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PRÊT-À-PORTER JARDINS JOGO DE CORES E TECIDOS ESTRUTURADOS SAEM DAS PASSARELAS E VÃO DIRETO PARA NOSSO QUARTIER “Dos 40 personagens que já fiz em toda minha vida, cada um deles tem parte de mim” As culinárias italiana, espanhola e francesa fincam suas bandeiras na gastronomia regional ENTREVISTA COM MARCELO MÉDICI A VEZ DOS INTERNACIONAIS

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Edição de Fevereiro/Março de 2012

Transcript of Quartier 6

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prêt-à-porterjardins

Jogo de cores e tecidos estruturados saemdas passarelas e vão direto para nosso Quartier

“Dos 40 personagens que já fiz em toda minha vida, cada um deles tem parte de mim”

As culinárias italiana, espanhola e francesa fincam suas bandeiras na gastronomia regional

entrevista com marcelo médici a veZ dos internacionais

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NOVA UNIDADEBODY TECH

NO JARDINS

A Bodytech inaugura mais uma unidade emSão Paulo, no Jardins, e coloca a sua disposição

o que existe de melhor e mais avançado em fitness.Para comprovar, pedimos ao Bernardinho,presidente do comitê técnico da Bodytech,

para conferir cada detalhe.

bodytech.com.br

UNIDADE JARDINSRua da Consolação, 2970,

Jardim Paulista.Tel.: 11 3897-3000

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CIRCULANDO

Carta do Editor

m dia desses, eu parei para pensar no motivo que nos fez escolher a região dos Jardins para criarmos nossa revista, já que a cidade é bem grande e há uma série de bairros interessantes que também poderiam recebê-la... Estava passeando pela Avenida Paulista em direção ao Masp e, como estava muito quente, aproveitei para caminhar pelo

parque Trianon para me refrescar do calor e, por que não, a mente, afinal, ter um pedaço da mata Atlântica em plena selva de pedra, não é para qualquer bairro.

Depois desci a Peixoto Gomide em direção à Oscar Freire para tomar um café no Santo Grão, de lá, aproveitei para ver algumas vitrines e entender o que os estilistas estão preparando para nosso inverno, além de ver gente bonita desfilando pelas calça-das, com suas sacolas e um sorriso que não cabe no rosto. Aliás, leia nossa matéria de capa que traz um pouco do que esperar na nova temporada de moda outono-inverno.

Subindo a Haddock Lobo, eu parei para observar as bijus que Francisco Orjales, designer espanhol radicado no Brasil, tem preparado com pedras brasileiras. Neste número da Quartier, você fica sabendo um pouco mais sobre esse criativo artista. Já na Alameda Tietê, o cenário continuava meio que utópico, com casais e amigos tomando café na calçada do Le Vin. Dali, subindo a Augusta, pude ver a pluralidade de perfis que temos em nosso bairro, além de lojas e serviços.

E em meio a essas andanças é que descobrimos novos vizinhos, como o restau-rante lindo e moderno Alma María, o charmoso La Cocotte e também o Figurati, que se instalam em nosso Quartier para encantar os amantes da alta gastronomia. Também passeamos pelo novíssimo NOH Bar e batemos um papo com o barman Daniel Moya, que cedeu, gentilmente, uma receita de um dos drinques que tem preparado. Nossa próxima parada foi o Baixo Augusta, onde nos encontramos no teatro Frei Caneca com o simpático e superator Marcelo Médici, e falamos um pouco sobre os bastidores de sua vida e carreira.

Nesta edição, saiba ainda quais são as peças que estão em cartaz em alguns dos teatros, com elenco renomado, como Beatriz Segall, Herson Capri, Bárbara Paz, entre outros. E, para encerrar, divirta-se com nossa matéria de happy hour, afinal, todos nós merecemos momentos de descontração.

Enfim, deu para entender por que escolhemos os Jardins para receber a Quartier? Cheguei à conclusão de que aqui é um lugar mágico, cheio de vida, de novidades,

de gente interessante e multicultural. E é essa energia que nos motiva a cada nú-mero buscar soluções para esta revista, lhe ajudando a entender o que há em nossa região, mas, principalmente, para que se delicie passeando pelas páginas que são dedicadas a você. Envolva-se neste clima!

RedaçãoDiretora De reDação

WALQUIRIA BOTARO ([email protected])

Diretor De criação dOUgLAs mARQUes

([email protected])

Diretora De arte LygIA LyRA

([email protected])

eDitor especial cARLOs cOsTA

([email protected])

criatiVe retoUcHFURIA

Designer JOãO gABRIeL

Jornalistas AndReA ROmAnOV, FeLIPe HenT

e ROdRIgO FAVRe

assistente-execUtiVa BeATRIz dOs sAnTOs sILVA

colaboraDores FABIAnA mARQUes, JAnAInA PeReIRA,

JAQUeLIne JAnUzzI e mARcUs TRIndAde

stYlistmeLIssA THOmé

Publicidadenúcleo De VenDas eLIsAndRA gRecO, LUcAs geRALdeLI

para anUnciar LIgUe (11) 2614-4710 / 2613-6140

e-mAIL ([email protected])

para se corresponDer com a reDação

([email protected])

gráfica VOX edITORA

Você quer receber a Quartier em casa ou no trabalho, gratuitamente? mande um e-mail com seu endereço

para [email protected]

Quartier é uma publicação bimestral da editora se7e (www.editorase7e.net) - av. paulista 2.006, cj. 1108, bela vista,

são paulo (sp), cep 01310-200 - tel. (11) 2614-4710

Diretor execUtiVodOUgLAs mARQUes

Diretora eDitorialWALQUIRIA BOTARO

E d i t o r a

SE7EE d i t o r a

A sua referência nos Jardins

Walquiria Botaro [email protected]/revistaquartierwww.facebook.com/quartier

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sumário

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CONVERSA12

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27 diVERSãO

REdUtOS

gOURMEt4 Tapas e pintxos no Alma María4 O clima parisiense do La Cocotte4 Leves e refrescantes: os pratos ideais para o verão4 A autêntica Napoletana no Maremonti Jardins

O ator Marcelo Médici abre seu camarim e deixa um recado: “Não sou mal-humorado, mas também não me considero um saco de piadas, aliás, nem sei contar piadas”

4 Beauty: Equilibre os tons na hora de se produzir4 Mania: Os headphones invadem os looks dos trendsetters4 Direto das passarelas: Os cortes e as cores que surgem na nova estação

4 Bar: Chique e glamouroso, o Bar Número acaba de abrir suas portas4 Criador e criaturas: Renomados au-tores e a maneira de escrever suas obras4 Música: Veja hoje o que vocêouvirá amanhã4 Teatro: Festim Diabólico, Hell e Conversando com Mamãe

Bebidas geladas, comidinhas e espaço para um papo animado estão garantidos nos bares para happy hour

Cenário do espetáculo Cada Um com Seus

Pobrema, solo de Marcelo Médici

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www.nespresso.com

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NESPRESSO BOUTIQUES : São Paulo – Oscar Freire • Padre João Manuel • Shopping Cidade Jardim • Shopping IguatemiShopping Higienópolis • Shopping Morumbi | Campinas – Shopping Iguatemi | Brasília – Shopping Iguatemi

Rio de Janeiro – Ipanema • BarraShopping

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INSPIRADOR

ALMA ESPANHOLARegiões da Espanha passeiam pelos Jardins num menu diversificado

e belo restaurante PoR Walquiria Botaro

Em mEio ao movimEntado circuito de compras dos Jardins, instalou-se o alma maría, restau-rante espanhol que tem o menu elaborado pelo chef cata-lão tony Botella, natural de Barcelona, e as cacerolas sob o comando de mario dantas, carioca que viveu por 16 anos na Europa, onde adquiriu experiência na cozinha catalã. as preparações têm influência de regiões como andaluzia, País Basco, valência e ilhas Canárias. o car-dápio da casa está dividido entre tapas, pratos principais e sobremesas. Logo na entrada do alma está o tapeo, seção onde são preparados tortillas, frutos do mar e pintxos, pe-quenos aperitivos para comer com palitos. Já para aqueles que buscam experiência muito além das tapas, na seção del la huerta há opções de saladas e legumes da casa; na seção del mar, encontram-se os pratos principais, como arroz negro e tomate aromatizado, peixes marinados e ao forno, e o destaque do menu, o fideua, clássico espa-nhol preparado com macarrão do tipo cabelo de anjo e mix de cogumelos, mas o custo-benefício (R$ 44) pode

não ser tão interessante assim, mesmo sendo bem pre-parado. Para finalizar essa viagem gastronômica às ter-ras de Gaudí e Picasso, oito opções de postres, como o crema catalana de maracujá e macedônia de caipirinha, que encantam os olhos, mas apenas provando para tirar as conclusões. Para harmonizar com o menu, uma am-pla carta de vinhos, em taça ou meia garrafa, e como não poderia ser diferente, predominam os rótulos espanhóis a partir de R$ 60. Para refrescar-se, opções de sangrias preparadas com vinhos brancos, tintos e espumantes. mas atenção ao serviço, que tem preço salgado, 12%. todas essas delícias são degustadas em um amplo am-biente sofisticadíssimo, que dá um show de bom gosto, com projeto arquitetônico assinado por arthur Casas. Prateleiras são decoradas com doces em copotas, livros de capa dura, barras de sabão e outras singularidades. o mobiliário é moderno e coloridíssimo, e todos os espa-ços do restaurante recebem luz natural, devido ao teto de vidro. / Alma María | R. Oscar Freire, 439 | Tel. (11) 3064-0047

Gourmet➥ d o c e r i a s / / c a f é s / / r e s tau r a n t e s / / Ba r e s / / pa da r i a s

Acima, o fideua, um clássico prato da cozinha espanhola e, abaixo, batatas bravas, um dos pintxos que a casa oferece

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ACOLHEDOR

SABORES DA CIDADE LUZinstalado em nosso Quartier no úl-timo mês de novembro está o mais novo bistrô da região, o La Cocotte. o nome foi inspirado nas famosas panelinhas francesas, recipientes de diversos tamanhos, formatos e cores, em que são servidos alguns pratos di-retamente na mesa, de maneira descon-traída e informal. Cocotte de crevettes à la provençale e a cocotte do mar, que leva salmão, lula, polvo e camarão ao açafrão (fotos), são alguns dos pratos da casa. Entre outras elaborações que merecem sua atenção ao cardápio es-tão: o bouf bourguignon, com risoto de alecrim, cogumelos e bacon (foto), e rã com cerefólio (condimento muito utilizado na cozinha francesa) e batata bolinha ao forno, todas muito bem preparadas pelo chef e sócio da casa, Fred Frank. o La Cocotte tem logo no bar da entrada uma máquina Eno-matic, que serve vinhos em taça clima-

tizada com doses de 30, 60 e 120 ml, automaticamente. Para finalizar, entre as deliciosas desserts, o clássico crème brûlee à la vanille, delicados macar-rons e o incrível brownie do chef, ser-vido com sorvete de leite de amêndoas e calda de chocolate, uma especiali-dade de Fred que faz sucesso há mais de uma década. na decoração da casa, podem ser vistos objetos de diferentes épocas que remetem à vida festiva de Paris, tecidos adamascados, muito particular ao período da realeza na Ci-dade Luz, e os pisos de madeira de lei envelhecida, que dão um toque mais rústico ao ambiente. “aconchegante e charmoso, o bistrô remonta à sensação dos clubes exclusivos de Paris, como o ‘Le Baron’, conta nando marmo, designer de interiores responsável pela execução do projeto arquitetônico. / La Cocotte | Al. Ministro Rocha Azevedo, 1153 | Tel. (11) 3081-0568

Italiano de grife francesade ambiente intimista e aconchegante, o figurati, restaurante que tem como proposta apresentar a cozinha clássica italiana, se instala nos Jardins. o casal francisco barroso e nancy Mattos, proprietários do Grupo le Vin, investe num outro estilo de culinária, após 10 anos dedicados à francesa. “Sempre gostamos muito da itália, mas ainda não tínhamos tido a oportunidade de trazer a cozinha de lá para o nosso mundo. Agora chegou a hora”, conta francisco. Por trás da intenção de levar à clientela sabores italianos autênticos, está frederico barroso, filho mais novo do casal, que comandará as panelas no dia a dia sob a supervisão de Marcílio Araújo, chef executivo de todas as casas do grupo. o cardápio contempla pratos de diversas regiões da itália: entre as opções de entrada, carppaccio de polvo ao limão com óleo de oliva e peperoncino; como prato principal, as dicas são o fettuccine com pesto de manjericão à genovese e o linguini a matriciana. Para os apreciadores de carnes bem preparadas, tem pato, codorna, porco, vitelo e peixes, como bacalhau e robalo. Para finalizar, panacotta com limão-siciliano para ninguém resistir. / Figurati | Al. Ministro

Rocha Azevedo, 1041 | Tel. (11) 3062-4198

RótULOS DE gARRAfAS SE DEStACAM NA ADEgA tRANSPARENtEqUE fICA NO MEIO DO SALãO DA CASA

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Gourmet

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DELICIOSOS

HoRA do CAfEZinHoA versão elaborada do Santo Grão é o Irish Coffee. O drinque leva café, uísque, açúcar mascavo e chantilly. A bebida foi inventada na década de 1940 para aquecer os passageiros dos flying boats que chegavam da América do Norte pelo Atlântico. / Santo Grão | R. Oscar Freire, 413 | Tel. (11) 3082-9969

Summer freshdias quentes pedem refeições mais leves e refrescantes. Separamos quatro sugestões de pratos,

diretamente de nosso Quartier, que vão encher seu verão de sabor.

Carppaccio Malatesta, servida com minissalada e molho trufado, do Serafina/ Serafina | Al. Lorena, 1705B | Tel. (11) 3081-3702

Risoto de cogumelos com arroz-cateto integral, amêndoas torradas, brócolis e creme de queijo de cabra/ Lorena 1989 | Al. Lorena, 1989 | Tel. (11) 3081-2966

Salada de salmão defumado com sour cream e mix de folhas verdes, do oscar Café/ Oscar Café | R. Oscar Freire, 727 | Tel. (11) 3081-9298

Arraia na folha de bananeira com purê de banana-da-terra, farofa de farinha-d’água e molho de coco, do dui/ DUI | Al. Franca, 1590 | Tel. (11) 2649-7952

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massa média e crocante, preparada com a farinha molino Caputo, trazida diretamente de nápoles, e molhos de tomate feitos com um autêntico Pelati italiano... Essas são algumas das promessas da mare-monti Jardins, pizzaria que abre suas portas para os amantes da redonda. a nova casa é filial da mare-monti Riviera, que existe há 10 anos no litoral paulista, e tem à frente Ricardo trevisani (também sócio do Gaiana, no litoral, e do tre Bicchieri), em parceria com o restaurateur Juscelino Pereira e Rodrigo Queiroz. trevisani adquiriu experiência no ramo, ao morar nove anos na itália e trabalhar em muitas pizzarias por lá. “a ideia é unir os sabores tradicionais das pizzas do maremonti Riviera a outras co-berturas inovadoras”, revela. antes de abrirem a nova casa, Ricardo e Juscelino fizeram uma imersão na região de nápoles, na itália, onde puderam visitar a produção de mozzarella de búfala, e foram à Emilia Romagna, terra do presunto de Parma. Com eles, estava o pizzaiolo Raimundo nascimento, que realizou um estágio na pizzaria Starita, de dom antonio Starita, vice-presidente da associação dos Pizzaiolos napoletanos (aPn). a jornada deu certificação, tanto ao pizzaiolo quanto à pizzaria, para a receita da clássica pizza napoletana, que confere a missão de preservar a arte da confecção dessa redonda e passá-la para as próximas gerações. as opções napoletanas serão servidas no tamanho individual, em combinações típicas como as tradicionais margherita, que leva molho de tomate, mussarela de búfala e manjericão (foto), e a marinara, com molho de tomate, alho cru e azeite extra-virgem. todas as pizzas da casa podem ser de massa integral, e uma seleção de antepastos e queijos, lasanhas artesanais e opções de sobremesa, como a banana caramelada al forno a legna, com sorvete de canela, completam o menu. do salão principal da casa observam-se os pizzaiolos que trabalham à vista dos clientes. Jardins verticais espalhados pelas paredes e uma palmeira originária da indonésia, plantada na parte interna, dão o charme ao lindo e novíssimo empreendimento. / Maremonti Jardins | R. Padre João Manuel, 1160 | Tel. (11) 3085-1160

É O NúMERO APROxIMADO DE tIPOS DE COBERtURA DE PIZZA OfERECIDOS PELO MAREMONtI JARDINS

REDONDA CERtIfICADA

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Lambe-lambeEsse delicado e irresistível mini-cupcake de brigadeiro belga do dedo de Moça é servido no Madalenas, casa que chegou à vizinhança há pouco tempo e traz o charme, a simpatia e o aconchego da Vila Madalena. o espaço reserva essa e outras gostosuras, como cocadas cremosas, geleias, trufas negras, chutneys e compotas. no local servem-se ainda brunch e comidinhas rápidas./ Madalenas | Al. Lorena, 1579

| Tel. (11) 3061-9420

TRADICIONAL

TENTAçãO

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12anos

É O tEMPO DE fUNCIONAMENtO

DA PADARIA gALERIA DOS PãES

100milhões

É A qUANtIDADE DE PãES

PRODUZIDOS DESDE A ABERtURA DA PADARIA

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APROxIMADAMENtE CIRCULAM

POR MêS NA LOJA

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SANDUíCHES DE DIvERSOS tIPOS SãO CONSUMIDOS MENSALMENtE

COMEMORAÇãO NO fORNOA Galeria dos Pães comemora neste ano 12 anos de funcionamento. numa cons-tante busca por fazer delícias de maneira perfeita, a padaria, aberta 24 horas inin-terruptas – é a única no país com esse conceito –, bateu a marca de 100 milhões de pães produzidos desde o ano de sua inauguração, o que lhe dá condições de dispu-tar uma citação no Guiness Book, o famoso livro dos recordes. de segunda a sexta--feira cerca de 5,8 mil pessoas circulam pela padaria, aumentando para 6,5 mil nos fins de semana. A casa possui quatro andares e 400 pessoas, entre nutricionistas e engenheiros de alimentos, trabalham para produzir mais de 2 mil itens de consu-mo. Café da manhã, almoço, chá da tarde e sopa da noite e da madrugada são ser-vidos no mezanino da loja e, no piso de baixo, um grande balcão e mesinhas dão as boas-vindas aos visitantes, além de uma espécie de empório com seções de frios, legumes, frutas e produtos nacionais e importados. A Galeria dos Pães, encravada no coração dos Jardins, foi criada por dois irmãos para se tornar uma referência na capi-tal brasileira de gastronomia, e sua fórmula de sucesso já foi contada até mesmo pelo jornal americano The New York Times. Milton Guedes, o maestro dessa fantástica fábrica de pães, diz que tem orgulho em ver o conceito da padaria ser seguido por ou-tros estabelecimentos. / Galeria dos Pães | R. Estados Unidos, 1645 | Tel. (11) 3064-5900

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FACETAS

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Em cartaz nos teatros paulistanos com 18 personagens, Marcelo Médici diverte o público com seu jeito hilariante de fazer humor ácido e, nesse bate-papo, ele fala sobre os bastidores de sua vida

Por Walquiria Botaro

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revista Quartier 13

arcelo Médici pede desculpas pelo atraso de poucos minutos e logo se senta no sofá que há nos bastidores do Teatro Frei Ca-neca, onde nos recebeu para conversarmos so-bre carreira, sucesso e algumas de suas parti-cularidades. Pouco tempo depois, chegam seu

café, pães de queijo, açaí e cigarro, afinal, ninguém é de ferro. Bem--humorado e simpático, esse paulistano de 40 anos lançou-se como ator há exatos 24 anos, tendo uma ficha espetacular de mais de 30 espetáculos, além de novelas globais. Após anos de um árduo traba-lho conseguiu, em novembro do ano passado, comprar seu primeiro apartamento, onde vive com seus amigos inseparáveis, quatro malteses. Atualmente, Médici pode ser visto nas apresentações de seu solo Cada Um com Seus Pobrema, show em cartaz há sete anos e visto por mais de 500 mil pessoas, e Eu Era Tudo pra Ela... E Ela Me Deixou, cercado por nove personagens intensos e brilhantes em cada uma delas, com direito a trocas de roupa em poucos segundos e muita descontração.

Como é fazer teatro no Brasil? A minha realidade hoje, não é a realidade do teatro brasileiro, e eu tenho absoluta consciência disso. Tenho tido plateia lotada com os shows que venho fazendo, mas penso que isso se parece mais com um sonho. Tenho a impressão de que às vezes as pessoas não valorizam muito o que há por trás do teatro, e, quando chegam para assistir a um espetáculo, veem a casa lotada e pensam que o ator está rico. [risos]

O que a Terça Insana representou para sua carreira? Foi um período incrível e fundamental para mim. Acredito que cada um faz sucesso de uma forma, e lá eu pude ex-perimentar vários personagens. O Sanderson, por exem-plo, que na época tinha outro texto, foi quem me deu o Prêmio Multishow em 1998. A Terça foi um lugar de experimentação, digo ainda que foi o palco que fomen-

tou o stand up, abriu um caminho muito importante para vários artistas e também para uma série de outros shows.

O stand up comedy se tornou um boom, principalmente nos teatros paulistanos. Há espaço para tanta gente? Há uma piada sensacional: por que os shows de stand up começaram a ter menos público? Porque ninguém está assistindo, todos estão fazendo. [risos] O stand up não é uma novidade, ele já foi feito há 40 anos pelo Chico Anysio, José Vasconcelos e pelo Jô Soares... Até o Agildo Ribeiro já fazia show nesse formato. Há uma galera muito bacana fazendo e, quando eu passo em frente ao Comedians, bar localizado no Baixo Augusta, por exemplo, vejo que tem público, e o que acho mais divertido é o fato de terem construído um bar para isso. Sim, o stand up teve um boom, mas ele vai entrar no

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espaço dele, assim como foi com a co-média, com o drama e com os musicais.

O que você achou do episódio do Rafinha Bastos com a Wanessa Camargo? Eu não achei grave a piada, mas também não vou falar que foi superengraçada. O Rafinha sempre deixou claro qual é o humor dele. Estou morrendo de medo do que estamos vivendo, no que diz res-peito às coisas que estão sendo chamadas de politicamente corretas. O humor não sobrevive se ele tiver de ser politicamen-te correto. O humor tem de sacudir, tem de fazer pensar; o humor às vezes vai cri-ticar e às vezes não vai ter graça mesmo.

O fato de você ter feito três novelas na RedeGlobo mudou algo em sua carreira? Mu-dou. Fiz Passione, Sete Pecados e Belíssi-ma, e lembro-me de que dei entrevistas para vários programas da própria Globo, o que facilitou minha entrada em ou-tras mídias. Aqui no Brasil, a televisão acaba sendo o pico do ator, diferente-mente de estar em cartaz com uma peça de teatro, a projeção é outra, entende? Acredito que, quando atores fazem uma novela das 9, é como se tivessem alcan-çado o topo da carreira. Venci, sabe?

Você interpreta nove personagens em Cada Um com Seus Pobrema. Como eles surgiram? Faço um mix. Por exemplo, eu estou conversando com você, não que eu vá imitá-la, mas posso pegar características fortes suas e levá-las para um personagem

meu. Inspiro-me em pessoas da época em que comecei a fazer teatro, em alguns ami-gos, e os textos vão surgindo. Quando eu montei o Cada Um (...), queria experimentar outros personagens, além do Sanderson que eu fazia na Praça É Nossa e do mico-leão--dourado, que eu interpretava no Terça, por-que me vi refém dessas duas criaturas.

O Sanderson está para você como o Máscara para o Jim Carrey, o Wolverine para o Hugh Jackman ou o Indiana Jones para o Harrison Ford? Sem dúvida. Dos quarenta personagens que já fiz em toda minha vida, cada um deles tem parte de mim. Comecei a interpretar o Sanderson com 22 anos e eu tenho 40 hoje, e penso que ele ainda cabe em meu show. Ele é um personagem mui-to maleável, é um batalhador brasileiro, e as pitadas de sacanagem que fazem parte dele são características da comédia nacional.

Durante o espetáculo você interage com o público, algo que o teatro permite. Como é isso para você? A concepção do meu solo (Cada Um com Seus Pobrema) é essa, falar com o pú-blico. Eu adoro, vira um bate-papo muito le-gal. E quando eu desço na plateia é uma festa! Graças a Deus, nesses sete anos de espetáculo nunca ninguém se sentiu desrespeitado nem ficou ofendido com alguma brincadeira. Por que dizem que fazer comédia não é fácil?Eu acho que drama também não é fácil, não, mas na comédia tem de fazer o negócio acontecer. O que incomoda um pouco nesse gênero é que as pessoas esperam que o come-

o humor não sobrevive se

ele tiver de ser politicamente

correto. o humor tem de

sacudir, tem de fazer pensar; o humor às vezes vai criticar e às

vezes não vai ter graça mesmo

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revista Quartier 15

pinguepongue

diante seja sempre um sarrista, um cara que está brincando o tempo todo, e não é assim. Não sou mal-humorado, mas também não me considero um saco de piadas, aliás, nem sei contar piadas [risos]... Sou péssimo, esqueço e perco a mão do tempo delas.

O que você gosta de ouvir?Tudo o que você pode imaginar, desde rock até pagode. Gosto muito de MPB e de alguns flashbacks. Acho que, de uns tempos para cá, perdeu-se a qua-lidade dos compositores, da leitura... Você vê que está ficando mais velho e começa a re-clamar do que tem aparecido ultimamente. Outro dia postei no Facebook uma música da Bethânia cantando Grito de Alerta, com-posta pelo Gonzaguinha, e a reação das pessoas foi: “Nossa!”. E minha referência de Bethânia e também de MPB vem total-mente do meu pai. Ele ouvia muito Bethâ-nia, Caetano Veloso e Chico Buarque, então acho que a qualidade era melhor. Aliás, meu pai foi também o cara que mais me levou ao cinema. Lembro-me de ter assistido ao Bete Balanço, primeiro filme nacional, em 1984.

E você é daqueles que gostam de baixar músicas da internet para ter a própria coletânea? Eu fico bastante na inter-net, mas não tenho cedido aos encantos do MP3. Eu gosto de ter CD – aliás, na Alameda Lorena tem uma loja cha-mada Banana Music, que tem ótimos -, gosto do encarte, do clima discote-ca. Eu baixo poucas músicas e coloco em meu iPod para ouvir no camarim, mas, no meu carro, eu ainda uso CDs.

Você falou do Chico e do Jô. Alguma outra referência? A galera da TV Pirata, o Luis Fernando Guimarães, o Ney Latorraca, a Fernandinha Torres, a Marília Pêra – que era uma atriz para quem eu babava – e eles dois, sem dúvida. Já dei muitas risadas com a Esco-linha do Professor Raimundo, imitei o Bento Carneiro, e o Jô também tinha umas sacadas muito boas, mas também sou capaz de rir de algumas coisas mais trashs, e, lhe digo que, para assistir, prefiro os dramas às comédias.

Em resposta a um leitor de Veja, você disse que, como um paulistano fanático, sempre que retorna de uma viagem longa, a primeira coisa que faz é dar uma volta na Avenida Paulista de madrugada. Quando está em nosso Quartier, quais são os lugares que frequenta e o que mais gosta de fazer? Eu ando meio caseiro por causa das duas peças e às vezes vou jantar fora. Nos Jardins, gosto das lojas de CD, as poucas que restaram, e de ir a livrarias. Costumo frequentar alguns cafés e se houver um 24 horas, possivel-mente você vai me encontrar lá.

Plantar uma árvore, escrever um livro ou ter um filho? Por quê? Nenhum dos três [risos]! Filhos, árvores e livros têm muita gente tendo, plantando e escrevendo, gra-ças a Deus. Quero ter grana para comprar um terreno e ter um abrigo para cachor-ros abandonados. Mas isso será feito com calma, com consciência e, principalmente, com dinheiro. Nunca soube pedir nada para ninguém, só sei ir atrás dos meus ob-jetivos por mim mesmo.

UM íCOnEdesde pequeno sou fã apaixonado

de Sônia Braga. Um dia, ela foi me ver e eu quase morri! Hoje,

somos amigos e isso é muito legal.

DOMInGO à tARDEnão vejo a hora de ir ao teatro.

A opção é trabalhar ou cortar os pulsos.

UM lUGARSouth Beach, Miami.

MElHOR FIlME caraca, que difícil!

Dançando no Escuro.

UMA COMPAnHIAdos meus cachorros.

UMA OPInIãO FORMADAninguém é obrigado a gostar de animal, assim como eu não sou

obrigado a gostar de quem não gosta.

UM DOCEtodos que tenham chocolate.

DAQUI A DEz AnOSquero estar rico!

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Manual➥M o da & ac e s s ó r i o s / / c a s a & d e c o r aç ão / / B e M -v i v e r

Metálica, contrastante, fresh e Moderna... a palheta de cores do outono-inverno sugere que

ora olhos, ora láBios, ora unhas sejaM evidenciadas no look.

colortrends

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Após fAzerem sucesso nA europA, os heAdphones desembArcAm em terrAs nAcionAis cheios de estilo, design moderno e se tornAm

mAniA entre os trendsetters de nosso Quartier.

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18 revista Quartier

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revista Quartier 19

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a temporada de moda da próxima estação chega criativa e as marcas apostam em tecidos mais estruturados e num jogo de cores. conheça as coleções que saíram das passarelas e invadem às ruas de nosso Quartier, com inspirações que vão do norte brasileiro ao período medieval.Por Janaina Pereira

oPErAÇÃoESQUENTA

Maria Bonitaa inspiração vem do norte do Brasil, com tons ribeirinhos – rosé, caramelo, mostarda e verde. Canutilhos de metal, que redesenham o grafismo do índio, tricô desfiado e cortes de alfaiataria dão às peças movimento. O shape da coleção vem um tanto masculino, mas elegante. Nos pés, sapatos Oxford furadinhos./ Maria Bonitar. Oscar Freire, 702 tel. (11) 3280-3020

Danielle Jensen,à frente

do estilo da marca desde

1999

Manual moda

20 revista Quartier

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Mario QueirozBlazers sequinhos, saias de organza plissada e golas em referências vitorianas... vale tudo! a cartela da coleção de diferentes tons de preto, cinza, prata, dourado e azul profundo se combina com os padrões que ressaltam bicos, barras e elementos déco./ Mario Queirozal. Franca, 1166tel. (11) 3062-3982

Maria Bonita extra

a coleção se desdobra nas texturas e na

mistura de estampas, que ora surgem maxi ora mini, como num jogo de métricas. Os

tecidos de gravataria são revisitados com

toque bem humorado dos desenhos de mini

pinguins, pintinhas e cobrinhas. a grife

aposta numa tempora-da outono/inverno

mais tropical./ Maria Bonita Extra

r. Oscar Freire, 705 tel. (11) 3063-3609

Katia Wille e Luiza

Bomeny, criativas da

MBE

Mario Queiroz, estilista e criador da

marca

revista Quartier 21

Page 22: Quartier 6

osklena marca aposta em casacões com golas altas para homens e mulheres, sobreposições, tecidos orgânicos, transparências, aplicações em dourado, estampas psicodélicas e cortes geométricos. sneakers pesados e botas de plataforma que remetem aos coturnos dos anos 1990 também aparecem na coleção de Oskar Metsavaht, além de vários modelos de capuz. / Osklen | r. Oscar Freire, 645 | tel. (11) 3083-7977

reinaldolourenço

Formas etéreas, fluidas e alongadas, inspiradas

na estética medieval, compõem a coleção.

Com shapes ultra-femininos, entram em cena saias-lápis, look

total black e ênfase nas estruturas dos ombros,

com elementos da alfaiataria dos anos

1980. / Reinaldo Lourenço | r. Bela Cintra, 2167 | tel.

(11) 3085-8150

1984, ano em que

Reinaldo lançou a marca

22 revista Quartier

Manual moda

Oskar Metsavaht, o homem

por trás da Osklen

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tufi duekO estilista trouxe para

sua coleção formas estruturadas, silhuetas

longilíneas e femininas. entre as peças,

pelerines e mantôs e cintos finos marcando a cintura. O glamour foi

arrematado por cores neutras e pontuado com leggings justas

e tops e vestidos bem estruturados. Como

matérias-primas: tule, lamê, renda, lã, veludo

e couro metalizado. Chic!/ Tufi Duek

r. Oscar Freire, 916 tel. (11) 3085-6269

tritonBlazers com padrões gráficos, vestidos bordados e tweeds são alguns dos carros-chefes da coleção. O corte masculino pode ser visto em camisas, jaquetas e tricôs, valorizando um aspecto vintage. Nos pés, botas de couro e verniz, com velcro e franjas que modernizam o look./ Triton | r. Oscar Freire, 993 | tel. (11) 3085-9089

As criações estão sob

o comando de Eduardo

Pombal

revista Quartier 23

Karen Fuke, à frente da direção da casa, desde

2007

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24 Revista QuaRtieR

Francisco orjales sempre se interessou por escultura e pintura e tinha vontade de trabalhar com moda. e, ao considerar que as esculturas dentro desse segmento são as joias, ele escolheu o ofício de designer para realizar um trabalho mais artístico. nascido na Galícia, espanha, e radicado no Brasil, orjales tornou-se conhecido por fazer da arte con-temporânea a principal referência para suas criações. Desde que pôs os pés em terras nacionais, ele se encantou com a variedade e qualidade das pedras brasileiras e decidiu ficar por aqui durante um tempo, para poder estudá-las. o ano era 1989, quando foi convidado a trabalhar no Brasil. pouco tempo depois, decidiu montar uma fábrica própria para as bijuterias de sua autoria, e, assim, em 1991, surgiu a carmel acessórios. Formado em história da arte pela universidade de santiago de compostela, orjales confessa que foram inúmeras as circunstâncias que o levaram a ficar até hoje em nosso país e que já não consegue mais viver em outro lugar.

Há vinte anos, esse designer vem utilizando o conceito ‘biju de arte’, apresentado em sua primeira coleção, mallorca, em home-nagem ao artista joan miró. em 1998, para atender a uma nova clientela, ele montou a marca oz joias, com peças produzidas com materiais mais refinados, mas sempre destacando as pedras brasileiras. o local escolhido para instalar a nova marca foram os jardins, que tem o perfil de público adequado para o trabalho de orjales.

as coleções seguintes foram inspiradas em outros nomes importantes das artes, da moda e da arquitetura do século XX, entre eles Gaudí, Frida Kahlo, Balenciaga, calder e Klimt, além de ter criado uma coleção em homenagem ao seu país de origem. Hoje, suas peças desfilam nas principais semanas de moda, podendo ser vistas nos corpos de mulheres como Gisele Bündchen e a atriz americana jennifer connely. / Francisco Orjales | R. Haddock Lobo, 1380 | Tel. (11) 3062-9725

Brasil com toque espanholPOR Janaina Pereira

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CHIC

Diversão➥ E x p o s i ç õ E s / / C a s a s N o t u r Na s / / t E at ro s / / s h ow s / / E v E N t o s

Badalado por artistas internacionais, o Bar Número encanta pela arquitetura e pela trilha sonora Por Janaina Pereira

LUXO NA NOITEDos empresários marcos campos e marcos maria, e da rp Fernanda Bar-bosa, o Bar Número é um dos lugares mais versáteis dos Jardins. a novíssima casa reúne no mesmo ambiente bar, restaurante e pista de dança e oferece ainda os serviços de happy hour e festas fechadas. No local ouvem-se jazz, rock e bossa nova, e tem sido ponto de encontro de personalidades interna-cionais que passam por são paulo, como o cantor Bono Vox, do U2, o fotógrafo mário Testino e a modelo Kate moss. Desde sua abertura, a casa foi destaque em diversas publicações internacionais, sendo apontada pela revista inglesa Wallpaper como um dos novos lugares que ditam tendências mundiais em design e arquitetura. / Bar Número | Rua da Consolação, 3585 | Tel. (11) 3061-3995 | Entrada: Ho-mens R$ 200 e mulheres R$ 100 (consumação) | Horário de funcionamento: terça a sábado, das 19 horas até o último cliente.

Para badalar e comemorarCom projeto do arquiteto Jorge Elias, bares exclusivos e serviços próprios, a Ballroon se instala em nosso Quartier com a proposta de ser uma casa noturna que também tem a opção de eventos fechados, dando um toque de exclusividade para as festas. o espaço, que funciona em um confortável casarão, conta com oito camarotes. A gastronomia tem menu assinado por Lelena Cesar com deliciosas opções de fingers foods para acompanhar os drinques. o agito fica por conta da presença de DJs residentes que incendeiam as noites de quinta a domingo./ Ballroom | R. Augusta, 3000 | Tel. (11) 4328-3001 | Entrada: Homens R$ 200 e mulheres R$ 80 (consumação) | Horário de funcionamento: das 23 horas até o último cliente. Aberto como casa noturna de quinta a sexta-feira, os outros dias somente para eventos fechados.

AGITO

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Page 28: Quartier 6

TeATrO

Paris sem glamourFenômeno editorial na França e best-seller em dezenas de países, o romance Hell, que marcou em 2003 a estreia da escritora Lolita Pille, é um retrato devastador da juventude rica e consumista de Paris, que preenche sua vida com sexo, álcool, drogas e roupas de grife. Hell poderia se passar em qualquer grande cidade do mundo, pois espelha os valores e o comportamento de uma classe que, sem encontrar limites para o prazer, vive o angustiante vazio do excesso. Na adaptação do livro para o teatro, a primeira no mundo, o diretor Hector Babenco teve a parceria de Marco Antônio Braz, concentrando a dramaturgia em dois personagens: Hell, a protagonista interpretada por Bárbara Paz, e Andrea, o homem que ama, vivido por Paulo Azevedo. / Hell | Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto Nacional | Av. Paulista, 2073 | Bilheteria: de terça a sábado, das 14 às 21 horas, e domingos, das 12 às 19 horas – Tel. (11) 3170-4059 | Espetáculo: sextas e sábados, às 21 horas, e domingos, às 19 horas| Duração: 75 min. | Classificação: 14 anos | Preço: R$ 70 | Ingressos: on line: www.teatroevaherz.com.br e www.ingresso.com | Até 15 de abril.

em 1929, o DramaTUrgo iNglês patrick Hamilton (1904-1962) escreveu Rope (Corda), que se tornou o seu primeiro grande sucesso. após sua aclamação nos palcos, a peça ficou mundialmente conhecida pela adaptação de alfred Hitchcock, que a transformou no clássico do cinema Festim Diabólico, indicado ao oscar de melhor Filme, em 1948. Hitchcock fez o filme como se fosse uma peça, filmando sem cortes a cada dez minutos, método desconhecido até então. Texto inédito no Brasil, o espetáculo baseado em fatos reais está em nosso Quartier e mistura cinema e teatro para contar a história de dois jovens brilhantes que transformam teorias acadêmicas em uma realidade arrepiante. sob o pretexto de oferecer um jantar, a tentativa de cometer o “crime perfeito” é levada às últimas consequências. a peça é dirigida por carlos porto de andra-de Jr. e tem alexandre Barros e andré Fusko como protagonistas. / Festim Dia-bólico | Teatro Nair Bello – Shopping Fei Caneca | R. Frei Caneca, 569 – 3º andar | Bilheteria: de terça a sábado, das 14 às 21h30; domingos, das 14h40 às 19 horas – Tel. (11) 3472-2414 | Espe-táculo: sextas, às 21h30; sábados, às 21 horas; e domingos, às 18 horas | Duração: 80 min. | Clas-sificação: 16 anos | Preço: R$ 10 (sexta – preço único promocional) / R$ 40 (sábado e domingo).

SUSPENSE NO PALCO

De mãe para filhoCom incrível humor, texto emocionante e direção precisa de Susana Garcia, idealizadora do pro-jeto, Conversando com Mamãe conquistou o público e a crítica carioca e agora brilha nos palcos paulistanos. As interpretações de Beatriz Segall e Herson Capri, que vivem mãe e filho, persona-gens criados pelo conceituado dramaturgo e diretor argentino Santiago Carlos oves, comovem a plateia nesta história que parte de uma conversa entre mãe e filho. os dois têm personalidade forte, se amam, brigam e também se entendem. / Conversando com Mamãe | Teatro Renais-sance | Al. Santos, 2233 | Bilheteria: de terça a quinta, das 14 às 20 horas; sexta a domingo, das 14 horas até o início do espetáculo – Tel. (11) 4003-1212 | Espetáculo: sextas e sábados, às 21h30; domingos, às 19 horas | Duração: 80 min. | Classificação: 12 anos | Preço: R$ 70 (sexta) / R$ 80 (sábado e domingo) | Ingressos: www.ingressorapido.com.br | Até 1º de abril.

Diversão

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rITmOs

HITS QUE VÊM POR AÍoito músicas já são sucesso mundo afora e certamente vão entrar para o set list das rádios brasileiras.

Não espere pelo ranking da Billboard, prepare seu MP3, aumente o som e se joga na pista.

I Can’t Get Nothing | Tiko’s Groove e Gosha

o DJ brasileiro está de volta com mais um hit eletrônico que está dando o que falar.

Depois do gigantesco sucesso de I Don’t Know What To Do, as pistas de dança

e as rádios apostam nesse som que conta com a participação do cantor Gosha.

We Found Love | Rihanna feat. Calvin Harris

A música é mais um sucesso do CD Talk that Talk, da cantora rihanna. Conta

com a participação do DJ Calvin Harris, que também foi responsável pela

produção e composição. o hit já começa a ser ouvido nas baladas mundiais,

e com seu ritmo dançante é garantia de sucesso nas pistas brasileiras.

Levels | de AviciiMantendo seu estilo consagrado pelo

mundo, o DJ sueco Avicii tem tudo para lançar mais um hit no mundo da dance

music com Levels. A música contém samples de Something’s Got a Hold

on Me, lançado originalmente em 1962 pela cantora americana Etta James,

falecida em janeiro.

Beautiful People | Benny Benassi + Chris Brown

A canção é a última faixa do álbum F.A.M.E., do cantor norte-americano Chris Brown,

e tem a participação do DJ Benny Benassi, que também produz a música.

Wipe Your Eyes | Maroon 5 A banda ainda colhe bons frutos com Moves Like Jagger, parceria com Christina Aguilera, single independente e incluído no relançamento do último álbum da banda, Hands All Over. A nova canção do grupo, a inédita Wipe Your Eyes caiu na web e deve ser a canção do próximo CD de Adam Levine e cia. A faixa ainda está incompleta, a letra fala de um cara que consola a namorada após uma briga e tem produção assinada por J.r. rotem.

Run to You | Flo RidaVazou mais uma música do novo álbum do Flo rida, que já está balançando 2012 com dois singles mainstream: Good Felling e Wild Ones (com a Sia). Run to You tem a participação da dupla LMFAo e vários elementos do hit Party Rock Anthem. Ainda não se sabe se a canção vai ser single, mas já começa a bombar nas pistas de dança ao redor do mundo, e não demora a chegar ao Brasil.

Set Fire to the Rain | AdeleTerceira faixa do álbum 21, o segundo da carreira da cantora pop do momento. o álbum foi o mais vendido no reino Unido no ano passado. A música, como as outras de Adele, fala sobre um relacionamento que não deu certo.

Domino | Jessie JSexto single do álbum de estreia da cantora, Who You Are. Jessie gravou o álbum no decorrer de seis anos, mas valeu a pena: o sucesso veio logo que foi lançado. Como o próprio título sugere, a música fala sobre dançar e cair como no efeito de um dominó.

Revista QuaRtieR 29

Page 30: Quartier 6

lITerATurA

Augusto CuryAugusto Cury identifica cada tipo de mulher: das analíticas às observadoras, e evidencia os pontos positivos e negativos de seus comportamentos. Esse é o viés de seu último livro, intitulado Mulheres Inteligentes, Relações Saudáveis. Cury aborda também o ciúme na relação a dois, o excesso de trabalho, o estresse, a forma que se deve lidar com a perda e também com as críticas. o autor aponta ainda como agir para reconhecerem o seu valor. Augusto Cury é médico psicoterapeuta e psiquiatra e autor da teoria da psicologia multifocal, que amplia os conhecimentos sobre a mente. No Brasil, seus livros já venderam mais de 12 milhões de exemplares, tendo sido publicados em mais de 50 países. Cury foi considerado pelo jornal Folha de S. Paulo o autor brasileiro mais lido da década. / Mulheres Inteligentes,

Relações Saudáveis, de Augusto Cury, Editora Planeta, 176 páginas, R$ 15,90

George R. R. Martinroteirista e escritor americano de ficção científica, terror e fantasia, George r.r. Martin caiu nas graças dos leitores por meio do primeiro volume da série épica As Crônicas de Gelo e Fogo, um fenômeno mundial, com mais de 15 milhões de livros vendidos – só no Brasil foram mais de 40 mil exemplares em sete meses. o que encanta os leitores é a trama recheada de lordes e damas, soldados e mercenários, assassinos e bastardos. Todos se juntam em um tempo de presságios malignos, cada um querendo ganhar a guerra dos tronos. Mistérios, intrigas, romances e aventuras ilustram as páginas deste livro. George r.r. Martin, conhecido também por GrrM, foi declarado pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo no ano passado. / Guerra

dos Tronos, de George R.R. Martin, Editora Leya, 592 páginas, R$ 49,90

Roberto T. ShinyashikiMédico psiquiatra, roberto T. Shinyashiki já escreveu inúmeros livros de sucesso, como Sempre em Frente e Os Donos do Futuro, e em suas obras procura entender o ser humano dentro das organizações. Em seu mais recente livro, Problemas? Oba!, ele explica que o profissional que quer fazer sucesso tem de adorar resolver os problemas dos outros. Shinyashiki aponta que, com este livro, quer ajudar as pessoas a perceberem que um problema é uma grande oportunidade de crescer, tanto pessoal quanto profissionalmente.

/ Problemas? Oba!, de Roberto T. Shinyashiki, Editora Gente, 146 páginas, R$ 24,90

OBRAS COBIÇADAS, AUTORES PRESTIGIADOSAlguns escritores preferem a ficção. outros usam as palavras-chave para tentar ajudar os leitores. Ainda tem aqueles que gostam de usar suas experiências pessoais como ponto de partida para um livro. os estilos são diferentes, mas cada autor imprime o seu jeito particular nas páginas de sua obra. Quem são eles? Qual é seu estilo e sobre o que têm escrito? Você confere agora alguns dos mais conceituados escritores e o que eles têm feito que saem das livrarias diretamente para sua cabeceira. Por Janaina Barbosa

Stieg LarssonUm dos mais influentes jornalistas e ativistas políticos suecos, Stieg Larsson é hoje um conceituado escritor. Seu nome se tornou referência na literatura mundial de ficção, graças à trilogia Millenium. Best-seller mundial, que já ganhou duas adaptações para o cinema – a última, ainda em cartaz, dirigida por David Fincher (A Rede Social), Os Homens que Não Amavam as Mulheres, primeira parte da trilogia Millenium, mostra o talento do autor ao narrar a história de um jornalista que tenta desvendar o sumiço de uma jovem herdeira de um império industrial, desaparecida desde 1966. / Os Homens que

Não Amavam as Mulheres, de Stieg Larsson, Editora Companhia das Letras, 524 páginas, R$ 42

Diversão

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Page 32: Quartier 6

Jardins

32 Revista QuaRtieR

Diversão

Após um longo diA de trabalho, nada me-lhor que um papo animado com os amigos, num espaço aconchegante, que ofereça bebidas geladas, comidinhas para ninguém botar defeito e, de quebra, boa música e shows que fogem do convencional. Em nosso Quartier, bares com essa proposta não faltam.

do lado dos Jardins, um dos redutos mais des-colados fica na Rua Augusta. É o Puri, com suas mesinhas de madeira bastante disputadas. para quem ainda não conhece o lugar, ele é, literalmente, uma descoberta. os clientes têm de atravessar um corredor e subir alguns lances de escada para entrar no bar-restau-rante de propriedade do dJ Bispo. o público é moderninho e a decora-ção, oriental, envolvida pela luz baixa, o que dá um clima perfeito também para a paquera.

no Bar Squat, na Alameda itu, o clima da happy hour é de festa em casa: música animada, drinques caprichados e comidinhas gostosas para petiscar em sofás e poltronas no estilo dos anos 1960. Já o 8 Bar é um daqueles “achados”, no

melhor sentido da palavra, para quem procura um local com ambiente descontraído. A música vai do som retrô ao jazz, house e eletro. A decoração mar-cante, com paredes de cimento queimado, luzes de velas e móveis, é ponto alto do clima de aconchego e confere um charme único. são apenas dois am-bientes, integrados entre pista de dança e lounge, com bar ao lado de poltronas e pequenas mesas. Es-ses são alguns dos segredos da casa, que atrai uma galera bonita e moderna para a região dos Jardins.

outro local que chama atenção é o Bardo Batata. o estilo clean reflete a proposta de um lugar tranquilo, onde se aprecia arte e boa comi-da. o hall de entrada se assemelha a um café parisiense, que faz contraste com o balcão do bar, elaborado com vidro espesso. no andar superior há três ambientes: um living de espera, que oferta uma vitrola de armário dos anos 50/60 e toca discos de 78 rotações. lá se podem ouvir Vicente Celestino ou um bom blues norte-americano em clima retrô; os outros espaços remetem às típicas

NA ROTA DADESCONTRAÇÃO

Entre petiscos, bebidas e boa conversa, os Jardins reservam lugares que são parada obrigatória para quem curte

uma happy hour Por Janaina Alvarenga

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Revista QuaRtieR 33

salas de jantar, como se estivésse-mos em casa, o que dá ao local um clima particular para estar entre ami-gos ou em casal. no cardápio, para acompanhar a cerveja e o chope, as mais incríveis elaborações com batatas, é claro, saladas e também petiscos.

A rota de espaços bacanas não para por aqui! no pub O’Malley’s, os ambientes são despretensio-sos e para todos os gostos: alguns são ideais para quem quer paquerar e conhecer gente nova, e ou-tros, mais intimistas, ótimos para casais e bate-papo com a turma do trabalho. o bar com as banquetas altas propicia interação entre as pessoas, que, mesmo sentadas, ficam no mesmo campo de visão das que estão em pé, não sendo empecilho para conversar, rir e assistir à programação dos telões.

Já no Baixo Augusta, o Bar Ibotirama rece-be a galera que quer curtir a ocasião com petiscos e uma carta especial de cervejas – são mais de 30 marcas internacionais. o jornalista Bruno uehara está sempre por lá. “o boteco não tem frescuras, o preço é justo e o atendimento, sempre atencioso. As mesas externas são bastante disputadas, mas você pode pedir aos garçons para colocarem seu nome na lista de espera. o piso superior é mais ‘chique’,

para os que preferem um am-biente menos barulhento e mais aconchegante, com direito até

a ar condicionado. para petiscar, vale pedir a calabresa com pimen-

tão no réchaud. não consta no cardá-pio, mas eles fazem com o maior prazer

e você não vai se arrepender”, dá a dica Bruno.A alguns quarteirões dali está a Choperia Paulista.

A publicitária luiza Costa, frequentadora assídua da região, indica o show A Buzina Suspeita, atração da casa. “A choperia é um lugar agradável, e o show dá um toque diferente”, conta. As apresentações aconte-cem todas as segundas-feiras, a partir das 19 horas, no salão de entrada, e o espetáculo é uma série de con-fissões cômicas de personagens caricatas da cidade.

Para não perder o rumoPuri Bar R. Augusta, 2052 | Tel. (11) 9391-6921

Bar Squat Al. Itu, 1548 | Tel. (11) 3081-4317

8 Bar R. José Maria Lisboa, 82 | Tel. (11) 3889-9927

Bardo Batata R. Bela Cintra, 1333 | Tel. (11) 3086-2111

o’Malley’s Al. Itu, 1529 | Tel. (11) 3086-0780

Choperia Paulista R. Augusta, 2077 | Tel. (11) 3064-0036

Bar Ibotirama R. Augusta, 1236 | Tel. (11) 3285-2247

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Em dias de jogo, o O’Malley’s fica

entre os preferidos dos torcedores

O ambiente despretensioso

do Squat

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34 Revista QuaRtieR

Daniel Moya começou a carreira de barman por influência de dois primos, que fi-zeram um curso profissionalizante de bartender – barman performático – e ensina-ram alguns malabarismos com garrafa. o trabalho, que teve início em eventos, rendeu a Moya três títulos de campeão brasileiro como barman performático, o flair bartender. Como flair bartender, ele conheceu alguns lugares do mundo para aprimorar sua técni-ca, e hoje, dez anos depois, é o barman do noH. o que aprendeu quando era barten-der, usa muito pouco agora, mas a experiência de fazer combinações inusitadas continua.Moya gosta de harmonizar o doce, o cítrico e o amargo no mesmo drinque, e trabalha com ingredientes naturais e diferenciados, características que marcam seu estilo. no cardápio do noH há 35 drinques (e outros 20 que podem ser pedidos), e ele chega a fazer 200 em uma única noite. Seu preferido da casa é o Clary, uma mistura de vodca, limão, coentro e salsão. a combinação, aparentemente simples, resulta em um sabor diferente graças aos ingredientes.o barman acredita que a coquetelaria no Brasil precisa se desenvolver mais, e acha que os franceses são os melhores nesse assunto. ele aponta a utilização de ingredientes da co-zinha nos drinques como uma tendência. Mas, no dia a dia do noH, ele busca o di-ferencial nas receitas tradicionais, fazendo o cosmopolitan com vodca comum stan-dard, premium ou super premium. Para Moya, o mesmo coquetel pode ter valores e detalhes diferentes, e é essa brincadeira da mixologia de drinques que fazem dele um dos barmans mais requisitados do nosso Quartier. / NOH Bar | R. Bela Cintra, 1709 | Tel. (11) 2609-3673

PELAS MÃOS DO BARMANPOR Andrea Romanov FOTO Kika Orienrac

CONveRsapeRfil

O coquetel feito com vodca, gim e rum, também conhecido como Long Island Texas Tea, é um drinque disfarçado de chá gelado, criado na época da famosa lei seca nos Estados Unidos, por volta dos anos 1920. Um barman da região teve a ideia de misturar vários destilados com algo doce, para tornar impossível a identificação dos ingredientes da bebida, que poderia ser teoricamente consumida,passando despercebida pelas autoridades. Aqui, Moya sugere sua versão:

4 15 ml de gim4 15 ml de licor de casca de laranja 4 15 ml de rum4 15 ml de vodca4 30 ml de xarope de açúcar4 ½ limão tahiti espremido4 1 top de Coca-Cola4 Misture todos os ingredientes em uma coqueteleira e finalize com um squeeze de limão.

Long Island Iced Tea

Page 35: Quartier 6

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