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tilílO v mo ih .itvinto. oitiirtniitt i»e Ji Alio »¦<: n>o«» i 1 i»:t SEasQUAI\TAS Ft'1 ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES 0 MATHIAS E 0 BURRO li o Malhias tinha um burro, que era de grande estima ção. KUe passava os dias inteiros agradando ao burro, dando lhe boas cousas para comer 2) Um dia o Malhias tinha que levar um sacco dc café a cidade e tratou de co!local-o nas costas do burro. Mas o burro. que sabia quanto era estimado ,Q. W ""' ¦¦*¦ fPv."' ffSX^__^i*i_# JwymÈÉa <smW ¦¦¦¦ /Tgf :>).. fingiu que não podia com a carga Quando o Malhias pia 0 sacco sobre o seu lombo, o burro deixou-se cahir no chão 4) Coitado do meu burro disse o Malhias Kllc pode commigo mas não pode com o sacco. Vou eu carregal-o H sahiu assim. O burro ia muito satisfeito I 3 ¦S ¦ 3 S z u <z r UJ s O ¦= o i E £ ! = * = CD * T" c o ¦D > 3 O o - KW ^3 «s = S 5 0 ¦< n O 2 <Ph a~ w DC 5) Mas o sacco pesava a valer; o Malhias. sentindo-se'ca n- sado, parou o po/.-sc a pensar Depois, como era mais burro do que o próprio burro, teve uma idea fi) Olha, disse elle ao burro —vamos fazer uma combina- ção Tu me carregas e eu carrego o sacco E assim tez, pen- sando que agradava ao burro K este agüentou carga dupla, para castigo de sua preguiça

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SEasQUAI\TAS Ft'1

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIGNANTES

0 MATHIAS E 0 BURRO

li o Malhias tinha um burro, que era de grande estimação. KUe passava os dias inteiros agradando ao burro, dandolhe boas cousas para comer

2) Um dia o Malhias tinha que levar um sacco dc café acidade e tratou de co!local-o nas costas do burro. Mas o burro.que sabia quanto era estimado

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JwymÈÉa <smW ¦¦¦¦ /Tgf

:>).. fingiu que não podia com a carga Quando o Malhiaspia 0 sacco sobre o seu lombo, o burro deixou-se cahir nochão

4) Coitado do meu burro — disse o Malhias Kllc podecommigo mas não pode com o sacco. Vou eu carregal-o Hsahiu assim. O burro ia muito satisfeito

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5) Mas o sacco pesava a valer; o Malhias. sentindo-se'ca n-sado, parou o po/.-sc a pensar Depois, como era mais burrodo que o próprio burro, teve uma idea

fi) Olha, disse elle ao burro —vamos fazer uma combina-ção Tu me carregas e eu carrego o sacco E assim tez, pen-sando que agradava ao burro K este agüentou carga dupla,para castigo de sua preguiça

UMA IDÉA DE BARBEIRO O TICO-TICO__j __. ___ ^_^ . M, „|| —— prp!|

li O Sr. João das Xeves. barbeiro deCascadura, era um excellente 2j O Sr.tjoão das Neves não era apenas rico. Era lambem pai l'.:ibarbeiro. Excellente e rico. Ganhou fortuna, ao que diziam com um de um menino muito ignorante chamado Janjão. Não havia meio decosmético de sua invenção, muito cheiroso e de uma côr de rosa Janjão aprender cousa alguma. Um dia, seu pai se lembrou que dcmuito agradável. via mandar-lhe ensinar a ler.

A) O pai deu-lhe alguns professores de historia, geographia. arithmetica. geometria e chimica. Janjão não aprendia. O João dasXeves chamou o pequeno a ordem. Elle respondeu que os professores lhe faziam confusão: quando a perguntai era de geometria, elle pen-<ava que era o professor de chimica e respondia cousa de chimica, quando era arithmetica, respondia geographia,ietc

liü Joãoarithmetica comgraphia com um

das Xeves, pios números,niappa na cs

—. ____irem, teve uma idéa. Cortou o cabello dos professores de maneira que o filho não se pudes:o de 'geometria com os ângulos e triângulos, o de historia linha um capacete romano de cbeca. Assim u menino não podia se enganar

e enganarabellos, o de

(i dtgeo-

l&O TICO-TICO

_E _X _P _E_] DI _E 3ST T _EEDIÇÃO DE 24 PAGINAS

A empreza d'0 Malho publica todas as quartas-feirasO Tico-Tico, jornal illustrado para creanças, no qual colla-boram escriptores e desenhistas de nomeada.

Redacção, escriptorio e officinas rua do Ouvidorn. 164 e Rosário n. 173.

Condições da assignatura:interior: 1 anno, 11 $000, 6 mezes 6$000exterior: 1 » 20$000, 6 > 12$000 •

Numeroavulso, 200réis. Numero atrazado, 500réis.As assignaturas começam em qualquer mez, termi-

nando em Junho ou Dezembro de cada anno.Não se acceitam assignaturas por menos de 6 mezes.Toda i correspondência—pedidos de assignaturas, etc,

deve ser dirigida ao escriptorio e redacção d'0 Malho,rua do Ouvidor n. 164, antigo 132, Rio de Janeiro.

AVISOAcceitamos agentes para O MALHO, O TICO-TICO,

LEITURA PARA TODOS, ALMANACH DO MALHO eALMANACH D'0 TICO-TICO nas locali-iades onde aindanão temos esses auxiliares.

Mediante uma commissão, devem essas agencias en-carregar-r? Ia enda desses periódicos e agenciar annun-cios, etc.

IPara mai^esclarecimentos e trato de condições, diri-jam-se ao gerente d'0 MALHO, rua do Ouvidor n. 164,antigo 133, Rio de Janeiro. ¦

cinzento ou verde cinza. Mesmo o nosso exercito só usaa farda de cores brilhantes em tempo de paz. Para entrarcm campanha tem roupa de kaki, que é uma fazenda côrde cinza.

Sylvia Machado—Diz muito bem. Da discussão nascea luz. Por isso é que são boas essas nossas discussões.

Vicente de Annibale—Que quer? Houve uma tal pro-cura de Almanach d'0 lico-Tico, que a edição se exgottoulogo nos primeiros dias. Todos os romances d'0 Tico-Ticoserão publicados como a Abelha.

Robcrty Plens Barroso—Como é que os palhaços con-seguem dar saltos tão grandes? Isso não se consegue numdia, consegue-se com exercícios feitos com paciência du-rante muito tempo. O exercício é essencial para essascousas.

Albertina Valença (Pernambuco) — Epaminondas foium general thebano, que, no anno 415 antes de JesusChristo, venceu os lacedemonios nas batalhas de Leutres eMantinéa; morreu com 53 annos, cm ;onsequencia dos fe-rimentos que recebeu nesta ultima batalha. Tornou-setambém famoso por seu amor á verdade. Tanto que atéhoje cita-se o nome de Epaminondas como o de um homemque nunca mentiu. Lobishomem é uma legenda. Nãoexiste.

Maria Paula Fleury Curado. E' claro que na galeriados homens celebres havemos de publicar também a bio-graphia de brazileiros illustres.

Essa historia do Ovo e da Gallinha é uma pilhéria.

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es aeMeus netinhos :O mais importante acontecimento da ultima semana

foi a festa da commemoração da batalha de Riachuelo.Como voc.sviram,realizou-se uma brilhante revista mi-

litar, todas as tropas da Marinha, todos os marinheiros denossos navios de guerra, surtos no poito do Rio de Ja-neiro desembarcaram e, desfilando garbosamente pelasruas, foram render homenagem á estatuado almirante Bar-roso, que foi o commandante da esquadra brazileira nessamemorável batalha.

Vocês já devem saber o que foi essa luta terrível.A esquadra brazileira viu-se cercada pelos paraguayos

que, com baterias em terra e canhões assestados emchatas, pareciam já alcançar a victoria.

Mas o almirante Barroso, que estava na fragata Ama-zonas, viu a situação c, contando com a bravura de seusofflciaes e marinheiros, resolveu tentar um esforço desespe-rado. Mandou içar o famoso signal: —«O Brazil espera quecada um cumpra o seu dever». E atirou heroicamente oseu navio.de proa, sobreonavio paraguayo que d'elle estavamais perto mettendo-o logo a pique.

Os commandáhtes dos outros navios brazileiros, queeramas corvetas JequetinhonhaeParnahyba ,-as canhoneirasBelmonte, Beberibe, Araguary, Ypiranga, Mearim e Igua-turuy com um novo alento e lutaram com tal ardor que emduas horas foi nossa a victoria.

A esquadra paraguaya compunha-se dos navios Taqua-iy, Iguarehy, Marques de Olinda, Salto, Yporâ, Jejuhy,Ibéria e Paraguary, levando seis chatas ou baterias fluetu-antes a reboque, armadas todas de-canhões.

Nesta batalha, que cobriu de gloria o Brazil, falleceram,entre outros heroes, o guarda-marinha Greenhalg quemorreu defendendo a bandeira nacional, a bordo da corvetaParnahyba.

São justas as homenagens prestadas a esses bravos,que tão dedicadamente lutaram pela Pátria.

Vovô.

CORRESPONDÊNCIA DO DR. SABETUDO

Elza Elizabeth Isenser—Tem razão. E' uma tolice ves-tir os soldados de vermelho, que é uma côr muito visível eserve de alvo para o inimigo. Já todos os governos com-prehenderam isso c adoptaram fardamentos de còr neutra,

GALERIA DE HOMENS CELEBRESA vida de Boissy d'Anglas, vo-

cês só poderão conhecel-a depoisque estudarem a Revolução Fran-ceza. O seu nome está intima-mente ligado a esse grande mo-vimento, que o povo francez fezpela liberdade.

Em todo o caso, aqui vão umastintas :

François Antoine, conde deBoissy d'Anglas, nasceu em Saint-Jean-le-Chambre, em 1756 ; mor-reu em Paris, em 1826. Antes daRevolução era elle advogado, masse oecupava mais de litteratura.Enviado aos estados geraes pela sua terra natal, elle sepoz ao lado dos constitucionaes moderados. Eleito depu-tado pela Ardèche, á Convenção, Boissy d'Anglas votoucontra a morte do rei.

Depois do Termidor elle foi um dos chefes da reaçção.Presidia á Convenção quando a sala foi invandida pelopovo. O deputado Feraud foi morto por um tiro de pistola.Boissy d'Anglas ficou inabalável na sua cadeira. Os popu-pulares tiraram a cabeça de Feraud, fincaram-a num chuçoc a apresentaram a Boissy d'Anglas. Elle levantou-se esaudou respeitosamente a cabeça ensangüentada de seucollega.

Este rasgo de coragem o.poz em foco.

Doissy d'Ar_g-a_

_Sr ________ _£____

^S^^^BmKsmSS^Ssas^ÊsmBBÊÈ

O Interessante menino MANDUCA, filho do dislineto negociante d'estapraça, Sr. Manuel Alves Ferreira aclualmenle na Eurona,

o tico-ticoOS ELEPHANTES

Se o elephante fosse tão feroz quanto é grande, seria omais perigoso inimigo do homem. Apezar da sua grandefigura, nada agradável, do seu volume, das suas fôrmasdeselegantes, elle é um dos mais úteis auxiliares que ohomem tem encontrado no reino animal.

Naslndias.osinglezes não tiveram até hoje melhoresope-rarios do que os elephantes; elles são aproveitados em toda a•orte de trabalhos: são excellentes lenhadores e dispõem emoilhas regulares os troncos das arvores cortadas nas florestas,

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O elephante que é tão sábio tem um dejeito: — gostamuito do rhum.

. .*' ...outros são serradores habillissimos, collocando a madeiranas serras, alinhando-a para obter taboas bem planas.Outros ainda são carreiros, carpinteiros e até mesmo ar-ilheiros.

Quando um comboio de artilharia percorre um caminho.ifficil, tem-se sempre o cuidado de deixar dous ou trezelephantes em liberdade. Se a carreta docanhão vira ouas rodas cahem em alguma yaüa. os elephantes corrempressurosòs: suspendem a carreta e pÕem-n'a em bom ca-riiíriho.

Os inglezes, quando fizeram ha 40 annos a guerra aorei'da Abyssinia serviram-se de quarenta e quatro ele-phantès e elles prestaram serviços taes que, embora seja aAbyssinia um paiz

"eriçado de montanhas, com ca-minhos perigosos e difficeis, durante toda a campanha, oexercito britannico não perdeu um só canhão.

Do elephante, como das crianças intelligentes, obtem-setudo pela doçura, nada pela violência. Elle obedece aomenor signal do seu dono delicado, mas tambem sabe vin-gar-se d'aquelle que o maltrata.

Conta-se de um elephante, empregado em descarregarbarcos no porto de Bombaim, que passava todos os diasáporta de um alfaiate. O elephante costumava introduzir atromba numa das janellas da officina para receber algumasfolhas de alface ou alguma outra comida, que o alfaiate lhe

O elephante é um animal muito astuto.

dava. Um dia, o alfaiate, por estar doente ou por outracousa qualquer, mandou que um dos seus aprendizes desseao animal as folhas de alface. O aprendiz era máuequandoo erephante introduziu a tromba pela janella elle espetou-lhe a agulha.

O elephante não fez caso e continuou -o seu caminho,Mas, á tarde, quando voltou, parou de novo á janella daofficina e esticou a tromba para dentro. E grande foi o

espanto de todos que lá estavam quando sentiram um largojacto d'agua cahir, emporcalhando todas as fazendas. Oelephante tinha guardado na tromba aquella porção d'aguae, á tarde só viera alli para lançal-a na officina, vingando-seassim da partida que lhe pregara o aprendiz.

Certos conductores de elephantes chegam a fazer-secomprehender perfeitamente pelos seus animaes; por meiode caricias, de gestos e palavras elles fazem tudo o quequerem dos formidáveis quadrúpedes.

Conta um viajante que indo a uma caçada, num ele-phante, perdeu uma pequena cavilha de madeira de seuguarda chuva. Preveniu então ao cornaca e ia preparar,com um galho de arvore, a cavilha, quando o condüctor doelephante lhe disse :

— Não se dê a esse trabalho, porque o elephante a en-contrará.

E subiu ao animal, deu-lhe o signal de attenção e osignal de que precisava de alguma coisa. O elephantebaixou a tromba para a relva e, depois de remexer asfolhas dos abustos, levantou-a trazendo um pedaço dermadeira. Não era o objecto procurado. O cornaca entãofez sentir ao animal que não cra aquillo que elle desejavae por meio de gestos explicou o tamapho da cavilha.Poucos minutos depois o elephante suspendia a trombacom aquclla.

Um detalhe ainda, para terminar. O elephante, quando

O elephante ataca e dejende-se

vem cançado de uma caminhada ou de um trabalho qual-quer não toca absolutamente na comida que lhe dão,sem que esteja inteiramente enxuto do suor. Vai entãopara debaixo de uma arvore, abana-se com um galho, pas-seia de um lado para outro até que o suor se enxugue.

Aqui têm os nossos amiguinhos mais um

COUPON DE ENTRADA GRATUITA %A'S CREANÇAS ATE' 10 ANNOS

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Excepto aos domingos á noite *, , *

Nos dias de semana á noite este coupon so da entrada *ás creanças acompanhadas por um adulto. *

VERSOS(Para o amigo Joaquim Lima)

Salvei Salve O Tico-Tico,O jornalzinho infantil,Que conta grande vantagemEm o nosso áureo Brazil I

Nas fronteiras lá do AcreE' elle bem recebido ;E até mesmo em PortugalDas creanças é querido.

E, finalmente, ao queridoO Tico-Tico bemfeitorEnvia mil saudaçõesUm seu prezado leitor.

Recife — Pernambuco.João Germano da Silva (12 annos)

PEITORAL DE AIGICO PELOTE! Vai dizer a sua opinião um egrégio membro da classe medica, dis-tincto cirurgião da Santa Casa de Misericórdia e do Real Hospital deBeneficência Portugueza, de Pelotas, etc. «Attesto que o «Peitoral de

Angico Pelotense», preparado do Illmo. Sr. Eduardo C. Sequeira, é um excellente medicamento para grande numero 'de

afieccões do apparelho respiratório.—Dr. José Brusque.n Depósitos:—Em Pelotas, Eduardo C. Sequeira; Rio, DROGARIAPACHECO, Andradas 59; S. Paulo, Baruel & C. -e DROGARIA COLOMBO, Santos.

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O TICO-TICOSEOÇAO PARA _l_v_r_E_ISri:N"-A_S

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Figura iA MOBÍLIA da boneca

Fogão de sala de jantarIsto é traste que não se usa entre nós.

E' empregado nos paizes frios, onde oinverno é impiedoso.

Quasi toda a Europa usa os fogões. E'sempre um movei luxuoso, fino, con-forme os maiores ou menores recursosde quem os possue. Ha fogões de salade visita e fogões de sala de jantar.O de hoje é de sala de jantar. Estaconstrucção se faz sem gomma arábicae sem alfinetes. O fogão se compõe deduas partes : a da frente e a do fundo.

Primeira parte : A parte superior com-prehende o espelho, que se pôde fazercom um pedaço de papel prateado, e oslados do fogão.

Segunda parte : O fundo comprehendea grelha, os étagères e uma espécie dechapa sobre a qual o fogão repousa.Neste fundo, todas as partes dobradasestão para dentro.

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A grelha, que apenas se mos-tra por um lado, colloca-se demaneira que ella appareça nofogão.

A figura n. 1 é o fogão com-pleto, a n. 2 representa a parteda frente e a n. 3 é a parte dofundo. Nesta ultima figura épre-ciso observar os logares onde aslinhas pr ntilhadas terminampor linhas cheias. Estas linhascheias devem ser cortadas porum canivete; ellas formam asbotoeiras onde vão passar asquatro tiras do cartão (partesque sobresahem do desenho)da figura í_, partes essas queestão marcadas pela lettra A.Façam passar essas bordas dodesenho da frente nas botoeirasdo desenho do fundo, de manei-ra que tudo fique para dentroe que os lados do fogão fiquembem unidos.

_ E ahi têm vocês um lindis-simo fogão. No nossa clima, éverdade, ninguém o usa. Masvocês.que são pequeninas, deli-cadas, que têm as suas bo-necas' que naturalmente se sen-tem incommodadas com o in-verno do Rio, pódem usal-o ávontade. As bonecas nunca selecusam a commodidades.

O TICO-TICOA CASA RAUNIER

172, OUVIDOR E URUGUAYANA, 55

ÜPossixe secção especial cie íirtig-os para creanças doamlbos os sexos, clesde a edacle cie 2 a 1<5 annos. —^

GRANDE VARIEDADE DE BRINQUEDOS E BONECAS.

Os prêmios d'O T-KIO- Ti<COPelo nosso agente em Santa Rita do Sapucahy, Sr.

Manuel Mendes, foi pago o premio de 10$, a João Gual-berto Rodrigues, do concurso n. 336.

—Em Recife, o nosso agente Sr. Agostinho Bezerra,pagou os prêmios de 10$, aos meninos Annibal Rodolphode Paula Lima e Clotilde Guimarães, contemplados nosconcursos ns. 309 e 296. Camilla Alvares de Azevedo, 15$do concurso n. 342. Francisca Nogueira Penido, 15$, doconcurso 338.

Pago pelo nosso agente em Aracaty, Sr. Heroni deG. Figueiredo, a Angelita Clotilde, 15$, do concurso ex-traordinario.

Prêmios pagos por nossos agentes em Porto Alegre,Srs. Pintos & C, a João Pereira Machado,, concurso n. 30710$ e Miguel Meirelles, concurso n. 175, 15$.

VERSOS A «O TICO-TICO».O' querido Tico-Tico,Amado do coração,Acceita estes meus versinhosComo prova de gratidão.Fui passear ao jardimCom O Tico-Tico a mão,O jornal de meu gostinho,Amado do coração.

Ao mimoso Tico-Tico,Amado do coração,Desejo que estes versinhosVão chegar á redacçao.

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(Santa Maria Magdalena).

ASDRUBAL G. DE AZEVEDO.O nosso tntellíffenic leitor Manuel Galvão, filho do Sr. Manuel do

Gouvéa Leile Galvão, residente no Estado da Bahia

„CREME FLORINA"Üma d^scob^Pta mapatíilhosa

papa topnapO sqop inodopo

E' a ultima palavra sobre o assum-pto. Os resultados obtidos na praticasão surprehendentes, não falhando emum só caso. Faz desappareceros suo-res fétidos, o máu cheiro nos pés,etc.

BREVEMENTE * BREVEMENTE

Este maravilhoso preparadoDestinado a produzir uma revolução, será posto á venda no deposito,

que vai ser estabelecido no TEtio de Janeiro eque será indicado nesteannuncio.

O TICO-TICO

A CAÇAROLA ENCANTADA______GK____tsr_D_A. _r_A--PO_sr__:2;_í_.

Isto foi antigamente... Nesse tempo o Japão não separecia com o Japão de hoje, civilisado, com uma dasgrandes marinhas do mundo e ao lado das potências daterra. Por aquelle tempo o império do Sol Nascente viviailluminado de lendas; cada floresta tinha a sua historiafantástica, cada gruta o seu encantamento, cada ilha a suafantazia.

A' distancia de Tokio vivia um sábio de nome Sarou,Morava numa casa de bambu, forrada de papel,e alli passavasolitariamente a vida, a estudar os segredos da existência,abandonado por toda a gente, sem querer saber das cousasmundanas..... ...... ,, ¦

Ninguém pisava o batente da casa do velho sábio. Eraelle mesmo quem fazia a sua comida, quem lavava a suaroupa.

Um dia Sarou poz a sua caçarola para aquecer o chá.E, quando a água estava fervendo, o velho ouviu uns rugi-dos, a principio vagos, depois mais accentuados, depoismais fortes. Que seria aquillo ? Aquelles rugidosnão pare-ciam os rumores que a água faz, a ferver... Pareciam vozesde um animal qualquer que estivesse dentro da caçarola.

Sarou não despregava os olhos do fogo. Afinal deci-diu-se ver que historia era aquella. E chegou-se para le-vantar a tampa da caçarola. Não teve tempo de o fazer. Atampa, nesse momento, ergueu-se de súbito, sacudida poruma onda de vapor, e saltou para fora,

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Andava da direita para a esquerda, derramando a água...

O velho sábio recuou. A caçarola agora não era mais asua conhecida caçarola de outros tempos e de ha pouco;tinha quatro patas cabelludas e sedosas, uma cauda e

um focinho. E andava. Andava para a direita e para aesquerda, derramando a água que dentro fervia. Não sepodia dizer que fosse caçarola. Tambem não se podia dizerque o não fosse. Era um animal exquisito, coberto de umpello macio e delicado.

O animal andava numa corda, segurando uma sombrinhade papel

— Não corra, não corra, gritou o japonez. E's um espi-rito, ou és um demônio?

O animal não respondeu e deixou-se prender.Aquillo parecia tão extraordinário que Sarou não teve

coragem de o contar aos seus velhos amigos, que estavam emTokio. Não queria passar por doido. Tomou o animal nasmãos e foi visitar agente dos arredores. Só mesmo vendoé que se podia acreditar naquillo. Todo mundo ficou as-sombrado.

Alguém, aconselhou ao velho que expusesse o animal.Alli estava uma fortuna. E assim foi. Aquelle bicho exqui-

Fizeram-lhe um altar...

sito, meio caçarola e meio animal, deixava todas as popu-lações assombradas. Na primeira cidade em que o sábio oexpoz, houve um rumor indesctiptivel. Todos os habitantescorreram a vel-o, num circo em que se pagava a entrada

Em pouco, Sarou estava riquíssimo.

A mais bem montada officina ds costuras no Rio é na RUA NOVA DO OUVIDOR N. 42, sobrado

O TICO-TICOO animal fazia cousas extraordinárias. Andava sobre

uma corda, equilibrado, segurando uma sombrinha de pa-pei e com tal firmeza que os maiores equilibristas japone-zes não se julgavam capazes de assim fazer.

Multidões e multidões reuniam-se para ver aquelle pro-digio e, nos logares em que o animal era exposto, havia umadifficuldade enorme para conseguir-se uma entrada.

Depois de ter percorrido as principaes cidades do Jafpão, o velho Sarou voltou á sua vida tranquilla, de soli-dão e meditações, á sua casa de bambu e papel, distantede Tokio.

Estava fantasticamente rico. Mas havia dentro de suaalma uma grande gratidão. Gratidão por aquelle exquisitoanimal, que lhe dera a grandeza d'aquella fortuna.

Onde collocal-o ? Para mostrar o seu profundo agradecimento, Sarou levou-o ao templo de Morinj e entregou-aos sacerdotes. No momento em que o animal transpoz aescadaria do templo, voltou á sua forma primitiva. Cahi-ram-lhe os pellos sedosos, desappareceram-lhe a cauda eos pés.

Era caçarola.Fizeram-lhe um altar, que, noite e dia, era illuminado

pelos sacerdotes. E lá está ella, entre luzes, brilhando nohalo da lenda em que o povo do Sol Nascente o envolveu.

FELICITAÇÕESFestejou mais um anniversario natalicio, a 2 do cor-

rente, a intelligente menina Eurydice de Menezes, aprecia-dora e amiguinha do Chiquinho e constante decifradorados concursos d'0 Tico-Tico.

Por esse acontecimento recebeu beijinhos e brinquedosde suas camaradinhas.

Também fez annos a 2, a graciosa Edith, irmãdo nosso distincto camaradinha Adovaldo Figueiredo dcSouza.

Completou 10 annos de risonha existência, no dia17 de Maio ultimo, o intelligente menino Amazonio PedroMaciel (Gury).Fez um anno, no dia 2, o interessante menino MarioCezar Maciel, irmão da nossa distincta leitora Elsa Maciel,residente nesta capital.

Festejou mais um feliz anniversario, no dia 4, onosso distincto amiguinho Haroldo Costa Rodrigues, resi-dente na Tijuea,

Passou, a 7 do corrente, o anniversario do nosso

inteligente leitor Roberto P. Barroso, morador nesta ca-pitai. *

. Enviamos-lhe as nossas saudações.Festejou o seu anniversario, no dia 10 do corrente, o

nosso distincto collaborador e amiguinho Holstein Sellos.Esteve em festas, no dia 9 do fluente, o lar do me-

nino José Antônio Galvão, residente em Timbaúba, Per-nambuco, por motivo de seu anniversario natalicio.

Colheu mais uma florzinha no jardim de sua existen-cia, no dia 6 do corrente, o interessante menino MarioSimões, filho do estimado negociante Antônio Luiz Simões.

Saudámos o nosso amiguinho.

A FESTA. DOS INSEOTOSA Hercilia de Oliveira

Os insectos, isto é, as cigarras, os pyrilampos, as bor-boletas, besouros, grillos, emfim, todos os insectos, resol-veram dar um baile, por ter Mlle. Cigarra vencido o pre-tencioso Rouxinol, em canto.

Foi um desafio que haviam feito.O Rouxinol dissera que levaria mais tempo cantando,

do que Mlle. Cigarra. Apostaram.Emquanto a Cigarra chilrava plangentemente, o Rou-

xinol desferia crystallinos e sonoros cantares.Levaram assim dous dias.O Rouxinol cansara e dera-se

por vencido, emquanto a Cigarra, cheia de orgulho esatisfação, era proclamada a rainha do canto.

Por isso, que os outros insectos resolveram dar umbaile.

A* noite, no grammado de um bello jardim, emquantoas cigarras e grillos faziam a orchestra, outros insectos

. dansavam e os pyrilampos illuminavam o jardim, comocentenares de lanternas coruscantes.

Era um espectaculo grandioso 1O Rouxinol, despeitado, convidou outros passarinhos

para interromper o baile dos insectos.Elles accederam, e quando o baile corria mais ani-

mado, um alluvião de azas invadiu o salão do grammado.Os passarinhos devoraram os insectos, que não sabiam

onde e como se esconder.Desde esse dia que os passarinhos juraram guerra de

morte aos insectos, e vivem a caçal-os para levar comoalimento para seus filhos...

Dulce Albuquerque Diniz

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Collegio particular de Anchieta, regido pela professora senhorila Elaira Alves de Azevedo Silva e pela adjunta senhontaj Alcides Alves de Azevedo Silva

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A PESCA MARAVILHOSA(Df-SHNIIOS DE Dl/IH")

E com este piedoso desejo sahiu do aposento, deixando-me só Salteia cama, cobri-me depressa com alguma roupa, agarrei a minha bôa espada,segui as pisadas da mulher traidora, que se havia,dirigido ao jar-

im. Chegando á porta do pavilhão, bateu trez palmas, trez vezes, aporia se abriu e o mágico appareceu

hecer a fundo a falsidade de minhaongo de uma sebe de cyprestescompanhei-os tão de perto queude ouvir toda a sua conversa-iio. Principiou o velho revelan-

do á minha mulher vários arca-nos mágicos: em seguida instou

(im ella para que me matasse, eo collocasse no thro-no. Não pude mais do-minar minha ira; salteia sebe. e de um só gol-pe abri a cabeça do ma-gico, que cahiu morto,banhado em seu negrosangue. Quando, po-rém, quiz agarrar mi-nha mulher./esta mur-murou algumas for-mulas mágicas, e des-creveu círculos com asua varinha, em uminstante desapparece-ram a minha capital eo meu povo, debaixodas ondas do lagotransparente, onde osmeussubditos ficaramtransformados em pei-xes" os musulmanos.decôr branca, os persas,vermelhos ; os chris-tãos, azues e os judeusamarellos. Eu mesmofiquei preso neste thro-no e não podia fugir,porque da cintura atéaos pés ficara transfor-madoem mármore.Re-gosijara-meportermor-to o velho perverso,causador de todos osmeus soffrimen tos.Mas, ai! de mim. Minhamulher com o seu po-der mysterioso, o sal-vou da morte, não con-seguindo, porém,tirai-

o de um estado lethargi-co em que constante-

mente permanece sem poder mover um dedo, nem

pioferir uma palavra.(COMÍnUa.)

Conservei-me quieto, paramulher. Passearam ambos

puz-me do outro lado da sebe

VALEPiRl O CONCURSO V .tO 4

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DOUS FUMANTES O TICO-TICO

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I"..) — Ora essa! O („::uza pendurado em um charuto I Vê lá f.) -— l*ma. quedar eu > boas! Isto é bom lá para vocês quese levas uma queda de cima d't charuto, hein!V não sabem fumar . .

— Eu não sei fumar? Isto é o que você pensa.

si O

'¦>".) Dá-me so o charuto paia ver --c eu sei ou não fumar-r Está ahi. toma-ii \'amos a ver só esta prosa

4".. — Kntão eu não sei fumar? Veja.Mas não sabe tragar. Traga que eu duvido.Eslá ahi !

- ¦¦'¦¦¦¦¦¦¦>:¦¦' ¦-

¦iJirT-

5 | - .Mas oh ! diabo! parece que \a estou ficando tonto, C li"'.) - K levas uma queda de cima do charuto!

i Desenho e legenda de Arrosto)

O TICO-TICO O LADRÃO E AVARENTO

i ''h/rn Kòiujt>ru era um homem iwco.meio sovina, que Iodos os mezes ia aos seusinquilinos cohrar o aluguel das casas.

?> Um dia, elle dormiu e José Mulomlrn. gatunomuito conhecido, tirou-lhe lodo o dinheiro dos alu-giueisque elle havia recehido naquelle dia.

¦; Chico fúiiirji'n't não teve duvidas. Correu a policia. A policia poz-se em campo.

ylB_^Mil^ kÃAm I \S4\S^^,l José Malandro estava nõ inaito quando 5)Os soldados passaram e não deram com 6) Por essa oceasião, Chico Kangurú passeava

mu ao longe ..s policiaes. Junto d'elle havia um gatuno. Este estava com intenção de. logo os solda- 110 bosque. 411.nulo viu uma creança que se afogavaespantalho. Elle metteu o dinheiro no holso do dos estivessem longe, tirar o dinheiro Ji bolso du 110 rio.casacão do espantalho e fugiu. espantalho. Mas dormiu no matto.

-) Não teve duvidas. Arrancou o casaco 8) Gomo ia agora o ChiCO pai a casa > O pequeno <> Mas, ao mettet a mão no bolso, encontrou o seufoi -alvar .1 creança. José Malandro, que por lemhiou-ljhe que o espantalho, pouco adeante, tinha dinheiro inteiriiiho. 1-oia policia e conlou o que se dera.alli passeava, furtou-lhe o casaco. um casacão que poderia servir-lhe.'O Chico foi lá, — Dejxeo cas 'cão. disse odelegado. quecom elle eu

tirou o casacão e vestiu-o. vou descobrir o ladrão.

1,1 E o delegado vestia o casacão e foi para o logar 1 1) Pouco depois Jusr \l nliiiiil ru chegou-se E eslá elle agora na delegacia, preso, nem podeido espantalho, tingindo ser o próprio espantalho. !c meti eu a mão no casacão. I) delegado aga 11 011-0. fugir, sem poder negai ..-sua- ladroeiras.

Bem feilo.

O CONCURSO DA DANÇA TICO-TICO

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Ahi estão varias figuras dançando alegremente, mas noiem que nenhuma tem rosto e estão todas dc cabeça descoberta Xo alto dapagina ha vários chapéus e toucas de fantasia Nós queremos que vocês completem o quadro collocando em cada figura um chapéu dosque estão acima, escolhendo-os de accordo com as roupas e desenhem <.m cada rosto, os olhos, nariz e bocea Para as demais condiçõesdeste concurso vejam a seeção competente

15 O TICO^ICO

CÃO ARTISTA-,--- - -ii .i ¦- ¦ --¦-——¦-imnm—um ¦¦«Mnirmirirn»rTr7-r iw^——-n

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Este íamoso bull-dog, pertencente a Frank Ilorn, é um exellente artista dc music-hall, Como se ve,a sua cara, alem de bull-dog, presta-se também a representar um mandarim chinez.

O TICO-TICO 16

O bul-dog de Frank Horn imitando admiravelmente um estudante allemão, (á esquerda) ; um

velho porteiro, (ao centro); c um chauffeur, (à direita).'

0 NOBRE CORAÇÃO DE UM CAÇADORHontem, domingo, sahi em companhia dc minha família

e mais outras com destino á Tijuca afim de fazermos umpic-nic.

O sol espargia seus raios luminosos sobre a terra c omar, dando a esa geral alegria c aquelle reflexos que seassemelhavam a um vasto manto de prata, que travesso brin-cava com a areia, parecendo beijal-a carinhosamente.

A esta hora, os pássaros deixavam seus ninhos, entre-laçando-se nas mattas solitárias, despreoecupados, cantandoalegremente, saltitando de galho em galho dos arvoredos,procurando alimento para si e scus filhinhos.

Grande era o movimento da manhã, á hora em quesahimos.

Tomámos o bond linha da Tijuca c fomos apreciandoos trabalhadores, que se dirigiam para os seus labores ;nas offidnas as machinas punham-se em movimento, osanimaes sahiam para o campo, afim de saborearem o tenroe fresco capim.

Afinal, depois de uma viagem deliciosa, saltámos dobonde e esperámos na estação o electrico da Tijuca, quese não fez demorar.

Tomámol-0 e depois de todos estarem acommodados,o bond partiu.

Que viagem linda I Que viração agradável é a damanhã!

No principio da viagem ainda havia casas, mas che-gou a um certo ponto que só era matto, onde só se ouviao cântico poético e melodioso dos pássaros, muito longe...quasi que se não percebia.

D'ahi deste mesmo ponto desenrola-se ao longe ummagestoso e pittoresco panorama — o mar coalhado deembarcações,

Finalmente, depois d'esta viagem silvestre, chegamosao Mto da Boa Vista onde saltámos e tomámos a direcçãoda Cascatinha da Tijuca, que é uma maravilha da natureza.

Estivemos algum tempo a apreciar aquella elevação dapedra de onde sc desloca grande massa d'água perenne,riqueza do nosso carer Brazil.

Depois de saborearmos um pouco d'este liquido indis-pensavel a nossa vida, seguimos o caminho com destino áformosa gruta de Paulo e Virgínia.

Ahi chegando, passeámos muito, caçámos borboletas,colhemos flores, etc. e seguidamente fomos armar a mesadestinada ao almoço, Almoçámos eom admiráveldisposição e, findo o almoço, nos embrenhámos pelosmattos afim de apreciarmos uma caçada que então se pre-parava.

O caçador, de espingarda em punho, olhos atlcnlos eouvidos alerta, ia atirar contra um pássaro — tico-tico, queneste momento chegava de viagem para seu ninho, tra-zendo no blquinho o alimento para seus filhinhos, que^oesperavam inquietamente, o qual escapou dc morrer, sc nãofosse o caçador se commover ao ver tal quadro, que é oemblema do amor materno e também lembrou-se do pro-verbio : « Fazer mal aos animaes ê indicio de máu cara-eter, pois no momento em que ia desfechar o tiro, deparoucom aquelle quadro e em logar de atirar para o pássaro,atirou para o ar, poupando assim e vida de uma avesinhaque era mãi !...

(Rio de Janeiro).Engracia Yeei.oso.

Olhai para o futuro de vossos filhosDai-lhes Ivlorrhuina (principio activo do óleo de fígado de bacalháo)

— DE —

COELHO BARBOSA&CRUA DOS OURIVES 86 e QUITANDA 74 F

eesim os tomareis fortes e livres da muitas moléstias na juventucU

_____' Br__H_v^_l *'•<»

J_T^T_fr *\ • *^^___*^^^ ___..t/f JT< *¦ S^^ JHÊ_te_. . ___T-*_WHr_ I-}j jk fxP*^ M£__¦

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Oa Qossos queridos leitores, òyivla Hugo e Aluizio, íilhinnos do deputadofederal capitão dc corveta Antônio Nogueira

PAPA', me traz uns foguinhos

para S. João, sim ?—- Não, meu filho, São muito caros.¦— Olhe, papá, compre na Òasa

Cruz, Travessa de S, Francisco dePaula n. 20, que lá vendem muito ba-rato.

17 O TICO-TICO-Vi

parSCIENCIA FÁCIL

ll^_IÍ___^ CALOR E FOGO UMA GARRAFA EM ES- 03tJhWÊrí/k--wy?^ ^r$i*QÊSt-rà\ PIRAL

WÊÊÊÊmé'WÊnm^

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Já se sabe que se tratandode experiências com fogo —não aconselhamos ás crean-ças que as façam sósinhas;devem fazel-as porque são in-leressantes c instruetivas —mas só com o auxilo de um ir-mão mais velho ou de seuspais.

Feita esta recommcndaçao,tratemos da experiência.

FERVER AG EASOPRO

COM UM

Enche-se d'agua, um vidroque tenha rolha também devi-dro, mas não se encha comple-tamente ; trez quartos apenas

Depois ponham esse vidrosem rolha dentro de uma pa-nclla com agua salgada eposta ao fogo. Deixa-se ficarassim até que a agua que estádentro do vidro ferva. Então ovapor produzido pela aguacxpelle o ar, que havia naparte superior do vidro. Arro-lha-sc então o vidro depressa,tira-se da panella e lacra-scao redor da rolha,para impedira entrada do ar no vidro.

Feito isso, se voltarem o vi-dro de bocca para baixo, derepente, hão de notar que aagua dentro d'ellccahc dura ce inteiriça, como se fosse umpedaço de ferro. Mas isso nãoé tudo. Ponham dc novo ovidro dentro da panella aofogo sem tirar a rolha. Dei-xem-a agua ferver de novo etornem a tirar o vidro da pa-nella, deixem-a perder a fer •vura, depois soprem com umcanudo a parte superior do vi-dro. Esse sopro bastará para

que a aífua recomece a ferver como se tivesse voltado aofogo.

A GARRAFA QUEBRADAPega-se em uma garrafa quebrada e faz-se d'ella um

copo. Querem ver como é ? Nada mais fácil. Enche-se agarrafa" d'agua e põe-se sobre a agua uma camada deazeite. Depois mette-sc na garrafa um ferro em brasa,comoestá mostrando a figura. Immediatamente a garrafa separle no logar da camada de azeite e fica um copo perfeito.Limam-se ou lixam-se as beiras do cupo para que elle fkque melhor.

Póde-se, com um ferro em'óraza,fazer uma garrafa em es-pirál, como está mostrando afigura 3. E é bem fácil. Toma-se uma garrafa c perto do gar-galho faz-se uma incisão comuma lima No logar da incisãocolloca-se um ferro em braza;produz-se logo um estalo euma fenda se abre

A fenda, muito visível, conti-nua levando-se a ponta doferro em braza, cm espiral, atéo fundo da garrafa e recortan-do-se em uma fita helicoidal,tirada ligeiramente do garga-lho, vê-se que, graças á elasti-ticidade do vidro, a garrafaaugmentou dous ou trez centi-metros.

A BRAZA, QUE NÃO QUEIMACubram com um panno bem

esticado uma bola de cobre ecolloquem em cima umabraza accosa que essa brazase queimará completamentesem que o panno se chamus-que. (Figura 4).

O CALOR NAS COUSAS PRE-TAS E BRANCAS

O calor é fracamente absor-vido pela côr branca e forte-mente pela côr negra. Queremuma prova ?

Cá está ella. Tomem umcopo, como o que está mos-trando a figusa 5, isto é, umcopo que tenha arestas talha-das, do meio para baixo. D'cs-sas arestas, duas vocês pintamcom tinta da China e as restan-tes pintam com giz desman-chado nagua.

Em cada face branca e cm cada face preta pin°-u_tuma gottinha dc stcarina, na qual vocês devem coUocarum alfinete pelo lado da cabeça. Dentro do copo ponhamuma vela accesa. Que se dá . O copo começa a esquentar-se, mas nao se esquenta egualmente. A stcarina das arestaspretas derrete-se em primeiro logar antes da stearina daíarestas brancas e os alfinetes cahem. Isso mostra que ascousas pretas absorvem mais calor que as brancas.

0 COPO QUE ESCORREGAMolha-se a beira de um copo c emborca-sc-o sobre o

mármore de uma mesinha de cabeceira, de maneira que a

O TICO-TICO (8Grande variedade de fogos para salão e estalos japonezes; vende-se na ANTIGA

CASA DIÍARTE-Armazcm de chá e cera- CANDELAKlA, 1

mesa esteja um pouco inclinada. Approximem do copo urnavela accesa, como mostra a figura (3 e vocês verão que ocopo escorrega ao declíve da mesa, ligeiramente levantado,isso devido a dilatação do ar que elle contém.

FERVER ÁGUA COM UMA ROLHA

Cavem o interior de uma rolha ('figura 7) e seguremessa rolha por um fio de arame e a introduzam num vidrode água morna. A água ferverá immediatamente, graças aoar supplementar que a rolha lhe vem fornecer.

LER COM ÂTTENÇÃOAos que precisam de dentaduras

Muitas pessoas que precisam de dentaduras, devido ú €XÍçuk'ctíedoa seus recursos, eâo, muitas vezes, forçadas a procurar pro-fissionaes menos hábeis, que es Üfudern cm todos os sentidos,pois esses trabalhos exigem, muita pratica e conhecimentos es-peciaes.

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19 O TICÒ-TiCOuO SR. X" E SUA PAGINA

O CYSXE DE PAPEL

Desenha-se numa folha dc papel a figura 1. Recorta-see dobram-se as linhas pontilhadas de maneira a obter afigura 2. Colloquem o cysne num pouco d'agua ou num"anque e soprem.

> 4 nzr : ~

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Si V\ *^_..

i> rA ave passeará de um lado para o outro, como fazem

os cysnes verdadeiros.O JOGO DAS "GRAÇAS"

O Jogo das «Graças» é fino e elegante, Elegante e útil,porque elle desenvolve o peito e põe em acfividade todosos músculos do corpo. Para jogar as "Graças" c precisoque se tenha agilidade.

Os utensílios paia o jogo são dous bastoneies e umpequeno arco cercado de panno ou de couro, de coresvivas geralmente. Começa o jogo por um dos parceirosenviar o arco ao outro, que, com o auxilio dos bastonetes,deve recebel-o sem o deixar cahir para o enviar em seguida.A habilidade consiste em ser lançado o arco em linharecta e de longe.

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Quando se tem o habito d'este exercício, pode-se entãojogar com dous arco ; cada um lança o seu arco noespaço c deve receber o que o seu visinho lhe envia.

Pode-se então variar a dous, a trez e a quatro arcos,ou a quatro pessoas.

Ganha a partida a pessoa, que menos tiver deixado oarco cahir.

A PETRIFICAÇAO ARTIFICIAL' Como toda creança sabe, ha na terra objectos petrifi-

cados, fruetos, pássaros, peixes, quadrúpedes, etc. Nuncaviram . Pois nos museus sempre se encontra essa origina-idade da natureza. Até pouco tempo a petrifleação eraim trabalho exclusivo da natureza. Era a água que, ca-jindo gotta a gotta sobre os objectos, lhes depositava uma

camada granitica que lhes dava um aspecto muito curiosoe uma conservação quasi indefinida.

Hoje pode se fazer a petrifleação artificial e isso é tãofácil que qualquer pessoa a fará em sua própria casa. Que-rem ver como é fácil ? Vamos ensinar.

Tome-se uma garrafa de vidro, em forma de baião,uma garrafa como essa da figura, e põe-se-lhe dentro oconteúdo de um syphon de água de Seltz, ajuntando-se-lhe um pouco de giz pulverisado, que facilmente se dis-solve Dentro, da garrafa põe-se o objecto que se querpetrificar : um insecto, uma frueta, etc. Aquece-se ligei-ramente a garrafa cm baixo por uma lâmpada de álcool,Instantes depois o objecto a petrificar está coberto de umacamada branca de catbonato dc cal. Repete-se a operaçãomuitas vezes e chega-se a ter uma petrifleação absoluta.

Como se explica este phenomeno ? FacilmenteA água de Seltz está carregada de ácido carbônico,

este ácido ataca o giz que é de carbonato de cal insoluvele o transforma em bicarbonato solúvel. Esquentando-sa6 ácido carbônico, se desprende, o bicarbonato se tornacarbonato e pousa então nos objectos postos na garrafa.Como avisamos, a operação deve ser feita muitasvezes

n™sTAlÍAIMIÃFOs meus brinquedos — Ü melhor e mais encantadot

livro para creanças, que existe em lingua portugueza, únicono seu gênero. Contém innumeras cantigas para adormecerno berço; brincadeiras e divertimentos para todas asedades;jogos de prendas e sentenças, e peças próprias para seremrepresentadas por meninos e meninas, em casa, nos collc-gios e em theatiinhos particulares: tudo acompanhado decentenas de gravuras explicativas 4$000

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ancas todas de todos os paizes. Sao narrações fantásticas onde ha fadas, lo-bishomens, gênios mysteriosos, animaes fallantcs, bruxas, feiticeiras e encan-lamentos, mas em linguagem simples, incutindo sempre a idóa do bem e davirtude.

Cada livro forma um grosso volume de 320 a 100 paginas, com milharesde vinhetas c gravuras, impresso em papel de boa qualidade, typo novo aletras de fantasia, encadernado, e sempre eom a mesma capa lithographada a.cores.

Este aviso torna-se indispensável, devido ás imitações que se tém feitoda nossa collecção para creanças. Assim, peça-se sempre a Bibliotheca Infantilde Figueiredo Pimentel, tendo-se.o máximo cuidado na capa.Quaresma & C.~ LIVRARIA DO POVO- Rua S. >osé, 65 e 67

O TICO-TICO 20

GAIOLA D'0 TICO-TICOÂngelo Maria da Cruz — Os trabalhos são publicados

pela vez. Temos muitos trabalhos aguardando opportuni-dade.

Alzira Tenorio (Viçosa) — Recebemos as perguntinhas.A solução do concurso n. 35-1 veiu tarde. Continue.

Carlos Schmidt Nereu (Campinas) — Estimamos muitocm nosso amiguinho ter se empregado. Fazemos votos pelasua felicidade.

Oswaldo O. Storino— Pode mandar as suas producções;se estiverem em condições serão publicadas.

Epòniná Ruas — Nem todos conhecem aquelle jornal;mande-nos outro trabalho,que acceitaremos de bom grado.

Elisa Rean (Rio)—Dirija-sc á redação d'aquellc jornal.Lá poderão informar a amiguinha. Custa 400 réis.

A. Rodrigues da Silva (Porto Novo)— o Atalho publicapensamentos. Entregámos o seu ao encarregado d'essc se-manario.

Luiza Pereira Martins e Arthur Pereira Martins (Rio)—As soluções enviados por vocês, e que não acompanhamos respectivos vales, não entraram nos sorteios. Leiam oaviso na secção respectiva.

Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo (S. João daBarra) — Pois não, bom amiguinho I

João Lucas de Azevedo—Os trabalhos são publicadospela vez.

Dr. Cezar de Amorim (S. Paulo) — A edição do Alma-nach d'0 Tico-Tico está esgotada.

Oswaldo Osiris Storino — Pôde mandar; se estiveremem condições serão publicados.

Dulce Muniz de Albuquerque (S. Christovão) — Então,esfriou'? Não resolve mais os problemas d O Jico-Tico?

Juracy Paiba—Mande sempre as soluções de con-cursos, separadas, para que possamos sorteal-as.

Aracy Amazonense (Rio Grande do Sul) — Ha quantotempo a amiguinha enviou os trabalhos? — Não ha razãodc queixa; aguarde a. sua vez, ouviu ?

Polydoro Martins e família (Rio) — Recebemos a par-ticipação da nova residência. Agradecidos.

Laudelina Nictheroy, Celina Lobo, Elyscu dc LimaLessa, Maurilio Freire Pereira, Lauro dc Almeida Moutinho,José L. Amador Júnior, Etta Wilson, Maria Emilia P. Sil-veira, Francisca Reis, Henrique de Almeida Comes, OscarA. Knoll, Miguel J. Pedro, Laura Campos Ribeiro, Hugode Avellar Pires, A. Rodrigues da Silva, Guilherme Ma-rins, I. P. Cruz, Eulina Góes Telles e Antonio Ribeiro daSilva: Recebemos os trabalhos; vão ser examinados.

O Excite Malleado dc «Horlick» não é um remédio, maisum alimento concentrado e dc bom paladar, em fôrma depó, composto de leite de vacca puro e rico, combinado comum extracto de cevada e trigo.

Para adultos. Comobebida de mesa é muitomais nutritivo e salubredo que o café, chá oucacáo.

Os que viajam ou tra-balSam, acharão este pre-parado muito convenientepara tomar entre as re-feições, ou quando umarefeição inteira seria demais. E' também muitorecommendado para maisque estão amammentan-do creanças e para as pes-soas velhas é um bom nu-tritivo, dandoforça ao sys-tema como dieta.

ã*ara convaleseenfes.ComooLeitc Malleado de«Horlick» é muito nutri-tivo e ao mesmo tempomuito agradável ao pala-

dar, solúvel e facilmente digerido, faz uma excellente dietapara os convalescentes de Febre Typhoide e outras febres,Pneumonia ou Tuberculoses, assim como para Dyspepsia,Catarrhos do Estômago ou intestinos, Prisão do ventre chro-nica ou Diarrhéa, e outros casos em que uma dieta salubreéde uma importância vital. Uma chicara deste nutritivoalimento, tomada antes de recolher-se ao leito, produz.umsomno profundo e salubre.

Para creanças. O Leite Malteado de «Horlick», devidoá sua natureza peculiar e á sua composição, é, sem duvida,o preparado mais satisfatório para as creanças, cujas mais,não as podem amammentar,ou quando estão desmamande-sc. As suas propriedades chimicas, physicas e physiologicasassemelham-se muito ao leite da mulher.

P. J. CHRISTOPH, agonie geral

Í0i Rua General Câmara, 143Antigo 19»

A' venda nas principaes drogarias, pharmacias e casasde comestíveis.

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!e alumnos da escola primaria da cidade dcCampina Grande, no Estado daParahyba. A* direita "acha-se sentado o seu illustre professor Arthur Pereira &_Barros, ladeado pelos dousjovens Joüo de Souza do O', ardoroso agente d'0 Malho; em pé, á direita; c Zaeharias de Souzado O', (a esquerda.)

PEITORAL DE MICO PELOTENSE Vai dizer a sua opinião um egrégio membro da classe medica,distineto cirurgião da Santa Casa de Misericórdia c do Real Hos-pitai de Beneficência Portugucza, de Pelotas, etc. «Attesto que o

«Peitoral de Angico Pelotense», preparado do Illmo. Sr. Eduardo C. Sequeira, é um excellente medicamento para grandenumerei de affcco~.es do apparelho respiratório.»— Dr. José Brusquc. Deposito:—Em Pelotas, Eduardo C. Sequeira; Rio,PROGAR1A PACHECO, Ar.dradas.5U; São Paulo, BARUEL & C.j e DROGARIA COLOMBO, Santos.

O TICO-TICOOS NOSSOS CONCURSOS

RESULTADO DO CONCURSO N. 345

SOLUÇÃO

OS DOMINÓS ARRUMADOSComo sempre, a pequenada concurrcnte fez bonito,

enviando-nos nada menos de 12635 soluções IProcedido ao sorteio, verificámos o seguinte resultado :Io premio — 15$000 :

Edith Luzdc 13 annos de edade, residente á ladeira Madre de Deus,n. 4, Capital Federal.

2* premio — 10$000 :

iPau/o de Arruda ^Beltrãode 12 annos de edade, morador á rua Barão de Itapcti-ninga, n. 43, Estado de S. Paulo.

3° premio — 10$0Q0 :

Luiz <Jeeilio dos Santosde 12 annos de edade, residente á rua da Detenção, n. 27,Recife, Estado de Pernambuco.

Enviaram-nos soluções :Alfredo C. Martins Ribeiro, Estella de Oliveira Tinoco,

Rosalina Vianna, Nelson de Oliveira Tinoco, Ruth Sibrino,Francisco Antônio Pires Brandão, Luizinho Lanzoni, Ar-mando Lopes, Leopoldo Frotta, Jorge Alves da Motta, Vc-nancio da S. Passos, Carlos de Oliveira Costa, Álvaro Me-nezes, Heitor Mario Pereira Leite Filho, Ernani da CostaFerreira, Indayassú Soares Moreira, Alice Barcellos, Feli-ciana J. Fernandes, Alfredo Ribeiro, Darcylia Machado,Zilda Abreu, Amélia Menezes, Luiza de Almeida Santos,Mario Petra, Lia de Azevedo Corrêa, Darcylio BrancanteMachado, Armando Bittencourt, Ervin Hoffmann, LuizinhaLiparoti, José Alves da Motta, Maria da Candelária Diniz,.Zelia Silva, Tete Xavier, Octavio Corrêa, Maria de PaulaFleury Curado, Martha dos Santos Abreu, Luiza PereiraMartins, Jarbas Loretti Bittencourt, Antônio Wenceslau Ri-beiro Pimenta, Olga Machado de Azevedo, Carlos Cruz,Amalia Ascenção, Sylvio Marques, Maria de Lourdes deOliveira Andréa, Mario de Oliveira Brandão. AristheuAccioly Lins, Edmundo dos Santos Dias, Emmanuel daSilva Fontes, Kita Peçanha, Paulo Lima, Carlos dos SantosBrandão, Alberoni Ferreira da' Cunha, Maria Luiza deOliveira, Carlos Sidou, Laura Moniz de Souza Camargo,Luiz Cecilio dos Santos, Hildebrando Gomes de Menezes..Odette Rodrigues, Angélica de Menezes, Armando Bittcn-court, Victor Talsen, Beatriz de Oliveira, Waldemar Pedrodos Santos, Waldir Vial, Maria Antoniettà Albuquerque,.Adozinda da Rocha Lavado, Haydée Lefevre, CelestinoCavalheiro, Abigail Nicomedes do Valle, Baduê SalomãoDurnet, Avelino Costa, Magnolia Malva Dias, Sara Amaral,Alice Gonçalves Carregosa, Romulo Paschoalino, Mario.Vieira de Menezes, Maria Eugenia Lyra da Silva, Olga'Sampaio, Silvino de Faria Filho, Rytha de' Vasconcellos,Beatriz L. Bernardes, Jandyra Alves, Victor Olsson, Paulode Arruda Mendes, Luiz Pereira Liberato, Romulo AugustoFerreira Lima, Maria do Carmo Dias Leal, Carmita DiasLeal, Donguinha Dias Leal, José Saravarese,- Luiz Bet-tamio de Azevedo, Nelson Floriano Pereira Braga, J. Silva,Hilário daS. Passos, Arthur Pereira Martins e João Barreto,

Ha mais nomes a publicar.

RESULTADO DO CONCURSO N. 358

respostas certas:

P — Procurador — Caçador.2' —Rio Comprido.3- —Novello—Novella.4- — Sino—Sina.5-. — Malho—Alho.6- — Trovador.As P e fi- perguntas foram justificadas tendo entrado

ao sorteio todos os nossos amiguinhos.Os felizardos de hoje são os seguintes :1 premio —10.000.

"Helena Fiamosdc 11 annos de edade, residente á rua Barão de Itapagipen. 147, moderno,

2' premio—10$000.

Guilherme Moreira da Silva Limade 8 annos dc edade; residência : Desterro, Bahia.

Enviaram-nos soluções :Álvaro d'Ávila B. Mello, Evaristo Costa, Pedro do

Couto Junior, Maria C. Vianna, Coriría Goulart, MariaLydia de Mello e Alvim, Waldemar Seabra, HermengardaMamedc, Luiz do Amaral Garcia, Waldir Vial, Mario dosSantos, Armanda Paiva de Lacerda, Borgita dc A. Gomes,Cyro Alfredo Coelho, Catnillinho, Herminia Brito Ferraz daLuz, Ary Kocrner Prado da Conceição, Ruicila Abreu,Luiz Maurmõ, Edgard A. Alhadas, Nair Soares de <_raujo,Heraclito Palhares, Celestina Cavalheiro Roldon, _ dovaldoFigueitedo de Souza, Maria Lúcia C. Bastos. Romulo Pas-choalino, João Silva Dias, Djalma Nolding, Camillo GarciaSilva, Stella Garcia da Silva, Oscar Augusto Knoll, Paulade Carvalho, Emilia Borges, Jandyra Rocha Pinto, Paulinodc Oliveira Braga, Paulo Marques de Oliveira. Emilia deOliveira Portugal, Alice Ferreira de Figueiredo, AméricoAndrada de Magalhães Gomes, Francisco Nogueira Penido,Julieta Granado, José Ilallais de Oliveira, Rytha de Vas-concellos, Manoel Paulino Reis, Mario de Oliveira BrandãoHelena Bento Ribeiro da Silva, Maria Isabel Peres, CarmenMourão do Couto, Celina Lobo, Othon Ribeiro, GcorgcSmith de Vasconcellos, Romeu Pereira dc Mello, AbigailNicomedes do Valle, Joaquim de Toledo Camargo, CarmenEmilia de Mattos, Hugo de Avellar Pires, Clara Sodré,Bernardino Ribeiro Barreto, Rita Clara de Mariz e Barros,Waldemar R. Queiroz Silva, Odette Maria Boisson, CelesteCoelho Brandão, Clarinda do Costa Regoa, Alida Hartlev,Beralda de Azevedo. Moacyr Duarte Ribeiro, João Baptistade Faria, Stella Bailly, Moema Joppert da Silva, Wal-demar Mera Barroso, Sylvia Nogueira, Lucinda Maia deFaria Mattoso, Maria Magdalena Maia Mattoso, Angélicade Menezes, Zelia Sócrates, Domingos da Silva Mauro,Mario Petra, Joel Renault de Moraes, Elpidio de Mello,Didimo Muniz, Nelson Guimarães, Mario Vieira Menezes,Ailda Maria de Castro, Irene Americana, Laura dc CamposRibeiro, Haydée Lefévre, Ary Teixeira, Lúcia L. Almeida,Elisabcth Valdetaro, Marietta Angelina da Costa, Aracyde Castro Brasil, Noemia Vieira, Juracy Silveira, PedroOliveira, Ruchinha Ricaldone, Doralice Conti de Castro,Carlos Caetano Mirangaya, Antônio Simões, Honorina dosAfílictos, Diva Goulart, Maria Machado, Euphyrio NunesLopes, Armando F. Andrade, Oswaldina Pereira da Silva.José Vital, Adalberto Menezes, Edméa Miranda, MairyEspinola, Tasso Peres, Eduardo- Nogueira de DrummondAlves, Cayde Tavares, Moacyr Carneiro, Oswaldo Azevedo,Julieta da Rocha Fragoso, Octavio de Souza Brito, Zezé,Lauro dc Almeida Moutinho. Stella da Silva Nazareth.Igncz Maria Tavares, Sylvia- Gama Cerqueira. Maria doCarmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal,-Carmita Dias Leal,Nenê Dias Leal, Oscar, da Silva Braga, Armindo Braga.Zilah Serzedello Maria Sabina de Albuquerque, ZenobiaAranha Nina, Dulce Carvalho, Lucilia Muzzi, Analthilde deAlmeida Couto, Paulo Lima, Thomaz Galhardo Junior, So-phia Gomes Aranha, Evangelina Moniz de Aragão, MarthaDuarte de Vasconcellos, Torkil Zacrison', Carlos de BarrosCarvalhacs, Antônio Guerra Pinto Coelho, Odette BotelhoPereira, Irene Xisto, Lupercio Credor, . Evangelina daFonseca, Maria Guedes, Carmen Moure, Juracy Camaro-o,Álvaro R. Martins, Ruth dos Santos Abreu, Helena MariaMoura, Nelso Salles, Ary Costa Lobo, Waldemar Pedrodos Santos, Salctné Curvèllo, Elza-Elizabeth Isensce, AliceStuart Fox, Floriano Ávila da Costa, Waldemar GuimarãesPinheiro, Haydéa de Moraes Joncs, Amalia Cavalcanti doRego, Maria Luiza dc Oliveira, Zclika Lascasas Nolding, ,¦¦Belruth Pinheiro, Alberto Ferreira Cardoso Filho, JaymeTeixeira Guimarães, Proto Guerra, Marciana dá Costa,Maria Heloísa T. de Oliveira, Álvaro Murce, Elvira CcsarDoria, Gaspar da Silva Guimarães, Zulmira de Souza,Elzira Neves Moura Maia (Ziloca), Violeta Assumpção,Juracy Paiva, Jefferson Roza, Oswaldo Jurandvr de Ma-cedo Silva, Lia de Azevedo Corrêa, Odette Valle Nunes.Aneroni Ferreira da Cunha, Olga Gabriel Moucauchar(Primavera), Eulina de Góes Tclles, George Carson S'.e-vens, Iracema Luiza de Souza Guimarães e^Guilhermc Mo-reira da Silva Lima.

Ha mais nomes acubUcar,

*

O TICO-TICO 22CONCURSO N. 363

PARA OS LEITORES DA CAPITAL E DOS ESTADOS

Vejam nas paginas de cores este concurso que émuito interessante.

E' o Concurso de Dansa. Nas paginas a cores estão ex-plicadas todas as condições

Acceitamos soluções até o d;a 21 de Agosto e haverádous prêmios dc 10$000 e cada um.

CONCURSO N. 364PARA OS LEITORES DA CAPITAL E DOS ESTADOS

Perguntas:Ia. — Qual o rio, meninada(E' de matar num momento) :Formado de uma creadaE também de um instrumento ?2a. — Que é que no masculinoE' bocea, sim, com certeza,E passando ao femininoE' tubo que tem firmeza?

(Enviadas pela senhorita Ruth dos. Santos Abreu.)3a. — Qual é a dansa que é vegetal ?(Enviada por Eulina de Góes Tclles.)4a. — Qual é a flor que é grande suecesso?(Enviada pelo menino Hugo de Avellar Pires.)5a. — Qual é a palavra composta de duas outras, das

quaes a primeira é immensa, a segunda é nome de mulhere ambas formam o nome de mulher ?

(Enviada pela menina Celina Lobo.)Ga. Qual c a planta cujo nome é composto de uma

cstrélla e dc um animal .".(Enviada por Altamiro Araujo, Rio.)Receberemos soluções até o dia 30 do corrente.Os prêmios são dous, de 10$, que serão distribuídos

por sorteio, entre os decifradores que nos enviarem solu-ções exactas, ASSIGNADAS e acompanhadas dos respe-ctivos vales.

CONCURSOS ATRASADOSDamos a seguir, os nomes dos leitores que nos en-

¦viaram soluções para os concursos abaixo mencionados ccujos resultados já estão no domínio da nossa queridinhapetizada :

CONCURSO N. 342Chrizanto de Nazareth Bahia, Maria José T. Teixeira,

João Evaristo Silva Júnior e Ary Francisco.CONCURSO N. 343

Nydia Ayres Freitas, Hildebrando Gomes de Mcnc-zes, Maria Antonietta e Renato, João Ferreira Machado,Álvaro Pinheiro Vieira, Braulio G. da Silva, EUy E. deAbreu, Isaura Gomes da Cruz, RosaliaSirina Delfino, JuliaCosta, Abel Hugo Cabral, Chrizanto Braga, Armando Dinize Luizinha Liparoti.

CONCURSO N. 344

Jeannelte de França Martins, Aracy Valle, Ary Fran-cisco, J. E. Silva Júnior e Libania Duarte.

CONCURSO N. 348

Amalia Cavalcante do Rego, Odette B. Pereira, Ame-rico Andrade de MagalhãesGomcs, Octavio de Souza Brito,Celestino Cavalheiro, Cyro F. Valladão, Anna Ferreira daCosta, Stella Garcia da Silva, Camillo Garcia da Silva, JoãoLucas dc Azevedo, Maria Clément, Haydéa de Moraes Jo-nes, Pedrinho Clément, Juavez Benedicto, Jeílenson Roza,Ernesto de Figueiredo Leal, Célia Garcia da Silva, Hilárioda Silva Passos, João Pimentel Evangelista, Torkel Zacri-mon, Maria dc Lourdes Vaz Pinto, João da Silva Dias, JúlioDemiltecamps, Judith dos Santos' Abreu, Mario Adhêrbálde Carvalho, Lucinda Maia de Faria Matt oso, Romulo Pas-choalino, Umbcrto de Barros Pereira, João S. Dias, ÁlvaroMarcos, Mario de Oliveira Brandão, Maria de Lourdes Gui-marães Carvalho, Maria Esther Alhados, Georgina de Lour-des da Costa Magalhães,' Avelino Costa, Tasso Peres,Beatriz de Almeida Pereira, Luiz Carlos Prestes, Ailda Ma-ria de Castro, Arlindo Lopes Bastos, Sara Amaral, Walde-mar Mera Barroso, Nelson Guimarães, Antônio Guerra Pin-to Coelho, Cecília da Costa Xavier, Domingos PalmeiraJúnior, Odette Costa Brito, Aracy Valle, Ary Francisco eMaria Magdalena Maia Mattoso.

Na véspera de Santo AntônioJá lá se vão os annos em que eu me sentava á beira

do terreiro, â espera do tio Bento. Elle deveria chegar deCantagallo, onde havia ido comprar fogos de Bengala.

Quando partia recommendava-mc documente : — Nho-nhô fica direitinho, que tio Bento vai buscar fogo, bicha,buscapé e cstrellinhas. .

Eu fazia-lhe mil promessas,obedecendo ás suas ordens.Pedia-lhe somente que consentisse em cu ir á casa dc D.Adelina. progenitora do meu amiguinho Benjamin.

Minha mãi havia ordenado aqueila enscenação ao lioBento ; era elle quem dava os Jogos... pódiá ralhar I

Lembra-me bem quando elle chegou, de volta, navéspera de Santo Antônio.

Só Christo, sõs moços. Nhonhó, não havia buscapé,cu truxe em seu lugá umas borboleta. São uns bicho,como botina de cano comprido...

Obrigado, lio Benlo, como és meu amigo,obrigado IVamos atacar-lhes fogo, tio Benlo vai buscar olição. .

E lá se foi elle buscar uma acha de lenha, meio quei-mada, fumegante...Ajudou-me a soltar os fogos, dando de vez em quandoo psiu, quando eu me cxaggcrava. .

Nhónhò, anda, vamos tomar o malte, que está es-friando."

Tio Bento, dá licença dc cu ir ver as fogueiras dacasa do Biluca ?

Não, sinhó, com fogo não se brinca antes de deita,si não vancê faiz pipi na cama... ,

E cu fiquei muito convicto com as palavras do tioBento, pondo-mc a cantarollar na janella: — Cai, cai,balão, na rua do Sabão !...'; E a graça é que em Cordeiro não tinha rua do Sabãoe cu já havia brincado com fogo...

Felizes aquelles tempos, em que eu tive um verdadeiro e único amigo— o innocente Benjamin...

Manuel.

»& 2&fe£.3&sg ié; .:&& ^m km: m¦«^m-.^m- .w; ?to wk mt% pw*

r 0 senbor me traz ? iDomingo, sendo o dia dos annos do Zezinho, elle

chegou-se ao pai e disse :Papai, o senhor vai me trazer algum presente hoje ?Pois, então, meu filho; não é esse o meu costume

neste dia ?Pois, olhe : eu desejo um bonito sortimento dc fogos,

i%# c que o senhor vá comprar na conhecida casa :&&

FILGUEIBAS & MACEDOANTIGA CASA DA BORBOLETA

11, Becco das Cancellas, 11

73, RUA DO ROSÁRIO, 73

porque lá é que se encontram os mais ricos c emtodos os gêneros e também balões em grandesvariedades. •

o TICO-TICO A ARANHA DO PROFESSOR SAB

I i Era um verdadeiro sabiu, esse professor Sab'fuja, J« Chicãífb. Depois de I!' annos. 7 mezes, lsdias e Reis huras üe Infallgaveis estudos, eltc chegou al©scobrii

í um liquido maravilhoso, ao íado do quala*, mais famosas clesvobeiias perdiam ioda in<P«,.riançia Graoas a esse liquido. p>Jia'*«etransformar qualquer anima).

do iviuJü.. mais extraordinário, segundo onumeru oefrouas.mo 11.. mesmo animal se Innculasne.i) E' assim que, com 17 g-ottas¦-• meia. injectadas nus mais colossaes quadrúpede», como o rhinocemate, o hYpp..p.<mn°hi. o elephaiíte..

i pftifCi .i' Sab os reduzia a pequeninos seres, ucmis.quaes elle próprio, e ale. uma creança poderi"miúdos, et

brincar, o elephant'.\ trepado m»« joelhos do sábio, pu\lhe o cavaxnac: o hyppopolamo tomava banho na haeia J

¦ passo que n rhiifocerohie. iodo enfeitado, Je Ia ¦ 10pescoço, como qualquer <.ar!m Dog de estimação, brincava so i

mesa dè juntar,Mas, ao mesnv

mia péfía mansa.tempo, inventara ¦> professor S.ii- uui«

6J ..liquiu-'que em contrario ao, primeirotorna v* gigantescos tis mais insignificantese minúsculos animaes. K com isto elle fahriçava microbros gigantes .

", Mas um hellodia.um dos micróbios gigantes sali..u sobre «'clephafcie inâo. levou-o para o seu anno edevorouo com iodo ¦ ¦lesplante. 0 fado monstruoso trouxe urandes apprcticnsôes ii

pi irfeh or Sab

S . e.elle resolveu restabelecer a ordem uniu'.das cousas e .ios bichos. Pensou, estudou os meiole remediar u mal m feito Mas Isto se toi i

difileil.

.. Ihedeu tanto que fazer a cachimoma, queprofessoi .vi/, cahiu latlsradtssimo a dormirobretuTia cadeira, ed,, cérebro agitadouna aranha . fug*iu-lhe

_*•Kl i.üacMa quem produzira aqaehas idéas eWíiva

fanles l" pli fessor .S\i/i Apanhando s-c cã i'«''a. poz -¦ bicho 4 (Ki-ísear pelo laboratório, e encontrando.L n mivo, como n\ esse sede. |

11' . bebeu o. -.• bebendo n i aran'ia cresceu, cres-ca\ formidável mente, Je tal modo que a Mia teia çobria iodo ¦> laboratório, ¦ ¦*¦ lios ei'i«m .'.m das vigorosas,potentes

lí) O resultado tonjueoprofessoj Sat>, ao levantar-se, aindaneto dormindo, embaraçou se na leia, çahiu e . aranha, cahindotohre elle, ü devorou

ludo era um sonho no melo do sonh.. • pobre homemicordou >c

AS T>tíâYENTlJT\_VS "DO . CJ»1Q\_ 11O SONHO DAS BONECAS

1) Neste sonho Chiquinho. depois dc atravessai varias cortinas £corty.anhando o anjo. chegou a urna vasta sala, que estava cheia de fitrur— S'ão tenha medo. disse-lhe o anjo. eu vou levai-o a outra sala onde .-.vê encontrará lindas bonecasas monstruosa*

2) E assim foi. Cheirando a outra sala, o anjo disse—& Chiquinho:— Ahi. Veja que lindas bonecas. São tão perfeitas,que paiecem naturaes andam, 1'aH'am e cantam como se fossem meninas. Você escolha a que quizer Chiquinho quiz precipitar-se. mas o anjo disse-lhe:—Kspere , -( Continua i'