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ANNO XVIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1923 N. 901 >T '" "-¦^^£r-''''-' ff ( RfDAOTO _• ADMINI5Tí.r.eÃo\ V^RUft oo OUVIDOR, 16-4-Jjfi Semanário HÇÃ DAS W*gm pUBUCA-SE^A^s-FEIR^ s (Q\ mlSÈ^Wàim„4iKri* 1 . -, ¦ ¦ctm*&fôàmw)àm - -< /NUMERO fWJÜhõO, 300 [)5 ^NunERo fíTRr.ZftDo, 500 K; AVENTURAS DO CHIQUINHO o ladrão ha^maq?mtal. ^a casa de Chiquinho dfaT laranJeira. mas os fructos que durecer deus?PParece™ antes de ama- r,V? Chiquinho arranjou uma bar- HI ,vasia. « Jur°w apanhar o ladrão °as laranjas. Buscapé, que era o ladrão, espiou pelo muro e, vendo cm baixo a barrica, não hesitou, pulou de um salto e antegosava as delícias de chupar as gostosas laranjas,... •quando a barrica lhe fugiu dos pés. Ao mesmo tempo dente. ^"í^0 pclas Pernas e mordido por um cachorro de jugadoC m Como um ,eão damna<lo- E foi sub- ...e seguro por uma orelha pelo Jagunço, que a poli- cia, chamada pelo Chiquinho, levou o Buscapé para o xi- lindró. Notável o processo do Chiquinho para pegar ladrões 1

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ANNO XVIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1923 N. 901

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( RfDAOTO _• ADMINI5Tí.r.eÃo\V^RUft oo OUVIDOR, 16-4-Jjfi

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. -, ¦ ¦ctm*&fôàmw)àm - -< • /NUMERO fWJÜhõO, 300 [)5^NunERo fíTRr.ZftDo, 500 K;

AVENTURAS DO CHIQUINHO o ladrão

ha^maq?mtal. ^a casa de ChiquinhodfaT

laranJeira. mas os fructos quedurecer

deus?PParece™ antes de ama-r,V? Chiquinho arranjou uma bar-HI ,vasia. « Jur°w apanhar o ladrão°as laranjas.

Buscapé, que era o ladrão, espiou pelo muro e, vendocm baixo a barrica, não hesitou, pulou de um salto e jáantegosava as delícias de chupar as gostosas laranjas,...

•quando a barrica lhe fugiu dos pés. Ao mesmo tempodente. ^"í^0 pclas Pernas e mordido por um cachorro dejugado C m Como um ,eão damna<lo- E foi sub-

...e seguro por uma orelha pelo Jagunço, que a poli-cia, chamada pelo Chiquinho, levou o Buscapé para o xi-lindró.

Notável o processo do Chiquinho para pegar ladrões 1

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O TICO-TICO ^rvx__r _x TT\e_-aòY a^\x«__. xtlx "pox ^x.__.vc£_'o.-.

— Que fazes ahi ? — perguntou a pata ao burro que hesitava em atravessar orio. — Com0 queres que o atravesse quando elle está tão cheio ? — respondeu-lheo burro. — Quá ! quá ! quá 1 sempre mostras que és...

... burro de idéas curtas e rabo comprido I Com quatro patas não sabes nadar?Vaes ver como uma "pata" pôde mais que quatro ! Vé, ó arara ! E assim di-zendo mestre "pata"...

I C ^tí_> ^V .__. _a.___}8rv. rV~^~ _* ^ZZ^ C___> \~S «A*, 11/ y^~^ Vr—n rir jSàâi _______ímmtXk a __«.<___. K ____f____J H_í_________M-_te_________L ___¦ IB_______i ______ EL ri. * <?J _fcri_r flf~____fl_ 4______M

... atirou-se ao rio, nadando como sabem nadar os patos. Nesse momento, po-rém, emergiu uma cabeça horrenda de jacaré. A "pata" viu-se em sérios apuros...

Como safar-se daquelle perigo ? Eram chegados os seus últimos momentos. Em-quanto isto, o burr0 ria-se porque ri melhor quem ri por ultimo. Elle estava emTogar seguro, livre dos dentes do jacaré.

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* 04^ro*o-fr^+04*>fro+04^*o*<>* 4-o-t<x-CK-04-04-64>o+0'K>+<>-H>K>* o TICO-TICO *k>-k>*<>>:

VERMIOL RIOSSALVADOR DAS CREANÇAS

E' o único Verinifiigo-Purgativo de composiçãoexclusivamente v e ge t a!,que reúne as grandes vau-tagens de ser positiva-mente infallivel e complc-tamente inoffensivo. Pôde-se, com toda confiança,administral-o ás creanças,sem receio de incidentesnocivos á saúde. Suacfficacia e inoffansivida-de estão comprovadas pormilhares de attestados deabalisados médicos e hu-manitarios pharmaceuticos.A' venda em todas aspharmacias e drogarias.

Depositários : SILVA GOMES & C. — Rua i° deMarço, 151 — Rio.

Papae fuma cigarros Tico-Tico, Marca Veado!Elles trazem chromos muito bonitos.

O Pó Pelotense nco pôde ser vendidopor mais de 2$000

Tendo chegado ao conhecimento do Sr. Eduardo C.Sequeira, fabricante e depositário geral do conhecidopreparado pharmaceutico IV» Pelotense, que o seu pro-dneto está sendo vendido a 3$300 e 4$00O, o Sr. Edu-ardo Sequeira pede-nos declaremos ser isto um abusodos revendedores, pois que o Pó Pelotense é collocadolio mercado de modo a ser vendido a 2,fl000, visto queo seu intuito é facilitar ao publico a acqiúsição porpreço módico, desse conhecido preparado. 0

^^^0 ^vÇfiHF

Com três colheres apenasDo abalisado jornalista Sr. André Costa, re-

íactor o proprietário do Popular, de Alagoi-nhas, no Estado da Bahia, transcrevemos aimportante carta abaixo :"Alagoinhas (Bahia), 14 de Agosto de1911 — Sr. pliarmaeeutico Eduardo C. Sequei.ra, Pelotas. — Amigo e senlior. — Sou avessoaos attestados, mas desta vez uma força su-perior me im.pelle a dirigir a vmçê. as seguln-ü?s linhas que, estou certo, concorrerão de ai-guma. forma para augmentar o valor prodiglo-so do seu Peitoral de Angico Pelotense: Meufilho Raymundo Cosia, de 13 annos de idadee terceiro annista do bacharelado em letras, 6VHjtiraa de constantes constlpaçôes. as quaestenho tentado combater com . varias fórmulasde xaropes o preparados. Ultimamente, meufilho foi atacado de uma tosse que o náo dei-xava dormir nem a mim, porque soffria mo-valmen-te o incommrxlo de meu filho. Pela ma-nhã lembrei-me do seu preparado Peitoral deAngico Pelotense, e palavra de honra, comires oolheradias apenas, a tosse desappareceucomo por encanto ! ! !

O Peitoral de Angico Pelotense havia ope-rado um milagTe em meu filho. Fiquei tâosatisfeito (e era natural), que nao pude fur-tar-me ao grato prazer de dirigir a vmeê. apresente carta, portadora do meu «ineeiro agra-<teçimento e em beneficio dos que soífrem taoincommodo mal, de onde provém muitas vezes~a térrivel tuberculose, infelizmente tão alastra-da no Brasil.

Sou, com estima, verdadeiro amigo muitograto. — André Costa, redactor-proprictario doPopular — Alagoinhas, Estado da Bahia.

Vende-se em todas as pharmacias, droga-rias e casas de commercio. Fabrica e depositogeral : Drogaria EDUARDO V. SEQUEIRA,Pelotas.

"Illustração Brasileira", magazine illustra- Ydo, collaborado pelos melhores artistas e escri- <5Dfores naeionaes e estrangeiros. i*

fWV*\V.WAVV\rVVWftW.VUVVW%WVlíkVIArW'^^ VUVWVVVVVWVWVWV-VWVVWVVIIV í

Seu filhinho está fraco, rachitico, anêmico}U

Vê-lhe SArxãüinoL"E-' o tônico rnais apropriado que existe para as crianças.

Em todas as Drogarias e Pharmaeias

Encontra-se em toda parteÍ5* ', fjrvXwKS^ +" " *~^ * * O " - " '"''-' ^'v-.-.^.v-vv.v.v.-.*.-»*'.^-.^^^ q

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O mais efficaz dos tônicos para o systemanervoso e muscular. O mais completoACCELERAÜOR DAS FORÇAS E DA

NUTRIÇÃOTÔNICO DOS NERVOS íTÔNICO DO CORAÇÃO I

TÔNICO DOS MÚSCULOS !TÔNICO DO OEREBRO !

E' indispensável a todos os indivíduos cujo trabalho produza a fadigacerebral, taes como : literatos, jornalistas, padres, professores, empa-gados públicos, estudantes e guarda-livros. O DYNAMOGENOL é

dc resultados surprehcndcntcs nos seguintes casos :

TUBERCULOSEANEMIACHLORO-ANEMIAFLORES BRANCASFADIGA CERE-BKAIHYSTERISMQNERVOSOVERTIGENSBRONCHITESPALLIDF.ZBfPQTENC! l

OTrWIOGENOlCI1KOX1CAS

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OTNAMOúENOl 4ffi%¦'.•¦'-¦ '—''•'¦'¦'jÉSs1

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I FALTA D!-', VPPETITIC \f~';lií WafKAKRAOri-ZA Cil-.KA!. \!^^SH Pff^SBdSUORES NOCTUKXoS «ÉCSí aMOTT^atíàMA' DIGESTÃO. ETC. ÍV^^tZ KbMÍ 5r\| T-Jfpaa*** ^^^T^^^B a^aCVV^JalÉP^ama

m ¦J^ffiffl ^QBi«L A< Partu««-"«ícs não devem deixar V à\A-Vv rAyJ U^j^Tta^&Ê^r^^BWmW^ m\%. d" t0mai' ° DYNAMOGENOL du- \JL 2

jrfüfc^t&íJwffiôgik ^BMr\ ra"-te '"' Kcstacao c ai"'s a delivrance, pois V

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à^^\T^uJ^^^r^\jmwL T^MeA a>>im conseguem filhos robustos c ler Â= =

ftifyrXi&Ç&fièotjMWrTM IfiaWi abundância dc leite rico cm phosphato, / ~ = j]

K^r^y^T^CXltAjiW Kl Braças ;i esta incgualavcl preparação. Um F\~ ~ J

Mmm»Wo^r^m^km afe* i0 vidro <K: dynamogenol repre- r = = JP^^CV^WlH SRafl St :''a senhora que amamenla ^ = = HaW.?VtV^yRlB Éáii' Sa9 ma-s vantaí5v'ls fiuc uma dúzia dc gar- ^» = ^!aVJ^wfLaWafl BB^^tBe Sr d'Agua Ingleza. ^fc =1

Rv^difl BB a^^^^^ \fclA a»\5 a^P^ V'rndc-se cm t'"!o o mundo ! — Dc- ^1Kjfl HA W ^^^WRfSH*^ !"v''!o •' Rl'A SETE DE SETEM- 2

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ANNO XVIII KIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, to DE JANEIRO DÉ 1923 N. 90

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LictAili<t>^»aevovo?vS

A CONTAGEM DO TEMPO

Meus netinhos :

lvf A lição passada entretive com vocês uma pales-ij^ tra sobre a origem do habito tão conhecido de

^y se darem as Boas Festas 110 inicio de cadaanno. Tive então oceasião de dizer como os povos an-

t-gos fizeram o seu anno civil e quando o começavam.Ficaram vocês sabendo que o inicio do anno não cacno mesmo dia para todos os povos e d'ahi a diversidadede datas de se trocarem Boas Festas.

Hoje, o -assumpto da minha palestra vae ser o tem-po, o modo de contal-o e dividil-o.

Como vocês devem saber, chama-se anno o tempoque a Terra gasta para dar unia volta completa ao re-dor do Sol.

Esse tempo, divide-se em trezentos e sessenta e cin-co dias, mas como não são trezentos e sessenta e cincodias justos e sim trezentos e sessenta e cinco dias eseis horas, estas seis horas no fim de quatro annostormam um dia (porque seis multiplicados por quatro sãovinte e quatro). E' por esse motivo que de quatro cmquatro annos o anno é bissexto, isto é, tem mais uni<!i<t no mez de Fevereiro.

Vejamos agora outra divisão do tempo, o mez.O mez é a duodecima parte do anno. Os antigos di-

vtdiam os mezes em tres partes: Calcndas, Nonas c Idos.O mez divile-se em solar, e lunar. Mez solar é o

tempo que a Terra leva a percorrer cada casa do zo-d:aco. São 12: Janeiro, 31 dias; Fevereiro, 28 ouMarço, 31; Abril, 30; Maio, 31; Junho, 30: Julho,Agosto, 31; Setembro, 30; Outubro, 31; Novembro,c Dezembro, 31. O mez civil tem 30 dias.

Mez luxar, synódicó ou lunação é oespaço de tempo que decorre de duas con-juneções da Lua com o Sol ou de Lua No-va a Lua Nova. Este mez é de 29 dias,12 horas, 44' c 3". Como, porém, o mezbinar médio é com pouca differença, 29 d. 5,tem-Pc dado a estes mezes ora 29 ora V)dias.

O dia é o tempo que a Terra gasta paralazer uma rotação completa sobre o seueixo e consta de 24 horas.

O dia natural é o que vae do nascer aoI>ôr do sol c astronômico'hende o diameio dia e

29;

30.

distineção de manhã, tarde ou noite. O dia civil é o quevae de meia noite á meia noite.

A hora é o tempo que a Terra cicspcnue cm per-correr 15 gráos de seu movimento de rotação.

A hora divide-se em 60 minutos, cada minuto constade 60 segundos e cada segundo de 60 terceiros.

Vulgarmente se divide cm quartos ou minutos, sóe i|4; 2 h. c íj h. e 3;4 ou 45 m.

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e o que compre-e noite; principia c acaba-aotem 24 horas seguidas, tem

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se diz 1 hVamos ver agora os dias da semana.O Vovô quer que seus netinhos tenham uma no

ção geral e exacta do tempo, por isso vae explicar tanto Xquanto permitte o pequeno espaço desta pagina d'0 Tico- *Tico. Vejamos, assim, os dias da semana.

O curso da Lua, tendo indicado a divisão do annoem mezes, seus quatro quartos, distantes um do outrode sete dias mais ou menos, deram, provavelmente, ori-gem á divisão do mez em semanas. (Do latim septemana;feito de seplim, sete, e de mana, manhã).

Todavia, conforme Herodoto, foi a semana com.-posta de sete dias em honra dos sete corpos celestes.Isto parece tanto mais verosimil quanto, em quasi todasas finguas ir.do-europeas, cada dia cia semana tem onome de um desses astros. "Cada dia pertence a um dosdeuses''.

Assim, o t° dia foi o do Sol.(Os inglozes, em Sunday e os alleniães, cm Sonmag,

têm Conservado esta significação). (Domingo). -^O 2" dia foi o da Lua. (Por isso ainda hoje a se-

gnnda-feira se chama em francez Lundi, em italianoLv.nedi, em hespanhol Limes. (Segunda-feira).

O 3" dia foi de Marte. (Por isso a terça-feira cha- Y,ma-se em francez Mardi, no hespanhol Mortes, cm ita- óliano Martedi. (Terça-feira). X

O 4' foi de Mercúrio. (Por isso se chama *em francez Mercrcdi, em hespanhol Mi- £ercoles, em italiano Mcrcolcdi. (Quarta- Qfeira). £

O 5° dia foi o de Júpiter (Em italia- 4.r.o Qiovedi, cm hespanhol Jneves. (Quinta- 0feira). A

O 6° foi o de Venus ( Em italiano Ve- Tnerdi, (Sexta-feira). 4.

K o 70 foi o de Saturno. (Sabbado). 0Bis, mens netinhos, os elementos A-

íjiil- julguei necessários para que todos T¦,'ocês fiquem habituados a contar o Y.

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1 .* o*o*o*o*o*o->o*o*o-í-o-i-oj.<>*o<-o*o*o<-o^o*o:-o-:-o-:o-:-o*o*o-i-o-i-o^

jyy^ tempo.

VOVÔ

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f\undanoilllUHIIIIIIIIIIMIIMlIlDllIltlllllMMIIMMIIIltl

AXMVKH.S A HIOSFaz annos hoje a menina Dylla, filhi-

nha do Dr. Antenor da Cruz Silva.A 6 do corrente passou a data nata-

.licia do gorducho Gustavo, filho do Sr.André Bastos da Costa.

Passa amanhã a data natalicia damenina Rosa Maria, filha do Sr. ÁlvaroMendes de Souza.

SíA8CHfEN'»'OSNasceu a 1 do corrente o menino Pau-

Io, filho do Sr. João Climaco de Brito ede D. Asteria Campos de Brito.

EXAMESFoi o seguinte o resultado dos exames

do 2» anno da 1» Escola Mixta do 6° Dis-tricto, de que é directora a professoraD. Maria Salomé »•

Gráo 10 — Zenlth Vianna, Ruy Ber-na Mes,- Jorge da Silva Magalhães, YaraEalm; gráo ., Ruth de Castro Florido.Ri-eardina de Moraes, Nair Fernandes daSilva, Ondina da Silva Bastos, DoloresBittencourt, Manoelita Machado; grão 8.Heitha Schwartz, Ruy Fontoura, Beni-cio Fagundes, Maurício' Nascimento Sil-va; gráo 7, Hilda dos Santos; grão 6,Emilia de Oliveira Pacheco, Amélia deAraújo, Julia Diho.Resultado dos exames do 4U annoda 7» escola Mixta do 4° dlstrlpto :

D-Stineção e louvor — Felicidade dosSantos, Augusta Mesquita, Djalma Gus-mão, Armando Barbosa. Branca Reis.An-nita Rivette, Heroina Mattos, Nicia deAlmeida, Magdalena Areesa, Hilda Mo-raes; distineção, Carlos Mesquita, Jacyde Castro, Esther Pinto, Joselaide dosSantos; plenamente gráo 9, Isabel Soares,Aurora Soares. Domingos Barbosa, Del-mira Simas; plenamente gráo 8, HoldaFaria e Xair de Oliveira.

'-.liA BEUUMIA...>' Estão n.a berlinda as seguintes senho-¦ tas e rapazes da cidade de Mendes :( Alzira Fonseca, por ser bonita; Theo-

domiro, "por ser sy|m_>f_thiic-,; Altamira,Ipor ser amável; Mario, por ser querido.das moças; Luizinha, por msar óculos; ,(Moacyr, por ser gentil; Odette, por ser.alta; Edmar, por iter boa voz; Pequeni-.na, por ser sincera; Gabriel, por ser aca-'nliado; Almerinda, por ¦ ser gorda? Zi-1 zinho, :_or ser querido; Annita, por serIsocegada; Juquinha, .por ser baixo; Tini-

nha, por ser dansarina; M. Fialho, porkser amável; Filinha, por- ser tmimosa;. Jubery, pelo seu indifferentismo; Nestor, ¦. :por amar o football e eu por ser uma'bisbilhoteira. — QUEM SOU?— EstãO na berlinda as seguintes mo->ças e rapazes da rua Tenente. Costa. :Linda Cunha, por ser elegante; Pacifi-> ca Cunha, por ser muito graciosa; Nini-. ilha, por ser sy.mpathiea; Maria C., por

gostar muito de desenhos;EuIina Mattos,por ser risonha; llka, por ser engraça-'dinha; Consuelo, por ser miúda; Elua,'por ser caprichosa; Odette M., :por ser¦agradável; Zizinha, pOr ser romântica;

iLuziantina Xavier, por ser espirituosa;.Carmen, ,por ser alegre; Christalia, poriSer symiiathica; Chrystalina, por ser.muito calma.

Estão na berlinda os seguintes' ra-'pazes e senhoritas da Villa Carvalho :Zenayde. por ser faceira; Noclia, ipor

I ser gentil; Àveiina, por ser mimosa; Ju-.lie-la, por ser delicada; Ãrtsthca^ porI bancar a Mary Pyekford; Sophia, por ser

, sympathiea; A!tamy(if;, |por ser gorda;Amynthas. por ser at-trahente; "joão,por

sermagro; Waldeiimr, porser bello; Paulo, porser risonho; 1'ebal.porser amável; Nônô, porser bom e eu por ser— FORMOSA.

— Estão na berlin-•Ia os seguintes alu-mnos do "ExternatoModelo", da rua Rufi-no de Almeida :

José G., por ser in-

r.elligenle; Antonietta, por ser bo-inita; Alberto L., por ser aprovei-lavei ; Dulce, por ser esperta ; Ar-thur, por ser engraçado; Judith, por serappiicada; Albino, por ser tímido; Bal-bina, por ser lourin.ha; Gerson, por sertravesso; Philomena, por ser muito sen-sivel; Alberto B., por ser habilidoso; M.das Neves, por ser desenhista; Manoel,por ser estudioso; Yolanda, por ser boni-tinha; José M., por ser pacato; Aracy,por delicada; Fernando, por ser corado;Hilda, por ser bella; Rosalino, por serprosa; Alda, ,por ser sympathiea; Tunico,por ser insinúante; Risoletta, por ser es-pirituosa; Maria José, por ser engraça-dinha; Álvaro H>r ser enthusiasmado;Maria Amélia," por ser pianista; Mario-sinho,. por ser bregeiró; Paulo, por serassíduo; Alfredo, por ser sério; Mario,por ser meigo; Humberto, por ser mimo-so eu por ser a mais quietinhu da cias-se. — QUEM. SOU ?— Berlinda do bairro de Santa Ge-noveva.

Izilda, por ser a mais attrahente; Ita-

O MOBKLO DA SEMANA

wtè á?i

DdIk KrneiuHow e fáceis modelos pá"ra meninas tfe 4 a - tinnus

cia, por ser orgulhosa; Edith, p.or ser fira- *J*ciosa; Nadir', por ser bonitinha; lima,por sèr melindrosa; Dagmar, por ser de-licada e eu por eer — ESPIRITUOSA.

Estão na berlinda as seguintes se-nhoritas das. ruas D. Zulmira e D. Ma-ria :

Amélia, :por ser uma morena destmw-da; Lygia, por ser uma lourinha medro-sa; Celeste, por ter lindos olhos verdes;Maria, de Lourdes, por ser muito sym.pa-thlca; Maria, por ser muito gorda; Ely-za, por ser muito dedicada; Nathalina,por ser muito estudiosa; Margot, por sermuito engraçadinha; Vegra, por ser mui-to alta; Altair, por ser muito graciosa;Adelaide, por ser muito bousinha; Ma-rilia, ipor ser muito passeadeira; Aldina.por ser dansarina e eu por ser — EX-GRAÇAtD-NHA.

Estão na berlinda as seguintes se-nhoritas da rua Jorge Roudge.

Dora, por ser muito levada; Pepa, por •£ser engraçadinha; Cutuca, por ser soce-gada; Bertha, por ser constante; Cecilia,por gostar de dansar; Nathercia, por tercortado o cabello; Nair, por ser chie; De-jane, por ser indifferente, Tetéa, por serbonltinha; Gecilda, por ser graciosa;Cacilda, por ser creança; Licinlia, porser sympathiea: e eu por ser — DANSA-R1NA .

NA GAIOLA...

Ia, por ser a mais delicada; Lisette, porser a mais graciosa; Helena, ;por ser amais .meiga; Dulce, por ser a bondosa;liem. tigarda por ser a mais socegada;Eeylln, por ser a ma'is magrinha; Nadir,por ser a mais sympathíca; Alda, por serhoasinha; 3__uey, por ser a mais in-telligente; Giselia, por ser a mais loura;Yolanda, por ser a 'mais alta; Nhonhô,por ser o mais acatado; Nelson, por sermais espivituoso; Roberto. ;por ser omais delicado; Jayme, por ser o maisamoroso; Lilico, por ser o m-ais iprosa;Edgar, por ser o mais almofadinha ;Mauro, por ser o mais gaiato; Celso, porser o mais gordo; Appio, por ser o maistraquinas; Aluizio, por ser o anais leva-do; Paulo, por ser o mais tagarella e eupor ser sincero ¦—• MARIO.

.— Estão na berlinda os seguintes se-nhoritas da rua São Francisco Xavier,Maracanã :

Ophelia, por ser uma bellcza; Riqui-nha, por ter um olhar encantador;

Selene, por ser mjito 11,'ivosa; Alzira,por ser engraçadinha; Heloísa, por terum cabello bonito; Alayde, por ser mi-grion; Edith, por ser «nuiito intelligente;Elisa, .por ser . espirituosa; Judith, porser gordinha; Amalia, por ser retrahi-da; Helena, por «er muito espevitada;Marilia, ]\\r Ser unia morena "ehle" ;Hon.rina, por ser dada; Marina, por sersympathiea; NormelUi, por ser boazi-nha; Leonor, por ser pequena; Margari-

Acham-se na gaiola, as senhorinhas erapazes da rua da Sagração, Icarahy :

Nelson C. F., um tico-tico; João C.F.,um gavião; Carlos O., um pica-pão; Jor-ro L. P., um beija-flor; Colombo, umtiê; Alguimello, um papagaio; Elly O.,um falcão: Fernando G., unia coruja;

Vicente S. C um canário; Carlos S. Cave do paraizo; Maria Dolores, um peri-quito; Albertina M. A., uma andorinha;Angelina, uma arara; Germana O. umapomba rola: Orlandina O., uma jurity,Erminia, uma sabiá; Ermelinda S. C.,um roxinol; Eunice, uma viuviiiha; e eua arvore em que as aves constróem seuninho — SOU A MANGUEIRA.

AtO JARDIM...Passando pela rua Conde de Bomfim

avistei um delicioso jardim no qual esta-vam representadas as senhorinhas e ra-pazes da rua Paula Brito.

Lourdes por ser uma violeta; José. umheliotrope; Ary, um gira-sol; Adelia,uma açucena; Aliplo, um botão de Ia-ranjeira; Hilda uma camelia; Carlos, umpé de cravos; Aida, uma rosa; Arthur,,um copo de leite; Boneca, uma dhalia eeu por ser emfim um .triste apaixonado.

Foi encontrado na Avenida Centralum lindo collar composto das seguintessenhorinhas e rapazes da rua PaulaBrKo :

Lourdes, um diamante azul; José umaam^thista; Adelia, uma pérola; Ary, umaopala; Hilda, um rubim; Aiipio, um to-

P-f-iio; Aida, um brilhante; Francisco,uma pedra branca; Magnolia, uma esme-ralda; Carlos, uma saphyra; Boneca, umaxu.mallna, e eu por ser emfim a dona docollar mysterioso.

Aconselho aos assíduos lekores des-ta revista querida, que quando forem es-colher a mulher mais linda do Brasil 6 Xpreciso que lhe notem os seguintes pre-dicados :

A linda cabelleira dn Luiza; a altura e "J_esbelteza da Lia; a b.lleza dos olhos daMarietta; a côr rosada deliciosa de Re-gina; o andar su-p e r- elegante d aIsolina; a delicade-za essencial do tra-to da Odette; a tezdivinalmente clara,da Henriqueta; aesculptural bcllezada Maria Helena; omodo pensativo daEraey; a amabill-dade engraçada daCelina Moore; a for-mosura da Eunesia.

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1n~i>n-<_>^._.0.{^'fr<3H.<3H-^ O TICO-TICO -bOi-Oi-O•

l

—[ /ALAAAAjrAc^e»C-&ndacS —O GIGANTE TRANSFORMADO

ouvk um tempoera que andavapela terra unimalvado gigantepraticando a c -ções as mais in-dignas. Apanha-va os frutos ain-da verdes paraque ninguém oscomesse, espan-

tava as gallinhas dos ninhos, abria por-teiras para que os rebai,'i.os fugissem, ati-rava pedras nos pássaros, praticando assim,

fi

Uma dia, uma senhora e creança conver- res que chamassem as abeKias e as cre-savam ao seu lado ancas.

— Porque ò papae quer cortar esta ar- E este pensamento deu-lhe animo e co-vore mamãe ? — perguntou o menino. menou a estender as fibras dormentes e a

' Porque ella não serve para cousa ai- aprofundar na terra as raizes já meio re-guma aqui, e na fornalha terá alguma uti- sequidas.

Quando veiu a manhã todas as plantas Çestavam promptas para receber o banho be- %nefico de luz e calor que viria apressar asnovas florações. E a arvore de espinhos,pouco a pouco, parecia reviver.

Os galhos se estendiam e se esverdia-

1 idade.Tudo neste mundo deve ser útil, meu fi-

lho, — respondeu a senhora.A senhora me disse que devemos ser

bons também, não é verdade ?Sim, a utilidade e a bondade devem

estar sempre juntas. Lá vem seu pae.E, foram-sc os tres, cmquauto a arvore

vam. A' noite um novo chuveiro de serenoe na manhã seguinte outros beijos do sol.

E assim, ao cabo de alguns dias, eracôr de ouro a copa da arvore coberta deflores.

lE vieram as abelhas, as borboletas e ascreanças !

Esta arvore agora parece outra —disse um íiotnem que passava pela estrada. Y

eu pretendia cortal-a, mas não o farei.

constantemente, toda sorte de perversida-des.Os infelizes habitantes daquella região

procuraram por todos 0s meios livrar-sedaquelle monstro e pediram á bondosa fa

de espinhos, solitária, poz-se a pensar noque ouvira.

O dia inteiro observou o que se passavaao derredor. Observou as pessoas quetransitavam pela estrada, os animaes nos

da do bosque o seu valioso auxilio. Um campos, os pássaros nas arvores. (E com-dia, cinco mães foram procural-a c pedir-ne que descobrisse o paradeiro de seus fi-mos que tres dias antes haviam desappa-recido.*¦** H I íKia. annç r__»in_-_r_ir_3c I)CSQUÍz3"5a fada, após demoradas

prehendeu então que tudo neste mundo tema sua utilidade. Os cavallos e os bois da-vam conforto ao 'iiomcm auxiliando-o nostrabalhos rudes do campo. As vaeeas e oscarneiros pastavam para que pudessem* foi encontral-os na maneira mais estranha produzir bastante leite e lã. E com queque se poderia imaginar.

^ .Estavam os cinco, um ao lado d0 outro,com os pés presos a unia corda amarradaentre duas arvores c com a cabeça nõ òhlo.1Haviam chorado tanto que suas lagrimasmolharam o chão e os cabellos entrarampela terra como raizes. Foi preciso cor-tar-E.es os cabellos para que saissem.

Calculem o contentamento daquellas cre-ancas e daquellas mães ! A fada jurouentão perseguir o gigante ate que elle aban-donasse o paiz.Dias c dias andou ella á sua procura eíoi finalmente ciicontral-o junto' a um re-

gato quando elle estava bebendo água.Com um gesto o transformou em umaarvore de espinhos, cujas raizes imtnedia-tamente penetraram na terra, entrc o rega-,.e ? estrada.

riearas assim até que te resolvas a pra-«car o bem ". — disse cila, em tom severo.A arvore dc espinhos cresceu durante<iois ou tres annos. porém sem uma folha,Sern uma flor. Todos que por ali passavamtnaldiziam-na c julgavam-na uma arvore"!?<•*?• ou' P*10 nicnos, uma arvore semUtilidade alguma.As creanças procuravam signaes dc vida.Us pássaros não podiam nella construirseus ninhos por falta de folhas que os abri-gassem da chuva e do sol.Os esquilos não a visitavam; em sumrna,era uma arvore verdadeiramente cm rui-lla* 5 repudiada por todos.Nao obstante, lá estava c'la, annos e an-nos, pois ninguém pensou sequer em cor-<•«*-*_.

afan os pássaros caçavam os ínseçtos dam-

As mulheres que por ali passavam en- ôchiam-se de admiração. v'

Oh ! Que linda arvore 1 — excla- Vmaram. — Vamos mandar collocar um Qbanco aqui, para que os transeuntes fatiga- jhdos possam repousar á sombra. Ã

Isto foi/feito, e todos 0s dias pessoas cn- Xcontravam conforto sobre os frondosos Vramos.

O contentamento das creanças foi entãoinexoedivel.

Oh t Esta é a mais bonita arvore domundo — diziam, e cantavam c dansa-vam em retlor da seu tronco.

No verão as flores murcharam e caiu-ram, e em breve vieram os fruetos.

Uma noite a fada appareceu e disse :Gigante, inostraste que já possues um

ES SP?g P5? •*r\aAL Jn^^Ç__^5^-a_l^í^^^_8 m\â^uAA^ç6s&&TzG:h^- ^-5s# "'"

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podes novamente ser um %

estimam A

ninhos aos fruetos, deleitando, ao mesmotempo, com o canto suave, as pessoas quepor ali passavam !

bom coração, ehomem.

— Não, boa fada, todos meNaquclla mesma tardc,_ tres creanças, de muito, eu tenho hoje muitas utilidades c

volta da escola, approximaram-se da ar-vore e tocaram-lhe com as mãos macias elevos como flocos de neve, dizendo o seudesejo de que aquella arvore tivesse fio-res c folhas.

A' noite, quando o relento betnfasejo ca-•hia sobre a terra a arvore de espinho sen-tiu-se vivifiçada. Lembrou-se então decomo seria agradável ter folhas e ter fio-

desejo continuar como estou. AA fada ficou admirada, porem concor- Tdou. y

— Está bem, — disse ella, — podes con- Xtinuar como estás, mas se algum dia mu- _j.dares de intenções manda dizer-me. A

Até hoje, ora coroada dc flores, ora com •(•os ramos pendentes de fruetos, lá está a yvelha arvore — querida de todos.

E**ô*<*K«i_*---_*i»4<>^

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hO+O+O* o TICO-TICO <>4^<>*<>-H>*^H>-H>-K>*^*^^

1^l^E^l^Sc^etwJo

MANOEL F. NETTO (Rio) — O remédio é sim-pies : comer bem, fazer boas digestões e dormir muito.-— Quanto a estudo graphologico, escreva a tinta.

LOURDES (Recife) — Os seus cabellos precisamde 4_m bom lubrificante. Lave bem a cabeça com car-bonato de magnesia (em pedra), e use o Petróleo Jardyou óleo de camelia, japonez, legitimo. Dentro em poucoverá o excellente resultado.

— E' o seguinte o horóscopo de 17 de Julho: Amulher será diligente, cuidadosa, muito sensível a sug-gestões pessimistas — o que, aliás, lhe passará depressa.Padecerá pequenos desgostos antes de casar. Casará comum homem diligente, mas de pouca iniciativa. Terámuita prole. Corre perigo de dar uma alta queda. Gos-tara de se vestir beni c gosará de boa saúde até avau-cada idade.

GERALDO (Barbacena) — Espirito muito activo eapaixonado cm seus surtos através de quaesquer àssum-ptos. E' ligeiramente idealista, mas só de cousas prati-cas. Espera muito, ás vezes, sem a menor base. Maso que impera é a concepção realista. Esta, sim, é con-stante e o faz tratar valentemente do seu interesse pe-cuniario. E' ambicioso, embora a sua vontade não tenhaa necessária persistência. Tem orgulho e é mesmo li-geiramente vaidoso. Mas o coração sabe ter generosi-

O dade, especialmente com pessoas intimas.Ã . LETICIA (Lavras) — Perguntas como a sua re-

cebo eu ás centenas. ."Que é que deve fazer para con-quistar o coração de quem ama ?"Muito simples. Estude-lhe o caracter, o gosto, os

v* caprichos e as manias (se as tiver), e proceda sempre£ de modo a agradar-lhe. Mas faça isso sem dar na vista,

affectando a maior naturalidade. Se vir que não dá oresultado que espera, mude de tactica e esquive-se delleo mais que puder, até elle ceder ou até a amiguinhaconvencer-se de que... deve tratar da outra cousa — Asua letra accusa uma grande modéstia, vizinha da ti-midez. Não obstante, é bastante expansiva com os seus,mas não tem a franqueza de lhes externar os seus de-

4> sejos. Ha uma certa imponderação espiritual que lhe9 acãreta alguns prejuízos moraes. Mas é tudo innocen-X cia... Tem bondade cordial.

— O seu horóscopo é igual ao de Lourdes (Recife).NAIR (Rio) — i" — Limpeza a meudo com car-

JÇ bonato de magnesia e uso de vaselina esterilisada. Casonão seja sufficiente, recorrerá então á água ligeiramenteoxygenada. 2" — Diz o horóscopo de 12 de Abril: Amulher nascida sob o signo Aries terá muita animação,graça, vivacidade, cheia de curiosidade, gulosa, muitoexaggerada e, ás vezes, mentirosa. Casará cedo e terámuita prole.

SEZENAFRO (Minas) — Não é lombas Vcnti-

nas: é Lomas Valentinas. Vem a ser um sitio do Fa-,raguay onde o exercito brasileiro, commandado pelo mar-quez de Caxias, derrotou o exercito paraguayo. Foi em21 de Dezembro de 1868, e não na data que menciona.Mas... onde diabo foi o amiguinho aprender tanta cou-sa errada ? Lombas Ventinas... Ora, essa !

RUBEM (Barra Mansa) — Já tenho dito muitasvezes que o melhor tratamento contra espinhas é o in-terno: é a desinfecção intestinal que se combate com de-moradas drenagens, mormente de sulfato de sódio, eabrandamento do regimen alimentício. Recorra á col-lecção d'0 Tico-Tico ou consulte a secção medica.

¦— Vocação não é cousa que se experimente: é cou-sa que se manifesta irresistível. Se não tem nenhumadessas manifestações, siga qualquer carreira. A que maislhe appetecer. — Quanto ao horóscopo de 23 de Março,diz elle.que o homem nascido nesse dia será leviano epouco cumpridor dc suas promessas e palavras. Será,porém, emprehendedor, activo, apaixonado, violento eeloqüente. Pôde ser muito rico, mas de sorte adversa émais provável.

BONAPARTE (Belém) — O termo é pouco vul-gar. Chega mesmo a ser desconhecido. Entretanto, láestá no diecionario: Samancjo s. m. (bras.) Homem pre-guiçoso. Maltrapilho.

VELHO LOBO (Rio) — Dê-se ao trabalho de irá livraria Botelho, rua do Ouvidor esquina da rua doCarmo, onde encontrará uma vasta collecção dos contosque deseja. Na maioria são cxcellentes.

MELINDROSA (Rio) — O peso da menina deveser: minimo, 40 kilos; máximo, 45.

As cores mais usadas são o amarello palha e olilaz.

Horóscopo de 28 de Maio : A mulher nascidanessa data será bella e amante da natureza, simples,meiga e agradável na convivência. Não encontrará fe-licidade no casamento senão com um homem de caractere gostos iguaes aos seus. Será excellente esposa, porém,infelizmente pouco cuidadosa da sua saúde, da ordem e'dos arranjos domésticos.

PERTINAX (São Paulo) — O traço mais caracte-ristico é o da materialidade que se manifesta quer nosinstinctos, quer nos idéaes. E' uma natureza positiva, masnão fria. Tem um grande amor ao dinheiro, mas é capazde grandes actos de generosidade. E' muito expansiva,mas sem a menor sinceridade. Affecta grande modéstia;no fundo, porém, alimenta muita vaidade.

M. A. T. M. G. (São Paulo)—O romance Abelhasfoi traduzido de uma revista estrangeira especialmentepara O Tico-Tico. Não existem mais os exemplaresavulsos onde esse romance foi publicado. Só adquirindouma collecção.

GOMO SE GANHA UMA CORRIDA

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í-^!-<>*<c>-*<>-*»-^<->--^^ O TICO-TICO *o*o*o-5 o& 43P —^-^ orx5eá do Qatífêllo.]puofi 77%CLCJJX7r2-Q. da ÇqtiIl gx^ j

AFFONSO E DALINDA OU O ENCAN TO DA ARTE E DA N A T U R E Z A-(728 *

H\ UA carruagem quebrou-se a trinta léguas de

^A-' Paris e foram obrigados a parar. Thelismarescreveu á esposa mandando dizer que estaria

sem falta em Paris, pelas cinco horas da tarde e en-tregou a carta a um correio que partia no momento.

Pela madrugada Thelismar e seu discípulo tomarama carruagem e entraram a caminho de Paris. Aos pri-meiros olhares do dia, Affonso, alegre, abraçou The-lismar.

Que bello dia ! — exclamou; verei Dalinda antesque elle finde !

Pensar nas promessas que fizestes— disse Thelis-mar; cuidado de não vos trahir nesta primeira entre-vista...

Ah ! tenho confiança em mim...Não conteis muito com isso, e se me quereis ou-

vir moderai desde já os transportes e o excesso de umaalegria que é preciso esconder inteiramente por algumashoras. Fallemos de outras cousas...

E eu o posso fazer ?Não duvides de tal. Desejae adquirir um impe-

rio absoluto sobre vós mesmo, acostumae-vos a regulara vosso desejo a imaginação e a vos distrahir que pos-saes ter.

Mas, provado que minha condueta seja sempreracional que importam os pensamentos ?

Como dar-vos-ei provas de coragem se, habittt-almente, se é fraco ? O que se deixa martyrisar pelaimaginação, o que não sabe nem afastar uma recordaçãoperigosa, nem rejeitar um pensamento que o amargura,terá a força de não ouvir nunca senão a razão em todasas circumstancias em que é preciso agir? São duas es-peciaes de idéas: as que se oíferecem naturalmente aonosso espirito e as que a reflexão e a sabedoria nos in-spiram. As primeiras, quasi sempre frivolas ou perigo-sas, são produzidas por nossas sensações e pelos obje-ctos que nos ferem; não as rejeitando, cessa-se de serlivre, pois que se renuncia á faculdade de escolher ospensamentos; então, se se tem paixões vivas, desvia; sese não as tem, vegeta-se. Não é necessário prender-sea uma idéa porque ella é agradável ou se apresenta; épreciso, sim, afastal-a quando írivola e condemnavçl.Deve-se. emfim, procurar assuinptos de meditação e di-rigir, com escolha própria, o pensamento para cousasúteis. E para os outros que nós falamos; deve-se pro-curar agradar na conversação; mas a faculdade de pen-sar nos é dada para aprefeiçoar nosso espirito e nossocoração : pervertemos o uso dessa faculdade tão nobrequando paramos nossa imaginação em assumpíos poucodignos de nos oecupar. e sem duvi-da, os pensamentos mais secretos deum sábio são ainda mais puros emais sublimes que 'suas lições.

Estas palavras fizeram Affonsosuspirar e guardar silencio durantealguns instantes; em seguida, fazen-do um esforço sobre si mesmo, re-tomou a palavra. Thelismar dirigiua conversação para as viagens, fezuma rccapitulação dc tudo que tinhamvisto; Affonso acabou por escutarThelismar com prazer, Por fim, fa-lou-se da physica e da chimica.

*- Como sois feliz! —. dizia Af-

vos pôde surprehender e vos parecer novo. — E' umerro vosso — respondeu Thelismar : os céos, a terra,tudo o que nos cerca, o universo, emfim, é umlivro eterno onde o homem, por todos os tempos,encontrará sempre segredos impenetráveis e assumptosnovos; nelle encontrará em cada século mysterios su-blimes sem poder nunca chegar a conhecer tudo.

Assim entretidos, approximavam-se de Paris; logoos viajantes, quasi egualmente emocionados cessaram derepente de falar. Depois de um longo silencio :

Haveis de convir — disse Affonso a Thelismar —que. nesse momento, não escolhestes pensamento e sois,emfim, forçado a acceitar aquelle que se vos apresenta Xtão naturalmente nesta oceasião. ò

Quando Affonso acabava de falar, o homem a ca- Xvallo que corria na frente, approximou-se da portinhola )Ldizendo a Thelismar que se via nos ares o phenomeno ymais surprehendente. Thelismar pôz a cabeça para fora Tda portinhola e viu, com effeito, do lado de Paris, sobre j.as nuvens, um pequeno corpo arredondado, opaco e cin- Azento, que parecia, movendo-se, approximar-se lenta- "£mente da planície: quiz descer para melhor examinal-o. VEncontravam-se os viajantes numa planicie encantadora, Yperto de Arpajou, a seis léguas de Paris. A

O globo, entretanto, parecia semore angtnentar de *volume. 0

E', dizia Affonso, um meteoro mais ou menos Asemelhante ao que vi na Hespanha, perto de Loxc. *>

Não é um meteoro ! — respondeu Thelismar. $Que será então \Não o posso precisar... Approxima-se sempre... •*•

Tendes um binóculo 0Sim. tDae-nvo. X

Assim falando. Thelismar tomou o binóculo que yAffonso lhe apresentou e, olhando com attenção. disse: X

¦— Cousa singular ! Creio distinguir sob o globo *uma espécie de nacelle a qual está elle ligado..tamente illusão... Olhae agora.

Affonso tomou o binóculo e, segundosgritou :

Vejo lá um homem !Thelismar pôz-se a rir e disse :¦— Está tudo explicado, é provavelmente

Aba ris (1) que viaja.Vossa incredulidade não me surprehcnde

eu, que o vejo. lambem não acredito com segurança...Mas... entretanto... é prodigioso ! Agora vejo diatin-ctamente duas pessoas.

Acabando de dizer taes pala-vras, Affonso arregalou os olhos...o binóculo cahiu-lhe das mãos;olhou para Thelismar .que, immovelde espanto, guardava silencio. Al-gons minutos passaram-se: o globo,avançando sempre, apparecia sobrea planicie

— Não duvido mais, exclamouThelismar, que este globo de ouro e ypurpura contém seres animados..,Eu os»vejo!... O' prodígio inconcebivel que nos aturde !

(Cojiíiuiía no próximo numero)

é cef*-

depois

Scvthe

porque

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l8•i*oo!6t

(1) Abaris recebeu dc Apollo umaflexa na qual viajou pelos ares.+ fonso a Thelismar: sabeis tudo; nada .^^r'^:i7^^y^w^^^.iiaaSE-5HMSg_

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*o

I

Clinica Medica d'«0 Tico-Tico»ASTHMA

(Continuação)Mesmo nas crises «1»

maior gravidade, é multe»raro «íue se verifiquemmais de quatro acoessosilyspn,êicos, durante o pe--riodo de 24 horas. Conse-gulntemente não é necessa-rio excesso tio medicação,visto como ficou demon-strado a saciedade que umainjecção do soro determinaunia calma absoluta de 4horas, no minlmo,entre osdoentes graves e antigos, ede 24 horas, entre os nslli-

.' m*T^ matleos recentes, inasinn''[ \\_ tratando-se de pessoas ain-liCSsi» '<Ia jovens.

Como o soro jamais per-«le a sua etficacia também não é precisi¦augmentar as doses. Cada enfermo deviusar somente a dose mínima que lhe tor-na inteiramente livre a respiração — do-se de um quarto, de um terço ou da me-tade de ampola. Na maior parte dos as-thmaticos, posteriormente e â. propor-«;ão que o tratamento vae prosegulndo 6possível diminuir gradualmente as do-ses, obtendo-se os mesmos effeitos cura-tivos.

A acção do soro anti-asthmatico é taorápida que multas vezes surprehentle oenfermo o seus parentes. Ella se prolon-ga emquanto dura o tratamento e depoisvae diminuindo sua intensidade, até des-apparecer, den<iro de breve tempo, — oque é necessário explicar aos docntes.pa-ra que se nao julguem "definitivamentecurados", com a primeira injecção. que,bem depressa, dominou a primeira crise.

Uma crise de as;hnia, quando o morbusevoluiu mais ou menos completamente,sendo tratada pelos processos habituaes.pôde se prolongai de 1 a. 10 semanas, dn-rante as quaes, moderada a aguda ih-itensidade do começo, ha um estaciona-mento chronico mui ligeiro, interrompi-do freqüentemente por verdadeiras crisesde asphyxia, marcando um período do 1a 3 horas, — crises que se repetem va-rias vezes, nas vinte e quatro horas eque notadamente predominam durante anoite. Ha, entretanto, grande numero de¦loentes, cuja situação, dia a dia se ae,-grava o que ficam, por assim dtaer, cmestado permamente de crise dypneica.

Em geral, a asthma apresenta, comotyi>icos, três distinetos períodos de suaevolugão : o primeiro é uma evidenteperturbação nervosa o pôde se prolongarpor 8 a 10 annos; o segundo que tambémpôde levar alguns annos se uaracterisapelo emphysema e pelo. catarrho chro-nica; o terceiro 6 a phase propriamentecardíaca, em que o asthmatico suecum-be, por enfra«iueciinento do coração..* Nesses três mencionados períodos —nervoso, erophysematoso e cardíaco —o soro anti-asthmatico tem um manifes-lo valor curativo; entretanto, para quesua effieacia não decline, é preciso em-pregar maior numero de injecções, comum certo cuidado, progressivamente, ámedida que a evolução da nfermínadadevae subindo. Não quer isto dizer que seaugmejlte oxaggeradamente o numero deinjecçíles para obter o iminediato alliviode uma crise; o critério a seguir deveser o augmento do numero «le injecçõesquando as crises graves se multiplica-rem, Isto 6, far-se-á maior numero deinjecções, com as mesmas dosagens ha-bltualmente empregadas.

Desde que seja bastante pura acalmaruma crise, um quarto, um terço ou a me-tade do uma ampola, póde-se adoptar ummethodo econômico : aspirando-se pormeio da agulha, enche-se comjpletamen-te a seringa esterilisadn, com a total ida-de de soro existente na ami.ola; depois,injecta-se a quantidade sufficiente, melaseringa, por exemplo; feita a injecção,trata-se «le envolver a agulha e a serin-ga com o soro restante, em uma pastade algodão esterilisado, e guarda-se tu-do numa caixa apropriada, ao inteiroabrigo do ar e «Ia luz; dentro de 12 ho-ras poderã ser aproveitado o'contendoda ampola, em uma nova injecção, ha-vendo o cuidado de passar a agulha, ;i>elachamma «lo álcool; decorridas 12 horas,apôs a abertura da ampola de súro é pru-«lente rejeitar o que resta da ampola.

Por maior que seja o prolongamentode uma crise, Bresmo quo ella posi irar um trimestre, não lia inconvenienteem usar por todo o tempo as injecçõesdo sOro, com i, fim de acalmar us acces-sus da aàthma.

(A concluir)

a»H ^H'": Um futuro machinista

Augusto era afilhado de Au-gusto Espíndola — machinistade í* classe da E. F. C. B. Era

a intenção do pequeno Augusto ser.um dia machinista como o padrinho.-

Estava o Sr. Espíndola uni dia emvisita á familia «lo afilhado, quandoeste chegou do collegio trazendo com-sigo o boletim mensal das notas de]aproveitamento.

— Nota má em portuguez ! — sus-'pirou a mãe de Augusto. ;— Este me-]nino não estuda portuguez !

Não faz mal ! — exclamou o pequeno vadio. Eu vou ser machi-nísta e por isso não preciso saber portuguez. O que preciso saber é comopuxar uma alavanca, calcular a velocidade e... limpar bem a machina. con-cltiiu elle.

O Sr. Espíndola pigarreou :¦—¦ Os machinistas também têm a sua linguagem especial, meu afilhado,

e precisam sabel-a perfeitamente bem. Se elles tiverem nota má cm língua-gem terão que procurar outro emprego.

Mas que linguagem precisam elles saber ? — perguntou Augusto, comdesdém.

Ora, a linguagem dos apitos e dqs signaes — disse o Sr. Espíndola —e um erro na estrada é mais grave que um erro no collegio. Mas cu. pensoque um menino que na escola não pôde aprender portuguez, a sua próprialingita, não precisa e não pôde aprender a lingua de outros.

Oh, padrinho, por favor, ensine-me a linguagem dos apitos ! — disseAugusto, já empolcirado numa das pernas do bondoso Sr. Espíndola.

Bem, para começar, saiba você que um longo apito c ouvido quandoo trem se approxima de uma cidade. Este apito quer dizer : ''E-s-t-a-m-o-s

c-h-e-g-a-n-d-o" e os guarda-freios sabem immediatamente o que têm a fazer.O «niarda-chavcs vae logo para o desvio dar signal de entrada ao trem. ."¦Quando

um machinista se avizinha de uma ponte ou de um tunncl, apitaduas' vezes, significando com isto — "O-l-h-a o t-r-e-m ! S-a-e d-a 1-i.i.-h-a !"

Quando ha um boi ou qualquer outro animal na linha, ouvem-se repetidosapitas —. "Foge-foge-foge-foge-foge !"

Já tenho ouvido esses gritos muitas vezes — disse .Augusto .¦— e te-nho observado que os bois fogem mesmo ! Sei que facilmente aprendereiessa linguagem !

Um menino intelligente pôde aprender qualquer linguagem, mas haainda muitos signaes que um machinista deve saber. Os signaes de Jjan-deira, por exemplo, e os de lanternas; nellcs aprendemos os significados dasdiversas cores; verde significa "pôde passar", amarello quer dizer "cuidado"

e vermelho "perigo". ]\Ieu professor, marca os meus erros com lápis vermelho — observou

Augusto, cabisbaixo.Ha uma razão para isso — disse o Sr. Espíndola.

No mez seguinte, a mãe de Augusto abrindo o seu boletim collegial, leucom surpresa : "Portuguez — Optima !" í

J&3&$!& iSr "¥=9" Jtò~-4Jrc

CONSULTAS DA SEMANA

\ZITOR (Franca) — Applique externa-mente: precipitado branco 1 gr., oxydo«le zinco 2 gv., tintura de benjolm 4 grs.,lanollna 20 grs. Internamente use : bi-ehlorureto de hldrargyrto 5 Cen ti grs..todureto de stroncio S grs., tintura decabeça de negro a «rs., xarope de salsa-parritha 300 grs., 3 colheres por dia.

.A. MACHADO (Rio) —Os banhos mor-nos são permititidoa. Para acalmar a tos-se, use o "Peitoral Marinho".

iLUCY (8. 1'aulo) — Durante os cinco«liai: que precedem a época esperada use.pela manhã o a noite uma cápsula ar"Apiol Joret et Wonioüo." No meio decada rafelção, tome uma cápsula de

* KiiTiicntose". Faça todas a* manhãsmassagens no rosto, empregando a nata

de leite azedo. Duas horas depois lave .í.o rosto e depois de enjcugal-o faça appli- Âcações de "Corina". Y

HESTIA (Juiz de Fói-a) — A creança ideve ter uma. rigorosa dieta láctea e usar vaiP'enas : magnesla fluida 1 vidro, nhos- vphato de bismutho 1 gr., benzo-naphtol 0i grs.. gomma arábica pulverisada, .t««juantidade sufficiente para conservar Ãem suspensão o benzo-naphtol — uma Xcolhorinha de 3 em 3 horas. A

I. G. (Rio) — Tela manhã em jejum yuse uma pastilha «lo "Opo-laxyl", inge- Vrindo em seguida meio copo d'agua fria. QAs refeições tome <> "Dynamogenól . •!•

ÁUREA (Mio) —¦ A hypothese de ver- Amino»» não «3 destituída de fundamento; Xporém é imprescindível o exame num la- aooratorlo. y'4

DU. DURV.M. DIO UltlTO

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NOSSOS AMIGUINHOSÒ

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i) Creanças que tomaram parte na imponente festa da Briiish American School; 2) Zulmira Soares; 3) Nelson Rict Cor-rèa; 4) Bethania e Inayá, filhas do Dr. Edmundo Vieira; 5) Almir, filho do Sr. Antônio de Moraes, de Campo Grande;

6) Francisco, filho do Sr. João Perieiano; 7) Victor e Olga, filhos do òr. Felippe Calarge.' 0+<>-^0-.^.K>-,<>-KM-o-'-0+0 +04-0-!<>-K>-K>*<>t-O-i-O-'-<>^^

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Pontas dos vár&es

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EXPLICAÇÃO

Preguem tudo em cartolina e recortem. A fig. Ié o estrado do carro; dobrando as regoas, terão aspernas ou os lados, e as travessas. As linhas pontuadassão para dobrar a cartolina. As travessas são dobradastambém.

A cabeceira e as rodas têm frente e costas. Asrodas, fig. II, são armadas como mostra o schema, ese puzerem entre a roda e o carro uma conta de cadalado, o carro rodará melhor. Os supportes da cabeceira,fig. IV, serão pregados dos lados pelos ns. 4, 4, comose vê no modelo. O supporte do eixo, fig. V, é pa-recido com uma caixa e deverá ser pregado debaixodo estrado do carro pelos ns. 5, 5, e pelos furos T Tpassará o eixo; entre este supporte e as rodas collo-quem uma conta furada. A fig. VI depois de enroladae pregada fôrma um canudo, que será enfiado aos ladosdo carro para completar os varaes; para isso ponhamantes um pouco de gomma na parte cm branco. Asrodes, depois de unidas a face interna á externa, re-ceberão os aros, fig. VII, e na face interna receberãouma cortiça para espetar o eixo.

Os descansos, fig. VII, serão dobrados ao meioe pregados sobre os 7-7 dos varaes.

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EXPLICAÇÃO

Preguem tudo em cartolina e recortem, tirando os brancos a canivete.Fechem a fig. I, depois colloquem em cima a fig. II, curvando as varetase pregando na fig. I pelas pontas brancas. Enrolem o poHro, fig. IV,dando-lhe a fôrma cylindrica e preguem-n'o dentro da gaiola, pelas pon-tinhas das extremidades, conservando voltado para cima. um quadrinhoQue se vê no centro do poleiro. Nesse quadrinho se pregará o papagaio,operação essa, que se deverá fazer antes de pregar o poleiro. A ar-gola, fig. V, deverá ser posta antes de pregar a fig. II com linha ouarame. Liguem a argoia á gaiola. Coúloquem por ultimo o fundo e,..,esperem que o papagaio cante ou fale.

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GALERIA D" "O TICO-TICO"

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O CW - -.---//-, /««hA-í do _>. --__-*- Hoffmann; 2) Clepnwe e Dtagoras, fjhos do Dr. Arlindo Corrêa de Um-

buzeiros, Parahyba; 3) W_/I«r, /i/ttn*_ do Sr. Ary Leão Silva; f) B***Q /. Nelson, filhos do Sr. coronel Octavio

Pacifico Furtado, de Porto Alegre; 5) Cecília, filhinha do Sr. Manoel Cândido Gomes; 6) Francisco dos Santos Lattan.

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\V *HOS p1/ Pae

II- A FEIRA LIE EM REVISTA-'(}< lvVISTl NU A INFANTIL)""'

—=^4TICO-TICO +0+o+Oj

Emquanto não va-j

Que é que falta !

PçrsoftQycHX:

pac de familia — Mãe de familia — Acarne — O feijão — A farinha — A cou-ve ~ A abóbora (gerimum) — O tomate—¦ A laranja — O abacaxi — A banana —O café — O chá — A manteiga — O

turco — O guarda-fiscal.

SCENA RIO: — Um jardim qual-fítter, durante o dia.

Pae pf, família (Entrando com umacesta ou bolsa de palha, guarda-sol, acom-panhado da Mãe de familia, que tra: tam-bem um guarda-sol e uma bolsa para com-pias) — Extranho que a feira ainda nãotenha começado...

Mãe de família — E' que talvez ainda seja cedo...

Pae »e familia — Cedo, não. São maisde oito horas. Nós é que acordámos tar-

X ã Ta'vez atí iá tenha acabado a feira.0 MÃE de Família — Não é possível. ComT certeza ainda não começou; mas não deve

demorar.

Q Pae de família — Você trouxe a nota-r das compras que temos de fazer ?0 Mãe de família (Tirando um papeld-v »/io de dentro da bolsa) — Trouxe, sim.

Esta aqui. (Lendo) : E' carne, feijão, fa-^

rinha, verduras, fruetas, chá, café, man-¦f te'ga, c, se sobrar dinheiro, um par de sa-O patos p'ro Manduca, que não veiu á feira*!• Porque está com as botinas sem sola.y

Pae di; família — Eu creio que nãoA spbra nem um vintém. Você fez uma listaX tao grande...A Mãe db família — Acha ? Pois ainda*h falta muita cousa que eu nâo botei para

não gastar mais dinheiro...¦Q Pae de i-amilia — Ainda falta muita•»• cousa ? 1

^ Mãe de família — Falta, sim, o arroz,

A a banha, a cebola, o toucinho, o azeite, oX vinagre...A _ Pae de família (Interrompendo-a) —+ (-liega ! Que se .formos comprar tudo isso,y nem todo o meu ordenado chega, e aindaX mais agora, ameaçado de perder metadeX da tabeliã Lyra...A Mãe de Família — Neste caso basta só'r a carne, o feijão, a farinha...y

Pae de família — Ahi vem elles...X Carne, Feijão e Farinha (Entrando) :

Aqui estamos nós.^ Carne (Vestida de vermelho com eu-•J. feiles amarellos) :

'.

0

isso chega;

\t DE FAMÍLIApara casa.

de famíliaainda ?

MÃE de família (Lendo a notinha que itira do bolso) — Faltam o chá, o café ca maneiga...

Pae de família — Se não,;me ctigarahi vêm elles...

Cha' (Entrando, vestido de çhim):Eis o chá...

Manteiga (Vestida de amarello):A manteiga...

Café' (Um prelinho vestido de còr decafé) :

E o café..,Cha' :

Sou da China a mais cara bebida.,.'Manteiga:

Sou manteiga gostosa, olaré !...Café':

E eu o café que nos alegra a vida.Pae de família — Este cházinho parece

de primeira. (Espirra) : Atchitn !MÃE de família — E'; mas eu estou

achando esta manteiga muito... derreti-da...

Pae de família — Isto é do calor.Quando chegar em casa vae para a ge-ladeira.

MÃE de família — E que tal o caie ?Terá milho torrado 4.

Pae vê família — Não creio. A fisca- 9üsação está activa, e mesmo peto cheiro Vse conhece logo... (Cheirando o café) : 9Não sentes?... T

MÃE de família (Cheirando o café)— ,Estou sentindo assim um cheiro...moleque...

Pae de família — Pois então não tem Omistura; é café torrado legitimo... v

MÃE DE família — De Braga 9Pae de família — Não; de São Paulo, T

torrado ali no Senador Eusebio. Y¦MÃE de família — Passem para jun- A

to das outras compras, que nós já nos va-.'_•mos embora. ò

Pae de família — Sobrará algum di- Tnheiro para os sapatos do Manduca 9

MÃE de família — Parece que sobra... X(Contando pelos dedos) : Carne, feijão, *.farinha, couve, abóbora, tomate, laranja, xbanana, abacaxi, café, chá e manteiga... ATrinta e dois mil c quinhentos... 4.

Pae de família — Nós trouxemos citi- 0coenta mil réis...

Mãe de de família — Ainda restamdezesete e quinhentos... Podemos com-

Pae de família —' Vamos, então, com- prar os sapatos do Manduca.

prar a banana, a ilaranja e um abacaxi PAE °e família — Vamos, então, com- Aliara variar ürar no turco> Que vende mais barato.... .£

MÃE de família — Eil-os que chegam... {Vae sahir). QBanana (Entrando, vestida de amarei- Mãe de família - • Nao e preciso. Ahi *_

Pae uE família — A farinha tambemé fina e muito alva...

MÃE de família — Vamos leval-os,então.

Pae de família — Nem se discute....• MÃE de família — E o preço ?

Carne :Custa um kilo mil e cem...

Feijão :Dez tostões somente eu custo...

Farinha :Sou dos três a mais barata:Seis tostões, não tenham susto...

Pae de família — A questão não éde susto, é de chegar... o dinheiro

MÃE de família — Parafaltam, agora, os legumes que ahi vêm.

Couve (Entrando, vestida de verde):Eis a couve...

Tomate (Vestido de vermelho c com onariz muito encarnado) :

O tomate...Abóbora (Vestida de côr, de salmão) ':

E o gerimum...-Couve :

Para a sopa, não sei de outra melhor...Tomate :

Nos temperos eu sou como nenhum...Abóbora :

E eu dou a nota fina no sabor.MÃI de família —Vamos leval-os, por-

que eu não dispenso um bom caldo-verde.Pae dê família — Nem eu um bife

com tomate, ou um guizado de abóbora.MÃE de família — Formem ali junto

da carne, do feijão e da farinha antes deirem para a bolsa.

Pae de família — E antes de entraremna panella...

MÃE de família — Que fruetas vocêquer para a sobremesa ?

Pau de família — Fruetas aqui, vocêsabe que são objectos de luxo, e regulamo preço das jóias.

MÃE de família — Realmente. Um kilode uvas regula mais ou menos o preçode um collar de pérolas, c uma dúzia demaçãs ou de peras custa tanto como umdiadema de platina e brilhantes.

•4

lo): vem elle..

A carne...Feijão (Com uma roupa

com leite e muito, moreno) :O feijão...

Tarinha (Toda de branco, luvas bran-cas e cabellcira empoada) :

A farinha...Carnf, :

Carne gorda tle primeira,Feijão :

Feijão novo'e especial.Farinha:

Da mandioca verdadeiraSou farinha original.

Pae di-; família — Esta carne está bem"oa, não acha ?Mãe de família — Acho, sim. E oiwjao parece " mu/.atiiiho"', e é novo.

A banana...Laranja (Vestida de uma côr alanra

jada) :Á laranja...

Abacaxi (Vestido de uma côr averme-café lhada e tendo á cabeça uma coroa de fo-

lhas estreitas, compridas c ponteaguâas, decôr verde) :

O abacaxi...Banana:

Eu sou de S. Thomé, doce e maduraLaranja:

Eu da Bahia sou, mas vim p'ra aqui.Abacaxi :

Eu sou do Norte e vim... de Cascadura.MÃE de família — Ficamos com as

Turco (Entrando, com grandes bigodes. X. fartas sobrancelhas, trazendo no hombro V

vestidos feitos, c nas.mãos chapéos e sa-Apatos) — Gompra goza parata, frequez. 4.

?r\

carne... Abacaxi (fesnao as uma cor averme- , MÃE DE família (Ao marido) — Õha: QFeijão (Com unia roupa côr de café,-lhada e tendo á cabeça uma coroa de fo- é o turco das prestações... •!•

j- Turco — Pom tia, frequez. Gompra za- vpato, festido, japéo... X

Pae de família — Quero sapato para 2. creança n. 28, tem X

Turco — Oh I Zapato para finte e oito *grianza? Não tem acóra... Q

Mãe de família — Não. E' para uma Xcreança só, n. 2S. 0Turco,— Ah! Isso tem. (Mostrando A

um par de sapatos de creança) : Olha agui £zapato de menina finte e oito, gusta pa- 9rata: trinda mila réis... T

Mãe de família — Está muito caro. 9Turco — Eu faz differença. Zinhóra a

paca só finte e nofe e guinhentas... XPak de família — Não podemos. Só A

nos restam dezesete mil e quinhentos.... 4*

Pae de família — Naturalmente. Co-mem-se as duas na sobremesa e do aba-caxi se faz sorvete.

MÃE de família — Bem lembrado.Pai- de família — Formem ali ao lado

das outras compras...

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í.o*o4o* a TICO-TICO o-^o*o*0'^o•^o*o•^o•^o•^o*o*o•^o*o-!><r>.,'-o»><v!.o.t»c>^o*o*o*o-:»o*o

IgRANDE CONCURSO DE NATAL OSCONCURRENTES

Um verdadeiro suecesso foi o GrandeConcurso de Natal dado pel'0 Tico-Ticoa seus leitores. A bella pagina de armar,representando a praia do Vidigal e o edi-ficio do importante Gymnasio Anglo-Bra-síeiro, chegou á nossa redacção em nume-ro elevado, demonstrando o enthusiasmoda petizada pelos soberbos prêmios queserão offerecidos.

Aos vinte prêmios offerecidos concor-reram os seguintes solucionistas:

Walter Augusto Fernandes, Trup-InoAugusto Fernandes. Niiton Pereira de

, Oliveira, Clementino Caseelli. Joel Fer-, naiados, Alexandre Fontenha, Pedro Ro-

clia, Américo Brandy. Nair Ribeiro. José1 Egydio Mendes de Castro, íris Carvalho' de Lima, Athinah Resenes, Edmir Andra-¦ de, Orlando Pereira dos Santos, Jayme. Garcia da I.Uj, Myrtlia Cardoso dos San-, tos,- Henrique Câmara Júnior, Harycléai Martins da Cunha, Maria da Conceição

de Cunha. Maria da Conceição de Sá, Syl-vio Corrêa da Sã, Alonso Machado, Um-1 belino P. Martins, Carlos Barreto de Oli-veira, José Esteves, Waldemar Germano

- Boock, Lincoln Py dos Santos, Asdrubal, Monteiro, Renato Tonelli, Sebastião Lou-, gon Amorim, Durval Couto, Nilva Froes

Ga.rrido. Zilka Braga dos Santos, JaymeFaria, Lloyd G. de Mello, Sônia G- deMello, Mauro Vieira de Jesus Carvalho,1 Ulypses Paulo Cândido, Jahel Almeida1 Santos, José Maria Rieart, Paulo Pereira

i Saivcos. Oscar Pereira Santos, Alcy Mel-g-aço Filgueiras, Nelson Molinari. JoãoBaptista Pires da Veiga, Pedro Porto,Júlio dos Santos Neves, Henrique Castroda Veiga Pinto, José Ferreira Feinan-des, Moacyr Faria, Jcnny Gerardine.Wal-1 ter José Custodio, Sebastião de Sant An-na e Silva, Antônio Salvia, Oswaldo

i Hooeh, Arcilio Alves, Emmanuel Fernan-des Cavalcante,Francisco Soares de Mou-ra, Carlos Trindade, Hugo Diniz Vieira,Cláudio Toussaint Filho, Carlos AladyrLariea,Zull e Luizeta Gonçalves da Silva,' Antônio da Costa Fernandes, Milton Aro-eli-a, da Fonseca, Haroldo Diniz Vieira,

. Antônio Pereira Domingues, Ary Ferrei-, ra Fernandes, Jurandyr S. Lopes, Nata-

Io Jabiansky, Sylvio Soares.Henrlque Ca-ruso, Haroldo Franco de S. Thiago, Ma-ria Medeiros Silva, Roque Rocha, JoséMariano Alves, Dagmar Bastos da Silva,João Alencastro Reis, Ary Santos, Do-mingos Nunes da Costa, Mario Lima,Gilson Lima Bezerra, João Darcy LemeZamith, -Fcrnâo Paes Leme Zamith, Can-dido Alencastro Reis Sylvio Pereira daSilva, Jayme D. dos'Reis, Heloísa Men-des Lopes, Carlos Gomes de Souza, An-tonio Alves Bezerra, Luiz Verano daSilva, Moacyr M. Porto, Celso Cruz Al-ves, Olympia da Silva, Fábio Fabiano.IsaMowteiro de Castro, Ruy Renaldy Deser-belles, Rodoval Braga Men(des, Estherde Souna, Durval Martins Barreto, DalmoBelfort, Weber Serra, Anthero de Miran-da Ribeiro, Nylton Quintanilha, AntônioFerreira de Carvalho, Maria Isabel Sam-paio Vidal, Lygio de Souza Mello, He-nedina Teixeira, Danilo de Souza Mello,Antônio Augusto de Oliveira Garcez, Vi-nicio dos Reis Moraes, Albino Cruz, Pau-Io T. Camasmie, Decio da Cunha Custa,Nleolina Carvalho Vianna, Manoel Mo-reira de Brito, Olkiney Foscolo França,Pedro Francisco de Paula Cruz, Ignez

O SORTEIO SERÁ NO PRÓXIMO DIA 16, AS 13 HORASI

Santos, Laura Espirito San:o, SylvioFreitas Pereira, Carlos C. Frazão, Alber-tina Espirite Santo, Fernando A. Torres,Antônio Guilherme Barroso March, Al-varo da Silva MalttU, Gustavo Maia, Ma-ria de Lourdes Barroso March, ZézéFleury Curado, Castellar de Mattos e Sil-va Brandão. Hernandes Maia, José Sil-veira Barbosa Júnior, Carlo3 BrandãoJúnior, Luiz Affonso Nunes, FernandoA. G. Nunes. José Brandão, Armando M.Câmara, Dalila Rodrigues Carvalho, Er-nani Marins Serrat, Gildo Horta Aguirre,José Máximo Suarez, Mario Celso Suarez.Hugo Villaça Freire d'Aguiar, José Pei-xoto Vieira da Cunha, Accacio Bastos,Eunice Leitão, Newton Calvão da Silvei-ra, Augusto Brutt, Radamés L. Pugliesi,Henrique Vieira de Araújo Filho, Chris-tiano Martins dos Santos, Faustina JoséAlves Filho Lauro Ferreira Braga, Gas-tão Macedo'da Silva, Ruth Goulart Silva,Milton Menezes da Costa, Zeuxis SoaresPessoa, Bruno Turolla, Emilia Gitahyde Alencastro, Alberto Rizzo, Georget.teManoel da Silva, Lourival Brasil de Sou-za Mattos, Jurema Brasil de Souv.a Mat-tos, Maria de Lourdes Xameck, GelcyiaC. Bittencourt Nilo Monteiro Coelho,Wellington Seabra, Sylvio Almeida e Sil-va, João de Souza, A. de Souza, EdnaRenaldy Deserbelles, Alcides de AlmeidaSilva, Sebastião Silva, Cecy Qujir.ra deFreitas, Paulo Fialho de Mello, Moli.iyrde Oliveira, íris Targinio Pereira, Ma-rio Seveviano de Miranda, Stella de Mi-landa. Edmundo Lobo de Medeiros, Pe-rlcles" Soar.-H Pessoa, Iracema Navajas,Arthur dos Santos, José Soares, SylvioMonteiro Teixeira,- Manoel Nogueira Soa-res, René Steinmann,. Inah Martins deAraújo, Charles Henry. Ismail BastosRosa, Washington Tarquinio Pereira,Gilberto de Campos Andrade, José Adal-fran de Sá Couto, Francisco Campos Pe-reira, Alcides da Costa Martins, MarioDayi ell, José Thomaz Rodrigues dosSantos, Pierre Scligmann, José Capeto deAzeredo Coutinho, Milton Pinto Betten-couit, João Guilherme Frazão Pereira.Cecilia Pinto da Fonseca, José RobertoPires da Veiga, Luiz GoM;aga, de Athay-de Trindade, Sylvio Viotti Teixeira deVasconcellos, Edgard Amaral Valentim,Solon Pires, Aríette de Oliveira, ArthurMeira Filho, João B. Mesquita, Ameri-co Alvares. Jorge Augusto Tibau, Anto-nio Bezerra de Menezes Netto, Elvira Ri-ghet, Sebastião Faria Lima. Henrique deOliveira, João Walter, Enoe Rocha, Ma-rina Souto Lyra, José de Mello, EdithRobertson, José Xisto, Edison da SilvaNunes, Júlio Chãuvet,Alberto Elysio Mo-reira de Castello, Carlos Lara, Júlio Sch--wening, Sebastião Pereira da Silva, Jor-ge M. Porto, Vaidiki Cardoso de Moura,Nelson Lebon, Edgard Marccllino de Car-valho, Djalm Robertson, Guilherme Do-nato, Irany de Oliveira Marques, EdgardRibeiro, Aristóteles Leite, José de Miran-da, Sâ Sobral, Edmundo M. M. Costa,Fernando de Mattos Vieira.Lourival Gui-marâes do Bomfim. Marina Avé Precht,Gustavo Gomes, Affonso de Paula LimaSobrinho, Maria Apparecida Prazeres,Ge-raldo Euzebio, Sampaio Torres, ZenitoSchneler Reis, Antônio de Oliveira Vas-conceitos. Mario Vieira de Aguiar, Ely-dio Augusto da Silva, Jorge de Camargo,Rubens Velloso de Oliveira, Moacyr dosSantos Oliveira Helena Paiva, EvaldoFerreira, Salvador Plácido Silva, JoséAlmeida Corrêa, Kelvin R. Bittencourt,Frederico Federighi Júnior, David Pezfci-

110, Orlando Brandão Fidalgo, oswaldoFrancisco Caldas Leonidas Alves Porto,Laurindo dos Santos Capella, Durcilla deMello, Enéas Emery, José Antônio Lo-•pes, Nelson Goulart, Oswaldo Xavier daS. Lucci, Abelardo Cordovil Ferrítí, Lau-rival C. Assis, Álvaro da Cunha Lopes,Elza Machado. Nelson Machado, JorgeRocha, Nelson" Henriques da Cunha, Os-waldo da Silva Nunes, Gizella Feijó

A-dour, Ernesto Silva, Geraldo O. Macha-do, Idyllo Leal Paula, Alfredina Pinto,Newton Rodagazio Paraguassu UrbanoBello Amorim, José Faria, Eliseu de OH-veira, Constantino Chueri, Zez- Simões,Mario Novaes, Arnaldo Passos de Quei-roz, Braulio Gomes Júnior, Pedro Portode Oliveira, Filho, José de Sonza Barrei-ros, Carolina Leães, Gilberto Borges,Amélia Bezerra. Antônio Alves de PaulaAf-ambuja, Maurício Gonçalves Vianna,José Gonçalves Vianna, Alcides da LuzTrindade, Paulo de Barros França, Ma-noel dos Anjos, Guilherme FigueiredoCardoso, Synesio Moreira,Walter Abelar-do Leal, Francisco Carvalho Santa Rita,Clodomir Octavio Teixeira Roberto Hor-ta de Almeida, Nestor Magalhães Tous-saint,- Japoracy L. Guimarães, Ruth To-ledo de Souza, Maria Luiza Toledo Gril-Io, Domingos da Costa Fernandes, AdaBurlini, Waldemar Burlini, Maria Arntde Moraes, Humberto de Hannequin Car-valho, Hermes Simões Ferreira JaderPereira de Oliveira, José Antônio deMello Portella, Jorge Robertson, MarioWilches, Edwaldo Moreira de Vasconcel-los, Neide Silva Oswaldo Domingos Mo-raes, Phidias Piá de Assis Tavora, Ed-gar Robertson, Octavio Gonçalves Vian-na, Brasil Lisboa Falcão, Herminio Go-mes, Lindolfo Fernandes Júnior, Gilber-to Macedo, Ruy de Mello Portella, JoséGerardo Braga, Amalia de Assis Noguei-ra, Horacio Romaguera Santos Alfredo,Martini. Aluizio Gonçalves da Silva, Joa-quim Barbosa de Castro, Jacy Nunes Ma-cuco, José de Souza Pereira, José Man-cio Filho, Oswaldo Tressoldl Cambiaghi,Hernani Filho, Tressoldi Cambiaghi, Mil-ton Macedo, Hertz R. Bittencourt, Aloy-sio Gonçalves, Renny Figueiredo Pimetitel, Milton T-eixeira de Vasconcellos Jo-sé dos Reis Castro, Orestes Xavier deBrito, Ruy Pinto Duarte, Aida de Mello,Plínio Moreira Lima, Sebastião B. Go-mes de Oliveira, Orlando B. Gomes de.Ollveiraj, LuM ..B. Gomes de Oliveira,Sei-gio D. Teixeira de Macedo Luiz Pe-dro Teixeira de Macedo, Marina C. Pin-to, Achilles Grecco, Mario Grecco, Eula-lio Lemes Filho, Nelson Lemes, Luiz MPortilho, José P. Martins, Miguel Nas-sif, Nagib Saliba, Eugênio Fernandes,Eduardo Rodrigues Serra, Nelson Rodri-¦gues Serra. Walter José Custodio, Gene-baldo Rosas,Nicia Chagas Carvalhal.LuizBlay, Nair Rosas, Lourival MeirellesGralha, Hyoro Bivar, Wilson Silvestrede Oliveira, (Lenlrr.ha Gravata', CéliaLeões, Nelson Gonçalves Luiz de Carva-lho,- Mario Souto Lyra, Milton Feijõ Gui-marães, Walfrido Arruda,Francisco Soa-res, José Carlos Monteiro, Álvaro Uba-tuba Faria, Luiz Ubatuba de Faria, Ma-ria José Pereira e Amandinho Mello.

O sorteio realisar-se-á na próxima ter-ça-feira, 16 do corrente, ás 13 horas, naredacção d'" O Tico-Tico", á rua do Ou-vidor n. 164, 2a andar, podendo a elle as-sistir todos os solucionistas.

I

Turco — Pois paga, só isso que resda.Toma zapato, ilcva. (Entrega-o).

MÃE di; famjua — Eu queria tambemcomprar um vestido feito...

Pau de família — E eu um chapéo;mas não temos mais dinheiro...

Turco — Não faz mal. Eu vende japéoo festido a brestação. Paga no fim domez.

MÃE DE FAMÍLIA (Tirando uni vestidodo hombro do turco) — Ku fico comeste...

Pai: de familia (Tirando um- clntiéodas mãos do turco c experimentondo-o)—Este aqui 111c fica bem...

(Ouve-se fora um toque de sineta).Guarda-iiscal (Entrando) — Vamos!

i.1. infecta d'ahi!... Está acabada a fei-

ra! Quem comprou, comprou; quem nãocomprou vá. rodando! (Empurra o turco)\ á sahindo, seu gringo 1

Turco — Gringa, não! Eu sou prazi-lera já naluralisada!

Pae de família (Para as compras quefez) — Vamos para casa! Como vocêsnão cabem nas bolsas que trouxemos, va-mos alugar um caminhão automóvel...

MÃE DE família — Nesta caso, tocapara o caminhão!

Guaroa-fiscal —Era melhor uma viuvaalegre!...

Pai-: de família — Fôrma o cordão,pessoal, antes que a policia chegue.

Todos — Apoiado! Fôrma o cordão.(Formam tres a tres e saem cantando, fe-cli.nulo o cordão, o turco de braço com o

guarda-fiscal, e o Pae de familia com aMãe de familia, ambos de guarda-chuvaaberto) :

Toca p'ra casa, minha genteQue a feira livre se acabou.Quem teve cobre comprou tudo.E quem não teve não comprou.

(Saem, marchando, alegremente).F I M

Nota — O terceto do chá, cio café eda manteiga pódc ser cantado com a mu-sica da cançoneta: "A dansar, a dansar",o o coro final de sabida com qualquermarcha a que se adaptem os versos.

E. WANDERLEY(Rio — XII — ir>22)

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[O*<>'ho-i<>*o*o*o*o*o*o*o-yo*o-_<>•.<>•-<>•_o-'eõ*o-hCy*<>*<>*ô*ô*õ 0 TICO-Tir,O * O* 0*->•

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I

tvRtf-SUMü PARA ps Qt'_ .\ãü i.KUA.M oS A.;-

~-Sio__s — Uma Patrulha de seis esco-tetros (Octavio, Paulo. João. Raul, Os-

•a 30o metros a cruz da vidraça das ja-mi la-;

a 50 metros as telhas das coberturas dascasas.

Homens, cavallos «' carros :a 1.500 metros distingue-se uma tropa

ou um agrupamento de homens: nos ca-valleiros as sií-metas se destacam; vê-sebem um carro ou carroça ;

a 850 metros percebe-se o movimentodas pernas, a lisha do cabello de uni ho-mera; as cabeças dos cavallos se desta-cam do corpo;

a 700 metros distingueni.se, numa tropaos homens uns dos outros, as pernas doscavallos se desenham;

a 500 metros distinguem-se nitidamentehomens e cavallos;

a 300 metros o arredondado do rosto sedestaca das espaduas;

a 150 metros a limia dos olhos se dese-nha;

a 70 metros os doisoihos se separam.Estas notas foram tiradas de um manual

france-.Ainda não tive opportunidadc de os ve-

ri ficar. O processo, no emtanto, é bom, poisse applica com suecesso no mar, com ou-

Oàldo t Armando), foi organisada numa tros objectos naturalmente (botes, navios)

ex-avaliar

avenida, lia mez e meio ella seguef'm vida normal, dirigida por uma en-lltusiasla que nada entendia de escotismomas que leu um manual, opreliendeu bema idéa dt B.Pozcell c transformon-sé num"ptimo inslruetor. A patrulha realisa asua 2* excursão. No ultimo numero dei-.ramol-a parada na estrada e o chefPJicOva os vários processos

'd,distancias.

Aléiu desses oito processos que lhes ex-Pliquei, ha ainda umas regras para apre-coçao de distancia á simples vista, baseadasn;l nitidez com que se vêm os objectos ádetermisados afastamentos. E' lógico queal processo é um pouco falho, pois a nitidezcom que se percebe um objecto á deter-minada distancia varia com o fundo sobreo quai. elle se projecta, com a maior ou me-"or luminosidade do dia e da hora, com amaneira pela (Juai recebt. _ lu__ etc x.-u)obstante lhes darei algumas observações,«» dias claros, para uma vista normal. Po-upra lhes valer completam..-a» «• ;t'.ier;m-a°-as com observaç-es pe-soaes.lista mais ou menos verificado que :. ~~ u '? kjloinetros distinguem-se as egre-Jas c^ edifícios grandes isolados no campo ;a S kil. as casas communs;

a 4 kil. as chaminés grossas;a -' kil. as arvores grandes isoladas;•1 1.200 metros — as arvores isoladas, osPostes e placas indicadoras dos caminhos;

mas baseado no mesmo principio, da niti-dez com que que se os vê a distancias dif-ferentes.

E agora toca a caminhar que j"á per-demes muito tempo e o sol vae alto. Va-mos aproveitar esse bom trecho de estradaque temos diante de nós para medir a nos.sa velocidade de marcha.

Assim falando o chefe, puzeram-se to-dos de pé, promptos para a marcha que foiincontiiiente iniciada.

Gastaram do marco do kilometro 1 ao _quatorze minutos; do 2 ac 3, treze minutos.A media, 13.5, ficava sendo, até uma veri-íicação mais rigorosa, a velocidade da mar-cha da patrulha.

Pouco adiante do 3" kilometro ficavaa encruzilhada onde Antônio da Pingueladevia esperal-os para os guiar até o sitio.

Por brincadeira resolvera*! fazer umasurpreza e apanhar o. cabolfro distraindo.Dividiram-se em dois grupos vindo umper lado e outro por outro, margeando aestrada por dentro do matto.

Astonio que, recostado numa pedra, fu-mava e cuspinhava o seu cigarro, numa im-munõieie atros, estava entretanto alerta enão lhe passou despercebido o ruido depassos «pie se aproximavam cautelosos.Pez attenção e percebeu Octavio, Ratrl eJoão que vinham pelo lado opposto ao emquè «síava e correndo de relance a vistaem torno, percebeu os vultos do chefe,

Paulo e Oswaldo, que procuravam oc-til-tar-se atrás dc um tronco.

O cabolclo era mateiro, tiríiia ouvido colho...

E foi entre risos pelo insucesso da sur-preza que os nossos camaradas saudaram ovelho amigo.

Eram 8 horas e meia. Precisavam fazeruma parada rápida para o café.

Encostaram o material c rapidamenteapanharam um pouco dc lenha. Octavio eJoão prepararam o fogão de tripé, comtres bastões.

Antônio Mies deu cxcellentes indicações,seleccionando os melhores gravetos e de-pois, numa pasmosa habilidade, acendeu ofogo.

Emquanto trabalhava ia explicando :—"Toda a difficuldade está em obter 3

primeira chamma c isso é fácil desde quetenham a paciência de arranjar uns gra-vetinhos bem fmos, da grossura dc uniphosphoro, seccos e bons e arrumal-os as-sim."

— "O fogo é, pode-se bem dizer, aalma do acampamento, faiou o chefe. E.necessário para preparar os alimentos; pa-ra a fogueira do conselho <que tão grandeencanto representa na vida do acampamen-to; nas noites frias de inverno é cmem vem

^l_^__-^^^J^^^»

aquecer os pés; nos logares perigosos 1:<fasta as feras e as cobras; serve paralazer signaes pela fumaça. O escoteirodeve ser hábil em acender o fog0 em quaes-quer condições de tempo e com a lenha«|ue dispuzer. Quem não possue essa .íabi-lidade pôde ser tudo menos escoteiro.

—- "E quando a lenha está molhada co-

mo é que a gente se arranja ? perguntouum dos rapazes."

UE' preciso que a lenha esteja por de-mais escharcada para que a humidade vá !até a medula, isto é, a parte central dopáo. Tirando a camada externa quasi sem-pre se encontra a parte interior secca.

lE conseguido o primeiro fogo com qual-quer leríha a gente se arranja. "

O vento começou a soprar e ameaçavaapagar a chamma.

" Nós podemos levar o fogo paraO".O*OI-O-S-O*0-l<>*0*0-hO*0*ôl<>*0}<>*0*0*<>*0*0^ 40-hO>*0-l<^C^O*C>*0*0Ji-0*0*<- •

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]") K S K N II O

A R A.

Í v+wvi* O T1 C O - T í C Ó *>*0-KH-Ó^>+0+<>-KM^

X atrás do tronco dáquella arvore, lembrouA Oswa&io, fica mais escondido t o vento / >~<* não o apaga." ( X^í

Era um soberbo tronco de uma (frondosa V. r^Carvore. K^~~^^ Cif

— "Meu amigo, uin escoteiro sunca fa/. Jijí uma cousa dessas, disse o chefe. Isto po- ^£^ _,—° o„X deria oceasionar a morte á esta linda ar-A vore que levou annos c annos a .crescer,¦> a desenvolver-se, num trabalho paciente e

tenaz da nutureza. Nunca perdoaria a umescoteiro que concorresse para a morte deuma arvore como esta.'X A arvore é um dos elementos da nature-

X za que mais auxílios offerece á nossa vida.^ Dá-nos o oxygenio 'que que respiramos c-{« sem o qual não poderíamos viver. E' cllá<? com a sua sombra bemfazeja, dando fres-t cor e humidade ao solo, quem assegurava

conservação das nascentes que nos dãoA agiu. Com seu verde tão lindo alegra-nos

a vista. lE' cm seu seio que os passarinhos,esses lindos cantores que entíieiri de maisalegria os nossos passeios, constróem assuas casas. E' ella quem nos protege con-

$ tra a canicula do verão. E não failo sobreos elementos íquc ellas (fornecem para o

X bem estar da nossa existência (alimentos,j[. madeiras, resinas, fibras, etc.) pois iss0 se-A ria assumpto para algumas hora de pales-jr tra, palestra que havemos de ter pois eu

desejo que vocês sintam bem todos os be-X neíicios que a arvore nos presta, para po-

derem amai-a como ella merece.A Os escoteiros são os defensores das ar.X vores e dos mattos.õ Para um ecoleiro cada arvore tem uma

alma, c uma vida que se extingue quandose a derruba, ou que soffre quando se amaltrata.

Nas suas excursões, nos seus trabalhosA de campo, os escoteiros tem as vezes nc-•{• ressidade de icessidade de cortar alguma. Não deve-

sem antes pedir baixinho -"¦um perdão pedido á arvore, áy rão fazel-o sem antes pedir baixinho

T perdão. E'

S" natureza, a Deus

Parecerá ridiculo pedir perdão á unia.: arvore mas não o é. E'.çomo se fosse uma(\ pessoa a quem devêssemos gratidão masT que por motivo de um dever tivéssemos de0 a maltratar ou prejudicar. ExactamenteQ essa é a situação moral em que ;ficamos emX face de uma arvore que somos obrigados aÇ derrubar.'x Oswaldo poderá -fazer uma anteparaX contra o vento, com pedras, toros seccosA mas nunca aproximar 0 fogo de um tronco.X Vamos agora ao café e depois prosiga-A mos a marcha por essa picada tão linda cT sombria que se abre diante de nós.JL (Continua)

É'l

O \< O R I R ?

iI

Tem vocês neste elegante par que vae le var flores ao Vovó um lindo motivo para £colorir. Publicaremos os nomes dos autor es dos melhores trabalhos que nos forem À

enviados. AMlllllillllillllllllllllllllllllltlllllllIllllllllllllM"fessor

Antivillo Vieira, i" secretario da possibilidade das 'quedas de água do rio Çprospera commissão estadual de escoteiros Vu' em beneficio das industrias. Foram os "jfcm Manáos, communicando que em reunião escoteiros ainda treinados em natação, pre- Vde seu Conselho Superior, foi eleito pa- paro de comida trivial, cozir/na de campo e Xtrono da mesma, o Sr. tenente coronel Pe- construcção de choças. Dessa proveitosa XJro Dias de Campos, director techtjjco gc- excursão regressaram os escoteiros alegres A

sede ao es- Xral da Associação. e satisfeitos, chegando a— Em oíficio recebido no mez findo, curecer.

firmado pelo Sr. Dr. José Chevalier, de- C. R. DE ESCOTEIROS DE GOYAZlegado technico,, os escoteiros de Manáos — Segundo noticias recebidas pela secre-

devepróèeder para,"estando perdido no ultimamente inscriptos, em numero de 6o, taria da A. B. E. e procedentes de Goyaz,meio de uma matta,' encontrar 0 seu cami- prestaram juramento perante grande massa ajjeonimissão regional de escoteiros da ca-nho orientando-se pela bússola. ¦ • popular, autoridades civis e militares. Par- pitai, Vae em franco progresso, contando

CORRESPONDÊNCIAJosé Xavier (Rio) — Pergunta como

pelaJr Resposta — A bússola só seria de uti-

lidade se o r.aniaradirríia soubesse a dire-*J* cção para onde (ficava sua casa ou seuacampamento. Se não teve o cuidado deobservar quando se internou na matta, asdirecções que seguiu, nem mil bússolas otirariam de lá. Leia a nossa secção do Ti-co-Tico de 7 de junho p. p. que lá vemisso bem explicado.

NOTICIÁRIODa secção "Escotismo nos Estados", do

"O Escoteiro", órgão da Associação Bra-sileira de Escoteiros, transcrevemos as se-

?> guintes noticias por onde os nossos leitorespoderão verificar como se vae fazendo in-tensamente a implantação do escotismo noBrasil.

fo . Estado do Amazonas — A secretaria daA. li. E. recebeu um ofíicio do Sr. pro-i

liciparám das festas, formando com 0s es- o seu efíectivo, presentemente, 160 rapa-coteiros da capital, filiados a A. B. E. zes inscriptos, maiores de quatorze annos ysob numero 185, os escoteiros da C. G.*c já-com a aprendizagem ultimada. XAmazonense e da E. C. do Commercio. O Vão agora os escoteiros d'aquella pro- jjjcommandante da Força Federal estacio- spera cidade iniciar os seus trabalhos de Anada cm Manáos poz a disposição do dele- campo, para o que vão ser apparelhados Xgado technico, afim de auxilial-o na ins- com os materiaes e equipamentos r.eccs- Çtrucção dos rapazes, um tenente e um of- sarios. A commissão cstadoal intensifica"'íicial inferior. nesta hora pelo interior do Estado, a pro-

ESCOTEIROS DE CURITYBA — Os paganda do escotismo, estando organisàdasescoteiros dessa prospera capital acabam em alguns municípios, commissões regio-de realisar uma proveitosa excursão, ao lo- naes. Em Ipameri, florescente cidade decal denominado Santa Felicidade, na qual Goyaz ,reina franco enthusiasmo pela ge-tomaram parte 20 rapazes. Durante essa nial creação de Baden Powell. A' frenteexcursão distribuíram os jovens escotei- desse patriótico movimento no vizinho Es-ros paranaenses folhetos e prospectos da tado estão os senhores: capitão Mario deProphylaxia Rural, aos colonos ali domi- Magalhães, commandante da 3* companhiaciliados. O seu instmetor Aristóteles Xa- do 6° batalhão de caçadores, tenente Gas-vier, devotado escotista, aproveitou a oc- tão c Dr. Augusto Junginan.casiâo para demonstrar aos escoteiros VELHO LOBO

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•jj-c«*o*<>:.<>-K>..<>^ O TICO-TICO *o*ok>

Os -iK3ssos<a_òticiirsoss

'R-STXt/.ADO DO CONCURSO N. 1765

Solnrionístas—Edith Cunha, Xilo Mon-,5,° ^pelho, Acio do Vai Villares, Ar-

'v./í..0r.yascc,ncellos, Jos- Cape-to, de Ate-í,"? -outinhio, João Joaquim Gonçalves

. . li i ' ..V-aIter ViMas Boas Machado Eu-,<i ,. a,, t0 da Fonseca, Arnaldo Me_.se-

.i!.X'.a !.berto Herculano Griebeler, Anto-._.„„ to Vasconcellos, Milton "Pinto BI-;-

! nhí, *'_ Sara'* Rosíta de Caracas Li-'tiin ai elll° Tavares, Moysés Dimens-¦1Va Albei'tina Espírito Santo, Helena

.}.m iea' JuIio Clément, Joaquim de

. .,.|"l''.s Xexêo Filho Jurandyr S. Lopes.

.('a,r,'res M°reira Brandão, Maria Lu_;a„:','"« Santiago, Amélia Amorim, Ze-

. _-n«t laí.a Peixoto, Augusto Prado, Au-'§»... Simões Lopes Junior, Alfredo dos*lin » Terra Janior, Carolina Leaes, He-. ss!,,. °sa, Teixeira, Maria da Conceição•mivJÍ. ^afstone Chaves de Mello, Ecl-u'*."'d° Pe__l. Maria Belfort Duarte. Lau-,-j.,* ieilrosa, Zuil Gonçalves da Silva,Jayme Vllez, José H. C. Pilho, Ei.hlg.;-•lúnJii- I,aria Freitas, Jucá Santos, Attic

- trdaii ' c"uili*ermo Monteiro, Maria Ma-fcudiena B. de Menezes, José Dernier dosD"i°?' Mario -e Magalhães Padilha,d_i,, Alves Jai-dm. Oziel Tavares Bõr-

. li. s - IK,r0> H- Hi'l;'l&o, Máximo -Vu-. rn.i,•**dl"i.Fontoura, Francisco Cláudio da'

Õv?! ' P,01*-ata Machado Maria Zildax een ^ ' JMaria -e Lourdes Amaral, Xei -¦ EÍisah-a, , olivt'ira. Gildo Russov. sky,_ C , } Buono. Nair Porto, Benedicto'dr,

a , So',za. Sylvio França, Luiz Pe-. ei-edr, M.Ier' -N'adya Costa Pereira, Tan-. Dvi»~. \ella L«P-a. S-ra Widerman.. Ie_iW.r F- l1e Sol<™ Risoleta Odetle''Sai,;, ;niJ Hollender, Laura EspiritoRei. c , rora Lincoln, Gustavo Pedro

l.in.n-6>alA",ado1' Plácido Silva, Luey Ro-. a.: ,i, '_ O1ymP'0 Chanaan Chedid, .Tor-S w™ i ""¦* Figueiredo, Jayme da Fon-

. íl» tíf,S*' Enéas W. de Mesquita, Ma-, ,'"la 1'erera. João Benedicto Cos-

f Netr, « 'me Salim Modestino Martins

. Nobv. ,.: í"nio Jor-C CoeJho, Levy de"'"«=.4 Lima, P.oberto Horta de Oli-

veira Xinil ,de Lima Povoas, IdyllioLeal Paula, Olga A. Carvalho, MoysésXigr' Sylvio Corrêa de Sá, RobertoPessoa, Henrique Caruso. Lauro Skrn-bot Armando Ditadi, Anselmo Maria»

. 1705A «oluçAo exaetn «'» conourso n

S.rrat, Ruth Toledo Souza, Heni.v Gas-iiar l.ahmeyer, Walter Diogo de Almei-da Campos, Itoberto de Faria Aftonsoda Costa Francisco Ferreira de AssisFonseca,,* Manoel Nogueira Soares, Egu-dio Mollica, Francisco A. Tannele, Pie-

ciosa Fê__eira Leite, Maria do LouidosPires, Biiano de Camargo, l'aulo Pom-peia, Isaias Lemos de Carvalho, HoracioDeodoro da Silva Junior, Waldemar'Drummond, Amélia Bezerra, ErnestoSilva, May Mesquita Alkaim, Ary Fer-reira Fernandes, Francisco de Paulaiv.mpanelli. L. Kastro. Maria José For-jaz Coutinho. Maria Luiza Alves Cor-neiro, Miguel Nassif, José Martins, Bel-miro dos Santos, Yolanda .Martins d.iSilva, Mary Elizabet.h Martins da Silva,Alberto T5. Montalvão, Vera ReginaAmaral, Regina Tavares da Silva, Syl-vio Fernandes Ruy, John Charles LungJunior,- Lúcia Alvarenga, Gabriella M.Ribeiro. Elizabeth Buono, Luey B. deLima, Francisco L. Marteiro, JosemarPessoa de Castro, Léon Barbosa, Frede-derico de Barros Almeida, Adilia 1J.Silva, Zuila Ramos da Costa, Isa Mon-:eiro de Casrro, Christiano Martins do_Santos, José Gonçalves Filho, Maria H-^-lena Gitahy de Alencastro. Margot deCarvalho Duque Costa, Hermes Rodri-gues Pitada, Américo Brandy, OvldioUn';i, Oswaldo L. Araujo Campos, Fm-etuoso de Mello Pimentel, Ruy Fontoa-ra, Ida Schmidt. Crysamor Carvalhaej,Alicies Tellespircs de. Souza Brasil, Jo-sé Collen Pinto, Annibal Barbosa, AlmirViggiano Antunes. João Mello Pureua,José Honorio do Almeida, Elpídlo Bas-tos Filho, Manha Calháo, Amélia Padi-lha Moura, Annibal de Mello Couto,Eduardo Borges da Costa, Theocles Tei-lrspires de Souza Brasil. Marina Tioxo,Sarah Sainati, Emílio Loefíler ElisaBorba, Augusto Sodré Viveiros de Cas-1ro, Olga Cotrim, Eduardo da S. Souto,Octavio Rodrigues. Edialeda Xavier deBrito, Chiquinho N;obrega, Carlos Angus-to Mendes o Octaviano Amaral.

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO:

l° prêmio :SARAH SAINATI

aja

O'.Sabonete ^ORL?V benehcia a cütia e conserva a formosura |__.» VENDA JSM TODO O BBAS1L |

__.__.--._ > or. - /•V-r.ZrÇ Matriz: RUA URUCUAYANA IV 44 i _lr. $PERFUMARIA LOThb Fiiia_: praça tiradentes n- & \ RI° |

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.o+o+o+ o TICO-TICO '•^o+o^!•o+o+ó+o+o+o+o^•o^•o•:<?++o+o+o+o^•o-^o+o+o+o+o^•o+o

0 ELIXIR DE NO-OUEIRA nos Asylos!

Antenor LazarottiCurado com o ELIXIR DE NO-

GUEIRA, do Phco. Chco. João daSilva Silveira, conforme documentofirmado pela Irmã Maria dos Anjos,Auxiliar do Dispensario São Vicentede Paula, do Asylo S. Luiz — Curi-tyba — Paraná,Yw-ÍZ.

O dc n annos de idade e moradora á ru;+ Affonso Penna n. 5, em São Paulo.Ã 2° premio :

TOSE' COELHO PINTOX de 10 annos dc idade e morador cm éão'

João Ncpomttceno, Estado de Minas Ge-A, raes.+ ,-0 RESULTADO DO CONCURSO X. 1773

Jte*"iM>-í.;s certasj" i» —, Amarella

2» — Dom-Dó+ 3» — Sabiá-SabiaO 4" —¦ Corredor4. 5» — Joelho-Coel.lvo-Cabe.-Uo-Camello

+ „T!5?I,,ci?,nlítui" — José Vaz da Silva.A Milton Costa Delgado, Vicente AlvaresX?a S!íva' Alcyon Doria, Zulmira Pereira'de Oliveira, Vinícius Gomes Velloso, Er-neste Silva, Antônio Cunha, Argemirav Corrêa. Je>sé Capeto de Azevedo CouH-Qnho, Renée Nogueira,- Nino Hollcnclcr4. José Guilardulli, Maria do Carmo DiasA Deal, Homero Dias Leal, Marilia IWasXLeal, Rubem Dias Leal, Cecilia Dias Leal*,X Michel Couri. Ap*parecida do Castro Fon-y seca, Joel Cunha, José Antonij Gomes,6*'Violeta

Reis, Helena de Guetvea, WaldyiVasconcellos, Cecy Queiroz ele Freiras,+ Beatriz Paiva, Maria Celeste Marconetoa,0 Fernando B. Pontes. Amaiia R. Branco,.j. Paulina Tavares Rodrigues, José de M.-1-A Io, Vera Reisig, Una Secundino, Luiz No-Yyaes, Ylvaita Diniz, Antônio Jorge Coe-li lho, Idyllio Leol Paula, João AValter, Co-yroHo Pires, Servulo Furtado de Mendon-YCO, Paulo Figueira, Olympio Chanaam¦ Chedase, Leonidas C. Corrêa, Luiz Tad-

hey Hallier, Luiz F. R. Nobrega, Cio-. tilde Molinari, Emilia Gitahy de Alen-. castro, Maria José Forjtn Coutinho, Ma-, ria Jps- Couto, Maria Sangerarde, Edith, de Souza. Marysa Magalhães, Maria de

x Dourdes Pereira de Almeida, Idniar duSiUVa Rocha. A.Ma Isaias, M'zael SW-*r veira* Loontina Lichtenoteirj, .Luiz Aa-

i Rusto Ba.rro.so, João Baptista 1'eíxoto,Frederico do Burros Almeida, Cícero

, MartUns Fontes Sobrinho, Alayde Mon-telro Dias, Martha Calháo, Nassre Ka-

X mel, Áurea Domingues Calzado, Zézé Si-mões, Newton Camargo, Waldemar Bar-bosa. Edmundo Nobro Ventura, João

OBaiüista Pereira Bicudo,. Daonidas A.+ Porto, Au rei lano L. Santos, Julia Piavo,A Marcos, Armuneto le Carvalho, Genebal-X. ilo ItoHíis. Elza Peissiin,Jorge Mol.sy Fran-A e;a. Myrtíies Barroso do Carvalho Rocha,YBelmlro Francisco Duarte, Zenaide deT Castro, Renato Tone.lli. Luiz Felippe ilnyArajjo.v Mario Cosar R. Pereira, Nino+ Hollender, Júlio Clement, taciiuir Pea-Q, soa de Castro, Edson elo Figueiredo, Ju-

Como reparar;debilidade docrescimento

V,' um facto por to-dos constatado que o or-

ganismo torna-se- debtldurante 0 seu cresci-monto.

Outro facto, verdadei*•famente constatado portodos, é que o organismotorna-se bastante ifortequando é tratado com oPROTON.

Tomando-se o TRO-»TON, pôde ficar forteantes e ilurante o perio.¦do do crescimento, pe.riodo tão facilmente ex-

posto ás doenças.

O PROTON c um it-quido agradável. Toma-se uma colherinha dechá antes de cada refei-

ção, duas vezes ao dia.

lio Clement, Alice de Moura, José Bo-tel do Almeida Alves, Arydes TeixeiraCosta. Affonso Servolino, Lucy Barbosaele Lima, Myrtha Cardoso dos Santos,Celso M. Machado, Felix De Biica, An-dré Pereira, Ztitl Gonçalves da Silva,Herciberto da Silveira, Ruy Fagundes,.Dylla Ferreira de Mello, Leuridia Hol-landa Marinho de Carvalho, Luiz Macha-do Filho, Amilcar Laurindo Ribas, Alei-des Teixeira, Adaucto da Silva Teixeira,Henrique Dias da Costa Filho e GilbertoC. Magalhães.

FOI PREMIADA A SOLUCIONISTA:

ÁUREA DOMINGUES CALZADOde ii annos de idade e moradora á ruaReal Grandeza n. 134, nesta capital.

CONCURSO N. 1780

I'ARA OS T.EIT0RKS DESTA CAPITAL li DOSESTADOS PK0XIM0S

Perguntas •i" — Qual a frueta que com a ultima

fetra trocada é outra frueta?(2 syllabas)

Antônio Rocha2" — Qual a parte do vestuário forma- ^

da pela bebida, pela medida e pela vogai?(3 syllabas)

Nicéa Maria Luci•3" — Qual a frueta formada pelo ad-

jectivo e pela parte do corpo ?(2 syllabas)

Durvalina Pereira4* — BUc está na mesa

Ella é mineral.(2 syllabas'

Clarita Motta5* — Qual a bebida que com a inicial

trocada é qualidade de fazenda ?(a syllabas)

Hugo Deíaytt

Ahi está o novo concurso de perguntas,toda fáceis. As soluções devem ser cn-viadas a esta redacção acompanhadas dasdeclarações de idade e residência, as-signatura do próprio putf.io do concorreu- Xte c ainda do vale do concurso, quc tem yo n. 1.780

Para este concurso, quc será encerrado Yno dia 30 de Janeiro corrente, daremos *como premio um rico livro illustrado.

DAPkA Ocoricuft/onuriERO

1.780

\ttVJ N ^ \

Não pensemque vou fazer,algum passe dcmágicas. Voudizer apenascom toda impo-nencia que oElixir de Inha-me Depura —Fort a 1 c c e —Engorda.

<vro+o+o+<->i-o+o+<>+<>+<>+o+o*o+<>+<M-^

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<>*<-"^-_-«*>-K>+o^ tf TICO-TICO *<>:•<>*<>¦•CONCURSO N. 1.781

_A_.\ 05 l, .I-ORtS DE...- CAPITAI. E WS ESÍAPO-

! _l___y^ll VvH- \\w i____^r<> O Cartola, o impagável Cartola, roubou esta nos fòr enviada. Para este concurso,

l"n pato da casa do Carrapicho. Este, quei- que será encerrado no dia 7 de Marçs-x,3u-se á policia e quatro soldados sahiram vindouro, daremos como prêmios de r- cao encalço do ladrão, cercando-o. Agora, 2" logares, por sorte, dois rVos livros il-

.( vocês dirão se o Cartola pode fugir sem lustrados.p?S3ar por um dos quatro policiacs. Di-rao se pôde c de que modo.

As soluções devem ser enviadas a estaM

~?cc*° acompanhadas da_ declarações deX uaoç e residência, assignatura do próprioA punho do concorrente e ainda do vale que+ ^ae publicado a seguir e tem o 11. 1.781.t* P "''uma outra solução de outro con-õ ,rso deve vir 110 mesmo papel em que —' u >-

x_s_i_.ep/WoConcop/o

__wyvvu_

DE GRAÇA!TOPAS A5 CR€flnÇflS IDTELL! _ .I.T.5

PO BRASIL.. _V_n L€R:Estamos continuando a enviar as figurinhas e outros brindes. Ja estáo

promptas as lindas medalhas prêmios, do glorioso XAROPE DAS CRÊ»ANCAS, de L. Queiroz, o soberano remédio contra coqueluche, catarrhos,hronquites, tosses, etc. da infância

Escrevam hoje mesmo á SECÇÃO DE PROPAGANDA ELEKEI--*0Z — Rua de S. Bento, 21 — 2" Andar —- S. Paulo, dizendo em quePharmacia da sua localidade já está á venda o soberano XAROPEDAS CREANÇAS, de Queiroz.

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trados grátis para o interior aquem os solicitar.

Pedidos a JÚLIO DE SOUZA..

Diz-se que carthaginezes foram os pri-meiros que calçaram as ruas das suas po-voações com pedras. Londres foi calçada•assim, pela vez primeira, cm 15c. 3.

O calcetamento de madeira começou aetnpregar-se cm 1840.

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-Ari lÀ llwSJJ_DL'*¦»%< Jtlim d0 manter a pelle do rosto; HAV 1 \\ \\S>??W_rf\V> fresca, delicada e suave, e de pro-

V__L YÜJ \VÍ?--^J__7tV* tegel-a além de tudo contra a acçao___¦_¦ I _^ítrr_É__-«_É/i^^É_É_________ dos agentes atmosphericos, nenliu-

^F7\v ¦^Am^m%LÁVtfaW9VÊ ma senhora terá qua temer os ri-________________PWH _RflWW»_B gores do tempo, mesmo Que o seu

^^.T^^^BSffiS^*»»*! rosto ostento as características ti.gOgs^^ sua juventude e belleza permanen-

________________ ___r\__rí_S*^ Úsa-sc nas cores branca, rosa^T ^xOÍ para as claras, de pouca cur,

^^•""4 tC-M "Chair" (carne) para as louras e____^/í_3-_%»*_%B • "Rachel" (creme) para as more-

V?rVX_r nas.¦ ' N i \aB ¦ Vende-se. em todas as perfuma-K \ I K\l' rias. _,•'¦'., I

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\s uuni uuuètuu nau c paia l/uciii \j íaz,.

Os marrecos combinaram lograr acabra quando lhes distribuíssem a ra-

| ção de milho. A cabra, diziam elles,' tem o capim, os restos da cozinha e

a faculdade...

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... de ruminar. Custe o que custarhavemos de impedir que ella nos comao milho. A cabra, porém, fingindo quedormia, tudo ouviu. Quando trouxe-ram...

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... o milho num samburá, as galli-nhas e os patos avançaram e a mulherpara que a creação não perdesse umgrão distribuiu devagarinho. Emquantoisto, a cabra metteu o focinho...

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... no samburá e comeu todo o mi-lho deixando as gallinhas e os patossem ração e confirmando o adagio :O bom boccado não é para quem o faze sim para quem o merece pela intelli-gencia.

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«___s__i-__ v_.__i_.___. ^y ______ -o Vw__-______v_» ___,»___ ___, >_» __»v>__v>__^»>í_-_fc__r^._-_^^ ^

¦_._ Joaquim da venda da esquina convidou o Cartolapara provar um saboroso vinho da Quinta dos Sete Pregos,que elle havia baptisado.

Foi um regalo. Mas o Borboleta, que não foralembrado para esse regabofe, sahiu de debaixo damesa...

.. .e pregou a ponta da aba do f rack do Cartola numadas pontas da toalha.

Terminada a " farra", Cartola levantou-se det-cuidado...

...e arrastou comsigo t udo quanto estava sobre a mesa. Seu Joaquim abriu a boceano mundo. Descoberta a travessura. Cartola dizia ao seu pequeno companheiro :

"Que você fizesse isso com o Carrapicho, vá;ipas commigo, não. Eu quero mais respeito I..."