Pulverização

17
Aplicação de Agrotóxicos * Herbicidas * Inseticidas Disciplina : Silvicultura Aula: 12 Prof° : Eng. Flor. MS Wagner Corrêa Santos Profº Eng. Flor. Wilson Cesar

description

florestal

Transcript of Pulverização

Page 1: Pulverização

Aplicação de Agrotóxicos

* Herbicidas * Inseticidas

Disciplina : SilviculturaAula: 12

Prof° : Eng. Flor. MS Wagner Corrêa SantosProfº Eng. Flor. Wilson Cesar

Page 2: Pulverização

Diferença entre pulverização e aplicação

• Pulverização: processo físico-mecânico de transformação de uma substância líquida em partículas ou gotas.

• Aplicação: Deposição de gotas sobre um alvo desejado, com tamanho e densidade adequadas ao objetivo proposto.

Page 3: Pulverização

Diferença entre regular e calibrar o equipamento

• Regular: ajustar os componentes da máquina às características da cultura e produtos a serem utilizados. Ex.: Ajuste da velocidade, tipos de pontas, espaçamento entre bicos, altura da barra etc.

• Calibrar: verificar a vazão das pontas, determinar o volume de aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no tanque.

É muito comum os aplicadores ignorarem a regulagem e realizarem apenas a calibração, o que pode provocar perdas significativas de tempo e de produto.

Page 4: Pulverização

Interação ( Produto x Pulverizador)

• Agitação da Calda

• Utilização de filtros corretos

• Volume de pulverização

• Tamanhos de gotas

• Bicos de pulverização

• Condições climáticas

Page 5: Pulverização

Agitação da calda

•Manual ou Mecanico• Má agitação interfere na eficácia do produto

Pó Molhavel (PM) e Solução Concentrada (SC) = Depositam no fundo do PulverizadorConcentrado emulsionável (CE) = Ficam na superfície da calda

Page 6: Pulverização

Filtros

Deve-se escolher um filtro que não barre a passagem homogênea do agrotóxico

Ex: Soluções que não se misturam a água, deve-se utilizar filtros com malhas maiores, para não ocorrer obstrução deste.

Pó molhavel (PM)Suspensão concentrada (SC)

Page 7: Pulverização

Volume de Pulverização

O volume de Pulverização depende de vários fatores, onde deve-se considerar a importância de colocar o produto de forma correta no alvo com o mínimo de desperdício e contaminação do meio ambiente, onde deve-se trabalhar com o menor volume possível para atingir o objetivo

Page 8: Pulverização

Tamanho de Gotas

a) Gotas grandes (> 400 µm): menos arrastadas pela deriva,menores problemas de

evaporação no trajeto da ponta ao alvo, menor cobertura da superfície , baixa

capacidade de penetração na cultura e alta escorrimento do produto nas folhas.

b) Gotas médias (200-400 µm): possuem características intermediárias entre as

grandes e as pequenas. Se não houver qualquer indicação na bula do produto

fitossanitário, deve-se utilizar gotas de tamanho médio, com o objetivo de reduzir a

probabilidade de erros na aplicação.

c) Gotas pequenas (<200 µm): mais arrastadas pela deriva, grande evaporação na

aplicação, maior cobertura do alvo capacidade de penetração e baixo escorrimento

Importante: Em toda pulverização, seja ela classificada como fina, média ou grossa, existirão gotas pequenas, médias e grandes, variando-se apenas a proporção entre elas.

Page 9: Pulverização
Page 10: Pulverização

Bicos de PulverizaçãoNeles, um líquido sob pressão é forçado através de uma pequena abertura,

de tal forma que o líquido se espalha, formando uma lâmina que

posteriormente se desintegra em gotas de diferentes tamanhos.

Componentes do bico

Page 11: Pulverização

Os bicos são classificados pela sua:* Forma de Jato ( Plano e Cônico)* Angulo de Abertura* Pressão

- Cerâmica;- Pressão operacional: 30 a 60 lbf.pol²;- Ângulo de pulverização: 110° a 45 lbf.pol².

- Poliacetal;- Pressão operacional: 30 a 90 lbf.pol²;- Ângulo de pulverização: 95° a 45 lbf.pol².

Page 12: Pulverização

Pontas de Jatos Planos

* Também denominada Tipo leque ou Impacto*È indicada para aplicações em alvos planos (solo)* Muito utilizada na aplicação de herbicidas

Page 13: Pulverização

As pontas de jato plano 'leque' podem ainda ser subdivididas em:

1)padrão: perfil elíptico, ideal para utilização em barras;

2) uniforme: para utilização em faixas, sem sobreposição

3) redutora de deriva: possui um pré-orifício especialmente desenhado para proporcionar gotas mais grossas e reduzir o número de gotas pequenas com tendência de deriva;

Page 14: Pulverização

indução de ar: possui uma câmara onde a calda é misturada ao ar succionado por um sistema venturi, proporcionando gotas mais grossas e reduzindo o número de gotas pequenas

leque duplo: possui dois orifícios idênticos produzindo um leque voltado 30º para frente e outro 30º para trás em relação à vertical.

Page 15: Pulverização

Pontas de jato cônico: são tipicamente compostas por dois componentes denominados de ponta (ou disco) e núcleo (difusor, caracol, espiral ou core).

Os jatos cônicos são recomendados para aplicação em superfície irregularfolhas , pois tem melhor cobertura da superfície

Os jatos cônicos podem ser cheio e vazio, sendo o cone cheio recomendado para barras pulverizadoras acopladas a trator

Page 16: Pulverização
Page 17: Pulverização

Influências climáticas Fatores que podem interromper uma pulverização:

* ventos ( alta deriva)* Temperatura* Umidade relativa do ar

Condições ideais:Umidade relativa do ar: mínima de 55%; Velocidade do vento: 3 a 10 km/h;

Temperatura: abaixo de 30º C.