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Quantas escadas são necessárias para se chegar ao céu?

Eu devia ter uns quatro anos e estava brincando na calçada da minha casa. Estava muito divertido e eu queria continuar.

Mas, como eu estava com a garganta inflamada, minha mãe me chamou para dentro e explicou que o sereno do final da tarde fazia mal.

Eu entendi a explicação e não queria piorar, pois enquanto estivesse assim, não podia tomar sorvete. Mas eu queria brincar lá fora...

Depois de refletir e usar os recursos de que dispunha, cheguei a uma possível solução.

Se não fosse final de tarde, não haveria sereno e eu poderia voltar a brincar. Então, fui ao quintal (e continuei no sereno), juntei todas as pedras que tinha e comecei a jogar o mais alto que podia.

A minha premissa era que se eu atingisse o céu, aquela coisa azul distante, voltaria a ser dia e eu poderia ir brincar novamente.

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Na primeira tentativa, não tive sucesso. Então, comecei a procurar maneiras diferentes de jogar as pedras para conseguir atingir maior altura.

Ainda não deu certo, mas tinha uma escada. Tentei muitas vezes, do alto da escada, mas também não consegui. Alguma coisa estava errada, conclui.

Fui para sala e perguntei quantas escadas seriam necessárias para chegar à Lua. Eu sabia que a Lua estava no céu, então, isso me daria uma boa noção.

Eu só sabia contar até dez, então, me responderam que era mais de dez. Eu tive que continuar perguntando para entender que eram muito mais escadas do que eu imaginava.

Isso me mostrou que meu método não iria funcionar.

Apesar de não ter descoberto como voltar no tempo, essa foi a experiência mais importante para eu aprender a como atravessar um arco íris. Porque me tornei um Caçador de Soluções.

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Como mudar seu futuro, sem entrar na “m�quina no tempo”.

Quando comecei a trabalhar como facilitador de Biodanza, em 1980, não sabia que esse era o início de minha jornada para fazer Engenharia Reversa de uma tecnologia avançada muito prejudicial a todos nós.

Uma tecnologia que separa as pessoas de seus sonhos. Que as colocam do lado de cá do arco íris, afastadas do pote das moedas de ouro, deixado do outro lado.

Não vou tratar aqui de como isso prosseguiu, de meus estudos e práticas da obra de Wilhelm Reich, de minhas pesquisas nem da fonte que me inspira.

Apenas do resultado final que é o que tem o poder de trazer você de volta para sua Jornada do Herói e atravessar o arco íris.

Quando comecei meu trabalho de pesquisas, nem mesmo sabia que o que estava fazendo eram pesquisas. Eu não usava óculos, bata branca nem recebia salário.

Eu só queria descobrir como as pessoas que faziam meus grupos de Biodanza poderiam entregar-se de modo mais intenso a vivências que as deixariam felizes.

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Além disso, eu percebia que muitas pessoas, quando faziam determinados exercícios, faziam mais uma coreografia externa do que uma vivência interna.

A minha questão era: como uma pessoa pode resistir a uma vivência agradável?

Isso foi o que iniciou minha jornada de descobertas.

Algumas décadas depois, descobri como mudar o futuro, sem precisar voltar atrás na linha do tempo.

De Volta Para o Futuro

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Primeira Parte

O Que Dificulta a Travessia do Arco Íris

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O que são os Focos de Medo

Este capítulo e o próximo são o alicerce para você entender todo o restante deste Livro Digital.

Vamos ver como os Focos de Medo nascem em nosso subconsciente. Vamos pegar um exemplo comum, um exemplo frequente de crianças que sentem que um dos pais rompeu o elo afetivo ou teve uma mudança muito grande na afetividade que sente por ela.

Ou pode ser até que os pais tenham se separado e um deles ficou mais distante. Com frequência, o pai (ou a mãe) não percebe, mas a criança sente uma dor emocional muito grande. Tão grande que não consegue lidar com ela.

Para ela seguir com a vida adiante, o subconsciente dela aprende duas coisas.A primeira é: não posso contatar essa dor.

Não posso voltar a sentir essa dor.

E a segunda é: preciso evitar envolvimento afetivo para não voltar a sentir essa dor.

Este segundo aprendizado é uma programação. Uma programação do seu emocional e do seu mental para que ela

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funcione evitando envolvimento afetivo. Inclusive depois que se tornar adulta.

Já o primeiro aprendizado acima é um Foco de Medo.

O Foco de Medo dessa crian�a na �rea da afetividade �: “N�o posso contatar essa dor de perda afetiva”.

E como esse Foco de Medo funciona, como ele atua na crian�a?Ele distorce o que ela sente. O que ela sente passa a ser alterado pelo “medo de voltar a sentir aquela dor de perda afetiva”.

Funciona como se fosse um im�, um foco de atração, quando a crian�a vai sentir algo. Muito do que ela sente � “contaminado” por esse Foco de Medo.

A express�o de seu rosto passa a refletir o “medo de voltar a sentir aquela dor de perda afetiva”.

� apenas um “detalhe” – o Foco de Medo – que passa a dirigir quase tudo nessa �rea da vida desse ser humano. Passa a dirigir suas escolhas, suas dores, seus desejos e seu destino. E inclusive seus prazeres.

Este foi apenas um exemplo de Foco de Medo, em uma �rea da vida da pessoa. H� Focos de Medo na �rea da sexualidade, da criatividade, na �rea da realiza��o material e financeira...

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O Foco de Medo � assunto para um livro inteiro. A minha descoberta de sua exist�ncia come�ou entre 1980 e 1986, quando publiquei o livro “O Planeta das Ilus�es”.

E conclui em 2008, ao escrever a “Cole��o de E-books O Segundo Segredo”.

Mas aqui, vou passar apenas o que voc� necessita saber, para compreender todo este e-book.

Veja a figura abaixo:

Ela mostra o bloqueio da emo��o que a crian�a sentiu, ao nascer o Foco de Medo. Quem estuda a obra de Wilhelm Reich conhece bem figuras como essa.No entanto, ao se estudar os bloqueios de emo��o e energia, n�o se descobriram o Foco de Medo.

Este bloqueio gera um aprendizado na mente, no corpo e nas emo��es que � o ponto central de toda a distor��o que altera a vida das pessoas. E a este aprendizado dei o nome de Foco de Medo.

Vou mostrar a distor��o que ele cria em nossas vidas. E este Livro Digital mostrar� como voc� pode se libertar dessas distor��es que nos afastam de nossos sonhos.

Mas isso � assunto para o pr�ximo cap�tulo.

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O efeito dos Focos de Medo em nossas vidas

Comecemos com uma experi�ncia bem simples que quase todos n�s vimos em aulas de ci�ncia, no curso secund�rio.

Foram disparados el�trons, usando-se um “canh�o de luz”, atrav�s de uma fresta, em uma tela. Os el�trons seguiram uma trilha, chocando-se entre si.

Essa trilha � totalmente imprevis�vel, n�o h� como prever o caminho seguido pelos el�trons.

No entanto, descobriu-se que a chegada dos el�trons na tela que fica do outro lado � previs�vel. Os el�trons chegam ao alvo formando um padr�o previs�vel.

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Veja que interessante:“Tendo passado pela fenda da primeira tela, toda part�cula tem

uma trilha totalmente imprevis�vel, embora, em seu conjunto, as part�culas pare�am “saber” o que fazer, para onde ir e como se combinar umas com a outras.Na tela final, s�o criados sempre os mesmos padr�es, o mesmo “desenho”, quando os el�trons nela incidem.N�o interessa o que se fa�a no passado (antes de os el�trons incidirem).N�o importa se eles s�o “atirados” no alvo num �nico disparo r�pido ou um de cada vez, num longo per�odo de tempo. De alguma maneira extraordin�ria, eles sabem para onde ir!”(“Ponto de Ruptura e Transforma��o” – George Land e Beth Jarman)

Um f�sico poderia estudar a trilha de alguns desses el�trons e fazer uma previs�o com base na dire��o passada da part�cula, mas o resultado sempre ser� errado.

Por outro lado... A previs�o de que as part�culas chegar�o naquele “desenho” final sempre est� correta.

Olhe s� o que isso significa:

Que esses elétrons estão sendo dirigidos e impulsionados pelo futuro... E não pelo passado. E que este futuro está dentro deles.

O que voc� vai conhecer agora vai mostrar algo surpreendente. Vai mostrar algo que dirige a vida de quase todas as pessoas.

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Vai mostrar algo que � poss�vel mudar e, com isso, mudar todo seu presente e seu futuro, de acordo com o seu querer mais profundo.

O el�tron � um “sistema natural”. N�s, seres humanos, somos um “sistema natural complexo”. E algumas descobertas da Biologia, de quase 30 anos atr�s, revelaram que os “sistemas complexos” (como n�s) n�o s�o limitados pelo seu passado.

O Pr�mio Nobel de Biologia, Gerald Edelman, disse:

“Essas descobertas s�o realmente espantosas... Quando nascemos, temos em nosso sistema de anticorpos todas as informa��es de que vamos precisar em toda a nossa vida para reconhecermos tudo o que possamos vir a encontrar, inclusive coisas que n�o existem (ainda)!”(“Ponto de Ruptura e Transforma��o”)

A pergunta que voc� deve estar fazendo agora �:

Como nosso corpo sabe que, no futuro, vai haver uma bact�ria ou v�rus e ele j� traz o anticorpo para tal?

Essa capacidade foi chamada de “autopoiesis”. Significa que os sistemas naturais trazem algo dentro de si que os conduzem para um futuro... Que j� est� dentro deles.

Por isso que os el�trons “sabem aonde chegar” na tela aonde chegam, ap�s o disparo.

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Por essas descobertas, podemos dizer que trazemos dentro de n�s (autopoiesis) algo que nos conduz para um tipo de futuro, no qual viveremos e realizaremos aquilo que viemos para viver e realizar. Tal como o el�tron, temos algo dentro de n�s a nos conduzir.

Trazemos dentro de nós uma força que nos impulsiona para um futuro que já está dentro de nós... E pode ser chamado de propósito de vida ou sonho.

Estas pesquisas na �rea da F�sica e da Biologia s�o aplic�veis a n�s, por sermos um sistema natural complexo.

Mas... Não são aplicáveis, por outro lado, por não funcionarmos totalmente como um sistema natural.

Os pesquisadores das �reas da F�sica e da Biologia n�o estudaram a outra for�a que age dentro do ser humano e que concorre com a for�a da autopoiesis.

Enquanto a autopoiesis conduz cada ser humano para aquele padr�o final da “tela de chegada”, para aquele futuro em que realiza o que traz dentro de si, outra for�a interfere para conduzi-lo para outro futuro.

E essa força não faz parte do sistema natural que nós somos. N�o somos criados com ela dentro de n�s.

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Essa força chama-se Foco de Medo. E nos conduz por um caminho alternativo que n�o nos leva a nosso “padr�o final”. Que n�o nos leva � nossa realiza��o como seres humanos.

Que n�o leva � realiza��o de nossos sonhos e de nosso prop�sito de vida.

N�o vou tratar aqui do motivo pelo qual isso � feito nem por que ou por quem � feito. Isso cabe a cada um pesquisar. O que importa aqui � mostrar que voc� pode se libertar disso.

Em resumo, nascemos com uma for�a interna que nos leva � realiza��o de nosso “padr�o final”, de nosso prop�sito de vida e de nossos sonhos.

Nesta civiliza��o, instalam-se Focos de Medo no subconsciente das pessoas, criando com isso uma for�a interna que concorre para desviar as pessoas de seu padr�o final. De sua realiza��o, de seus sonhos e da vida que vieram para viver aqui.

Com isso não realizamos nossos sonhos e propósitos, não realizamos o que viemos para realizar nem vivemos o que viemos para viver.

Esse mecanismo imaterial – o Foco de Medo - altera a linha do tempo, altera o futuro, altera o destino de cada ser humano.

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Faz com que as pessoas cheguem a um futuro que n�o � aquele a que chegaria. � uma atua��o para desviar a vida, o destino, o futuro, a miss�o, as realiza��es e a pr�pria felicidade de cada ser humano.

Para desviar a civiliza��o como um todo e toda a humanidade, para um estado materializado que n�o � aquele projetado para o ser humano.

Essa altera��o � uma cat�strofe em andamento, para a vida do ser humano, para a exist�ncia da humanidade e para toda a civiliza��o.

E este Livro Digital mostra que temos conhecimento e t�cnica para gerar uma Transforma��o Pessoal que nos liberta disso. Quem fizer essa Transforma��o Pessoal atravessa o arco �ris e encontra o “pote das moedas de ouro” do outro lado.

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Parte 2

A Travessia do Arco Íris

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Sobre a travessia do Arco-íris

A primeira coisa que você precisa saber é que, há milhares de anos, o arco-íris não era como nos parece hoje em dia.

Atualmente, vemos o arco-íris lá na frente, como se ele estivesse em um plano vertical, como se ele só tivesse duas dimensões. Como se houvesse um plano vertical e, ele estivesse projetado nesse plano. E nós nos percebemos do lado de cá deste plano e acreditamos que o pote de ouro está do outro lado.

Essa separação feita pelo arco-íris, colocando você de um lado e o seu pote de moedas de ouro do outro, foi feita há milhares de anos, na época das fadas, das bruxas, do príncipe e da princesa... E, infelizmente, da Rainha Má. Pois foi ela quem fez essa separação. Mas não foi feita no céu, foi feita dentro de você e de todos desse Reino, desta civilização.

O pote com as moedas de ouro s� est� do outro lado do arco �ris, devido a uma separa��o que foi feita dentro de cada um de n�s.

Na Cole��o de E-books O Segundo Segredo, chamo essa separa��o de Auto Trai��o.

A Auto Trai��o equivale � “Queda do Para�so”. Mas a Queda do Para�so nos � mostrada de forma enganosa. Que a cobra tentou

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Ad�o e Eva a comerem a ma��. Ora a ma�� do sexo, ora a ma�� do conhecimento.

Isso � uma grande mentira, para voc� n�o descobrir o caminho de volta!

Essa Queda do Para�so � feita com cada beb� que nasce. Se n�o se fizesse essa Queda acontecer, ela n�o aconteceria espontaneamente.

Veja como essa Queda � feita. Veja a rasteira que nos d�o, quando ainda somos crian�as. Vou ilustrar o que � a Auto Trai��o, o instrumento usado pela nossa civiliza��o para nos separar de nosso “Pote de Moedas de Ouro”, de nosso Tesouro Interno.

Imagine um menino que h� pouco deixou de ser um beb�.

Ele est� no s�tio, com seu pai. Um pouco afastado, dentro do s�tio, o caseiro vai matar uma vaca.

Quando a vaca come�a a emitir sons devido a seu grande sofrimento, o menino corre desesperado para ver o que �.

Ao chegar, v� a vaca ca�da e ensanguentada.

Logo em seguida, o seu pai vem atr�s dele.

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O menino est� chorando e solu�ando. Sentindo uma dor emocional imensa. N�o consegue parar, � muito sofrimento emocional para um corpo t�o pequeno.

Para um ser que h� t�o pouco tempo chegou � Terra. Ainda est� carregando em si a sabedoria, o amor e a compaix�o de um verdadeiro ser humano.

Seu corpo todo estremece, enquanto chora. Seu baixo abd�men pulsa ritmicamente, enquanto chora, pois seu corpo inteiro chora de dor e tristeza.

Ele ainda est� vinculado com o Todo, com os animais, com a Natureza, com o Criador. Sua dor � imensa. Sua dor tem sabedoria, sua dor � aut�ntica.

E para ser feliz, ele precisaria permanecer vinculado ao Todo, a toda a cria��o e ao Criador, pois assim foi criado. Precisaria permanecer vinculado ao “mundo do pote das moedas de ouro”.

Quando o pai chega e v� o filho nesse estado, procura resolver a situa��o do mesmo modo que aprendeu, em sua pr�pria inf�ncia:

1) Levanta o filho do ch�o, segurando-o pela cintura. Com isso, retira a crian�a de sua liga��o com a Terra e com a realidade que est� vivendo neste momento.

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2) Olha diretamente nos seus olhos, “puxando” a crian�a para sua pr�pria realidade.

3) E o golpe final, dado com a melhor das inten��es, ao dizer:

“O que � isso, filho, homem n�o chora!”

Em pouco tempo, a situa��o est� “resolvida”. Apenas resta um choramingo que logo acaba, selando o bloqueio daquele choro inteiro, potente, intenso, aut�ntico e s�bio.

A crian�a quer ser aprovada pelo pai, quer ser um “homem”.

E logo come�a a bloquear involuntariamente os sentimentos “inteiros, potentes, intensos, aut�nticos e s�bios” que brotam de seu interior.

Esses sentimentos passam a ser um inconveniente, em sua vida. De um lado h� esses sentimentos, do outro, o mundo ao qual tem que se adaptar para ser aprovado.

Depois de pouco tempo, esses sentimentos n�o geram mais inconvenientes.

Eles s�o “imprensados” at� ficarem semelhantes a uma t�bua de condensado de madeira.

E essa “t�bua de condensado de madeira” � o plano vertical em que se projeta o arco �ris no c�u...

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O arco �ris, para quem o atravessou, aparenta ocupar o c�u inteiro e n�o apenas um plano vertical que separa o c�u em dois lados. Um, o lado da triste realidade, e outro, o lado dos sonhos que se degeneram em meras fantasias.

Essa ilus�o � de quem ficou do lado de c� do arco-�ris. E, como aquele menino, separou o c�u e o mundo em dois, ficou do lado de c�, para ser aprovado e se adaptar ao “ilus�rio mundo do lado de c� do arco-�ris”.

Esse processo de separa��o, que � feito com quase todos n�s, cedo em nossa inf�ncia, � explicado com mais detalhes na Cole��o O Segundo Segredo e no e-book “O Instrumento Decisivo da Arte de Fazer Acontecer”.

Mas quero ressaltar alguns pontos importantes, aqui, para voc� entender melhor o m�todo que criei para se fazer a travessia do arco-�ris.

Nosso “pote de moedas de ouro” � o mesmo a que Jesus Cristo se referiu quando disse: “O Reino dos C�us habita dentro de v�s”. � tamb�m chamado de Consci�ncia Superior ou de Eu Superior.

� aquilo que o el�tron tem e que o conduz para o padr�o final, ao encontrar-se com a tela, com o alvo. � o que os cientistas chamam de “autopoiesis”.

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Os cientistas talvez não saibam, mas descobriram que o Reino dos Céus está dentro de tudo que existe aqui na Terra.

O seu Eu ou Consciência Superior tem o registro de todos os eventos ocorridos em sua vida, tanto em seu passado como em seu Passado Longínquo.

E ele não é um gravador, é uma consciência. Uma consciência superior àquela que usamos no dia a dia. Ele tem mais sabedoria do que qualquer terapeuta.

Ele sabe como aconteceu sua Auto Traição e, o mais importante: Ele sabe dissolvê-la. Tem instrumentos para isso.

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O Pote das Moedas do Amor

Voc� j� deve ter visto alguma figura de arco-�ris, com um pote repleto de moedas de ouro, do outro lado.

Os Contos de Fadas, as f�bulas e tantas outras hist�rias s�o tentativas de nos ensinar um conhecimento importante para nossa vida. De nos ensinar um conhecimento que j� nascemos com ele... E que perdemos o acesso.

Na verdade, em nossa civiliza��o, somos educados (e programados) para perder o acesso aos conhecimentos mais importantes para a nossa vida e para nossa felicidade. Para darmos bastante lucro.

Isso nos faz parecer um coelho correndo atr�s de uma cenoura que se arrasta pelo ch�o, mantendo-se sempre afastada a uma mesma dist�ncia.

E o mais ir�nico � que o coelho est� correndo no meio de uma planta��o de cenouras... Bastaria ele parar de correr atr�s daquela, usada para engan�-lo, e aprender a desenterrar as cenouras da planta��o.

� isso que o “coelho humano” que somos precisa para acessar a abund�ncia, para acessar o pote repleto de moedas que est� do outro lado do arco-�ris, para encontrarmos tanto a abund�ncia

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material, quanto a abund�ncia dos “conhecimentos essenciais” para a felicidade.

Não se acessa este pote, caminhando-se passo a passo a partir do local em que você se encontra. É necessário dar-se um salto.

Um salto qu�ntico que te faz mudar de frequ�ncia e te permite sintonizar-se com o pote que est� do outro lado do arco-�ris. Sintonizar-se com essa fonte de “conhecimentos essenciais � felicidade”.

O que altera a frequ�ncia vibracional de uma pessoa, no in�cio de sua vida, s�o os Focos de Medo.

O salto qu�ntico que permite a travessia do arco �ris e o encontro do pote das moedas de ouro � dado quando se dissolvem Focos de Medo.

Por exemplo, aquela crian�a em que se instalou o Foco de Medo “n�o posso contatar aquela dor de perda afetiva”, vive na frequ�ncia vibracional da dor afetiva. Do sentimento de perda, de abandono, de ser tra�da, de solid�o...

Ao ser dissolvido seu Foco de Medo, ela d� um salto qu�ntico, ela passa a viver na frequ�ncia vibracional de seu sonho, na �rea do amor. Na frequ�ncia vibracional de amar e ser amado.

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Essa transforma��o � o que a posiciona do outro lado do arco �ris, em que est� o seu “pote das moedas do amor”.

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Tirar uma Pedra do Sapato ou Atravessar o Arco-Íris?

Ent�o, vou tratar do jeito de atravessar propriamente dito.

Minha primeira experi�ncia de “travessia de arco-�ris” ocorreu em 31/12/1979. Inesquec�vel!

Ocorreu espontaneamente, sem uso de drogas. Entrei em estado de �xtase, minha consci�ncia se expandiu, minha percep��o se ampliou.

A minha frequ�ncia vibracional se elevou, permitindo um acesso intenso a meu pr�prio Eu Superior.

Eu estava no mesmo lugar que estava, h� poucos segundos, no entanto, estava do outro lado do arco-�ris, no mundo em que existe o “pote de moedas de ouro”.

J� descrevi essa experi�ncia em algum artigo, mas agora quero tratar dos detalhes que t�m a ver com o jeito de se conseguir reproduzir a travessia que fiz.

Como a quase totalidade das pessoas desta civiliza��o, passei pela experi�ncia da Auto Trai��o e, ap�s isso, foram criados Focos de Medo em meu subconsciente.

Na ocasi�o desta travessia do arco �ris, eu estava em uma busca intensa de ser quem verdadeiramente sou e viver uma vida feliz.

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E, dentro desse contexto de transforma��o pessoal, em uma viagem para a praia de Camburi, no litoral Norte de S�o Paulo, tive minha primeira experi�ncia de amplia��o da consci�ncia.

Atravessei o arco �ris e estive “no fundo de cada vontade encoberta”, como disse Caetano Veloso, em sua m�sica “For�a Estranha”. Acessei o “Pote de Moedas de Ouro”.

O que quero dizer com isso � que, antes de usar qualquer t�cnica de transforma��o pessoal, voc� precisa se perguntar se est� querendo apenas “tirar uma pedra de seu sapato”.

Porque “tirar uma pedra do sapato” pode dar certo al�vio, mas n�o resolve a situa��o de quem chegou a ter essa “pedra no sapato”.

A pedra no sapato pode ser um conflito que sempre se repete com a esposa, a namorada, com o marido ou com o namorado.

Pode ser um tipo de dificuldade que repetidamente se interp�e entre voc� e seu sucesso profissional ou sua liberdade financeira.

Porque a “pedra no sapato” n�o entra no sapato � toa. Ela existe para mostrar que voc� precisa transformar algo em si mesmo.

Nesta Copa do Mundo de 2014, a equipe de futebol alem� venceu a Argentina por 1 a 0, no segundo tempo da prorroga��o. Foi um gol “improv�vel” de acontecer.

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� longa dist�ncia, um jogador alem�o lan�ou a bola na pequena �rea da equipe argentina.

A bola chegou a um ponto em que o excelente goleiro da Argentina n�o teria como alcan��-la e em que outro atacante alem�o conseguiria dar um pequeno chute, se estendesse ao m�ximo sua perna. E o improv�vel aconteceu.

A Alemanha ganhou a Copa do Mundo com a cria��o de algo improv�vel, quase imposs�vel. Porque treinou para conseguir o “quase improv�vel”.

Pois bem, as for�as que programaram o corpo, o emocional e a mente das pessoas desta civiliza��o criaram um mecanismo “quase imposs�vel” de ser descoberto. “Quase imposs�vel” de ser desmontado.

Em meus primeiros dez anos de “treinamento” para a minha “Copa”, descobri a exist�ncia desse mecanismo. E vinte anos depois, descobri como desmont�-lo.

Hoje, tenho a t�cnica para voc� conseguir fazer acontecer o “improv�vel”, em sua vida. Para voc� tornar poss�vel o que parece ser imposs�vel aos olhos de quem nunca atravessou o arco �ris.

Voc� � quem precisa se transformar e n�o a pedra. E, ao se transformar, a pedra n�o mais existir�. Porque quando nos

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transformamos passamos para um n�vel (ou frequ�ncia vibracional) em que o problema n�o existe.

Albert Einstein sabia disso, quando disse:

“N�o se resolve um problema, partindo-se do mesmo n�vel em que ele foi criado”.

Ou seja, voc� n�o resolve o problema da “pedra de seu sapato”, partindo do (e permanecendo no) mesmo n�vel em que ele foi criado.

Voc� � quem precisa se transformar, n�o a pedra.

E como o Segundo Segredo induz em voc� a transforma��o necess�ria para voc� fazer a travessia do arco-�ris e encontrar seu “pote de moedas de ouro”?

Como eu disse em um dos cap�tulos anteriores, logo cedo em nossa vida passamos pela experi�ncia de Auto Trai��o. Depois dessa experi�ncia, passamos por outras que criam Focos de Medo.

Imagine, ent�o, que no centro h� uma esfera que � o nosso verdadeiro eu, aquilo que verdadeiramente somos. Com nossa grandiosidade, com nossos sonhos e com nosso poder para realiz�-los.

Em seguida, uma esfera maior, correspondente � barreira criada pela Auto Trai��o.

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A barreira da Auto Trai��o nos separa de nossa grandiosidade, de nossos sonhos e de nosso poder para realiz�-los.

E, na camada mais externa, como se fosse uma camada de ferrugem, acumulam-se os Focos de Medo.

Ent�o, com essa conforma��o, a t�cnica do Segundo Segredo come�a dissolvendo os Focos de Medo. E isso tamb�m dissolve a Auto Trai��o.

E � neste momento que a travessia do arco-�ris acontece.

A moral da hist�ria � que � necess�rio fazer a mudan�a acontecer: a dissolu��o da “ferrugem” dos Focos de Medo e a revers�o ou dissolu��o da Auto Trai��o.

A t�cnica do Segundo Segredo atua com muita rapidez, se colocada em pr�tica. E, como � uma t�cnica de transforma��o pessoal, o pr�-requisito para se come�ar a pratic�-la � querer passar por uma transforma��o.

E que motivo haveria para n�o querer?

As pessoas l�cidas aceitam que para conseguir mudar suas vidas, precisam mudar a si mesmas em dire��o a seu verdadeiro eu.

Encontrar o “pote das moedas de outro” n�o � uma fantasia, � um sonho. Ou melhor, � O Sonho e O Prop�sito de nossas vidas.

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Fantasia � ficar como se foi programado e acreditar que pode ser feliz em um mundo programado para a felicidade fazer parte do “quase imposs�vel”.

Quem quer o “pote das moedas de ouro”, quem quer ser feliz, n�o pode permanecer na faixa da normalidade.

Quem quer ser feliz precisa realizar o que se tornou “quase imposs�vel”, para quem n�o sabe atravessar o arco-�ris. Mas que � plenamente realiz�vel por quem aprendeu a atravess�-lo... De volta.

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Onde os problemas derretem como pastilhas de limão

Para tratar de derreter os problemas como pastilhas de lim�o, vou precisar citar um trecho do cap�tulo anterior:

“Voc� � quem precisa se transformar e n�o a pedra. E, ao se transformar, a pedra n�o mais existir�. Porque quando nos transformamos passamos para um n�vel (ou frequ�ncia vibracional) em que o problema n�o existe”.

Depois at� citei Albert Einstein:

“N�o se resolve um problema, partindo-se do mesmo n�vel em que ele foi criado”.

Ou seja, voc� n�o resolve o problema da “pedra de seu sapato”, partindo do (e permanecendo no) mesmo n�vel em que ele foi criado.

Quantas palavras precisei usar para dizer o que uma m�sica diz em uma pequena estrofe!

Veja um trecho da m�sica “Somewhere over the Rainbow” (Em algum lugar acima do arco �ris):“Um dia eu farei um pedido a uma estrelaE acordarei onde as nuvens estejam longe,Detr�s de mim,Onde os problemas derretam como pastilhas de lim�o

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Longe do topo das chamin�sE l� voc� me encontrar�”

E nesta estrofe, você encontra a síntese deste Livro Digital:

“Em algum lugar sobre o arco �risOs c�us s�o azuisE os sonhos que voc� se atreve a sonharRealmente se realizam”

Os Contos de Fadas não tratam de fantasia, assim como esta música. Tratam de sonhos, embriões de realidades para os Realizadores materializarem.

A maioria confunde fantasias com sonhos, devido à programação recebida pela civilização.

Fantasias são aquilo que se passa a ter quando não se está no caminho da realização de seus sonhos, a Jornada do Herói.

E também confunde o que é uma pessoa Realista com uma pessoa Realizadora.

As pessoas Realistas são aquelas que a civilização programa para manter o mundo de pé, do jeito como os controladores querem.

Já as pessoas Realizadoras são aquelas que fazem o mundo andar para frente, impulsionadas pelos sonhos que o Universo plantou nelas. São Sonhadores Competentes.

Usando as palavras escritas em um Livro Digital, não é fácil transmitir a sensação de se atravessar o arco íris.

Mas com a arte, sim. Com a música, sim.

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E essa m�sica, “Somewhere Over The Rainbow”, interpretada por Israel "IZ" consegue transmitir a sensa��o da travessia do arco�ris.

Veja, escute e sinta esta interpreta��o, no v�deo abaixo.

Atente para a eleva��o de sua frequ�ncia vibracional.

Pressione a tecla “control” (Ctrl) e clique na figura

Ou clique aqui

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Parte 3

Como Atravessar o Arco Íris

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Dissolver Focos de Medo para atravessar o arco íris

Por que o Foco de Medo � a raiz das altera��es que desviam as pessoas de sua Jornada do Her�i e de atravessarem o arco �ris?

Por que o Foco de Medo � a origem que dificulta as pessoas de realizarem seus verdadeiros sonhos e serem felizes?

Vamos caminhar do centro para a periferia, da causa para as consequ�ncias, da origem para as manifesta��es, da raiz para o tronco, as folhas e os frutos.

Vamos caminhar da altera��o vibracional primeira em dire��o � altera��o do que a pessoa materializa e do trajeto que sua vida segue. Da raiz para os frutos.

Vamos come�ar antes ainda da Altera��o Vibracional Primeira. Vamos come�ar pela nossa Fonte Interna. Nossa Fonte Interna de Luz, de Consci�ncia.

Isso vem sendo chamado de “alma”. � a fonte original do que somos, do que viemos para ser, do que viemos para experienciar e viver nesta vida, do que viemos para realizar.

Se n�o houvesse for�as atuando aqui na Terra para barrar o que nossa Fonte Interna emana, seguir�amos nossa Jornada do Her�i, realizar�amos nossos sonhos e ser�amos felizes.

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Nossa vida, durante nosso trajeto aqui na Terra, seria uma contribui��o para a humanidade e para as outras formas de vida e consci�ncia que habitam aqui.

Partindo desse ponto inicial, da “estaca inicial”, do “marco zero”, de nossa alma, vamos para o segundo ponto.

Esse segundo ponto � a extens�o de nossa alma. � “algo” que nossa alma usa para se comunicar conosco (com nossa consci�ncia do dia a dia). Esse segundo ponto � o nosso Eu Superior. Ou seja, nosso Eu Superior � o int�rprete e o microfone de nossa alma, de nossa Fonte Interna.

Agora, o pr�ximo ponto n�o faz parte do que existiria se n�o fosse pela atua��o destrutiva que � feita em nosso parto, em nossa educa��o e em nosso processo de socializa��o.

N�o existiria se n�o fosse pela atua��o de for�as que t�m inten��o e prop�sito de barrar ou alterar o que nossa Fonte Interna emana. E que fazem isso de forma estrat�gica, atuando nestes tr�s processos de aprendizado, em nossa exist�ncia: no parto, na educa��o e na socializa��o.

Ent�o, qual � o primeiro ponto criado, qual a primeira estaca criada para alterar os impulsos que partem de nossa “alma” e s�o transmitidos pelo nosso Eu Superior?

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Na d�cada de 80, quando eu praticava a obra de Wilhelm Reich, a minha resposta era que o primeiro ponto criado para alterar quem somos seria a forma��o de nossa coura�a muscular e do car�ter.

Os bloqueios de emo��es (e, portanto de energia) geram tens�es musculares cr�nicas e uma altera��o do car�ter, chamada por Reich de coura�a muscular e do car�ter.

Ao contatar a obra de Carlos Castanheda, sobre o �ndio s�bio chamado Don Juan de Matos, ainda na d�cada de 70, a minha resposta era que o primeiro ponto criado para alterar quem somos seria a forma��o de um tipo de Interpreta��o ou Descri��o de Mundo.

� como uma lente que se forma e que altera a percep��o, as emo��es e o jeito de sentir a vida e o mundo.

Ao contatar a Programa��o Neurolingu�stica em 1981, vi que a PNL usava a mesma express�o do �ndio s�bio D. Juan de Matos: “Interpreta��o de Mundo”. Esse tamb�m � considerado o primeiro ponto a partir do qual � alterado aquilo que verdadeiramente somos... E, consequentemente, nosso trajeto na vida.

Ao contatar a An�lise Transacional, de Eric Berne, ainda na d�cada de 80, vi que sua resposta para essa quest�o � que a

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formação de um Roteiro de Vida é o que altera aquilo que verdadeiramente somos.

Estou me referindo a grandes obras que tive a oportunidade de conhecer, durante meu trajeto. E meu contato com essas obras se deu motivado por uma busca.

Uma motivação interna para descobrir como dissolver a resistência interna que normalmente as pessoas oferecem a seu próprio processo de libertação, de crescimento e de evolução.

Porque eu já sabia que, dissolver o que freava esse processo era mais eficaz do que tentar acelerá-lo. Dissolver o que faz as pessoas resistir a se libertar dos seus bloqueios é mais eficaz do que tentar empurrá-las para frente.

Minha busca era encontrar a raiz, o ponto primeiro que altera quem verdadeiramente somos, que altera nosso destino, que nos desvia de nossa Jornada do Herói e dificulta que realizemos nossos sonhos, que vivamos a experiência que viemos para viver e realizemos o que viemos para realizar. Que dificulta sermos verdadeiramente felizes.

Neste momento, vou transmitir para você a síntese mais sintética do resumo mais resumido que posso fazer sobre o que descobri, da década de 80 até hoje:

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O primeiro ponto que altera quem verdadeiramente somos e nosso “destino” � o aprendizado gravado em nossa mente-corpo-emo��o, chamado Foco de Medo.

A partir do Foco de Medo, se estrutura “Aquilo Que � Importante Para Si”. E, a partir disso, estruturam-se as cren�as, os valores, as regras e as a��es. E, a partir disso, materializam-se aquilo que temos materializado em nossas vidas.

A cria��o do Foco de Medo � a raiz de toda a distor��o que ocorre no que somos, pensamos, sentimos e fazemos. � a raiz de toda a distor��o do que materializamos e do “desvio” de nosso destino. � tamb�m a raiz da resist�ncia que as pessoas oferecem � mudan�a, ao crescimento e � evolu��o. � a raiz que resiste � transforma��o pessoal.

Se o lagarto da borboleta tivesse Foco de Medo não se transformaria em borboleta.

A maior parte das pessoas n�o se transforma em Realizadores de Sonhos por causa de seus Focos de Medo.

Para alguém se tornar um Realizador, um Sonhador Competente, precisa dissolver seus Focos de Medo.

Essa transforma��o tem sido dif�cil e demorada, porque a maioria do que as pessoas praticam n�o chega at� essa raiz que chamei de Foco de Medo.

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A técnica do Segundo Segredo se concentra na dissolução de Focos de Medo.

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Atravessar o arco íris não é mudança, é transformação.

Transforma��o costuma ser confundido com mudan�a. Mas s�o diferentes.

Quando se constr�i um quarto no fundo da casa, est�-se fazendo uma “reforma”. Isso � mudan�a.

Quando se altera o alicerce de uma casa, para poder sustentar um edif�cio de 4 andares, n�o se est� apenas “re-formando”, n�o se est� fazendo apenas uma mudan�a na forma. Est�-se fazendo uma “trans-forma��o”.

Vamos ver isso em nossa vida.

O que � transforma��o pessoal?

Por exemplo, imagine uma pessoa que sente inseguran�a para falar em p�blico.

Eu criei um treinamento para as pessoas desenvolverem a seguran�a emocional e aprenderem as t�cnicas de orat�ria. Trabalhei v�rios anos ministrando esse treinamento em meu instituto e em empresas.

Deu para perceber que a inseguran�a para falar em p�blico faz parte da vida de uma boa parte das pessoas.

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E como s�o os cursos de orat�ria tradicionais?S�o cursos que ensinam as t�cnicas de orat�ria.As pessoas treinam a postura, o gestual, a boa dic��o, etc.

E a seguran�a emocional para falar em p�blico � treinada?

H� uma premissa que sim. Se as pessoas ficam em frente a uma plateia, ent�o, est�o “treinando” a seguran�a. Mas isso � um engano.

As pessoas podem apenas criar “calos emocionais”, defesas contra o sentimento de inseguran�a.

N�o se resolve o medo de altura indo para o alto da montanha e ficando perto da borda, olhando para baixo.

� necess�rio passar por uma transforma��o.

O lagarto se transforma em borboleta. Isso � uma transforma��o.

No caso da pessoa que fez um curso de orat�ria tradicional, h� apenas uma mudan�a.

Antes do curso, a pessoa era insegura para falar em p�blico e n�o usava t�cnicas de orat�ria.

Depois do curso, a pessoa usa as t�cnicas de orat�ria e aprende a lidar com sua inseguran�a. Ou seja, continua a ser insegura para falar em p�blico. As t�cnicas de orat�ria foram aprendidas sobre a mesma estrutura de inseguran�a. Isso n�o �

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transforma��o, � mudan�a. O “alicerce” da inseguran�a permanece.

Ministrei treinamentos para se desenvolver a seguran�a emocional e incorporar as t�cnicas de orat�ria, porque descobri como fazer a transforma��o. Descobri que toda pessoa que sente inseguran�a quando fala em p�blico tem duas dificuldades.

A primeira � a dificuldade para ver o ambiente e as pessoas com nitidez. � como se sua vis�o “encolhesse”. � uma retra��o de energia da periferia do corpo para o centro. A energia e o sangue saem da cabe�a (e consequentemente dos olhos) para o centro do corpo.

Por isso, muitas pessoas dizem que n�o viram direito as pessoas, viram algo nebuloso.

Por isso, as pessoas t�m “branco mental”, quando est�o na frente de uma plateia. Porque o sangue e a energia se retraem para o centro do corpo.

E a segunda dificuldade � que a energia se retrai das pernas em dire��o ao baixo abd�men. A pessoa “perde a raiz”. Pode sentir as pernas bambas.

A retra��o da energia e do sangue para o centro do corpo ocorre quando se sente medo ou inseguran�a.

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Minha descoberta foi que, treinando as pessoas a conseguirem olhar nos olhos das pessoas da plateia e manter a energia nas pernas, as pessoas sentiam seguran�a.

Ent�o, em vez de fazer as pessoas incorporarem as t�cnicas de orat�ria em um “alicerce” inseguro, eu as ajudava a trocar seu “alicerce”, antes.

Ap�s 16 horas de treinamento, 4 para resgatarem o “alicerce” de seguran�a emocional e 12 para incorporarem as t�cnicas de orat�ria, a comunica��o das pessoas se transforma da �gua para o vinho.

O que as pessoas DESEJAM para si e para suas vidas s� conseguem com transforma��o, n�o com mudan�a.

Mas o que as pessoas FAZEM, para conseguir os resultados que buscam, quase sempre s�o m�todos de MUDAN�A, e n�o de TRANSFORMA��O.

Incorporar as t�cnicas de orat�ria em um “alicerce de inseguran�a” � mudan�a.

Primeiro resgatar o “alicerce de segurança” e depois incorporar as t�cnicas de orat�ria � transforma��o.

A borboleta � um arqu�tipo da transforma��o.

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A travessia do arco íris simboliza uma transformação. Você atravessa o arco íris e encontra o pote de moedas de ouro, do outro lado.

Ou seja, se você passa por uma transformação, você encontra o resultado que busca (simbolizado pelo pote de moedas de ouro).

Como o resultado que você busca já nasceu com você, o que você encontra do outro lado do arco íris é o seu próprio Tesouro Interno, é o Reino dos Céus que habita em você, é a autopoiesis, chamada pelos cientistas.

Nós nascemos com segurança emocional para falar em público e perdemos no trajeto de nossas vidas. A segurança faz parte de nosso tesouro interno, por isso podemos resgatá-la, se passarmos por uma transformação.

Ser capaz de conquistar e viver um grande amor também faz parte de nosso tesouro interno, por isso podemos resgatar o poder da conquista e da entrega afetiva.

Ser capaz de descobrir soluções para um problema ou necessidade e tornar-se um empreendedor de sucesso faz parte de nosso tesouro interno. Por isso, podemos resgatar o Caçador de Soluções que existe dentro de nós, conquistar a liberdade financeira e deixar nossa contribuição para o mundo.

A transformação é algo mais profundo que a mudança e traz os resultados que realmente você deseja e busca.

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E há outra característica da transformação, no que diz respeito a nossas vidas, que é incrível:

A Transformação Pessoal, além de mais profunda e corresponder ao que desejamos, é bem mais rápida.

Neste livro digital, tratei da informação mais importante para sua vida. Da alavanca que eu uso para ajudar pessoas a conseguirem a Transformação Pessoal que necessitam, para realizarem os sonhos que desejam.

Essa alavanca é a dissolução de Focos de Medo.

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A Pedra Filosofal da Transformação Pessoal

Um dos principais objetivos dos alquimistas, na Idade M�dia, era encontrar a Pedra Filosofal.Com ela, acreditava-se, seria poss�vel transformar qualquer metal em ouro, seria poss�vel transformar o chumbo em ouro.

E tamb�m seria poss�vel encontrar o “Elixir da Longa Vida”, que permitiria se prolongar a vida indefinidamente.

De certo modo, a dissolu��o de Focos de Medo � a Pedra Filosofal da Transforma��o Pessoal.� o que transforma o “chumbo de nossa exist�ncia em ouro”.

N�o nos d� “a vida eterna”, mas nos d� uma vida significativa.Porque o Foco de Medo cria uma faixa da realidade em que a pessoa vive lutando contra algo, focando o que teme e sentindo insatisfa��o. O que a impulsiona � um Foco de Medo, algo como “n�o posso contatar essa dor de perda afetiva”.

O caminho que segue na vida n�o � satisfat�rio, momento a momento, nem leva a realizar os verdadeiros prop�sitos que veio para realizar.

O que materializa na realidade externa � o mesmo conte�do de sua realidade interna, o mesmo conte�do de seu Foco de Medo.No exemplo desse Foco de Medo, a pessoa materializa dores

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afetivas, sentimento de perda, de abandono, separa��es e sentimento de solid�o.

Quando a pessoa dissolve um Foco de Medo e passa por uma Transforma��o Pessoal, aquilo que a impulsiona passa a ser seu pr�prio sonho. Ou seja, aquilo que, da mesma forma que o el�tron, a impulsiona a realizar seu “padr�o final”, na tela do futuro.

E, nesse caso, o caminho que segue na vida � o que Joseph Campbell chamou de “A Jornada do Her�i”. � o que Paulo Coelho chamou de “seguir sua Lenda Pessoal”, em sua obra “O Alquimista”.

No filme “Dan�a com Lobos” (com Kevin Costner), um �ndio chamou de “A trilha de um verdadeiro ser humano”:

“De todas as trilhas desta vida, h� uma que importa mais que todas as outras. � a trilha de um verdadeiro ser humano”.

O que gera a Transforma��o Pessoal � a dissolu��o de um Foco de Medo. Isso � o que lan�a a pessoa em sua Jornada do Her�i, em sua Lenda Pessoal, na trilha de um verdadeiro ser humano.

Por isso, a Pedra Filosofal da Transforma��o Pessoal � a dissolu��o de Focos de Medo.

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É possível ser feliz?

É importante finalizarmos este livro digital tratando dessa questão.

Durante a sua leitura, será que não te passou pela mente que esse negócio de realizar sonhos e ser feliz é uma fantasia?

Vamos levar essa questão a sério.

Não estamos tratando aqui de psicoterapia, mas vamos começar com uma frase de um psiquiatra e psicoterapeuta que foi aluno de Freud, Carl Gustav Jung.

Jung foi um grande psicoterapeuta. Tratou dos arquétipos e do Eu Superior e trouxe grande contribuição dentro da área da Psicologia.

O oposto do que ele disse é alguém ser um otimista crônico que diz estarmos vivendo no paraíso e só falta aprendermos a ser felizes.

Com base no que descobri com a técnica do Segundo Segredo, minha visão é diferente dessa exposta por Jung e completamente diferente da do otimista crônico.

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Vou expor para voc�, mas em vez de acreditar em minha vis�o, use-a em sua pr�pria busca de transforma��o pessoal.

Para isso, vamos fazer um paralelo entre a felicidade e a sa�de.

Se a pessoa tiver sa�de, coisa rar�ssima nos dias de hoje, seu organismo tem os nutrientes de que precisa. Al�m disso, seu organismo tem poucas subst�ncias t�xicas, dentro dele. Isso � praticamente imposs�vel, do jeito como as coisas est�o.

Mas h� pessoas que est�o bem nutridas e que, atrav�s de processos naturais de desintoxica��o, conseguiram diminuir muito as subst�ncias t�xicas alojadas em seu corpo.

Essas pessoas est�o com um bom n�vel de sa�de, embora n�o tenha alcan�ado todo potencial que temos para alcan�ar. Ou melhor, para resgatar.

Essas pessoas fizeram um bom trabalho interior, para a conquista da sa�de. Vamos tratar um pouco, agora, do mundo externo, de como est� o mundo em que vivemos, em rela��o � nossa necessidade de ter sa�de.

Os alimentos est�o cada vez mais com menos nutrientes e com mais subst�ncias t�xicas.

Quanto � diminui��o dos nutrientes, vou citar o resultado de uma pesquisa. Segundo Linda Grover, (em seu livro “August Celebration: A Molecule of Hope for Changing the World”):

“Alguns pesquisadores registraram que cem gramas de espinafre, em 1973, tinham apenas um setenta avos da quantidade de ferro que continham em 1948”.

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Isso significa que, se em 1948 uma pessoa precisava comer cem gramas de espinafre, em uma refeição, para suprir suas necessidades de ferro, em 1973 precisaria comer sete quilos... Em uma refeição.

Em 2014, só Deus sabe.

Quanto às substâncias tóxicas que as pessoas normalmente ingerem em cada refeição, é algo suficiente para encher todos os hospitais e consultórios médicos. E de dar lucros bilionários às indústrias químico-farmacêuticas.

Em resumo, o mundo exterior não está propício para aspessoas manterem a saúde.

E isso não acontece por acaso. Isso é provocado. Isso é feito por quem tem o controle desta civilização.Você pode pesquisar sobre isso, se tiver interesse.

Em resumo, o que quis dizer neste paralelo entre a saúde e a felicidade é que o mundo externo está causando cada vez mais dificuldades para quem quer manter a saúde.E para que quer ser feliz.

Então, quem quiser manter um bom nível de saúde, precisa trabalhá-la interiormente, com determinação.

Sabemos que, de tempos em tempos, ocorrem epidemias de gripe. Mais de uma vez por ano. As pessoas com mais saúde estão menos propensas a serem infectadas. Ou seja, o vírus entra em seu organismo, mas seu sistema imunológico os destrói.

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Com o c�ncer, a diabetes, cardiopatias, colesterol alto e muitas outras doen�as, o mesmo acontece.

Ent�o, n�s temos uma �rea em que podemos atuar para manter nossa sa�de. N�s ainda podemos atuar em nosso interior para manter um bom n�vel de sa�de. Embora, as mudan�as que est�o sendo geradas no mundo externo estejam criando mais dificuldades.

Com o trabalho interior na �rea da sa�de, podemos vencer a maior parte das dificuldades que nos est�o criando.

Da mesma forma acontece com a felicidade. O trabalho interior nos d� uma �rea em que podemos atuar para sermos felizes, apesar da atua��o da civiliza��o no sentido oposto.

Tendo feito esse paralelo entre a sa�de e a felicidade, vamos voltar � frase do psiquiatra Carl Gustav Jung, para mostrar a vis�o que o Segundo Segredo nos abre, em nossa busca da felicidade.

“O principal objetivo da terapia psicol�gica n�o � transportar o paciente para um impossível estado de felicidade...”.

“Imposs�vel estado de felicidade” � uma forma de o Jung interpretar a realidade em que vivemos. Suas pesquisas n�o comprovam que o estado de felicidade � imposs�vel.

Jung confundiu a realidade com a percep��o limitada que ele criou dela, em fun��o de duas limita��es.

A primeira � uma limita��o da percep��o do que dificulta internamente as pessoas de serem felizes. E que foi adquirida com as teorias de seu mestre Sigmund Freud.

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E a segunda � uma limita��o da percep��o do mundo externo, comum a quase toda a humanidade.

Vamos falar um pouco sobre ambas. Comecemos pela primeira.

A primeira limitação

Freud disse, por exemplo, que o ser humano tem um “Instinto Masoquista”. Isso significa dizer que o masoquismo faz parte da natureza humana, j� que ele chamou de instinto.

Por isso e por outros aspectos de sua teoria, Freud considerava que o ser humano tinha uma natureza doente.

Outro psiquiatra que foi aluno de Freud, Wilhelm Reich, um dos grandes g�nios que pisou neste planeta, mostrou que isso n�o � verdade. Mostrou que a doen�a psicol�gica, emocional ou como se queira chamar � uma natureza secund�ria criada, devido ao bloqueio da verdadeira natureza do ser humano, que � saud�vel.

Ent�o, se a natureza do ser humano n�o fosse saud�vel, conforme est� impl�cito na teoria de Freud, poder�amos mesmo falar de um “imposs�vel estado de felicidade”.

E Jung tamb�m tinha esta falsa premissa.

A segunda limitação

Agora, veja qual � a limita��o da percep��o da realidade externa que levou Jung a dizer: “Um imposs�vel estado de felicidade”.

Jung, assim como quase toda a humanidade, considera que as coisas que acontecem na realidade externa e a pr�pria realidade externa � algo que... Simplesmente acontece!

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Desta forma a realidade que vivemos � A Realidade. E n�o uma realidade forjada pelos controladores desta civiliza��o.

Essa � uma vis�o extremamente ing�nua. Estamos em uma civiliza��o que � controlada por aqueles que t�m o poder de controle nas m�os.

Os camponeses foram expulsos das terras em que trabalhavam, no in�cio da Era Industrial, para que precisassem procurar empregos nas grandes ind�strias, nas cidades.

Os senhores feudais ingleses fizeram o que se chamou de “cercamentos” das terras, obrigando uma grande massa de camponeses a buscar trabalho nas ind�strias.

Este foi o artif�cio usado para conseguirem m�o de obra barata. Para conseguirem moldar a realidade que era de seus interesses. N�o foi o mercado nem a evolu��o das coisas que fez isso.

Mas boa parte dos camponeses, suas esposas e seus filhos olhavam para aquela “realidade” e diziam: “Como a realidade � dura! A realidade n�o permite que se seja feliz!”

Esta n�o foi a evolu��o do mundo, esta foi uma mudan�a da realidade engendrada por quem controla esta civiliza��o.

Da mesma forma, o desemprego nas grandes cidades foi criado para tornar a m�o de obra mais barata.

Vamos ver outro aspecto dessa realidade externa.

O parto que caracteriza a nossa civiliza��o. Basta voc� ler o livro do Dr. Frederick Leboyer. Em duas a tr�s horas voc� l� seu livro “Nascer Sorrindo”.

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Ele mostra que este parto pelo qual voc� e eu passamos � uma das maiores torturas f�sicas e emocionais que um beb� pode passar.

Quando estava descobrindo as diversas caracter�sticas dos Focos de Medo, percebi por que nosso parto � assim.

O parto � a primeira grande mudan�a do ser humano. Ele sai do meio l�quido, dentro de sua m�e, para o meio externo, cheio de oxig�nio.

Esta mudan�a � feita com um enorme sofrimento, pelo parto normal. O Dr. Frederick Leboyer criou um parto sem sofrimento, o que mostra n�o haver nenhum motivo para toda a tortura do parto normal a que somos submetidos.

Mas, durante o processo de descoberta das caracter�sticas do Foco de Medo, pude perceber por qual motivo nosso parto � um parto torturador:

Como � a primeira grande mudan�a, este tipo de parto cria uma profunda associa��o no subconsciente de todos n�s.

Passamos a associar “mudan�a” a “sofrimento”.

E qual o interesse que os controladores desta civiliza��o t�m nisso?

Ap�s nosso parto, come�a nosso processo de educa��o em casa e na escola. E esse processo de educa��o, tem como origem �ltima os pr�prios controladores da civiliza��o.

A nossa educa��o � uma programa��o mental e emocional que

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interessa a quem controla esta civilização. Nossa educação não é feita para sermos livres e felizes.

É feita para sermos uma peça útil a quem controla esta civilização.

E qual a forma mais simples e barata de manter esta programação feita através da educação?

Gerar o medo da mudança, assim nós não conseguimos alterar a programação mental e emocional efetuada em nossa mente, em nosso corpo e em nosso emocional.

Para quem acredita que esta realidade simplesmente acontece, soa bastante estranho isso.

Para mim também soou, mas o que descobri foi que os Focos de Medo funcionam como um Restaurador das Configurações da mente, do corpo e do emocional.

E isso não poderia acontecer por acaso.Ou seja, a civilização cria em nosso mundo interior um mecanismo (o Foco de Medo) que, quando começamos a mudar ele nos traz de volta às configurações anteriores.

Existe coleira melhor e mais barata do que essa?

O não conhecimento desses aspectos da realidade exterior faz com que não só aqueles camponeses da Inglaterra achem que não existe uma felicidade possível. Faz com que a maioria da humanidade, assim como Jung e Freud, e tantos outros cientistas percebam dessa forma.

Resumindo:

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A maioria das pessoas, assim como grandes cientistas, tem uma vis�o turva do que � a realidade externa e do que dificulta a felicidade, dentro das pessoas.

� poss�vel ser feliz, nesta realidade dirigida artificialmente pelos controladores desta civiliza��o.

No entanto, � necess�rio retirar a “coleira interna” que o Segundo Segredo chama de Foco de Medo.

E quanto � realidade externa?

O poder que n�s temos para mud�-la � atrav�s do despertar.

O Segundo Segredo � uma ferramenta para isso.

O ser humano precisa se libertar interiormente do mecanismo que os controladores da civiliza��o inserem dentro de si, atrav�s do parto traum�tico desta civiliza��o, da educa��o frustradora dos verdadeiros prop�sitos e do processo de socializa��o que o afasta de seus verdadeiros sentimentos e prop�sitos.

A dissolu��o desse mecanismo (o Foco de Medo) � a Pedra Filosofal da Transforma��o Pessoal.

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