QUANDO É HORA DE IR AO FONOAUDIÓLOGO? · pio de Silvânia. Segundo presentes, foi um momento...

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ANO 28 - Nº 119 - DEZEMBRO DE 2018 - R$ 5,00 ISSN 1415-5915 MEDICINA NA PREVENÇÃO E COMBATE AO DESAPARECIMENTO DE CRIANÇAS TRANSPLANTE CAPILAR: PÓS-OPERATÓRIO É RÁPIDO E NÃO HÁ DOR QUANDO É HORA DE IR AO FONOAUDIÓLOGO? Especialista alerta que pouca brincadeira também prejudica o desenvolvimento da fala

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ANO 28 - Nº 119 - DEZEMBRO DE 2018 - R$ 5,00

ISSN 1415-5915

MEDICINA NA PREVENÇÃO E COMBATE AO DESAPARECIMENTO DE CRIANÇAS

TRANSPLANTE CAPILAR: PÓS-OPERATÓRIOÉ RÁPIDO E NÃO HÁ DOR

QUANDO É HORA DE IRAO FONOAUDIÓLOGO?Especialista alerta que pouca brincadeira também prejudica o desenvolvimento da fala

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Inflamações e dIetas“Alimentos podem mesmo combater doença cardíaca, artrite e demência.” Cláudia Wallis

Doenças cardiovasculares são a maior causa mundial de mortes e sabe-se, há 20 anos, que inflamações (junto com colesterol alto), provocam o aumento de placas arteriais. A inflamação era um alvo tão vital quanto o colesterol. Já dizia Ridher, “em uma livraria você verá dietas anti-inflamatórias aos montes, espelhando receitas e esperanças”.

O guru da saúde, Andrew Weil, chega a oferecer uma pirâmide de alimentos anti-inflamatórios, pois muitos alimentos reduzem a inflamação com experimentos em laboratórios, e não em pessoas, como curcuma, mirtilo, chá, vários legumes, chocolate amargo e peixe.

O principal pesquisador desse assunto, Paul Ridker, aconselha pacientes a adotarem um tipo de dieta do Mediterrâneo, com muitas verduras e legumes, grãos integrais e peixes. Ela seria ainda mais eficaz se incorporasse mirtilo e curcuma? Ninguém sabe hoje com certeza.

A típica dieta mediterrânea prega muitos peixes e frutos do mar por semana, mas estudos com pessoas que tomam óleo de peixe como suplemento não mostraram muitos benefícios. No entanto, os benefícios do peixe podem vir de outra parte ou tem mais relação com o fato de afastarem a carne.

Um estudo vai analisar inflamações, mas o resultado não sai antes de 2021. Não fará mal adicionar alguns dos supostos ingredientes anti-inflamatórios à dieta. O epidemiologista James Hérbert sugere um chá condimentado (com gengibre, curcuma e pimenta).

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o b meu filho precisa de

um fonoaudiólogo?Especialista afirma que crianças que não falam, falam pouco ou com dificuldade, precisam de ajuda

Não tem jeito! Crianças têm contato com as mais diversas formas de tecnologia cada vez mais cedo. De tablets com seus joguinhos coloridos, a TVs com desenhos animados, o recém-chegado ao mundo recebe grandes cargas de informações e estímulos, fato inconcebível anos atrás. No entanto, este envolvimento com a tecnologia pode atrapalhar no desenvolvimento da fala do bebê.

Segundo a fonoaudióloga Daniela de Pádua Sales Brom (CRFa 7989), pós-graduanda em Desenvolvimento Infantil e pós-graduada em Autismo, o excesso de estí-mulo atrapalha na comunicação da criança. “Precisamos orientar para os responsáveis brincarem com as crianças nomeando objetos, esperar a criança imitar, pois pouca brincadeira e orientação inadequada também prejudicam o desenvolvimento da fala”, recomenda.

Se os pais perceberem que o filho tem dificuldade de se comunicar, a criança deve ser levada a um profissional capa-citado e habilitado, sugere Daniella. “Crianças que não falam,

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falam pouco ou falam com dificuldade precisam de ajuda. Quanto mais precocemente os pais desconfiarem que a crian-ça tem dificuldades para se comunicar”, diz a fonoaudióloga. Ele ou ela pode não conseguir movimentar bem os lábios ou a língua, o que é demonstrado pela sua incapacidade de fazer bico, soprar ou beber algo de canudinho, por exemplo.

Deficiência auditiva e dificuldades cognitivas também podem resultar na dificuldade da fala. Síndromes genéticas, epilepsia, transtorno do espectro do autismo, mutismo seletivo, dificuldades na alimentação ou na mastigação, são outros fatores que interferem no desenvolvimento da fala da criança. Daniela Brom ainda alerta sobre as consequências de se usar mamadeira e chupeta por muito tempo. “Elas proporcionam o posicionamento inadequado da língua que fica com a ponta baixa e o dorso elevado, o que pode afetar o desenvolvimento facial, alteração do sono, concentração e atenção”, explica. O que os

pais podem fazer para se comunicar com seus bebês?

“O dia-a-dia é muito rico em situações que favorecem a comunicação, então precisamos saber como aproveitar essas oportunidades”, diz a fonoaudióloga Daniela Brom.

• Converse com seu bebê nas atividades de vida diária, como no momento do banho, da alimentação, da troca de fraldas;• Use uma fala simples, concreta, com bastante entonação e expressão facial;• Pronuncie adequadamente as palavras, não fale errado, seu bebê precisa de modelos corretos de fala;• Responda às vocalizações e balbucios (converse, olhe, toque, sorria);• Mostre prazer e interesse pela comunicação com ele;• Ensine o nome dos objetos, pessoas familiares e descreva ações do dia-a-dia, principalmente enquanto estiver com ele;• Comente o que está fazendo, nomeando, descrevendo;• Cante canções infantis, imitando os movimentos e as produções verbais;• Estimule jogos de imitação;• Leia livros ilustrados para seu filho;• Imite sons conhecidos, como o latido do cachorro, pássaros, gato, carros;• Elogie as tentativas de comunicação;• Ensine-o a seguir instruções ("pegue a bola!");• Escute-o com atenção (evitar dizer “não te entendo”).

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ser médIco para a humanIdade... e quem será por nós?

Sempre desejei ser médico. Desde a minha infância, estudando em escolas públicas (que diga-se de passagem, eram muito boas antigamente), nunca perdi a fé que era essa a opção de vida que se me dispunha. Já na Universidade, das longas noites de estudo e plantões, até a conclusão do Curso de Medicina, foram muitos os percalços, porém sempre tinha na mente aquele desejo, nada utópico, de ser médico... Ouvia, já naquele final de anos 70, que a Medicina estava socialmente se deteriorando, uma vez que começavam a ganhar campo as “Empresas Médicas”... Formado no início dos anos 80, a globalização veio com temas como: Tecnologia, Pesquisa, Privatizações e, em nenhum momento, Administração e/ou Economia Médica, fizeram parte do Curriculum das Faculdades. O Médico se forma sem saber quanto custa uma agulha para injeção e/ou um comprimido de analgésico, exceto quando ele próprio vai ao balcão de alguma farmácia. No entanto, ele é assediado pelas boas práticas médicas, sabendo perfeitamente indicar um Cateterismo cardíaco ou uma Angio-Ressonância, já que as diretrizes deixam bem clara sua importância e ai daquele que não conhecê-las...

Mas não estou aqui para chover no molhado em um tema tão atual. Quero sim, levantar uma outra bandeira, até então não desfraldada: O que será de nós?

O médico, de agente formador de opiniões, de pessoa de fé pública, se tornou refém de um sistema marcado pela hipocrisia o qual, ao mesmo tempo que diz valorizar tão nobre profissão, o coloca no banco dos réus ao primeiro revés sofrido. A remuneração médica, cada vez mais nivelada por baixo, representa bem o grau de depressão da Classe, já que tanto Organizações governamentais e/ou não, têm na sua gestão figuras médicas, que nada fazem para modificar esse cenário. Médicos na Política? Uma desgraça... Não são piores, mas deveriam ser melhores.

Estamos assim, numa crescente agonia. É preciso uma providência urgente. E não adianta esperar que o Divino se manifeste e/ou mesmo que algum decreto governamental vá modificar essa distorção. Precisamos de nós mesmos...e somente conosco podemos contar. Precisamos ir para o divã, fazer uma profunda autoanálise, voltarmos ao que fazemos de melhor: cuidar da vida. Mas precisamos de uma estrutura administrativa que nos suporte e nos devolva a tranquilidade para praticarmos a Medicina em sua forma plena, autônoma, mesmo com Diretrizes, porém com dignidade.

Portanto, precisamos menos de congressos médicos caríssimos, agora entregues às empresas de eventos, repetitivos em sua essência e partirmos para uma nova forma de ver a atuação médica. Precisamos sim, de eventos ligados a administração médica, fóruns de discussão entre empresas tomadoras de Serviços e a população médica, fazer um profundo estudo sobre a saúde da classe, não só profissional, mas também pessoal. Não é segredo que o suicídio vem se tornando uma forma crescente de morte entre médicos. Autoestima baixa aliada a tudo o que foi exposto, só contribuem para essas catástrofes.

Esperança, tenho sim. De que somos inteligentes e persistentes o suficiente para solucionarmos todas essas inequações. Basta olharmos para nossa classe com otimismo, ver o lado bom de tudo e percebermos que nossa força está em nós mesmos. Cobrar nossos direitos tão subtraídos, mas oferecendo em troca nosso melhor profissional, através de uma atuação coerente, humanizada de fato (e não fotograficamente), que cada um deixe de pensar em quantidade e se volte para a qualidade na atenção médica.

CarDioloGista Dr. Clésio WinDson Da Cunha (Crm-Go 5609)/ PrEsiDEntE Da soCiEDaDE DE CarDioloGia Do suDEstE Goiano

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b turma de medicina da ufG celebra 40 anos de formaturaEncontro histórico reuniu a turma em três dias de comemorações

A 14ª turma de médicos da Universi-dade Federal de Goiás (UFG) reuniu-se em novembro para celebrar os 40 anos de formatura. Dos 92 formandos em 1978, 62 vieram a Goiânia para o grande encontro com os colegas de faculdade em três dias de comemorações, que levaram oito meses para ser preparadas.

Momentos marcantes no passado sempre trazem a vontade de reviver cada página de uma história. Assim, como há 40 anos, a turma reviveu a Aula da Saudade, o Culto e o Jantar Dançante. No feriado de Proclamação da República, os médicos e familiares se reuniram na fazenda do Dr. José Gon-çalves, um dos formandos, no municí-pio de Silvânia. Segundo presentes, foi um momento agradável entre pessoas queridas de longa data.

No dia seguinte, a 14ª turma reu-niu-se na Catedral Metropolitana de Goiânia para uma missa em ação de graças aos formandos. O Dr. Carlos Salvador presentiou a todos com uma apresentação de canto lírico de “Ave Maria”. Em seguida, todos se dirigiram

para o auditório da Faculdade de Medi-cina da UFG para a “Hora da Saudade”.

Os formandos convidaram o reitor da Universidade Federal de Goiás, pro-fessor Edward Madureira Brasil, a vice-reitora, Sandramara Matias Chaves, e o atual diretor da Faculdade de Medicina, Dr. Antônio Fernando Carneiro. A turma quis relembrar momentos da época de universitários com alguns dos professores da época, por isso convidaram o Dr. Sebastião Eurico, Dr. Heitor Rosa e Dr. Celmo Seleno Porto. Os antigos profes-

sores ganharam homenagens dos alunos.O grande jantar dançante reuniu

mais de 300 pessoas que se animaram ao som da Banda Ciclone, no clube da Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), em Goiânia. No último dia de comemoração, dia 17, os formandos fizeram churrasco na chácara do Dr. Paulo Bittencourt, em Trindade.

Segundo um dos formandos, Dr. Ruy Rocha de Macedo, a 14ª turma de Medicina da UFG é um exemplo. “Somos muito unidos. Nos reunimos praticamente todos os anos. Certa vez, fomos para Mato Grosso, onde moram três de nossos colegas, e visitamos a Chapada dos Guimarães”, conta. Para Dr. Ruy, ver tantos amigos ainda atuan-do na área é uma grande alegria.

Comissão Organizadora

Armando SantosHilton Pereira MaiaIrani Ribeiro de MouraJoão Ribeiro de MouraJosé Gonçalves de OliveiraPaulo Bittencourt da CunhaRuy Rocha de MacedoTeófilo Lopes da SilvaWilzenir Brito Sandes Barbosa

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cinco pontos importantes sobre o aVc

“Tempo é cérebro”, define o neu-rologista Dr. Rodrigo de Souza Castro (CRM-GO: 15108/ RQE: 10972). Segundo ele, o conhecimento sobre o AVC, a identificação de seus sintomas e a necessidade do rápido atendimento são cruciais para preservar o cérebro dos danos do acidente. Por isso, per-guntamos ao Dr. Castro tudo aquilo que você deve saber sobre o Acidente Vascular Cerebral.

O que é o AVC?AVC é a sigla de acidente vascular cere-bral. Trata-se do aparecimento súbito de sinais ou sintomas causados pela perda de uma função do cérebro de forma fo-

cal ou global. Ele pode ser de dois tipos: isquêmico e hemorrágico. O primeiro é o mais frequente, diagnosticado em até 85% dos casos. O AVC é a segunda maior causa de morte no mundo e a principal razão de incapacidade física entre os adultos.

Quem pode ter?Qualquer pessoa pode ter AVC, desde um recém-nascido até um idoso. No entanto, as pessoas mais velhas tendem a ter mais o acidente vascular cerebral devido a doenças correlacionadas, como o diabetes, a hipertensão arterial sistêmica, o colesterol e o triglicérides altos. Maus hábitos também contribuem

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para o surgimento do AVC. Sedentaris-mo, tabagismo e o grande consumo de álcool são grandes responsáveis por esta e outras doenças.

Dá para se prevenir?Sim, vivendo com bons hábitos ali-mentares, evitando o tabaco e o álcool. Alimentos gordurosos e açucarados devem ser consumidos com muita par-cimônia. Os exercícios físicos também são fundamentais para manter a boa saúde do corpo, principalmente no sistema nervoso. Uma boa qualidade de vida pode evitar não apenas o acidente vascular cerebral, mas demais doenças cardiovasculares e neurovasculares.

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• Tossir até chegar ao hospital ajuda a retardar os danos do AVC - FALSO – não há evi-dência alguma de que tossir ajude. Ao contrário, pode até piorar a situação do paciente.• Tomar aspirina (AAS) reduz risco de AVC – FALSO – tomar aspirina no início dos sintomas sem avaliação medica reduz sequela do AVC dependendo do tipo de AVC. No caso do hemorrágico, pode piorar o quadro. • Furar os dedos diminui a gravidade do AVC - FALSO – Não há comprovação científica para isso e não é aconselhável.

Mentiras sobre o AVC

Atendimento especialpara clientes:

Como eu reconheço que alguém está sofrendo um AVC?Lembre-se da sigla S.A.M.U. Isto é, “sorriso”, “abraço”, “música” e “urgên-cia”. Uma pessoa que esteja sofrendo um AVC terá dificuldade para sorrir, com um dos lados da boca pendendo para baixo. Esta pessoa também não conseguirá dar um abraço, já que se sentirá incapaz de mover-se com a mesma facilidade que faria normalmen-te. Cantar uma música também pode

ser um recurso para identificar o AVC, pois os sons emitidos pelo paciente serão confusos e de difícil compre-ensão – uma voz “pastosa”, como é comumente descrita. Por fim, a urgência é imprescindível ao levar esta pessoa ao pronto-socorro.

Quanto tempo após o AVC a pessoa tem para ser levada ao hospital?Quanto mais rápido, melhor. Os neu-rologistas estimam que em até quatro

horas após o acidente vascular cere-bral é possível atenuar as sequelas. Em casos isolados e selecionados, o intervalo entre o acidente e o início do tratamento pode estender-se em até 24 horas, mas tamanha espera deve ser evitada ao máximo.No hospital, os profissionais médi-cos poderão diagnosticar o tipo de AVC (isquêmico ou hemorrágico), sua causa e propor o melhor tipo de tratamento.

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b d&m produções audiovisuais, excelência em eventosA empresa goiana é referência nacional em equipamentos audiovisuais

com destaque para Super projetores, Painéis de LED e informática

No mercado há 30 anos, com sua vasta expertise e experiência, a empresa de locação de equipamentos de áudio, vídeo, informática e produções tornou-se referência em todo o país pela qualidade na execução dos eventos em que atua.

A D&M Produções Audiovisuais garante ao cliente o melhor que a tecnologia atual pode oferecer. Para congressos , conferênc ias , palestras, feiras, seminários, eventos corporativos e outros, poder contar com alta tecnologia que garanta um show de imagens, cores e sons aos presentes, viabilizar a melhor experiência audiovisual possível, é tudo de bom! Como não se encantar com uma excepcional tela em LED, ou um vídeo mapping com efeitos em 2D e 3D com projeções em 4K ou em uma tela de 900” medindo 13,5 X 4,5 metros, por exemplo?

A D&M também faz locações de equipamentos de informática em itens tais como: tablets, laptops, microcomputadores, impressoras,

encoder para streaming e tudo mais necessário para transmissão via Internet ou se for o caso, via satélite. A empresa atua também com Filmagem em alta definição (Full HD e em até 4k) para transmissão simultânea, tudo com qualidade atestada pelos mais exigentes perfis. Recentemente, a D&M adquiriu o recém-lançado MacBook Pro Core i9 para manter o nível elevado e atualizado em seus equipamentos.

Reconhecimento do tRabalho

Tamanho esforço para garantir o sucesso dos eventos que faz, rendeu a D&M Produções Audiovisuais, em 2014, a certificação do Selo ABEOC de Qualidade Brasil, sendo a única empresa do segmento no Centro-Oeste por enquanto, a obtê-lo. Esse selo foi conferido pela Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o mesmo é o equivalente da certificação ISO 9002 para o segmento

A D&M Produções Audiovisuais atua na locação de equipamentos audiovisuais e de informática

PRINCIPAIS ATUAçõES:

• Congressos, Fóruns e Seminários incluindo os de âmbito Internacional• Eventos Corporativos • Eventos Sociais – Casamentos, 15 anos e afins• Eventos Governamentais• Condomínio Residenciais• Hotéis

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Alguns dos equipamentos diferenciados utilizados pela D&M Produções Visuais:• Exclusivos Projetores BARCO/PANA SONIC com até 26 K de potência com resolução Full HD e até 4K.• Exclusivas Telas em LEDS, incluindo os da marca ABSEN DH02, com pixels de 2 mm• Câmeras Filmadoras Full HD e 4K • Equipamentos de informática tais como: tablets, laptops, microcompu tadores, impressoras e encoder.

de serviços. Todo o processo para essa certificação foi rigorosamente aferido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

De sde j unho d e 19 8 8 n a atividade, seus proprietários Benedito Fernandes Pereira – o Ditinho - e Mara Fernandes, empregam hoje 55 colaboradores fixos e mais de 20 técnicos operadores e editores como free-lancers. Segundo o Ditinho, a empresa cobre, aproximadamente, 40 eventos por mês em Goiânia e demais estados do País sendo desses, cinco de grande porte, 10 de médio porte e 25 de pequeno porte, enumera ele.

Neste ano, a D&M já realizou congressos de odontologia e na área científica em hotéis de São Paulo,

Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Brasília e Goiânia. Com frequência, é acionada para produção de vídeo mapping, ou seja, projeção de um conteúdo em vídeo previamente produzido em prédios, igrejas ou telas especialmente projetadas com imagens temáticas, com aplicação de técnicas em 2D e 3D, graphics motion entre outras. Recentemente por ocasião do aniversário de Goiânia (24/10/2018), a D&M foi a empresa responsável pela projeção de um vídeo mapping em uma inédita “tela” com 22,00 X 9,00 de altura, criada à partir de jatos d’agua no centro lago do Parque Vaca Brava. “Foi incrível a beleza, encantamento e a receptividade deste feito!”, comemorou Ditinho.

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a b profissionais da saúde prontos para

auxiliar crianças desaparecidasSeminário debateu necessidade de médicos e demais profissionais da área a identificarem situações que podem levar uma criança desaparecida de volta para casa

DISQUE DENÚNCIA 190 ou 197

WhatsApp (62) 99930.9724Site: https://procurados.ssp.go.gov.br/denuncia

Em Goiás, a cada dia desaparecem dez crianças e adolescentes. Preocupa-dos com esta realidade, representantes dos Conselhos Federal e Regional de Medicina, Ministério Público Estadual, Polícias Civil e Militar, representantes da sociedade e parentes de desaparecidos participaram, no dia 18 de setembro, na sede do Cremego, de um seminário para ampliar as discussões sobre este drama que se multiplica no Brasil.

Segundo dados da Secretaria de Se-gurança Pública do Estado, nos últimos cinco anos 17.706 crianças e adolescen-tes foram dadas como desaparecidas

Campanha educativaORIENTAçõES AOS MÉDICOSAo atender uma criança, fique atento aos seguintes procedimentos:1. Peça a documentação do acompanhante. A criança deve estar acompanhada dos pais, avós, irmão ou parente próximo. Caso contrário, pergunte se a pessoa tem autorização por escrito;2. Procure conhecer os antecedentes da criança. Desconfie se o acompanhante fornecer informações desencontradas, contraditórias ou não souber as perguntas básicas;3. Analise as atitudes da criança. Veja como ela se comporta com o acompanhante, se demonstra medo, choro ou aparência assustada;4. Veja se existem marcas físicas de violência, como cortes, hematomas e grandes manchas vermelhas.

ORIENTAçõES AOS PAIS1. Nos passeios: manter-se atento e não descuidar das crianças;2. Procurar conversar todos os dias com os filhos, observar a roupa que vestem e se apresentam comportamento diferente;3. Procurar conhecer todos os amigos do seu filho, onde moram e com quem moram;4. Acompanhá-los a escola, na ida e na volta, e avisar o responsável da escola quem irá buscar a criança;5. Quando necessário, colocar na criança bilhetes ou cartões de identificação com o nome dela e dos pais, endereço e telefone; orientar a criança quanto ao uso do telefone e orientá-la sobre como ligar para pelo menos três números de parentes. Avisar os parentes sobre essa orientação;6. Não deixar as crianças com pessoas desconhecidas, nem que seja por um breve período, pois muitos casos de desaparecimento ocorrem nestas circunstâncias;7. Fazer o mais cedo o possível a carteira de identidade das crianças;8. Manter em local seguro, trancado e distante do alcance das crianças arma de fogo, facas, qualquer objeto ou produto que possa colocar a vida delas ou outras pessoas em risco;9. Orientar as crianças a não se afastar dos pais e vigiá-las constantemente;10. Ensiná-las a sempre que estiverem em dificuldade a procurar uma viatura policial ou um policial fardado (PM ou Guarda Municipal) e pedir ajuda;11. Evitar lugares com grande aglomeração de pessoas;12. Perdendo a criança de vista, pedir imediatamente ajuda a populares para auxiliar nas buscas e avisar a polícia.

*Com informações da assessoria do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).

em Goiás, uma média de 3.541 casos anuais. Cerca de 80% dos desapareci-mentos são do sexo feminino.

O IV Seminário Nacional sobre Crianças Desaparecidas também debateu a necessidade do trabalho conjunto de todos os órgãos na prevenção e combate ao problema. Os participantes destacaram a importância dos médicos, agentes de saúde e demais profissionais da área, na identificação de crianças em situação de risco e a urgência da criação de um registro nacional de pessoas desaparecidas.

Se você tem um familiar ou amigo desaparecido, deve, primeiramente,

registrar um boletim de ocorrência, que pode ser feito pela internet, na Delegacia Eletrônica , ou no distrito policial mais próximo de sua casa. Caso encontre uma pessoa desaparecida, as denúncias podem ser feitas pelo 190 ou 197, pelo WhatsApp 99930-9724 ou pelo site www.procurados.ssp.go.gov.br/denuncia.

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o b cirurgia das pálpebras

Livro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular (SBCPO) aborda a preocupação com a visão em cirurgias e procedimentos estéticos ao redor dos olhos

A obra Estética Periocular (editora Cultura Médica, 600 páginas) foi re-lançada no último dia 26 de outubro, em um happy hour na livraria Leitura, no Goiânia Shopping. Liderada pelo oftalmologista Dr. Roberto Limongi, o livro tem a participação das médicas Dra. Patrícia Akaishi, Dra. Ana Rosa Pimentel e Dra. Suzana Matayoshi – também oftalmologistas – e a co-laboração de 71 autores, médicos de várias partes do Brasil.

“Decidimos lançar na livraria, já que muitas pessoas não tiveram aces-so ao 5º Congresso Internacional de Estética Periocular, onde o livro foi lançado primeiramente”, explica Dr. Limongi, que é chefe do Departamen-to de Plástica Ocular e membro do Departamento de Cirurgia Refrativa do Centro Brasileiro de Cirurgia de Olhos (CBCO), professor afiliado de Oftalmologia da Faculdade de Medi-cina da Universidade Federal de Goiás (UFG), orientador da especialização ('fellowship') em Plástica Ocular e

professor permanente da pós-gradu-ação em Ciências da Saúde da UFG.

Para o oftalmologista, a grande mensagem da obra é a preocupação com os olhos. “Todos os procedimen-tos ao redor dos olhos – sejam nas pálpebras, nos supercílios, nas maçãs do rosto, até mesmo os minimamente invasivos – como botox, preenchi-mentos, peelings e lasers –, nos levam à preocupação com os olhos para que não haja complicações com a visão. Daí a importância de a obra ter sido escrita por oftalmologistas”, enfatiza o presidente da SBCPO.

De acordo com Dr. Limongi, o livro engloba conhecimentos de anatomia, técnicas cirúrgicas e proce-dimentos, além de discutir possíveis complicações de cirurgias ao redor dos olhos, e ainda ensina como tratá-las. “É uma obra que não deve ficar de fora da estante do cirurgião que deseja aprofundar seus conhecimen-tos em cirurgia das pálpebras”, finaliza o oftalmologista.

O oftalmologista Dr. Roberto Limongi recebeu convidados na noite de autógrafos do livro Estética Periocular, que foi relançado no último dia 26 de outubro, em um happy hour na livraria Leitura, no Goiânia Shopping.

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b calvície por um fioTécnica de transplante capilar garante naturalidade e recuperação rápida no pós-operatório

Conforme dados da Sociedade Bra-sileira para Estudo do Cabelo (SBEC), mais de 42 milhões de brasileiros calvos, aumentando exponencialmente a pro-cura pela cirurgia de transplante capilar. Com as técnicas modernas disponíveis atualmente, as chances de sucesso – os fios crescerem na área afetada e a apa-rência ficar natural – chegam a 95%.

De acordo com o dermatologista Luiz Fernando Fleury Jr (CRM-GO

8634 / RQE 4783), especialista em Transplante Capilar, o procedimento pode ser realizado por qualquer pessoa na condição de perda de cabelo, desde a calvície total, até uma perda parcial, incluindo pacientes que passaram por trauma, cirurgia ou doença que afetou o couro cabeludo. “Não há idade mínima para realizar o transplante. No entanto, no caso da calvície hereditária, é crucial que a queda esteja controlada”, diz.

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O transplante, segundo Fleury, só pode ser realizado após a estabilização da calvície. A operação é feita em con-sultório ou hospital, com anestesia local para a retirada de folículos capilares de uma área doadora do próprio paciente. “As regiões que mais tendem a concen-trar fios fortes e saudáveis são a nuca e as laterais da cabeça, mas em casos de calvície total, podemos retirar as raízes da barba ou mesmo do corpo”, explica.

Na maioria dos casos, ressalta do dermatologista, o procedimento é feito em somente uma sessão. Todavia, pacientes com calvícies mais intensas podem realizar até três cirurgias. O médico ressalta que após o procedimento cirúrgico, são necessários quatro meses para que o cabelo comece a crescer, no entanto, o resultado final é obtido com um ano da cirurgia.

Os novos métodos de implante capilar estão atraindo cada vez mais o público masculino, segundo o es-pecialista. O procedimento perdeu alguns estigmas que deixavam os calvos receosos, como aspectos artifi-ciais, o chamado “cabelo de boneca”. Agora, com a FUE, os fios crescem

naturalmente. “A recuperação do pós-operatório é efêmera e não há dor. O paciente é sedado durante a cirurgia que dura, em média, nove horas”, revela o dermatologista.

Fleury ressalta que os benefícios do transplante capilar vão além da

questão estética, já que a cirurgia im-pacta também na vida social do pa-ciente. “Muitos evitavam tirar fotos, ficavam retraídos e com sentimento de inferioridade. Após a cirurgia, os pacientes se sentem mais seguros com a nova aparência”, diz.

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b 3º mutirão de diabetesMais de mil atendimentos foram realizados durante o Dia Mundial do Diabetes, em Goiânia

A Fundação Banco de Olhos de Goiás (Fubog), no último dia 14 de novembro, promoveu o 3º Mutirão do Diabetes. Evento este que ocorreu de forma gratuita à população e atendeu 1280 pacientes durante quatro horas de duração, contando com ações de conscientização e estímulo à adesão ao tratamento durante a data de celebra-ção ao Dia Mundial do Diabetes.

O 3º Mutirão do Diabetes na Fubog ofereceu atendimentos especializados através de consultas oftalmológicas, fundoscopia, exames de Mapeamento de Retina (para detecção de retinopatia diabética), teste de glicemia, medida

da circunferência abdominal, cálculo do IMC, aferição de pressão arterial e eletrocardiograma (ECG), além de prover avaliação nutricional, renal e do pé diabético.

Após a realização dos exames, os pa-cientes foram orientados e direcionados a prosseguir com o tratamento ade-quado aos seus diagnósticos através da rede pública de saúde. O mutirão foi de grande eficácia, segundo a coorde-nadora do evento, Dra. Luciana Barbosa Carneiro. “Tratamentos oculares foram feitos no mesmo dia do Mutirão, e após a detecção de retinopatia grave, foram encaminhados mais de 200 pacientes

ao tratamento com fotocoagulação, procedimento este que, faz uso de raios lasers aplicados à retina, evitando assim que pacientes com retinopatia diabética grave fiquem cegos”, frisou.

Iniciativa de amplo interesse social, o Mutirão do Diabetes vem crescendo em importância a cada ano, haja vista a quantidade de voluntários e parceiros que se juntam em prol dessa causa. Neste ano, além de 200 voluntários, o evento contou com a solidariedade e parceria de grandes empresas como a Novartis e Bayer, multinacional da área da saúde, o Laboratório Núcleo, Hospital Encore e Unimed Goiânia.

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A indústria doou oito glicosímetros, mil fitas para glicemia e mil lancetas para o diagnóstico de novos casos de diabetes. Já o laboratório disponibilizou exames de sangue, de glicemia, de hemoglobina glicada, de colesterol e de urina, além de fitas de proteína para diagnóstico de alteração renal do diabetes. A ação contou, ainda, com a parceria da Liga Acadêmica de Diabetes (sob a coordenação do da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Lions Clube de Goiânia, além do apoio da Prefeitura de Goiânia, Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e da Saneago.

“A Fundação contou com a parti-cipação fundamental dos fellows de Retina (alunos oftalmologistas que estão se especializando na área de Re-tina) e residentes de Oftalmologia da Fundação Banco de Olhos de Goiás. Agradecemos também ao presidente da Liga de Diabetes, Dr. Teodoro Dias de Oliveira Ferreira, que abraçou esse projeto conosco em sua organização. O Dr. Zander Campos, presidente da Fun-dação Banco de Olhos, apoiou a ação desde o início”, declarou a Dra. Luciana. A médica aproveitou para agradecer e salientar a importância do trabalho da comunidade goiana empresarial ligada à saúde pública na ação.

ExamES DE funDO DE OLhOComo o olho é o único órgão do

corpo que possui transparência para examinar a microcirculação sanguí-

nea, esta avaliação é fundamental para a classificação dos pacientes em baixos e altos ricos de desenvolverem doenças cardiovasculares, derrames, doença dos rins e pé diabético (que leva a amputação). Durante o mutirão, os casos com alterações leves foram encaminhados para a Feira da Saúde, onde realizaram testes de IMC, confe-rência abdominal e Medida de Pressão Arterial (PA). Em seguida, os pacientes que apresentaram alterações nos ou-tros exames receberam orientações, prescrições, solicitações de calçados ortopédicos e encaminhamentos a outros serviços para darem segmento ao tratamento.

Os casos com alterações graves, que apresentaram retinopatia diabética proliferativa e/ou edema macular, rea-lizaram exames de proteinúria e tive-ram acompanhamento com o médico nefrologista Dr. Mauri Félix de Sousa e sua equipe. Estes pacientes também realizaram o exame do pé com uso de Doppler para a verificação da circula-ção sanguínea (equipe coordenada pela Dra. Daniela Espíndola), assim como eletrocardiograma junto com avaliação cardiológica (equipe de cardiologia do

Hospital Encore, coordenada pelo Dr. Max e Dr. Mauricio Prudente), exame de colesterol, glicemia, creatinina, he-moglobina glicada e tratamento com foto coagulação à laser da retina. “Foi muito bom estarmos todos Unidos pelo Diabetes”, comemorou a coor-denadora do evento.

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ei b receitas médicas passam

a valer em todo o paísNova lei entra em vigor a partir de fevereiro do ano que vem

O presidente Michel Temer sancionou, no início do mês de novembro, a Lei número 13.732, que torna as re-ceitas de medicamentos válidas em todo território nacio-nal. Conforme o texto, a receita médica ou odontológica valerá em todo o país, independentemente do estado onde tenha sido emitida.

Com a ampliação da validade para território nacional, a medida evitará transtornos e riscos enfrentados pelos pacientes que transitam entre as unidades federativas, assegurando a continuidade do tratamento onde quer que se encontrem. "Pacientes atendidos em outro estado, por exemplo, agora poderão adquirir o medicamento em seu estado de origem", ressaltou Salomão Rodrigues Filho, psiquiatra e conselheiro do Cremego.

O médico também é conselheiro federal e coordenador da Câmara Técnica de Psiquiatria do Conselho Federal de Medicina (CFM), que teve papel fundamental na sanção desta lei. Defensor da mudança, Salomão destacou que a medida, válida inclusive para medicamentos a controle sanitário especial, vai beneficiar pacientes e médicos.

Lei nº 13.732 8 de novembro de 2018Altera a Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, que dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medicamentos, Insumos Farmacêuticos e Correlatos, para definir que a receita tem validade em todo o território nacional, independentemente da unidade federada em que tenha sido emitida.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1o O parágrafo único do art. 35 da Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973, passa a vigorar com a seguinte redação: Ver tópico“Art. 35. ........................................................................................................................Parágrafo único. O receituário de medicamentos terá validade em todo o território nacional, independentemente da unidade da Federação em que tenha sido emitido, inclusive o de medicamentos sujeitos ao controle sanitário especial, nos termos disciplinados em regulamento.” (NR)Art. 2º Esta Lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias de sua publicação oficial.

Brasília, 8 de novembro de 2018; 197º da Independência e 130º da República.

MICHEL TEMERTorquato JardimGilberto Magalhães Occhi

*Com informações da Cremego

A nova lei entrará em vigor em fevereiro de 2019, alterando a Lei nº 5.991, de 1973, que dispõe sobre o Controle Sanitário do Comércio de Drogas, Medica-mento, Insumos Farmacêuticos e Correlatos. A medida será válida, inclusive, para medicamentos que estiverem sujeitos ao controle sanitário especial.

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