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PUREZA DA ÁGUA PARA LABORATÓRIOS Meios filtrantes sintéticos aplicados no segmento de filtração Meios filtrantes sintéticos aplicados no segmento de filtração Filtro tipo cartucho para a linha de processos Filtro tipo cartucho para a linha de processos Feiras internacionais movimentam setor industrial Feiras internacionais movimentam setor industrial www.meiofiltrante.com.br Especializada em Filtração - Separação - Tratamento de Água - Meio Ambiente REVISTA E PORTAL Ano XV - N˚ 80 - Maio/Junho de 2016

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PUREZA DA ÁGUAPARALABORATÓRIOS

Meios filtrantes sintéticos aplicados nosegmento de filtração

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A Calgon Carbon oferece dentre seus produtosuma ampla seleção de carvões ativados, serviçose equipamentos especializados para atender as suas necessidades em purificação de água e ar, incluindo:

• Carvões ativados granulados e pulverizados• Serviços de reativação• Serviços de suporte técnico e de campo• Venda e locação de equipamentos de adsorção

Carvão Ativado

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ÃOFiltro tipo cartucho para a linha de processos

18 ABRAFILTROSAbrafiltros promove I Workshop da Câmara Setorial Filtros Industriais

20 DESTAQUEDesenvolvimento de uma bancada de testes para filtração em fase líquida.Estudos de caso: filtro autolimpante e filtro cesto

34 FILTRAÇÃO DE A a ZParâmetros utilizados em filtração

38 EVENTOSPollutec Brasil se destaca como o melhor evento de meio ambiente do ano

40 MEIO AMBIENTECeará inaugura unidade para geração e tratamento de Biogás

06 FILTRADO - O que acontece no mercado de filtros

08 MERCADO - Confira as novidades no mercado industrial

50 VISÃO EMPRESARIAL

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10Pureza da água para laboratórios exige sistemas de filtragem de alta tecnologia

Meios filtrantes sintéticos aplicados no segmento de filtração

Feiras internacionais movimentam setor industrial

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Ventos de mudança

É inegável e perceptível a necessidade de mudança nos rumos do país, que por uma série de fatores tem a governabilidade bastante comprometida no cenário atual. A aprovação pela Câmara dos Deputados no dia 17 de abril, para encaminhamento do processo de impeachment da presidente Dilma para o Senado é mais um passo nessa direção, do qual o resultado ainda é incerto. Mas é preciso mudar e mudar exige responsabilidade e ponderação.Temos que ter a visão que os rumos da nação não será ajustados em curto prazo, mas sim através de um amplo diálogo e a construção de alianças que visem o desenvolvimento efetivo em várias frentes – social, econômica, política, passando pela saúde, infraestrutura, agronegócio, indústria, educação e tantos outros pontos nos quais o Brasil precisa e tem condições de melhorar, sem perder o foco na democracia e a possibilidade de um processo gradativo de evolução e recuperação da credibilidade.O eventual impeachment de um presidente não é algo a se comemorar, mas sim o sinal que ainda não alcan-çamos os objetivos propostos na condução de um país que realmente atenda as expectativas da sociedade, independente das classes sociais representadas.É bem provável que o Brasil não entre nos eixos da noite para o dia. Mas certamente, a mensagem está dada na busca de novos horizontes, que os governantes não são onipotentes e assim como qualquer um de nós, devem agir com responsabilidade na condução da nação e responder por erros e acertos no exercício da função.Nas matérias dessa edição, trazemos como matéria de capa sistemas de filtragem de alta tecnologia para garantir a pureza da água em laboratórios; e ainda: meios filtrantes sintéticos aplicados ao segmento de filtração; o desenvolvimento de bancada de testes para filtração em fase líquida; filtro tipo cartucho para a linha de processos; as expectativas do setor para a Feira internacional da Mecânica 2016 e a Feimec – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, ambas no mês de maio; e muito mais.

Boa leitura e até a próxima edição.

Rogéria Sene Cortez MouraEditora

EDITO

RIAL

Os artigos e matérias não refletem a opinião desta revista, assim como declarações emitidas por entrevistados e através de anúncios, sendo de única e exclusiva responsabilidade de seus autores e anunciantes. A reprodução total ou parcial das matérias só é permitida mediante autorização prévia da Revista Meio Filtrante, e desde que citada a fonte.

Assessoria JurídicaCandido, Rozatti e Spinussi Adv. AssociadosTel.: +55 11 4438-8173 - www.crsaa.com.br

A Revista MEIO FILTRANTE é uma publicação da L3ppm - L Três publicidade, propaganda e marketing Ltda. Rua Aracanga, 330 – Pq. Jaçatuba CEP 09290-480 - Santo André - SPTel.: +55 11 4475-5679www.meiofiltrante.com.br

Impressão e AcabamentoGráfica IPSIS - www.ipsis.com.br

Diretora - EditoraRogéria Sene Cortez Moura

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Redação/ReportagemAnderson V. da Silva, Cristiane

Rubim, Dayane Cristina da Cunha Fernandes e Suzana Sakai

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Comunicação Loiana Cortez Moura

comunicaçã[email protected]

Criação, Editoração e WebAnderson Vicente da Silva,

Loiana Cortez Moura e Paula Zampoli

PublicidadeYara Sangiacomo

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Assinaturas, Circulação e Atendimento ao Cliente:Tel.: +55 11 4475-5679

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Conselho Editorial:Adriano de Paula Bonazio; Alex Alencar; Alice Maria de Melo Ribeiro; André Luis Moura; Atsushi Gomi; Caio Guilherme Barbosa; Carlos Mourão; Cláudio Chaves; Francisco Gomes Neto; Genaro Pascale Neto; Geraldo Reple Sobrinho; Helmut Zschieschang; Hermann Queiser; Jeffrey John Hanson; João Moura; José Luis Tejon Megido; Julio Trujillo; Laíssa Cortez Moura; Lucas Cortez; Luciano Peske Ceron; Marcia Brunini Truite Hanson; Mauro Urbinati; Marco Antônio Simon; Paulo Roberto Antunes; Patrick Galvin; Paula Rorato; Pedro Verpa; Plínio Centoamore; Ricardo Saad; Robert Scarlett; Tárcia Rita Davoglio; Tarcisio Costa; Valter Medina; Valdir Montagnoli; Vinicius Stoco Patricio e Walter Luiz Polônio.

Colaboraram nesta edição:Robinson Zuntini, Patrícia Gozzi e Andreas Scheurell (Calgon Carbon); Paulo Roberto Nascimento (Parker); Paul Gaston Cleveland e Sergio Sato (Camfil); Claudia Montesso e Djalma Baúte (Poli-Filtro); Edgard Luiz Cortez e Lucas Cortez Moura (Iteb); Abrafiltros (Diretoria); Renato Bruno (Unifilter); André Luis Moura e Valdir Montagnoli (Laffi Filtration); David Siqueira de Andrade e Gabriela Oppermann (Supply Service); (All for Filters); Patrick Mendes (Yanpai Do Brasil); Eduardo Gomes Ferreira e Natã Teodoro de Lima (Sigma Lean); Juliano Frizzo (Filtros Planeta Água); Thiago Lima (Saati); Marcelo Felix (Tecfil); Luciana Beneton (Tecitec); Thales Romão (Grupo Fleury); Alisson Martins Linard (SPLabor); Carolina Minozzi (Veolia Water); Carlos Augusto Scarton (Sartorius); Edison Ricco Jr, Felipe A. da Cunha, Paula S. Hashimoto, Prof. Dr. Luiz F. de Moura e Profa. Dra. Mônica L. Aguiar (Universidade Federal de São Carlos); Cagri Tekmen (Hifyber); Elias Vitalino (Reipel); André Pereira (Ahlstrom Brasil); Laerte Guião Maroni (ABINT); Alex Peixoto de Alencar (Hydac); Cinara Scheffler Grutzmacher (Netzsch); Liliane Bortoluci (Feimec); Carlos Pastoriza (ABIMAQ); Renato Majarão (Danfoss); William Kishi (Burkert); Dina Diamandi (Tecflux); Jayme M. Bydlowski (HB Ar Comprimido); Juliano Langer (TopFusion); William Kishi (Burkert); Daniele Manffim (Metalplan); Fábio Trocoletto (SMC); Fioravante Willi Nesto (Fioravante Willi Nesto); João Pirillo (Edra Óleo e Gás); Igor Schiewig (Dassault Systèmes); Marcelo F. Prado (3M Purification); Eduardo Zanizzelo (Beckins) e Rogério De Luca (Pentair Water).

montadoras, a TECFIL também se preocupa com a preservação do meio ambiente em seus processos de fabricação, utilizando produtos e recursos que geram o menor índice possível de resíduos nocivos a natureza e disponibilizando ao mercado os que seguindo os requisitos das montadoras, estão isentos de componentes que agridem o meio ambiente, facilitando assim a sua reciclagem.

filtro ecológicorespeito ao meio ambiente.Respeito à vida.

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Vittorio Frioli, gerente comercial da Yanpai do Brasil tem visão otimista em relação ao fortalecimento do mercado de filtração industrial no BrasilApesar da atual crise política e econômica que o Brasil está enfrentando, estamos vendo um crescimento e uma necessidade cada vez maior por parte das indústrias em controlar emissões de poluentes. Acredito que este fator é devido não somente a imposição de novas normas e exigências do setor, mas também por conta da conscientização ambiental que muitas empresas adotaram em relação ao meio ambiente e qualidade do ar.Este é um mercado que se fortaleceu até 2014 e que deverá se recuperar após atual momento de incerteza. Devemos ter uma visão futurista e nos preparar para a reto-mada econômica, estando sempre atentos aos sinais do mercado nos momentos de transição. Algumas empresas do setor es-tão se preparando e adaptando para atender as necessidades do mercado. Diante deste cenário, a Yanpai do Brasil se empenha pa-ra identificar oportunidades de negócios e definir estratégias adequadas para o novo momento econômico. Hoje a empresa conta com experiência de mais de 20 anos com atuação no mercado brasileiro, europeu e americano com grande consumo das mídias filtrantes altamente qualificadas para filtração líquida e seca.

Os tecidos e feltros da Yanpai são pro-duzidos sob rígido controle de qualidade seguindo normas de qualidade ISO 9001: 2000 garantindo produtos classificados entre os melhores fabricantes do mundo. Entre principais setores de aplicação estão: siderúrgico, metalúrgico, químico, alimen-tício, mineração, óleo e gás, papel e celu-lose e tratamento de água e efluentes.O objetivo da empresa é oferecer aos fabri-cantes de filtros industriais matéria prima de qualidade e pronta entrega. Para isso a Yanpai do Brasil conta com estoque rota-tivo dos principais produtos comerciali-zados e estrutura comercial para atender as necessidades de cada cliente. Temos uma linha de produtos diversifi-cada para cada aplicação: feltros agulha-dos, tecidos técnicos, spunbond, telas de inox, poliéster e nylon, geotêxtil, esteiras airslide, fios e linhas. Cada tipo de produto com diversas opções de permeabilidade, gramatura, resistência e possibilidade de tratamentos especiais.Hoje se destacam os feltros especiais como aramida (Nomex), PPS (Ryton) muito utili-zados em forma de manga para controle de particulado em alta temperatura. A alta qua-lidade desse tipo de feltro é possível graças ao desenvolvimento de fibras virgens sinté-ticas. Na minha opinião, o mercado de fil-tros está com futuro garantido pois cada vez mais existirá uma preocupação com meio ambiente e com a saúde das pessoas.As empresas que estiverem preparadas para atender a demanda do mercado de forma flexível, dinâmica e competitiva se desta-carão das demais diante do atual cenário. Manter uma postura positiva, estoque ade-quado, bom atendimento e negócios rentá-veis são alguns fatores importantes para o sucesso da empresa.

Desafios em momentos de instabilidadeFIL

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A maior distribuidora de filtros do Brasil, a Poli-Filtro não se deixou abater pelas recentes crises econômicas e incertezas do mercado. Indo na con-tramão e mantendo a veia empreededora a empresa planeja a abertura de mais duas filiais para atender os mercados da região norte e sul do país.A nova unidade instalada no estado do Amazo-nas estará localizada na cidade de Manaus, um dos principais polos produtores do país, e tem objetivo de atender aos mercados de reposição para as áreas de Transporte - Caminhões e Ônibus, Construção / Mineração, Agricultura, Sucroalcoo-leiro, Industrial em geral, termelétricas, Offshore (Embarcações / Estaleiros) e Ferrovias.Seguindo ainda as tendências e os crescimentos regionais a outra unidade será instalada na cidade de Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul e com isto a PoliFiltro pretende aumentar a par-ticipação da companhia nas regiões do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A maior distribuidora de filtros automotivos para equipamentos pesados do Brasil escolheu o tradi-cional bairro comercial de São Paulo, Bom Retiro, para sediar sua matriz. Com mais de 25 anos de mer-cado, a empresa vem explorando oportunidades de negócios dentro do segmento de filtros automotivos, linha pesada, filtros para aviação e para a linha férrea. O sucesso da PoliFiltro se dá principalmente por sua visão empreendedora perante as oportunidades. Com uma equipe de vendas formada por mais de trinta ven-dedores, doze representantes comerciais espalhados pelo Brasil, a empresa vem somando forças no mer-cado nacional. “Estamos nos preparando para atender as necessidades de todo mercado com oportunidades e uso de filtros em geral, automotivo, alimentos, bebida, processos, entre outros. Pra finalizar, contamos com um time de 6 técnicos comerciais aptos para auxilia--los na gestão de filtros. Nosso estoque está preparado para o mercado sucroalcoleiro/Safra da Cana” comenta Djalma Baúte, gerente comercial da PoliFiltro.

PoliFiltro inaugura novas filias nos estados de Amazonas e Rio Grande do Sul

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Com a vigência da NR-12, novos dispositivos de segurança em redundância tornaram-se obri-gatórios para prensas hidráulicas e máquinas similares. Neste cenário, a modernização do parque fabril tornou-se um objetivo comum na indústria. Como líder global no desenvolvimen-to de tecnologias para movimento e controle, a Parker Hannifin observa que a atualização de equipamentos por meio do retrofitting tem se mostrado uma alternativa rápida e econômica para atender as normas atuais.

Para viabilizar cada projeto de retrofit, a Parker oferece sistemas completos e customizados. Isso inclui suporte técnico e fornecimento de componentes hidráulicos, válvulas e tecnolo-gias de automação envolvendo eletromecânica e dispositivos eletrônicos que possibilitam a atualização do equipamento. Em geral, a re-forma é concluída entre 30 e 45 dias.Para oferecer essas soluções em todo o Brasil, a Parker vem trabalhando ao lado de seus distri-buidores, que foram capacitados para integrar os diversos sistemas e componentes para o retrofit de equipamentos industriais. Os vários projetos já realizados pela Parker no país conferiram ex-periência nesta categoria de serviço às equipes da empresa, que também fornecem descrição técnica dos produtos e sistemas necessários.Parker Hannifin: 0800 727-5374 ou pelo e-mail [email protected].

O cerimonial de inauguração da unidade da Hyundai-Rotem Brasil, em Araraquara (SP), realizado dia 30 de março, contou com as pre-senças do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do embaixador da República da Co-réia (Coréia do Sul) no Brasil, Jeong-gwan Lee, do CEO mundial da empresa, Seung-tack Kim, e do prefeito municipal, Marcelo Barbieri.Em seu pronunciamento, o governador Geraldo Alckmin destacou que a solução para o proble-ma da mobilidade urbana, que atinge os grandes centros brasileiros, passa pelo transporte ferrovi-ário e que, nesse sentido, a Hyundai-Rotem veio para ajudar. “Essa é uma das mais modernas fá-bricas de trens do mundo. Mostra a recuperação da indústria ferroviária, especialmente em São

Paulo. Aqui estão sendo fabricados 30 trens da CPTM. São carros modernos, vagão contínuo, mais confortável, mais seguro, transporte de al-ta capacidade e não poluente”, disse.O CEO Seung-tack Kim, disse que a Hyundai--Rotem Brasil está empenhada em contribuir para o desenvolvimento da indústria ferroviária brasileira, em especial, de Araraquara. “A Hyun-dai-Rotem irá conquistar o coração dos brasileiros pelo alto padrão de qualidade de seus produtos em benefício da mobilidade urbana e da vida das pessoas. Também vamos assumir nosso papel como cidadão corporativo no Brasil, apoiando projetos sociais com foco na educação”, disse.O embaixador Jeong-gwan Lee cita, “O Brasil é nosso maior parceiro comercial na Améri-ca Latina e é o destino de grande parte dos investimentos sul-coreanos. A inauguração desta fábrica é uma demonstração de que a Hyundai-Rotem vai poder contribuir com o desenvolvimento social e econômico de Araraquara e região, e estreitar o relaciona-mento entre as duas nações”.

Parker oferece alternativa rápida e econômica para a indústria

Hyundai-Rotem Brasil é inaugurada em Araraquara (SP)

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Depois de ter fábrica por quase 5 décadas e centro de distribuição por mais 6 anos em Pernambuco, a Phi-lips Automotiva – com investimento de € 1 milhão – decidiu deslocar o seu novo centro de distribuição para a cidade de Varginha, no Sul de Minas Gerais, com o objetivo de reduzir o transit time das entregas de lâmpadas automotivas e ficar mais próximo de montadoras/setmakers e distribuidores.“Iniciamos as operações em Varginha em janeiro, e os resultados parciais do primeiro bimestre já indicam que conseguiremos reduzir o transit time, na média em 50%, sendo que para os principais mercados regionais, como a cidade de São Paulo e interior, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a redução no prazo de entrega já é de 8 para 2 dias e para Porto Alegre de 12 para 3 dias. Também reduzimos muito o número de redespachos”, explica João Paulo Borgonovi, diretor geral da Philips Automotiva para a América Latina.Até dezembro de 2015, ainda com o centro de distri-buição na Grande Recife, o percentual de atendimento aos clientes finais – na média – apontava 85%. Já no primeiro bimestre deste ano, já subiu para 90%. “Nos-so objetivo é atingir 95% ainda em 2016, patamar considerado excepcional, se considerarmos os índices globais de atendimento a O&M e aftermarket”, ar-

gumenta Borgonovi, para quem o fato de auxiliar o cliente com baixo estoque e aumentar a frequência de contatos e de pedidos é salutar tanto para os clientes quanto para a Philips Automotiva. No segundo se-mestre, o canal de distribuição da Philips Automotiva vai contar com sistema de rastreamento de carga.Novo centro – No município de Jaboatão dos Guara-rapes, na Grande Recife, a Philips Automotiva tinha um centro de distribuição com área de 2.000 metros quadrados e 1.046 posições de paletes; em Varginha, a unidade tem área de 2.550 metros quadrados e 900 posições de paletes. Os números das instalações são semelhantes. A grande diferença está nas distâncias do centro para os principais centros consumidores. De Recife a São Paulo, 2.700 km; Recife – Belo Hori-zonte 2.100 km; e Recife – Rio de Janeiro 2.300 km. De Varginha, 330 km até São Paulo; 330 km de Belo Horizonte e 380 km ao Rio de Janeiro.

A GDBR, subsidiária brasileira do grupo Toyoda Gosei, inaugurou sua primeira fábrica sul-ame-ricana em Itapetininga. O evento contou com as presenças do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tec-nologia e Inovação Márcio França, o diretor da Investe SP Ermínio Lucci, o presidente mundial da Toyoda Gosei, Tadashi Arashima, do Pres-diente da GDBR, Makoto Hirako, do Prefeito de Itapetininga, Hiram Jr, além do consul geral do Japão, Takahiro Nakamae e outras autoridades. “É um orgulho para nós ver a concretização desse tipo de projeto, principalmente porque teve a parti-cipação de quase todas as nossas áreas da Agência: localização de área, apoio em licenciamento ambiental, infraestrutura, entre outros”, explicou o presidente da Investe SP, Juan Quirós.

A GDBR é a primeira fábrica do grupo Toyoda Gosei na América do Sul, e fabrica produtos de plástico, borracha e led para o setor automotivo. Em Itapetininga, foram investidos cerca de R$ 90 milhões em uma área de 220 mil m², empregando 260 trabalhadores diretos e cerca de 50 indiretos.No Brasil, a GDBR atende atualmente fábricas da Toyota no Brasil (Indaiatuba-SP e Sorocaba-SP) e Ar-gentina, além das unidades da Honda Brasil (Sumaré--SP e futuramente Itirapina-SP) e também a da Nissan Brasil (Resende-RJ). A expectativa de faturamento deve chegar a 100 milhões de reais por ano.A empresa iniciou as instalações dos equipamentos e estruturas no início de 2014, permanecendo nesta atividade até o fim deste ano. Durante as instalações dos equipamentos, inúmeros testes de confiabilida-de, qualidade e eficiência foram efetuados.

Philips Automotive investe €1 milhão em centro de distribuição

GDBR inaugura fábrica construída com apoio da Investe SP

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Romão explica, no entanto, que cada apli-cação possui uma determinada exigência. “As aplicações são distintas e possuem pré-requisitos diferentes. A partir das ne-cessidades do processo e dos equipamen-tos analíticos, um estudo é realizado antes da tomada de decisão. As características da água fornecida pelo sistema de abas-tecimento precisam ser analisadas ante-riormente, para definição do sistema de pré-filtragem mais adequado”.Segundo Romão, os laboratórios precisam buscar a qualificação técnica e científica para investigação de desvios de qualidade, ter um estoque de filtros e peças bem dimen-sionado à demanda e tempo de resposta ade-quado para atuar em chamados corretivos.E não basta o laboratório pensar na purifi-cação da água. A água recebida pelo sistema de abastecimento pode dificultar o trata-mento dela para uso em laboratórios. “É notável a relação entre a baixa qualidade da água fornecida e as despesas com filtros. Componentes eletrônicos dos sistemas de produção de água reagente sofrem bastante nesse contexto”. Segundo ele, os principais problemas enfrentados na água antes dela ser purificada são microrganismos, mate-riais particulados, gases dissolvidos e íons inorgânicos. E complementa. “Em períodos chuvosos, a água fornecida pelas empresas de abastecimento perde muita qualidade, sendo essencial que a equipe de planeja-mento da engenharia clínica se antecipe para

As análises e testes realizados em nível laboratorial em sua grande maioria necessitam da água para execução destes

procedimentos, o que requer alta teno-logias de filtragem e retirada de compostos indesejáveis. A água que utilizamos no dia-a-dia de nossas casas, por mais bem tratada que seja, não pode ser utilizada em laboratórios, pois a mesma poderia dani-ficar ou apresentar resultados imprecisos e incoerentes a análise realizada. Isto ocorre pois a água fornecida pelas empresas abastecedoras, mesmo estando dentro dos parâmetros da Portaria Nº 2.914, referente a potabilidade de água, podem estar com presenças de contaminantes químicos e/ou microbiológicos e que alteram a qualidade dos reagentes utilizados para o exame, impactando diretamente em sua qualidade. Assim, a busca pela pureza da água é fundamental e deve ser garantida, já que ela deve conter uma quantidade mínima de contaminantes como íons, matéria orgânica e microrganismos, como afirma Thales Romão, coordenador de enge-nharia Clínica do Grupo Fleury. “O principal objetivo da purificação é minimizar interferências nos resultados dos exames e evitar falhas nos instrumen-tos analíticos. A água é utilizada princi-palmente na alimentação de equipamentos analíticos, lavagens, preparação de solu-ções e reconstituição de reagentes”.

Dayane Cristina

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Pureza da água para laboratórios exige sistemas

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adequar o estoque de filtros à demanda prevista. Os registros de troca no nosso sistema são pri-mordiais para permitir essa previsibilidade”.Romão conta que o Brasil tem se preocupado com a qualidade da água para uso em labo-ratórios. Prova disto é a Resolução da Dire-toria Colegiada 302/2005, que versa sobre o assunto. Mas explica que por não ser tão específica sobre esse assunto, os labora-tórios acabam seguindo as normas preconi-zadas pelo Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI). “É um item sempre visado pelas auditorias externas na obtenção e manu-tenção das acreditações laboratoriais e hos-pitalares”. O coordenador ressalta que a falta

de cuidado na purificação, além de tornar impossível a entrega de resultados de qua-lidade, em termos legais, o descumprimento pode gerar uma infração sanitária.Romão explica como acontece a purificação de água nas unidades do Fleury Medicina e Saúde. “De maneira geral, são utilizados siste-mas que integram osmose reversa, eletrodeioni-zação, filtros de carvão ativado e ultravioleta. Sistemas de pré-filtragem com retrolavagem também são utilizados em locais críticos para preservar os filtros mais nobres. Os parâme-tros de qualidade e desempenho são monitora-dos de perto pela equipe de engenharia clínica do Grupo Fleury”. Temos hoje, distribuída no

- Adsorção: Utiliza o carvão ativado com cloro e materiais orgânicos para imobilizar e remover impurezas;- Deionização: Ocorre a retirada de íons e minerais através de resinas de troca iônica sintéticas. Resinas catiônicas removem íons carregados positivamente; já resinas aniônicas removem os íons carregados negativamente;- Destilação: Processo na qual a água é aque-cida até seu estado gasoso e condensada em um recipiente separado;- Filtração: Utilizada como pré-tratamento ou como um tratamento autônomo. A água passa por um filtro de porosidade definida sob pressão normal. O filtro reterá a maioria das partículas, com a passagem da água por ele;- Osmose Reversa: Também utilizada como pré-tratamento. Quantidades equi-valentes de água pura e solução salina são separadas em uma tubulação em U por uma membrana semipermeável. Quando a pressão externa é aplicada do lado onde contém a solução salina, a membrana semipermeável permite a passagem de

água enquanto os sais são concentrados;- Ultra-Filtração: Útil para a remoção de pirógenos e bactérias. Sob pressão, a água é forçada a passar por uma membrana com porosidade menor que 0,005 mm. As partí-culas são retidas, onde somente ocorre a pas-sagem de água pura.- Oxidação ultravioleta (UV): a luz UV (<280 nm) passa através da água destruindo bactérias, vírus, e vestígios orgânicos.Fonte: SPLabor

Métodos de purificação

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Brasil, uma capacidade instalada que permite produzir até 3.700 litros/h de água reagente.

Classificação da águaSeja qual for o processo de análise, a água precisa ser purificada, mas cada processo, tais como preparação de tampões, cultura de células ou preparação de reagentes, requer um nível de purificação, que vai de pura a ultra-pura. A classificação da água pura pode ter diferentes significados, dependendo da situ-ação, como explica Alisson Martins Linard, assessor científico da SPLabor. A Água Ultrapura (Tipo I) – 18,2 MΩ: Este tipo de água é exigido para a maioria das aplicações laboratoriais, classificadas como críticas e sensíveis. Água tipo I pode ser obtida livre dos seguintes componentes: livre de partículas, bactérias, nucleases e piró-genos. Ela tem o maior grau de pureza dentre todos os outros tipos, consequentemente, é o método mais caro de obtenção. Geral-mente a água tipo I pode ser utilizada para Cromatografia Líquida de Alta Performance (HPLC), Cromatografia Gasosa, Espectros-copia de Massa, Absorção Atômica, Carbono Orgânico Total (TOC), técnicas em Genética, como por exemplo PCR, imunologia, farma-cologia, cultura de células e tecidos e pes-quisa e desenvolvimento de medicamentos;Já a Água Pura (Tipo II) – 1 a 15 MΩ é utilizada em aplicações laboratoriais gerais, assim como preparação de reagentes e enxágue de vidrarias. Geralmente é também utilizado para alimentar sistemas de purificação de água tipo I. Água tipo II pode ser utilizada em Autoclaves, lavagem e enxágue de vidra-rias laboratoriais, equipamentos laboratoriais em geral (banho-maria, incubadoras, etc), preparação de meios de cultura, preparação de solução tampão, preparação de reagentes químicos e bioquímicos.Para a Água Tipo III, osmose reversa é o

método mais econômico para remoção de até 99% de impurezas da água. Segundo o assessor, é uma excelente opção para uso em equipamentos laboratoriais também, como por exemplo, banho-maria, autoclaves e umidifi-cadores. Ela pode ser utilizada para umidifi-cação, autoclaves, preparação e diluição de reagentes e soluções tampão, biotecnologia em geral, equipamentos laboratoriais em geral (banho-maria, incubadoras, etc).Por último, a Água Tipo IV é produzida por sistemas de filtros e cartuchos (etapa única), e sua aplicação é um pouco mais limitada, como lavagem e enxágue de vidrarias, pré-trata-mentos, equipamentos laboratoriais em geral (banho-maria, incubadoras).

Inovação em purificação Para atender os padrões de água mais exigen-tes do mercado, a Veolia Water Technologies trabalha com a associação de diversas técni-cas de purificação para obter grau de pureza elevado: pré-tratamento com polipropileno e carvão ativado, Osmose Reversa, lâmpada UV em 254 nm para controle bacteriano, filtros de 0,2 micrômetros, cartucho de deionização, filtro de ar do reservatório e também recir-culação em todo o sistema, segundo Carolina Minozzi, analista técnico comercial sênior da Veolia Water Technologies.A empresa também possui modelos de má-quinas que atendem a todos os padrões de água para laboratórios clínicos e de pes-quisa. Cada máquina possui associação de filtros específicos pa-ra retirada dos conta-minantes que afetam as técnicas como, por exemplo, filtro de DNAse e RNAse free para quem trabalha com biologia molecular.

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Para ela, os principais problemas enfrentados para purificação da água são grande quanti-dade de particulado, ferro e dureza elevada (essa última característica de água de poço). “Os dois primeiros fazem com que os pré-fil-tros entupam com muita facilidade, impedindo a entrada de água no sistema e, consequente, parada na produção. Já a dureza elevada afeta diretamente a duração dos filtros internos, além da exposição por muito tempo ocasionar incrustações nas tubulações da máquina”.A analista explica sobre o processo de trans-formação da água potável em água reagente para laboratórios. “O processo de trans-formação de água potável em água reagente para uso em laboratórios demanda a associa-ção de diversas técnicas como pré-tratamento com polipropileno e carvão ativado, Osmose Reversa, lâmpada UV em 254 nm para con-trole bacteriano, filtros de 0,2 micrômetros,

cartucho de deionização, filtro de ar do reservató-rio e também recirculação em todo o sistema. Nesse processo, todas as etapas são de extrema importân-cia pois cada uma delas é responsável pela reti-rada de um contaminante”. Ela destaca ainda o pro-cesso de recirculação, que garante que a água não fique parada no sistema, evitando assim a conta-minação bacteriana, que é muito crítico para a garantia de qualidade.Carolina alerta que a água recebida pelo sistema de abastecimento pode dificultar o tratamento dela para uso em laboratórios. “A qualidade de água de entrada interfere diretamente na

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durabilidade dos fil-tros. Quanto pior a qualidade de entra-da (particulados, alta condutividade, dureza elevada), menor é a duração dos elemen-tos filtrantes e maior é a quantidade de intervenções técni-cas que devem ser

feitas. Por esse motivo que é fundamental um bom pré-tratamento para o funcionamento da máquina, garantindo, assim, a disponibilidade de água para os analisadores”.

Tecnologia inovadoraOutra empresa preocupada com a comple-xidade que envolve o assunto, é a Sartorius do Brasil. Segundo Carlos Augusto Scarton, gerente de produto, as técnicas analíticas atuais utilizam instrumentos cada vez mais precisos e com níveis de detecção ainda mais sensíveis requerendo um efluente com grau de pureza elevado. Segundo ele, para obtenção desta água de grau de pureza elevado, os purificadores de labo-ratório utilizam várias técnicas de purificação associadas aproveitando o que cada uma tem de atuação específica ou seletividade para a obtenção do grau de pureza requerida.Scarton destaca que “todos os fabricantes de purificadores sempre utilizam como refe-rência da qualidade de água a Norma ASTM D-1103-06, que se apresenta a mais rigorosa entre as demais normativas de água reagente, e nela pode se observar quais técnicas podem ser utilizadas para a obtenção das qualidades Tipo I, II, III e IV”. É o que também afirma, e explica, o assessor científico da SPLabor, Alisson Martins Linard.Segundo Linard, a SPLabor possui ampla variedade de equipamentos para purificação

de água, e de acordo com o objetivo do cliente, o departamento de assessoria científica auxilia para que por fim, o equipamento correto seja cotado pelo departamento de vendas.No entanto, o mais importante é verificar os limites de valores de determinadas gran-dezas para se estabelecer em qual tipo a água obtida se enquadra. Normalmente, as técnicas empregadas nos purificadores de laboratório que podem ser utilizadas em separado ou em sequência são: filtração por membrana para remoção de par-ticulado, carvão ativado para eliminação de cloro e orgânicos, osmose reversa para eli-minação da maior parte dos contaminantes, resinas de troca iônica para eliminação de sais dissolvidos, eletro-deionização, que é o método mais eficiente para remoção de sais dissolvidos, e radiação UV – com diferentes comprimentos de onda atua hora como agente bactericida (254nm) e bacteriostático (185nm)O gerente destaca que o mercado possui diversos fabricantes com tecnologias exclu-sivas para oferecer diferenciais a seus consu-midores. Entre os produtos da Sartorius, ele destaca o sistema de armazenamento de água purificada que garante que as propriedades não se alterem e dificulta a possibilidade de formação de biofilme. “Enquanto os tanques convencionais requerem uma limpeza periódica que normalmente

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Sistema de purifi cação de água Arium® da Sartorius

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Sistema de purifi cação de água da Sartorius

é morosa, utilizam produtos químicos, uma grande quantidade de água para enxágue e uma boa quantidade de horas de uma pessoa, nesta operação, em menos de 5 minutos, a bolsa utilizada pela Sartorius pode ser substituída, garantindo a permanência da qualidade da água produzida”. Ele ainda lembra que com a tecno-logia, os operadores não precisam manipular os produtos químicos, e que o laboratório eco-

nomiza na água de enxague que não é utilizada e no tempo do operador para realizar a limpeza.Scarton também lembra sobre a importância de se verificar a água recebida dos sistemas de abastecimento. “A água que será utilizada para abastecer o purificador sempre é levada em consideração, pois em função do grau de impu-rezas que possui, pode requerer a instalação de algum sistema auxiliar para a redução das mesmas”. E ressalta que “algumas regiões do Brasil têm características regionais que intro-duzem determinadas impurezas, aumentado, por exemplo, a dureza ou a quantidade de orgânicos na água. Ele garante, no entanto, que a empresa possui produtos para qualquer tipo de água recebida.É o que afirma também o assessor científico da SP Labor, Alisson Martins Linard. “É sempre interessante o cliente tomar conhecimento se a água de abastecimento na qual ele irá utilizar

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é recomendada para o respectivo equipamento. Isso porque pode haver influência no resultado final do sistema de purificação”.Scarton, da Sartorius, lembra os problemas causados pela falta de cuidado na questão. Se-gundo ele, os problemas são variados. “Desde a temperatura da água, já que as tubulações passam por fora do prédio e recebem todo o calor de nosso verão tropical, até à pressão reduzida por causa de tubulações com entupi-mento”. Ele explica sobre o processo de trans-formação de água potável em água reagente. “O processo de purificação consiste na utiliza-ção de técnicas sucessivas na seguinte ordem: carvão ativado sintético, membrana filtrante, osmose reversa, eletrodeionização, radiação UV, resinas de alto desempenho e membrana esterilizante. O diferencial importante está na qualidade dos consumíveis utilizados que ga-rantem a produção de água ultra-pura que ex-cede as exigências estabelecidas”.O gerente da Sartorius ressalta que o mercado brasileiro no seguimento de purificadores de laboratório é bem abrangente, e destaca o de pesquisa dentro das universidades. “Este cliente tem uma peculiaridade de necessitar da água ultrapura em suas pesquisas, mas com um consumo pequeno. Devido à esta demanda, a Sartorius desenvolveu uma linha de produtos para esta aplicação com toda a tecnologia desenvolvida para os purificadores de maior capacidade na sua versão mini, que oferece ao usuário os sistemas de purificação de água arium, disponíveis em mais de 70 versões”. Segundo ele, a água pura é armazenada em um sistema fechado de tanque flexível que protege a água contra a contaminação. “Equipado com rodinhas, ele pode ser utilizado em vários labo-ratórios. Esse sistema restitui as cerca de três ou quatro horas que levaria para a conclusão de um ciclo de sanitização com uma simples troca de bolsa que pode ser feita em menos de dois minutos”. O gerente afirma que o produto

também é mais seguro para que o manipulador não interaja com os produtos químicos de limpeza do sistema. A água pura é armazenada no sistema fechado, que protege a água puri-ficada contra a contaminação secundária.Todas as funções do produto destacado pelo gerente podem ser controladas pela tela de toque, desde o ajuste das configurações básicas até o fornecimento da água. A navegação é intuitiva e a atualização dos dados medidos, fluxogramas e mensagens de aviso são cons-tantemente exibidos.O sistema também oferece o recurso iJust, que otimiza a qualidade e o uso da água. O software mede os dados de uso para controlar os ciclos de limpeza e prolonga a vida útil do siste-ma. Consequentemente, isso causa impacto positivo sobre o ambiente e reduz o custo de produtos de consumo. Alisson Martins Linard, assessor científico da SPLabor afirma que a manutenção dos equi-pamentos depende do problema apresentado. “Pode ser que seja apenas um episódio exigindo a troca de um componente do aparelho, ou algo mais complexo que exigirá análise do departa-mento de assistência técnica do fabricante”.É importante ressaltar que se o laboratório optar por terceirizar o controle de qualidade da água reagente é recomendado buscar empresas com competência técnica comprovada, que sejam habilitadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou acredi-tadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro), que segue a ISO 17025, norma que exige mais controle e rastreabilidade dos parâ-metros de qualidade da água e é aplicável a laboratórios de calibração e ensaios.

Contatos:Grupo Fleury: www.fleury.com.brVeolia Water: www.veoliawaterst.com.brSartorius do Brasil: www.sartorius.comSPLabor: www.splabor.com.br

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sentantes das empresas 3M do Brasil; Apexfil; Bosch Rexroth; Camfil Latino-america; DBD/Laffi Filtration; Freuden-berg Filtration; Hydac Tecnologia; McFil Tecnologia; e Pall do Brasil.Durante o evento, os temas foram divididos em categorias e os assuntos irão pautar as futuras reuniões da CSFI - Câmara Setorial Filtros Industriais. Também irão resultar na estruturação de novos grupos de traba-lho envolvendo os associados.Entre as ações a serem desenvolvidas estão análises fiscais e tributárias, exportação, estudo do mercado, mapeamento de produ-tos, congresso e seminários. Também serão avaliadas parcerias com outras institui-ções, feiras e eventos (nacionais e interna-cionais) e câmaras de comércio.

A Abrafiltros - Associação Bra-sileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas - Automoti-vos e Industriais - realizou no

dia 17 de março, no Centro Empresarial Pereira Barreto em Santo André (SP), o I Workshop Abrafiltros CSFI - Câmara Setorial Filtros Industriais - com o te-ma “Construindo juntos: identificando tendências e perspectivas de ações para desenvolvimento do mercado”.“Com o workshop atingimos o objetivo de traçar novas linhas de trabalho para o setor, fortalecendo a entidade pela reali-zação de ações cada vez mais focadas nos interesses dos associados”, afirma João Moura, presidente da Abrafiltros.O workshop teve a participação de repre-

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OSAbrafiltros promove I Workshop da Câmara Setorial Filtros Industriais

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Novas linhas de trabalho foram apontadas pelos associados, entre elas, questões fiscais e tributárias, exportação e mapeamento do mercado de filtros

Participantes do I Workshop Abrafiltros CSFI – Câmara Setorial Filtros Industriais

retirar as partículas do cesto (RAU, 2015). Uma vez que as aplicações industriais têm se tornado cada vez mais exigentes e cada vez mais áreas de processos estão sujeitas à filtração, há uma demanda crescente por inovação e conhecimento nesta área. Nesse contexto, o presente trabalho visa analisar e comparar os filtros cesto e autolimpante, através do projeto de uma bancada experi-mental para o estudo da filtração superficial em fase líquida. Assim, são avaliadas as curvas de perda de carga, a permeabilidade dos meios filtrantes e a resistência específi-ca das tortas de filtração, usando-se suspen-sões de carbonato de cálcio.

Materiais e métodosO material particulado utilizado foi calcita de malha 100, cujo diâmetro médio volu-métrico foi obtido utilizando o equipamento Malvern Mastersizer Microplus, perten-cente ao Laboratório de Controle Ambiental do Departamento de Engenharia Química da UFSCar. A análise da distribuição gra-nulométrica das partículas é apresentada na figura 1, sendo o diâmetro médio volumé-trico igual a 39 m.Os filtros cesto e autolimpante empregados foram projetados conforme código ASME VIII divisão 1, com fabricação em aço car-bono e pressão de projeto de 10 kgf/cm2. Os elementos filtrantes são de aço inox com estrutura externa de chapa perfurada para re-

Nos últimos anos, o desenvolvi-mento de novas tecnologias au-mentou a aplicação da filtração, que se tornou obrigatória em

muitos processos importantes de indústrias dos mais diversos setores, como indústria química, alimentícia, farmacêutica, tratamen-to de água e esgoto, geração de energia e bio-tecnologia. Além disso, a maior preocupação com o meio ambiente ajudou a aumentar ain-da mais a importância dessa operação (IRI-TANI, 2007; DICKENSON, 1997). O filtro tipo cesto, além de versátil, apre-senta simples construção. Ele é composto por uma tela de arame reforçado e/ou chapa perfurada em formato cilíndrico, sendo posicionado dentro de um vaso selado através do qual flui a corrente de alimen-tação sob pressão. A filtração acontece até que o cesto fique bloqueado com os sólidos retidos, quando o fluxo é interrompido e o cesto é retirado manualmente para troca ou limpeza (TARLETON e WAKEMAN, 2007). Há ainda os filtros autolimpantes, nos quais o cesto não necessita ser trocado, sendo adequado para operações contínuas ou em situações nas quais a exposição dos operadores ao fluido do processo é inde-sejável. Entre os tipos de filtros autolim-pantes, encontram-se os de retrolavagem, que se regeneram através da inversão do fluxo pelo meio filtrante, e os limpados mecanicamente, que usam um raspador para

Edison Ricco Jr, Felipe A. da Cunha, Paula S.

Hashimoto, Prof. Dr. Luiz F. de Moura e Profa. Dra. Mônica L.

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Desenvolvimento de uma bancada de testes para filtração em fase líquida.

Estudos de caso: filtro autolimpante e filtro cesto

sistência mecânica e aberturas nominais de 25 µm, 50 µm e 100 µm. Suas respectivas caracteri-zações, obtidas através de imagens da superfície por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV - Departamento de Engenharia de Materiais, UFSCar), são apresentadas na figura 2. Nota-se que são estruturas consideravelmente planas, sendo o meio de 25 µm bastante fechado.

O fluxo nos elementos é de dentro para fora, com as partículas permanecendo depositadas em seu interior. No caso do filtro autolim-

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pante, por ser do tipo limpado mecanicamente, utiliza-se uma escova rotativa conectada a um motor para a retirada de partículas. A figura 3 mostra a vista lateral dos dois filtros, em que apresenta a carcaça do filtro com o elemento filtrante na parte interna. A bancada de testes utilizada é apresentada na figura 4, sendo constituída por: uma bomba centrífuga; dois reservatórios de 400L, sendo um para armazenamento da suspensão a ser filtrada e outro para o filtrado, além de um termômetro com precisão de 2% F.E., para controle da temperatura da suspensão. Ainda nesta figura é possível verificar a presença de um manômetro digital, com precisão de 0,25% F.E., para medição da perda de carga nos filtros; um rotâmetro, com precisão de 2% F.E., para medição da vazão de filtrado; válvulas esferas de 2” e tubulações de PVC de 2’’. No interior do tanque de armazenamento

Figura 1 – Análise granulométrica do CaCO3 malha 100

Figura 2 – Meios filtrantes de 25, 50 e 100 µm, respectivamente, com ampliação de 70x no MEV

Figura 3 – Vista lateral dos filtros cesto e autolimpante, respectivamente

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da suspensão a ser filtrada foi instalado um quebra-vórtex, já que foi notada a forma-ção de vórtex, conforme se colocava a bom-ba em funcionamento. Isso prejudicava o desempenho da bancada, uma vez que mui-tas bolhas de ar eram formadas. A figura 5 mostra o vórtex formado e o quebra vórtex instalado no reservatório.

Métodos Primeiramente foram realizados ensaios em tri-plicata, utilizando somente água para avaliar a permeabilidade de cada meio filtrante. Variou--se a velocidade superficial do sistema de 1,7 a 14 cm/s através das válvulas e observou-se a respectiva alteração de perda de carga. Assim,

calculou-se a permeabilidade dos meios utili-zando-se a equação de Forchheimer:

Em que ΔP é a queda de pressão (Pa), L é a es-pessura do meio (m), µ é a viscosidade dinâmica do fluido (Pa.s), v

S é a velocidade superficial

(m/s), k1 é a permeabilidade darciana (m2), k

2 é a

permeabilidade não darciana ou inercial (m) e ρ é a densidade do fluido (kg/m3).Já para os ensaios de filtração adicionou-se o carbonato no tanque com 130L de água nas concentrações de 0,5 g/L e 1,4 g/L, deixando--se misturar por 15 minutos pelo movimento de retorno da água por uma das válvulas. Então, abrindo-se a válvula imediatamente anterior ao filtro, iniciou-se a filtração, ano-tando-se a perda de carga e a vazão de fil-trado de acordo com o tempo. Desse modo, foram obtidas as resistências específicas da torta e do meio pelo uso da equação:

Em que q é a vazão de filtrado (m3/s), A é a área da seção transversal (m2), Cs é a massa retida no filtro por volume de filtrado (kg/m3), V

f é o volume de filtrado (m3), α é a resistência

específica da torta (m/kg) e Rm é a resistência específica do meio filtrante (m-1).

Resultados e discussãoCom os ensaios de filtração com água limpa foram obtidas as curvas de perda de carga para os diferentes elementos filtrantes, sendo apresentadas na figura 6. A análise do gráfico da figura 6 mostra que o elemento de 25 µm do filtro cesto apresenta perda de carga muito mais elevada do que os outros, o que revela uma vantagem do filtro autolimpante em relação ao cesto, com respeito a telas de menores aberturas. O gráfico da figura 7 foi obtido com os mesmos

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Figura 5 - Vórtex estabelecido e quebra vórtex no interior do reservatório, respectivamente

Figura 4 – Bancada de testes utilizada nos experimentos

A figura 7 mostra que para velocidades mais baixas a perda de carga do cesto e do autolim-pante são muito próximas. Já para velocidades superficiais mais elevadas a queda de pressão é mais acentuada no autolimpante. Fazendo-se os ajustes polinomiais nas curvas e utilizando--se a equação (1), com L=5,2.10-5 m, obteve-se

dados de perda de carga da figura 6, porém em função da velocidade superficial, excluindo-se o elemento de 25 μm para melhor visualização dos outros. As áreas dos elementos dos filtros são diferentes, sendo de 0,033 m2 para o cesto e de 0,050 m2 para o autolimpante, implicando em velocidades diferentes para as mesmas vazões.

Figura 6 – Curvas de perda de carga com água limpa para os dois filtros com diferentes aberturas

Figura 7 – Curvas de perda de carga com água limpa para cálculo da permeabilidade

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uma média para o autolimpante de k1=2,6.10-12

m2 e k2=6,2.10-8m. Já para o cesto calculou-

-se, em média, k1=1,9.10-12 m2 e k

2=6,2.10-7 m.

Assim, nota-se que a perda de energia por dis-sipação viscosa é similar para os dois tipos de filtros, já a perda de pressão por ação inercial, causada pela alternância de aceleração e desa-celeração do fluido e por sua mudança de tra-jetória durante a permeação pelos poros, é uma ordem de grandeza maior no autolimpante. O resultado da filtração de CaCO

3 com os dife-

rentes elementos dos dois filtros é mostrado na figura 8. Foram realizados ensaios com concen-trações de 0,5 g/L (para os elementos de 100 µm) e 1,4 g/L. A concentração de 0,5 g/L foi suficiente para bloquear o cesto após 50s apro-ximadamente, já no autolimpante essa con-centração praticamente não alterou a perda de carga, não havendo limpeza durante o teste. Assim, foram feitos ensaios com concentração maior, de 1,4 g/L, no qual houve um aumento pronunciado da perda de carga. No caso do autolimpante, foi realizado um ciclo de limpeza, com o motor sendo acionado quando ΔP atingiu seu pico e desligado no ponto mais baixo, o que mostra que houve uma limpeza apropriada. Outro fato observado foi a menor eficiência de limpeza para malhas mais fechadas, talvez por oclusão permanente de algumas aberturas, as quais a escova não conseguia alcançar de maneira eficaz, devido ao seu menor tamanho. Nestes casos, o uso de retrolavagem poderia ser mais efetivo. Já no caso do cesto, para essa concentração mais elevada o teste durou poucos segundos, já que a vazão caiu quase instanta-neamente, em razão do entupimento do cesto, evidenciado pela elevada perda de carga.Pelos ajustes lineares para as concentrações de 0,5g/L e através de equação (2), com Cs=0,01 kg/m3, calcularam-se a resistência do meio fil-trante e da torta, sendo para o cesto Rm=6,0.106 m-1 e α=7,9.108 m/kg e para o autolimpante, Rm=6,4.106 m-1 e α=4,0.108 m/kg. Desse modo, a resistência dos meios filtrantes foi parecida, po-

Figura 8 – Perda de carga em função do tempo para a filtração de CaCO3 em diferentes elementos

rém a resistência específica da torta foi o dobro para o cesto, no caso da concentração de 0,5 g/L.

ConclusãoA bancada de testes construída atendeu satis-fatoriamente ao seu propósito de realização de ensaios de filtração tanto em relação ao filtro cesto quanto ao autolimpante, proporcionando experimentos de maneira simples e prática. O filtro autolimpante também funcionou de maneira apropriada, já que a perda de carga diminuiu consideravelmente quando o motor foi acionado, voltando a subir logo após sua parada. Comparando-se o desempenho dos filtros, pode-se afirmar que o autolimpante apresentou elemento com perda de carga maior para vazões mais altas de água limpa, exceto para o caso do elemento de 25 µm. No entanto, nos ensaios de filtração o cesto ficou bloqueado muito mais facilmente do que o autolimpante, que por sua vez suportou concentrações mais altas de carbonato de cálcio por mais tempo. Assim, o filtro do tipo autolimpante, apesar de possuir um preço mais elevado, justifica seu custo pela capacidade de filtração de partículas em concentrações maiores, além da praticidade em relação à sua limpeza. Ver referências bibliográficas em nosso site:www.meiofiltrante.com.br

Edison Ricco Jr, Felipe A. da Cunha, Paula S. Hashimoto, Prof. Dr. Luiz F. de Moura e Profa. Dra. Mônica L. AguiarUniversidade Federal de São Carlos

próximo, principalmente no segmento de filtração industrial. “O mercado brasileiro de filtração é muito sensível ao preço, e a demanda por produtos de alto desempenho de valor agregado ainda é limitada, dife-rente do que vemos acontecer em outras partes do mundo”, afirma Tekmen.“A crise tende sempre a diminuir a demanda de qualquer produto e em qualquer seg-mento. Com as vendas reduzidas, a lei da oferta nacional aumenta e a importação automaticamente reduz, ainda mais que um dos fatores da crise é a alta do câmbio, prin-cipal moeda de importação”, analisa Elias Vitalino, gerente comercial da Reipel.Segundo André Pereira, líder de vendas para a América do Sul da Ahlstrom Brasil, “O principal fornecedor de papéis fil-

Os papéis filtrantes são com-postos de vários tipos de mídia, entre elas, celulose, não tecido sintético, papel

wetlaid, fibra de vidro, entre outras na-turais, que podem ser combinadas. Elas formam uma camada filtrante como base que recebe uma proteção por resina, fenó-lica, acrílica, etc. – cujo objetivo é criar resistência ao meio onde é aplicada –, que permite a formatação necessária para a fabricação de elementos filtrantes. O pro-cesso de filtração é feito por três meios: mecânico, eletrostático e repulsão.

Tendências do setor“Nossa recente pesquisa de mercado mostra que a produção de papel filtrante no Brasil é limitada a apenas um produtor, visando, principalmente, ao mercado de fil-tração automotiva. Por outro lado, existem diversos produtores de não tecidos sinté-ticos com foco em higiene e aplicações médicas”, compartilha Cagri Tekmen, res-ponsável técnico da Hifyber, empresa do Grupo Abalioglu Teknologi, da Turquia, representada no Brasil pela MSF Service por Mauro Ferreira, responsável comercial.Segundo Tekmen as rigorosas normas ambientais e a necessidade de meios fil-trantes mais eficientes, apontam que a demanda por produtos de alto desempenho crescerá significativamente em um futuro

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Teste de fluxo comparativo entre as midias

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trantes no Brasil hoje é a Ahlstrom, que tem uma fábrica no país. As tendências do mercado se direcionam cada vez mais para utilização de mídias sintéticas, que têm condições de apresentar uma melhor eficiência e vida no processo de filtragem”, avalia. Segundo ele, a maior parte dos materiais fornecidos atual-mente é fabricada localmente.

Mercado potencialMundialmente utilizados na filtração de ar, partículas, líquidos e gases, os não tecidos têm um enorme potencial a ser explorado devido ao ainda baixo índice de penetração mercado-lógica no Brasil. “O atual cenário econômico prejudica as vendas e desenvolvimentos de curto prazo, mas as questões ambientais, con-forto e saúde deverão impulsionar muito esse segmento no longo prazo. Não é muito difícil imaginar que a filtração será um dos segmentos

de aplicação dos não tecidos que mais vai crescer no país nos próximos anos”, prevê o engenheiro Laerte Guião Maroni, diretor de relações externas da Associação Brasi-leira das Indústrias de Não Tecidos e Tecidos Técnicos (ABINT).

O consumo per capita/ano/hab dá a ideia do potencial do mercado brasileiro:

AplicaçõesVários tipos de mídia são utilizados em apli-cações de filtração de ar para captação da poeira, de acordo com Tekmen. No tipo mais comum de filtro, o pó é recolhido no interior dos meios filtrantes, a “filtração de profun-didade”. Os filtros são substituídos já que o movimento de ar é restrito devido ao aumento da queda de pressão. Um outro tipo de filtro é desenhado para captar o pó na superfície dos meios filtrantes, a “filtragem superficial”, quando o pó é liberado por meio de pulso de limpeza. Os meios filtrantes de nanofibras são outra solução para a filtração de superfície devido à sua capacidade superior de liberação de poeira e alto desempenho de filtração. As nanofibras podem ser usadas em diferentes tipos de materiais de base (substrato), incluindo papel filtrante e não tecidos sintéticos. “A adição de uma camada de nanofibras em meios tradi-cionais melhora significativamente o desem-penho da filtração”, diz Tekmen. Benefícios das nanofibras nas seguintes aplicações:· Filtração de turbina a gás.· Filtração industrial de pó (cimento, reves-timento em pó, corte a plasma/laser, jato de areia, madeira etc.).· Filtração de ar do motor para serviço pesado.E mais recentemente, segundo ele, meios fil-trantes de nanofibras são projetados para apli-cações HVAC e HEPA devido a uma concepção composição/gradiente (medida de variação de uma grandeza) de mídia que demonstra maior

Laerte Guião Maroni diretor de relações externas da ABINT

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Gráfico de análise de sujeira - 5 ciclos

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capacidade de retenção de poeira, menor queda de pressão e funciona puramente na filtragem mecânica, sem qualquer efeito de carga.Segundo Fernando Costa, vendedor técnico da Reipel, a empresa importa duas mídias de celulose para o uso na filtragem de ar leve e ar pesado/óleo. “Estes dois tipos de papéis atuam nas confecções de filtros e um dos principais diferenciais em suas características técnicas é a vazão de cada mídia, lembrando também avaliações de outros testes físicos”, aponta.

De acordo com Pereira da Ahlstrom, os papéis filtrantes e meios fil-trantes sintéticos são utilizados na linha au-tomotiva, em filtros de ar dos motores, de combustível, de óleo e do ar-condicionado, e também na indústria em geral, como nas câmaras frias, turbinas de geração de energia etc. Além da linha automotiva, Costa da Reipel complementa dizendo que são apli-cados em diversos pro-cessos para fabricação

de filtros para cabines de pintura, eletroerosão, compressores de ar, locomotivas, tratores, entre outros segmentos, atendendo a necessidades téc-nicas e projeto de cada equipamento.

Benefícios e desafios“Os benefícios desses papéis e meios filtrantes são garantir aos sistemas a que estão inseridos uma durabilidade maior, melhor aproveita-mento energético e eficiência de funciona-mento”, analisa Pereira. Para ele, o maior desafio é atender aos requisitos específicos, como propriedades de resistência à água ou

características antichamas, sem comprometer as funcionalidades básicas do produto.O vendedor técnico da Reipel destaca, “Entre os benefícios, é ter a certeza de um meio filtrante com qualidade em nível mundial e que atinja os dados técnicos solicitados pelo projeto de fabri-cação. Fazem parte dos desafios e estudos que cada vez mais tenhamos um meio filtrante com vida útil maior sem perder a eficiência dele em seus equipamentos”, avalia Costa.Como uma empresa voltada à inovação, a Abalioglu Teknoloji investe de forma con-tínua em tecnologia de nanofibras. A marca Hifyber, é projetada para aplicações de fil-tração de alta eficiência. Benefícios:Melhor durabilidade – Perfeito para lim-peza de pulso. Melhoria da liberação de poeiras – Períodos

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Ahlstrom Disruptor® é uma linha de produtos comer-cialmente disponíveis do meio filtrante electroad-sorptive que melhora a

qualidade da água atra-vés de uma carga positiva natural que é eficaz tanto em água doce e salobra na remoção de contami-nantes submicrométricas

Segmentos de uso dos não tecidos Os não tecidos atendem a uma variedade de aplicações no país. “A indústria brasi-leira de não tecidos supre essa demanda nacional, sendo atualizada tecnologica-mente, contando com um parque fabril moderno, semelhante ao existente na Europa e nos EUA”, enfatiza o engenheiro Laerte Guião Maroni, diretor de Relações Externas da Abint.Descartáveis higiênicos – Fraldas, absor-ventes femininos, lenços umedecidos e roupas médicas.Duráveis – Automotivo, calçadista, move-leiro, filtração, construção civil/geotecnia, embalagens, tapetes e carpetes, aplicações industriais, material promocional, deco-ração, como agrotêxtil em cultivo pro-tegido, e outras aplicações.Semiduráveis – Panos de limpeza domés-ticos, industrial, farmacêutico, hospitalar, mecânico, gráfica e ótica. Fonte: Abint.

mais longos entre manutenções.Maior eficiência – Atende F9/E10(/16) MERV15 graus.Queda de pressão mais baixa – Vida útil do filtro estendida.Excelente uniformidade – Manutenção de um desempenho de qualidade.

Novas abordagensO foco principal hoje, segundo Tekmen, é sobre o desenvolvimento dos meios filtrantes para melhorar o desempenho de filtração. “Diferentes abordagens têm sido consideradas, incluindo a redução do diâmetro da fibra e concepções ino-vadoras de mídia, por exemplo, multicamada, a estrutura de gradiente”, revela.“Existem tecnologias de combinação de dife-

rentes mídias como num processo de laminação. Elas conjugam propriedades distintas em um único tipo de produto”, indica Pereira. O pro-cesso de laminação permite “aderir” uma mídia na outra como se elas fossem coladas e feitas camadas distintas de produtos diferentes.Hoje a Reipel importa apenas dois tipos de meios filtrantes de acordo com a necessidade do Brasil. “Nossa parceira está bem adiantada em estudos e desenvolvimentos de novas tec-nologias de meios filtrantes na linha sintética. Devido ao grande investimento em estudos, temos certeza de sua qualidade e confiança em uma empresa que atua há mais de 180 anos no segmento”, garante Costa.

Contatos:ABINT: www.abint.org.brAhlstrom Brasil: www.ahlstrom.comHifyber/MSF Service: www.msfservice.comReipel: www.reipel.com.br

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Composição microscópica Hifyber

Composição microscópica de outros tipos de midia

segmentos de fabricação: filtração de ali-mentos, produtos farmacêuticos, tintas, óleos, etc”, completa Marcelo F. Prado, gerente de produtos da 3M Purification.Cartuchos filtrantes podem ser aplicados em ampla gama de processos industriais, comerciais e municipais. As principais aplicações são: Água Potável ou de Pro-cesso, Alimentos e Bebidas, Químico e Petroquímico, Tintas e Vernizes, Farma-cêutico Humano e Veterinário, Biotecno-logia, Papel e Celulose, Auto Montadoras e Indústria Geral.De acordo com Eduardo Zanizzelo, repre-sentante da Beckins Filtros, os filtros car-tucho podem ser fabricados em diversos materiais como polipropileno, poliéster, poliéstersulfona, carvão ativado, resina mista, catiônica e aniônica. Estes elemen-tos filtrantes necessitam sempre de uma

O mercado oferece, hoje, inú-meras opções para filtração, uma delas é o filtro de cartu-cho. São elementos filtrantes

utilizados para filtração e tratamento de água, isto dependendo do tipo de composto que forma o elemento filtrante, passando de cartuchos de polipropileno (pré-filtra-gem) para retenção de particulado sólido, até cartucho recarregável. São utilizados em tratamentos de água com quantidades elevadas de ferro, manganês, cálcio, etc.“O elemento filtrante tipo cartucho é um cilindro poroso permeável que pode ter diversas dimensões. Eles são montados em vasos de pressão com diversos tama-nhos e matérias primas, usados para sepa-rar sólidos de líquidos, em processos de purificação de fluidos em geral. Esses elementos são utilizados em diferentes

Carla Legner

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IAFiltro tipo cartucho para

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Cartuchos Pentair

Nominal: A eficiência desse filtro é um valor arbitrário, que é especificado pelo fabricante, como sendo a eficiência média.Absoluto: Nos absolutos, é esperada no mínimo 99,9% de eficiência no processo de filtração, uma vez que o valor micra refere--se ao diâmetro da maior partícula que poderá passar pelo meio filtrante.

carcaça para acomodação, estas carcaças fa-bricadas em polipropileno ou estireno-acri-lonitrila, com diâmetro de 2 ½” ou 4 ½” e alturas de 5”, 10” ou 20”. Existem ainda op-ções de cartuchos filtrantes em materiais sin-terizados, carbon block, entre outros. Já no caso de carcaças filtrantes ou vasos de pres-são, existe ainda as opções em aço carbono e aço inoxidável e com diversas alturas, diâme-tros e quantidade de catuchos internamente.

Como funcionamRogério De Luca, gerente de produção da Pentair Water, destaca que os filtros podem ser desenvolvidos com os processos de reten-ção de partículas de superfície ou de profun-didade. O primeiro, todas as partículas iguais ou maiores a micragem determinada serão retidas na superfície filtrante externa. Já o de profundidade, as partículas iguais ou maio-res a micragem determinada serão retidas na superfície e também ao longo da “parede” fil-trante, conforme sentido da filtração, sendo assim a classificação de eficiência pode ser Nominal ou Absoluto.As classificações dos elementos filtrantes devem ser empregadas somente como um guia para estreitar a faixa de seleção. Um teste na aplicação real é o melhor método de avaliar seu desempenho. Além desses dois tipos, Marcelo destaca duas outras novidades, filtros microbiológicos e esterilizantes:

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Cartucho absoluto da 3M

Elemento nominal da 3M

Microbiológico - LRV: A eficiência de re-moção de microrganismos por um meio fil-trante é medida pelo “LRV” (Log Reduction Value). É o logaritmo do valor de redução entre a entrada e a saída do filtro. Esterilizante: Um filtro é considerado este-rilizante quando ao ser desafiado com no mínimo 107 UFC de Brevundimonas dimi-nuta por cm² de área filtrante efetiva, gera um filtrado estéril.Eduardo da Beckins, explica ainda que o funcionamento desses filtros se dá pelo tempo de contato entre a água e o elemento filtrante, cada um possui uma vazão espe-cífica que é seu limitante, este um fator importante a ser considerado na aquisição dos mesmos, além é claro da micragem de filtração de cada elemento, indo de 100 micron a 0,05 micron de particulados a serem retidos pelos cartuchos, e quanto ao tratamento de água realizado pelas resinas, estas estão diretamente ligadas ao tempo de contato entre água e resina para tempo de reação entre ambos.

Tipos de filtros e aplicaçõesAs aplicações dos filtros de cartucho são inú-meras, desde filtragem em pontos de entrada de água residencial, (cavalete de entrada, torneira, caixa d’água, máquina de lavar roupa e louça) há sistemas industriais, far-macêuticos, hospitalares entre outros, para retenção de particulados sólidos, retenção de cloro, odores, pré filtração de sistemas mais complexos como Osmose Reversa. Eduardo destaca os tipos mais utilizados: Cartucho de polipropileno liso e ranhu-rado: fabricados com diversas camadas de polipropileno sem qualquer adição de ade-sivos, apenas por meio da fusão do termo-plástico, o que nos permite obter diversos tamanhos de poros caracterizando diversas micragens de filtração.

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Cartucho de polipropileno bobinado: fabri-cado com fibras de polipropileno e algodão, possui um tubo central que pode ser também em polipropileno ou aço inoxidável (estes para temperaturas mais elevadas), são enrolados si-milares a novelos de lã e este embobinamento permite a variação da micragem de filtração.

Cartucho plissado: fabricado em poli-éster ou polipropileno, formam uma trama com suas fibras onde o mesmo é plissado e envolto a um tubo de polipropileno e suas bases imersas em vinil plastisol termofixo, estes cartuchos tem a vantagem de serem laváveis e reutilizados.

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Cartucho de polipropileno liso e ranhurado da Beckins

Cartucho plissado da Beckins

Cartucho polipropileno bobinado da Beckins

côco de alta qualidade.Cartucho recarregável: pos-sue tampa roscada e filtro de retenção interno que permite que sejam carregados com vários meios filtrantes como: carvão ativado, resinas mis-ta, catiônica, aniônica para retenção de cálcio, magnésio entre outros.

Para Rogério, entre as prin-cipais vantagens do uso desse tipo de elemento fil-trante estão: versatilidade na montagem, operação e troca dos cartuchos; atende vazões; custos acessíveis em relação a outros tipos de filtros convencionais; gran-de variedade de micragens

Cartuchos de carvão ati-vado: fabricado em bloco de carvão ativado envolvido por uma manta de polipropi-leno e uma rede de proteção, utilizados na adsorção do cloro, e remoção de sabores e odores, além de toxinas.

Cartucho absoluto: são fa-bricados em fibras de poli-éstersulfona plissadas para aumentar a área de contato com a água podendo assim reter uma maior quantidade de particulado, com reten-ção absoluta de partículas de 0,05 a 0,45 micron.

Cartucho de carvão ativa-do granulado: fabricado a partir de carvão de casca de

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Cartucho recarregável da Beckins

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Cartucho carvão absoluto da Beckins

disponíveis e após o descar-te, podem ser incinerados. Para ele, apesar de tantos benefícios, a pouca opção de empresas independentes para coleta, descarte e inci-neração e o custo de incine-ração ainda alta, em relação ao custo dos cartuchos no-vos, podem ser ainda uma dificuldade do segmento. Eduardo comenta sobre a reposição, “Este é um mer-cado comprador, pois não é mercado de uma venda só, há sempre a reposição dos elementos filtrantes (cartu-chos), então se transforma em um processo cíclico, que uma vez bem atendido, o cliente sempre retorna para uma nova aquisição dos refis”, finaliza.

Contato das empresas:3M Purification: www.3m.com.brBeckins Filtros: www.beckins.com.brPentair Water: www.pentair.com

pela revista Control Engeneering, a vazão é a terceira grandeza e parâmetro mais medida em processos industriais, atrás apenas da presão e da temperatura. E suas aplicações são bem variadas, sendo muito utilizada no segmento de filtros em geral, quer sejam residencial, automotivo, indus-trial ou tratamento de água e efluentes.A vazão pode ser ainda dividida em duas categorias, sendo elas: vazão volu-métrica e vazão mássica, sendo que a primeira é mais utilizada em nossos segmento de mercado.- Vazão volumétrica: Conceitualmente é definida pela quantidade de fluido (liquído ou gasoso) que passa por uma secção em uma determinada unidade de tempo.As unidades volumétricas mais comuns são: m3/s, m3/h, l/h, l/min, GPM (galões por minuto), entre outras.

Em nossa edição anterior de Meio Filtrante, iniciamos com a seção Filtração de A a Z, e trouxemos como tema as

abordagens de filtração de superfície x filtração de profundidade x filtração tan-gencial, além de comentarmos também sobre as diferenças existentes entre fil-tração nominal e absoluta. Nesta edição traremos informações e conceitos sobre os principais parâmetros utilizados em filtração, quer seja para um dimensiona-mento ou para operação do sistema.

VazãoA vazão é uma unidade de medida muito utilizada no segmento de filtros, e que nor-teiam diretamente o tamanho do filtro a ser utilizado e sua capacidade de filtragem.Segundo estudos apresentados em 2010

Anderson V. da Silva

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Parâmetros utilizados em filtração

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- Vazão mássica: É definida como sendo a quantidade em massa de um fluido que escoa através de certa secção em um intervalo de tempo considerado. As uni-dades de vazão mássica mais util izadas são: kg/s, kg/h, t /h e lb/h. A vazão é uma grandeza normalmente medida indiretamente, ou seja, uma outra grandeza associada à vazão é a grandeza realmente medida, e a vazão é calculada em função do valor obtido. Por isso, o medidor de vazão consiste de um elemento primário, respon-sável por gerar através de um processo físico uma grandeza mensurável, um elemento secundário, responsável por transformar essa segunda grandeza numa terceira que seja diretamente mensurável e um transmissor de vazão, utilizado para enviar as informações para o dispositivo que vai utilizar a infor-mação e executar as conversões necessárias para a unidade de medida. A escolha por qual equipamento utilizar para a medição depende de diversos fatores como: precisão da medição, tipo de fluido a ser medido, tem-peratura de trabalho, frequência de medição e controle, viscosidade, entre outros.

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Segundo Cassiolato e Alves os medidores de vazão podem ser classificados conforme o quadro ao lado.

PressãoA pressão, como citado anterioremente, é a variável de medição e controle de processo mais usada na indústria e em seus mais diversos segmentos de mercado. O termo pressão é também utilizado em diversas áreas da ciência como uma grandeza escalar que mensura a ação de uma ou mais forças sobre um determinado espaço, podendo este ser líquido, gasoso ou mesmo sólido.

Em homenagem ao cientista francês Blaise Pascal, por suas diversas contribuições rela-tivas a pressão, pressão mecânica e hidros-tática, a unidade no Sistema Internacional (SI) para medição e controle de pressão é o Pascal (Pa) que é a pressão gerada pela força de 1 Newton agindo sobre uma superfície de 1 metro quadrado à Pa = N/m2. Tomando--se como base a unidade padrão Pa a pressão exercida pela atmosfera ao nível do mar, corresponde a aproximadamente 101.325 Pa (pressão normal), e esse valor é normalmente associado a uma unidade chamada atmosfera padrão, ou 1 (atm). Outras unidades de medida também são muito utilizadas para determinar a pressão dos sistemas e processos indus-triais. No Brasil, por exemplo, temos adotado diversas unidades de medida para designar a pressão, sendo as mais comuns o Bar, o PSI

Classificação de medidores de vazão, extraídos do artigo técnico “Medidores de Vazão”, da empresa

Smar Equipamentos Industriais, escritos pelos Engenheiros César Cassiolato e Evaristo O. Alves

Tabela de referência direta entre as unidades de medida de pressão

a 1 N·s/m² ou 1 kg/(m·s). Para o Sistema CGS de unidades a viscosidade dinâmica é deter-minada em poise (P), cujo nome homenageia

a Jean Louis Marie Poiseuille, médico e físico francês que desen-volveu diversos trabalhos cientí-ficos sobre circulação sanguínea e a influência da viscosidade nas arterias. Atualmente utiliza-se o seu submúltiplo: o centipoise (cP), sendo um dos mais utiliza-dos principalmente no ambiente industrial. Como referência pode-mos citar a água que possui uma viscosidade de 1,0020 cP a 20°C e 0,891 cP a 25°C.

1 poise = 100 centipoise = 1 g/(cm·s) = 0,1 Pa·s

1 centipoise = 1 mPa·s

O Sistema CGS de unidades determina ainda que no caso de viscosidade cinemática a unidade de medida padrão é o stokes, deter-minado pela sigla S ou St, e leva este nome em homenagem a George Gabriel Stokes, matemático e físico irlandês que contribuiu diretamente na dinâmica de fluidos. Também pode ser utilizado com seu submúltiplo e expresso em termos de centistokes (cS ou cSt). Para o Sistema Internacional de Unidade (SI) é adotado a unidade de m²/s.

1 stokes = 100 centistokes = 1 cm²/s = 0.0001 m²/s

1 centistokes = 1 mm²/s

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(pound per square inch), libra por polegada quadrada, que é a unidade de pressão no sistema inglês/americano, onde 1 psi = 0,07 bar e o kgf/cm² que representa o peso normal do ar ao nível do mar por cm², sendo 1 kgf/cm² = 98066,52 Pa.Uma das relações mais usuais e consideradas na área de filtros é o diferencial de pressão, sendo este em muitos casos, o fator preponderante para a troca dos elementos filtrantes utilizados no processo.Dependendo do sistema de filtragem utilizado e sua apli-cação o fabricante poderá recomendar ao usuário que o elemento filtrante seja trocado ao ser atingido determinado dife-rencial de pressão, também conhecido como Delta P (P), que nada mais é do que a diferença existente entre a medição da pressão em dois pontos, antes da entrada do fluido e após a filtragem.

ViscosidadeA viscosidade é a propriedade física do fluido que caracteriza a sua resistência ao escoamento e passagem por determinada área e é diretamente influenciada pela tem-peratura do fluido, sendo que em fluidos líquidos, quando se aumenta a temperatura a viscosidade diminui, e em fluidos gaso-sos, quando se aumenta a temperatura a viscosidade aumenta. A viscosidade pode ser divida em dois tipos sendo: absoluta ou dinâmica, conforme explicação citada acima e cinemática, que é a relação da viscosidade dinâmica por uma massa específica. Pelo Sistema Internacional de Unidade (SI) a unidade padrão de viscosidade é o pascal--segundo (Pa·s), que corresponde exatamente

Tabela de referência para viscosidades cinemática a 20ºC

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Encontro Nacional das Águas e a assinatura da Carta das Águas, que vai compor a pauta do Fórum Mundial da Água de Brasília de 2018”, complementa Paulo Octávio.O fórum Cuidando do Futuro, elaborado em conjunto com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental — ABES, promoveu 32 palestras gratuitas, entre cases em soluções sustentáveis no setor de moni-toramento da qualidade do ar, gestão de resíduos sólidos, geração de biogás, geração de energia com fontes renováveis, reme-diação de áreas contaminadas, dessalinização e reúso de água e análises dos panoramas de hoje e de amanhã dos serviços ambientais. “Demos nossa contribuição para que o sane-amento seja visto para além da questão do binômio água e esgoto. O assunto exige uma visão sistêmica para que o Brasil obtenha mais avanços em pontos como a sustentabi-lidade em seu sentido mais amplo, economia verde e aproveitamento energético”, disse Dante Pauli, presidente da ABES.Por meio de parceria com o Abcon/Sindcon — Associação e Sindicato das Empresas Pri-vadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, o público da Pollutec Brasil teve acesso às palestras do 6º Encontro Nacional das Águas, o ENA, que reuniu em dois dias (12 e 13 de Abril) as principais lideranças do saneamento básico (tanto do setor privado quanto público)

Com a presença de 97 empresas do setor de tratamento de água, solo, resíduos, análise e medição de ar, 4 mil compradores dos setores

privado e público, 68 palestras e participação de mais de 120 especialistas ao longo da pro-gramação de todos seus eventos técnicos, os quatro dias da 1ª edição da Pollutec Brasil no Pavilhão de Exposições do Anhembi foram um grande sucesso. Entre os dias 12 a 15 de abril, a Pollutec Brasil agregou muito conhe-cimento técnico ao público, formado prin-cipalmente por profissionais com poder de decisão final (15% de sócios-proprietários, 16% de diretores e 14% de gerentes).“Contamos com a participação dos grandes players nacionais e internacionais que atuam na área de desenvolvimento sustentável”, avalia Paulo Octávio de Almeida, vice--presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora da feira. Empresas líderes do setor como Suez, Estre, Solví, Thermo Fisher, Mizumo, Dow e Pellenc apro-veitaram a Pollutec Brasil para lançamento das últimas novidades. A Veolia trouxe para a feira uma Unidade Móvel de Trata-mento de Água que despertou o interesse dos visitantes. “Além de funcionar como vitrine das mais novas soluções ambientais disponíveis no mercado, a Pollutec Brasil abrigou eventos emblemáticos como o 6º

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Estreia da Pollutec Brasil em São Paulo se destaca como o melhor evento de meio ambiente do ano

Inovações tecnológicas, soluções e conteúdo informativo de alto nível mostraram ao mercado como aumentar a produtividade e contribuir com a gestão dos recursos e a qualidade de vida

feira referência do mercado da arquitetura e cons-trução civil, a Feicon Batimat. Como resultado da sinergia entre expositores e conferências das duas feiras, o público saiu ganhando com um ambiente de negócios inovador tanto para o setor de meio ambiente quanto para o de construção.No mundo, a Pollutec é a feira histórica da ino-vação ambiental, pois há mais de 40 anos apre-senta ao mercado internacional as evoluções do setor. Com edições anuais na França — em Lyon e Paris —, Argélia e Marrocos (estreia na China em outubro de 2016), a feira enfim veio à América Latina. Por aqui, Pollutec Brasil cumpriu a missão de ampliar o repertório de soluções ambientais que podem contribuir para a competitividade com sustentabilidade das empresas brasileiras e uma melhor gestão dos serviços públicos, promovendo também a coo-peração internacional e geração de negócios.Empresas oriundas de 12 países (França, Holanda, Bélgica, Áustria, Reino Unido, Portugal, Ale-manha, Austrália, China, Suécia, Estados Unidos e Itália) apresentaram através de estandes indi-viduais e pavilhões nacionais a suas expertises e inovações tecnológicas representando mais de 35% da oferta da feira. Algumas delas vieram ao Brasil pela primeira vez acreditando no grande potencial do mercado, na marca Pollutec de grande renome fora do país e na organização da Reed Exhibitions Alcantara Machado.“A Pollutec Brasil foi uma iniciativa pioneira e inédita, no sentido de que ela propiciou uma visão multissetorial dos desafios ambientais do país em todas as dimensões do desenvolvimento sustentável”, pontua Yves Besse, conselheiro da Pollutec Brasil. “Os produtos e serviços ofe-recidos na feira mostram que o setor ambiental, além de ser um dos mais inovadores, é dos únicos que podem gerar negócios promissores neste momento crítico”, afirma. “O sucesso da Pollutec Brasil confirma a vocação da Reed Exhibitions Alcantara Machado para investir em segmentos que fazem a diferença para o planeta.”

no Hotel Holiday Inn Parque Anhembi, dentro do Pavilhão. Cerca de 500 profissionais circularam no ENA, que abriu os debates com uma mesa mediada pelo jornalista William Waack. Poste-riormente, no terceiro dia de Pollutec Brasil, foi realizada uma Visita Técnica com a presença de 40 profissionais ao Aquapolo, o maior empreen-dimento de água de reúso industrial da América Latina, fruto de parceria entre Sabesp e Ode-brecht e localizado em São Caetano do Sul.Como não poderia deixar de ser, a feira pro-piciou intercâmbio tecnológico e oportunidades de negócios às empresas. Em seu estande, a CNI – Confederação Nacional da Indústria promoveu Encontros Internacionais de Negócios: foram realizadas 30 rodadas de negócio durante dois dias, das quais participaram 40 empresas de cinco países diferentes. Ademais, dois dos maiores órgãos de fomento a projetos de infraestrutura do Brasil — o Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) e a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) — se colocaram à disposição do público para divulgar suas linhas de crédito.Outro diferencial da Pollutec Brasil foi que a feira reuniu as principais entidades do setor ambiental, entre elas CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), FIESP — Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (por meio de seu departamento de meio ambiente), ABES, Abcon/Sindcon, Abetre (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos), Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), Abesco (Asso-ciação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), Abrecon (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Cons-trução Civil e Demolição), Abal (Associação Brasileira do Alumínio), Abividro (Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro) e Instituto Trata Brasil.A Pollutec Brasil aconteceu simultaneamente à

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Com a instalação da GNR Fortaleza, mais de 610 toneladas de gás carbônico deixa-rão de ser lançadas na atmosfera anual-mente, reduzindo a emissão de gases de efeito estufa e contribuindo positiva-mente para as futuras gerações.A geração de energia renovável pode substituir os combustíveis fósseis, utili-zados para abastecer veículos e indús-trias, reduzindo passivos ambientais e atribuindo selo verde - ecoetiqueta que atesta a qualidade ecológica e socioam-biental de um produto ou serviço - à matriz de tratamento.Em construção, a unidade gera mais de 150 empregos diretos e outros 400 indire-tos. Em funcionamento, serão 25 empre-gos diretos e mais de 100 indiretos.

A Ecofor Ambiental inau-gurou, a primeira etapa da unidade para captação e tratamento do biogás

produzido no Aterro Municipal Oeste de Caucaia (ASMOC). O sistema de tratamento de gás natural renovável, quando em plena atividade, terá capaci-dade de produção de 150.000 m³/dia de biometano, tornando-se a segunda maior unidade do gênero do país. Com inves-timento privado de R$100 milhões, o projeto deve ser concluído no segundo semestre de 2017.O diretor geral da Marquise Ambiental – empresa que controla a Ecofor e outras 10 empresas de serviços ambientais no país, Hugo Nery, ressalta o caráter inovador da iniciativa “A destinação inadequada dos resíduos sólidos gera problemas de saúde e ambientais. Transformar o lixo em insumos para a economia é um cami-nho que precisa ser trilhado. A Ecofor, assim como toda a Marquise Ambiental, busca encontrar soluções que agreguem valor aos resíduos e os transforme em benefícios para a sociedade. Esse é o caso da GNR Fortaleza”, explica Nery. A administração e operação da unidade são de responsabilidade da Ecofor.

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Ceará inaugura unidade para geração e tratamento de Biogás

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A Gás Natural Renovável Fortaleza será a segunda maior usina desse tipo no país, com capacidade de produção de até 150.000 m³/dia de biometano

BiometanoO Biometano (CH

4) tem alto poder

combustível e é resultante da con-centração do biogás. Em termos de combustível automotivo, tem compor-tamento igual ao GNV (Gás Natural Veicular). Automóveis ou veículos de carga podem utilizá-lo quando adap-tados com as mesmas tecnologias de conversão de motores a GNV.

tante da empresa, Luciana Benetton. Já a Hydac participa da feira há 15 anos e acre-dita no potencial do evento para impulsio-nar os negócios e expor novos produtos. “Para a Hydac é, além de uma vitrine de alta exposição, a feira é uma excelente oportu-nidade de apresentar ideias inovadoras ao mercado”, ressalta o engenheiro e geren-te de produtos da Hydac, Alex Peixoto de Alencar. A Netzsch participa da feira há 8 anos e obteve bons resultados com essa par-ticipação. “Participar desse evento é uma grande oportunidade de fidelizar clientes, trocar experiências, fortalecer parcerias e estar atualizado das dinâmicas do setor e das reais necessidades do mercado e de nossos clientes. A Netzsch tem obtido bons resul-tados nas edições anteriores e conseguido fidelizar clientes com grande potencial de compra”, conta a supervisora de marketing, Cinara Scheffler Grutzmacher. A Feimec nasceu da iniciativa da Asso-ciação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e de mais de 30 entidades setoriais para se tornar uma ferramenta efetiva de desenvolvimento tec-nológico e comercial do setor. Mais do que fomentar os negócios, o evento tem como propósito promover o debate dos grandes temas, tendências e desafios do setor. Segundo Liliane Bortoluci, Show Director--Global Exhibitions “A expectativa é de um evento promissor e impactante, os ânco-ras do setor metal mecânico confirmaram a participação e todos os expositores estão

Duas importantes feiras com expositores nacionais e inter-nacionais prometem movimen-tar o setor industrial no mês de

maio: a Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), que ocorre entre os dias 3 e 7 de maio, e a 31ª Feira Internacio-nal da Mecânica, que acontece entre os dias 17 e 21 de maio, ambas em São Paulo. Com a participação dos principais players do setor industrial, esses eventos são ótimas oportunidades para fazer networking e co-nhecer as inovações de destaque no mercado. Realizada a cada dois anos, a Feira Interna-cional da Mecânica completa em 2016, 48 anos de existência, consagrada como um dos principais eventos do setor. Mais de mil mar-cas de empresas nacionais e internacionais estarão presentes na feira. A expectativa da organização é que cerca de 90 mil com-pradores participem do evento. Na última edição, a feira recebeu 100 mil visitantes e gerou R$ 500 milhões em resultados de negócios para expositores. O sucesso do evento também é medido pelo grau de sa-tisfação dos visitantes e expositores, que em 2014 atingiu a marca de 98%. A fidelidade dos expositores é outra forma de comprovar a eficácia da Mecânica na prospecção de novos negócios. A Tecitec, que participa da feira há 20 anos, é um bom exemplo da satisfação dos exposito-res. “Neste evento temos a oportunidade de encontrar nossos clientes, parceiros e pros-pectar novos contatos”, afirma a represen-

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Feiras internacionais movimentam setor industrial

Mecânica 2016 e Feimec acontecem em maio

crise. Em um cenário de retração algumas empresas estão se antecipando e estudando ino-vações para aumento de produtividade. “Para nós fornecedores o evento é essencial para o desenvolvimento sustentável do mercado, com imensas possibilidades, lançamentos e tecno-logia de ponta”, ressalta. A feira conta com mais de 180 expositores confirmados. A Tecflux é um deles e acredita no sucesso da Feimec. “Este evento gera bas-tante expectativa para o mercado, uma vez que traz profissionais de diversos setores e estados a conhecer as novidades que temos para ofere-cer, além de termos a oportunidade de relacio-namento com nossos atuais clientes”, explica a representante da empresa, Dina Diamandi. Segundo o diretor da HB Ar Comprimido, Jayme M. Bydlowski, a credibilidade das organizadoras da Feimec traz pontos a favor da feira. “Optamos pela Feimec por ser fruto

fortemente engajados na divulgação da feira, já que ela representa uma nova fase no setor de feiras”. A primeira edição da feira já provou que ela veio para ficar e inovar. O pavilhão a qual está instalada a feira é moderno, e conta com uma infraestrutura total

de apoio ao expositor e visitantes. Contando com docas que facilitam a montagem, piso completamente nivelado e ar condicionado em todo pavilhão, que possibilitam econo-mia na montagem dos estandes. Já para o visitante o grande destaque fica por conta de ampla área de estacionamento com 4500 vagas cobertas e cancelas automatizadas que aceleram a entrada ao edifício, além de estar localizado a margem da Rodovia dos Imi-grantes o centro de exposições São Paulo, antigo Imigrantes, fica fora da área de rodí-zio de veículos e caminhões.Apesar da crise política e econômica do Brasil, as expectativas para o evento são positivas. Para o presidente do Conselho de Adminis-tração da ABIMAQ, Carlos Pastoriza, a Feimec será o ponto de inflexão da retomada dos investimentos no Brasil. A Danfoss acre-dita nesse potencial do evento. “Muitos seg-mentos de mercado estão passando por um momento de baixos volumes de negócios resultado da economia do país. Porém, enten-demos que é neste momento que as empresas precisam ganhar eficiência em suas opera-ções, máquinas e equipamentos, e aí é onde a Danfoss pode ajudar e muito com sua ampla linha de produtos inovadores”, destaca Renato Majarão, diretor regional de marketing e de desenvolvimento de negócios da Danfoss.Para o engenheiro da Burkert, William Kishi, a Feimec mostra que o mercado traz diversas possibilidades e o otimismo com relação à

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de um grande investimento por parte dos orga-nizadores e de um trabalho sério e de qualida-de realizado pela ABIMAQ - uma associação de sólida credibilidade. O evento deverá atrair visitantes não só em quantidade, mas também de qualidade, com foco no mercado industrial”, comenta.

MercadoAs perspectivas para a indústria brasileira de bens de capital mecânico é de mais um ano de crise. As incertezas políticas combinadas com a política econômica recessiva, onde o custo do capital é incompatível com o retorno dos investimentos, tem inviabilizado muitos inves-timentos no Brasil. De acordo com os Indica-dores Conjunturais da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABI-MAQ), Em janeiro de 2016 o setor registrou queda de 24,2% em relação ao mês de dezembro de 2015 e de 35,0% em relação ao mesmo mês de 2015. Este resultado mostra não só o baixo nível de investimento do mercado doméstico que no período (janeiro 2016/janeiro 2015) re-cuou 55,9%, mas também a falta de dinamismo do setor no mercado externo.O estudo da ABIMAQ aponta ainda que no mês de janeiro de 2016 a indústria de máqui-nas e equipamentos reduziu suas exportações para US$ 509 milhões, queda de 40,4% nas vendas externas em relação ao mês imediata-mente anterior (dezembro 2015) e queda de 12,1% em relação a janeiro de 2015. Mesmo com o câmbio refletindo em ganhos de com-petitividade para o produtor nacional, ainda não observa-se uma tendência de crescimento das exportações do setor.Diante deste cenário, a realização da Feira Internacional da Mecânica e da Feimec se apre-senta como um momento oportuno para buscar soluções, discutir os desafios e ampliar a rede de relacionamentos. Para Juliano Langer, da TopFusion, a participação na Mecânica é uma

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estratégia de fortalecimento e marketing da empresa. “Diante do cenário econômico que o país está atravessando, é normal que o mer-cado num todo, acaba se retraindo um pouco, porém o Brasil possui um poder de recupe-ração muito grande, diante dos ecléticos segmentos de negócios que aqui se consoli-daram. É nas adversidades que precisamos inovar; e em alguns canais de comunicação a Topfusion não cortou verba de marketing em função do momento atual, e a participa-ção nesta feira será para fortalecer e divulgar nossa empresa”, afirma. Dina Diamandi, da Tecflux, acredita que apesar da crise, ainda há potencial de cresci-mento no setor e que a Feimec é uma grande oportunidade de conhecer as novidades do mercado e ampliar o networking. “O mercado vive um momento de retenção, porém ainda

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A Topfusion levará para a Mecânica 2016 sua linha completa de tubos e conexões em PPR e PEAD

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O sistema de Flushing é uma das novidades que a Tecflux apresentará na Feimec

com um potencial muito grande de desenvol-vimento com projetos parados momentanea-mente. Temos de investir em novos clientes e mercados para estarmos preparados e estru-turados no momento em que formos exi-gidos”, ressalta. Para Renato Majarão, diretor regional de marketing e de desenvolvimento de negócios da Danfoss, a crise também gera oportunidades e estar presente em um evento como a Feimec contribui para isso. “Muitos segmentos de mercado estão passando por um momento de baixos volumes de negócios resultado da economia do país. Porém, enten-demos que é neste momento que as empresas precisam ganhar eficiência em suas ope-rações, máquinas e equipamentos, e aí é onde a Danfoss pode ajudar e muito com sua ampla linha de produtos inovadores”, destaca.

Feimec 2016A Feimec terá como cenário o mais moderno pa-vilhão e centro de convenções da América Lati-na: o São Paulo Expo Exhibition and Convention Center, que conta com uma área de exposição de 90.000m². O evento contará com a participação de expositores nacionais e internacionais. Outro ponto destacado por Liliane Bortoluci, Show Director-Global Exhibitions fica por conta da inovação, “A Feimec terá conteúdo técnico relevante apresentado por especialistas no segmento de energia eólica, óleo e gás, efi-

ciência energética e seminário sobre manu-fatura avançada – indústria 4.0, a curto, médio e longo prazo, além de trazer uma grande novidade - a ilha da manufatura avançada, um espaço inovador e representativo do futuro da indústria mostrado agora. Uma ilha total-mente automatizada integrando mais de 20 empresas com demonstrações de combinação de modernos recursos de automação industrial com os avanços dos sistemas de computação, informação e comunicação via internet, é o futuro da indústria acontecendo agora.A Meio Filtrante conversou com alguns deles e adianta novidades da feira. A HB Ar comprimido apresentará a linha completa de produtos da empresa, que inclui: Secadores de ar comprimido por refrigeração e adsorção, Separadores de Condensado, Fil-tros Coalescentes e adsorventes, Separadores de Água e Óleo, Elementos Filtrantes, Drenos

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Entre as soluções que apresentará na Feimec a Danfoss destaca a Telematics Solutions

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A HB Ar Comprimido mostrará na Feimec sua linha completa de produtos

Dados dos eventosFEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos3 a 7 de maio 2016 São Paulo Expo (antigo imigrantes)www.feimec.com.br

31ª Feira Internacional da Mecânica Data: 17 a 21 de maio de 2016Pavilhão de Exposições do Anhembi www.mecanica.com.br

para Condensado, Central de Ar de Respiração e Central de Monitoramento e Controle de Ar Comprimido. “Estamos preparando o lança-mento de um equipamento com tecnologia de ponta, que proporcionará aos nossos clientes uma economia substancial nos seus gastos”, adianta Jayme Bydlowski. A principal novidade que a Tecflux apresen-tará na feira é a Unidade de pressurização hidráulica e pneumática, montada com bom-bas hidropneumáticas, amplificadores de ar ou boosters para gás, acionados a ar compri-mido ou nitrogênio. O sistema de Flushing é outra novidade da Tecflux. Trata-se de equi-pamentos para operações de limpeza interna em mangueiras, tubos e outros componentes hidráulicos, atuando através do fluxo gerado por bombas especiais, que podem ser acio-nadas por ar comprimido ou energia elétrica, com auxílio de filtros e sistema para análise de amostras em atendimento à classe de limpeza necessária. “Para estes produtos não existem muitos fornecedores capacitados no país, e estamos entrando no mercado com o respaldo da experiência da nossa fábrica nos EUA, a Swagelok Co”, afirma Dina Diamandi. A Burkert levará para o evento alguns produtos lançados recentemente. A empresa destaca-se pelo completo portfólio de produtos e soluções

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e vem desenvolvendo grandes aplicações nos mercados em que atua, dentre eles: águas, pro-cessos higiênicos, gases e micro fluídica. “Na ocasião o público que ainda não teve oportu-nidade de conhecer a marca poderá verificar toda a qualidade de um produto com padrão Alemão, a experiência de uma equipe qualificada e toda tecnologia embarcada nas soluções e inovações Burkert. Aos que já tem contato com a marca, poderão verificar os lançamentos e tendências para o mercado de automação e instrumentação industrial”, afirma William Kishi. A principal novidade da Metalplan é o com-pressor de parafuso TotalPack Flex Intercooler duplo estágio. “Com resfriamento interme-

Indústria 4.0Além de receber os principais players do mercado industrial, a Feira Internacional da Mecânica e a Feimec terão outro ponto em comum: a discussão sobre os caminhos para a indústria 4.0.O conceito da indústria 4.0 refere-se à 4ª Revolução Industrial, que atualmente oferece à indústria a manufatura executada através de inteligência artificial, bases de informação, big data e a total comunicabi-lidade entre as máquinas e equipamentos. Essa revolução seguiu-se às três anteriores – a primeira, das máquinas a vapor substi-tuindo a tração animal; a segunda, da pro-dução em massa e a terceira que introduziu a grande escala da eletrônica e da tecno-logia da informação.Na Feira da Mecânica, o tema será abordado em um fórum inédito, com apresentações da CNI e das consultorias Roland Berger, Ernst & Young e Boston Consulting Group. Já na Feimec, o tema será discutido durante o VI Simpósio Internacional de Excelência em Produção: Indústria 4.0 - Curto, Médio e Longo Prazo.

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A Burkert mostrará na Feimec lançamentos e tendências para o mercado de

automação e instrumentação industrial

diário entre os estágios, o produto proporciona 20% de aumento de eficiência energética. Em outras palavras, esse compressor produz 20% mais ar comprimido com o mesmo consumo de energia, em comparação com os compressores de parafuso de 1 estágio”, explica a gerente de marketing da Metalplan, Daniele Manffim.Entre as soluções que apresentará no evento, a Danfoss destaca a Telematics Solutions, plata-forma robusta e acessível “plug-and-perform”, que utiliza dados para aumentar a eficiência, estender a vida útil do produto e minimizar o tempo de inatividade dos equipamentos fora de estrada. “Os quatro novos produtos da plata-forma (WS103, WS403J, WS503 e WS503BP) apresentam aplicações avançadas para serviço remoto, gestão de eficiência, gestão de frotas, antirroubo, segurança do operador e conecti-vidade. As soluções estão disponíveis tanto para novas máquinas como para retrofits da frota existente. Além disso, a Danfoss apre-sentará na Feimec os motores orbitais, os con-versores de frequência descentralizados, os conversores de frequência de alta performance e sua linha completa de Automação Industrial com especial destaque para as válvulas pneu-máticas AV210”, comenta Renato Majarão.A SMC levará para a feira os lançamentos em atuadores elétricos, que são voltados para apli-cações que exigem grande precisão de movi-mentos e paradas intermediárias, os atuadores

elétricos da SMC são de fácil instalação, baixa manutenção e apresentam excelente custo--benefício. “É importante ressaltar também que, como as utilidades “geração de ar com-primido” de algumas empresas encontram-se descuidadas, em muitos casos, deixar de uti-lizar o ar comprimido – de péssima qualidade por causa das instalações inadequadas – e uti-lizar o atuador elétrico é um grande ganho em vida útil no parque fabril”, indica o gerente de contas globais e de segmentos, Fábio Tro-coletto. A SMC também apresentará na feira Unidade Geradora de Vácuo Série ZK2, que dispõe de um ejetor mais eficiente do que a versão anterior, possibilitando aumento de 50% na vazão de vácuo e redução de 90% no consumo de ar. ”Com a ZK2, além de um alto rendimento e baixo consumo de ar comprimido, você con-segue, inclusive, fechar o consumo de ar com-primido em alguns momentos, diferentemente de uma bomba de vácuo, que ficaria 100% do tempo com motor ligado”, explica Fábio.

Liliane Bortoluci acrescenta, “A Feimec supe-rou diversas expectativas, ela foi lançada num momento difícil da economia e em um pavi-lhão que ainda estava em obras. Foi um longo processo de esclarecimento ao mercado. As empresas que demandaram por uma nova feira confirmaram a participação, estão empenhadas e participando de todo o processo porque agora eles sabem que a feira é estrategicamente pen-sada junto com eles. Temos um comitê que se

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A Metalplan apresentará na feira o compressor de parafuso TotalPack Flex Intercooler duplo estágio

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A SMC apresentará na feira Unidade Geradora de Vácuo Série ZK2

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reúne mensalmente que pensa estrategica-mente em todas as ações e na melhor estra-tégia e resultado do evento. O envolvimento das associações apoiadoras foi fundamental para elaboração da estratégia e execução do plano como um todo”. Segundo Liliane Bortoluci, a Feimec acontecerá sempre nos anos pares, e já está previsto pela Abimaq o desenvolvimento de outros dois novos eventos que serão realizados em anos ímpares sendo: Plástico Brasil e a Expomafe que aconte-cerão no mesmo pavilhão de exposições.

Mecânica 2016Com uma área de 85.000 m² de exposição e participação de mais de duas mil marcas de empresas nacionais e internacionais, a Mecânica apresenta uma série de inovações e oportunidades para o mercado internacional. A Meio Filtrante conversou com alguns dos expositores da feira para adiantar algumas novidades do evento. Em sua primeira participação na Mecânica, a Topfusion levará para a feira a linha completa de tubos e conexões em PPR (Polipropileno Copolímero Randon - tipo 3) e também a linha em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), que são soluções eficazes para utilização nas mais diversas aplicações. “Tecnologia e ino-vação. É isso que estaremos mostrando ao mercado, na substituição de produtos já ultra-passados para alguns tipos de utilizações no segmento industrial”, afirma o representante da empresa, Juliano Langer. A Tecitec possui uma vasta linha de equipa-mentos fornecendo soluções para tratamento de efluentes e reúso da água dentre eles: filtros prensa, separadores de óleo, decantadores lamelares, peneiras hidrostáticas, filtros de polimento, entre outros. Entre as soluções que a empresa levará à Mecânica está um Filtro Prensa, totalmente automático controlado por CLP com deslocamento de placas automático,

lavagem de elementos filtrantes e cortina de segurança. “Teremos no estande um filtro prensa e um separador de óleo ambos em fun-cionamento. Além disso, o público poderá contar com nossa equipe técnica que possui larga experiência em filtração, equipamentos para tratamento de efluentes e reúso da água e está apta a atende-lo”, conta Luciana.A Netzsch apresentará na feira as últimas novidades da linha de bombas helicoidais NEMO® e a tecnologia de ponta da nova linha de bombas de fusos NOTOS™. “Os equipa-mentos Netzsch apresentam soluções reais para aos mais difíceis aplicações para todos os segmentos de mercado”, indica Cinara.

Nesta edição da feira, a Erwin Junker apre-sentará a série de equipamentos eliminadores de névoa LTA Basic Line e uma categoria de filtros leves da série AC500 fabricados pela LTA Lufttechinik GmbH. “Estes produtos entram no mercado de eliminadores de névoa de funcionamento com princípio Eletrostático

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Entre as soluções que a Tecitec levará à Mecânica está um Filtro Prensa, totalmente

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A Netzsch apresentará na feira as últimas novidades da linha de bombas helicoidais NEMO®

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com um menor valor de investimento, redução de consumo de energia e óleo, sistemas fil-trantes totalmente laváveis e trazem consigo ótimos benefícios de trabalho aos colabora-dores da empresa que atuam em ambientes atingidos por névoa de óleo, fumos de soldas e também ao meio ambiente”, explica o repre-sentante da empresa, Fioravante Willi Nesto. A Hydac não atua exclusivamente no segmento de filtros, mas também em praticamente todos os segmentos da hidráulica com componentes, subconjuntos e sistemas hidráulicos completos oferecendo a solução integrada ao mercado. Durante a Mecânica 2016, a empresa apresentará novos conceitos e produtos de última geração para aplicação hidráulica incluindo, os últimos desenvolvimentos Hydac para a linha de filtros hidráulicos, como por exemplo, a tecnologia Optimicron. “Estes novos produtos reforçam a posição de liderança tecnológica da Hydac com sua presença global em toda a indústria, o que contribui pra o desenvolvimento tecnológico brasileiro”, ressalta Alex de Alencar.A Edra Óleo e Gás (EOG) levará para a feira toda a sua linha de produtos offshore, como flan-ges de diversos diâmetros, acessórios, Spools (peças pré-montadas) e tubos. “A EOG oferece para o segmento offshore projetos de tubulação com total gerenciamento, especificamente em quatro plataformas - P 25, PCE 1, PCH 1 e PCH Essa autonomia na gestão dos projetos facilita e

garante a qualidade, uma vez que a EOG entre-ga o produto e passa também a fazer a instala-ção e a manutenção. São novidades como esta que apresentaremos na Mecânica 2016”, afirma o gerente da empresa, João Pirillo.

Contatos:ABIMAQ: www.abimaq.com.brBurkert: www.burkert.com.brDanfoss: www.danfoss.com.brEdra: www.edra.com.brErwin Junker: www.junker-group.comHB Ar Comprimido: www.hbdh.com.brHydac: www.hydac.com.brMetalplan: www.metalplan.com.brNetzsch: www.netzsch.com.brSMC: www.smcbr.com.brTecflux/Swagelok: www.swagelok.com.brTecitec: www.tecitec.com.brTopFusion: www.topfusion.com.br

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O gerente da Edra Óleo e Gás, João Pirillo, garante que a empresa levará novidades para a Mecânica 2016

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as empresas estão se preparando para lidar com os novos desafios. A Indústria 4.0 requer um novo perfil profissional, um novo papel das pessoas como coordenadores ou maestros dos processos automatizados.Atualmente, estamos em um cenário heterogê-neo, com empresas pioneiras tomando a iniciati-va e adotando novas soluções, e outras que ainda não conseguiram criar experiências comprova-das. Ainda assim, a necessidade de moderniza-ção e o aumento de competitividade do parque industrial brasileiro, associados com mecanismos de fomento adequados e metodologias de implan-tação de menor risco, devem fazer com que as empresas aproveitem melhor seus ativos existen-tes, estimulando o ritmo de adoção das práticas da Indústria 4.0 nos próximos anos.As empresas que conseguirem se beneficiar desse cenário certamente atingirão um novo patamar de produtividade e competitividade. Aquelas que não seguirem essa tendência não desaparecerão repentinamente, mas terão dificuldades crescentes para seguirem competitivas, pois enfrentarão concorrentes mais ágeis, flexíveis, capazes de se adaptar às variações de demanda e aos desejos dos clientes com custos e prazos menores.O que realmente vai assegurar diferenciais competitivos sustentáveis às empresas não é a simples adoção da Indústria 4.0, mas a capacidade de utilizar seus recursos para criar experiências únicas e inovadoras para seus clientes (Manufatura na Era da Expe-riência). Estas experiências, que poderão ser aceleradas e levadas a novos patamares, serão o segredo do sucesso das empresas nesse novo ambiente de negócios.

A Indústria 4.0 é muito mais do que o uso de tecnologias como Internet das Coisas (IoT) e Com-putação em Nuvem nos pro-

cessos de produção. Ela é caracterizada por modelos de negócio realmente inovadores, que gerem vantagens competitivas significa-tivas e sustentáveis para as empresas.As tecnologias que suportam os novos modelos de negócio da Indústria 4.0 são aquelas que oferecem condições para que as organizações atuem de forma mais rápida e assertiva, com a customização em massa de produtos, o aumento da velocidade no atendimento e a oti-mização de suas cadeias de valor.Esse conceito se aplica a todos os segmentos da indústria e pode se adequar às necessidades dos clientes, embora existam variações entre modelos de negócio, tecnologias necessárias para suportá--los e a forma de implementação. Reinventar-se é a base desse novo ambiente de negócios.No Brasil, este é um processo em evolução. A possibilidade de observar o que já foi feito em outros países, com seus erros e acertos, permite que tomemos decisões estratégicas. As empresas brasileiras têm condições de recuperar o tempo perdido e criar meca-nismos para se beneficiarem da Indústria 4.0 como uma poderosa alavanca de cresci-mento econômico e de prosperidade.Em nosso país, onde a mão de obra não está preparada para absorver a sofisticação tecnológica decorrente da automação da Indústria 4.0, é necessário engajar os profis-sionais e treiná-los para que desempenhem suas novas funções no curto e médio prazo.A mudança no perfil dos profissionais pres-supõe uma reinvenção necessária, com novas oportunidades surgindo e elevando a qualidade dos serviços. A questão mais relevante é como

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LIndústria 4.0: desafios

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Igor SchiewigDiretor de business transformation da Dassault Systèmes para a América Latina.

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