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    Grupo de Estudos de QabalahAutor:Rav Jaim D. Zukerwar

    (http://www.halel.org)Traduo: Frater Goya (Anderson Rosa)

    Aula 11 A Estrutura IncorpreaO Espao Espiritual da Alma

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    VONTADE TE!"O E E#"A$O

    Disse Rabi Chanin bem Aashi! "uis o Cad#sh $ar%hu &% a'ereioar *srae+ e'ara isso +he deu abund,nia de -or e de itsv#t/. 0 mishn a#t 1234Aqui cabe perguntar: a que aperfeioamento se referiu o Sbio !abi"

    As leis gerais que regem todas os estratos da realidade e da #ida so amanifestao da $ora %riadora dentro do espao e do tempo& ou se'a& a Vontadedo %adsh &ar'ch (') trabalho espiritual do homem consiste em ele#ar sua#ontade e dese'o Sua fonte& o *nfinito/+in,Sof& recipiente da plenitude de #*A+*,)

    A -abal possui uma nomenclatura muito precisa que designa as graduaes da

    manifestao entre -ontade edese.o)

    0uando o homem pensa& no est mais do articulando e dando forma mental sua#ontade e seu dese'o1. , *.2. Ashlag.

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    3e acordo com a percepo 'udaica da realidade& o pensamento no 4 causa& esim uma consequ5ncia. ato de pensar 4 o resultado de como intelectuali6amos epercebemos nossa #ontade e nosso dese'o.

    A funo do pensamento consiste em discernir se nosso dese'o 4 ego7sta oualtru7sta& pre#endo assim a consequ5ncia de nossos atos.

    O Q*E O (O!E! DE#E/A0

    Todos dese'am receber a plenitude& denominada 8abalisticamente como +u2Or.%ada pessoa percebe essa 2u6/r de forma particular: rique6a& sa9de& e amor soeemplos dessas formas. + esses nomes so nada mais que formas das nossaslimitaes a essa percepo de plenitude da +u. So caracter7sticas temporais e

    espaciais& materiais e densas de como percebemos esta +u2Or.A recepo desta plenitude da 2u6& de completitude& 4 a fora primria que mo#etodos os processos da %riao. %ada um o intelectuali6a dentro da sua mente e/ouemoes& transformando,o (o dese'o) em algo intelectual ou emocional.

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    A Tor nos ensina que a mits# mais importante 4 amar ao pr3imo como ans mesmos.

    +ssa mits# nos indica que& at4 que o homem transforme o dese'o de receberem dese'o de dar& ele no conseguir entender o seu pr;imo& a #ida& nem tampoucoconseguir conhecer o ob'eti#o para o qual este mundo foi criado.

    A -ontade e o dese.o est4o al5m da -ontade e do tempo)A compro#ao mais contundente disso 4 que& quando dese'o realmente algo&

    gero o tempo e o espao para consegui,lo. Sempre temos tempo para o querealmente dese'amos...

    A sabedoria da 6abal7 diri8e9se ao interior do homem ao nosso dese.o e

    -ontade de receber a "lenitude In:inita ;6abal7

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    5A vontade e o 'ra6er est7o aima do 'ensamento2 a emo7o e osinstintos2 sendo e+es a ora motora 8ue move aos homens. 9

    :;esh& o Ru

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    = outros aspectos da alma& em hebraico Jaie *e

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    AT#!*TA +ss5ncia

    EIN9#O? *nfinito

    O@ EIN9#O?A 2u6 do *nfinito

    T#I!T#!%oncentrao do dese'o de receber a 2u6 do *nfinito

    NE#(A!BAlma

    O+A!OT>undos,grausde ocultamento

    da 2u6TE!"O9E#"A$O

    O@OT2u6es,?raus de

    re#elao da2u6 da Alma

    ADA!6AD!ONAT#I+*T

    IE%(IDB%(AIB

    &@IBIET#I@BA##IB

    NE#(A!B@*A%(NC?E#(

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    A Estrutura Incorprea 9 O Espao Espiritual da Alma

    5=s i+hos entendem a seus 'ais 8uando e+es mesmos setransormam em 'ais. = homem omea a entender o Criador8uando e+e mesmo se transorma em riador2 8uer di6er2 8uandod. 9

    bser#amos em nosso mapa1& que a rai6 da alma est no*nfinito/+in,Sof& como nos 4 transmitido pela sabedoria da -abal:

    Antes da %riao& a plenitude da 2u6 *nfinita preenche toda arealidade no ha#endo espao para que o #a6io nem anecessidade se manifeste (+t6 @a7m1).

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    A n7#el de nossa percepo dir7amos que a plenitude satisfa6 todosnossos pensamentos& emoes e dese'os& de modo que no restenenhum outro aspecto da realidade que possa surgir e atrair nossaateno. Antes que sur'a qualquer dese'o ou #ontade& a plenitude da 2u6*nfinita oprime,a& tal como acontece com o feto no #entre materno querecebe alimento e calor antes de dese',lo. +star7amos plenos& semconsci5ncia do dese'o& ' que antes de que sur'a qualquer dese'o& aplenitude o preenche. como a hist;ria do pr7ncipe que #i#e no palciode seu pai& o rei. Ao pr7ncipe& nada falta. Tudo do rei 4 seu& mas ele no 4o rei. 2ogo& e continuando com o teto do +t6 @a7m1& surge ot6imt69m/contrao do dese'o de receber a plenitude da 2u6 *nfinita.

    pr7ncipe dese'a igualar,se a seu pai& o rei& mas para isso de#er deiaro palcio e criar seu pr;prio reino. %omo consequ5ncia da contrao dodese'o de receber/t6imt69m& a plenitude da 2u6 *nfinita se ocultadeiando um #a6io dela mesma.

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    *sso acontece dado que no h imposio no terreno espiritual& portanto o t6imt69m permite que sur'a o li#re arb7trio e possamos optar pela2u6 B o bem B por nossa #ontade& no por imposio.

    Cosso pr7ncipe sai do palcio e surge o dese'o e a consci5ncia de tudo

    o que possu7a dentro do reino. Agora o pr7ncipe comea a compreendera seu pai& ' que diante da car5ncia toma consci5ncia do #alor de tudo oque possu7a& e da grande responsabilidade que implica ser rei. %omoresultado do ocultamento do pleno aparece o dese'o. dese'o esta#ainclu7do no estado anterior& mas no tinha a possibilidade de manifestar,se& ' que a plenitude infinita oprimia o dese'o sem deiar,lhe espao

    para que se manifestasse. pr7ncipe no palcio tinha dese'os& mas orei sacia#a todas as suas necessidades e o pr7ncipe no tinhaconsci5ncia do que possu7a. Ao deiar o palcio surge no pr7ncipe odese'o de #oltar a possuir o que ' era seu& somente que agora 4 porsua pr;pria necessidade e no porque seu pai lhe deu.

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    estado de *nfinito/+in,Sof inclui a 2u6 (plenitude) e o dese'o dereceber a 2u6 em equil7brio& mas como a 2u6 preenche o dese'o& porconseguinte no o percebemos. *sso 4 anlogo ao #erdadeiro amor queunifica sem deiar espao para que outro sentimento o etinga.

    Ap;s o t6imt69m/contrao do dese'o de receber& aparecem os doisestados em forma independente: a 2u6 B plenitude& e o dese'o dereceber a 2u6. 3epois de que o pr7ncipe deia o palcio& surge anostalgia de sua #ida anterior. +ssa nostalgia 4 a que mo#e ao pr7ncipea querer recuperar dita realidade. espao criado pelo dese'o& a

    nostalgia da Cesham de recuperar o estado de plenitude / +in,Sof& 4 a%riao. A %riao 4 o processo gradual que aproima o dese'o at4 aplenitude da 2u6 at4 ficarmos no#amente como no estado de*nfinito/+in,Sof& pr4#io ao t6imt69m.

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    0ual 4 a finalidade de #oltar a reali6ar o que ' eistia antes da %riao"%omo #imos: Anteriormente %riao& a 2u6 do *nfinito preenche arealidade1. +ste processo 4 necessrio para a #ontade e dese'o daCesham& sendo que a 2u6& na plenitude& no possui absolutamentenenhuma mudana nem mo#imento. A lu6 4 completa em si mesma. Doroutro lado& ao perder a plenitude da 2u6& o dese'o da Cesham de#econseguir reconstruir o estado de *nfinito por sua pr;pria necessidade& eno receber a 2u6 por imposio como acontece antes da %riao.

    Em eemplo claro para entender ditos conceitos 4 a relao entre paise filhos. 0uando o filho forma uma fam7lia e deia a casa dos pais&

    aprende a ser independente e auto,suficiente como sempre quiseramseus pais& passando a ser esta sua pr;pria necessidade e no& comoera anteriormente& apenas o dese'o de seus pais.

    >or isso dei?ar o var7o a seu 'ai e sua m7e e se unir a sua mu+her eser7o uma s# arne/. (G@nesis !B)

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    s filhos entendem a seus pais quando os mesmos se transformam empais. homem comea a entender o %riador quando ele mesmo setransforma em criador& quer di6er& quando d. dese'o da alma tomaconsci5ncia da 2u6 quando a necessita por sua pr;pria #ontade econsci5ncia& e no por imposio. A independ5ncia do dese'o com respeito 2u6 gera no#os espaos espirituais indicados em nosso mapa1 pelos Fmundos: Gri& *et6ir e Asi& que indicam os diferentes graus de recepoda 2u6 *nfinita. s etratos da alma& tamb4m denominados da 2u6&assinalam os graus de aproimao do dese'o para a 2u6. Ca linguagemda -abal& o dese'o 4 denominado 8li e a 2u6& r.

    s H graus da 2u6/r e os H mundos/olam;t que recebem dita 2u6 estosituados em nosso mapa1 um de frente para o outro& indicando assim arelao direta de cada grau da 2u6/r com seu respecti#o espao emundo.

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    tempo e o espao apenas se manifestam a partir dos F mundos inferioresGri& *et6ir I Asi. *sso acontece ' que os J etratos superiores da alma B a#ontade (@ai) e o pra6er (*e'id) B se encontram acima da influ5ncia temporal eespacial. *sso se de#e ao fato da #ontade e do pra6er da alma no dependeremde mudanas uma #e6 que so permanentes. A alma somente dese'a unificar,

    se plenitude da 2u6 como o amor que unifica ao homem e mulher para criare darem de si mesmos. >as quando a #ontade e o pra6er se re#estem depensamentos& sentimentos e aes& comea o mo#imento ap;s a plenitude da2u6 nos F mundos inferiores& Asi& *et6ir I Gri. *sso produ6 mo#imento a n7#elhumano& gerando assim tempo e espao.

    A -abal e o @uda7smo em geral& atra#4s do estudo da Tora e a aplicao dasmit6#;t& se baseiam no desen#ol#imento de todos esses aspectos orientadospara o ob'eti#o fundamental: guiar o dese'o& a #ontade e o pra6er do homempara o bem coleti#o.

    AARE A - >RHI*= C== A -* E=

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    ?ontes,uerFar& %haim 3a#id& As 1 Dimenses da Kaba+ L ss@nia2 *ninito e A+ma& +d.Sefer& KLLM& So Daulo