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Quando a crise é real Symon Hill
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Quando a crise é real Symon Hill
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SYMON HLL
Quando a
CRISE é REAL
Vencendo num mundo de mudanças, vulnerável e incerto
Minas Gerais 2009
Quando a crise é real Symon Hill
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Quando a Crise é Real
2009© Copyright by Symon Hill
HILL, Symon
Quando a Crise é Real – Vencendo num mundo de
mudanças, vulnerável e incerto.
DISPONÍVEL PARA DOWNLOAD GRATUITO EM:
www.symonhill.com.br
www.apalestra.com
www.palestrantesymonhill.wordpress.com
Clube de Autores – 2009
1.Psicologia 2. Auto-Ajuda
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Projeto Gráfico, capa e ilustrações: DOM Design
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Quando a crise é real Symon Hill
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Introdução
Olá, tudo bem com você? Parabéns por
ter adquirido este material. Eu tenho certeza
que este livro fará uma diferença muito
grande no modo como você passará a encarar
a vida daqui para frente. Em cada página, você
descobrirá novas maneiras de enxergar os
fatos que acontecem na sua vida, no seu dia-a-
dia. Apenas uma pequena mudança no seu
ponto de vista pode lhe dar um poder incrível,
e este livro tem por objetivo mostrar a você
como extrair do seu interior esta força que
todos nós temos, porém, só alguns a utilizam
para o bem. Existem no mundo pessoas que
infelizmente aprenderam a criar crises e não
soluções. Daí surge as ‘crises imaginárias’ que
consomem nossa energia mental e física nos
causando estagnação. Porém, nosso objetivo
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aqui é ajudá-lo na sistematização do processo
que lhe dará condições de identificar uma crise
real.
Nas próximas páginas, você encontrará
motivos para continuar acreditando em sua
intuição. Com isso você passará a enxergar
oportunidades antes não observadas dentro de
sua condição atual.
Enfim, comece a ler este livro e
responda a cada uma das perguntas de ponto
de vista que surgirão à medida que você
aumenta em conhecimento sobre você mesmo
e o mundo a sua volta.
Boa leitura. Sucesso e prosperidade
para todos que você ama!
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Capítulo 1
O que é crise?
palavra crise, tem o significado
de uma perturbação na ordem
natural das coisas. Dá o sentido
de um incômodo, algo que está errado,
prejudicial. O Novíssimo Dicionário da Língua
Portuguesa Ilustrado1, define crise como “um
momento perigoso ou decisivo de um negócio.
Situação anormal e grave.” Esta mesma obra,
ainda diz que a “crise moral é o conflito
interno entre dois sentimentos.” Já o
Dicionário Estudantil da Língua Portuguesa2
1 Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa Ilustrado, 1971, São Paulo SP, Editora Formar 2 Dicionário Estudantil da Língua Portuguesa, 2001, Itapevi SP, Editora Tomini.
A
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define crise “como uma conjuntura de
incertezas, dificuldades e perigos, situação
critica.” A Bíblia Sagrada, aponta este período
da história humana como sendo “tempos
críticos difíceis de manejar”, isto é, em crise.
Estas são apenas algumas das muitas
definições de crise que temos em nossa língua.
Estas definições não são absolutas, mas, nos
servirão de base para analisarmos este tema.
Eu não posso afirmar para você que tenho a
solução para todas as crises do mundo. Não
existe humano capaz de apontar esta resposta.
Talvez você esteja se perguntando, então,
sobre o que vamos falar neste livro. Posso
garantir a você que a partir destas definições
mencionadas no início do capítulo, nós vamos
criar modelos mentais que lhe darão condições
de enfrentar as crises que afetem a sua vida.
Repito: modelos mentais que lhe darão
condições de enfrentar, o que não significa que
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este livro apresentará fórmulas prontas para
vencer sem esforço. O que faremos aqui é criar
um processo didático para que você entenda o
que é uma crise, quando acontecerá, como
enfrentar, como reagir e se possível, até
mesmo prevenir que uma crise se inicie.
Didaticamente, você verá que isto é
extremamente simples de entender, porém não
é tão fácil de aplicar. Isso requer de você muita
determinação e força de vontade.
Portanto, a primeira definição de crise
que quero passar para você é que, uma crise é
o momento em que o passado já passou e o
futuro ainda não chegou. Em outras palavras,
Crise é um período de transição. Durante a
crise, existe um período de incerteza e
vulnerabilidade que atinge todos que estão
inseridos nela. O que nós precisamos aprender
é enxergar a crise como ela é em vez de
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maximizar o problema, dando-lhe uma
proporção que ele não tem.
No próximo capítulo, você entenderá
um conceito muito poderoso, capaz de
estabelecer a base para sobrepujar as
incertezas e pressões que uma crise pode
causar.
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Capítulo 2
Vencendo o impossível
comum encontrarmos pessoas que
reclamam de sua sorte na vida,
principalmente em “tempos de
crise.” “Expressões do tipo: “Estou em
dificuldades”, Estou quebrado”, “Tô só o pó”,
“Minha vida está um caos!” são comuns às
pessoas que maximizam os problemas
advindos de um sistema em crise, um sistema
em transição de uma condição para outra. Este
conceito de “transição” é um pouco confuso
para algumas pessoas, porém, um exemplo
pode ser de ajuda: imagine-se arrumando seu
guarda roupa. Em primeiro lugar, você tira
tudo de lá de dentro. Neste exato momento,
É
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alguém entra no quarto e pensa que está tudo
uma bagunça, um verdadeiro caos, o que na
realidade, não passa de um processo de
mudança de uma situação incômoda (guarda-
roupa desorganizado) para uma situação
desejável (guarda-roupa organizado).
Conforme já lhe disse, isto é simples, mas, não
é fácil.
Em situações críticas, sempre existirão
aqueles que estão em uma posição mais
favorável do que outros. Note que você não
precisa estar num processo de mudança para
ser afetado por uma crise. Há fatores no
mundo que nos influenciam comprometendo
nosso sucesso. O que determinará se você está
ou não em crise é o paradigma que você está
inserido. O que é um paradigma? Paradigma
nada mais é que um ponto de vista, um modo
de enxergar as coisas. Eu tenho certeza que
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existem coisas na sua vida que você quer
modificar que lhe parecem impossíveis. Mas
eu garanto a você, que só são impossíveis
dentro do seu paradigma atual. Antes de
Nicolau Copérnico provar que a Terra era
redonda era impossível realizar uma viagem
de volta ao mundo. Navegadores iam até certo
ponto e depois voltavam, com medo de
encontrar uma queda d’água tão forte que os
sugariam para o infinito. O paradigma
daquela época era que a Terra era chata. Como
fazer uma viagem de volta ao mundo num
mundo chato? Impossível. E num mundo
redondo (novo paradigma)? Num mundo
redondo é possível. Assim começaram a ir
cada vez mais longe e outros continentes
foram descobertos. Percebeu? Mudando o
paradigma, você consegue enfrentar e vencer
coisas impossíveis. Agora vamos aplicar este
entendimento novo sobre paradigmas para o
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tema deste livro que é crise. Uma crise só será
impossível ser vencida se você continuar
dentro do mesmo paradigma. Mudando o
paradigma, você muda uma crise.
Com isso chegamos à conclusão que
diante de uma crise, ou seja, um sistema em
mudança vence aquele que muda o seu ponto
de vista. A grande questão é: Como mudar
meu ponto de vista?
Uma das formas é perguntar a si
mesmo: E se...? E se...? E se...? E se eu fizer
diferente? E se eu modificar isso ou aquilo? E
se...? E se...?
Estes questionamentos têm um poder
muito grande, pois, tiram você de uma
situação comum a outras pessoas e o colocam
numa condição mais favorável que elas,
dando-lhe a oportunidade de crescer. Por
exemplo, durante a Grande Depressão de
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1929, muitos passaram por dificuldades. No
entanto, o dinheiro continuou a circular
normalmente. Então, por que crise? Talvez
você se pergunte. Acontece que a crise foi
apenas para alguns. O dinheiro não deixou de
existir. Ele simplesmente foi parar na mão de
poucas pessoas. Pessoas que souberam
acompanhar a mudança dos tempos,
começando pela mudança no modo como elas
encaravam as coisas, isto é, nos seus
paradigmas.
Ora, se uma crise é um período de
mudança e para vencê-la é preciso mudar meu
paradigma, resta saber como identificar uma
crise. Este é o assunto do próximo capítulo.
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Uma crise é um período de transição. O
que determina se esta transição é dura
ou suave é o seu ponto de vista.
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Capítulo 3
Identificando uma crise
ma crise ou um período de
transição caracteriza-se por três
palavras principais: mudança,
incerteza e vulnerabilidade. Se não houver
mudança de estado, não é crise. É problema. E
um problema pode ser resolvido como
qualquer outro. Toda crise, traz consigo
incerteza. Incerteza é a dúvida que surge em
nossa mente quanto ao que vem pela frente.
“Será que vou precisar fazer tal coisa para
evitar aquilo? E agora pra onde vou? Como
sair deste aperto? O que fazer? Etc., etc., etc.”
Estas incertezas, vem acompanhadas de
perguntas que não temos as respostas, o que
U
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nos causa a terceira característica que é a
vulnerabilidade. Ficamos totalmente expostos
e ‘indefesos’ quanto ao que fazer para vencer a
situação ou passar pela transição de uma
condição para outra. Ficamos em completo
estado de vulnerabilidade. Como diz o ditado,
“ficamos sem chão!”
Portanto, para identificar se uma
situação é uma crise ou não, precisamos saber
se esta situação trará uma mudança, trará a
incerteza e a sensação de desamparo e
vulnerabilidade.
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Contudo, se esta situação se confirmar
como uma crise é preciso que você esteja
preparado para enfrentá-la de uma vez.
Quanto mais passar o tempo para você
começar a agir, piores serão os resultados
finais. Quando se está diante de uma crise, a
primeira coisa a ser feita é enxergar o que ela
realmente representa. Mesmo quando uma
situação se caracteriza por sua incerteza, seu
grau de mudança e vulnerabilidade, ainda
assim ela pode ser suave ou dura, dependendo
do seu ponto de vista, do seu paradigma.
Um paradigma é um modelo mental,
um padrão seguido pela grande maioria.
Normalmente um paradigma é quebrado por
três maneiras: (1) alguém desconhecido, (que
ninguém reconhece como válido por ser um
desconhecido) descobre algo totalmente novo,
ou (2) por um cientista e pesquisador (que
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descobre um paradigma novo e tenta
combater o antigo) ou por (3) uma pessoa que
enfrenta uma crise e enxerga uma nova
maneira de encarar as coisas criando assim um
novo modelo. É o caso de um agente funerário
em Kansas City que percebeu que seu negócio
estava em crise mesmo morrendo gente uma
atrás da outra. Ele não entendia por que,
afinal, ele estava no ramo há mais tempo que
seu concorrente. Ele começou a investigar e
descobriu que a telefonista era esposa de seu
concorrente e direcionava todas as ligações
para a empresa do marido. Após tentar
negociar sem êxito, ele saiu de lá tão chateado
que prometeu arrumar um jeito de não
precisar do serviço da telefonista. Desta forma,
surgiu o sistema de discagem nos telefones.
Cada vez que você e eu ligamos para alguém
de um dos nossos telefones, (seja o celular ou
telefone fixo) parte do que a empresa de
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telefonia recebe vai para a família deste agente
funerário que, diante de uma crise, quebrou
um paradigma.
Infelizmente, mesmo diante de um
paradigma obsoleto, as pessoas continuam a
aceitá-lo como absoluto, o que deixou de ser
verdade há muito tempo. Por exemplo, aos
sete anos de idade, sua mãe lhe proibiu de
atravessar a rua estando sozinho. Assim ela o
colocou dentro de um paradigma, ou seja, um
padrão mental que o condicionou a atravessar
a rua, apenas na companhia de alguém. Hoje,
na idade adulta, este padrão mental não serve
mais para você. Deste paradigma você está
fora. Agora, quando se trata de uma crise
financeira, por exemplo, a mídia com seus
veículos de comunicação em massa, anunciam:
“Estamos vivendo a maior crise mundial
desde mil novecentos e alguma coisa!” Ora, se
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você vive no mundo, acaba acreditando que
esta crise inclui você. Desta forma, a mídia faz
com você na idade adulta, o que sua mãe fez
com você aos sete anos de idade: o colocam em
um paradigma.
Portanto, toda vez que você ouvir
alguém falar em crise, pergunte-se: “Esta nova
condição mundial, trará mudanças no meu
modo de viver? Apresenta alguma incerteza
para mim e minha família? Ficarei vulnerável
de agora em diante?” Assim você identifica se
uma crise é real ou imaginária e evita ser
colocado em um paradigma de ansiedade e
sofrimento que com certeza incluirá milhares
de pessoas.
É claro que uma crise não é só
financeira. Todos os aspectos de nosso ser
estão sujeitos a mudanças. Nos próximos
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capítulos, veremos como a crise pode nos
afetar enquanto indivíduos.
Assim nasce um paradigma...
Um grupo de cientistas colocou cinco
macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma
escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando
um macaco subia a escada para apanhar as
bananas, os cientistas lançavam um jato de água
fria nos que estavam no chão. Depois de certo
tempo, quando um macaco ia subir a escada,os
outros o enchiam de pancadas. Passado mais algum
tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar
da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos
cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir
a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos
outros, que o surraram. Depois de algumas surras,
o novo integrante do grupo não mais subia a
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escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo
ocorreu, tendo o primeiro substituto participado,
com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro
foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e,
finalmente, o último dos veteranos foi substituído.
Os cientistas ficaram, então, com um grupo
de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado
um banho frio, continuavam batendo naquele que
tentasse chegar às bananas. Se fosse possível
perguntar a algum deles porque batiam em quem
tentasse subir a escada, com certeza a resposta
seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por
aqui..."
Quantos paradigmas ainda guiam você
mesmo estando obsoletos?
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Capítulo 4
Onde a crise real ataca
strutura. Nunca em nenhuma
época da história esta palavra fez
tanto sentido. A estrutura é o que
nos mantém de pé. A estrutura de uma
empresa é que fará com que ela suporte as
mais terríveis crises financeiras. Imagine a
seguinte situação: Coloca-se dentro de uma
câmara fria um senhor de oitenta e seis anos,
um jovem de vinte anos e um bebê de seis
meses. Eles foram mantidos lá por seis horas.
Após este período o velhinho e o bebê de seis
meses provavelmente morreram. No entanto o
jovem de vinte anos permaneceu vivo, com
muito frio, mas, vivo. E o que isso significa? A
E
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estrutura de um jovem de vinte anos permitiu
que ele sobrevivesse a uma crise que matou
outros dois indivíduos colocados na mesma
situação que ele. De forma similar, existem
crises que ‘matam’, isto é, prejudicam a uns e a
outros não. O que é veneno para um pode ser
remédio para outro.
Você sabe por que a AIDS mata tanta
gente? Por que ataca a nossa defesa
imunológica, enfraquecendo a nossa estrutura.
A AIDS em si não mata ninguém. Ela
enfraquece o corpo, deixando-o exposto a
outras doenças que, em um corpo sadio, não
teriam um efeito tão grave.
O mesmo acontece com as crises reais.
Elas não matam ninguém, no entanto,
enfraquecem a nossa ‘estrutura imunológica’
de tal forma, que nos deixam expostos para
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um fato que, se acontecesse em outra ocasião,
‘tiraríamos de letra!’
Somos seres multifatoriais, ou seja, nossa
vida é formada por fatores distintos que se
relacionam formando a pessoa que somos
dando-nos a vida que temos.
Imagine por exemplo uma casa com suas
colunas de sustentação. Quando apenas uma
coluna da casa é abalada por um tremor de
terra causa rachaduras na laje que prejudicam
parte do telhado levando perigo aos
moradores. Contudo a casa continua de pé.
Com o tempo, se a coluna abalada não recebe
os devidos reparos, toda estrutura se
compromete e precisa ser abandonada. Assim
como as colunas de sustentação de uma casa,
cada um destes fatores que sustenta nossa vida
é determinante para nossa estrutura se manter
forte e resistente o bastante para enfrentar
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uma crise. Se a crise for leve como um tremor
de terra, abala um ou dois campos de nossa
vida. No entanto, existem certas crises que são
verdadeiros terremotos de altíssimo grau que
‘abalam’ toda a nossa estrutura. A ‘estrutura’
da nossa existência tem cinco colunas
principais:
1. Física (nosso corpo);
2. Mental (nosso desejo e ação);
3. Moral (nossas crenças de conduta);
4. Financeira (nosso dinheiro) e;
5. Espiritual (causa de nossa existência)
Estas cinco áreas são essenciais para uma
vida satisfatória e ao mesmo tempo suscetíveis
a crises. A boa notícia é que cada um destes
fatores, tem uma estrutura individual de
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defesa, um sistema imunológico que combate
as crises referentes a cada fator.
O importante é perceber que para vencer
uma crise é preciso identificar se ela é real e
em que área de nossa vida ela atacará. Da
mesma forma que um terremoto pega as
pessoas desprevenidas, existem crises que
estão gravadas em nível inconsciente, isto é,
onde não temos acesso. Os próximos capítulos
mostrarão sinais que aparecem no nosso dia-a-
dia indicando uma possível crise real em nossa
vida.
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Capítulo 5
A crise física
omo descobrir se uma crise é real
ou imaginária você já sabe. Sabe
também que para enfrentá-la de
um modo mais suave precisará mudar seu
ponto de vista, quebrando assim o paradigma
que o cerca. Entretanto, como identificar qual
área de nossa vida está sendo atacada por uma
crise? Este é o assunto principal dos próximos
capítulos. Neste capítulo, portanto,
abordaremos a crise real no corpo físico.
Nossos dias são muito corridos. A
agitação da vida moderna nos causa certa
medida de estresse e ansiedade natural. A
C
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crise no corpo físico acontece quando, nossa
defesa imunológica começa a falhar. Este é um
sinal da crise real no corpo físico, manifestado
no estresse.
O ESTRESSE, e não o câncer ou a AIDS,
é “o problema de saúde N.° 1 nos Estados
Unidos”, segundo um artigo publicado pelo
Instituto Americano do Estresse, que diz:
“Estima-se que 75% a 90% das consultas com
clínicos gerais devem-se a problemas
relacionados com o estresse.”
Não é exagero dizer que as pessoas hoje
se sentem mergulhadas no estresse. Segundo a
Liga Nacional dos Consumidores, “entre os
adultos estressados que enfrentam problemas,
o trabalho é a causa principal de estresse
(39%), seguido da família (30%). Algumas
outras causas são: saúde (10%), preocupação
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com a situação financeira (9%), com conflitos
internacionais e com o terrorismo (4%)”.
Segundo estimativas de uma pesquisa
britânica realizada em 2002, “nos anos 2001 e
2002 mais de meio milhão de pessoas, na Grã-
Bretanha, acreditavam que o grau de estresse
relacionado ao trabalho [profissional] afetava a
saúde a ponto de ficarem doentes”. “Calcula-
se que treze e meio milhões de pessoas, por
ano, se ausentem do serviço na Grã-Bretanha”
em resultado do “estresse profissional, da
depressão ou da ansiedade”. Segundo a
Agência Européia para a Segurança e a Saúde
no Trabalho, “constatou-se que o estresse
profissional vem afetando milhares de
europeus em todos os tipos de emprego”.
Uma pesquisa revelou que há “anualmente
cerca de 41 milhões de trabalhadores (na
União Européia) que sofrem com estresse
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profissional”. O relatório de um congresso
realizado em Tóquio concluiu: “O estresse
profissional é uma causa de preocupação em
muitos países, tanto países em
desenvolvimento como industrializados.”
Disse ainda que “em vários países do Leste
Asiático, incluindo a China, a Coréia e Taiwan
houve rápido crescimento da economia e da
industrialização. Só que, em resultado disso,
esses países hoje têm de enfrentar o problema
do estresse profissional e seus efeitos na saúde
dos trabalhadores”
Mas não é preciso uma pesquisa para
convencê-lo que as pessoas estão estressadas.
É muito provável que você também esteja
vivendo esse problema! Neste caso,
alistaremos agora dez dicas que o ajudarão a
combater o estresse no seu dia –a- dia:
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1. Dê ao seu corpo o descanso necessário
para cada dia
2. Alimente-se de forma equilibrada. Não
coma em excesso
3. Pratique exercícios físicos adequados,
como caminhar rápido, de forma
regular
4. Quando alguma coisa estiver
preocupando você, converse com um
amigo
5. Reserve mais tempo para ficar na
companhia de sua família
6. Delegue funções ou divida as tarefas
domésticas
7. Conheça seus limites físicos e
emocionais
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8. Fixe metas realistas; não seja
perfeccionista
9. Seja organizado; cuide para não deixar
sua agenda muito apertada
10. Reserve um tempo só para você
No entanto, é preciso lembrar-se que nosso
corpo tem a capacidade de curar-se de todo o
mal, desde que esteja em harmonia na sua
estrutura. Falamos aqui do estresse como crise
real do corpo físico, pois ele tem enfraquecido
nosso sistema imunológico causando assim
rachaduras em nossa estrutura física, o que
ocasiona brechas para crises reais em outros
campos de nossa vida.
“O organismo humano é capaz de curar
por conta própria de 60% a 70% de todas as
suas doenças”, disse o professor Gustav
Dobos, chefe de equipe médica do Hospital
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Miners, em Essen, Alemanha. A mesma
pesquisa indica que ainda há muito para ser
descoberto no que diz respeito ao poder de
cura do corpo humano, porém, a mesma
pesquisa mostra que o estresse é responsável
por enfraquecer o sistema imunológico por
meses a fio.
Desta forma, para combater a crise real no
corpo físico, cuide para não ficar estressado.
Evite situações que o colocarão em uma
situação estressante a ponto de prejudicar sua
saúde mental. Este é o próximo tema que será
abordado nos capítulos seguintes.
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Capítulo 6
Como a mente entra em crise
mente é diferente de cérebro.
Cérebro é o órgão do corpo
humano que abriga a nossa
mente: a faculdade de raciocínio que nos torna
humanos. Portanto precisamos entender como
o cérebro é formado e como o raciocínio está
abrigado dentro dele.
Mas como a mente entra em crise? A
crise mental vem do modo como usamos a
mente para ter pensamentos. A qualidade de
nossos pensamentos nos garante uma vida
mais satisfatória, da mesma forma que
alimentos nutritivos nos garantem uma vida
A
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saudável. Dependendo do modo como
pensamos, estamos causando nossa própria
ansiedade, frustração, sentimento de culpa,
estagnação e outros sentimentos insalubres.
O processo de ter pensamentos
desencadeia em nós sentimentos que por sua
vez se refletem em comportamentos. Por
exemplo, lembre-se do dia mais feliz de sua
vida. Pense nas pessoas. Nos sons. Lembre-se
do cheiro. Se você se esforçou para lembrar,
aposto que você começou a se sentir bem. E se
continuarmos é bem provável que você
comece a sorrir.
PENSAMENTO POSITIVO SENTIMENTO
POSITIVO COMPORTAMENTO POSITIVO
Todas as nossas ações respeitam esta
lógica. Porém, para entendermos melhor por
que a crise mental acontece vamos analisar
como o cérebro funciona.
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Nosso cérebro é composto de dois
hemisférios, cada um deles referente a uma
parte de nossa mente. O lado esquerdo
corresponde a mente consciente e o lado
direito é a porta para a mente inconsciente,
ambos relacionados, porém com funções
diferentes.
O lado esquerdo é racional, lógico,
matemático, digital, analítico, preto e branco.
O lado direito é emocional, intuitivo,
analógico, perceptivo, comunicativo e
colorido. Na teoria, um hemisfério completa o
outro, contudo a prática se mostra um pouco
diferente. Sabe por que?
A pessoa nasce, cresce e entra na escola.
Lá ela é incentivada por todos a ser bom aluno
em matemática, português, química, física, etc.
(todas as disciplinas que exercitam apenas o
lado esquerdo do cérebro). Na idade adulta
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carregamos conosco o modo de pensar focado
apenas em “certo ou errado”. Assim passamos
a vida toda exercitando o lado esquerdo do
cérebro, causando uma hipertrofia cerebral
desse lado.
Imagine um atleta que em sua preparação, pratica
exercícios no intuito de cultivar os músculos. Esta
modalidade de esporte é chamada de halterofilismo.
Mas, o que aconteceria, se este atleta cultivasse
apenas os músculos do lado esquerdo do corpo? O
resultado seria uma hipertrofia do lado esquerdo,
enquanto o lado direito ficaria atrofiado ou pouco
desenvolvido.
O mesmo acontece com os hemisférios
cerebrais. Você duvida disso? Então me diga:
Qual foi a última aula que você recebeu sobre
comunicação? Que dia você foi à escola para
ouvir uma aula de percepção? E aula de
intuição? Qual professor você conhece que dá
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aulas de Emoção? Fomos criados para agir
com a razão.
As escolas tradicionais nos ensinam a
usar o lado esquerdo do cérebro, com isso,
nosso hemisfério direito fica ‘atrofiado. ’
Da mesma forma que o corpo físico
precisa ser exercitado simultaneamente para
que o seu desempenho seja melhor, o cérebro
precisa ser exercitado por inteiro para não
atrofiar. O problema é que a nossa verdadeira
força vem do lado direito do cérebro, um lado
que não temos acesso por que não fomos
educados para usar o inconsciente.
O Dr. Alfred Adler, discípulo de
Sigmund Freud, explicou certa vez que “toda
deformação causa uma compensação”.
Quando se dá mais atenção a um lado do
cérebro do que a outro, o resultado é uma
deformação. Com isso o lado direito
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‘compensa’ esta deficiência, criando uma
segunda personalidade dentro da nossa cabeça
(conhecida pela maioria das pessoas como
consciência). Esta segunda personalidade é
muito particular, não a apresentamos para os
outros. Esta personalidade é a voz do
hemisfério direito do cérebro, que fala conosco
o tempo todo, nos ‘informando’ sobre os
desejos que temos e às vezes nem sabemos.
Você conhece aquela expressão “Sicrano sempre
ouviu sua intuição...”? A voz do lado direito do
cérebro nos informa o que a intuição diz. Na
maioria das vezes nós não escutamos. Como
diria Ricardo Belino, sócio brasileiro de
Donald Trump, “nossa intuição nunca nos trai.
Nós é que traímos a nossa intuição!” A
intuição é esta voz que está dentro da nossa
cabeça, vindo do hemisfério direito do cérebro.
Esta voz do lado direito (inconsciente)
comunica-se o tempo todo com o lado
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esquerdo (consciente) através de um diálogo
interno dentro da nossa cabeça. Por exemplo,
agora mesmo você está se perguntando o que
isso significa, não é verdade?
A crise mental acontece devido ao
desequilíbrio entre o lado esquerdo e o direito,
entre a razão e a emoção. Quando nossos
desejos (emoção) dizem uma coisa e nossas
ações (razão) fazem outra, o resultado é uma
crise mental causadora de uma perda de
energia. A mente fica suscetível a crise por que
aprendemos a pensar apenas com a metade
esquerda do nosso cérebro o que nos leva a
acreditar que o pensamento racional é tudo
que existe, quando na verdade nosso “sistema
imunológico” mental (responsável por
combater crises) vem do inconsciente, ou seja,
do lado direito do cérebro.
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No entanto, como usar o cérebro de
uma forma mais harmoniosa, usando o lado
esquerdo e o direito, para ter pensamentos
mais sadios e combater a crise na mente? O
próximo capítulo tratará deste tema.
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50
Quando a crise é real Symon Hill
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Capítulo 7
Usando a mente para sobrepor a
crise
capítulo anterior mostrou a
diferença entre a mente
consciente e inconsciente. Para
facilitar sua compreensão imagine um vaso
com terra e adubo. O que aconteceria se você
jogasse uma semente neste vaso e regasse para
que a semente crescesse? Com certeza daria
frutos. A mente inconsciente é este vaso. Se
você lança uma semente boa ou má em um
vaso e se esforça para que ela cresça, a terra
que está no vaso nunca reclamará
simplesmente cuidará para que esta semente
O
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dê frutos. O que pouca gente sabe é que o lado
esquerdo do cérebro lança constantemente
pensamentos no vaso fértil do lado direito. A
mente inconsciente não questiona se o
pensamento lançado nela é bom ou ruim,
simplesmente o multiplica. É isso mesmo, o
lado racional do cérebro dá as ordens e o lado
emocional obedece. No entanto para vencer
crises mentais precisamos usar os dois lados
do cérebro de forma harmoniosa. Assim como
o pássaro precisa das duas asas para voar,
(pois se voar com uma asa só ele ficará voando
em círculos) precisamos dos dois lados do
cérebro para deslanchar na vida. Quando isso
não acontece ficamos patinando, sem sair do
lugar. É como aquela conversa de família:
“Puxa vida! Fulano é tão inteligente e não vai
pra frente de jeito nenhum!” O Fulano em
questão, sabe disso em nível inconsciente e se
preocupa de verdade com o que ele quer fazer
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da vida. Porém, em nível consciente, ele vive
em conflito mental tentando viver como os
parentes e, por isso vive estagnado mesmo
tendo a impressão de que está fazendo tudo
certo a seu alcance. Com isso, a mente entra
em crise. Esta crise mental acontece quando o
lado direito quer uma coisa e o esquerdo
outra. Este conflito causa desgaste e cansaço
mental sugando energia vital. Para combater a
sensação de que você está parado (estagnado)
na vida, é preciso aumentar sua harmonia
cognitiva, questionando constantemente se
você está agindo de acordo com a sua intuição
ou está sendo guiado pela idéia dos outros.
Pergunte-se:
Minhas ações revelam o que eu quero
para mim, ou estou fazendo isso contra
a minha vontade?
Quando a crise é real Symon Hill
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Outro vilão causador de crise mental é o
sentimento de culpa, que digo a você que é um
sentimento inútil, pois é um sentimento do
passado. Não sentimos culpa por algo que
ainda não fizemos. O sentimento de culpa é
avassalador e sempre é trazido a nossa atenção
pela consciência, isto é, a voz do lado direito.
Uma forma de livrar-se deste sentimento de
culpa é mudar seus paradigmas questionando
constantemente as idéias e padrões morais que
nos orientam. O sentimento de culpa vem da
idéia de que fizemos algo errado, prejudicial
para nós ou para o próximo. Contudo, quem
determinou o que é certo ou errado no seu
caso? Para livrar-se do sentimento de culpa
pergunte-se:
Quem definiu o padrão mental que me
orienta neste assunto?
Quando a crise é real Symon Hill
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De repente, você está se guiando por um
padrão de moral que era aplicável e útil para
seu tataravô e que hoje, não faz mais sentido
nenhum. Se mesmo assim você escolher se
apegar a este padrão moral, lembre-se que toda
ação humana, mesmo que tenha um final
prejudicial, teve em seu início uma intenção
positiva. Ninguém sai de casa querendo errar.
Ninguém levanta de manhã e deseja sofrer ou
causar um acidente, só para ficar culpado
depois. Mesmo que você tenha errado ou
causado certo prejuízo a outrem, lembre-se
que no começo, sua intenção era positiva.
Ansiedade é a preocupação com o que
vem pela frente. É ocupar o espaço de
‘pensamentos do hoje’, imaginando ‘as ações
do amanhã’. O que ocorre é que, noventa e
nove por cento daquilo que nos preocupamos
não chega a acontecer. Sofremos por
antecipação. Confesso a você que eu também
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56
me preocupo às vezes. Por isso, sigo o
exemplo de Jesus Cristo que disse3 certa vez a
seus discípulos: “Basta a cada dia o seu
próprio mal.” Em algumas versões da bíblia,
este versículo foi traduzido assim: “O dia
seguinte trará suas próprias ansiedades.” Por
isso, meu conselho aqui é no sentido de
otimizar a capacidade cerebral, economizando
energia para resolver os problemas quando
eles realmente surgirem, sabe-se lá quando.
Se você deseja evitar sentimentos de
frustração, você precisa aprender qual é a
diferença entre uma expectativa e uma
possibilidade. Vou me valer da sabedoria bíblica
novamente, agora nas palavras do Rei
Salomão4: “A expectativa adiada faz adoecer o
coração.” O que isso tem a ver? Uma
3 Mateus 6:34 Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas 4 Provérbios 13:12 Tradução do Novo Mundo das Escrituras
Sagradas
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expectativa é a esperança de que aquilo que
desejamos acontecerá dentro do prazo
esperado. Mas, acidentes de percurso
acontecem no mundo e nem sempre as coisas
acontecem como queremos. Se você tem muita
expectativa com alguma coisa, você ficará
frustrado com facilidade. Por outro lado, uma
possibilidade sempre pode acontecer
independente da data, dos imprevistos, ela
sempre será uma possibilidade. Desta forma,
para evitar frustrações, troque as expectativas
por possibilidades. Com esta pequena
mudança no modo de encarar as coisas, você
evita se decepcionar consigo e com os outros.
Portanto, continue sua leitura e sempre
que desejar releia este capítulo para entender
mais claramente tudo o que está escrito aqui.
Por ora, grave em sua mente que você precisa
aprender a harmonizar seus desejos com suas
Quando a crise é real Symon Hill
58
ações. Quando você diz uma coisa e faz outra,
perde energia vital, ou seja, perde minutos de
vida saudável e ganha minutos de frustração.
Como diz o Dr. Lair Ribeiro, “toda vez que
você diz sim querendo dizer não, morre um
pouquinho de você.”
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Capítulo 8
A crise moral
avid Calahan, um escritor norte-
americano, escreveu em seu
livro “A Cultura da Trapaça”
(The Cheating Culture) que “estudantes do
ensino médio e da faculdade trapaceiam”,
“pirataria” de música e filmes, “roubo no
trabalho”, “fraude em larga escala na área de
saúde” e uso de esteróides nos esportes. Ele
conclui: “Adicionando a isso todas as diversas
formas de infração ética e legal, chegamos a
uma crise moral de grandes proporções.”
Numa volta pelo mundo globalizado, (que na
realidade é uma ‘globalização parcial’, pois, os
países de terceiro mundo carregam o piano
D
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para os países de segundo e primeiro mundo
ouvirem a música) você perceberá que a crise
global está em todos os continentes. Após o
furacão Katrina, que atingiu os Estados Unidos
em 2005, uma senadora norte-americana foi a
público e disse: “A fraude descarada, a
audácia das tramas, a magnitude do
desperdício — são simplesmente chocantes.”
O mais interessante em tudo isso é que
esta crise moral abala nosso conceito do que é
certo e errado nos colocando em dúvida.
Comportamentos antigamente tidos como
errados, hoje são aceitáveis e vice – e - versa.
Porém, em nossas famílias, continuam-se
ensinando as crianças a pensar de um modo
diferente do que se encontra na rua. Alguns
pais se esquecem que estão criando os filhos
para viver no mundo e não dentro de casa.
Quando ouvimos notícias sobre jovens
universitários colocando fogo em índios num
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ponto de ônibus ou espancando mulheres
trabalhadoras por achar que são prostitutas,
(como se estas, fossem menos valiosas que
aquelas) pensamos que eles tiveram uma
criação deficiente, como se fosse um problema
de ‘berço’. Mas será que isto corresponde à
realidade?
O Dr. Asch Solomon, realizou uma
pesquisa com universitários, tendo uma
proposta muito peculiar de descobrir a força
da pressão grupal sobre um indivíduo. O Dr.
Solomon apresentou dois quadros para sete
jovens no mesmo nível intelectual, sendo que
seis dos sete faziam parte do experimento e
eram orientados a dar a mesma resposta,
enquanto o primeiro aluno dava a resposta
que lhe parecia mais correta. A questão era a
seguinte:
Quando a crise é real Symon Hill
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Entre as retas A, B e C, qual tem o
mesmo tamanho de D?
Seis dos alunos foram orientados a responder
“A”, enquanto o primeiro aluno respondeu
corretamente “B”. Após ouvir a resposta dos
outros seis, o jovem foi questionado se ainda
acreditava que a resposta certa era B. Por
incrível que pareça, o jovem mudou de
opinião para não parecer diferente do grupo,
Quando a crise é real Symon Hill
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talvez, para que não pensassem que ele era
menos inteligente.
Esta experiência do Dr. Solomon
comprova que, mesmo sabendo o que é certo,
algumas pessoas cedem em sua opinião para
se integrar a um grupo com opiniões
diferentes. É o caso de muitos adolescentes
que sabem que fumar faz mal a saúde, mas,
para não serem excluídos da turma, fumam.
Muitos adolescentes cresceram em famílias
sadias e de boa moral. Contudo, a pressão de
outros jovens pouco instruídos pode e tem
comprometido o ensino dado por pais
amorosos. Assim, a crise moral se instala na
vida das pessoas, causando sentimentos de
rebeldia e indignação que dura toda uma vida.
Sendo assim, para combater a crise real
em nossa estrutura moral, precisamos
Quando a crise é real Symon Hill
65
entender a origem de nossas crenças e padrões
de conduta.
Quando nascemos, recebemos um
cuidado especial. Existem muito afeto e
preocupação de nossos pais. Eles transferem
para nós, só aquilo que acreditam ser útil para
nossa formação nos poupando de certas
coisas. Recebemos assim, o que os estudiosos
chamam de pacote bio-pscico-social. Bio, por
que ao nascermos recebemos cuidados
biológicos como alimentação e abrigo. Ainda
bebes não tínhamos como fazer isso por conta
própria. Alguém cuidou de nós. Psico por que
padrões mentais de nossos pais, ou seja, o
modo como eles pensam é transferido para
nós em nossa educação. Aprendemos as
‘manias’ de quem nos criou. Social, por que
quando nos relacionamos com outras pessoas,
Quando a crise é real Symon Hill
66
isto é, na vida social, incorporamos idéias dos
outros em nossa vida.
Assim, nossa conduta por toda a vida é
moldada por conceitos e paradigmas dos
outros. No Brasil, quando vamos à praia,
vemos com naturalidade homens mostrando o
mamilo. Contudo, se uma mulher andar com
os seios à mostra causará polêmica, o que nas
praias da Europa é comum, vermos mulheres
fazendo topless na praia. Isso é um padrão
moral. Deste modo, concluímos que a
moralidade sofre variações dependendo do ponto de
vista de cada um.
Cada um de nós, por exemplo, tem um
conceito próprio de certo ou errado. O que é
ética para uns, pode não significar nada para
outros. O que é honestidade para João, que
encontrou uma bolsa de viagem cheia de
dinheiro e procurou o dono até encontrar,
Quando a crise é real Symon Hill
67
pode ser tolice para o Joaquim, que foi
ensinado que “achado não é roubado, quem
perdeu foi um tapado!” O conceito de moral é
muito delicado e nos coloca em dúvida quanto
ao que fazer. Para sair da crise moral, devemos
ouvir a nossa intuição. Mas, lembre-se: Não
somos obrigados a acertar sempre! Errar é
humano. Se errar na escolha, aproveite para
aprender com os erros e dê a volta por cima.
Para facilitar seu processo de decisão e
eliminar a dúvida diante de um conflito moral,
será sábio perguntar a si mesmo:
Avaliando tudo o que aprendi até hoje,
qual a chance de me sentir mal comigo
mesmo se eu agir desta maneira?
Se as chances forem muitas, escolha a
outra opção. Nada compensaria perder o
sossego e boas noites de sono com uma
consciência pesada. Pense nisso!
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“Não chame de honesto um homem que
nunca teve a oportunidade de roubar.”
Provérbio iídiche
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Capítulo 9
A crise e o dinheiro
sta crise eu tenho certeza que você
sabe o que é. Dificilmente você
encontrará uma pessoa que não
saiba. A crise financeira atinge a todos
independente da cor da pele ou condição
social. E existe ainda outro detalhe: nem
sempre depende exclusivamente de você. Em
muitos casos a crise financeira abala multidões
por um erro governamental. Analise comigo a
crise que abalou os Estados Unidos da
América em 1929. Este período ficou também
conhecido como a Grande Depressão.
E
Quando a crise é real Symon Hill
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Após o fim da Primeira Guerra Mundial
em 1918, os Estados Unidos lucraram muito,
produzindo alimentos e exportando para os
países que foram desestruturados na guerra,
necessitados de reconstruir suas cidades. Além
das fábricas de automóveis, os EUA também
eram os maiores produtores de aço, comida
enlatada, máquinas, petróleo, carvão... Com
isso, tanto a nação, como os indivíduos norte-
americanos ganharam muito dinheiro. Isso
alavancou o crescimento da nação levando
muitas pessoas a investir na bolsa de valores.
Contudo, em 1929, os países que compravam
os produtos norte-americanos, já estavam
novamente reconstruídos e, pararam de
comprar tanto quanto antes. Assim, a
produção agrícola que era alta começou a
sobrar, por que ninguém queria comprar. O
mesmo aconteceu na indústria. Para tentar
salvar suas empresas, os empresários
Quando a crise é real Symon Hill
73
recorreram aos bancos para pedir
empréstimos. Como a situação não melhorou
os bancos também quebraram. Por isso, na
quinta-feira, dia 24 de outubro de 1929, a bolsa
de valores de Nova Iorque quebrou. Mas não
quebrou sozinha. Levou com ela a Bolsa de
Valores de Tóquio, Londres e Berlin. Até o
Brasil entrou na dança, pois, os EUA eram os
maiores importadores de café brasileiro.
Assim, a Crise de 1929 atingiu o mundo todo,
por apenas quatro motivos: (1) muita
produção agrícola, (2) pouco consumo, (3)
empresários despreparados que faziam o que
queriam. O governo não acompanhava a
atividade de seus empresários e (4) Quebra da
Bolsa de Nova Iorque. Agora, me responda
uma pergunta: o que o seu tataravô e o pai
dele, que viveram em 1929, tinham a ver com a
produção agrícola dos Estados Unidos? Nada.
E eu garanto que eles ficaram indignados em
Quando a crise é real Symon Hill
74
saber que o governo brasileiro queimou
toneladas de café que não foram vendidos,
para manter o preço do café brasileiro. Em
outras palavras, nem sempre temos controle
sobre as crises financeiras.
Nos capítulos anteriores, estudamos a
estrutura cerebral e seus hemisférios.
Reforçamos a importância de harmonizar o
funcionamento do lado direito com o
esquerdo. Com isso, chegamos a uma
harmonia cognitiva. A partir do momento que
você chega a este nível de harmonia cognitiva,
você passa a ocupar sua cabeça apenas com o
que você pode resolver. Você pára de tentar
mudar o que não pode ser mudado.
Existem pessoas que se queixam: “Se eu
tivesse aproveitado aquela época... hoje eu
seria outro!” Mas, espere aí: você não pode
voltar no tempo e aproveitar aquele antigo
Quando a crise é real Symon Hill
75
emprego. Isso não pode ser mudado, já
passou. Certas pessoas passam a vida toda
reclamando do governo e “se lembrando que
no tempo dos militares a vida era diferente...”
Isso é falta de harmonia cognitiva. É ocupar a
cabeça com uma coisa que você não pode
resolver. Crises financeiras em nível mundial, não
podem ser mudadas por quem não está envolvido
diretamente no processo. Então, não gaste sua
energia mental à toa!
No entanto, a crise no sentido financeiro
segue os mesmos três princípios de uma crise
real: exige uma mudança de sua parte, te deixa
vulnerável e te coloca na incerteza. Sendo
assim, o que fazer? Leia o próximo capítulo.
Quando a crise é real Symon Hill
76
Quando a crise é real Symon Hill
77
Capitulo 10
A crise no seu bolso
ivemos no mundo. Com isso
estamos sujeitos a sofrer crises
mundiais. Mas existem certas
medidas que o sistema imunológico financeiro
de cada um poderia tomar para nos prevenir
de crises reais no nosso bolso.
Este sistema imunológico financeiro
tem sua base naquilo que você acredita com
relação a dinheiro. O que você foi ensinado
sobre dinheiro, riqueza e prosperidade? A
crise financeira surge quando o dinheiro
acaba. O que fazer então para continuar
abastecendo ‘a sua conta no banco’?
V
Quando a crise é real Symon Hill
78
Existem pessoas que tem dificuldade
para ganhar mais dinheiro por que tem
crenças mentais limitantes sobre dinheiro. Por
exemplo, se você foi ensinado que dinheiro é
sujo, que gente rica não entra no céu e que
todos que tem dinheiro roubam, ao chegar à
idade adulta você começa a ganhar dinheiro e,
em nível inconsciente (por que estas crenças
estão codificadas lá) você inicia um processo
de auto-sabotagem: primeiro pára de ganhar
dinheiro por que você não quer ficar com nada
sujo no bolso, depois por que você quer entrar
no céu e, por último, você não quer ser
chamado de desonesto, ou ladrão. Este é o
efeito de uma crença limitante sobre dinheiro.
Assim você deixa de ganhar mais e está
sempre num estado de crise financeira: se
parar de pedalar, você cai.
Quando a crise é real Symon Hill
79
Nós brasileiros, contudo, não temos por
que temer. Se você pensar que toda vez que
trocamos de moeda o país estava em crise,
perceberemos que o Brasil já passou por várias
crises financeiras e ainda assim estamos vivos.
Dos Réis ao Real, os brasileiros sempre saíram
de suas crises econômicas. Somos doutores em
vencer crises. Porém, somos aprendizes em
produzir riquezas.
Para reverter este quadro de crise
financeira, você precisará identificar quais são
os seus pensamentos sobre dinheiro.
Responda para você mesmo as seguintes
perguntas:
O que eu aprendi sobre dinheiro na minha
infância?
O que meus pais me ensinaram sobre os ricos?
Quando a crise é real Symon Hill
80
Na minha cabeça, acredito que dinheiro é fácil
ou difícil?
Acredito que o mundo é abundante e que sobra
pra eu guardar, ou penso e vivo na escassez?
Suas respostas claras e sinceras sobre
estas questões lhe darão condições de saber o
que você precisa fazer para reforçar sua
capacidade de ganhar mais dinheiro e se
preparar de forma inteligente para futuras
crises que ainda virão. O segredo da riqueza
não está em ganhar mais para gastar mais, e
Quando a crise é real Symon Hill
81
sim em ganhar o suficiente para poupar mais,
proporcionando condições de investir em algo
que não seja perecível ou roubável. Pense
nisso!
Pergunte para os mais velhos há quanto
tempo o Brasil está em crise. Você vai se
surpreender com a resposta.
Quando a crise é real Symon Hill
82
Quando a crise é real Symon Hill
83
Capitulo 11
Crise espiritual
entro da PNL, a espiritualidade
não tem nada a ver com religião.
Este tema é tratado como “nossa
busca pela causa de nossa existência.” Se você
prefere acreditar que veio de um chimpanzé,
tudo bem. Se escolher seguir o que a Bíblia diz
ao relatar a criação do mundo, tudo bem
também.
Albert Einstein dizia que o poder não
está na resposta, e sim, em saber formular a
pergunta certa. A crise espiritual se dá quando
não sabemos fazer as perguntas certas com
respeito ao Ser Divino, fonte da
D
Quando a crise é real Symon Hill
84
espiritualidade. Em vez de perguntarmos de
onde viemos, deveríamos perguntar: “Por que
viemos a existir?”
Por isso vamos analisar juntos alguns
pontos interessantes sobre esta questão
fundamental para uma vida equilibrada.
O mais importante é entender que
existe uma força criadora de tudo. Mesmo a
teoria da evolução, precisa ter um começo, um
princípio. E quem criou este princípio? Por
todos os cantos do mundo, você encontrará
motivos para acreditar que alguém criou tudo.
O que posso fazer para ajudá-lo a ter um
entendimento mais claro sobre nossa
existência e o motivo dela, é transmitir a você
o conceito mais equilibrado, guiado pelo bom
senso. Não adianta ser “ou oito ou oitenta”.
Assim não chegaremos a lugar nenhum. Leia a
Quando a crise é real Symon Hill
85
seqüência e depois tire suas próprias
conclusões.
O que é a evolução?
Uma das definições de “evolução” é:
“Processo lento e contínuo de transformação.”
No entanto, o termo é aplicado de várias
maneiras. Por exemplo, é usado para
descrever grandes mudanças em coisas
inanimadas, tal como o desenvolvimento do
Universo. Além disso, o termo serve para
descrever pequenas variações nos seres vivos
— o modo como as plantas e os animais se
adaptam ao seu ambiente. Mas geralmente
essa palavra é mais usada para se referir à
teoria de que a vida surgiu a partir de
substâncias químicas inanimadas que se
transformaram em células auto-duplicadoras
e, aos poucos, foram se desenvolvendo em
formas de vida cada vez mais complexas,
Quando a crise é real Symon Hill
86
sendo o homem a mais inteligente dessas
produções. Contudo, nossa existência
espiritual precisa de mais do que uma
explicação vaga sobre substâncias químicas.
Você talvez tenha um conceito pessoal sobre o
ser divino referindo-se a Ele como o “Eu
Superior”, “Senhor”, “Deus,” “Universo,”
“Substância Amorfa”, enfim, as variações são
muitas para se referir a uma força infinita e
geradora de energia, a Fonte da Vida.
Para vencer uma crise espiritual em sua
estrutura, procure encontrar o bom senso,
novamente em suas crenças, desta vez, sobre
Deus. O que você aprendeu sobre Deus na sua
infância? Você foi ensinado que ele é amoroso
ou um “Castigador” de filhos desobedientes?
Você aprendeu que Deus cuida de você ou que
ele é omisso e não vê o sofrimento da
humanidade?
Quando a crise é real Symon Hill
87
Você entrará em crise espiritual (choque
entre você e o Ser Divino) e questionará sua
existência, toda vez, que enxergar injustiças
sociais. Contudo, a maioria das pessoas
prefere não pensar sobre o assunto e com isso
se tornam insensíveis aos sentimentos dos
outros e, como resultado simplesmente
culpam a Deus. Lembre-se: para obter
respostas certas, faça as perguntas certas.
Quando a crise é real Symon Hill
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Quais são os meus pensamentos sobre Deus?
O que aprendi sobre Deus na infância?
Para mim, Deus é uma Pessoa ou não?
O que acho que Deus sente por mim?
Quando a crise é real Symon Hill
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Quando a crise é real Symon Hill
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Capítulo 12
Vencendo as Crises e voltando a
viver
lenitude. O sonho de uma vida
mais plena passa pela cabeça de
todos nós. Nos últimos capítulos,
ficou evidente a necessidade de combater
crises reais em nossa estrutura. Porém, ainda
falta alguma coisa. Imagine-se por um
momento, que você não enfrenta crise alguma
em nenhum de seus fatores (físico, mental,
moral, financeiro e espiritual). Ainda assim
você se sentiria insatisfeito como se faltasse
alguma coisa que você não sabe o que é.
Quando o pensamento vagueia, ele tende a
P
Quando a crise é real Symon Hill
91
focalizar crises. Quando não encontra crises
reais, ele inventa crises imaginárias. Por isso,
precisamos desenvolver a habilidade de
inovar, criando não problemas e sim alavancas
para o nosso desenvolvimento. Se você me
pedir para derrubar uma porta eu com certeza
não conseguiria, mas se você me der uma
alavanca ou um pé-de-cabra, eu a derrubo com
facilidade. Para fazer as coisas com mais
facilidade, você tem que criar alavancas
mentais. Desta forma você passará a criar
soluções para suas crises, em vez de criar
outras crises imaginárias.
No entanto, para criar soluções você
precisará entender como funciona a relação
entre ter idéias e aproveitar oportunidades. Os
próximos capítulos mostrarão como isso é
possível. Siga em frente!
Quando a crise é real Symon Hill
92
Certo homem no interior de Goiás, tinha o
desejo de encontrar ouro. Sonhava dia e noite com
uma pepita valiosa. Após trinta anos nutrindo este
desejo, ele vendeu tudo o que tinha e se mudou para
uma região onde acreditava ter ouro. Após escavar
por quinze anos, ele se viu empobrecido e sem
nenhuma economia ou pepita de ouro. Desolado,
voltou para sua cidade natal a procura de amparo e,
descobriu que o homem que tinha comprado sua
casa, havia ficado rico no ano seguinte, quando, a
fazer uma fundação no quintal para aumentar os
cômodos da casa, descobriu que no quintal, havia
uma jazida de ouro... O sonho do homem estava o
tempo todo debaixo de seus olhos, mas, ele não
enxergou as oportunidades... Nem teve idéias. Ele
não sabia que não precisava mudar de local para
crescer, ele só necessitava abrir os olhos para
enxergar o óbvio.
Quando a crise é real Symon Hill
93
Quando a crise é real Symon Hill
94
Capítulo 13
Crise e Oportunidade
portunidade e crise são dois
lados da mesma moeda. O que
determina o lado que
enxergamos é o nosso ponto de vista. Toda
crise, traz consigo uma oportunidade. Aliás,
uma oportunidade pode ser criada por nós.
Quando não a criamos ela aparece para nós
em forma de crise. Quantas pessoas que foram
mandadas embora do emprego, procuraram
uma coisinha aqui outra ali, não acharam
nada, tiveram uma idéia de negócio,
arriscaram e fizeram sucesso? Muitos
brasileiros abriram suas empresas deste jeito,
ou seja, saindo de uma crise. Por outro lado,
O
Quando a crise é real Symon Hill
95
quanto se tem uma idéia, cria-se uma
oportunidade de abrir portas, escolhendo o
que queremos. Oportunidades são coisas
óbvias que estão bem debaixo de nosso nariz,
mas devido a crises (reais e imaginárias) não
enxergamos. As oportunidades estão por todo
lugar, pergunte a qualquer empreendedor.
“Ah! Então quer dizer que só os
empreendedores aproveitam e criam
oportunidades?” A resposta é NÃO. Cada um
de nós tem a competência para aproveitar o
que há de melhor no mundo para crescermos
na vida. O mundo é abundante. Tem para
todos. Para que eu tenha sucesso você não
precisa fracassar, a menos que você queira.
Neste caso problema seu! Acontece que o
óbvio só é obvio para o olho preparado. Como
tudo na vida enxergar oportunidades exige
preparação.
Quando a crise é real Symon Hill
96
A relação entre ter idéias e enxergar
oportunidades é muito simples. Uma idéia lhe
mostra uma oportunidade e uma
oportunidade sempre traz uma idéia. Por
exemplo, você teve uma idéia de produzir
sorvete salgado. Ao que parece, esta é uma
oportunidade para ganhar mais dinheiro.
Agora imagine que você estava assistindo o
noticiário e ouviu a notícia de que no sul do
país as pessoas procuram pantufas de couro.
Eis uma oportunidade. O próximo passo é ter
uma idéia para fabricar pantufas de couro e
mandá-las para o sul.
Assim, concluímos que o processo de
criação de soluções pode surgir de duas
maneiras: A partir de uma idéia que cria a
oportunidade;
Quando a crise é real Symon Hill
97
A partir de uma oportunidade que cria
uma idéia. Dos dois jeitos dá certo! Basta
exercitar.
Porém, como saber se esta solução
criada por você será realmente útil e lucrativa?
O próximo capítulo mostrará como funciona o
processo de ter idéias lucrativas.
Quando a crise é real Symon Hill
98
Quando a crise é real Symon Hill
99
Capitulo 14
Idéias que funcionam
processo de ter idéias parte de
uma proposta um tanto
inovadora, que é criar do nada.
Para ter idéias altamente lucrativas você
precisa ter a capacidade de inventar coisas
inusitadas. Contudo, ter idéias criativas pode
ser um desafio num mundo caótico, onde
todas as pessoas que arriscam fazer diferentes
são questionadas e criticadas. Neste capítulo
vamos analisar as idéias criativas e como
desenvolvê-las para solucionar problemas e
criar o seu futuro.
O
Quando a crise é real Symon Hill
100
Assim como todos os outros campos da
vida, para ser criativo você precisa
desenvolver alguns comportamentos criativos.
Quatro sócios de uma empresa na Inglaterra, a
?What If!, (Dave Allan, Matt Kingdon,
Kristina Murrin e Daz Rudkin) desenvolveram
um modelo muito interessante para se ter
idéias criativas e implementá-las. Você
concordará comigo, que não adianta ter uma
idéia e não colocar em prática. Eles nomearam
este modelo de “Revolução Criativa” Para isso
eles criaram seis passos ou seis
comportamentos capazes de torná-lo mais
criativo:
1. Inovação: uma idéia criativa tem que
ser inovadora. Caso contrário é apenas
uma cópia de alguma coisa ou um
melhoramento de um produto ou
conceito obsoleto;
Quando a crise é real Symon Hill
101
2. “Cultivo em estufa”: habilidade de
proteger e cultivar uma idéia até que
ela se mantenha firme diante de críticas
das pessoas à sua volta que não
entendem bem o que você está falando;
3. Realização: capacidade de colocar a
idéia em prática e testar os resultados,
antes do momento decisivo;
4. Impulso: impulsionar para frente e, não
colocar você e sua equipe em
desvantagem por uma idéia mal
pensada;
5. Sinalização: dar sinais para os outros
do que você está fazendo. Quando isso
não acontece, as pessoas desistem de
segui-lo e;
6. Coragem: colocar idéias criativas em
prática exige de você coragem para
Quando a crise é real Symon Hill
102
mudar o rumo das coisas e ‘nadar
contra a correnteza’. Neste estágio do
processo criativo, a pessoa deixa de
seguir a boiada, aceita ser criticada e
muda o rumo da sua vida.
Seguindo estes seis passos, ou melhor,
desenvolvendo estes seis comportamentos
você conseguirá ter idéias criativas que
realmente façam uma diferença, contudo, não
adianta ter idéias criativas que não dão lucro e
possam tirar você da crise. Lembre-se: diante
de uma crise em qualquer área da vida, a
mudança de paradigmas fará de você um
sucesso. A proposta deste capítulo é mudar o
seu paradigma atual para um paradigma de
criatividade.
Para ser mais criativo, você precisa
entender que tudo o que há no mundo, foi
criado primeiro na mente de alguém. A
Quando a crise é real Symon Hill
103
cadeira que você está sentado enquanto lê este
livro, foi criado primeiro na mente de alguém.
Tudo no mundo é assim: primeiro alguém
imagina e depois manifesta no mundo físico.
A solução das crises mencionadas neste livro
também está em sua mente. Você tem a
capacidade de criar oportunidades e
manifestá-las materialmente para vencer
crises.
A cada novo dia, você perceberá que a
pior crise é aquela que o impede de enxergar
dias melhores. Nunca perca esta habilidade de
acreditar que existem soluções para todos os
problemas da vida moderna. O que é
impossível na sua vida atual, só é impossível
de acordo com o paradigma que você está
inserido. Este livro é um verdadeiro guia para
quebrar paradigmas. Releia este material
quantas vezes for preciso até que estes
Quando a crise é real Symon Hill
104
conceitos façam parte de sua estrutura
psicológica.
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106
Capítulo 15
Autoconfiança versus Crise
esmo vencendo crises
constantemente, haverá
momentos que a dúvida e a
incerteza voltarão a bater na sua porta. Você
precisará desenvolver autoconfiança. Não
existe outra maneira de vencer sem confiar em
si mesmo. Reforçamos a importância de ouvir
sua intuição. Na maioria das vezes, sua
intuição lhe dirá que é possível vencer, às
vezes ela dirá que não. Entretanto, o que
realmente importa é dar atenção a sua intuição
treinada para decidir-se pelo que é mais
proveitoso para você naquele momento. Mas
como desenvolver a autoconfiança?
M
Quando a crise é real Symon Hill
107
A ação principal para ter maior
autoconfiança é elaborar uma lista de situações
em que você se superou. Esta lista deve reunir
às vezes em que você venceu uma situação
aparentemente intransponível. Aproveite o
espaço abaixo e elabore a sua Coleção de
Vitórias:
Qual foi a primeira grande vitória que
tive na vida?
(pode ser coisas realmente importantes para você
como passar no vestibular, comprar seu primeiro
carro, conquistar a pessoa amada, etc.)
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
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108
Que qualidades pessoais foram usadas
nesta situação?
(Determinação, disciplina, foco, comunicação,
comprometimento, etc.)
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Depois de identificar o fator de sucesso e as
qualidades que você usou para se dar bem
nesta questão, focalize sua atenção nestas
qualidades. Tudo aquilo que você se concentra
aumenta. Pense nisso!
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109
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110
Conclusão
rises são necessárias para apenas
dois motivos: impulsionar-nos,
nos mandar para frente ou, nos
derrubar. O processo de vencer crises nos
levará ao sucesso e todos os aspectos da vida.
Releia esta definição de sucesso. Ela será
importante para você: a cada crise vencida,
você estará mais próximo do sucesso. Porém,
quando alcançamos o sucesso, acontece algo
incrível: aumenta o número de pessoas que
querem te derrubar. Aí, elas começam a criar
crises para você resolver. Finalizando este
livro, quero dar-lhe um último conselho:
focalize o seu sucesso, vença as crises que
surgirem, mas, não acredite que todos querem
vê-lo no topo. Siga as palavras de Jesus Cristo
C
Quando a crise é real Symon Hill
111
sendo “inocente como a pomba, mas,
cauteloso como as serpentes.”
Desejo sinceramente, muito sucesso e
prosperidade para você e todos que você ama.
Se alimente bem, durma melhor e sorria
muito!
Até a próxima!
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112
Quando a crise é real Symon Hill
113
BIBLIOGRAFIA
Na seqüência, você encontra a relação
das obras que fizeram parte da formação do
autor dando-lhe alguns dos argumentos
usados nesta obra:
Revista Despertai, Edição 10/2007 p. 30 Observando
o Mundo, Associação Torre de Vigia de Bíblias e
Tratados.
Revista Despertai, Ed. 8/02/2005 p. 3 Acuado pelo
estresse, Associação Torre de Vigia de Bíblias e
Tratados.
Revista Despertai, Ed. 04/2007 p. 3 Colapso moral
em todo o mundo, Associação Torre de Vigia de
Bíblias e Tratados.
Revista Despertai, Ed. 09/2006 p. 9 O que é a
EVOLUÇÃO, Associação Torre de Vigia de Bíblias e
Tratados.
E SE...? Como iniciar uma revolução criativa no
trabalho, 2000, Dave Allan, Matt Kingdon, Kriss
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114
Murrin, Daz Rudkin, Editora Best Seller, São Paulo,
SP
Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas,
1984, Brooklyn, New York, USA.
Novíssimo Dicionário da Língua Portuguesa
Ilustrado, 1971, São Paulo SP, Editora Formar
Dicionário Estudantil da Língua Portuguesa, 2001,
Itapevi SP, Editora Tomini
RIBEIRO, Lair. Gerar Lucro- Estratégias Gerenciais
Produtivas, Belo Horizonte, Editora Leitura, 2004
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115
Agradecimentos
A todas as crises que já passei e às
pessoas que nelas estavam envolvidas,
dando – me toda a experiência
necessária para perseverar na busca
contínua pela harmonia em todas as
áreas de minha vida.
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Cursos ministrados pelo autor:
Seminário Prático em Vendas
16h – Regime de semi-imersão.
Entre outros pontos os participantes
aprendem como vender mais e melhor com o
poder da comunicação, alavancando sua
carreira, mantendo o foco, conquistando e
mantendo clientes.
Seminário Motivacional 3 em 1
7h/aula
Curso vivencial com técnicas de PNL
para o desenvolvimento cerebral em três
níveis da motivação humana:
Comunicação Auto-estima e Automotivação.
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Neurolingüística para Professores
16h – Regime de semi-imersão
Treinamento prático em PNL com
ênfase na aprendizagem. Os participantes
aprendem como melhorar uma aula, criar
estratégias de ensino, como o cérebro aprende,
níveis neurológicos da aprendizagem e como
ativar as múltiplas inteligências.
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118
Palestras com o Autor:
Motivação: Você Dirige a sua Vida
Vendas para quem detesta vender!
Liderança produtiva – Como se tornar
um líder de sucesso
Vender é a alma do negócio!
Comunicação Visual: Poderosa
ferramenta do varejo.
Comunicação Total: A arte de
influenciar pessoas
Atendimento surpresa! Como
surpreender o cliente!
Qualidade: um dever de todos!
O Poder da Auto Estima
Empreender para crescer: O poder das
novas idéias!
Para contratação de Cursos, Palestras e
Treinamentos com o Palestrante e Escritor
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Symon Hill entre em contato conosco através
do e-mail: [email protected], ou através
do site www.apalestra.com, clicando em
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