Quantificação do verde urbano na área urbana da Região...

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Quantificação do Verde Urbano na Área Urbana da Região Administrativa de Águas Claras, por meio de Modelagem Espectral em Aerofotos Digitais (UltraCamXP) Wanessa Cristina Bernardo Fernandes 1 Gustavo Macedo de Mello Baptista 1 Edilson de Souza Bias 1 1 Universidade de Brasília - UnB/IG Caixa Postal 4465 - 70910-900 - Brasília - DF, Brasil {gmbaptista, edbias}@unb.br [email protected] Abstract. This study test the aerophotogrammetric system UltraCam XP to identify the carbon dioxide sink by vegetation in an urban area of Águas Claras, DF. This city is one of the biggest areas under construction in a Latin America. The adopted methodology was the CO 2 flux spectral model, by Rahman et al. (2000) that integrate the NDVI and sPRI. The results showed the urban area have much non photosynthetic than active vegetation. We identify other problem with the geometry of illumination. In shadow areas the results present high photosynthetic activity and in lighter areas, less activity. This problem is caused by sPRI that measure the light use efficiency in a photosynthetic process. We stimulate new studies to better understand the urban vegetation behavior. Palavras-chave: NDVI, sPRI, Carbon Dioxide Sink, NDVI, sPRI, Sequestro de Dióxido de Carbono. 1. Introdução A Região Administrativa de Águas Claras, localizada a 20 quilômetros do centro de Brasília, foi a vigésima região administrativa a ser estabelecida no Distrito Federal do Brasil. Projetada pelo arquiteto e urbanista Paulo Zimbres, começou a ser construída na década de 1990, sendo classificada como região administrativa a partir de 2003 por uma Lei Distrital. A área urbana, objeto do estudo, apresenta uma área de 9,3 km² e apresenta-se com elevada concentração populacional, com cerca de 60 mil habitantes. Contando com 415 edifícios habitados, 158 em construção e 458 lotes livres, totalizando uma amostragem de 1.031 lotes (constantes do projeto original da cidade), podendo ter prédios de até 28 andares, caracterizando um dos maiores canteiros de obras existentes da América Latina, segundo o Informativo sobre Águas Claras de 2009. A cidade possui um parque com uma área de aproximadamente 0,66 km², com uma pequena reserva de mata de galeria, que acompanha os pequenos cursos d’água que cruzam o mesmo, e dois pequenos lagos. O parque possui algumas árvores frutíferas, plantadas por antigos chacareiros que ali habitavam antes de sua implantação. Recentemente foram plantadas no parque 1.500 mudas de árvores do Cerrado, que fazem parte do Programa de Arborização 2009/2010 do Departamento de Parques e Jardins-DPJ da Novacap (http://www.novacap.df.gov.br). É importante ressaltar que a falta de arborização gera problemas como a baixa taxa de evapotranspiração e de interceptação de parte da água da chuva, além do sombreamento do solo diminuir, consideravelmente, a absorção da radiação solar excessiva que, sendo reemitida promoveria o aquecimento do ar. Anais XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.1051 1051

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Quantificação do Verde Urbano na Área Urbana da Região Administrativa de Águas Claras, por meio de Modelagem Espectral em Aerofotos Digitais (UltraCamXP)

Wanessa Cristina Bernardo Fernandes1

Gustavo Macedo de Mello Baptista1 Edilson de Souza Bias1

1Universidade de Brasília - UnB/IG Caixa Postal 4465 - 70910-900 - Brasília - DF, Brasil

{gmbaptista, edbias}@unb.br [email protected]

 

Abstract. This study test the aerophotogrammetric system UltraCam XP to identify the carbon dioxide sink by vegetation in an urban area of Águas Claras, DF. This city is one of the biggest areas under construction in a Latin America. The adopted methodology was the CO2flux spectral model, by Rahman et al. (2000) that integrate the NDVI and sPRI. The results showed the urban area have much non photosynthetic than active vegetation. We identify other problem with the geometry of illumination. In shadow areas the results present high photosynthetic activity and in lighter areas, less activity. This problem is caused by sPRI that measure the light use efficiency in a photosynthetic process. We stimulate new studies to better understand the urban vegetation behavior.  Palavras-chave: NDVI, sPRI, Carbon Dioxide Sink, NDVI, sPRI, Sequestro de Dióxido de Carbono.  

1. Introdução A Região Administrativa de Águas Claras, localizada a 20 quilômetros do centro de Brasília, foi a vigésima região administrativa a ser estabelecida no Distrito Federal do Brasil. Projetada pelo arquiteto e urbanista Paulo Zimbres, começou a ser construída na década de 1990, sendo classificada como região administrativa a partir de 2003 por uma Lei Distrital.

A área urbana, objeto do estudo, apresenta uma área de 9,3 km² e apresenta-se com elevada concentração populacional, com cerca de 60 mil habitantes. Contando com 415 edifícios habitados, 158 em construção e 458 lotes livres, totalizando uma amostragem de 1.031 lotes (constantes do projeto original da cidade), podendo ter prédios de até 28 andares, caracterizando um dos maiores canteiros de obras existentes da América Latina, segundo o Informativo sobre Águas Claras de 2009.

A cidade possui um parque com uma área de aproximadamente 0,66 km², com uma pequena reserva de mata de galeria, que acompanha os pequenos cursos d’água que cruzam o mesmo, e dois pequenos lagos. O parque possui algumas árvores frutíferas, plantadas por antigos chacareiros que ali habitavam antes de sua implantação. Recentemente foram plantadas no parque 1.500 mudas de árvores do Cerrado, que fazem parte do Programa de Arborização 2009/2010 do Departamento de Parques e Jardins-DPJ da Novacap (http://www.novacap.df.gov.br).

É importante ressaltar que a falta de arborização gera problemas como a baixa taxa de evapotranspiração e de interceptação de parte da água da chuva, além do sombreamento do solo diminuir, consideravelmente, a absorção da radiação solar excessiva que, sendo reemitida promoveria o aquecimento do ar.

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Areduçde liambi

O

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2. M

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Aband

ResoResoReso

Ban

As árvores ução do caloiberar vapoiente (Huan

F

O presente aCam XP eamento doutilizou-se a

Material e MA área urbntamento aem. Essas ce

A partir do mdas do senso

olução espaolução radioolução espe

da

urbanas sãoor global. Umor d’água

ng et al., 199

Figura 1 – P

estudo vispara identi

o fluxo de Ca área urban

Métodos bana da Rerofotogram

enas foram cmosaico ortor UltraCam

Tabeacial ométrica ectral

o eficientes pma árvore pna transpir

92) (Figura

Papel do ver

sa testar a ificar as vCO2 utilizanna da Região

Região Admmétrico realcedidas grattoretificado

m XP. A tabe

la 1 – Carac

Pan Azul Verde VermelhNIR

para atenuaplantada na ração, prod1).

erde urbano.

potencialidvariações dendo o modeo Administr

ministrativalizado em tuitamente Tdas aerofotela 1 aprese

cterísticas d

ho

ação do fenôcidade seq

duz sombre

. Adaptada d

dade das aee intensidaelo propostorativa de Ág

a de Águaagosto de Terracap, a tos 135 e 15enta os dado

do sensor Ul

ômeno das uestra CO2,eamento e

de Huang et

erofotografiade da vego por Rahmguas Claras.

as Claras 2009 com contratante

51 foram deos do sensor

ltraCam XP Até 1

Intervalo 3840485868

ilhas de ca, além dos sreduz a t

et al., 1992.

fias digitaisgetação, poman et al. (2.

(Figura 2)resolução

e do voo. esmembradar.

P é 0,02m 6 bits espectral (n

80 - 720 00 - 600 80 - 700 80 - 720 80 - 990

lor e para aseus efeitostemperatura

do sensoror meio do2000). Para

) teve seuespacial de

as as quatro

nm)

a s a

r o a

u e

o

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F

CVegerelaçpico band

P2), qua abproce

Aproce

P

Figura 2 – L

Com a cenetação por ção existent

da reflectâdas 3 e 4 (Eq

Para gerar oue mede a r

bsorção da edimentos f

A fim de sedimento de

Para gerar o

Localização

na selecionaDiferença

te entre a abância que a quação 1).

o Índice de relação exis

radiação foram realiz

se reescaloescrito pela

CO2flux re

da área de

adas adotouNormalizadbsorção de vegetação

NDVI =

Reflectâncistente entre na faixa d

zados por m

BBPRI =

onar os valequação 3.

PsPRI =

ealizou-se a

fluxCO2

estudo, a árvermelh

u-se o proda (NDVI)

radiação papresenta n

4Banda4Banda+−

=

ia Fotoquímo pico de redo azul, f

meio do mód

Ba1BandaBa1Banda

+−

lores PRI p

21PRI +

multiplicaç

NxsPRIx =

rea urbana dho. ocedimento

(ROUSE epara a fotosna faixa do

3Banda3Banda

+−

mica (PRI)eflectância dforam utilizdulo transfo

2anda2anda

para valore

ção de sPRI

NDVI

de Águas Cl

de determet al., 1973síntese na f

o Infraverme

(GAMON eda vegetaçãzadas as brm > NDVI

es positivos

pelo NDVI

laras destac

minação do 3), que visafaixa do ve

melho próxim

et al., 1997ão na regiãobandas 1 eI do Envi.

s (sPRI) a

I.

cada em

Índice dea mapear aermelho e omo, com as

(Eq.1)

7) (Equaçãoo do verde ee 2. Esses

(Eq.2)

adotou-se o

(Eq.3)

(Eq.4)

e a o s

)

o e s

)

o

)

)

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Afotosresul

Fexpo

3. ReC

que nPorémpois cerca

F

IAlémfatornormarbórprobl

Após a deterssinteticameltado do moFinalmente, ortaram-se o

esultados eComo já foinormalmentm, o ano dea expectati

a de 250 mm

Figura 3 – C

sso acabou m disso, o mr limitante pmalmente rereos apreselemas com

Figura 4 –

rminação doente ativas odelo CO2flu

para calcuos intervalos

Discussão i ressaltadote represente 2009 apreiva era de um a mais.

ComportameN

reduzindo omês de agopara os estraessecada, o entam-se mo déficit híd

– Balanço h

o índice COdas não atiux foi fatiadular as áres por meio d

, as aerofotta o períodosentou um m

um montant

ento sazonaNormais Cl

o déficit dosto apresen

atos não lenque reduz

mais fotossdrico. Isso p

ídrico para

O2flux, utilizivas e para do utilizandeas, em kmdo módulo B

tos digitais o mais críticmês de abrite de precip

al da precipiimatológica

o mês de agontou precipinhosos, normz sua resposinteticamenpode ser per

a Estação B

zou-se o hisa visualiza

do o módulom2, de cadBand Thres

foram obtidco em termoil atípico copitação da o

itação no DFas. Fonte: IN

osto, para aitação da ormalmente a osta fotossinnte ativas, rcebido no r

Brasília do I

stograma vição da ativ

o Density Slda uma dasshould to RO

das no mêsos de umidaomo pode seordem de 10

F para o anoNMET.

algo entornordem de 50gramínea a

ntética. Já apois não

resultado de

INMET par

isando sepavidade fotoslice do Envis faixas seOI.

s de agosto ade no Distre observar n00 mm, por

o de 2009 e

o de 40 mm0 mm. Comacaba por apas áreas co apresentae NDVI (Fi

ra o ano de 2

arar as áreasssintética, oi. egmentadas

de 2009, orito Federal.na Figura 3,rém choveu

e para as

(Figura 4).mo a água épresentar-seom estratosm grandesgura 5).

2009.

s o

s

o . ,

u

. é e s s

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A

desseassoc

Oreesceficierelaçreflece oriede lu

C

espacfatiadrealizdemafotos

As áreas maes valores mciados. O PRI é umcalonamentoente para a

ção a uma ctância. Noentadas no

uz não é efic

Como destacializar o fldo em cinczam atividaais, represessinteticame

ais claras repmaiores oco

m índice quo para valofotossínteseabsorção.

ota-se que a sentido NE

ciente para a

acam Rahmluxo de COo classes, sade fotossinentando as ente ativa).

Figur

presentam orrem associ

ue mede o ures positivoe, mais escu

O PRI msombra ger-SW, devida fotossínte

Figura

man et al. 2, chamadoendo a primntética (VN

diferentes

ra 5 – Resul

o estrato arbiadas às ma

uso eficienos pode ser uro fica na i

mede o conrada pelos pdo à geometse.

a 6 – Result

(2000) a mo por esses ameira agrupNFA - vegs gradações

ltado de ND

bustivo e aratas de galer

te da luz nvisualizado

imagem. O ntrário, um

prédios se detria de ilum

tado de sPR

multiplicaçãautores de Cpando todosgetação nãos dessa ati

DVI.

rbóreo e as mria que tem

no processo o na FiguraNDVI med

ma absorçãoestaca por ainação. Ess

RI.

ão de NDVCO2flux (Fis os pixels qo fotossinteividade (V

maiores concursos d’ág

o de fotossína 6. Onde ade uma refleo em relaçaparecerem sa luz baixa

VI pelo sPigura 7). Esque, teoricaeticamente VFA - vege

ncentraçõesgua perenes

ntese e seu luz é maisectância emção a umamais clarasquantidade

RI permitesse dado foiamente, nãoativa) e asetação não

s s

u s

m a s e

e i o s o

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U

as ár

Figu

A

reprede inpara maisárea

Utilizou-se oreas díspares

ura 8 – Histo

A VNFA vaesentada pelndivíduos leárvores e a ativos em de 3,91 km

o histograms em termos

ograma da i

ariou de -0,las gramíneenhosos (amarbustos (vetermos de

m²; a segund

Figura 7

ma da images de fotossín

imagem CO

81 a 0,025;eas na cor ammarelo escuerde escuro)fotossíntesea, 0,30 km²

7 – Resultad

em para detentese (Figur

O2flux, com VNFA da

; a com mamarela clar

uro); seguid); e, finalme (verde cla²; a terceira,

do de CO2fl

erminar, pora 8).

destaque pVFA.

ais baixa atio; de 0,252a da faixa i

mente, de 0,7aro). A prim, 0,06 km² e

lux.

r meio das

ara a linha v

vidade vari7 a 0,4805 intermediár7082 a 0,94

meira classe e a mais foto

duas moda

vermelha qu

iou de 0,02a mais baix

ria de 0,480446 para ose VFA apresossinteticam

s existentes

ue separa a

5 a 0,2527,xa atividade05 a 0,7082 indivíduossentou umamente ativa,

s

, e 2 s a ,

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com numadesse

Ojardinque dpara gram

Legen

AexemCO2fatividser ufotospreseapreshaviae baiesse

0,01 km². Ia área de 9es, 91% é grOutro aspecns dos préddestaca a das palmeir

míneas (ama

nda da Imagem

-0.7

0.02

0.25

0.48

0.70

Fig

A câmera mplicado naflux, em reldade fotossuma quadrssinteticameença do sPsenta seus ma sido detecixa resoluçãtipo de “im

Isso demon9,3 km², 4,ramínea, quto importan

dios apresendiferença daras (seta vearelo claro).

m CO2flux 7121 a 0.0250

250 a 0.2527 –

527 a 0.4805 –

805 a 0.7082 –

082 a 0.9359 –

gura 9 – Des

UltraCam a Figura 10.lação às áreintética mura de cimeente ativa, mPRI na commaiores valoctado, pois oão espacial.

mprecisão” d

stra o baixo28 km² rep

ue desempennte é que a nta baixos va árvore (sermelha) no

– Preto

– Amarelo

– Amarelo 3

– Verde 3

– Verde

staque da im

XP apres. O ponto 1eas iluminaduito mais atiento pintadmas na sommposição dores associao PRI e seu. Com um s

decorrente d

o grau de arpresentam Vnha pouco ovegetação evalores de Ceta amarela)o jardim do

magem de C

sentou um 1, que é umda e com soiva que na fda de verdmbra algundo CO2fluxados à sombu reescalonasensor que

do maior det

rborização uVFA, ou 46os papéis saescolhida noCO2flux. Is) que apare prédio que

CO2flux e da

problemam gramado, ombra. A árfaixa iluminde, a parte

ns pontos sãx, que conbra dos prédamento forapode obter

talhamento

urbana em Á6,0% da áralientados no paisagismso se torna cem em ame apresentam

a aerofotos

com relahá diferenç

rea com somnada. Já no e iluminadaão considernforme saliedios. Esse tiam testados

pixels comespacial era

Águas Clarrea urbana,

na figura 1. mo de granda evidente nmarelo e veram resposta

em RGB.

ação à lumça na determmbra aparenponto 2, qu

a não é crados. Isso entado antipo de efeitoem sensore

m resoluçãoa esperado.

ras, ou seja,sendo que

de parte dosna Figura 9,rde escurosigual à de

minosidademinação denta ter umaue aparentaconsideradaé devido à

teriormente,o ainda nãoes de médiao de 0,02 m

, e

s , s e

e e a a a à ,

o a

m

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Figura 10 – Análise da geometria de iluminação sobre a determinação do CO2flux.

4. Conclusões

O presente estudo permitiu inferir o quanto a especulação imobiliária tem interferido no verde urbano da Região Administrativa de Águas Claras.

O modelo de Rahman et al. (2000) mostrou-se eficiente para medir o comportamento fotossintético da vegetação nas diferentes faixas.

A câmera UltraCam XP, apesar dos problemas salientados, mostrou-se uma ferramenta poderosa para esse tipo de modelagem espectral.

Novos estudos devem ser incentivados para que as autoridades competentes fiquem atentas à necessidade da preservação de elementos de qualidade ambiental urbana como um dos aspectos importantes das políticas públicas para áreas em expansão, como Águas Claras.

Agradecimentos A Terracap pela cessão dos dados. Referências Gamon, J. A.; Serrano, L.; Surfus, J. S. The photochemical reflectance index: an optical indicator of photosynthetic radiation use efficiency across species, functional types, and nutrient levels. Oecologia, vol. 112, pp. 492-501, 1997. Huang, J.; Ritschard, R.; Sampson, N.; Taha, H., 1992.The Benefits of Urban Trees. In: Akbari, H.; Davis, S.; Dorsano, S.; Huang, J.; Winnett, S. (Eds), Cooling Our Communities. A Guidebook On Tree Planting And Light-Colored Surfacing. U.S. Environmental Protection Agency, Climate Change Division, Washington D.C. Rahman, A.F. et al. Modeling CO2 flux of boreal forests using narrow-band indices from AVIRIS imagery. AVIRIS Workshop, JPL/NASA, Pesadena, Califórnia, 2000. Rouse, J.W.; Haas, R. H.; Schell, J. A.; Deering, D. W. Monitoring vegetation systems in the great plains with ERTS. In: Proceedings of the Earth Resources Technology Satellite-1 Symposium, 3rd, Washington. Washington: NASA, v.1, p.309-317, 1973 Site da Novacap disponível em: <http://www.novacap.df.gov.br/003/00301015.asp?ttCD_CHAVE=95702>Acesso em 06 de novembro de 2010. Informativo Sobre Águas Claras (2009) - Site oficial da Administração Regional de Águas Claras disponível em: <http://www.aguasclaras.df.gov.br/> Acesso em 11 de maio 2010.

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