PUERPÉRIO

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PUERPÉRIO Dr Cezar Angelo Alfredo Filho Ginecologia e Obstetrícia – HURNP/UEL Endoscopia Ginecológica CRSM Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia - FACIMED

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PUERPÉRIO. Dr Cezar Angelo Alfredo Filho Ginecologia e Obstetrícia – HURNP/UEL Endoscopia Ginecológica CRSM Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia - FACIMED. É o período de tempo de 6 SEMANAS que se inicia após o parto ou cesárea, com a expulsão da placenta - PowerPoint PPT Presentation

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PUERPÉRIODr Cezar Angelo Alfredo Filho

Ginecologia e Obstetrícia – HURNP/UELEndoscopia Ginecológica CRSM

Disciplina de Ginecologia e Obstetrícia - FACIMED

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É o período de tempo de 6 SEMANAS que se inicia após o parto ou cesárea, com a expulsão da placenta Readaptação do organismo feminino alterado

pela gestação e parto à situação pré-gravídica

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Modificações anatômicas e fisiológicas

INVOLUÇÃO UTERINA 1000 mg no pós-parto imediato 500 mg com 1 semana 100 g com 30 dias 2 semanas: palpado na sínfise púbica Cérvix reconstitui-se rapidamente Loquiação

RUBRA: até 3 dias SEROSA: 4 a 10 dias ALBA: >10 dias

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Modificações anatômicas e fisiológicas

VAGINA E VULVA Pequenas lacerações cicatrizam rapidamente

(5 dias) Atrofia permanece

Vasos visíveis Carúnculas mirtiformes

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Modificações anatômicas e fisiológicas

SISTEMA CARDIOVASCULAR Aumento da RVP

Eliminação da circulação placentária DC diminui p/ níveis pré-gravídicos

Aumento de 10% no POI Diurese aumentada

Excesso de liquidos Diminuição da pressão venosa e plexos

hemorroidários

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Modificações anatômicas e fisiológicas

TRATO URINÁRIO Superdistensão; esvaziamento incompleto e

resíduo urinário ITU: sempre deve ser lembrada quando ocorre

febre puerperal!!!

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Modificações anatômicas e fisiológicas

FUNÇÃO OVULATÓRIA Sem amamentação

6-8 semanas Com amamentação normalmente é variável

( 6 meses) Anticoncepção precoce

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Aspectos clínicos no puerpério

CUIDADOS NA 1 HORA 4 período do trabalho de parto Emergências hemorrágicas ( 4 “Ts”) Globo de segurança de Pinard Sinais vitais de 15/15 minutos

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Aspectos clínicos no puerpério

CUIDADOS NO PERÍODO SUBSEQUNTE Calafrios no POI Aumento de temperatura nas primeiras 24

horas Sinais vitais no mínimo 2X/dia Palpação uterina

Subinvolução uterina Redução da consistência Dor

INFECÇÃO PUERPERAL

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Aspectos clínicos no puerpério

CUIDADOS Lóquios

Avaliação diária Sangramento excessivo/alteração de odor e cor

Cólicas Contração uterina fisiológica

Deambulação precoce Função vesical, obstipação e fenômenos

trombóticos Parto vaginal CESÁREA MINIMAMENTE INVASIVA

MISGAV-LADACH; JOEL-COHEN MODIFICADA

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Aspectos clínicos no puerpério

CUIDADOS Episiotomia e ferida operatória

Analgesia adequada Gelo em episiorrafia Tecnica cirúrgica acurada e minuciosa Antibioticoterapia criteriosa

Imunizações Mães Rh - / RN Rh +

Imunoglobulina anti-D 300 microgramas IM em até 72 horas pós-parto

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Aspectos clínicos no puerpério

CUIDADOS Depressão pós-parto

Leve e transitória (Blues) ocorre 10-15% das gestações!!!

Cefaléia pós punção de dura máter Em raquianestesias atualmente é raríssimo Mais comum em erros de punção peridural

Analgesia Repouso hemotamponamento

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ORIENTAÇÕES NA ALTA

Anticoncepção Minipílula

Amamentação exclusiva Preservativo DIU

Após dequitação 12 semanas pós parto

LTB Proibido a não ser que haja indicação médica

Lei 9.263 de 12 de janeiro de 1996 Notificação compulsória Pena: reclusão de 2-8 anos ou multa

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ORIENTAÇÕES NA ALTA

Analgesia Analgésicos simples e antiinflamatórios Opióides são pouco necessários

Coito Não há consenso 2 semanas Diminuição da libido é comum (84%)

Supressão da lactação Natimortos Doença grave materna ou medicações proibidas HIV

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ORIENTAÇÕES NA ALTA

Medicações Olhar consenso de aleitamento materno 2010 Categorias de risco