de vida,por vezes, de dezenas de anos deintervenção cívica que, por muitonos honrar, não estamos dispostosa dar de barato.Em quaisquer circunstâncias, ésuposto que todos os que nosrevemos nestas palavras, possamose devamos dar público manifesto deuma saudável e desejável co-munhão de interesses. Então, nestepreciso momento, em que a CâmaraMunicipal de Sintra, na sessão daAssembleia Municipal datada de 20do corrente, acaba de apresentaraos munícipes o seu entendimentodo Estado do Concelho, é-noslançado um desafio.Na realidade, implícita e expli-citamente, somos chamados à

afirmação de uma presença atenta eactiva, cooperante e decidida aomaior envolvimento cívico, para queas soluções, longe de apresentadascomo factos consumados, pelocontrário, sejam o corolário deexemplar forma de trabalho entre osdecisores políticos locais e oscidadãos que representam.

Momento crucial

Assim vindo a suceder, perante aevidência de que está prestes aapresentar propostas que os di-ferentes gabinetes terão preparado,chegada é, portanto, a altura de aautarquia concretizar as consultasformais às associações cívicas eculturais representativas doscidadãos, consulta esta que temafirmado ser sua inequívoca opçãopara o governo local, que melhor ahabilite à resolução dos problemasgraves que estão a afectar muitoseriamente a qualidade de vida daspopulações.Naturalmente, todas as previsíveisdiligências, consultas, partilha deinformação entre os representantesdas associações, autarcas e técni-cos da Câmara Municipal, deverãodecorrer com a maior cordialidade,abertura de espírito e inequívocavontade, não só de corrigir o que,durante anos tão mal tem estado,mas também de concretizar as novase melhores medidas possíveis. Ascircunstâncias reais determinarãoquando manifestar total acordo ou,eventualmente, assumir frontaloposição se a defesa dos princípiose valores que nos animam não nosautorizarem outra alternativa.Importa valorizar um facto essencial.Felizmente, tudo está em aberto. Atítulo de exemplo, o caso doestacionamento. Como ainda não háquaisquer factos consumados e, deacordo com o anúncio do próprioSenhor Presidente da Câmara nareferida sessão da AssembleiaMunicipal, tão somente, uma vagaindicação relativa à possibilidade deinstalar um silo na zona daEstefânea, a expectativa é total, nãopodendo ser maior a vontade deouvir, estudar e colaborar.A propósito, jamais se deverá per-der a noção de que, numa per-spectiva integrada da intervençãomunicipal – em especial, numenquadramento tão crítico e exi-gente como é o de Sintra, objecto daclassificação da Unesco comoPaisagem Cultural da Humanidade– a defesa e recuperação dopatrimónio natural e edificado éindissociável da normalização dotráfego, regularização da sina-lética, instalação de parques

dissuasores de estacionamentoperiférico em articulação comadequada rede de transportespúblicos, rigoroso regime decargas e descargas, acesso aocentro histórico e pontos altos daSerra e outros itens de perfil afim.Finalmente, na expectativa depodermos enriquecer a prática dademocracia participativa, matriz detoda a intervenção cívica, nãodeixaremos de sublinhar ser este omomento em que aos autarcas com-pete suprir o máximo de esclareci-mento de tal modo que, ao partilhá-lo com os cidadãos que integram asnossas associações cívicas, todosnos sintamos devidamente apetre-chados para o trabalho da repre-sentação e satisfação dos interessesda comunidade.

PS:O Prof. António Lamas acaba dedeixar a Administração da Parquesde Sintra Monte da Lua. Sabemtodos os habituais leitores doapreço em que tenho a adminis-tração do Prof. António Lamas aolongo dos seus anos à frente daempresa. A obra que deixa é ver-dadeiramente espectacular e, tantomais positiva quanto, em contra-ponto, sucede a um descalabro que,francamente, não posso nem devomisturar com estas palavras.Com a sua liderança de cerca denove anos, o Prof. António Lamasdeixa, à Parques de Sintra, aos sin-trenses e aos portugueses em geral,um legado de extraordinárias rea-lizações e o paradigma de umaactividade que, infelizmente, é muitoraro encontrar entre nós.Ali, as coisas não correram bem poracaso. Ali, funciona uma equipa decolaboradores, com as caracte-rísticas que lhe conhecemos,porque a administração encabeçadapelo Prof. Lamas a soube motivarde forma excepcional.O Prof. Lamas levantou a fasquia auma tal altura que não vai ser mesmonada fácil substituí-lo. Para já, atutela não podia ter dado melhorsinal ao nomear o Dr. ManuelBaptista que, durante todos estesanos foi o mais activo companheirono caminho do sucesso que tambémobra sua. Solução de continuidade,é sem dúvida, e muito bem! Oxalápudesse ser inequivocamentedefinitiva…

[João Cachado escreve de acordocom a antiga ortografia]

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8 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

SOCIEDADE

SINTRAC Â M A R A M U N I C I P A L

PRESIDÊNCIA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 31-10-2014

MUNICÍPIO DE SINTRA

AVISO

Basílio Horta, Presidente da Câmara Municipal de Sintra, torna público, ao abrigo dacompetência constante da alínea t) do n.º 1 do artigo 35.º e para os efeitos do estatuído no artigo56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que a Assembleia Municipal de Sintra, na sua 4.ª SessãoExtraordinária realizada em 30 de Setembro de 2014, aprovou o Regulamento Municipal paraReconversão Urbanística das Áreas Urbanas de Génese Ilegal de Sintra, de acordo com oestatuído na alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º e na alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º do Regime Jurídicoaprovado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, da Lei n.º 91/95, de 2 de Setembro (Lei AUGI),na sua redação vigente, do artigo 3.º do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação, estabelecidopelo Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 Dezembro, com as alterações vigentes, da Lei n.º 73/2013, de 3de Setembro e da Lei n.º 53-E / 2006, de 15 de Janeiro.

O Regulamento, que integra o presente Aviso para todos os efeitos legais, entra em vigor no prazode 15 dias úteis contados, a partir da presente publicação de Aviso em II Série de Diário daRepública.

Torna-se ainda público que o Regulamento acima referido, se encontra disponível ao públicomediante afixação Edital nos locais de estilo, no Gabinete de Apoio ao Munícipe, suas Delegaçõese na página da Câmara Municipal de Sintra na Internet em www.cm-sintra.pt .

Paços do Concelho de Sintra, 2 de Outubro de 2014.

O Presidente da Câmara,

(Basílio Horta)

136 bombeiros e 43 veículosvencem o fogo no Cabo da Roca

foto: pedro macieira

A Banda dos Bombeiros Vo-luntários de Colares vai co-memorar o seu 123 aniversá-rio com o seguinte programa.Dia 1, sábado, Dia do Ani-versário – 10H00 – A bandadesfilará em cumprimento asócios, entidades e colectivi-dades; 12H00 – Missa naIgreja Paroquial, por intençãodos fundadores, directores,sócios e músicos falecidos;

A Banda dos Bombeiros de Colarescelebra 123 anos

18H00 – Concerto pela BandaB. V. Colares no Salão Nobredos Bombeiros Voluntáriosde Colares. Entrega de diplo-mas e condecorações a mú-sicos. Dia 9, domingo –09H00 – Passeio pedestre.Partida/chegada, sede daBanda. Dia 16, domingo –14H00 – Torneio Relâmpagode Sueca na sede da Banda(N.º de Inscrições Limitadas)

Prémios para os finalistas.Dia 23, domingo – 14H00 –Peddy-Paper, equipas de 3,partida/chegada, sede dabanda. Dia 30, domingo –13H00 – 13H00 – Almoçocomemorativo nos Bombei-ros Voluntários de Colares.(Porco no espeto = 10 gar-fos). Apresentação da Escolade Música.Informações: 9624 46799

No dia 15 de Novembro a par-tir das 19:00h realiza-se nosBombeiros de São Pedro deSintra o “Festival das Sopase da Castanha”.No evento vão estar repre-sentados um grande númerode restaurantes que apresen-tarão as suas sopas tradicio-nais, e não vai faltar a tradi-cional castanha assada.A entrada no evento pode serantecipadamente adquirida,directamente na Associação,pelo valor de 6.00€ ou no dia,pelo valor de 7.50€, que lhedará automaticamente direitoa uma tijela, meia dúzia decastanhas e a prova de todasas sopas dos restaurantes re-presentados no evento.

Festeje o São Martinho nos Bombeirosde São Pedro de Sintra

Poderá ainda complementar adegustação das sopas comuma bifana, uma bebida e ain-da com as tradicionais casta-nhas assadas que serão ven-didas no bar da organização.Sopas, Castanhas e boa mu-

sica ao vivo!! Traga a famíliae venha passar bons momen-tos junto dos seus Bom-beiros.

Fonte: BombeirosVoluntário S. Pedro

de Sintra

No passado sábado, dia 25,pelas 12 horas e 56 minutosdeflagrou um incêndio noParque Natural Sintra Cas-cais, na encosta Sul do Caboda Roca.O incêndio, cujas causas sedesconhecem foi extintocerca das 19h e 10, ficandoem vigilância até às 3 horasda madrugada. O espaçoardido é mato.

Os operacionais e os veículosque intervieram na extinçãodo incêndio são dos muni-cípios de Sintra e Cascais eforam comandados suces-sivos por Carlos Gonçalves,adjunto de comando dosBombeiros Voluntários deAlmoçageme, Rui Fontaí-nhas, 2.º comandante dosBombeiros Voluntários de S.Pedro de Sintra, Carlos Mata,

Comando Operacional deLisboa e 2.º Comandante daCorporação de Almoçageme,Luís Ramos.O combate ao fogo teve oapoio de dois aviões bombar-deiros médios.De relevar o empenho, de-dicação e profissionalismodos Bombeiros que sem des-canso extinguiram o incêndio.

Fonte: BV de Almoçageme

2.º Encontro de Grupos Coraisda Cidade de Agualva-CacémIntegrado no 11.º aniversárioda Academia Sénior daARPIAC – Associação deReformados, Pensionistas eIdosos de Agualva-Cacém, nahora do fecho da presenteedição está a realizar-se o 2.ºEncontro de Grupos Coraisda cidade.Estão a intervir os Grupos:Grupo Coral da ARPIAC-Associação de Reformados,Pensionistas e Idosos deAgualva-Cacém; Grupo deCantares Populares da PRO-

BEM-Associação de Idososde Agualva; Grupo Coral“Renascer “da Associação deReformados Pensionistas eIdosos de Rio de Mouro;Grupo Coral “Flores doMonte” Centro de Convívioda 3ª idade da Paróquia deNossa Senhora da Fé; GrupoCoral da Associação Amigosde São Marcos; Grupo CoralARPIMA- Associação deReformados, Pensionistas eidosos de Monte Abraão;Grupo Coral “Canta Cabriz”

Associação Cultural Social eRecreativa de Cabriz; GrupoCoral “ Raízes de Massamá”-Associação de Reformados,Pensionistas de Idosos deMassamá; Grupo Coral doCentro Social Batista Cacém;Grupo Coral ARPIMS-Asso-ciação de Reformados, Pen-sionistas e Idosos de Mira-Sintra; Grupo Coral de Agual-va e Mira Sintra; Grupo Coralda ARPIAC-Associação deReformados, Pensionistas eIdosos de Agualva-Cacém.

O Auditório Municipal António Silva,no Cacém recebe o espetáculo mu-sical da banda “Alma Rasgada”, nodia 31 de outubro, e o teatro de co-média “A Tragédia da BananaEmbichada”, nos dias 1 e 2 denovembro.Dia 31 de outubro, sexta-feira às21h30. Informações e reservas: 21 92361 00, Preço: €5Dias 1 e 2 de novembro, sábado às21h30 e domingo às 16h00. Informa-ções e reservas: 918290359, Preço: €8

CacémMúsica e teatro no Auditório António Silva

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9JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

SOCIEDADE

Município de Sintra

AVISO

Período de discussão Públicado Plano de Pormenor da Abrunheira Norte

Para efeitos do disposto no artigo 77.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 desetembro, com a redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20de fevereiro e alterações vigentes, torna-se público que se irá proceder àabertura do período de discussão pública do Plano de Pormenor da AbrunheiraNorte, por um período de 22 dias contados após 5 dias da publicação do avisoem Diário da República.O Plano encontra-se disponível na página eletrónica da Câmara Municipal deSintra (www.cm-sintra.pt), na Divisão de Planeamento e Projetos Estratégicos,e (DPPE), Direção Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do Território(DM-APG), CMS, Praça D. Afonso Henriques 2710-520 Portela de Sintra, epara a qual podem ser remetidas as respetivas reclamações, observações,sugestões e pedidos de esclarecimento, dentro do prazo previsto, emrequerimento dirigido ao Exmo. Sr. Presidente da Câmara.Para constar publica-se o presente aviso em Diário da RepúblicaSintra, 27 de outubro de 2014.

A Diretora Municipal de Ambiente, Planeamento e Gestão do TerritórioPor delegação de competências (Despachos n.º 20-P/2014 e 135-P/2014)

(Ana Queiroz do Vale)

PUB. JORNAL DE SINTRA, 31-10-2014

a reunião de dia 21,Basílio Horta sa-lientou a importân-cia do PPAN paraSintra. “É mudança

Câmara envia “cidade da Sonae” para consulta públicae queixa-se de impasse na EN117Luís Galrão

O executivo municipal aprovou o envio para consulta pública do Plano de Pormenor da Abrunheira Norte (PPAN), um projecto com mais de 15 anosque irá urbanizar uma área de cerca de 70 hectares junto a Sintra, no início do IC19, e mostrou sinais de preocupação com o mau estado da EN 117,a estrada que liga Belas a Queluz, cujas obras de requalificação estão atrasadas devido a um muro.

Nmuito grande em toda aquelazona, num dos maiores inves-timento em Portugal, de maisde mil milhões, na cidade daSonae”, salientou o autarca.O projecto tem cerca de déca-da e meia e, na sua versão ori-ginal, ainda da Carrefour,previa também a construçãode uma grande superfíciecomercial com 50 mil m2.Entretanto, já pela mão da So-nae, após a aquisição da Car-refour, e na sequência de ne-gociações, a autarquia teráconseguido reduzir estaparcela para 20 mil m2. “A áreacomercial é uma parte da áreade serviços, mas mesmo es-ses edifícios têm possibilida-de de serem para serviços”,explicou a Directora Munici-pal de Ambiente, Planeamen-to e Gestão do Território, AnaQueiroz do Vale perante aspreocupações levantadaspelo vereador da CDU.“Tem muitos aspectos positi-vos, como a construção doparque urbano projectado[com uma zona temáticachamada ‘Sintra dos Peque-ninos’], as ciclovias, percur-sos pedestres e a requalifica-ção da ribeira, bem como aárea dedicada à hotelaria [2hotéis], a requalificação daárea urbana de génese ilegal(AUGI) e a área de serviços”,considera Pedro Ventura.Mas também poderá ser nega-tivo pelo facto de “conter umaárea comercial de grande di-mensão numa zona já sobre-carregada com o Fórum Sintrae o Jumbo, que será eventual-mente construído num terre-no próximo”, salientou oautarca da CDU.Para Pedro Ventura, “seriamais interessante a colocaçãode outro tipo de serviços liga-dos à química, farmacêuticaou mesmo a serviços parti-lhados, dada a boa localiza-ção”, razão pela qual esta for-ça política absteve-se na vo-tação, à semelhança da ban-cada dos quatro vereadoresindependentes. “A CDUsuscita bem as preocupa-

ções, às quais acrescem asquestões de mobilidade numazona estratégica que tem deser salvaguardada”, conside-rou o vereador Marco Almei-da, que à semelhança dos ve-readores do PSD pediu a di-vulgação do plano junto dascomunidades abrangidas.

Muro classificadoatrasa obras na EN117Outro tema da reunião foramas queixas da CDU sobre oestado da EN117, a via queliga Belas a Queluz. “Observeiuma situação desastrosadaquele troço de cerca de 500metros, com um número evi-dente de buracos por metroquadrado, a degradação doedificado lateral, com sinaisevidentes de colapso recen-te, e o famoso muro que te-mos vindo a discutir, em ruínacompleta”, denunciou o ve-reador da CDU, “indignado”com a dificuldade da Estradasde Portugal em resolver oassunto.Em Fevereiro, a autarquia e aempresa apresentaram oprojecto de requalificação pa-ra esta via, cujas obras deve-riam avançar em 2015 numtroço de 1200 metros junto aoRio Jamor. O problema, escla-receu o vice-presidente dacâmara, é que a Direcção-Geral do Património Cultural(DGPC) não autoriza a des-truição do muro da QuintaMarquês (ou Quinta do Se-nhor da Serra), classificadacomo imóvel de Interesse

Público desde 1943, o mesmomuro que em 2008 desabouparcialmente, provocando amorte a duas irmãs arrastadaspelas águas do Rio Jamor.“A classificação da quintaabrange também o muro e asentidades responsáveis nãoestão disponíveis para autori-zar a obra, pelo que estamosa desenvolver a alteração daclassificação para reduzir operímetro classificado e paraexcluir muro, porque não temnenhuma natureza que justi-fique a sua classificação, maso processo é demorado”,disse Rui Pereira.O projecto inclui a criação deuma ciclovia entre a estrada eo rio, que obriga à remoçãoou alteração do muro e é issoque está a bloquear a obra,acrescenta o vereador LuísPatrício. “Na negociação coma EP conseguimos incluir umaciclovia ao longo da ribeira atéQueluz, mas a DGPC tem tidouma postura absolutamenteinqualificável pelo que asolução é a alteração do limitede classificação. O problemaé que a proposta tem de ir aum conselho que reúne umavez por ano, e todo o proces-so até essa fase pode levar 3a 4 meses e entretanto corre-mos o risco da EP retirar obrado orçamento de 2015, o quenão podemos aceitar isso deforma nenhuma.”Para resolver o imbróglio, aCâmara de Sintra vai tentarsensibilizar o secretário deestado da cultura, mas já háautarcas dispostos a outras

que não me calarei em nomedos interesses dos munícipesde Sintra, se esta situação nãofor desbloqueada”, assegu-rou o vereador social-demo-crata, Luís Patrício.

Parques de Sintrasó terá novoadministrador em 2015Questionado pelo vereadorMarco Almeida sobre a subs-tituição de António Lamas naadministração da Parques deSintra – Monte da Lua, o presi-dente da câmara anunciou teracordado com o Governo quea escolha do novo adminis-trador só terá lugar em Marçode 2015, na data já previstalegalmente. Até lá, a gestãoda empresa pública será

dividida pelos outros dois ele-mentos do conselho de admi-nistração, Manual Baptista eLacerda Tavares, o segundoem representação da autar-quia.Entretanto, a câmara irá nego-ciar com o Governo o aumentoda posição no capital socialda empresa, actualmente deapenas 15%. “O ministro doambiente sabe que Sintra nãoestá confortável nesta situa-ção. Queremos ter 50% e éisso que vamos negociar, por-que a câmara deve ter a posi-ção que merece e ter um en-volvimento maior na gestãodo património que existe noseu território. Se for neces-sário compramos mais capi-tal”, admite Basílio Horta.

formas de protesto. “Nãosendo partidário da acçãodirecta, podem ter a certeza

EN117 foto: luís galrão / arquivo

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10 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

DESPORTO

s locais, até entra-ram bem no prélio,na tentativa de abriro activo cedo, masdepressa perderam

Taça de Portugal – 3.ª Eliminatória: Gil Vicente, 2-Real SC, 1

Exibição de luxo na primeira metade atordoou gilistasAntónio José

Aguenta coração... Houve taça em Barcelos. O Gil Vicente, orientado por José Mota, e a disputar a Liga principal do futebol português, sentiu na pelea ameaça da surpresa. A equipa dos distritais de Lisboa, o Real Sp.Clube, anulou a desvantagem e ainda sonhou com o prolongamento.

Decorreu no passado domingo dia 19, em Castelo Branco a1.ª Prova do Campeonato Nacional Indoor de Tiro com Arco2014/2015, com organização da J A - JuventudeAlbicastrense.Os Arqueiros representantes do CCDS-Centro de Cultura eDesporto Sintrense, na disciplina de Arco Recurvo, obtiveremos seguintes lugares no pódio final.1.º Lugar em Seniores Masculinos Individual – DomingosRepas. 1.º Lugar em Seniores Masculino Equipas – DomingosRepas. João Ferreira. Eduardo Dias.2.º Lugar em Seniores Feminino – Susana Serra3.º Lugar em Seniores Feminino – Paula Custódio.Em destaque o facto da arqueira Paula Custódio ter feito asua estreia em provas oficiais da FPTA-Federação Portuguesade Tiro com Arco.A 2 de Novembro próximo realiza-se também em CasteloBranco a 2.ª etapa deste campeonato onde o Centro de Culturae Desporto Sintrense volta a estar representado.

Arqueiros de SintraConquistam Pódio

O Pavilhão do Sporting Clube de Vila Verde, na Terrugem,será palco no dia 1 de Novembro da 3.ª Jornada Taça dePortugal de Dança Desportiva, nas modalidades standard elatinas. A prova de dança de salão é organizada pela SociedadeFilarmónica Instrução e Recreio Familiar de Lameiras.Reservas: [email protected] ou 968355230.

Terrugem acolhe 3.ª Taça de Portugal de Dança Desportiva

Arqueiros de Sintra em destaque em Castelo Branco

Helder Rodrigues festeja a vitória

Hélder Rodrigues, concluiuno passado dia 9 na 3.ª po-sição a sua participação noRallye Oilibya Maroc, a últi-ma jornada do Campeonato doMundo de Todo-o-Terreno.Na etapa que teve partida echegada a Marraquexe e quecompreendeu um sectorseletivo com 113 quilómetros,coube a Hélder Rodriguesabrir a pista em virtude de,após penalizações, lhe tersido atribuída a vitória najornada disputada no diaanterior.O piloto natural de Aruil /Almargem do Bispo conse-guiu defender o 3.º lugar queocupava na prova africana eassim subir ao pódio destacorrida.“Hoje coube-me abrir a pistae tentei ir o melhor possível,sem perder muito tempo,para conseguir terminar no

Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno

Hélder Rodrigues subiu ao pódio

pódio e esse objectivo foi al-cançado. Foi a primeiraparticipação com esta novamoto, que é bastante boa e

com um enorme potencialfruto do excelente trabalhoque a equipa tem vindo afazer com vista ao Dakar”,

referiu Hélder Rodrigues emMarraquexe, no final daetapa. Fonte: http://www.helderrodrigues.com

Oo ritmo, por culpa do adver-sário, muito bem organizadona defensiva, e com saídasmuito rápidas para o ataque.Nesta primeira metade o Realfoi “rei e senhor”, com Mar-cos em grande plano. Fati,com uma exibição soberba,colocava a defesa “gilista” emsentido e aos 24,tirou a bolaa um adversário e rematou a“redondinha” passou a rasaro travessão. José Mota, colo-cava a mão na cabeça, porquesentia o perigo a rondar abaliza defendida por Adriano,e mandava os seus pupilospara a frente. À passagem do34´esteve à vista o 1.º golo,da equipa da linha de Sintra,Fati, perante dois adversáriosna área consegue rematar. a

bola embate na parte inferiordo 2.º poste, perante a apatiade jogadores de outo “quila-te”. No segundo tempo, aequipa minhota puxou dosgalões e com a entrada doegípcio Marwan, foram maisfortes, conseguiram construirlances pelas alas laterais,finalizados com cruzamentospara a área, aonde surgiu o 1ºgolo apontado aos 66´porMarwan, após um cruzamen-to de Diogo Viana. No entan-to, os 79´Fati, recebeu naárea, isolado, escorregou e, jádeitado, enviou o esféricopara o fundo das redes. Foi odelírio na bancada dos sóciose simpatizantes do Real. Osonho era possível, chegarao prolongamento, mas aquatro minutos do fim dotempo regulamentar Gabriel,cruzou para o coração da área,onde a bola toca no pé do de-fesa Paulinho e Diogo Viana

que aproveitou e marcou ogolo da vitória. A formação dacidade de Queluz, ainda ten-tou responder, mas come-çaram a faltar as forças e nadase alterou até ao apito finaldo juís portuense ManuelOliveira. Em suma, o Real,saiude Barcelos, fazendo umabrilhante exibição, e mereceuuma salva de palmas porambos os adeptos dos doisclubes e um elogio muitoespecial de José Mota e dopresidente do clube, AntónioFiuza.Ficha do jogo:Jogo no Estádio da Cidade deBarcelos.Temperatura: 33.º. Árbitro:Manuel Oliveira, coadjuvadopor Alexandre Freitas e TiagoCosta.4º Árb.Sérgio Soares(Porto).GIL VICENTE: Adriano;Gabriel, Glastone, Yamissi eJander; Luan (César Peixo-

to,55´),Luís Silva, João Vilela(Marwan,int.) e Diogo Viana;Samy e Diogo Valente (Cae-tano (65´).Treinador: JoséMota.REAL SPORT CLUBE: Mar-cos Pereira; Paulinho, Case-miro, Sousa e Zé Paulo; Mon-teiro (luís Mota,88´), Ruben,Marcelo (Elton,70´) e Morga-do; Faty e Nelson (TiagoCarreira,63´). Treinador: RuiSousa. Trein. Adjunto: PedroMáximo. Delegado: JoséCarlos Pires. Ao intervalo; 0-0. Marcadores: Marwan (66´),Faty, (79´) e Diogo Viana (86´). Rui Sousa“Não fomos inferioresao Gil Vicente”O que disseram os treinado-res: José Mota (Gil Vicente)“Foi um belo jogo da Taça. OReal, disputou o jogo de for-

ma muito digna. é uma exce-lente equipa e provou-o. Te-mos de olhar para os escalõesinferiores, onde há bonsjogadores e bons treinado-res, Mas a vitória da minhaequipa, acaba por ser justa”.Rui Sousa (Real Sp.Clube)“Não fomos inferiores aoadversário, mostramos toda anossa qualidade, criamosoportunidades e era mais doque justo chegar ao prolon-gamento. a sorte não estevedo nosso lado”.A reportagem do Jornal deSintra, que acompanhou aviagem até Barcelos, ouviusobre o jogo as declaraçõesdo capitão Paulinho “Foi umjogo bem disputado entreduas boas equipas. Acho quemerecemos continuar na taça.Tivemos parte do jogo quefomos superiores, mérito aoGil Vicente que conseguiuvencer-nos. Dignificamos o

clube e foi um prazer jogarmoscom esta equipa”.Orlando Gomes (presidentedo Real) “O Real, não sentiunenhuma inferioridade emrelação ao Gil Vicente, a dis-putar a 1ª Liga. Acho que tive-mos muito mérito. O própriopresidente do clube, que esta-va ao meu lado, deu-me osparabéns por termos umagrande equipa. Saímos daquide cabeça erguida e com von-tade de continuar com estegrupo, com vontade de ga-nhar. O Gil Vicente, teve a feli-cidade de marcar dois golose nós só um, concluiu.Por fim, Jornal de Sintra agra-dece à direcção do Real, todoo apoio logístico e estadia donosso reporter, em Barcelos,desejando os maiores êxitosdesportivos. Bem Hajam.

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11JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

DESPORTO

Vila Verde vence a Soujovem (8-3) no nacional da 2.ª Divisão de Futsal – 4.ª jornada

Bruno & Holandês dividem protagonismo na goleada

Holandês (17), André e Semedo festejam mais um golo do Vila Verde

anterna-vermelha daSérie D, sem qual-quer ponto conquis-tado, o conjunto vi-sitante apresentava-

foto: ventura saraiva

Ventura Saraiva

O Sporting Clube Vila Verde recebeu no sábado, dia 25, a equipa de Sousel (Alentejo), a Associação Soujovem em partida da 4.ª jornada do CampeonatoNacional da 2.ª Divisão de Futsal-Série D, e não teve dificuldades em golear por 8-3, com Bruno Batista e Holandês a concretizarem um “hat-trick”cada um. A vitória mantém os leões de Vila Verde no comando da classificação, a par dos albicastrenses do Bairro da Boa Esperança, os únicosemblemas cem por cento vitoriosos, e com apenas quatro jornadas já disputadas…

se no pavilhão desportivo deVila Verde com a ambição depontuar, desafiando o favori-tismo da equipa de José Fei-jão, um dos líderes da prova.Na estreia perante os seusadeptos e associados-época-2014-15-, os leões iniciarama partida, a pressionar, e mar-caram bem cedo, por inter-médio de Bruno Batista,indiciando desde logo que aconstrução de um resultadopositivo se poderia confirmarao longo dos 40 minutos dejogo. Aos 4’, Ailton aumentapara 2-0, e numa virada,Holandês bisa e aumentapara 4-0. Nas bancadas aspoucas dezenas de especta-dores, com a claque alenteja-na, em número, mais ou me-nos igual, seguiam as melho-res jogadas com aplausos, etiveram razões para sorrir

percebia-se da enorme difi-culdade dos alas do VilaVerde em ganhar posição deremate, e da vontade do em-blema alentejano em conse-guir um resultado diferente.Por isso, e por alguma dis-plicência do conjunto leo-

nino, o resultado não sealteraria até final, apesar dealguns momentos de magiasaídos dos pés de David Ma-gina e que mereciam pelomenos um golo.Com arbitragem da dupla daA.F. Setúbal, Pedro Tomé, eMarco Marino, que realizouuma boa prestação, quertécnica, quer disciplinar, oS.C.Vila Verde apresentou-secom: Pestana; Ailton, Dino(cap.), Nélson, e Bruno (cincoinicial); Pacheco, Vítor Hugo,Magina, Semedo,e André.Treinador: José FeijãoClassificação: 1.º Vila Verde,12 pontos; 2.º B.º BoaEsperança (12), 3.º Amarense,9 (...), 10.º Soujovem,0.Próximas jornadas: dia 1/11:Academia Caranguejeira-VilaVerde, dia 8: Casal Velho-VilaVerde.

quando uma excelente combi-nação ofensiva permitiu aSamba marcar para a turma deSousel.Os últimos três minutos doprimeiro tempo foram jogadosde forma intensa, com Nélsona fuzilar a baliza adversária eaumentar para 5-1, e a 90’ dofinal, Bruno Batista, reentradono jogo, bisa em golos para o6-1. Com apenas 30’ para jogar,houve ainda tempo paraAndré Bart, reduzir para 6-2,num “bicanço” que surpreen-deu Pestana, e em cima dogongue final, Bruno Batista aelevar para 7-2, fazendo o seu“hat-trick”.

Segundo tempodeu para tudo atépara apontamentosde magiaCom o reatamento da partida,percebeu-se que o intervaloserviu para o conjunto daSoujovem, orientado por

Nuno Florentino, rectificarmuitos dos erros cometidosnos primeiros 20 minutos dejogo. Com mais acerto nasmarcações, chegou ao 7-3,aos 24’ e continuou a acre-ditar que era possível encur-tar a desvantagem. Só que

aos 27’, Holandês aproveitabem uma defesa incompletado guarda-redes visitante ecoloca o marcador em 8-3,igualando Bruno em termosde golos marcados (3). Àmedida que o relógio entravaem contagem decrescente,

Após a sexta ronda, do “Pró-Nacional”, o Vilafranquense,mantém-se na liderança daprova, face ao triunfo em casaperante o seu vizinho Alver-ca, por dois golos sem res-posta. A maior surpresa dajornada aconteceu na Lou-rinhã, onde a equipa local

L

Taça Associação de Futebol de Lisboa – 1.ª EliminatóriaAgualva vence forae bate (2-0) Ponte Frielas

Campeonato Nacional de Seniores-Série GSintrense deixalanterna-vermelha

Campeonato Distrital “Prónacional” da AFLisboa – 6.ª jornada

Sp.Lourel vence na Lourinhã“sucumbiu”, ante a formaçãodo Sp.Lourel, por duas bolasa zero, enquanto o Pêro Pi-nheiro “escorregou”, no bur-go do Santa Iria (2-1). OAt.Cacém, arrecadou umponto na sua deslocação àCoutada (1-1),e o Montela-varenses, na recepção ao

At.Povoense, não foi além deum empate a duas bolas. OReal viajou até Loures, paradefrontar o At.Tojal, e o nulomanteve-se até ao final doencontro. Destaque aindapara o triunfo do Oeiras, noterreno do “fó-fó”. Mais umnulo, no jogo entre o Carre-

gado e União de Tires.Classificação actual:1º Vila-f r anquense ,SAD,15 ;2 ºOeiras,13;3ºAt.Povoense,12;4ºs. Santa Iria e At.Tojal, 11;6ºs.União Tires e Lourinha-nense,9;8ºs.Real Sport Clube(-2 jogos) e Sp. Lourel,8;10ºMontelavarenses, 6;11ºs.

Carregado (-1 jogo), At.Cacém (-1 jogo) e Alver-ca,5;14º Coutada, 4; 15ºs. PêroPinheiro e Futebol Benfica,1.Próxima jornada (7ª-2-11):At.Tojal-Lourinhanen-se ;Sp .Loure l -Coutada ;At.Cacém-Montelavaren-ses;At.Povoense-Santa Iria;

Pêro Pinheiro-Vilafranquen-se; Alverca-Futebol Benfica;Oeiras-Carregado e Real Sp.Clube-União Tires. Na quar-ta-feira (dia 29),para acerto docalendário, jogaram RealSp.Clube-Carregado, jogorespeitante à 5ª jornada.

António José

Realizaram-se no domingo,dia 26, os jogos referentes à1.ª Eliminatória da “TaçaAssociação de Futebol deLisboa”, envolvendo asequipas participantes noscampeonatos lisboetas da 1.ªe 2.ª divisão. Dos emblemassintrenses em prova, o maiordestaque vai para o GinásioClube 1.º de Maio de Agualvaque venceu fora, a União de

A conclusão da 7.ª jornada doCampeonato Nacional deSeniores da FPF, realizada nopassado domingo, dia 26, nãotrouxe nada de novo na frenteda classificação, mas sim nacauda da tabela, com oSintrense a deixar a últimaposição, por troca com oPinhalnovense, goleado por4-0, em São Pedro de Sintra.No campo Conde Sucena, o

Ponte Frielas por 2-0. Já aUnião Recreativa das Mercêsconseguiu um dos resulta-dos mais dilatados da rondaao golear em casa, os cas-calenses da Associação daTorre por 4-1, enquanto oMem Martins SC, só apósprolongamento conseguiulevar de vencido o Des-portivo de Mafra-B, por 2-1.Pelo caminho ficou a So-

ciedade Recreativa de Ne-grais que no desempateatravés de grandes penali-dades, perdeu por 2-4, com aAssociação Encarnação eOlivais (ADCEO), depois de1-1, no final do prolon-gamento. A União Sabuguen-se também foi eliminada daprova ao ser derrotada pelaequipa de Jerumelo (Mafra),por 3-2. VS

1.º Dezembro chegou aointervalo a vencer por 2-0(golos de Toy e Viegas),construindo a goleada nasegunda metade por Luisinho(49’), e Marco Bicho (83’).No parque de jogos daPortela de Sintra, o Sintrenserecebeu o GD Cova daPiedade (um dos líderes), einaugurou o marcador aos 60’por Rui Monteiro, com os

visitantes a empatar aos 80’.É o segundo jogo a pontuardo conjunto agora orientadopor Elói Zeferino, depois decinco derrotas consecutivasna prova.Na classificação, lidera o CasaPia (16 pontos), seguido do1.º Dezembro (15), Cova daPiedade (14), e Atlético daMalveira (11).

VS

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12 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

DESPORTO

Q u i n t i n o e M o r a i s

A F U N E R Á R I A

ATENDIMENTO PERMANENTE: 21 961 85 94

SEDE: Rua da Oliveira, 1 – Aldeia Galega2705-416 S. João das Lampas - SINTRATelef. 21 961 85 94 - Fax 21 961 85 80Telem 96 40 59 106 / 96 58 04 826

FILIAL 1: Rua Moínho de Fanares, 102725-394 Mem Martins - SINTRATelef. 21 921 43 40 - Fax: 21 926 01 34

FILIAL 2: Rua Visconde d’Asseca, n.º 25MUCIFALTelef. 21 928 23 95/6 - Fax: 21 928 23 97

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edição de 2014-15do escalão secun-dário do hóquei empatins nacionalpromete emoção

Paulo Dias bisa em Tomar nos minutos finais e vira o resultadoa favor da equipa de Sintra

Hockey Club de Sintra vence em Tomar (4-5) na 2.ª Divisão Nacional de Hóquei em Patins – – Zona Sul

Campeonato a prometer emoção em várias frentesVentura Saraiva

Numa ronda-a 6.ª- em que a União de Nafarros viu o seu jogo frente à ADO adiado para o próximo dia 6 (5.ª feira), o Hockey Club de Sintra viajou atéTomar para defrontar a turma local, um dos mais fortes candidatos à subida de divisão. O resultado final acabou por ser favorável ao conjuntoorientado por Rui Vieira por 4-5, numa partida em que foi necessário jogar com muita alma e coração. O capitão, Paulo Dias com dois golos nosúltimos minutos deu a vantagem à equipa sintrense que se manteria até ao gongue final…

A

foto: ventura saraiva

em várias frentes, tal o núme-ro de clubes que não desarmade ocupar os lugares cimeirosda tabela classificativa. Aofim de seis jornadas, a surpre-sa vem da vila morena alen-tejana – Grândola – com oemblema local a liderar a ZonaSul (15 pontos) e assumir-secomo forte candidato aoslugares cimeiros. Na guarda-de-honra ao clube grando-lense estão o Hockey Club deSintra (13) e Sporting de To-mar (12), com estas três equi-pas a somarem mais um jogoque a concorrência que osprecede na tabela classifica-tiva: Nafarros (10), Física (10),Benfica”B” (9), e UF Entron-camento (8). À medida que ascontas forem sendo acerta-

A Rotas e Raízes, Lda. é uma empresa de Animação Turística e deAgricultura e Floresta que tem por missão preservar, desenvolver edivulgar as potencialidades do nosso país.Na vertente de Animação Turística, organizamos actividades, quefomentem o contacto com o património natural e cultural.Natureza de actividade: Percurso PedestreDescritivo: Data da realização da actividade: 2 Novembro de 2014Designação do Percurso e Localização: Rotas do Monge- SintraPartida: 10:00 Largo do Convento dos Capuchos. Chegada: 12:000.Duração: 2h00. Dimensão: 6 Km.Pontos de interesse: Convento dos Capuchos e Tholos dos MongesTipo de Percurso: CircularMaterial necessário: Água, Roupa Confortável; Reforço MatinalGrau de dificuldade: Média declive acentuadoInscrições para actividades em:http://rotasraizes.blogspot.pt/p/inscricao-nas-atividades.html

Caminhada Rota do Monge – Sintra

Realizou-se nos dias 25 e 26 de Outubro, a 17.ª ediçãodo torneio de Ténis de Mesa, Ala de Gondomar, provaque abriu a época 2014-15 da modalidade, e que contoucom a participação da equipa da Associação CDR D.Carlos I/ Clube Top Spin. Dos resultados individuais,os mais conseguidos foram os de Raquel São Pedro,vencedora do escalão de Infantis, e de Guilherme Paulo,3.º classificado em Iniciados.No global os restantes resultados foram os seguintes:Cadetes Femininas; Margarida Macedo - Fase de Grupos;Vanessa Coelho- Mapa de apuramento 1/16, 30.ªclassificada; Raquel São Pedro - Mapa de apuramento 1/16, 25.ª classificada.Cadetes Masculinos; Rodrigo Paulo - Fase de grupos;

17.º Torneio de Ténis de Mesa Ala de GondomarRaquel São Pedro (D.Carlos I) vence em Infantis

4), com os leões a persegui-rem o golo e a conseguir oempate (3-3). Com um final de

emoções, e de contestação àsdecisões da arbitragem, seriaPaulo Dias a decidir oresultado com a obtençãodaquele que acabaria por sero golo da vitória (4-5), perantea grande euforia de todo obanco, dirigentes e apoiantesdo Hockey Club de Sintra nopavilhão de Tomar.Na próxima jornada, a realizaramanhã (6.ª feira), dia 1 deNovembro, o Hockey Club deSintra recebe em MonteSantos, a Juventude Salesia-na, e a União de Nafarrosviaja até aos Açores paradefrontar o Marítimo. Na 5.ªfeira, dia 6, acerta as contasda 6.ª jornada com a recepçãoà Associação Desportiva deOeiras (ADO), ultimando aseguir os pormenores para odérbi concelhio, já que doisdias depois (8/11), recebe oHockey Club de Sintra.

das devido às folgas de to-dos os intervenientes (a ZonaSul tem 15 equipas), perceber-se-á ainda melhor se estenúmero de candidatos semanterá ao longo da com-petição, ou quem vai ficandoao longo do vasto percursodas 30 jornadas.

Paulo Dias bisa nosminutos finais e viraresultado desfavorávelEm Tomar, frente ao conjuntoleonino, equipa com a defesamenos batida (apenas 14golos) e melhor ataque daprova, o Sintra chegou aointervalo a perder por 2-1,com Mauro Teixeira a reduziruma desvantagem de doisgolos. No reatamento, DiogoCarrilho fez o empate (2-2), oTomar voltou a adiantar-se (3-2), com Fábio Quintino a

marcar e colocar o resultadode novo numa igualdade (3-3). O capitão Paulo Dias lidera

a reviravolta e passa final-mente a turma de Rui Vieirapara a frente do marcador (3-

Pedro Dias - Mapa de apuramento 1/32; Rodrigo Neves -Mapa final 1/8,12.º Classificado; Diogo Esteves - Mapafinal 1/8,11º Classificado.Juniores Femininos; Vanessa Coelho - Fase de grupos;Margarida Macedo - Fase de grupos.Juniores Masculinos: Pedro Dias - Fase de grupos; Diogoesteves - Mapa de apuramento 1/32;Rodrigo Paulo -Mapa de apuramento 1/32;Rodrigo Neves - Mapa deapuramento 1/32; João Canelas - Mapa Final 1/16, 29.ºClassificado; Gonçalo Sérgio - Mapa Final 1/8, 12.ºClassificadoSeniores Masculinos; Gonçalo Sérgio - Mapa deapuramento 1/32; João Canelas - Mapa de apuramento 1/32.

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13JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

SOCIEDADE

NUCASE/EMPRESAPUB.

Notificações eletrónicas - Caixa postal eletrónica

CALENDÁRIO FISCAL NOVEMBRODATA

LIMITE OBRIGAÇÃO FISCAL

Até o dia10

Até o dia15

Até o dia21

Até o dia17

Até o dia20

Até o dia30

Têm vindo alguns contribuintes a ser surpreendidoscom pagamentos de impostos fora de prazo ouagravamento de coimas por não terem atempadamenteconsultado essas notificações na sua Caixa PostalEletrónica.

Todas as empresas ou pessoas singulares sujeitospassivos de IVA são obrigadas a aceder ao sistemade notificações eletrónicas, conforme disposto na Leigeral Tributária (LGT).

A Lei do Orçamento de Estado para 2012 veio conferireficácia jurídica às notificações e citações efetuadaspor via eletrónica.

As notificações enviadas pela Autoridade Tributária acontribuintes aderentes da notificação eletrónica sãoefetuadas preferencialmente por via eletrónica,existindo situações residuais em que são emitidasem papel, mas cada notificação segue apenas numa

via (por correio em papel ou por via eletrónica).

As notificações e citações efectuadas por via electrónicapassam a ter eficácia jurídica e a data relevante paracontagem dos prazos é a data de abertura da CaixaPostal Electrónica, com acesso na “Via CTT” quefunciona como um recetáculo de correio digital.

Em caso de ausência de acesso à sua caixa postalelectrónica, a notificação considera-se efectuada no 25.ºdia posterior ao seu envio.

No entanto a Via CTT possibilita a criação de múltiplosacessos com diversos perfis de acessibilidade permitindoadequar a recepção dos documentos a váriosdestinatários.

Serão remetidos alertas, no momento de disponibilizaçãodo documento, para os endereços de correio electrónicoindicados e/ou para os telefones definidos (SMS).

Nesses casos, sempre que é enviada uma notificaçãopara a Caixa Postal Electrónica, o sujeito passivo éinformado desse facto.

Notificações como pagamento do IMI, pagamento porconta dos sujeitos passivos de IRS apenas seguempor esta via, bem como a notificação das coimas. Aonão ser aberta a caixa pode implicar o não pagamentoatempado dos impostos ou que se perca o benefíciodo pagamento da multa com a redução para os valoresmínimos contemplados na lei.

É muito importante que periodicamente consulte a suacaixa de correio eletrónica e que os alertas, atrásreferidos, estejam acionados e para que não falhenenhum prazo.

Carcavelos, 22 de outubro de 2014.Maria Mestra

NUCASE – Departamento de Assessoria Técnica

IMI – Pagamento da 3.ª prestação se o valor total for superior a 500,00.

IS – Pagamento da 3.ª prestação sobre prédios urbanos de VPT = 1.000.000.

IUC – Pagamento do Imposto Único de Circulação

Modelo 30 – Entrega da declaração modelo 30

IVA – Pedido de restituição de IVA suportado noutro Estado Membro ou paísterceiro

IVA – Inscrição no regime de reembolso mensal de IVA

Até o dia25

Comunicação das faturas, e dos recibos emitidos a entidades do regime deIVA de caixa

Banco de Portugal - COPE

IVA – Pequenos retalhistas – Declaração modelo P2 ou declaração modelo1074

Comunicação à CGA, IP dos montantes pagos nesse mês referentes a pensões

SEGURANÇA SOCIAL – Pagamento das contribuições

FCT e FGCT – Entregas do mês anterior

IVA – Envio da Declaração Recapitulativa

IRS – Entrega das quantias retidas

IRC – Entrega das importâncias retidas

IMPOSTO DO SELO – Entrega do imposto cobrado

CES – Pagamento da contribuição extraordinária de solidariedade

IVA – Envio da declaração periódica do 3.º trimestre

Modelo 11 – Notários e entidades que desempenhem funções notariais

IVA – Envio da declaração periódica do mês de setembro do regime mensal

SEGURANÇA SOCIAL – Envio da Declaração Mensal de Remunerações

IRS – DMR – Envio da Declaração Mensal de Remunerações - AT

SISTEMA INTRASTAT – Envio ao Instituto Nacional de Estatística

IPSS – Revisões orçamentais do próprio ano

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CULTURAALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIASDE SERVIÇO

TELEF.URGÊNCIAS

Centro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 325 26 1021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

AnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosAnúnciosJORNAL DE SINTRA, 31 DE OUTUBRO DE 2014

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50 núm. Estrangeiro -20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências– Transferências bancárias

No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

FORMAS DE PAGAMENTOJORNAL DE SINTRA

DE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

Sexta-feira, 24 de Outubro – Carla Sofia Lourenço Rodrigues, de Lisboa,Maria Teresa de Almeida Branco, Maria Filomena Rodrigues BarreiraFranco, de Lisboa, Susete Ferreira Gimenez Leitão, de Lisboa, João MiguelDuarte de Sá, de Sintra, Francisco José Bernardes dos Santos, da Ericeira.

Sábado, 25 – Maria de Fátima Godinho Duarte Ribeiro, de Mem Martins,Henriqueta Paiva, de Lisboa, Gisela Lourenço Joaquim Martins, da Praiadas Maçãs, Ivone do Paço Lourenço Rodrigues, de Lisboa, LaurindaAntunes Caetano, do Algueirão, Ana Maria Vieira Marta; Carlos José Garciada Costa, de Mem Martins, Carlos Manuel Barra Falcão, de Sintra, MárioNeves, de Sintra, Armindo Rodrigues de Almeida, Miguel AlexandreMaximiano Cardeal de Brito, das Lameiras.

Domingo, 26 – Maria Amélia Ventura Nunes, da Ribeira de Sintra, MariaGraciete de Azevedo Faria, de Rio de Mouro, Sandra Maria Dias Soares,de Sintra; André Pedroso Ferreira, dos Negrais, Augusto Dias, de Fontanelas,Dário Simões Ribeiro Vicente, Marco Alexandre Pinto Jacinto, da Terrugem.

Segunda-feira, 27 – Maria Adelaide Cosme da Silva, de Colares, OliviaDuarte Urmal da Silva Sousa, de Pero Pinheiro, Joaquina Luisa de Jesus,da Pernigem; Armando Manuel Simões Silva, Gonçalo Duarte Adrião, deMontelavar, António José Ferreira Soares, de Vila Verde, António MorenoCorreia.

Terça-feira, 28 – Alexandra Domingues Rodrigues, Rita Isabel DiasBotelho Alves Pedro, de Lisboa, Maria João Magalhães Carvalho, de CabraFiga, Isabel Maria Agostinho da Luz, do Sabugo; Luis António Duarte Alves,de Pero Pinheiro, Luis Gonzaga, José Alexandre dos Santos Joaquim, deAlmargem do Bispo.

Quarta-feira, 29 – Catarina Cardoso Soares de Carvalho, Maria JoséAzinhaga Alípio Dias, de Vila Verde, Maria Marinha Ribeiro do Couto,Susana Rute Casmarrinha; Luis Correia Baeta, Fernando Manuel AntunesPinheiro, Vitor Manuel da Silva Pinto, Manuel Neves Gomes, Artur DuarteBernardes, da Terrugem, Francisco Ferreira, de Lisboa, Hélio HenriqueViana de Oliveira, de Bolembre.

Quinta-feira, 30 – Ana Patrícia Pimenta Dias, de Rio de Mouro, GeorginaMaria Jorge Zeferino, de Pero Pinheiro, Mariana Cristina de Sousa PardalInácio, de Pero Pinheiro, Celeste Jesus Pereira Carvalho, de Marvila, MatildeMartins Segundo; Carlos Augusto da Silva Morais, de Sintra.

Sexta-feira, 31 de Outubro – Carolina Ramos Fonseca Deus Caeiros, doMagoito, Maria Fernanda Miranda Nazaré, de Lourel, Sandra Ferreira RibeiroSalvado Alves, Aldília Maria Malveiro Domingos; Joaquim Luís PereiraVeríssimo, de Pero Pinheiro, Carlos Manuel da Costa Antunes, de MemMartins, José Eduardo Figueiredo, Soldado Luis Antunes, do Pendão.

Sábado, 1 de Novembro – Alice Margarida Carvalho Duque, deAlmoçageme, Isabel Maria Simões, de Vila Verde, Eulália Apolinária deFigueiredo, Maria da Soledade Esteves Ferreira, Elisabete de Jesus VieiraSaragoça Ricardo, Maria dos Santos, de Vila Verde, Maria Ângela daConceição Sousa e Vasconcelos, do Estoril; Raul Cardoso Esteves dosSantos, de Lisboa, Lino dos Santos Machado Pedro, O Ardina - Papelaria.

Domingo, 2 – Silvina Silvéria da Costa Baleia, de Negrais, Luisa GonçalvesAlves, de Sintra, Maria Odete da Silva e Silva, de Sintra; Américo Miguel deCarvalho, do Algueirão, Jacinto Nobre, de Lisboa, António João MoreiraDias, de Almoçageme, António Augusto da Silva e Cunha, Bruno José RuivoFeicheira.

Segunda-feira, 3 – Maria do Carmo Romão, de Lisboa; Francisco AntónioVistas, de Morelena, Abílio Boaventura Vinagre, Carlos Ferreira Nunes, daTerrugem, Casimiro Oliveira Simões Rosa, de Negrais, António José N.Mateus, de Vila Verde, Nuno Miguel Ferreira, de Cabriz.

Terça-feira, 4 – Maria Isabel Cardoso, de Brenha - Figueira da Foz, AnaPaula Ricardo Dias; José Luís Sequeira Veloso, de S. Pedro de Sintra, GabrielLopes Dinis, do Linhó, João António Urmal Silvério da Silva Sousa, deMorelena, Agostinho José Mascarenhas, de Tercena, José Carlos Abegoan-ista Mourato, Rui Jorge Machado de Azevedo Faria, de Rio de Mouro,Rodrigo Miguel Ferreira Borges Mascarenhas Serra, do Mucifal.

Quarta-feira, 5 – Luísa Margarida Cucietti, de Itália, Silvia Cristina D.Inácio, Helena Isabel Mesquita Duarte, de Mem Martins, Maria HelenaFerreira da Silva, do Algueirão, Georgina Ferreira Falcão, Maria da ConceiçãoMartins, Aida Maria Trajano Pais Adrião, de Montelavar, Balbina RosaSantos Godinho, de Vila Verde; Adolfo José Sapina Cantadeiro, de PeroPinheiro, Fernando Manuel Galhardo Melo, José Machado Pires, do Cacém,Joaquim Manuel Miranda Matias, de Montelavar, Vitor Duarte FalhunaSebastião.

Quinta-feira, 6 – Ana Cláudia Basílio Ferreira, de Geneve, Maria JoãoMiranda Varela, de Lourel, Maria Gertrudes Jerónimo, de Pero Pinheiro,Irene Maria Catarino, de Vila Verde, Virgínia Sebastião Guindolas, de VilaVerde, Helena Maria R. Cosme, Rogéria da Conceição Parro ValérioConde, Aldina Simas, Júlia Marília Pinto Parada, da Ericeira; José Carlos dosSantos, de Sintra, Porfírio Domingos Simões, de Pero Pinheiro, AntónioSoares dos Reis, de Sintra, Hernâni Rodrigues dos Santos, João CarlosMartins Henriques, de Sintra.

Sexta-feira, dia 31: Baião Santos, MonteAbraão (214375566); Químia, Mem Martins(219210012); Crespo, Várzea de Sintra(219245320); Silva Duarte, Cacém (219148120).

Sábado, dia 1: Simões Lopes, Queluz(214350123); Dumas Brousse, Rinchoa(219160404); Almargem, Cavaleira, Algueirão(219622835); São Francisco Xavier, S. Marcos(214260615).

Domingo, dia 2: Pinto Leal, ShoppingCenter de Massamá (214387580); Riomouro,Rinchoa (219169200); Ouressa, B. Ouressa, MemMartins (219207594); Rico, Agualva(214312833).

Segunda-feira, dia 3: Vasconcelos, MonteAbraão (214372649); Serra das Minas, Serra dasMinas (219171216); Rodrigues Rato, Algueirão(219212038); Central, Cacém (219140034).

Terça-feira, dia 4: Quinta das Flores,Massamá (214302063); Silveira, Mem Martins(219229045); Marrazes, Estefânia, Sintra(219230058); Clotilde Dias, S. Marcos(214262576).

Quarta-feira, dia 5: Gil, Queluz(214350117); De Fitares, Fitares - Rinchoa(219154510); Químia, Mem Martins(219210012); Garcia, Cacém (219142181).

Quinta-feira, dia 6: Idanha, Idanha(214328317/8); Medeiros, Mem Martins(219214103); Simões, Estefânia, Sintra(219230832); Araújo e Sá, Cacém (219140781).

A Galeria Municipal - CasaMantero tem patente até 21de novembro a exposição dedesenho de Fernando d’ F.Pereira, intitulada “O meuMundo animado”.O figurativismo dramáticoassente na liberdade dasformas e nas cores quentes,

Exposição de desenho na Casa Manteroo jogo com os azuis, os ver-melhos suavizantes, permi-tem ao artista a abstração e areconstrução dos mitos, daslendas, dos fantasmas e dosmedos que submergindo doinconsciente individual sealimentam do coletivo.Num percurso árduo de mais

de trinta anos, a pintura deFernando D‘F. Pereira reivin-dica para si uma liberdade deexpressão influenciada peloexpressionismo alemão egeralmente considerada decariz surreal e simbólico.

Nenhum Olhar (Quetzal Edi-tores, 1.ª edição em 2000,actualmente 16.ª) de José LuísPeixoto, autor já galardoadocom o Prémio Cálamo OtraMirada atribuído ao seu Ce-mitério de Pianos conside-rado o melhor romance es-trangeiro publicado em Es-panha em 2007, será objectode apreciação e debate na pri-meira sexta-feira de Novem-bro, 8, pelas 18.00h, no Clubede Leitura que reúne mensal-mente em Sintra no MuseuFerreira de Castro.Na contracapa da edição pre-

Clube de Leitura, Museu Ferreira de Castrotíssimo – ou seja, absoluta-mente português”, palavrasde José Eduardo Agualusa.De facto, nele não faltam mor-tes, suicídios, adultérios, vi-das paradoxais entre sonho enada, numa amálgama uni-ficante que nos deixa sem res-posta para a questão de saberqual a “tese”, a mensagem, osubtexto ou o scaton últimodo autor – que obviamentetem direito pleno a tudo isto.Que irão dizer os leitores (olivro termina, encerra, com asduas palavras do título: ne-nhum olhar)? VHN

sente pode ler-se “Livro lumi-noso, e ao mesmo tempo tris-

Leia, assine e divulgueo Jornal de Sintra

O espaço Lab Arte, no MU.SA– Museu das Artes de Sintra,recebe a exposição e insta-lação “preto s/ preto” deCatarina Saraiva, patente até26 de novembro.“Preto s/preto” é compostopor dois momentos, uma pro-jeção vídeo «espelho (meu)»

Exposição “preto s/ preto”de Catarina Saraiva no MU.SA

onde a experiência de acessoà imagem do corpo é anuladaatravés de um gesto de apa-gamento e um segundo mo-mento composto por umasérie de quatro peças reali-zadas em tecido que exploramo conceito de repetição e ainfinitude implícita no reflexo.

Catarina Saraiva formou-seem Pintura pela Faculdade deBelas Artes da Universidadede Lisboa. Nos seus projetosemprega vários “media”como o objeto escultórico,desenho, vídeo e maisrecentemente a instalação.

Terá lugar no Palácio Nacionalde Queluz, pelas 18:00h do dia02 de novembro e será deEntrada livre. Será um con-certo diferente!

Concerto coral pelo Grupo Coral de QueluzGrupo convidado: Coro Re-gina Coeli e alguns convida-dos especiais, nomeada-mente:Ao violino: Leonardo Furta-

do; Ao piano: Bernardo Mar-ques; Baritono: ManuelRebelo.

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ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

15JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 31 DE OUTUBRO DE 2014

CINEMA

EXPOSIÇÕES

TEATRO

Sintra – “Ana Laíns” e Portucalis, 31 outubro, 22h., Auditório Acácio Barreiros do Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Ulisses a partirda Odisseia, de HomeroPela Musgo Produção CulturalQuando: 2 novembro, 16h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Medos”Pela Umbigo Companhia de TeatroQuando: 9 novembro, 16h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Mulher Homeme Coroada”Quando: 15 novembro, 21.30hOnde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

televisão

E

PUB.

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

(Esta crónica, por desejo expresso do seu autor, não respeita o novo Acordo Ortográfico.)

Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0Tlm: 966 0777776 0956 0956 0956 0956 095OFICINAOFICINAOFICINAOFICINAOFICINA

ESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADAESPECIALIZADA

Bernardode Brito e Cunha

Quando:Até 26 de novembroOnde: MU.SA - Museu das Artes deSintra. Tel. 96 523 36 92

Sintra – Exposições “Física no diaa dia” e “A ciência que muda omundo”Onde: Centro de Ciência Viva de SintraQuando: Até 31 de outubroContacto: 219 247 730

Colares – Exposição defotografia de Paulo RinhonhaOnde: Galeria Sala da FolhaQuando: Até 7 de novembro

Rinchoa – Exposição de pintura de‘Pierrots’ de Leal da CâmaraOnde: Casa-Museu Leal da CâmaraQuando: Até 14 de janeiro de 2015Tel: 21 916 43 03

MÚSICA

5-K, às 13.40h, 15.40h, 21.50h.“Que Mal Fiz Eu a Deus?”, na sala6, às 17.35h.“Magia ao Luar”, na sala 5K, às17.45h, 19.45h.“Em Parte Incerta”, na sala 5-K, às23.50h.“Em Parte Incerta”, na sala 6, às21.30h.“Namoro à Espanhola”, na sala 6,às 19.30h.“Matem o Mensageiro”, na sala 6,às 00.30h.“O Gangue do Parque”, VP, na sala7, às 11.30h, 13.25h.“Os Maias - Cenas da VidaRomântica”, na sala 7, às 15.20h,21.40h.“Com todas as Forças”, na sala 7, às18.10h, 19.55h, 00.30h.

Sintra – “Ana Laíns” e PortucalisQuando: 31 outubro, 22h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Oquestrada”Quando: 1 novembro, 21.30hOnde: Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Pedro e os Lobos”Convidam Brun CamiloQuando: 7 novembro, 22h.Onde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Pierre Aderne”Apresenta “Caboclo”Quando: 17 novembro, 22h.Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “José Cid”Voz & PianoQuando: 21 novembro, 22hOnde: Auditóio Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Carlos MendesFesta da Vida - 50 anos de carreiraQuando: 22 novembro, 21h30Onde: Sala “No Palco”Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Schubert - Braga Santos”Pelo quarteto de cordas de SintraQuando: 30 novembro, 18hOnde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga CadavalSintra – “Vitrais e Vidros: Um gosto

DANÇA

N

O

Sintra – “Eros e Psiquê”, Criação deNélia Pinheiro pela Companhia de tórioJorge SampaioDança Contemporânea de ÉvoraQuando: 8 novembro, 21.30hOnde: Centro Cultural Olga Cadaval

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“Fúria”, na sala 1, às 13.10h,15.55h, 18.50h, 21.35h, 00.20h.“Os Montros das Caixas” VP, nasala 2, às 11.40h, 13.45h, 15.50h.“Os Montros das Caixas” VP 3D,na sala 6, às 11.20h, 13.25h, 15.30h.“O Juiz”, na sala 2, às 17.55h, 21.25h.“Maze Runner - Correr ouMorrer”, na sala 2, às 00.15h.“Tartarugas Ninja: HeróisMutantes” 3D, na sala 3, às 11.40h,13.50h, 16h, 18.30h, 21.40h,23.55h.“Tartarugas Ninja: HeróisMutantes”, na sala VIP8, às 11.20h,13.30h, 15.30h, 17.40h, 19.50h,22.00h, 00.10h.“Sininho: Fadas e Piratas” VP, nasala 4, às 11.35h.“Dei-te O Melhor de Mim”, na sala4, às 13.25h, 15.45h, 18.40h, 21.45h,00.10h.“7.º Anão - O Pequeno Herói” VP,na sala 5K, às 11.45h, 15.40h, 17.45h.“Que Mal Fiz Eu a Deus?”, na sala

de D. Fernando II”Onde: Palácio da PenaInformações: Parques de Sintra - Monteda Lua - 21 923 73 00

Sintra – “Sintra Arte Pública XI”,com trabalhos de 18 escultores de váriasnacionalidadesOnde: Volta do DucheQuando: Até Junho 2015

Sintra – “Desenhos de mestreArtur Anjos Teixeira”Onde: Museu Anjos TeixeiraContacto: 21 923 88 27

Sintra – “O meu Mundo animado”Exposição de desenhode Fernando d’ F. PereiraOnde: Galeria Municipal - CasaManteroQuando: 21 de novembro.Contacto: 21 923 6151

Siintra – "Lind'Mundo", exposiçãocoletiva de escultura e pintura de JorgeMoreira e Nuno QuaresmaQuando:Até 5 de novembroOnde: MU.SA - Museu das Artes deSintra. Tel. 96 523 36 92

Sintra – “Pretos/preto”Exposição de Catarina Saraiva

U ENTENDO perfeitamente que CristinaFerreira, que é apenas Directora de Conteú- dosnão Informativos da TVI e apresentadora do“Você Na TV” (trabalhos que devem ser pa-gos com o ordenado mínimo nacional)

Isto está mesmo do piorio! A saque!

«E isto, numa altura em que se fala muito de pressão (ouda sua ausência) sobre os média, pareceu-me ter umsignificado bastante estranho – e faz-me lembrar umaépoca que, numa democracia com 30 anos, quase todosjulgaríamos ultrapassada. O que nos mostra que essamesma democracia é uma coisa que se alimenta e de quese trata todos os dias. E, muito provavelmente, grandeparte de nós tem partido do princípio de que a Democraciaé uma coisa irreversível. Se fosse, a Grécia, que inventouo conceito, não teria sofrido o jugo de uma Junta decoronéis, na década de 60.»

QUE ACONTECE geralmente com os governos éporem as culpas no governo que os precedeu. Onosso já fez isso, de forma que decidiu ir mais além– como tinha feito com a troika – e agora a palavrade ordem é decidir coisas para quem vier atrás. E

ÃO SEI o que se passa e isso deixa-me preocupado.Mas ultimamente todos os canais de televisão,aparentemente quando não têm mais nada à mão,vão fazer uma visita a um elemento da famíliaCarreira. Não exactamente a um qualquer, porque

tenha de recorrer a outros expedientes para organizar eorientar a sua vida. É, no fundo, a história de milhões deportugueses e só podemos estar solidários com ela – ecom os outros milhões, em que nos integramos, de resto.Foi por isso, certamente, que decidiu fazer um blogue – aque o programa deu a devida publicidade – para logo aseguir se meter a criar sapatos – que o “Você na TV”,naturalmente, não deixou passar em claro. Agora, a jovemdecidiu que fazia falta um perfume seu. Os progra-mas da TVI têm servido para fazer campanha de lan-çamento do mesmo (Cristina até já saiu do seu “quintal” ejá esteve no programa da tarde, com Fátima Lopes), comojá antes acontecera com o blogue, com os sapatos, etc. Sónum “Você na TV” de um dos dias da semana quepassou, já foi exibido por duas vezes o anúncio ao per-fume, bem como o “behind the scenes” da gravação domesmo. A revista Lux Woman (que não é exactamenteestranha à TVI) fez capa com Cristina Ferreira e “shrin-kou” uma amostra do perfume, com exemplares distri-buídos pela assistência. E também da reportagem da LuxWoman foram mostradas as cenas de bastidores dasessão fotográfica... Foi um dia em cheio para CristinaFerreira e não é a inveja que me leva a escrever estaslinhas: é, por um lado, a constatação de que não hácomo ser directora da coisa para ter publicidade àborla. E, por outro, que ao menos na estação que é(quase) sua, teria sido interessante que Cristina Fer-reira, ou o seu administrador por ela, tivesse colocadoo anúncio, a pagar. Nem uma vez, que eu visse. Orabolas...

do agregado (ou será mais correcto dizer desagregado) familiardeve fazer parte gente que não é particularmente conhecidado grande público e zás, lá se ia o impacto. Mas ainda sobramtrês elementos. Na última semana a RTP, que nós pagamos,achou por bem entrevistar e seguir um espectáculo de MikaelCarreira, quando nunca se preocupou em trocar dois dedosde conversa com Jorge Palma, António Pinho Vargas ouFausto. Sensivelmente na mesma altura, a TVI decidiusuplantar isto: e enviou a Paris Judite de Sousa, para entre-vistar o patriarca Toni. E como patriarca é patriarca, umaentrevista não bastava: e vá de fazer uma coisa em grande,dividida em duas partes, transmitidas em dias consecutivos.Eu percebo que Judite de Sousa precise de espairecer – edizem que Paris é uma cidade óptima para isso – mas a verdadeé que dispensávamos a parte do Tony Carreira. Caramba, vejamse percebem: por muitas dezenas de pessoas que encham oPavilhão Atlântico para ver o patriarca Tony, esta não é aherança musical portuguesa que quero deixar ao meu filho.Nem ele a mim. Nem uma série de milhões de portugueses.Portanto, de vez em quando (o que quer dizer “nos intervalosda família Carreira”) vão lá então dar uma palavrinha a JorgePalma, António Pinho Vargas ou ao Fausto. Há mais nomes:em caso de dúvida, cá estou para fazer uma lista. Agradecido.

Estado. Orçamento esse que émarcado, mais uma vez, pelo au-mento da carga fiscal. É socialmenteinjusto: limita de novo as presta-ções sociais e mantém a sobretaxade IRS enquanto diminui o IRC, porforma a beneficiar apenas as gran-des empresas. A solução encontra-da (projectar para 2016 umahipotética redução da sobretaxa,desde que a cobrança do IVA e do IRS cresçam acima de 6%),para além de ilegal – as disposições orçamentais têm efeitoexclusivo para o ano a que respeitam – significa que estariama pôr no próximo governo a responsabilidade dessa benesse.Espero que o Constitucional esteja atento.

fazem coisas incríveis, como se vê no último Orçamento de

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JORNAL DE SINTRA Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

Festival da Maçã Reineta um sucesso em Fontanelasfotos: idalina grácio

Nos dias 25 e 26 Fontanelas foi invadida por muitos visitantes que quiseram participar no II Festival da Maçã Reineta onde foram recebidos pelosBombos do Magoito e pelos organizadores do certame. Seguiu um colóquio sobre o apoio financeiro à produção de maçã reineta, com a presença deElizete Jardim, diretora regional de agricultura e pescas da região de Lisboa e Vale do Tejo, Pedro Caetano, diretor de serviços de Investimento damesma Direção Regional e Sofia Vaz - INPROPLANT- empresa de multiplicação de plantas. O presidente da União Recreativa e Desportiva deFontanelas e Gouveia, José Alberto Carvalho fez questão em agradecer através do Jornal de Sintra, a todos os organizadores do festival relevandoo apoio do Executivo da União de Freguesias de S. João das Lampas e Terrugem, o qual deu considerável apoio em todas as fases do certame.Agradece também à Câmara Municipal de Sintra e ao seu presidente pela receptividade da iniciativa e pela sua presença no jantar realizado no dia24 na EPAV de Colares.

Idalina Grácio

O presidente na União de Freguesiase demais convidados no colóquio

António Espanha, Saloia TVem entrevista a Elizete Jardim

Opresidente da Uni-ão Recreativa eDesportiva de Fon-tanelas e Gouveia,José Alberto Carva-

“Maçã Reineta em Festival” – RectificaçãoO Jornal de Sintra na edição de 17 de Outubro, nas páginas1 e 5 atribuiu a iniciativa do Festival à CooperativaAgrícola de Sintra, quando na verdade esta se deve àUnião Recreativa e Desportiva de Fontanelas e Gouveia.Por este involuntário lapso apresentamos as nossasdesculpas à entidade que teve a iniciativa assim como àCooperativa Agrícola de Sintra.Fizeram parte da organização as entidades: União Re-creativa Desportiva de Fontanelas e Gouveia (promotorada iniciativa); União de Freguesias de S. João das Lampase Terrugem; AGROCOL e Cooperativa Agrícola de Sintra,entre outros apoiantes, nomeadamente a CâmaraMunicipal de Sintra e a EPAV.

lho afirmou ao Jornal de Sintraque em primeiro lugar querrealçar aos mentores da ini-ciativa em 2013, DomingosChiolas e Luciano Canelas,ambos directores da colecti-vidade, a que desde logo seassociaram os restantesdirectores da associação.Foram imprescindíveis noarranque e prosseguimentodo Festival.Questionado sobre a activi-dade de 2014 e perspectivasfuturas diz-nos: “Este ano foideliberado pela colectividaderepetir a iniciativa realizadaem 2013 dando-lhe maiorabertura e um espaço credível.Desde logo o Executivo daJunta de Freguesia disponi-bilizou-se a colaborar, dando

sugestões exequíveis quemuito melhoraram o certame.O presidente Guilherme Pon-ce de Leão acompanhoutodas as fases do evento”.O presidente da colectividadeprossegue: “A CooperativaAgrícola de Sintra e aAGROCOL também se asso-ciaram à organização doFestival dando-lhe maiorexpressão e visibilidade”.Quanto ao certame acrescen-ta: “Superou todas as expe-ctativas porque foi feita umaexcelente divulgação, nomea-damente da Câmara Municipalde Sintra, a quem agrdecemostodo o apoio prestado”.Foram vendidas oito tone-ladas de maçãs.Quanto às bancas de vendade produtos, quer de maçãs,quer de produtos transfor-mados salienta que os pro-dutores e fabricantes tiveramque repor várias vezes o

stock.Quanto ao futuro do Festivalé do parecer que se deveampliar a tenda, (este anoesta foi manifestamentepequena) e acolher novosparticipantes e novos produ-tores.A finalizar José Alberto Car-valho não quis deixar de agra-decer a todos os intervenien-tes recreativo-culturais queanimaram o festival, o quefizeram de forma empenhadae desinteressada.Jornal de Sintra contactoutambém com a produtora deMaçãs, Angelina Sandinhaque esteve no seu armazém,a embalar e fornecer as maçãspara o seu stand.Diz-nos: “Gostei muito doacontecimento que foi muitoimportante para esta aldeia deFontanelas porque os pro-dutores venderam muito.Não tem palavras para agra-

decer às pessoas que or-ganizaram tão importanteevento. Estou muito, muitofeliz. Oxalá a iniciativacontinue”.Uma pessoa muito entusias-mada no certame foi TeresaMartins, presente na bancada Ginástica da Colectividadeque de forma viva nos disse:“Foi muito espectacular oFestival que recebeu milharesde pessoas das localidadesvizinhas mas também muitasvindas de fora. Todas com omesmo objectivo. Comprar asboas maçãs de Fontanelas. Éuma iniciativa que não deveparar”.Estão perspectivadas acçõesno sentido de prosseguir comesta feliz iniciativa contandodesde já com o apoio expre-sso da Junta de Freguesialocal e Câmara Municipal deSintra.

Participantes no II Festival da Maçã Reineta• Adega Regional de Colares (vinhos de Colares)• Secção de Ginástica da URDFG (Doçaria e rifas paraangariação de fundos para a nossa secção de Ginástica)• EPAV (escola de hotelaria da Sarrazola, comercializaçãode doçaria, destaque para a venda de cerca de 3000 natasde maçã)• José Fonseca Franco (produtor de Fontanelas)• José Agostinho Sequeira (produtor do Mucifal)• Angelina Sandinha (produtora de Fontanelas)• Domingos Chiolas (produtor de Maçã)• José Eduardo Silva (Mais jovem produtor de maçã, 36anos, Fontanelas)• José Vicente-Paulo (produtor de Fontanelas)• Carminda Clemente (produtora de Fontanelas)• Gonçalo Jacinto (produtor de Fontanelas)• João Manuel (produtor de Fontanelas)• Filipe Chiolas (produtor de Gouveia)• Henrique Vitorino e esposa (transformados da maçã,Bolos e Doces, Fontanelas)• Docinhos da Tininha (Doçaria caseira, bolos, folhados,pataniscas, etc, mas obteve um sucesso com as Nozinhasde Maçã, de Fontanelas)• Elizabete Coelho (doçaria caseira, doces e licores, deGouveia)• Vanda Roldão (Doçaria caseira, de Bolembre)