punção venosa

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Acesso Venoso por Punção Carlos Adriano 16/05/2003 Página 1 de 6 Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro Acesso Venoso por Punção Carlos Adriano Silva dos Santos Aldemar Araujo Castro O capítulo encontra-se dividido em duas partes: a) acesso venoso periférico; b) acesso venoso central. ACESSO VENOSO PERIFÉRICO POR PUNÇÃO Figura 1 - Depois do informe prévio ao doente sobre o procedimento a ser realizado, providencia-se a escolha do vaso a ser puncionado, preferindo-se uma veia tronco do antebraço. Após compressão proximal opta -se pela via preferencial e de acordo com a necessidade, quanto mais distal a fossa cubital melhor. Figura 2 - Identificado o vaso a ser puncionado, providencia-se a anti -sepsia rigorosa do situ de punção. Figura 3 - Com o cateter angulado perpendicular a pele e paralelo a veia efetua-se a punção.

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Trabalho disponibilizado via internet. Adicionado ao Blog para os alunos do curso tecnológico de radiologia

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Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro

Acesso Venoso por Punção

Carlos Adriano Silva dos Santos

Aldemar Araujo Castro

O capítulo encontra-se dividido em duas partes: a) acesso venoso periférico; b) acesso venoso central.

ACESSO VENOSO PERIFÉRICO POR PUNÇÃO

Figura 1 - Depois do informe prévio ao doente sobre o procedimento a ser realizado, providencia-se a escolha do vaso a ser puncionado, preferindo-se uma veia tronco do antebraço. Após compressão proximal opta -se pela via preferencial e de acordo com a necessidade, quanto mais distal a fossa cubital melhor.

Figura 2 - Identificado o vaso a ser puncionado, providencia-se a anti -sepsia rigorosa do situ de punção.

Figura 3 - Com o cateter angulado perpendicular a pele e paralelo a veia efetua-se a punção.

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Figura 4 - Dirigi -se a ponta do cateter à veia, desta forma minimizando a mobilidade desta, favorecendo-se a sua cateterização.

Figura 5 - No momento em que o cateter é introduzido à veia há um refluxo de sangue que irá preencher toda a câmara posterior deste. Neste momento retrai-se a agulha e progride-se o jelco.

Figura 6 - Retira-se a agulha e se observa o refluxo de sangue por este, vindo a seguir a oclusão proximal da veia puncionada afim de evitar um refluxo contínuo. Prepara-se a conexão do equipo de soro previamente montado.

Figura 7 - Efetua-se a conexão do equipo de soro ao jelco e se observa fluxo, com o livre escoamento do volume infundido, e refluxo, com o retorno de sangue pelo equipo.

Figura 8 - Estabilização e fixação do cateter à pele. Este procedimento deverá obedecer ao mesmo rigor da punção.

Figura 9 - Exemplo de complicação do acesso venoso periférico, infiltração de soro no subcutâneo. O motivo desta complicação é devido ao tipo de cateter utilizado (scalp).

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Figura 10 - Exemplo do que nunca deveri amos ver. Primeiro, o acesso venoso no membro inferior e segundo a utilização deste tipo de cateter (deve ser utilizado apenas na injeção temporária de medicamento por via intravenosa com seringa).

ACESSO VENOSO CENTRAL POR PUNÇÃO DA VEIA SUBCLÁVIA

Figura 1 - Depois do informe prévio ao doente sobre o procedimento a ser realizado, providencia-se a escolha do lado a ser puncionado. O paciente é colocado em decúbito dorsal, em Trendelemburg, com a rotação contra-lateral da cabeça.

Figura 2 - Providencia-se uma ampla anti -sepsia envolvendo a região ântero-lateral do pescoço, hemitórax e a raiz do membro superior.

Figura 3 - Realiza-se assepsia ampla com campos operatórios.

Figura 4 - Divide-se a clavícula em três segmentos (medial, intermédio e lateral), na junção do terço medial com o terço intermédio realiza-se anestesia local, infundindo-se em todos os planos, ao longo do trajeto da punção, e no periósteo da clavícula. Deve-se ter o cuidado para não injetar anestésico intravascular.

Figura 5 - Introduz-se a agulha de punção paralelamente à clavícula por sob esta em direção à fúrcula esternal, progredindo-a cautelosamente e sobre pressão negativa na seringa.

Figura 6 - No momento em que se punciona a veia um fluxo rápido e intenso é obtido. A confirmação da posição é garantida progredindo e regredindo minimamente a agulha.

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Figura 7 - Confirmada a posição intravenosa, retira-se a agulha, mantendo-se a bainha introdutória.

Figura 8 - A bainha é ocluída com o dedo temporariamente para evitar embolia gasosa.

Figura 9 - A seringa é então conectada à bainha e novamente é testado a posição da punção, apenas aspirando o sangue.

Figura 10 - O cateter é progredido ao longo da bainha. Observar se há presença de resistência, se presente não forçar a progressão e providenciar uma outra punção.

Figura 11 - Ao final da progressão do cateter desconectar o invólucro.

Figura 12 - Visualização do cateter na bainha introdutória.

Figura 13 - Retira-se a bainha e providencia a sua abertura.

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Figura 14 - Confirma-se a posição do cateter apenas aspirando o sangue.

Figura 15 - Fixação do cateter à pele do paciente.

Figura 16 - Efetua-se a conexão do equipo de soro ao cateter e se observa fluxo, com o livre escoamento do volume infundido, e refluxo, com o retorno de sangue pelo equipo.

Figura 17 - Visualização final da cateterização.

Figura 18 - Acesso venoso central por punção da veia subclávia esquerda por via infraclavicular. Note a presença de dois cateteres independentes pela mesma via.

Figura 19 - Acesso venoso central por punção da veia subclávia esquerda por via infraclavicular com cateter de duplo-lumen para hemodiálise.

CONSIDERAÇÕES FINAIS O acesso venoso, periférico ou central, por punção, é uma procedimento básico no dia-a-dia da angiologia e cirurgia vascular. A habilidade para sua realização e indicação devem ser desenvolvidas por qualquer membro da especialidade e por outros especialistas médicos.

REFERÊNCIAS 1. Pitta GBB. Acesso venoso por punção. In: Batista

Neto J. editor. Cirurgia de urgência: condutas. Rio de Janeiro: Revinter; 1999. p. 134-139.

Versão prévia publicada: Nenhuma

Conflito de interesse: Nenhum declarado.

Fontes de fomento: Nenhuma declarada.

Data da última modificação: 13 de outubro de 2000.

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Versão preliminar Acesso Venoso por Punção Carlos Adriano

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Como citar este capítulo: Santos CAS, Castro AA. Acesso venoso por punção. In: Pitta GBB,

Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia v ascular: guia ilustrado. Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003.

Disponível em: URL: http://www.lava.med.br/livro

Sobre os autores:

Carlos Adriano Silva dos Santos

Cirurgião Vascular do Hospital Memorial Arthur Ramos, Maceió, Brasil.

Aldemar Araujo Castro

Professor Assistente, Mestre, do Departamento de Medicina Social da Fundação Universitária de Ciências da Saúde de

Alagoas / Escola de Ciências Médicas de Alagoas, Maceió, Brasil.

Endereço para correspondência: Aldemar Araujo Castro

Rua Mal. Álvaro Alvim Câmara 108/602. 57036-660 Maceió, AL

Fax: +82 221 8538 Correio eletrônico: [email protected]

URL: http://www.evidencias.com/aldemar