Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é...

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Page 1: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.
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Quando vemos plantinhas secas,

não parece que nos pedem

água?...

E a água lhe basta, não é mesmo?

Mas... e ouvindo alguém nos pedir

pão, basta dar-lhe o que pede?

Quando vemos plantinhas secas,

não parece que nos pedem

água?...

E a água lhe basta, não é mesmo?

Mas... e ouvindo alguém nos pedir

pão, basta dar-lhe o que pede? No relato a seguir, que se passa

num jardim, temos uma resposta.

No relato a seguir, que se passa num jardim, temos uma

resposta.

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“Era um fim de tarde de domingo, eu estava molhando o jardim da casa quando fui interpelada por um garotinhocom pouco mais de nove anos, dizendo:

- Tem pão velho?

“Era um fim de tarde de domingo, eu estava molhando o jardim da casa quando fui interpelada por um garotinhocom pouco mais de nove anos, dizendo:

- Tem pão velho?

Page 4: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.

Essa coisa de pedir pão velho sempre

me incomodou desde criança.

Na adolescência descobri que pedir

pão velho era dizer:

- me dá o pão que era meu e ficou na

sua casa.

Essa coisa de pedir pão velho sempre

me incomodou desde criança.

Na adolescência descobri que pedir

pão velho era dizer:

- me dá o pão que era meu e ficou na

sua casa.

Page 5: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.

Olhei aquela criança tão nostálgica e perguntei:

- Onde você mora? - Depois do zoológico.

- Bem longe, hein!

Olhei aquela criança tão nostálgica e perguntei:

- Onde você mora? - Depois do zoológico.

- Bem longe, hein!

- É... mas eu tenho

que pedir as coisas

pra comer.

- É... mas eu tenho

que pedir as coisas

pra comer.

Page 6: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.

Você está na escola?

- Não. Minha mãe não pode

comprar material.

- Seu pai mora com vocês?

- Ele sumiu.

Você está na escola?

- Não. Minha mãe não pode

comprar material.

- Seu pai mora com vocês?

- Ele sumiu.

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E o papo prosseguiu, até

que eu lhe disse:

- Vou buscar o pão, serve pão

novo?

E o papo prosseguiu, até

que eu lhe disse:

- Vou buscar o pão, serve pão

novo?

- Não precisa não,

a senhora já conversou comigo!

- Não precisa não,

a senhora já conversou comigo!

Page 8: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.

Sua resposta caiu como um

raio.

Eu tive a sensação de ser absorvida

de toda a solidão e a

falta de amor desta criança.

Sua resposta caiu como um

raio.

Eu tive a sensação de ser absorvida

de toda a solidão e a

falta de amor desta criança.

Page 9: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.

Um menino de apenas nove anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida,

sem escola e tão necessitadode um papo, de uma conversa amiga.

Que poder tem o gesto de falar e escutar com amor!

Um menino de apenas nove anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida,

sem escola e tão necessitadode um papo, de uma conversa amiga.

Que poder tem o gesto de falar e escutar com amor!

Page 10: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.

Alguns anos já se passaram e continuam

pedindo "pão velho" na minha casa e eu dando

"pão novo",

Alguns anos já se passaram e continuam

pedindo "pão velho" na minha casa e eu dando

"pão novo",

mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas,

o pão dos gestos que acolhem e promovem”.

mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas,

o pão dos gestos que acolhem e promovem”.

Page 11: Quando vemos plantinhas secas, não parece que nos pedem água?... E a água lhe basta, não é mesmo? Mas... e ouvindo alguém nos pedir pão, basta dar-lhe.

Este pão de amor-Ágape

não fica velho, porque é

fabricado no coração.

Ágape ( uma palavra grega que significa amor-doação)

acontece em pequenos gestos,

em pequenas palavras.

Ágape é o amor generoso, incondicional,

o amor que pode transformar vidas.

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Ágape é o amor que Jesus veio nos ensinar e diz pra darmos uns aos outros.

E que,às vezes,é como regar umaplantinha secaque precisa ser cuidada...

Com amor!

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LIGUELIGUE

S. O. S. Bom Pastor 24 horas em Oração

com Você

(21) 3319-0990

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Créditos

Apresentação

e montagem:

Comunidade Bom Pastor.

Música -Azul.wav

Texto adaptado do livro do Padre Marcelo Rossi -

Ágape

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Texto adaptado do livro do Padre Marcelo Rossi -

Ágape

COMUNIDADE BOM PASTORParóquia Nossa Senhora de Copacabana

Rua Hilário de Gouveia, 36 - Copacabana – RJSede da Comunidade – 9º andarTel.: (21) 2236-5721 / 2236-0973

www.combompastor.com.br

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