Qualidade de Vida: Sim, é possível! - Dra. Christina May
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Modelo_1Texto Qualidade de vida: sim, é
possível!
4º Encontro de Pacientes com Câncer de Mama Metastático
29 de outubro de 2016
Dra. Christina May Moran de BritoFisiatra e Coordenadora Médica do Serviço de
Reabilitação do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e do Hospital Sírio-Libanês
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Relevância
• EUA 2009– 1,5M casos novos– 12M sobreviventes
• cerca de 50% mama e próstata• cerca de 10% cólon, hemato,
endométrio
• Brasil – Estimativa INCA 2014/15– 576 mil casos novos
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Perfil Clínico Ambulatorial
MAMA38%
CAB PESC13%
HEMATO8%
PULMAO8%
OSSO/PTES MOLES
8%
UROGINECO6%
PELE3%
NEURO3%
OUTROS12%
Dx ONCO
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Perfil Clínico Ambulatorial
DOR36%
LINFEDEMA29%
ADM8%
LNP7%
LM6%
LEA4%
ENDOPROT3%
RESP3%
AMPUT2%
FADIGA1%Dx Reab
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Reabilitação em Oncologia
Dietz Model (Dietz JH. Rehabilitation Oncology 1981)
PreventiveRestorativeSupportivePalliative
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Physical Activity and Neoplasms
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Physical Activity and Neoplasms
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Exercício e Prevenção do Câncer
Ca de Mama e de Cólon ***Ca de próstata e pulmão **Ca de endométrio, estômago, fígado e rim*
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Ca de Mama e de Cólon
Reduz recorrênciaAumenta sobrevida
Exercício e Sobrevida
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Exercício e Tto/QT, RDT, Cir
• Fadiga• Vitalidade• Força Muscular• Composição Corpórea• Funcionalidade• Capacidade Aeróbia• Qualidade de Vida
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Exercício e Tto/QT, RDT, Cir
• FADIGA
• DEPRESSÃO
• DIST. SONO
• DOR CRÔNICA
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Durante o Tto/QT, RDT, Cir A: segurança, melhora da capacidade aeróbia, força muscularB: composição corpórea, qualidade de vida, fadiga e ansiedade
Evidência - Ca de Mama
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FASE PRÉ-TRATAMENTO ONCOLÓGICO: PRÉ-REABILITAÇÃO (PREHABILITATION)
Sugerimos a orientação para prática regular de atividade física pré-quimioterapia e radioterapia (grau 2D)
Sugerimos a realização de programa de exercícios com atividade aeróbia, cinesioterapia respiratória, treino resistido e de flexibilidade sob supervisão (fisioterapeuta ou educador físico) pré-cirurgia torácica (grau 2B)
Sugerimos a realização de programa de exercícios com atividade aeróbia, treino resistido e de flexibilidade sob supervisão (fisioterapeuta ou educador físico) pré-cirurgia abdominal (grau 2B)
Sugerimos a realização de exercícios de fortalecimento para a musculatura do assoalho pélvico com fisioterapeuta ou enfermeiro especializados pré-cirurgia de próstata (grau 2B)
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FASE DE TRATAMENTO ONCOLÓGICO ATIVO
Recomendamos a realização de exercício físico (aeróbico, resistido e de flexibilidade), com intensidade inicial leve, com aumento gradual e progressivo de intensidade e frequência, objetivando atingir a meta de pelo menos 150 minutos por semana, para pacientes em quimioterapia e radioterapia desde que não apresentem contraindicações absolutas ao treino (como: alto risco cardiovascular, incapacidade restritiva, dor não controlada, citopenias acentuadas) com supervisão de um educador físico ou fisioterapeuta capacitados em pacientes com câncer de mama (melhora da força, da capacidade cardiopulmonar e segurança (grau 1A) e para melhora da fadiga, melhora da imagem e composição corporal, depressão e ansiedade (grau 1B)) e;
Sugerimos para os pacientes com cânceres hematológicos (grau 2B) com os demais cânceres (grau 2C).
Ainda que o efeito cardioprotetor não tenha sido comprovado, sugerimos o reforço do treino aeróbio para pacientes em uso de quimioterapia cardiotóxica (grau 2D).
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FASE PÓS-TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Recomendamos a realização de exercício físico (aeróbico, resistido e de flexibilidade), com intensidade inicial leve, com aumento gradual e progressivo de intensidade e frequência, salvo contraindicações, com evidência de benefícios específicos em alguns grupos:
mama: melhora da capacidade física, melhora da capacidade cardiopulmonar, melhora da força muscular, melhora da flexibilidade, melhora da qualidade de vida (grau 1A); melhora da composição corpórea, melhora da imagem corporal, melhora da fadiga; e melhora da depressão e da ansiedade (grau 1B);
próstata: melhora da capacidade cardiopulmonar, força muscular e fadiga (grau 1A) e melhora da qualidade de vida, composição corpórea e capacidade física (grau 1B);
cólon: melhora da capacidade física e cardiopulmonar (grau 1B);
cânceres hematológicos :
pós-QT sem TMO: melhora da capacidade física e cardiopulmonar (grau 1B);
pós-TMO: melhora da capacidade cardiopulmonar e da fadiga (grau 2B).
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Mecanismos
Carcinogênese (iniciação e progressão tumoral)
Angiogênese
Fatores de Crescimento
Metabolismo
Níveis hormonais
Imunidade
Redução da Inflamação
Redução da gordura corporal
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1. Mama2. Útero3. Cólon4. Esôfago5. RIm
1. Estômago2. Fígado3. Vesícula Biliar4. Pâncreas5. Tireoide6. Ovário7. Meningioma8. Mieloma Múltiplo
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Atividades Indicadas
Exercícios AeróbiosIntensidade Moderada - 150 min/sem
Exercícios anaeróbiosExercícios de alongamento
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Contraindicações
Alto risco de complicações cardiovasculares, pulmonares e metabólicas
Doenças clínicas descompensadas
Trombose, tromboflebite ou embolia recente, inferior a 30 dias
Risco de fraturas durante a execução dos exercícios
Imunossupressão, citopenias acentuadas, febre e outros sinais e
sintomas de infecção
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Reabilitação Pós-Mastectomia
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Treino Aeróbio
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Objetivos do Treino Aeróbio
Melhorar a capacidade e a eficiência dos sistemas
cardiovascular, respiratório e metabólico
Promover melhora do condicionamento físico e da
funcionalidade.
Auxiliar na prevenção e no tratamento da fadiga, da
depressão, da insônia e das síndromes álgicas
Reduzir e/ou controlar fatores de risco de doenças crônicas,
com destaque para as doenças cardiovasculares e metabólicas
Promover a melhora da qualidade de vida do paciente
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Exercício Aeróbio
Realizado de forma contínua, com progressão lenta e gradativa
Maior parte dos dias da semana, objetivando 150 min/sem
Utiliza-se esteira, bicicleta, cicloergômetro, step e/ou remoergômetro
Intensidade do treino (FCT) é baseada no teste ergoespirométrico ou
estimada pela Fórmula de Karvonen
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Exercício Aeróbio
Frequência cardíaca entre 50 a 70% da FC máx. prevista
Pacientes mais condicionados: até 85% da FC máxima
Utiliza-se a escala modificada de Borg, que deve sinalizar
percepção de esforço moderado (4-5) - não modificada
(ligeiramente cansativo 11-13)
Treinos intervalados podem ser utilizados
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Objetivos do Treino Resistido
Promover ganho de força e resistência muscular
Colaborar na redução de fatores de risco para doenças crônicas de
grande prevalência
Possibilitar maior independência funcional
Proteger as articulações
Aumentar o metabolismo basal
Melhorar a qualidade de vida do paciente
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Exercício Resistido
Utiliza-se pesos livres, aparelhos de polia e halteres
Duas vezes por semana, intervalo de 48 h
Utiliza-se 1 Repetição Máxima (1RM)
Inicia-se com 30% de 1RM, progredindo até 70% de 1RM
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Exercício Resistido
Cada exercício é composto por 2 a 3 séries de 8 a 12 repetições
Intervalo entre as séries de 60 a 90 segundos
Aumento de carga progressivo e proporcional ao volume de treino
Máximo 5 na escala modificada de Borg
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Treino Resistido
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Treino Resistido
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Sessões de Exercício Supervisionado
Monitorizado FC, saturação periférica de O2, PA e glicemia capilar
Percepção de Esforço (Borg)
Exames laboratoriais (Hematológicos e em QT)
Duração de aproximadamente 3 meses
Frequência de 2 vezes por semana, 60 minutos por sessão
Alta decidida em Reunião de Equipe
3 encontros após a alta – IPAQ
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Situações Especiais
Pacientes hematológicos e/ou em quimioterapia
Hb 8 a 10g/dL e Ht 25 a 35% / Plaquetas 30.000 a 50.0000/m3
Pacientes com linfedema
Três meses de estabilidade, braçadeira compressiva e perimetria semanal
Pacientes com metástase óssea
Prevenção de fraturas e evitar cargas para o membro afetado
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Modelo_1TextoOrientações e precauções na prescrição de exercícios para pacientes oncológicos
Nível de Plaquetas Recomendações de exercícios
30.000 a 50.000/m3Grupo A: Exercícios ativos; de amplitude máxima; com resistência leve (0,5 a 1,0 Kg); deambulação
20.000 a 30.000/m3Grupo B: Exercícios suaves (passivos e assistidos); deambulação
< 20.000/m3Grupo C: Mínimos exercícios; atividades cautelosas; apenas atividades da vida diária.
Adaptado de Gerber et al. 2005 Winningham et al. 1986
Plaquetopenia
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Neutropenia
Neutrófilos < 2000Nadir após cerca de 7 dias da QT
Neutropenia < 1000Cicloergometria, theraband, ADM
Neutropenia febril: ADM/AVDs – atividades sem carga/antigravitacionaisUma medida 38,3o C ou > 38o C por mais de 1 hora Neutrófilos < 500 ou < 1000 caindo
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Anemia
Orientações e precauções na prescrição de exercícios para pacientes oncológicos
Nível de Hb/Ht Recomendações de exercícios
Hb> 10 g/dl; Ht > 35% Treino aeróbico e de resistência conf. tolerância
Hb 8 – 10 g/dl; Ht 25 – 35%
Treino aeróbico leve e de resistência com baixa carga (0,5 – 1 kg)
Hb< 8 g/dl; Ht < 25% Treino de flexibilidade/ADM e isometria sem carga
Adaptado de Gerber et al. 2005
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Metástases ósseas
> 60% dos pacientes com câncer > 65 anos50% - mama, próstata, pulmão, rim e tireóide 80% das metástases ósseasPrincipal causa de dor relacionada ao câncer2/3 dos pacientes sofrem de dor intensaPulmão > Fígado > Ossos
Cancer Pain – IASP -2010
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Pathologic fracture risk in rehabilitation of patients with bony metastases. Clin Orthop 1985;192:222–7
Estudo prospectivo54 pacientes com metástase ósseaInternados hospital de reabilitação16 Fx em 12 pcts = 1 Fx durante as terapias; 6 Fx na cama; 9 assintomáticas
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IPAQ – 3, 6 e 12 meses
Atividade 1º encontro 2º encontro 3º encontro
Muito ativo 20,4% 16,3% 26,5%
Ativo 48,9% 44,8% 51,0%
Irregularmente ativo
24,4% 32,6% 16,3%
Sedentário 6,1% 6,1% 6,1%
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REMAMA
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REMAMA
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Remadoras ICESP
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REMAMA
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REMAMA
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REMAMA
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Primeira Equipe Canadense 1998
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Primeira Equipe Brasileira: Remama
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Ka Ora
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Ka Ora
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Ka Ora
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Ka Ora
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Ka Ora
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