Punção venosa

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Punção Venosa Periférica Enf. Esp. Joselene Beatriz Soares Silva. Email:[email protected]

Transcript of Punção venosa

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Punção Venosa Periférica

Enf. Esp. Joselene Beatriz Soares Silva. Email:[email protected]

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Conceito

É a criação de um acesso venoso periférico a fim de administrar soluções ou drogas

diretamente na corrente sanguínea, para se obter uma ação imediata do medicamento.

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Técnica

Preparar o material 1. Garrote

2. Material para assepsia (Álcool 70% ou PVPI e Algodão ou gaze)

3. Luva descartável

4. Cateter de escolha (scalp ou jelco)

5. Seringa 5 ou 10ml com SF 0,9%

6. Material para fixação (Esparadrapo ou micropore, tala rígida s/n)

7. Soroterapia, se prescrito

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Técnica

A finalidade e o tempo previsto para uso do acesso venoso vai influenciar na escolha do tipo de vaso, tipo do cateter, localização da punção e processo de fixação.

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Técnica

Escolher o local

• Evitar:

Pés de adultos, principalmente os deambulantes

Dobras dos braços para cateter rígido

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Técnica

Escolher o cateter

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Técnica Lavar as mãos Iniciar o procedimento Explicar o procedimento ao paciente, quando lúcido Calçar as luvas e usar demais EPI’s Deixar o equipo ou polifix previamente completo com SF 0,9% ou

água bidestilada Aplicar o garrote acima do local escolhido para punção (o

suficiente para impedir o fluxo venoso, mas não a circulação arterial), solicitando ao paciente para realizar movimento de abre e fecha das mãos

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Técnica

Realizar assepsia do local Inserir o cateter com o bisel voltado para cima a um ângulo

de 30º a 40º e após perfurar a veia, reduzir o ângulo até que se torne paralelo à pele

Verifique o retorno de sangue no interior do cateter Solte o garrote Conecte a seringa ou o equipo conforme

prescrição, injetando o líquido lentamente

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Técnica Realizar fixação segura

Jelco

Scalp

Identificar com data, hora e nome do técnico que puncionou o acesso

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Particularidades do Pré-hospitalar

Local para lavagem das mãos

Baixa luminosidade no local

Comprimento do equipo

Reforço na fixação do catéter

Controle do fluxo de infusão quando a viatura está em movimento

Descarte do material pérfuro-cortante quando fora da viatura

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Complicações Locais

Infiltração (deslocamento do catéter)

Flebite (irritação química ou mecânica)

Hematomas (extravasamento de sangue)

Obstrução do fluxo (dobramento ou coágulos)

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Complicações Infiltração (deslocamento do catéter) Sintomas: Edema, frialdade e desconforto no local e

acentuada redução do fluxo de infusão.

Confirmando a infiltração: garroteamento logo acima do local de infusão e observar se mantém o fluxo da solução.

Tratamento: interromper a infusão, elevar o membro, aplicar calor local

Como evitar: escolha correta do tipo e calibre do catéter.

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Complicações

Locais

Infiltração (deslocamento do catéter)

Flebite (irritação química ou mecânica)

Hematomas (extravasamento de sangue)

Obstrução do fluxo (dobramento ou coágulos)

Page 14: Punção venosa

Complicações

Flebite (irritação química ou mecânica) Sintomas: edema, calor, dor, sensibilidade e rubor no local de

inserção ou no trajeto da veia.

Confirmando a flebite: visualmente e avaliando as queixas do paciente.

Tratamento: interromper a infusão, aplicar calor úmido local.

Como evitar: usar técnica asséptica no momento da punção e manipulação do catéter.

Page 15: Punção venosa

Complicações Locais

Infiltração (deslocamento do catéter)

Flebite (irritação química ou mecânica)

Hematomas (extravasamento de sangue)

Obstrução do fluxo (dobramento ou coágulos)

Page 16: Punção venosa

Complicações Hematomas (extravasamento de sangue) Sintomas: equimose e edema imediato do local e

extravasamento de sangue no local.

Confirmando o hematoma: visualmente e avaliando as queixas do paciente.

Tratamento: interromper a infusão, aplicar bolsa de gelo local nas primeiras 24h e depois calor local.

Como evitar: inserção cuidadosa da agulha no momento da punção. Cuidados especiais com pacientes portadores de distúrbios de coagulação ou em uso de anticoagulantes.

Page 17: Punção venosa

Complicações

Locais:

Infiltração (deslocamento do catéter)

Flebite (irritação química ou mecânica)

Hematomas (extravasamento de sangue)

Obstrução do fluxo (dobramento ou coágulos)

Page 18: Punção venosa

Complicações

Obstrução do fluxo (dobramento ou coágulos) Sintomas: fim da solução em uso e retorno sanguíneo para o

interior do equipo.

Confirmando a obstrução: visualmente.

Tratamento: interromper a infusão e nunca tentar desobstruir forçando a infusão com uma seringa.

Como evitar: nunca deixar que o frasco da solução se esvazie por completo, irrigar o cateter após a administração de medicações EV, manter fluxo adequado de infusão.

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Complicações

Sistêmicas

Sobrecarga hídrica (alto fluxo de infusão ou cardiopatia prévia)

Embolia gasosa (infusão aérea)

Septicemia (complicação de contaminação)

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Complicações Sobrecarga hídrica (alto fluxo de infusão ou

cardiopatia prévia) Sintomas: aumento da PA e PVC, dispnéia

intensa, cianose, tosse, edema palpebral.

Causas: infusão rápida da solução ou doença renal,hepática ou cardíaca.

Tratamento: reduzir o fluxo da infusão, monitorização frequente dos SSVV, avaliação dos ruídos pulmonares, posicionar o paciente com tronco elevado.

Como evitar: controle rigoroso do fluxo de infusão.

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Complicações

Sistêmicas

Sobrecarga hídrica (alto fluxo de infusão ou cardiopatia prévia)

Embolia gasosa (infusão aérea)

Septicemia (complicação de contaminação)

Page 22: Punção venosa

Complicações Embolia gasosa (infusão aérea)

Sintomas: dispnéia, cianose, hipotensão, pulso rápido e fraco, perda da consciência, dor no tórax, ombro região inferior do dorso.

Causas: infusão de ar em veias centrais. Tratamento: clampear, imediatamente o cateter, colocar o paciente em

DLE na posição de trendelenburg, avaliar SSVV e ruídos pulmonares, oxigenoterapia.

Como evitar: nunca deixar ar na cavidade do dispositivo de infusão.

OBS: a velocidade de entrada de ar e tão importante quanto a quantidade de ar necessária paraprovocar a morte

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Complicações

Sistêmicas

Sobrecarga hídrica (alto fluxo de infusão ou cardiopatia prévia)

Embolia gasosa (infusão aérea)

Septicemia (complicação de contaminação)

Page 24: Punção venosa

Complicações Septicemia (complicação de contaminação) Sintomas: repentina elevação de temperatura logo após o

início da infusão, dor de cabeça, aumento da freqüência cardíaca e respiratória, náuseas, calafrios, tremores, mal estar geral.

Causas: contaminação do material usado por substâncias pirogênicas ou falha no processo de assepsia.

Tratamento:interromper imediatamente a infusão e retirar o catéter, administrar sintomáticos. Deve-se proceder com a cultura da ponta do catéter.

Como evitar:

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Acidentes com Pérfuro-cortantes Causas Reencapamento de agulhas

Descarte incorreto dos materiais

Desobediência às normas de biossegurança

Não uso dos EPI’s

• Principais riscos

HIV

Hepatite B

Hepatite C

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Acidentes com Pérfuro-cortantesCondições predisponentes Estrutura física imprópria

Iluminação inadequada

Falta de atenção

Pressa

Atuar em trabalho sem está habilitado

Page 27: Punção venosa

Obrigado Enf. Esp. Joselene Beatriz S.

[email protected]

A prática do dia a dia e a dedicação no trabalho, nos torna cada dia mais apto a

realizar nossas funções, proporcionando

o conforto e bem estar dos nossos

pacientes.