Qual é o Impacto Da Web 2

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13/02/2015 QUAL É O IMPACTO DA WEB 2 http://mural.uv.es/milcapju/14738/articulo.htm 1/9 QUAL É O IMPACTO DA WEB 2.0 NO WEBJORNALISMO? Milton Cappelletti Júnior Lafayette B. Melo Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba email: [email protected] email: [email protected] Resumo A Internet é uma tecnologia dinâmica, com grande capacidade de assimilar novas tecnologias em suas práticas. Atualmente, observamos que alguns dos seus principais conceitos e tecnologias evoluíram ou mudaram de foco, conforme pode ser percebido em outras áreas de conhecimento, as quais utilizam a Internet como meio de transmissão de informações, como é o caso do Jornalismo. Desta forma, este trabalho visa a discutir o que é a Web 2.0 e estabelecer a sua influência no âmbito do Webjornalismo, através de uma análise crítica das principais bibliografias dirigidas ao assunto, a fim de que possamos obter maior conhecimento a respeito deste objeto de estudo. Palavraschave: Web 2.0. Webjornalismo. Comunicação Social. 1. Introdução Desde o seu surgimento, a Internet passou por diversas mudanças. De uma tecnologia desenvolvida para fins militares, passou a ser utilizada pelos cientistas e, posteriormente, pelas universidades, com objetivos educacionais. Atualmente, a Internet já faz parte do cotidiano das pessoas em suas mais diversas atividades, sendo inclusive considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem (Dal Molin, 2004). Por se adaptar facilmente a outras novidades tecnológicas nela inseridas, a Internet apresenta um caráter dinâmico e as mudanças ocorridas na construção de páginas Web afetam o seu conteúdo e a forma como ela é utilizada pelas pessoas. Recentemente, percebese neste meio uma tendência na qual o usuário está produzindo o conteúdo que consome e interagindo mais com outros usuários, graças à um aparato tecnológico, que envolve Wiki, Ajax, RSS, etc, e à novos conceitos, como a folksonomia e as aplicações na Web. Este nova “onda”da Internet, chamada de Web 2.0, tem efeitos em diversas áreas que a utilizam como meio, como é o caso do Webjornalismo. Desde o seu surgimento, o Webjornalismo tem reproduzido na Internet a mesma lógica de produção do jornalismo impresso, desconsiderando as potencialidades oferecidas por esta tecnologia. O novo paradigma oferecido pela Web 2.0 vem a mudar esta dinâmica, como pode ser evidenciado, por exemplo, através do Jornalismo Colaborativo, do novo papel dos Weblogs para o usuário, na nova forma como classificamos um conteúdo, entre outros. Desta forma, este trabalho tem como objetivo identificar que impactos a Web 2.0 proporcionou ao Webjornalismo, em relação a sua produção e ao modo como o público se relaciona com estas informações. Também será discutido o uso de novas tecnologias na Internet e o papel delas nesta mudança com a qual o público se encontra diante. A metodologia adotada consiste numa pesquisa bibliográfica, de base exploratória, através da análise crítica de outros artigos, teses, ensaios e livros escritos pelos mais diversos autores sobre o assunto. Através da tabulação dos dados colhidos, analisarei o problema apresentado. 2. Entendendo a Web 2.0 2.1 Conceituação

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QUAL É O IMPACTO DA WEB 2.0 NO WEBJORNALISMO?

Milton Cappelletti JúniorLafayette B. Melo

Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíbae­mail: [email protected]

e­mail: [email protected]

Resumo

A Internet é uma tecnologia dinâmica, com grande capacidade de assimilar novas tecnologias emsuas práticas. Atualmente, observamos que alguns dos seus principais conceitos e tecnologiasevoluíram ou mudaram de foco, conforme pode ser percebido em outras áreas de conhecimento, asquais utilizam a Internet como meio de transmissão de informações, como é o caso do Jornalismo.Desta forma, este trabalho visa a discutir o que é a Web 2.0 e estabelecer a sua influência noâmbito do Webjornalismo, através de uma análise crítica das principais bibliografias dirigidas aoassunto, a fim de que possamos obter maior conhecimento a respeito deste objeto de estudo. Palavras­chave: Web 2.0. Webjornalismo. Comunicação Social. 1. Introdução Desde o seu surgimento, a Internet passou por diversas mudanças. De uma tecnologia desenvolvidapara fins militares, passou a ser utilizada pelos cientistas e, posteriormente, pelas universidades, comobjetivos educacionais. Atualmente, a Internet já faz parte do cotidiano das pessoas em suas mais diversasatividades, sendo inclusive considerada o maior sistema de comunicação desenvolvido pelo homem (DalMolin, 2004). Por se adaptar facilmente a outras novidades tecnológicas nela inseridas, a Internet apresenta umcaráter dinâmico e as mudanças ocorridas na construção de páginas Web afetam o seu conteúdo e a formacomo ela é utilizada pelas pessoas. Recentemente, percebe­se neste meio uma tendência na qual o usuário está produzindo o conteúdoque consome e interagindo mais com outros usuários, graças à um aparato tecnológico, que envolve Wiki,Ajax, RSS, etc, e à novos conceitos, como a folksonomia e as aplicações na Web. Este nova “onda” daInternet, chamada de Web 2.0, tem efeitos em diversas áreas que a utilizam como meio, como é o caso doWebjornalismo. Desde o seu surgimento, o Webjornalismo tem reproduzido na Internet a mesma lógica de produçãodo jornalismo impresso, desconsiderando as potencialidades oferecidas por esta tecnologia. O novoparadigma oferecido pela Web 2.0 vem a mudar esta dinâmica, como pode ser evidenciado, por exemplo,através do Jornalismo Colaborativo, do novo papel dos Weblogs para o usuário, na nova forma comoclassificamos um conteúdo, entre outros. Desta forma, este trabalho tem como objetivo identificar que impactos a Web 2.0 proporcionou aoWebjornalismo, em relação a sua produção e ao modo como o público se relaciona com estas informações.Também será discutido o uso de novas tecnologias na Internet e o papel delas nesta mudança com a qual opúblico se encontra diante. A metodologia adotada consiste numa pesquisa bibliográfica, de base exploratória, através da análisecrítica de outros artigos, teses, ensaios e livros escritos pelos mais diversos autores sobre o assunto. Atravésda tabulação dos dados colhidos, analisarei o problema apresentado. 2. Entendendo a Web 2.0 2.1 Conceituação

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O termo Web 2.0 refere­se à segunda geração da World Wide Web ­ tendência que reforça oconceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que oambiente on­line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo. A origem do termo remonta à 2004, quando representantes da editora O'Reilly e da promotora deeventos MediaLive realizaram uma sessão de “brainstorming” para conceber um congresso sobre Internet.Dale Dougherty, vice­presidente da O'Reilly, percebeu que mais do que nunca, a Internet se tornara maisimportante para as pessoas e empresas, devido às novas aplicações e sites que estavam obtendo grandesucesso continuamente, como se uma nova fase houvesse surgido após o estouro da bolha da Internet nofinal da década de 90. Desta forma, batizou­se o momento de Web 2.0 e este foi o nome da primeira

conferência, realizada em outubro daquele ano na cidade de São Francisco[1].

Como muitos outros conceitos relacionados à Internet, o termo Web 2.0 não tem um limite teóricoou um conceito fechado. Desta forma, podemos pensar nele como um conjunto de princípios e práticas queaproximam diferentes sites e aplicações em torno dos mesmos objetivos. A definição mais utilizada é a de O'Reilly (2006):

Web 2.0 is the business revolution in the computer industry caused by the move to the internetas platform, and an attempt to understand the rules for success on that new platform. Chiefamong those rules is this: Build applications that harness network effects to get better the more

people use them[2].

A Web 2.0 oferece maior flexibilidade e interatividade. A idéia é refletir as aplicações desktop naWeb e fazer com que cada vez mais pessoas a usem. Um dos principais benefícios que a Web 2.0 traz paraum sistema é que conseguimos juntar em um só lugar a facilidade de utilizar a internet e a velocidade deatualização que ela permite com a usabilidade de um sistema desktop. Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como ouniverso digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e,por isso, não daria à tendência o título de "a segunda geração". Polêmicas à parte, o número de sites eserviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos. 2.2 Principais Características De acordo com O’Reilly, o núcleo de todo o conceito da Web 2.0 é aproveitar a inteligênciacoletiva. A regra mais importante para fazer sucesso na internet é aproveitar o fato de existir tanta genteacessando um serviço e a facilidade de poder colher contribuições dos usuários, agregando valor ao serviço.Essa contribuição pode vir em forma de votos, que definem qual conteúdo é melhor; pode ser o próprioconteúdo do serviço, como acontece nos sites colaborativos; ou pode ser na organização do conteúdo, compalavras­chave (tags). Desta forma, percebe­se que o coletivo começa a predominar sobre o individual. O imediatismocede espaço a resultados de médio e longo prazo. Figuras jurídicas e comerciais como direito autoral sãosubstituídos por conceitos como autoria compartilhada e recombinação de idéias. A certificação decredibilidade por instituições e personalidades passa a ser feita por sistemas eletrônicos baseados emcálculos de probabilidade, cujas informações são fornecidas pelos usuários. A gratuidade deixou de serassociada à filantropia para ser um direito assumido pelos internautas. É aí que está a inteligência coletiva. Nos primórdios da Web 1.0, esse processo de construção de informações e conhecimentos pelosusuários ocorria unicamente pela soma de contribuições individuais dispersas em sites, listas e grupos dediscussão, cabendo ao usuário a tarefa de buscar e agregar a partir desse manancial disponível. Na Web 2.0,passamos a dispor de plataformas e ferramentas que produzem uma agregação automática das contribuiçõesindividuais, incrementando o potencial de uso dessa inteligência coletiva. Assim, podemos concluir que se usuários produzem e consomem conteúdo entre si numa verdadeiracomunidade, quanto mais usuários um site ou sistema têm, há mais conteúdo a ser produzido, alterado ouvalidado. Com isso, a qualidade do serviço aumenta, pois ele não é mais desenvolvido como um produto.

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Este fato remete a importância do usuário neste novo modelo de negócios, num reflexo das prática dedesenvolvimento em código aberto. A chave para a vantagem competitiva nas aplicações de internet está nofato de que os usuários são donos das informações que fornecem. Outro importante elemento da Web 2.0 é a democratização da informação. Agora, cada cliente étambém um servidor e os arquivos são quebrados em partes que podem ser acessados em diferentes locais.Todos os usuários podem ser emissores e receptores no processo de troca de dados. O fluxo dasinformações deixou de ser unidirecional e passou a ser multilateral ­ descentralizado. O grande espaço de colaboração proposto pela Web 2.0 deu vazão a discussão sobre os direitosreservados do conteúdo oferecido. Proteção de propriedade intelectual pode limitar a reutilização e impedira experimentação. Portanto, dificilmente pensaríamos na Web 2.0 caso houvesse a restrição privada deconteúdo e informações. Apesar disso, ainda existem padrões e licenças que são utilizados de acordo com omodelo de negócios do sistema. Anderson (2006) descreveu um outro importante fenômeno da Web 2.0. De acordo com as suasobservações, a cultura e a economia estão rapidamente mudando seu foco ­ de um relativamente pequenonúmero de hits (produtos que vendem muito no grande mercado) para um grande número de produtos denicho. São os sites pequenos que formam a grande massa da Internet, ao contrário do que se pensava. Sitesdirecionados a públicos menores tendem a fazer maior sucessor do que grandes portais de comunicação.Isto pode ser descrito matematicamente através de um gráfico que lembra uma “cauda longa” (long tail),conceito utilizado para descrever este fenômeno. Os sites e sistemas que seguem os preceitos da Web 2.0 tendem a apresentar um contínuo processode desenvolvimento. Mesmo antes de terminados, eles são disponibilizados na Internet para que sejamutilizados e testados pelos usuários de modo que qualquer falha seja corrigida ou novo recurso utilizado emtempo real. É o que se chama de beta perpétuo. Percebe­se, desta forma, que o avanço das idéias de compartilhamento, recombinação e códigoaberto inevitavelmente mexeu em valores tradicionais e bem arraigados da cultura da internet. 2.3 Tecnologias envolvidas Para que a Web 2.0 pudesse ser implementada, novas tecnologias foram utilizadas para darsustentação aos seus princípios básicos. Algumas delas são apenas melhorias em relação a tecnologias jáexistentes, enquanto outras representam uma nova perspectiva na forma como se utiliza a Internet. Um das novas linguagens de programação que ganhou destaque na Web 2.0 foi o Ajax. Constituídopor um conjunto de tecnologias que servem para criar aplicações ricas para Internet, o Ajax é responsávelpor transformar a Internet numa plataforma parecida com o desktop. Apesar de o termo AJAX ter sido usado pela primeira vez em 2005, as tecnologias que englobam otermo tiveram início ainda no final da década de 90, nos navegadores de geração “4” (Internet Explorer 4.0 eNetscape Navigator 4.0), que introduziram suporte a técnicas de remote­scripting – tecnologia que permiteexecutar rotinas de programação em um browser para trocar informações com um servidor. Com o lançamento da versão 5.0 do Internet Explorer em 2000 e a estagnação do NetscapeNavigator (que mais tarde teve seu código fonte disponibilizado pelo público gerando o Firefox), a Microsoftinaugurou uma forma mais eficiente de remote­scripting com o XMLHttpRequest. Daí até os dias atuais oconceito só evoluiu, ganhando força e notoriedade devido ao aumento no número de usuários da rede. Ele ébaseado em XHTML e CSS para conteúdo e apresentação, DOM (Document Object Model) paraapresentação dinâmica e interação, XMLHttpRequest para recuperação assíncrona de dados e XML e

Javascript para unir tudo.[3]

Outra tecnologia envolvida é o RSS. Abreviação de "really simple syndication" (distribuiçãorealmente simples, agregador de notícias), esta é uma maneira de distribuir informação por meio da internetque se tornou uma poderosa combinação de tecnologias "pull" ­ com as quais o usuário da web solicita asinformações que deseja­­ e tecnologias "push" ­ com as quais informações são enviadas a um usuárioautomaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejamenviadas (processo conhecido como "assinando um feed"). Para isso, o usuário escolhe os sites, os cadastranum agregador de notícia e acessa os textos de todos os sites em um mesmo lugar, ao invés de precisarconferir site por site se há alguam novidade.

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RSS representa um avanço significativo na arquitetura da Internet. Desde que foi adotada em suasinterfaces, foi responsável pelo seu crescimento e popularização dos Weblogs. Isto acontece devido à formacomo um site pode se comunicar como o outro, visto que os agregadores de conteúdo direcionam um linknão só com a uma única página Web, mas com o conteúdo de diversas páginas. Desta forma, os blogspassaram a se comunicar e formar vínculos mais fortes do que a simples inclusão de um link para outro site. Thomas Vander Wall criou a palavra “folksonomia” quando uniu as palavras inglesas folks(determina pessoas) e “taxonomia” (a ciência de classificar) e assim formalizou o conceito de classificarpáginas Web, imagens, Weblinks e outros conteúdos da Internet através de rótulos chamados tags. As tagssão criadas pelos usuários através de palavras­chaves que descrevam da melhor forma aquele conteúdo nasua perspectiva. Os usuários da folksonomia costumam descobrir tags de outros usuários que tendem aclassificar e interpretar conteúdos de uma forma que faça sentido para eles. O resultado é um imediato ganhona eficiência do usuário em encontrar conteúdos específicos, contrário à classificações estanques pré­determinadas pelos sites de busca e servidores. Na folksonomia, há três elementos importantes: a pesquisa ­ refere­se às relações entre informação eclassificação entre links e suas tags; tags ­ palavra que reflete a classificação de um conteúdo, após umaanálise de uma informação e estabelecimento de uma relação com outras palavras que façam sentido aocontexto descrito; e usuário – pessoa que fornece a informação e estabelece a organização para ela,constituindo a parta “pensante” do processo. Os sistemas de tags formam também uma rede social de informações, na qual é feita a busca pelosusuários, através das relações formadas entre a informação em si e suas tags relacionadas. O efeitocolaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites que trabalham com sob aorientação da Web 2.0. Agora são as pessoas que “etiquetam” o conteúdo, diferente da taxonomia, ondeelas precisavam se encaixar em classificações. Assim, surge uma grande novidade: não é o usuário que seadapta a Web, mas a Web que se adapta ao usuário (Rodrigo, 2005). Outra contribuição da coletividade à Internet são as Wikis, páginas comunitárias que podem seralteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na Internet pública, essas páginascomunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on­line escrita por leitores.Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo detrabalhadores envolvido em um projeto. Outra forte tendência são as aplicações Web, termo usado para designar, de forma geral, sistemasde informática projetados para utilização através de um navegador, na Internet ou em redes privadas. Elasutilizam uma arquitetura multinivel onde as funções executadas pelas aplicações podem estar distribuídas poruma rede de computadores. O desenvolvimento de Aplicações Web está relacionado, entre outros fatores, ànecessidade de simplificar a atualização e manutenção mantendo o código­fonte em um mesmo local, deonde ele é acessado pelos diferentes usuários. As aplicações Web estão se tornando cada vez mais interativas. Isto porque elas estão secomunicando e combinando conteúdo de mais de uma fonte em uma experiência integrada. A este processochamamos de mashup, que, na verdade, são agregações de diversas funcionalidades obtidas de diferenteswebsites para criar uma experiência diferenciada para o usuário. De acordo com Taurion (2007) uma aplicação mashup contém três componentes básicos: um siteprovedor de conteúdo, que geralmente expõem parte ou todo de seu conteúdo através de APIs, queutilizam interfaces como Web Services; o site mashup, que hospeda a aplicação mashup; e o navegador(browse) na máquina do usuário, através das técnicas de programação baseadas em JavaScript ou Applets. 3. Breve histórico do Webjornalismo Antes da invenção do World Wide Web, a rede já era utilizada para a divulgação de informaçõesjornalísticas, apesar dos serviços oferecidos serem direcionados para públicos muito específicos efuncionassem através da distribuição de e­mails, de boletins em sistemas compartilhados ou de recursossemelhantes. A Internet passa a ser utilizada para atender finalidades jornalísticas de forma mais expressiva apartir de sua utilização comercial, que se dá com o desenvolvimento da Web no início dos anos 90. Marshall Mcluhan afirmava que o conteúdo de qualquer médium é sempre o antigo médium que foisubstituído. A internet não foi exceção. Devido a questões técnicas (baixa velocidade na rede e interfaces

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textuais), a Internet começou por distribuir os conteúdos do meio substituído – o jornal. Contudo, comoSalomon apud Canavilhas (2001) afirmou “cada meio fomenta o desenvolvimento de capacidadesespecíficas, mas estas só se adaptam ao próprio meio”. De acordo com Palacios (2002), é possível identificar três fases distintas na história doWebjornalismo. Num primeiro momento, chamado pelo autor de transposição, as notícias eram areprodução de uma ou mais matérias de algumas editorias do jornal impresso. Copiava­se para a Web oconteúdo dos jornais sem quaisquer alterações. Com o aperfeiçoamento e desenvolvimento da estrutura da Internet, o autor identificou uma segundafase chamada de metáfora, na qual o jornal impresso é utilizado como metáfora para a elaboração dasinterfaces dos produtos. As publicações na Web começaram aproveitar as inovações da rede como: links ­utilizados como chamadas para notícias de fatos que acontecem no período entre as edições; email ­comunicação de jornalista com o leitor ou entre os leitores; utilização dos recursos do hipertexto; esurgimento da seção últimas notícias nos principais jornais do mundo. O cenário começou a modificar­se a partir de iniciativas empresariais ou individuais focadas naprodução de notícia somente para Web ou tecnologias móveis. Esta é a terceira fase do Webjornalismo,marcada pelos recursos multimídias (texto, imagem, som, vídeo), recursos de interatividade (chats comparticipação de personalidades públicas, enquetes, fóruns) e customização das notícias (sites criam ambientesde conteúdo a partir do interesse do usuário). A partir deste quadro, diversos autores identificaram características comuns ao Webjornalismo, quea diferenciavam dos outros meios de comunicação de massa. Para Bardoel e Deuze (2000) existem quatro pontos marcantes. A multimidialidade, a qual se refereà convergência dos formatos das mídias tradicionais (texto, imagem e som) na narração do fato jornalístico;interatividade, através da qual o leitor/usuário se sente mais diretamente parte do processo jornalístico apartir da navegabilidade e de emails, chats e enquetes; hipertextualidade, que possibilita a interconexão detextos através de links e engloba a hipermídia (link em conteúdo multimídia) e hipertexto (link em conteúdo.txt); e customização do conteúdo, que consiste na individualização ou personalização da notícia. Num estudo posterior, Palacios (2005) apontou outras três características do Webjornalismo,complementares às anteriores. A primeira delas é a memória, a qual é mais viável técnica e economicamentena Web do que em outras mídias, pois a acumulação de informações é coletiva e entre páginas internas eexternas. Já a instantaneidade ou atualização possibilita o acompanhamento contínuo em torno dodesenvolvimento dos assuntos jornalísticos de maior interesse. Por fim, o comunitarismo permite ao jornal setornar uma rede social, sendo produzido coletivamente. Trata­se de o jornal adotar o conjunto depublicações de usuários como parte da sua interface gráfica e do conteúdo editorial. Percebe­se que o Webjornalismo aperfeiçoou­se a partir do desenvolvimento de novas tecnologiasna Internet e da criação de um novo modelo de negócio pelas empresas jornalísticas, as quais começaram apensar na Internet como uma possibilidade real para a transmissão de notícias e manutenção de seu statusquo de centralizadora de informações. 4. Impactos da Web 2.0 no Jornalismo Para a maioria dos repórteres que trabalham em redações jornalísticas, a Internet não passa de umaferramenta para mandar emails e para fazer buscas. Mas os profissionais que atuam em sites de jornalismoonline estão descobrindo que a rede é muito mais do que isto e estão sendo obrigados a agir de forma nãoconvencional. Quem faz jornalismo na Web começa a descobrir as vantagens de compartilhar com outras pessoaso seu projeto de investigação ou de reportagem, visando com isto recolher sugestões, contribuições e dicas.É a aplicação ao jornalismo dos princípios da Web 2.0, onde o valor de uma informação é dado pelaintensidade da recombinação de sugestões oferecidas por leitores ou usuários. Ferramentas como as páginas Web, blogs, listas de discussão, fóruns, chats e correio eletrônicoderam ao público um poder inédito em matéria de observação crítica da imprensa e isso passou a ameaçar oolímpico isolamento dos jornalistas e formadores de opinião pública. Os profissionais que já estavamperdidos pelo encolhimento das redações, pela introdução maciça de novas tecnologias, pela falta de tempoe recursos para contextualizar informações, passaram também a enfrentar leitores vigilantes e cheios de

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exigências. Por outro lado, os leitores e os autodenominados jornalistas amadores passaram a exercer o seupapel ativo na comunicação sem terem tomado consciência de toda a complexidade do jogo da informação. Assim, percebemos uma primeira mudança no jornalismo: uma atividade profissional que semprevalorizou o individualismo e o sigilo passa agora a depender da transparência e do coletivo para sedesenvolver. Trata­se de uma mudança de valores e comportamentos bastante radical na vida dosjornalistas. O desembarque das tecnologias chamadas sociais no mundo do jornalismo online provocoualterações na composição da agenda de interesses do público. Até agora os jornais e a televisãodeterminavam sozinhos os assuntos que as pessoas iriam discutir. Agora há um novo parâmetro depreferências, desta vez alimentado diretamente pelo voto dos consumidores de informação. Outra mudança ocorreu no processo de elaboração do material noticioso, onde a publicação não émais o ponto final do processo informativo, mas sim a parte que deverá ser completada pelo usuário. Gillmor(2006) destaca que “com as novas tecnologias, como a internet e o celular, a mídia se democratizou. Não nosentido de maiores direitos das pessoas, mas de maior participação de todos na comunicação”. O que antes era valorizado pela sociedade analógica como a informação e notícia, passa a sermatéria prima gratuita na Web 2.0, onde o valor agregado é criado pela contribuição de milhões deanônimos. Em poucas palavras, pode­se dizer que os jornalistas não dependem mais de um veículo paradivulgar as notícias. Na verdade, ninguém mais precisa de um veículo. Todos podem se tornar produtores edistribuidores de informação na Internet. A abundância de agências de notícias, sites informativos efacilidades de acesso às fontes vêm afetando a alma do jornalismo. Todos agora são “jornalistas”. Isto estátransformando as relações entre jornalista­leitor de forma que os jornalistas estão tendo dificuldades emformar um discurso consensuado sobre o mundo, porque a multiplicidade de fontes escapa a sua agenda deinteresses. O texto webjornalístico também está em processo de mudança. O distanciamento crítico eobjetividade pregados pelos manuais de jornalismo através da técnica da pirâmide invertida devemdesaparecer e ceder espaço à interpretação. O jornalismo informativo está se apropriando do comentário eda opinião, típicos de outros formatos jornalísticos impressos, criando uma grande necessidade decredibilidade. Com excesso de fontes, sobreviverão apenas aqueles que transmitem confiança com o público.A velocidade será fundamental, mas ela somente terá validade com credibilidade e correção. Não adiantarádar a informação antes, se ela estiver errada. O enfoque diferenciado para as informações será o caminhopara o jornalismo na era da Web 2.0. Palacios (2005) aponta o início de uma quarta fase na historia do WebJornalismo. Nela hápredominância de duas correntes principais: o Flash Journalism e o Jornalismo Participativo. No primeiro, asnotícias são apresentadas a partir da linguagem Flash. Há um peso menor para o texto e maior para omultimídia. É utilizado, sobretudo, para a produção de especiais. É nesta etapa que a emergência datecnologia RSS põe fim a navegabilidade entre páginas de notícia, convergindo todas elas a apenas umaplicativo. A outra corrente é o chamado Jornalismo Cidadão, ou Jornalismo Participativo ou ainda JornalismoColaborativo. Trata­se da idéia de que o conteúdo jornalístico difundido pela Internet (texto, imagens,infográficos, vídeos, etc) possa ser produzido por qualquer pessoa, independente de ser jornalista ou não. OJornalismo Colaborativo ganhou força nos últimos anos a partir do advento das ferramentas de edição epublicação na internet como wikis, blogs e a popularização dos celulares equipados com câmeras digitais –frutos da Web 2.0. No relatório We Media: How Audiences are Shaping the Future of News and Information (Nós­Mídia: como o público está moldando o futuro do jornalismo e da informação), os pesquisadores ShayneBowman e Chris Willis definem o Jornalismo Colaborativo como um ato de cidadãos "fazendo um papelativo no processo de coleta, reportagem, análise e distribuição de notícias e informações". Eles aindaacrescentaram que "a intenção desta participação é fornecer informação independente, confiável, precisa,

abrangente e relevante que a democracia requer".[4]

Num artigo publicado em 2003 pela Online Journalism Review, J. D. Lasica classifica a mídia doJornalismo Colaborativo em seis tipos: participação do público (tais como comentários no rodapé dasmatérias, blogs de colunistas que aceitam comentários, uso de fotos e filmagens feitas por leitores, oumatérias escritas localmente por moradores de comunidades); websites jornalísticos independentes; websites

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de notícias totalmente alimentados por usuários; websites de mídia colaborativa e contribuitiva; websites detransmissão pessoal (podcasting de áudio e vídeo, blogs, fotologs); e outros tipos de "mídia magra" (listas dediscussão, boletins por correio eletrônico). O protagonismo do cidadão comum surge em conseqüência do poder que ele conquistou na Internetporque no mundo físico, ele está cada dia mais marginalizado pelas instituições e pelos políticos. Assim, oJornalismo Colaborativo se caracteriza pela maior liberdade na produção e veiculação de notícias, já que nãoexige formação específica em jornalismo para os indivíduos que a executam, mas, por outro lado, assimcomo outros sistemas colaborativos (como o wiki), carece de precisão e controle de qualidade sobre oconteúdo publicado. Para os adeptos e ativistas desta prática, o Jornalismo Colaborativo é uma chance de democratizar ainformação, a partir do momento em que qualquer pessoa teria acesso à mídia, não apenas como leitor ouespectador, mas colaborando na produção do material veiculado. Também seria, para os defensores doNew Journalism, uma oportunidade para valorizar a reportagem, incluindo a observação de testemunhasoculares dos fatos. Outro aspecto a ser analisado é a utilização em grande escala dos Weblogs. Além de aproximar osjornalistas de seus leitores e prováveis colaboradores, estas páginas atribuem ao editor o papel de dialogarcom o público a fim de encontrar uma pauta comum às duas partes interessadas. A maioria dos grandesjornais tratou de “profissionalizar” o meio, disponibilizando espaços para articulistas de suas equipeseditoriais. Departamentos de mídia de agências também investem no potencial desse canal e vêm adaptandoformatos e ações a essa realidade. Os Weblogs funcionam como revistas eletrônicas ao prover aos leitores notícias, dicas e comentáriossobre um determinado assunto. Comentários pessoais são evitados, embora algumas vezes apareçam.Geralmente possuem um tema central, como, por exemplo, cultura pop, tecnologia ou mesmo design gráfico.Esses blogs procuram trazer links, comentar notícias e mesmo fazer críticas a outras publicações. Além disso,podem realizar um clipping de informações relativas ao assunto­escopo e publicá­las. O objetivo permanececlaro em todos os casos: informar. São estes Weblogs que eram tidos, até então, como rivais ao jornalismopela sua característica de "filtro" da informação na Internet. (Hiller, 2002, online; Brocanelli, 2002, online;Outing, 2002, online, entre outros). Apesar dos weblogs existirem antes da Web 2.0 ­ e talvez tenham sido o primeiro registro do queseria mais tarde chamado de Jornalismo Colaborativo­, nunca estas publicações eletrônicas haviam sidoutilizadas extensivamente como meio de informações jornalísticas. Além do advento do RSS, um dos motivosresponsáveis por esta nova tendência é o Webring. O termo Webring é utilizado para definir círculos de bloggeiros que lêem seus blogs mutuamente einteragem nestes blogs através de ferramentas de comentários. Os blogs são linkados uns nos outros eformam um anel de interação diária, através da leitura e do comentário dos posts entre os vários indivíduos,que chegam a responder aos comentários uns dos outros ou mesmo deixar recados para terceiros nos blogs.Recuero (2004) afirma que esse círculo de blogs difere, basicamente, de um grupo de links porque o blogfunciona como uma representação do bloggeiro no ciberespaço. Portanto, num webring, temos um grupo depessoas, mais do que um grupo de links. Outro ponto que justifica o sucesso dos Weblogs a partir da Web 2.0 é a participação do usuáriocomum através de comentários. Os comentários deixados nos Weblogs são fundamentais porqueproporcionam dinamismo ao site, e mais, proporcionam aos leitores interagir com o autor, construir umdiálogo com o autor e também com os demais leitores. Essa perspectiva dialógica, de construção da comunicação entre os dois pólos comunicativos, é achamada interação mútua, proposta por Primo apud Recuero (2003, online), em oposição à interaçãoreativa, simplesmente uma ação e reação, geralmente observada na interação entre indivíduo e máquina.Utilizamos a noção de interação mútua como aquela que o suporte deve proporcionar para que os indivíduospossam construir relações sociais formadores de uma comunidade virtual. Para que este interação sejapossível, é essencial o uso da ferramenta de comentários nos Weblogs, emergentes da Web 2.0. 5. Considerações finais Mais do que um conjunto de novas tecnologias, a Web 2.0 é um conceito que ganhou atenção pela

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remodelagem do intuito da Web, a qual deixou de ser uma simples ferramenta e se torna uma plataforma.Para que isto pudesse ocorrer, foi necessário repensar antigas tecnologias e desenvolver novos paradigmaspara que a colaboração e a interação, propostos pela Web 2.0, fossem implementadas. Este novo modo de pensar a Internet afetou outras áreas de conhecimento, como o Webjornalismo,que até então apenas a utilizava como meio para reproduzir o modus operandi dos jornais impressos. Apartir da Web 2.0, a abundância de agências de notícias, sites "informativos" e facilidades de acesso àsfontes alteraram o comportamento dos jornalistas e dos produtores de notícia ao facilitar o seu trabalho eintroduzir uma nova dinâmica com o público. Contudo, assim como as novas tecnologias ampliaram a capacidade de pesquisa e produçãoinformativa no Webjornalismo, elas também banalizaram a atividade de reportagem e pesquisa. Com aInternet, a prática de entrar na rede e retirar informações para fazer uma matéria tornou­se trivial e cada vezmais realizada por não­profissionais, o que provocou o chamado Jornalismo Colaborativo e o“ressurgimento” dos Weblogs. Todos podem se tornar produtores e distribuidores de informação na Internet. Assim, podemos perceber através da Web 2.0 que o Webjornalismo está passando por um períodode mudanças, que implicam na sua adaptação à uma nova realidade na qual a Internet se encontra. 6. Referências Bibliográficas CANAVILHAS, João Messias. Considerações gerais sobre jornalismo na Web. Universidade da BeiraInterior, 2001. Disponível em: <http://www.bocc.ubi.pt/pag/_texto.php3?html2=canavilhas­joao­webjornal.html>. Acesso em: 29 abr. 2007. PALACIOS, Marcos. Um mapeamento de características e tendências no jornalismo onlinebrasileiro. Universidade Federal da Bahia, 2002. PALACIOS, Marcos. MACHADO, Elias. Modelos de Jornalismo Digital. Salvador: Salamandra, 2005. RECUERO, Raquel da Cunha. O Interdiscurso Construtivo como Característica fundamental dosWebrings. Intexto, Porto Alegre, v. 10, 2004. RECUERO, Raquel da Cunha. Weblogs, Webrings e comunidades virtuais. Revista da Famecos, v1, n.31, 2003. Web 2.0 muda rotinas da reportagem online. Apresenta argumentos que justificam a mudança de posturados jornalistas diante da Internet. Disponível em < http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/blogs.asp?id_blog=2&id=7B0ABAFD­868D­4ADB­913D­881FF34296F9> Acesso em: 29 abr. 2007. Tags e folksonomia: o usuário classifica a informação. Apresenta algumas informações sobre a classificaçãoda informação na Internet. Disponível em <http://webinsider.uol.com.br/index.php/2007/01/12/tags­e­folksonomia­as­pessoas­organizam­a­informacao/> . Acesso em 29 abr. 2007. Web 2.0 por Paul Graham. Análise das principais características da Web 2.0. Disponível em<http://www.paulgraham.com/web20.html >. Acesso em 29 abr. 2007. O desafio do Jornalismo na Web 2.0. Apresenta um panorama geral sobre as novas características doWebjornalismo no contexto da Web 2.0. Disponível em <http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=278DAC001> . Acesso em 29 abr. 2007. Web 2.0: Narciso acha feio o que não é espelho? Apresenta argumentos que justificam o impacto da Web2.0. Disponível em: < http://gjol.blogspot.com/2006/12/web­20­narciso­acha­feio­o­que­no.html> . Acessoem 29 abr. 2007. Ninguém mais pode ignorar a força dos blogs. Apresenta justificativas sobre o poder dos blogs para o

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jornalismo e para o modo como lidamos com as informações. Disponível em<http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/10/22/ninguem­mais­pode­ignorar­a­forca­dos­blogs/> .Acesso em 29 abr. 2007.Web 2.0: Faça você mesmo. Identifica os principais componentes da Web 2.0. Diponível em:<http://www.imasters.com.br/artigo/3640/webstandards/web_20_faca_voce_tambem//imprimir/>. Acessoem 29 abr. 2007. O que é Web 2.0: modelos de design e de negócios para a próxima geração de softwares. Apresenta asprincipais características da Web 2.0 e faz um comparativo com a Internet 1.0. Disponível em<http://www.oreillynet.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what­is­web­20.html?page=1>. Acesso em29 abr. 2007. A Internet, a segurança e a privacidade do consumidor. Discute as origens da Internet e a sua relação com ousuário. Disponível em <http://www.rnp.br/noticias/imprensa/2004/not­imp­040119.html>. Acesso em 29abr. 2007. A Web 2.0 é uma revolução? Então me deixem criticar. Aponta algumas falhas conceituais e críticas quantoao conceit ode Web 2.0. Disponível em <http://phpnuke.org.br/index.php?op=NEArticle&sid=2092>.Acesso em 29 abr. 2007. Entenda a Web 2.0. Apresenta os princípios e a história da Web 2.0. Disponível em<http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia_especial.php?id_secao=17&id_conteudo=352&id_coluna=2>. Acesso em 29 abr. 2007.

[1] http://wnews.uol.com.br/site/noticias/materia_especial.php?id_secao=17&id_conteudo=352&id_coluna=2

[2] “A Web 2.0 é uma revolução na indústria da computação causada pela mudança da Internet para plataforma, e uma

tentativa de entender as regras para o sucesso nesta nova plataforma. Impera entre estas regras a seguinte: construaaplicações que aproveitem os efeitos da rede para melhorá­las quanto mais as pessoas as utilizem”.[3] http://phpnuke.org.br/index.php?op=NEArticle&sid=2092

[4] http://pt.wikipedia.org/wiki/Jornalismo_cidad%C3%A3o#_note­wemedia