QUADRIL - institutodetratamentodador.com.br · Compreção contra o trocanter maior pela fáscia...
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Formado no final da adolescência pela fusão dos ossos: ílio, ísquio e púbis
O quadril conecta a coluna vertebral ao membro inferior.
Articula-se posteriormente com o sacro (articulação sacroilíaca), e anteriormente os ossos púbicos.
Quadril
É uma articulação sinovial tipo esfera com 3 graus de liberdade:
No plano Sagital
MOVINENTO DE FLEXÃO / EXTENSÃO
No plano Fontal
MOVINENTO DE ABDUÇÃO / ADUÇÃO
No plano Transverso
MOVINENTO DE ROTAÇÃO INTERNA / EXTERNA
Complexo do quadril
Observar a postura: se há obliqüidade pélvica;
Observar as posições dos membros: são iguais e simétricas?;
Observar anormalidade dos contornos ósseos e dos tecidos moles.
Verificar há simetria de sustentação de peso;
Observar a cor e a textura da pele: se tem cicatrizes, fístulas, etc.
O equilíbrio dentro do controle proprioceptivo nas articulações avaliadas;
Inspeção
Durante a palpação do quadril emúsculos associados, se deve observarsinais e sintomas como: dor à palpação,temperatura, espasmo muscular,anomalias, deformidades ou outros
Anatomia palpatória
Face Anterior Crista Ilíaca;
Trocânter maior;
EIAS;
Articulação do quadril;
Sínfise púbica;
Músculo Tensor da Fáscia Lata;
Triângulo femural lateral e medial;
Músculo Sartório;
Músculo Adutor Longo;
Anatomia palpatória
Face Posterior Crista Ilíaca; EIPS; Túber isquiático Trocânter maior Articulações sacroilíacas e lombosacrais; Músculos piriforme; Músculo Glúteo Máximo; Músculo Glúteo Médio; Músculo Glúteo Mínimo; Músculos Posteriores (Bíceps, Semitendinoso e
semibranoso); Nervo Isquiático
Anatomia palpatória
Mobilização
Amplitude de Movimento
Flexão: 110º - 125º
Extensão:10º - 15º
Abdução: 30º - 50º
Adução: 30º
Rotação Interna: 30º - 40º
Rotação Externa: 40º - 60º
(MAGEE, 2005)
Movimentos Ativos
Quantidade de movimento articular realizada porum indivíduo sem qualquer auxílio.
Objetivo:
O examinador tem a informação exata sobre acapacidade, coordenação, força muscular eamplitude de movimento do indivíduo.
Mobilização
Movimentos Passivos
Quantidade de movimento realizada peloexaminador sem o auxílio do indivíduo.
A ADM passiva fornece a informação exata sobre aintegridade das superfícies articulares e aextensibilidade da cápsula articular, ligamentos emúsculos.
Mobilização
Movimentos Resistido
Quantidade de movimento articular realizadapor um indivíduo contra a resistência doexaminador.
Objetivo
O examinador tem a informação exata sobre aforça muscular, lesões em estruturas moles.
Mobilização
TESTES ARTICULARES
Flexão Rot. Ext. (90º) Rot. Int. (90º) Adução (30º) Abdução (45º)
TESTES RESISTIDOS
Flexão Extensão Adução Abdução
Mobilização
Patologias MaisFrequentes
Bursite;
Osteíte púbica (Pubalgia);
Lesões musculotendíneas
(adutores e ileopsoas);
Osteoartrose;
Fratura do colo do fêmur.
Dependendo da história do paciente e/ou tipo de sintomas, devemos
iniciar com uma avaliação prévia da coluna lombar e charneira toraco-
lombar
Tratamento Básico
Propósito
Aumentar a mobilidade intra-articular naart. do quadril.
Aumentar a ADM articular
Diminuir a dor nas pernas, nos dedos dos pés
Aumentar a nutrição articular.
Tratamento básico
Reação inflamatória da bursa trocantérica que atinge mais frequentemente mulheres dos 40 aos 60 anos e os
sintomas ocorrem quando a fáscia lata a comprime contra o trocanter maior.
Bursite
Causas
Compreção contra o trocanter maior pela fáscia
lata;
Encurtamento de fascia lata;
Encurtamento do tendão do músculo glúteo
máximo;
Fraqueza do músculo glúteo médio
Tratamento
Controle da DOR
Liberação miofascial do TFL
Eletroterapia (iontoforese e fonoforese)
Liberação miofascial dos Isquiotibiais
Melhorar a mobilidade articular
Terapia manual
Alongamento
Também conhecida como pubalgia, é uma condição dolorosa da sínfise púbica ou na origem da musculatura
adutora do quadril que tende à piorar com o esforço
físico.
Osteíte púbica
Causas
Estresse articular
Esforços repetitivos
Alongamento repentino (traumático)
Desordens reumatológicas (+/- raro)
Tratamento
Controle da DOR
Eletroterapia (iontoforese e fonoforese)
Controle da INFLAMAÇÃO
Liberação miofascial dos adutores da coxa
Alongamento dos adutores da coxa
Melhorar a mobilidade articular
Terapia manual
Causas
Esforços repetitivos
Alongamento repentino (traumático)
Trauma de contato
Mal funcionamento articular
Tratamento
Controle da DOR
Eletroterapia (iontoforese e fonoforese)
Controle da INFLAMAÇÃO
Liberação miofascial
Melhorar a mobilidade articular
Terapia manual
A osteoartrose é uma patologia degenerativa da cartilagem articular que, frequentemente, envolve a articulação do quadril.
A frequência está entre os adultos de meia idade e idosos, principalmente acima de 65 anos.
Osteoartrose
Causas
Processos Inflamatórios;
Processos Infecciosos;
Processos Endócrinos;
Processos Traumáticos;
Processos Metabólicos;
Necrose Avascular da Cabeça Femoral.
Tratamento
Controle da DOR
Eletroterapia (iontoforese)
Exercícios físicos sem carga
Terapia manual
Tratamento cirúrgico (indicado nos casos de dorpersistente, apesar do tratamento clínico, e/oulimitação de movimento, com prejuízo nas suasatividades diárias).
Fraturas da região da cabeça do Fêmur e a linha
Intertrocantérica na região que é popularmente
conhecida como “pescoço” do Fêmur. Acomete
principalmente entre os idosos
Fratura do colo do fêmur
Causas
Processos Traumáticos;
Processos Metabólicos;
Grande trauma;
Necrose Avascular da Cabeça Femoral.
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