QUADRO COMPARATIVO Era ClássicaEra Romântica Padrões preestabelecidosLiberdade criativa Vínculo...
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QUADRO COMPARATIVOEra Clássica Era Romântica
Padrões preestabelecidos Liberdade criativa
Vínculo com a tradição Ruptura com o estabelecido
Contenção e objetividade Extravasamento e subjetividade
Racionalismo Sentimentalismo
Historicismo greco-romano Historicismo medieval
Otimismo Pessimismo
Culto à verossimilhança Culto ao sonho, à fantasia
MOMENTO HISTÓRICO
1760 – REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (INGLATERRA)1789 – REVOLUÇÃO FRANCESA1808 – CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL1822 – INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
O PROJETO LITERÁRIO DO ROMANTISMO
Primado do sentimentoSó quem já sentiu saudade
Só quem já sentiu saudade,Quanto sofro há de entender:Sozinha aqui, longe vivoDe todo e qualquer prazer.Nos céus meu olhar fixado,Um só lado quer rever.
Ai! Quem me ama e de mim sabeMui distante foi viver.O tempo todo estonteada,As entranhas a me arder:Só quem já sentiu saudade,Quanto sofro há de entender!
Goethe
PessimismoSol dos insones
Sol dos insones! Ó astro da melancolia!Arde teu raio em pranto, longe a tremular,E expões a treva que não podes dissipar:Que semelhante és à lembrança da alegria!
Assim raia o passado, a luz de tanto dia,Que brilha sem com raios fracos aquecer;Noturna, uma tristeza vela para ver,Distinta mas distante-clara-mas que fria!
Lord Byron
Culto à imaginação, à fantasiaBeleza e verdade
Morri pela beleza e mal estavaAo túmulo ajustadoAlguém veio habitar a sepultura ao lado(Defendera a verdade.)
Baixinho perguntou: “Por que morreste?”“Pela beleza”, respondi.“E eu pela verdade. São ambas uma só.Somos irmãos”, me disse.
E assim como parentes que à noite se encontramEntre os jazigos conversamos,Até que o musgo alcançou nossos lábiosE cobriu nossos nomes.
Emily Dickinson
OUTRAS CARACTERÍSTICAS
LIBERDADE DE COMPOSIÇÃOVALORIZAÇÃO DA MORTEMELANCOLIAEXOTISMO E EXAGERONACIONALISMO
O infinito romântico
CARPAR DAVID FRIEDRICH. O peregrino sobre o mar de névoa. 1818.
O infinito romântico
CASPAR DAVID FRIEDRICH. Manhã no Riserbirge. 1810.
A tormenta
ALEX BOGOLYUBOV. O Naufrágio. 1850.
A tormenta
GUSTAVE DORÉ. Andrômeda. 1869.
O nacionalismo
DELACROIX. A liberdade guiando o povo. 1830.
O nacionalismo
JOSÉ MARIA DE MEDEIROS. Iracema. 1881.