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JURIS AMBIENTIS CONSULTORES S/S LTDA EPP ASSESSORIA JURÍDICA E AMBIENTAL QUARTO RELATÓRIO PARCIAL ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NA REGIÃO DE ENTORNO DA UHE COLÍDER COPEL Companhia Paranaense de Energia Janeiro/2014

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JURIS AMBIENTIS CONSULTORES S/S LTDA EPP

ASSESSORIA JURÍDICA E AMBIENTAL

QUARTO RELATÓRIO PARCIAL

ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER

MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR

AMERICANA NA REGIÃO DE ENTORNO DA UHE

COLÍDER

COPEL – Companhia Paranaense de

Energia

Janeiro/2014

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 6 2. MATERIAL E MÉTODO ........................................................................................................ 7 2.1 LEVANTAMENTO DOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS ................................................................ 7

2.2 LEVANTAMENTO DOS INDICADORES ENTOMOLÓGICOS ........................................................ 7

3. PREVENÇÃO E CONTROLE DAS LEISHMANIOSES NA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER ............................................................................................................................ 16 3.1 INVESTIGAÇÃO DE CASOS DE LEISHMANIOSES NOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA

UHE COLÍDER ............................................................................................................................... 16

3.2 REALIZAÇÃO DE CAMPANHAS INFORMATIVAS JUNTO À COMUNIDADE DA AII ..................... 18

3.2.1 Ações de Educação em Saúde ............................................................................... 18

3.2.2 Realização de palestras sobre leishmaniose .......................................................... 25

3.2.3 Realização de reunião técnica com os profissionais de saúde .............................. 28

4. FAUNA DE FLEBOTOMÍNEOS .......................................................................................... 29 4.1 COMPOSIÇÃO E DIVERSIDADE DA FAUNA DE FLEBOTOMÍNEOS .......................................... 29

4.2 DISCUSSÃO ................................................................................................................... 41

5. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 43 6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ..................................................................................... 47 7. EQUIPE TÉCNICA .............................................................................................................. 48 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................... 50 9. ANEXOS .............................................................................................................................. 54 ANEXO A - DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NOS MUNICÍPIOS

PERTENCENTES A ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER – AGOSTO A OUTUBRO DE 2013. ............. 55

ANEXO B - SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 2013 .................................................................................... 59

ANEXO C - FICHA TÉCNICA DE COLETA ........................................................................................... 60

ANEXO D - GALERIA DE FOTOS – TÉCNICAS DE COLETA DE FLEBOTOMÍNEOS. .................................. 65

ANEXO E - FOLHETO INFORMATIVO SOBRE LEISHMANIOSES DISTRIBUÍDOS NO CANTEIRO DE OBRAS E

NOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER ............................................................ 71

ANEXO F - LISTA DE PRESENÇA DAS PALESTRAS.............................................................................. 73

ANEXO G - LISTA DE PRESENÇA DAS REUNIÕES TÉCNICAS ............................................................... 76

ANEXO H - PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE FLEBOTOMÍNEOS, MONITORAMENTO DE VETORES, UHE

COLÍDER, 16 A 18 DE NOVEMBRO DE 2013. ..................................................................................... 80

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 DETALHE DOS MUNICÍPIOS QUE FAZEM PARTE DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA

UHE COLÍDER, ESTADO DO MATO GROSSO. ............................................................................ 8 FIGURA 2 LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE COLETA DE FLEBOTOMÍNEOS NO CANTEIRO

DE OBRAS (EP1) DA UHE DE COLIDER – A = AF1 INSTALADA NA MARGEM INTERNA

DE MATA; B = AF2 INSTALADA NA MARGEM INTERNA DE MATA; C = AF3

INSTALADA NA CASA DE ENERGIA; D = AS INSTALADA NA MARGEM EXTERNA DE

MATA; E = IH REALIZADA NA MARGEM EXTERNA DE MATA. .......................................... 11 FIGURA 3 LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE COLETA DE FLEBOTOMÍNEOS NA FAZENDA

REALEZA (EP2), MUNICÍPIO DE COLÍDER – A = AF1 INSTALADA NA VARANDA DE

RESIDÊNCIA ABANDONADA (ABRIGO DE CAPRINOS); B = AF2 INSTALADA ENTRE

MONTES DE PEDRAS; C = AF3 INSTALADA EM CHIQUEIRO. .............................................. 12 FIGURA 4. LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE COLETA DE FLEBOTOMÍNEOS NA POUSADA

ROSSETTO (EP3), MUNICÍPIO DE COLÍDER – A = AF1 INSTALADA NA VARANDA DE

RESIDÊNCIA; B = AF2 INSTALADA EM GALINHEIRO; C = AF3 INSTALADA NA MATA; D

= AS INSTALADA NA MATA; E = IH REALIZADA NO PERIDOMICÍLIO; F = IH

REALIZADA NO INTRADOMICÍLIO. .......................................................................................... 13 FIGURA 5. LOCALIZAÇÃO DOS PONTOS DE COLETA DE FLEBOTOMÍNEOS NO RECANTO

BARRO PRETO (EP4), MUNICÍPIO DE ITAÚBA – A = AF1 INSTALADA NA VARANDA DE

RESIDÊNCIA; B = AF2 INSTALADA NO INTERIOR DE GALINHEIRO; C = AF3

INSTALADA NA MARGEM INTERNA DE MATA; D = AS INSTALADA NA MARGEM

INTERNA DE MATA; E = IH REALIZADA NO PERIDOMICÍLIO; F = IH REALIZADA NO

INTRADOMICÍLIO. ......................................................................................................................... 14 FIGURA 6. ATIVIDADES DE LABORATÓRIO: A-B = TRIAGEM, FLEBOTOMÍNEOS EM

ÁLCOOL 70% E NO PRATO; C-D = PROCESSO DE CLARIFICAÇÃO DE FLEBOTOMÍNEOS;

E = FLEBOTOMÍNEOS ENFILEIRADOS EM LÂMINA PARA IDENTIFICAÇÃO; F =

IDENTIFICAÇÃO DE FLEBOTOMÍNEOS EM MICROSCÓPIO BACTERIOLÓGICO; G-I =

ESPÉCIES IDENTIFICADAS MONTADAS ENTRE LÂMINA E LAMÍNULA, EV. WALKERI ♀

(G), PS. CHAGASI ♂ (H), NY. ANTUNESI ♀ (I). ............................................................................. 15 FIGURA 7. NÚMERO DE CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) POR

FAIXA ETÁRIA, NOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA (AID) DA UHE

COLÍDER, 1° DE JANEIRO A 02 DE NOVEMBRO DE 2013. ..................................................... 17 FIGURA 8. DISTRIBUIÇÃO DAS NOTIFICAÇÕES DE CASOS DE LEISHMANIOSE

TEGUMENTAR AMERICANA (LTA) NOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA

DIRETA (AID) DA UHE COLÍDER, 1° DE JANEIRO A 02 DE NOVEMBRO DE 2013. ........... 18 FIGURA 9. DISTRIBUIÇÃO DE FOLDER CONTENDO INFORMAÇÕES SOBRE A BIOECOLOGIA

DE FLEBOTOMÍNEOS (VETORES) E DIVULGAÇÃO DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA

DAS LEISHMANIOSES NA REGIÃO DE ESTUDO. .................................................................... 20 FIGURA 10 VARANDA DE RESIDÊNCIA ABANDONADA, CARACTERIZADA COMO LOCAL

DE ABRIGO DE CABRITOS, CUJO SOLO APRESENTA-SE ÚMIDO E COM GROSSA

CAMADA DE MATÉRIA ORGÂNICA FORMADA PELAS FEZES E URINA DOS

REFERIDOS ANIMAIS, POSSIBILITANDO ASSIM, A PROCRIAÇÃO DE FLEBOTOMÍNEOS.

........................................................................................................................................................... 21 FIGURA 11 ORIENTAÇÃO BÁSICA AO MORADOR SOBRE A CARACTERIZAÇÃO DOS

FLEBOTOMÍNEOS, TAIS COMO, A COLORAÇÃO, OS MODOS DE VÔO E DE REPOUSO,

COMO UMA DAS FORMAS DE RECONHECIMENTO DESTES INSETOS QUANDO SÃO

VISTOS NAS PAREDES DOS IMÓVEIS; INSTRUÇÃO PARA A COLOCAÇÃO DE TELAS

EM PORTAS E JANELAS. .............................................................................................................. 21

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FIGURA 12 EXAME CLÍNICO EM CÃES DOMÉSTICOS COM OBJETIVOS DE LOCALIZAR

POSSÍVEIS LESÕES CUTÂNEAS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR, PRINCIPALMENTE

NOS TESTÍCULOS, FOCINHO E ORELHAS DOS ANIMAIS. .................................................... 21 FIGURA 13 CICATRIZ DE LESÃO ANTIGA DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (± 14 ANOS)

EM SER HUMANO, LOCALIZADA EM MEMBRO INFERIOR ESQUERDO, ACIMA DO

TORNOZELO. .................................................................................................................................. 22 FIGURA 14 DISTRIBUIÇÃO DE FOLDER COM INFORMAÇÕES SOBRE A BIOECOLOGIA DO

VETOR (AMOSTRA DE FLEBOTOMÍNEOS ACONDICIONADA EM ÁLCOOL 70%) E

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS LEISHMANIOSES NA REGIÃO DE ESTUDO. ............ 23 FIGURA 15 CICATRIZ DE LESÃO ANTIGA DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR (± 10 ANOS)

EM SER HUMANO, LOCALIZADA EM MEMBRO INFERIOR DIREITO (TORNOZELO). .... 23 FIGURA 16 . ORIENTAÇÃO SOBRE A BIOECOLOGIA DE FLEBOTOMÍNEOS (VETORES) E

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS LEISHMANIOSES NA REGIÃO DE ESTUDO. ............ 24 FIGURA 17 EXAME CLÍNICO EM CÃES DOMÉSTICOS COM OBJETIVOS DE LOCALIZAR

POSSÍVEIS LESÕES CUTÂNEAS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR, PRINCIPALMENTE

NOS TESTÍCULOS, FOCINHO E ORELHAS DOS ANIMAIS. .................................................... 25 FIGURA 18 PALESTRA SOBRE LEISHMANIOSES APRESENTADA PARA OS

TRABALHADORES DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER – CANTEIRO DE

OBRAS DA UHE COLÍDER (AUDITÓRIO DA COPEL), 18/11/2013. ......................................... 27 FIGURA 19 PALESTRA SOBRE LEISHMANIOSES APRESENTADA PARA OS

TRABALHADORES DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER – CANTEIRO DE

OBRAS DA UHE COLÍDER (AUDITÓRIO DA COPEL), 18/11/2013. ......................................... 28 FIGURA 20 CARACTERIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE PESQUISA (EP) CONFORME PADRÕES

DE DOMINÂNCIA E GRAU DE CONFIANÇA (95%), ÁREA DIRETAMENTE AFETADA DA

UHE COLÍDER, ESTADO DO MATO GROSSO, 13 A 15 DE AGOSTO DE 2013. ..................... 35 FIGURA 21 ANÁLISE DE AGRUPAMENTO ENTRE AS POPULAÇÕES DE FLEBOTOMÍNEOS DE

TRÊS ESTAÇÕES DE PESQUISA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER, ESTADO

DO MATO GROSSO, 16 A 18 DE NOVEMBRO DE 2013. ........................................................... 36 FIGURA 22 DISTRIBUIÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES DE FLEBOTOMÍNEOS COLETADAS

NOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DIRETA DA UHE COLÍDER, ESTADO DO

MATO GROSSO, 16 A 18 DE NOVEMBRO DE 2013. .................................................................. 37

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 MUNICÍPIOS PERTENCENTES ÀS ÁREAS DE INFLUÊNCIA INDIRETA E DIRETA,

SEGUNDO O MEIO SOCIOECONÔMICO, AVALIAÇÃO DO POTENCIAL MALARÍGENO -

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL, UHE COLÍDER. ............................................................... 8 QUADRO 2 DIAS E HORÁRIOS DE COLETA POR ESTAÇÕES DE PESQUISA (EP) REFERENTE

ÀS ATIVIDADES DE MONITORAMENTO DE VETORES DAS LEISHMANIOSES, NA ÁREA

DIRETAMENTE AFETADA DA UHE COLÍDER – 16 A 18 DE NOVEMBRO DE 2013. ............ 9 QUADRO 3 AÇÕES DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE E MONITORAMENTO DE VETORES DAS

LEISHMANIOSES, NA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA DA UHE COLÍDER – 16 A 18 DE

NOVEMBRO DE 2013. .................................................................................................................... 29

LISTA DE TABELAS

TABELA 1 CASOS CONFIRMADOS DE LEISHMANIOSES, SEGUNDO MUNICÍPIO DE

RESIDÊNCIA, POR SEMANA EPIDEMIOLÓGICA, ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE

COLÍDER, MATO GROSSO, 2013. ................................................................................................. 17 TABELA 2 DISTRIBUIÇÃO DOS FLEBOTOMÍNEOS NAS ESTAÇÕES DE PESQUISA DA ÁREA

DIRETAMENTE AFETADA DA UHE COLÍDER – 16 A 18 DE NOVEMBRO DE 2013. .......... 34 TABELA 3 ÍNDICES DE SIMILARIDADE ENTRE AS QUATRO ESTAÇÕES DE PESQUISA DA

ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER, ESTADO DO MATO GROSSO, 16 A 18 DE

NOVEMBRO DE 2013. .................................................................................................................... 36 TABELA 4 FLEBOTOMÍNEOS COLETADOS SEGUNDO A TÉCNICA DE COLETA NAS

ESTAÇÕES DE PESQUISA DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA DA UHE COLÍDER – 13 A

15 DE AGOSTO DE 2013................................................................................................................. 38 TABELA 5. DISTRIBUIÇÃO DOS FLEBOTOMÍNEOS POR ECÓTOPOS PESQUISADOS NAS

ESTAÇÕES DE PESQUISA DA ÁREA DIRETAMENTE AFETADA DA UHE COLÍDER – 16 A

18 DE NOVEMBRO DE 2013. ......................................................................................................... 39

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111... IIINNNTTTRRROOODDDUUUÇÇÇÃÃÃOOO No presente relatório, são descritas as ações informativas de prevenção das

leishmanioses executadas nos municípios pertencentes a Área Diretamente Afetada

(ADA) da UHE Colíder: Nova Canaã do Norte, Colíder, Itaúba e Cláudia. Também são

apresentados os dados e análises do perfil epidemiológico da leishmaniose

tegumentar americana e da leishmaniose visceral, além dos dados primários das

atividades de campo, referente ao monitoramento entomológico desenvolvido no

período de 16 a 18 de novembro de 2013.

Trata-se do quarto relatório parcial referente à execução do monitoramento e

prevenção da leishmaniose tegumentar americana na região de entorno da UHE

Colíder (Evento Contratual - EC05), conforme estipulado no contrato COPEL DMC nº

4600002600.

As informações são apresentadas de forma objetiva, tornando acessível o

conhecimento e avaliação da situação atual das leishmanioses e da composição e

distribuição da fauna de flebotomíneos na área de influência do empreendimento. A

seguir é apresentado o procedimento metodológico empregado nessa etapa do

monitoramento, com descrição das atividades informativas realizadas, os resultados

da coleta de dados primários da fauna de flebotomíneos e os dados epidemiológicos

referentes aos casos de leishmaniose notificados nos municípios da área de influência

do empreendimento, durante o período de agosto a outubro de 2013.

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222... MMMAAATTTEEERRRIIIAAALLL EEE MMMÉÉÉTTTOOODDDOOO

2.1 LEVANTAMENTO DOS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

Para coleta de dados epidemiológicos foram consultadas as bases nacionais do

Sistema de Informações em Saúde (SIS), estruturadas em níveis de agregação

municipal, disponíveis na web do Departamento de Informática do Ministério da

Saúde, DATASUS/MS, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN

(http://www.datasus.gov.br ou http://tabnet.datasus.gov.br). Além de informações

obtidas diretamente nos Escritórios Regionais de Saúde de Colíder e Sinop (Anexo

A).

Para a análise epidemiológica foram utilizados os dados disponíveis sobre a

ocorrência de leishmaniose tegumentar notificados nos meses de agosto a outubro

2013 e a distribuição da doença nos municípios da área de influência direta do

empreendimento. Além da ocorrência de casos nos meses anteriores, visando a

definição da curva epidemiológica, segundo Semana Epidemiológica (Anexo B).

2.2 LEVANTAMENTO DOS INDICADORES ENTOMOLÓGICOS

Descrição da área de estudo. As localidades onde foram coletados flebotomíneos

(Diptera: Psychodidae, Phlebotominae) pertencem aos municípios da área de

influência da UHE Colíder, situados na bacia do Rio Teles Pires, localizada no Estado

do Mato Grosso, na Sub-bacia 17 da Bacia Hidrográfica do Rio Amazonas (área de

drenagem do Rio Amazonas, compreendida entre a confluência do Rio Trombetas e a

confluência com o Rio Tapajós (RIMA – UHE Colíder, 2009).

A Área de Influência Direta abrange 596,14 km2 em um trecho de

aproximadamente 100 quilômetros ao longo do rio Teles Pires. Os locais mais

próximos ao empreendimento compreende quatro municípios: Nova Canaã do Norte,

Itaúba, Colíder e Cláudia, além do município de Sinop, considerando a área da bacia

de contribuição do aproveitamento, limitada à montante pelo barramento do AHE

Sinop (Figura 1). O Quadro 1 sintetiza os municípios da área de influência do

empreendimento, segundo o meio socioeconômico.

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Figura 1 Detalhe dos municípios que fazem parte da área de influência da UHE Colíder, Estado do Mato Grosso.

Quadro 1 Municípios pertencentes às Áreas de Influência Indireta e Direta, segundo o meio socioeconômico, Avaliação do Potencial Malarígeno - Estudo de Impacto

Ambiental, UHE Colíder.

Área de influência Município - Estado

AII AID Nova Canaã do Norte (MT) Itaúba (MT) Colíder (MT) Claúdia (MT)

Sinop (MT)

Estações de pesquisa. Para o monitoramento da fauna de flebotomíneos foram

selecionadas quatro “Estação de Pesquisa” (EP) distribuídas em três municípios

pertencentes a área de influência direta do empreendimento, conforme segue: (EP1)

Canteiro de Obras, município de Nova Canaã do Norte - MT; (EP2) Fazenda Realeza,

município de Colíder - MT; (EP3) Pousada Rossetto, município de Colíder - MT; (EP4)

Recanto Barro Preto, município de Itaúba – MT (Quadro 2). As coletas de

flebotomíneos no Canteiro de Obras ocorreram na área do vertedouro, enquanto que

nas outras localidades foram realizadas em ambientes peridomiciliares, próximos as

residências. No dia 16/11/2014 foram realizadas coletas em duas estações de

pesquisa simultaneamente, na EP2 foram instaladas armadilhas automáticas do tipo

Falcão, enquanto que, na EP3 foi realizado coleta utilizando armadilha Shannon, com

atrativo humano, e de Falcão.

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Quadro 2 Dias e horários de coleta por Estações de Pesquisa (EP) referente às atividades de monitoramento de vetores das leishmanioses, na Área Diretamente

Afetada da UHE Colíder – 16 a 18 de novembro de 2013.

Data Horário* Local* Tipo de coleta e recursos utilizados

16/11/2013 19:00 – 23:00 EP2 Coleta de flebotomíneos com a utilização de armadilhas de Falcão/CDC

16/11/2013 19:00 – 23:00 EP3 Coleta de flebotomíneos com a utilização de armadilhas de Falcão/CDC, Shannon e atrativo humano

17/11/2013 19:00 – 23:00 EP4 Coleta de flebotomíneos com a utilização de armadilhas de Falcão/CDC, Shannon e atrativo humano

18/11/2013 19:00 – 23:00 EP1 Coleta de flebotomíneos com a utilização de armadilhas de Falcão/CDC, Shannon e atrativo humano

Legenda: EP1 = Canteiro de Obras UHE Colíder (Nova Canaã do Norte); EP2 = Fazenda Realeza (Colíder); EP3 = Pousada Rossetto (Colíder); EP4 = Recanto Barro Preto (Itaúba).

* Horário de verão. ** Estação utilizada como pesquisa exploratória, com apenas uma técnica de coleta.

Método de coleta. As coletas foram realizadas no período noturno, a partir do

crepúsculo vespertino, com auxílio de armadilhas luminosas automáticas do tipo

Falcão (Falcão, 1981), armadilha de Shannon e captura manual por meio de isca

humana, técnica utilizada para as coletas de mosquitos (Diptera: Culicidae), instaladas

nos ambientes domiciliar, peridomiciliar (chiqueiros e galinheiros) e extradomiciliar

(mata ou margem de mata) (Figuras 2 a 5). Os exemplares de flebotomíneos

coletados foram acondicionados em pequenos recipientes devidamente etiquetados,

conforme o ecótopo pesquisado e o horário de captura.

Nas estações de pesquisa foram tomadas as coordenadas exatas e as altitudes

em relação ao nível médio do mar, por meio de aparelho GPS "Geko TM 201". As

condições climáticas de temperatura do ar C (mínima, máxima e média), umidade

relativa do ar (%) e precipitação pluviométrica, no momento da coleta foram

registradas com o aparelho termo-higrômetro digital modelo TH 439. Durante as

coletas de adultos de mosquitos em três estações de pesquisa (EP1, EP3 e EP4) a

temperatura do ar variou entre 23,0 ⁰C e 27,5 ⁰C e a umidade relativa do ar

apresentou mínima de 61% e máxima de 98%. Na estação de pesquisa Pousada

Rossetto, realizada em 16/11/2013, as coletas de isca humana no peridomicílio e

armadilha de Shannon foram interrompidas a partir da 21:00 horas por motivo de

chuva (Anexo C).

Um banco de imagens de todo o seguimento das atividades de campo foi

estruturado, a partir de fotos obtidas por câmeras fotográficas digitais com resolução

mínima de 72 dpi (imagens em formato JPEG) (Anexo D).

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A identificação específica foi realizada pela observação direta dos caracteres

morfológicos por meio de microscópio bacteriológico, após uma triagem inicial das

amostras, do processo de clarificação dos exemplares e da disposição dos indivíduos

na lâmina. Vários exemplares foram montados entre lâmina e lamínulas, para servirem

como material testemunho (Figura 6) A nomenclatura das espécies segue o proposto

por GALATI (2003, atualizado em 2010). As abreviações de gênero e subgênero de

flebotomíneos seguiram as sugestões de MARCONDES (2007).

As populações de flebotomíneos foram analisadas em agrupamento, segundo o

ambiente de ocorrência e as técnicas de coletas. Para análise dos resultados foram

utilizados números absolutos e percentuais, apresentados por meio de quadros e

tabelas. A riqueza de espécie (S) foi utilizada para quantificar a diversidade das

amostras em escala local (S alpha), que corresponde ao número de espécies em uma

estação de pesquisa. Também foi obtido o p-valor das amostras (nível de confiança de

95%), além do teste t utilizado para testar a significância de coeficientes de

regressões. A similaridade entre as estações de pesquisa foi medida a partir de dados

armazenados em planilha eletrônica Microsoft Office Excel 2007 e analisados no

programa “Paleontological Statistics” (PAST), Software Package for Education and

Data Analysis, versão 1.88 (HAMMER et al., 2001).

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Figura 2 Localização dos pontos de coleta de flebotomíneos no Canteiro de Obras (EP1) da UHE de Colider – A = AF1 instalada na margem interna de mata; B = AF2 instalada na

margem interna de mata; C = AF3 instalada na casa de energia; D = AS instalada na margem externa de mata; E = IH realizada na margem externa de mata.

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Figura 3 Localização dos pontos de coleta de flebotomíneos na Fazenda Realeza (EP2), município de Colíder – A = AF1 instalada na varanda de residência abandonada (abrigo

de caprinos); B = AF2 instalada entre montes de pedras; C = AF3 instalada em chiqueiro.

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Figura 4. Localização dos pontos de coleta de flebotomíneos na Pousada Rossetto (EP3), município de Colíder – A = AF1 instalada na varanda de residência; B = AF2 instalada

em galinheiro; C = AF3 instalada na mata; D = AS instalada na mata; E = IH realizada no peridomicílio; F = IH realizada no intradomicílio.

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Figura 5. Localização dos pontos de coleta de flebotomíneos no Recanto Barro Preto (EP4), município de Itaúba – A = AF1 instalada na varanda de residência; B = AF2

instalada no interior de galinheiro; C = AF3 instalada na margem interna de mata; D = AS instalada na margem interna de mata; E = IH realizada no peridomicílio; F = IH realizada

no intradomicílio.

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Figura 6. Atividades de laboratório: A-B = Triagem, flebotomíneos em álcool 70% e no prato; C-D = Processo de clarificação de flebotomíneos; E = Flebotomíneos enfileirados

em lâmina para identificação; F = Identificação de flebotomíneos em microscópio bacteriológico; G-I = Espécies identificadas montadas entre lâmina e lamínula, Ev.

walkeri ♀ (G), Ps. chagasi ♂ (H), Ny. antunesi ♀ (I).

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 16

333... PPPRRREEEVVVEEENNNÇÇÇÃÃÃOOO EEE CCCOOONNNTTTRRROOOLLLEEE DDDAAASSS LLLEEEIIISSSHHHMMMAAANNNIIIOOOSSSEEESSS

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3.1 INVESTIGAÇÃO DE CASOS DE LEISHMANIOSES NOS MUNICÍPIOS DA

ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER

Nos quatro primeiros meses de 2013 foram notificados um total de 18 casos de

leishmaniose tegumentar nos municípios da área de influência direta da UHE Colíder.

Desse total, cerca de 50% dos casos foram notificados no município de Nova Canaã

do Norte, sendo que, a outra metade dos casos foi notificada nos municípios de

Colíder, Itaúba e Cláudia. No período de abril a julho foram notificados 19 casos de

leishmaniose tegumentar, com aproximadamente 80% dos casos da doença

ocorrendo nos municípios Cláudia (7 casos), Itaúba (5 casos) e Colíder (4 casos)

(Tabela 1).

Nos meses seguintes, entre agosto e outubro, foram notificados 15 casos de

leishmaniose tegumentar. Neste período, os municípios com maior número de casos

foram Colíder e Nova Canaã do Norte, respectivamente oito e seis casos notificados

da doença. Na Secretaria Municipal de Saúde de Itaúba foi obtida a informação de

apenas um caso notificado neste período, enquanto que a situação epidemiológica no

município de Cláudia não foi informada pelos órgãos de saúde locais. No município de

Sinop foram notificados 29 casos de leishmaniose tegumentar, segundo os dados

atualizados em 1° de agosto de 2013 no Sinan (Tabela 1).

No ano de 2013, considerando o período até 2° de novembro, foram confirmados

52 casos de leishmaniose tegumentar, segundo o município de residência pertencente

a AID do empreendimento. No município de Nova Canaã do Norte foram notificados

19 (36,5%) casos da doenças, seguido por Colíder (N = 15; 28,9%), Itaúba e Cláudia,

com N = 9 (17,3%) casos registrados em cada município (Tabela 1).

Entre a população que reside nos municípios da AID, a faixa etária mais acometida

pela doença foi entre 20 e 59 anos de idade, com registro de 36 (69,2%) casos da

doença, no período de janeiro a outubro deste ano. Número menor de casos foram

observados nas faixas etárias de 5 a 19 anos de idade (Figura 7). Em Sinop foi

observado a mesma tendência, com 23 (82,1%) casos de pessoas com a doenças na

faixa etária entre 20 e 59 anos de idade. A maioria dos casos de leishmaniose

tegumentar foram registrados em pessoas do sexo masculino (N = 47; 90,4%), atingiu

mais homens que tinham entre 20 e 39 anos de idade (Figura 8).

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Até o presente momento todos os casos notificados eram de leishmaniose

cutânea, a forma clínica mais comum da doença caracterizada pela formação de

lesões na pele. Apenas um caso de leishmaniose tegumentar na mucosa foi registrado

este ano no município de Cláudia. Durante o último período analisado, cerca de 80%

dos diagnósticos foram laboratoriais, e nenhum caso de leishmaniose visceral foi

notificado nos municípios da área de influência do empreendimento. Também não

houve notificação de óbito causado por leishmanioses durante o período analisado.

Tabela 1 Casos confirmados de leishmanioses, segundo município de residência, por semana epidemiológica, área de influência da UHE Colíder, Mato Grosso, 2013.

Município Período Epidemiológico 2013*

1-17 18-31 32-42 Total FR

Nova Canaã do Norte 10 3 6 19 36,5

Colíder 3 4 8 15 28,9

Itaúba 3 5 1 9 17,3

Cláudia 2 7 - 9 17,3

AID 18 19 15 52 100,0 Fonte: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/. Dados de 2013 atualizados em 01/08/2013, dados sujeitos à revisão. * Legenda: Semana Epidemiológica (1

a a 17

a semana) = 1° de janeiro a 30 de abril de 2013; Epidemiológica (18

a a 31

a

semana) = 28 de abril a 03 de agosto de 2013; (32a a 42

a) = 04 de agosto a 02 de novembro de 2013. (-) = Sem

informação. (FR) = Frequência Relativa - total de casos notificados por município dividido pelo total de casos notificados na AID, multiplicado por 100.

Fonte: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/. Dados de 2013 atualizados em 01/08/2013, dados sujeitos à revisão.

Figura 7. Número de casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) por faixa etária, nos municípios da Área de Influência Direta (AID) da UHE Colíder, 1° de janeiro a

02 de novembro de 2013.

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Fonte: http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/. Dados de 2013 atualizados em 01/08/2013, dados sujeitos à revisão.

Figura 8. Distribuição das notificações de casos de Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) nos municípios da Área de Influência Direta (AID) da UHE Colíder, 1° de

janeiro a 02 de novembro de 2013.

3.2 REALIZAÇÃO DE CAMPANHAS INFORMATIVAS JUNTO À COMUNIDADE

DA AII

Nesta etapa de monitoramento foram realizadas as ações de educação em saúde,

com a distribuição de material informativo contendo informações sobre a prevenção da

leishmaniose tegumentar junto à comunidade da área de influência da UHE Colíder,

além da realização de palestras direcionadas para os chefes de serviços envolvidos

diretamente com a construção da barragem. Em todas as comunidades pesquisadas

procurou-se identificar sinais e sintomas de leishmanioses nas pessoas entrevistadas

e na população canina.

3.2.1 Ações de Educação em Saúde

Para diminuir os riscos de transmissão da leishmaniose tegumentar americana

nas comunidades da AII, algumas medidas de prevenção individuais ou coletivas

foram repassadas durante as atividades de coleta de flebotomíneos. Neste aspecto, as

coletas de flebotomíneos realizadas no local oferecem informações a respeito dos

ambientes onde os vetores habitualmente possam ser encontrados, auxiliando nas

orientações de prevenção da doença.

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Durante a campanha de campo foram distribuídos nas instituições de saúde

municipais e estaduais, no canteiro de obras da UHE Colíder e na comunidade da AII,

folders com informações sobre a leishmaniose (Anexo E). Junto com a distribuição

dos folders foram repassadas informações sobre a identificação dos sintomas das

leishmanioses, indicação do uso de medidas de proteção individual e familiar, tais

como:

Orientação sobre os locais (áreas de mata) e horários (crepúsculo e noite)

de risco de exposição ao vetor;

Identificação dos aspectos ambientais locais que favorecem a

aproximação de flebotomíneos no peridomicílio e intradomicílio;

Orientação do uso de mosquiteiros de malha fina (tamanho da malha 1,2 a

1,5 e 40g a 100g em 9.000m dele mesmo – sistema Denier) e telagem

de portas e janelas, quando observado a necessidade;

Indicação de técnicas de manejo ambiental por meio de limpeza de

quintais e terrenos, quando identificado locais com condições favoráveis

(temperatura e umidade) para o desenvolvimento de formas imaturas do

vetor;

Informação sobre os ciclos de transmissão e os primeiros sintomas da

doença, como realizar o diagnóstico clínico e laboratorial, e informações

complementares sobre o tratamento da doença.

Localidade: Canteiro de Obras UHE Colíder, município de Nova Canaã do Norte

Ações educativas: As orientações relacionadas a estas atividades no Canteiro

de Obras, foram feitas durante a realização da palestra, realizada no dia 18/11/2013.

Descrição de casos: Segundo informações obtidas junto à pessoa responsável

pelo Laboratório de Malária, Sr. Aroldo de Souza Carvalho, não houve registro de

casos de leishmaniose nos últimos 3 meses.

Situação de incômodo com insetos: Sobre este aspecto cabe ressaltar que

durante as pesquisas entomológicas realizadas próximo da área da construção da

barragem, verificou-se uma grande quantidade de flebotomíneos, sobretudo na coleta

com atrativo humano (conforme resultados expostos mais adiante). Porém, nenhuma

situação de incômodo causado por insetos hematófagos foi relatado no ambulatório ou

no laboratório de malária do canteiro de obras da UHE Colíder.

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Localidade: Fazenda Realeza, município de Colíder (Figuras 9 a 13)

Ações educativas: Durante a campanha de campo foram passadas informações

aos moradores sobre a biologia e o comportamento dos insetos vetores das

leishmanioses, assim como, das medidas preventivas com relação à organização e

limpeza do ambiente peridomiciliar, na tentativa de diminuir o contato homem/vetor no

ambiente peridomiciliar. Os moradores locais também foram orientados quanto ao uso

de repelentes, telagem de portas e janelas, sobre os principais sinais e sintomas da

doença, tanto nos animais domésticos quanto nos seres humanos, sobretudo da

importância do diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos.

Descrição de casos: Nesta localidade foi entrevistada uma pessoa adulta, do

sexo masculino, portadora de uma cicatriz de lesão antiga de leishmaniose

tegumentar, localizada na perna esquerda próximo ao tornozelo (Figura 13). De

acordo com a mesma, adquiriu a doença em 1999 (14 anos atrás) quando ainda

morava na área urbana da cidade de Colíder, porém naquela época trabalhava em

diversos locais da área rural do referido município, sobretudo nas proximidades do seu

atual local de moradia.

Situação de incômodo causado por insetos: Apesar de não conhecerem os

insetos vetores de leishmaniose (flebotomíneos), os moradores da Fazenda Realeza

afirmaram que não sofrem nenhum tipo de incômodo relacionado ao comportamento

hematófago (que se alimenta de sangue) dos insetos de hábito noturno.

Figura 9. Distribuição de folder contendo informações sobre a bioecologia de flebotomíneos

(vetores) e divulgação da situação epidemiológica das leishmanioses

na região de estudo.

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Figura 10 Varanda de residência abandonada, caracterizada como

local de abrigo de cabritos, cujo solo apresenta-se úmido e com grossa

camada de matéria orgânica formada pelas fezes e urina dos referidos animais, possibilitando assim, a

procriação de flebotomíneos.

Figura 11 Orientação básica ao morador sobre a caracterização dos

flebotomíneos, tais como, a coloração, os modos de vôo e de

repouso, como uma das formas de reconhecimento destes insetos

quando são vistos nas paredes dos imóveis; Instrução para a colocação

de telas em portas e janelas.

Figura 12 Exame clínico em cães domésticos com objetivos de

localizar possíveis lesões cutâneas de leishmaniose tegumentar,

principalmente nos testículos, focinho e orelhas dos animais.

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Figura 13 Cicatriz de lesão antiga de leishmaniose tegumentar (± 14 anos)

em ser humano, localizada em membro inferior esquerdo, acima do

tornozelo.

Localidade: Pousada Rossetto, município de Colíder (Figuras 14 e 15)

Ações educativas: Foram feitas orientações aos moradores sobre a biologia e o

comportamento dos insetos vetores das leishmanioses, assim como, das medidas

preventivas com relação à organização e limpeza do ambiente peridomiciliar, na

tentativa de diminuir a proliferação de flebotomíneos neste ambiente. Os moradores

também foram orientados quanto ao uso de repelentes, telagem de portas e janelas,

sobre os principais sinais e sintomas da doença, tanto nos animais domésticos quanto

nos seres humanos, sobretudo da importância do diagnóstico e tratamento precoce

dos casos humanos.

Descrição de casos: Nesta localidade foram entrevistadas duas pessoas adultas

do sexo masculino, Alaécio Inocêncio de Sá, caseiro pousada, e Wilson Rossetto,

proprietário da Pousada Rossetto. Este nos informou que nunca foi acometido pela

doença, porém nos relatou um caso de leishmaniose tegumentar ocorrido no ano de

2007, envolvendo uma pessoa adulta do sexo masculino (topógrafo) que prestava

serviço terceirizado da Copel, o qual sempre pernoitava em sua pousada quando

desenvolvia trabalhos na região. Outro caso ocorrido entre os anos 2003 e 2004

envolveu o caseiro, com a manifestação de três lesões de leishmaniose tegumentar,

sendo um na testa e duas em membros inferiores, cujas cicatrizes demonstram que

todas estão bem curadas (Figura 15).

Situação de incômodo com insetos: Segundo os moradores, devido à grande

quantidade de flebotomíneos e culicídeos no ambiente peridomiciliar, há noites em que

é quase impossível a permanência do lado de fora das residências, exigindo

aplicações frequentes de repelentes no corpo.

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Figura 14 Distribuição de folder com informações sobre a bioecologia do

vetor (amostra de flebotomíneos acondicionada em álcool 70%) e

situação epidemiológica das leishmanioses na região de estudo.

Figura 15 Cicatriz de lesão antiga de leishmaniose tegumentar (± 10

anos) em ser humano, localizada em membro inferior direito (tornozelo).

Localidade: Recanto Barro Preto, município de Itaúba (Figuras 16 e 17)

Ações educativas: Desde 2012, quando iniciou o programa de monitoramento da

leishmaniose tegumentar na área de influência da UHE Colíder, os moradores desta

localidade vem recebendo informações sobre os aspectos epidemiológicos e

ecológicos das leishmanioses, bem como da biologia e comportamento dos insetos

vetores. Ou seja, em todas as campanhas são reforçadas as orientações relacionadas

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as medidas preventivas, conforme mencionadas anteriormente para as outras

localidades.

Descrição de casos: Até o presente momento, nenhum caso da doença foi

registrado no Recanto Barro Preto.

Situação de incômodo com insetos: Embora nenhum caso de leishmanioses

em humano e/ou animal tem sido registrado na referida localidade, maior ênfase está

sendo dada às ações de controle vetorial em relação a um galinheiro existente no

local, onde se concentra uma grande quantidade de flebotomíneos, conforme

resultados atuais e apresentados em relatórios anteriores.

O referido galinheiro encontra-se instalado em um local considerado “estratégico”

no peridomicílio, ou seja, está entre a mata (± 10 metros) e duas residências (± 70

metros), servindo de “barreira natural” para os flebotomíneos, possibilitando assim, a

baixa densidade destes insetos nas residências e, consequentemente, diminuindo os

riscos de transmissão de leishmaniose aos seres humanos, sobretudo devido ao fato

de estes insetos demonstrar maior preferência pelo sangue das galinhas, com relação

ao do homem. Portanto, tendo em vista que os moradores já têm o hábito de aplicar

inseticida neste local, assim como nas suas residências, o que temos feito em cada

campanha é orientá-los melhor sobre a execução desta atividade, com a finalidade de

proteger os moradores e frequentadores do local, uma vez que a referida localidade

funciona como área de lazer.

Figura 16 . Orientação sobre a bioecologia de flebotomíneos

(vetores) e situação epidemiológica das leishmanioses na região de

estudo.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 25

Figura 17 Exame clínico em cães domésticos com objetivos de

localizar possíveis lesões cutâneas de leishmaniose tegumentar,

principalmente nos testículos, focinho e orelhas dos animais.

3.2.2 Realização de palestras sobre leishmaniose

Buscando informar alguns grupos de trabalhadores envolvidos diretamente na

construção da barragem da UHE Colíder, no dia 18/11/2013 foi realizada uma palestra

sobre os diversos aspectos que envolvem a transmissão das leishmanioses talvez,

tendo com objetivos atualizar o conhecimento sobre a doença, além de chamar

atenção para os aspectos ambientais locais que oferecem maior risco de transmissão

para as pessoas envolvidas nas diferentes frentes de trabalho, sobretudo no momento

da supressão.

A palestra foi realizada no período das 10:00 às 11:30 horas, no Auditório da

Copel, dentro do próprio Canteiro de Obras da UHE Colíder, município de Nova Canaã

do Norte. Participaram deste evento, 39 pessoas incluindo vários profissionais com

atuação em diversas setores . Este trabalho contou ainda com a presença de Íris C.

Gracioli (Assistente Social – Copel), Helcio Dias (Técnico de Segurança do Trabalho –

Copel), Adalberto K. Rodrigues (Técnico Ambiental – Copel) e Aroldo de Souza

Carvalho (Técnico Sanitarista), responsável pelo Laboratório de exames e tratamento

de Malária, localizado dentro do referido canteiro de obras (Figuras 18 e 19; Anexo

F).

Os principais temas abordados foram: 1) aspectos epidemiológicos das

leishmanioses – distribuição geográfica das leishmanioses, descrição dos principais

locais de contaminação, sinais e sintomas da doença, tanto no homem como nos

animais silvestres e domésticos, métodos de diagnósticos, tratamento e medidas

preventivas a fim de se evitar o contato homem-vetor; 2) bioecologia dos

flebotomíneos – descrição dos principais habitats de proliferação dos flebotomíneos,

tanto no meio rural como em área urbana, horários de atividade hematofágica das

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 26

principais espécies de importância epidemiológica do Estado do Mato Grosso,

mecanismos de transmissão dos agentes etiológicos causadores da doença,

metodologias de estudos, indicação das principais medidas de controle físico e

químico.

Após as palestras o responsável pela apresentação ficou a disposição dos

participantes para outras informações adicionais e esclarecimentos sobre as

atividades de monitoramento da doença no entorno do empreendimento. Também

foram distribuídos folhetos informativos para os participantes.

As informações e os dados apresentados nesta palestra serão transmitidos nos

Diálogos de Segurança e Meio Ambiente (DSMA), organizados pela empresa, com o

intuito de discutir sobre temas a respeito de meio ambiente e segurança do trabalho

com todos os funcionários que atuam no canteiro de obras. Outra oportunidade de

difundir o que foi abordado nesta palestra é o momento de integração, em que os

novos empregados são orientados a respeito das normas e regras pertinentes à

segurança do trabalho.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 27

Figura 18 Palestra sobre leishmanioses apresentada para os trabalhadores da área de influência da UHE Colíder – Canteiro de Obras da UHE Colíder (Auditório da Copel),

18/11/2013.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 28

Figura 19 Palestra sobre leishmanioses apresentada para os trabalhadores da área de influência da UHE Colíder – Canteiro de Obras da UHE Colíder (Auditório da Copel),

18/11/2013.

3.2.3 Realização de reunião técnica com os profissionais de saúde

Durante as atividades de campo foram realizadas reuniões técnicas com os

profissionais de saúde dos Escritórios Regionais de Saúde de Colíder e Sinop, com

apresentação da equipe de trabalho e das atividades que estavam sendo realizadas

naquele momento (Anexo G).

Na reunião foram abordados temas relacionados a atual situação das

leishmanioses na região do entorno do canteiro de obras e outras localidades dos

municípios da área de influência da UHE Colíder. Também foram obtidos os dados

epidemiológicos referente ao período de estudo, porém sem o detalhamento da

ocorrência mensal de casos de leishmanioses nos últimos dez anos, solicitado pela

Juris Ambientis antes da realização dos trabalhos de campo, para que fosse possível a

análise da curva epidemiológica.

A equipe detalhou as ações de educação em saúde e monitoramento da fauna de

flebotomíneos que estavam sendo realizadas no canteiro de obras e nas localidades

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 29

do entorno do empreendimento. O Quadro 3 apresenta uma síntese dos aspectos

metodológicos adotados em cada ação realizada nesta campanha de campo.

Quadro 3 Ações de educação em saúde e monitoramento de vetores das leishmanioses, na Área Diretamente Afetada da UHE Colíder – 16 a 18 de novembro de 2013.

Descrição das Ações

Abrangência Aspectos metodológicos

Educação em Saúde

Canteiro de obras e localidades do entorno da UHE Colíder

Orientação de moradores sobre a bioecologia dos flebotomíneos (vetores), bem como, da situação epidemiológica das leishmanioses (sinais, sintomas, tratamento e prevenção da doença); Inspeção (corporal) de animais domésticos, em busca da presença de sinais e sintomas da doença (lesões); Palestra para trabalhadores de diversas áreas técnicas e/ou administrativas da UHE Colíder, sobre a bioecologia dos flebotomíneos (vetores), bem como, da epidemiologia das leishmanioses (sinais, sintomas, tratamento e prevenção da doença); Disponibilização de material didático (chave ilustrada para identificação de vetores, vídeo sobre Aedes aegypti e os conteúdos da palestra em arquivo Power Point) para alguns dos participantes da palestra.

Reuniões técnicas com profissionais de saúde local

Reunião no ERS – Colíder Reunião no ERS – Sinop

Apresentação da equipe de trabalho (Juris Ambientis); Solicitação de dados epidemiológicos e de documentos técnicos sobre os casos de leishmaniose na região; Doação de material didático (flebotomíneos montados em lâminas permanentes) para o ERS de Sinop.

Monitoramento de vetores

EP1 = Canteiro de Obras UHE Colíder (Nova C. do Norte); EP2 = Fazenda Realeza (Colíder); EP3 = Pousada Rossetto (Colíder); EP4 = Recanto Barro Preto (Itaúba).

Obtenção de amostras de flebotomíneos por meio de técnicas de coletas sistematizadas.

444... FFFAAAUUUNNNAAA DDDEEE FFFLLLEEEBBBOOOTTTOOOMMMÍÍÍNNNEEEOOOSSS

4.1 COMPOSIÇÃO E DIVERSIDADE DA FAUNA DE FLEBOTOMÍNEOS

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 30

A fauna de flebotomíneos na área diretamente afetada da UHE Colíder foi

estimada em cinco gêneros com 17 espécies e no mínimo seis grupos de espécies ou

morfotipos diferentes, totalizando 23 espécies e/ou grupo de espécies de

flebotomíneos (Anexo H). As espécies identificadas estão listadas abaixo conforme

sua distribuição por subtribo:

Lutzomyiina

Evandromyia saulensis (Floch & Abonnenc, 1944)

Evandromyia walkeri (Newstead, 1914)

Evandromyia carmelinoi (Ryan, Fraiha, Lainson & Shaw, 1986)

Lutzomyia gomezi (Nitzulescu, 1931)

Lutzomyia sherlocki (Martins, Silva & Falcão, 1971)

Psychodopygina

Bicromomyia flaviscutelata (Magabeira, 1942)

Nyssomyia anduzei (Rozeboom, 1942)

Nyssomyia antunesi (Coutinho, 1939)

Nyssomyia delsionatali cf. Galati & Ovallos, 2012

Nyssomyia intermedia (Lutz & Neiva, 1912)

Nyssomyia urbinattii cf. Galati & Ovallos, 2012

Nyssomyia whitmani (Antunes & Coutinho, 1939)

Psychodopygus ayrozai (Barretto & Coutinho, 1940)

Psychodopygus chagasi (COSTA LIMA, 1941)

Psychodopygus complexus (MANGABEIRA, 1941)

Psychodopygus davisi (Root, 1934)

Psychodopygus llanosmartinsi (Fraiha & Ward, 1980)

Grupo de Espécies

Psychodopygus sp. 1 da Série Chagasi (Psychodopygina)

sp. 1 de Nova Canaã do Norte (de gênero incerto)

sp. 1 de Colíder (de gênero incerto)

sp. 2 de Colíder (de gênero incerto)

sp. 3 de Colíder (de gênero incerto)

sp. 4 de Colíder (de gênero incerto)

No total foram coletados 7.770 espécimes de flebotomíneos, sendo a subtribo

Psychodopygina a mais abundante com 7.146, representando 92% do total de

espécimes coletados. Enquanto que, na subtribo Lutzomyiina apenas 612 (7,9%)

exemplares foram coletados. As duas espécies mais frequentes representaram 90,7%

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 31

do total de flebotomíneos coletados, sendo Ny. antunesi, com 3.825 (49,2%)

exemplares coletados, e Ny. urbinatti (confer = cf.), com 3.226 (41,5%) exemplares

(Tabela 2).

Com exceção de Ev. walkeri (N = 600; 7,7%), as demais espécies de

flebotomíneos representaram, individualmente, percentuais inferiores a 1%. Apenas 27

exemplares foram inclusos no grupo de espécies por não se enquadrarem nas chaves

de identificação (Psychodopygus sp. 1 da Série chagasi, além das espécies de

flebotomíneos de gêneros incertos sp. 1 de Nova Canaã do Norte e sp. 1 a 4 de

Colíder) ou pelo fato do exemplar estar danificado. A maior diversidade de espécies foi

observada em Psychodopygina, representando 76,5% do total de 17 espécies

identificadas, enquanto que em Lutzomyiina foram coletadas cinco espécies (Tabela

2).

A fauna de flebotomíneos variou entre as estações de pesquisa. Aquelas com

maior abundância e riqueza foram as EP4 (N = 6.567; α = 12) e EP1 (N = 1.029; α =

12). As estações que apresentaram maiores índices de dominância foram EP1 (D =

0,866) e EP3 (D = 0,665). Enquanto que, a maior taxa de equitabilidade foi observada

na estação de pesquisa EP2 (J = 0,930), considerando que nesta estação de pesquisa

foram coletados somente 14 exemplares (Tabela 2).

Com 957 exemplares coletados Ny. urbinattii cf. foi a espécie mais frequente no

canteiro de obras da UHE Colíder, representando 93% do total de flebotomíneos

coletados nesta estação de pesquisa. Somente na técnica de isca humana foram

coletados 313 exemplares desta espécie em quatro horas de pesquisa. Isto demonstra

que o risco de contrair leishmaniose no canteiro de obras é maior nesta época do ano.

Pois um operário que esteja trabalhando nas bordas da mata no período noturno pode

receber em média 78 picadas por hora.

No Recanto Barro Preto (EP4) Ny. antunesi, Ny. urbinattii e Ev. walkeri foram as

espécies dominantes, coletadas principalmente no peridomicílio onde em um

galinheiro foram instaladas armadilhas de Falcão. Neste ambiente foi coletada a

maioria dos exemplares (N = 6.440), representando cerca de 98% do total de

flebotomíneos coletados na localidade.

Analisando os resultados pode-se observar que no canteiro de obras, ambiente

impactado sem a presença de animais domésticos, predominou Ny. urbinattii cf. cujas

fêmeas apresentaram alto grau de antropofilia (tendência em se alimentar de sangue

humano), enquanto que, nos ambientes antrópicos com presença de animais

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 32

domésticos (EP3 e EP4) foi observado maior diversidade da fauna e pouca atividade

antropofílica (Figura 20).

Na análise do índice de similaridade faunística das quatro estações de pesquisa,

observou-se maior semelhança entre EP2 e EP3, com o coeficiente de correlação de

0,9973 e pvalor igual a 2.1204E-26 (Tabela 3). Realmente, esta semelhança pode ser

constatada quando são comparadas as espécies identificadas nas duas localidades,

embora na EP2 tenha sido utilizada apenas armadilha de Falcão na coleta de

flebotomíneos.

Quando analisado apenas as localidades onde foram empregadas todas as

técnicas de coleta utilizadas no estudo (EP1, EP3 e EP4), observou-se uma forte

semelhança entre as estações EP1 e EP3, com um coeficiente de correlação de

0,9998. Tal fato, demonstra que a fauna de flebotomíneos que ocorre na margem

direita do rio Teles Pires é diferente da que ocorre na margem esquerda do seu

afluente, o rio Renato, por apresentar um padrão mais heterogêneo (Figura 20).

Nyssomyia urbinattii cf. e Ps. llanosmartinsi foram as espécies mais amplamente

distribuídas, sendo coletadas nas quatro localidades (EP) pesquisadas. Outras como,

Ev. walkeri, Ny. antunesi, Ps. ayrozai e Ps. davisi, foram coletadas nos três

municípios. As demais espécies ou grupos de espécies foram coletadas em dois ou

um dos municípios (Tabela 3, Figura 21).

Todas as espécies de flebotomíneos foram coletadas por meio de armadilhas de

Falcão e de Shannon, com exceção de Ny.urbinattii cf. e Ny. antunesi, que também

foram coletadas em isca humana instalada no intradomicílio, peridomicílio e na

margem de mata, no canteiro de obra da UHE Colíder. As armadilhas de Falcão foram

responsáveis pela coleta de 6.785 (87,3%) exemplares de flebotomíneos e a

armadilha de Shannon por 526 (6,8%) exemplares coletados tanto em ambientes

peridomiciliares quanto extradomiciliares (Tabela 4).

Nyssomyia urbinattii cf. foi a espécie que apresentou maior grau de domiciliação,

devido ao fato de que 21% (N = 668) da sua população ter sido coletada por meio das

técnicas de armadilha de Shannon, armadilha de Falcão instalada na varanda,

inspeção de paredes e isca humana instalada no intradomicílio (Tabela 4).

O maior número de indivíduos foi coletado no ambiente domiciliar (N = 6.626;

85,3%), principalmente em função da armadilha de Falcão instalada no galinheiro

localizado no peridomicílio da EP4. O intradomicílio (varanda) contribuiu com 111

(1,4%) exemplares coletados. No extradomicílio, representado por ambientes

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 33

florestais, foram coletadas 1.144 (14,7%) espécies ou morfoespécies, com a maioria

capturada nas margens de mata (N = 747; 9,6%). Apenas Ny. urbinattii cf. esteve

presente em todos os ecótopos pesquisados (Tabela 5).

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 34

Tabela 2 Distribuição dos flebotomíneos nas estações de pesquisa da Área Diretamente Afetada da UHE Colíder – 16 a 18 de novembro de 2013.

Espécie Estação de Pesquisa*

Total % EP1 EP2 EP3 EP4

Bicromomyia flaviscutelata - - 1 - 1 0,01

Evandromyia carmelinoi - 1 - - 1 0,01

Evandromyia saulensis - - 1 3 4 0,1

Evandromyia walkeri 2 - 4 594 600 7,7

Lutzomyia gomezi - - - 3 3 0,04

Lutzomyia sherlocki - - - 4 4 0,1

Nyssomyia anduzei 4 - - - 4 0,1

Nyssomyia antunesi 11 - 4 3.810 3.825 49,2

Nyssomyia delsionatali cf. - - - 10 10 0,1

Nyssomyia intermedia 1 - - - 1 0,01

Nyssomyia urbinattii cf. 957 4 130 2.135 3.226 41,5

Nyssomyia whitmani - - - 4 4 0,1

Psychodopygus ayrozai 5 - 2 1 8 0,1

Psychodopygus chagasi 1 - - 1 2 0,03

Psychodopygus complexus 3 - 8 - 11 0,1

Psychodopygus davisi 7 1 - 1 9 0,1

Psychodopygus llanosmartinsi 26 2 1 1 30 0,4

Psychodopygus sp. 1 da Série Chagasi 9 3 3 - 15 0,2

sp 1 de Colíder - 2 - - 2 0,03

sp 2 de Colíder - 1 - - 1 0,01

sp 3 de Colíder - - 1 - 1 0,01

sp 4 de Colíder - - 2 - 2 0,03

sp 5 de Nova Canaã do Norte 1 - - - 1 0,01

sp. (danificado) 2 - 3 - 5 0,1

Total 1.029 14 160 6.567 7.770

% 13,2 0,2 2,1 84,5 100,0

Índices de Diversidade

Riqueza de espécies 12 7 11 12 - -

Dominância_D 0,866 0,184 0,665 0,451 - -

Equitabilidade_J 0,153 0,930 0,358 0,374 - -

* Estação de Pesquisa: EP1 = Canteiro de Obras UHE Colíder (Nova Canaã do Norte); EP2 = Fazenda Realeza (Colíder); EP3 = Pousada Rossetto (Colíder); EP4 = Recanto Barro Preto (Itaúba). Legenda: (-) = Dado numérico igual a “zero absoluto”; (confer = cf.) = Espécie que necessita de confirmação; (fri%) = Frequência relativa percentual.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 35

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

alpha

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

A

Div

ers

idade

a) EP1 = Canteiro de Obras UHE Colíder (Nova Canaã do Norte)

Nessa localidade Nyssomyia urbinattii cf. foi a espécie dominante (D = 0,930),

enquanto que as demais espécies foram menos frequentes

p-valor = 0,2921, teste t = 1,08

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

alpha

2.4

3

3.6

4.2

4.8

5.4

6

6.6

7.2

7.8

B

Div

ers

idade

b) EP2 = Fazenda Realeza (Colíder)

Nessa localidade a análise do padrão de dominância reflete apenas a fauna de flebotomíneos coletada por meio de armadilhas de Falcão, instaladas em ambientes peridomiciliares

p-valor = 0,0161, teste t = 2,60

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

alpha

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

C

Div

ers

idade

c) EP3 = Pousada Rossetto (Colíder)

Nessa localidade a presença de animais domésticos no peridomicílio pode ter influenciado na diversidade da fauna de flebotomíneos, refletindo na diminuição do índice de dominância entre as espécies

p-valor = 0,2275, teste t = 1,24

0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5

alpha

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

D

Div

ers

idade

d) EP4 = Recanto Barro Preto (Itaúba)

Da mesma forma que na EP3, nessa localidade a presença de animais domésticos no peridomicílio pode ter influenciado na diversidade da fauna de flebotomíneos

p-valor = 0,1394, teste t = 1,53

Figura 20 Caracterização das Estações de Pesquisa (EP) conforme padrões de dominância e grau de confiança (95%), área diretamente afetada da UHE Colíder, Estado

do Mato Grosso, 13 a 15 de agosto de 2013.

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Tabela 3 Índices de Similaridade entre as quatro estações de pesquisa da área de influência da UHE Colíder, Estado do Mato Grosso, 16 a 18 de novembro de 2013.

α EP1 EP2 EP3 EP4

EP1 12 0.00032 2.1204E-26 0.02368

EP2 0.67236 7 0.00049 0.31829

EP3 0.99727 0.65668 11 0.01931

EP4 0.46010 0.21272 0.47393 12

Disposição dos valores: Na barra diagonal do quadro estão os números de táxon que ocorreram em cada período. No triângulo inferior esquerdo os valores de correlação de Pearson. E no triângulo superior direito estão as significâncias baseado no nível de p<0,05. Legenda: EP1 = Canteiro de Obras UHE Colíder (Nova Canaã do Norte); EP2 = Fazenda Realeza (Colíder); EP3 = Pousada Rossetto (Colíder); EP4 = Recanto Barro Preto (Itaúba).

-0.12

0

0.12

0.24

0.36

0.48

0.6

0.72

0.84

0.96

Sim

ilaridade

EP

4

EP

3

EP

1

Legenda: EP1 = Canteiro de Obras UHE Colíder (Nova Canaã do Norte); EP3 = Pousada Rossetto (Colíder); EP4 =

Recanto Barro Preto (Itaúba).

Figura 21 Análise de agrupamento entre as populações de flebotomíneos de três estações de pesquisa da área de influência da UHE Colíder, Estado do Mato Grosso, 16 a

18 de novembro de 2013.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 37

Nyssomyia antunesi Nyssomyia urbinattii cf.

Evandromyia walkeri Nyssomyia delsionatali cf.

Psychodopygus ayrozai

Legenda: ■ Presente

■ Ausente

■Sem pesquisa

Figura 22 Distribuição das principais espécies de flebotomíneos coletadas nos municípios da área de influência direta da UHE Colíder, Estado do Mato Grosso, 16 a 18

de novembro de 2013.

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Tabela 4 Flebotomíneos coletados segundo a técnica de coleta nas estações de pesquisa da Área Diretamente Afetada da UHE Colíder – 13 a 15 de agosto de 2013.

Espécie Técnica de Captura*

AF AS IHI IHP IHE IPE

Bicromomyia flaviscutelata - 1 - - - -

Evandromyia carmelinoi 1 - - - - -

Evandromyia saulensis 3 - - - - 1

Evandromyia walkeri 595 2 - - - 3

Lutzomyia gomezi 3 - - - - -

Lutzomyia sherlocki 4 - - - - -

Nyssomyia anduzei 4 - - - - -

Nyssomyia antunesi 3813 5 - 7 - -

Nyssomyia delsionatali cf. 10 - - - - -

Nyssomyia intermedia - 1 - - - -

Nyssomyia urbinattii cf. 2281 499 6 37 330 73

Nyssomyia whitmani 4 - - - - -

Psychodopygus ayrozai 5 3 - - - -

Psychodopygus chagasi 1 1 - - - -

Psychodopygus complexus 11 - - - - -

Psychodopygus davisi 5 4 - - - -

Psychodopygus llanosmartinsi 24 6 - - - -

Psychodopygus sp da Série Chagasi

15 - - - - -

sp 1 de Colíder 2 - - - - -

sp 2 de Colíder 1 - - - - -

sp 3 de Colíder 1 - - - - -

sp 4 de Colíder - 2 - - - -

sp 5 de Nova Canaã do Norte - 1 - - - -

sp. (danificado) 2 1 1 1 - -

Total 6785 526 7 45 330 77

% 87,3 6,8 0,1 0,6 4,2 1,0

* Técnica de Captura: AF – Armadilha de Falcão; AS – Armadilha de Shannon; IHI – Isca Humana no Intradomicílio; IHP – Isca Humana no Peridomicílio; IHE – Isca Humana no Extradomicílio. IHE (Técnica de coleta aplicada somente no Canteiro de obras da UHE Colíder, pelo fato de não haver nenhuma residência perto); IPE – Inspeção de Parede Externa (Técnica de coleta complementar realizada somente na Pousada Rossetto – Coíder e no Recanto Barro Preto –Itaúba). Legenda: (-) = Dado numérico igual a “zero absoluto”; (confer = cf.) = Espécie que necessita de confirmação.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 39

Tabela 5. Distribuição dos flebotomíneos por ecótopos pesquisados nas estações de pesquisa da Área Diretamente Afetada da UHE Colíder – 16 a 18 de Novembro de 2013.

Espécie

Ecótopo de Pesquisa

Domicílio Peridomicílio Extradomicílio

Varanda/ Residência

Galinheiro Outros locais* Margem/

Mata Casa/

Energia Outro local**

Bicromomyia flaviscutelata - - - 1 - -

Evandromyia carmelinoi - - 1 - - -

Evandromyia saulensis 1 2 - 1 - -

Evandromyia walkeri 6 590 - 2 2 -

Lutzomyia gomezi - 3 - - - -

Lutzomyia sherlocki - 4 - - - -

Nyssomyia anduzei - - - - 4 -

Nyssomyia antunesi 12 3790 7 8 8 -

Nyssomyia delsionatali cf. - 10 - - - -

Nyssomyia intermédia - - - 1 - -

Nyssomyia urbinattii cf. 90 2041 41 673 51 330

Nyssomyia whitmani - 4 - - - -

Psychodopygus ayrozai - - - 8 - -

Psychodopygus chagasi - - - 2 - -

Psychodopygus complexus - 8 - 3 - -

Psychodopygus davisi - - 1 8 - -

Psychodopygus llanosmartinsi 1 - 2 27 - -

Psychodopygus sp. da Série Chagasi - 3 3 8 1 -

sp 1 de Colíder - - 2 - - -

sp 2 de Colíder - - 1 - - -

sp 3 de Colíder - 1 - - - -

sp 4 de Colíder - - - 2 - -

sp 5 de Nova Canaã do Norte - - - 1 - -

sp. (danificado) 1 - 1 2 1 -

Total 111 6456 59 747 67 330 % 1,4 83,1 0,8 9,6 0,9 4,2

* Resultados de três AF instaladas individualmente no peridomicílio (chiqueiro, Casa desabitada servindo de abrigo para caprinos e monte de pedra) e de coleta com atrativo humano realizada no peridomicílio. ** Resultados de coleta realizada com atrativo humano no extradomicílio. Legenda: (-) = Dado numérico igual a “zero absoluto; (confer = cf.) = Espécie que necessita de confirmação.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 40

Considerando os resultados dos primeiros inquéritos entomológicos sobre a fauna

de flebotomíneos na área de influência da UHE Colíder, realizados durante o estudo

de Avaliação do Potencial Malarígeno (contrato COPEL SLS/DCSE n . 504033/2011),

as duas campanhas de monitoramento realizadas anteriormente, e do presente

estudo, a relação atual de espécies de flebotomíneos ocorrentes na área diretamente

afetada pelo empreendimento passa a ser a seguinte:

1 Bicromomyia flaviscutelata (Magabeira, 1942)

2 Evandromyia saulensis (Floch & Abonnenc, 1944)

3 Evandromyia carmelinoi (Ryan, Fraiha, Lainson & Shaw, 1986)

4 Evandromyia walkeri (Newstead, 1914)

5 Evandromyia lenti (Mangabeira, 1938)

6 Evandromyia termitophila (Martins, Falcão & Silva, 1964)

7 Lutzomyia gomezi (Nitzulescu, 1931)

8 Lutzomyia sherlocki Martins, Silva & Falcão, 1971

9 Nyssomyia anduzei (Rozeboom, 1942)

10 Nyssomyia antunesi (Coutinho, 1939)

11 Nyssomyia intermedia (Lutz & Neiva, 1912)

12 Nysoomyia richardwardi (Ready & Fraiha, 1981)

13 Nyssomyia shawi (Fraiha, Ward & Ready, 1981)

14 Nyssomyia whitmani (Antunes & Coutinho, 1939)

15 Psychodopygus ayrozai (Barretto & Coutinho, 1940)

16 Psychodopygus carrerai carrerai (Barretto, 1946)

17 Psychodopygus chagasi (Costa Lima, 1941)

18 Psychodopygus complexus (Mangabeira, 1941)

19 Psychodopygus davisi (Root, 1934)

20 Psychodopygus llanosmartinsi Fraiha & Ward, 1980

21 Psathyromyia lutziana (Costa Lima, 1932)

22 Psathyromyia hermanlenti (Martins, Silva & Falcão, 1970)

23 Trichophoromyia octavioi (Vargas, 1949)

24 Trichophoromyia ubiquitalis (Mangabeira, 1942)

25 Viannamyia tuberculata (Mangabeira, 1941)

Grupos de Espécies

26 Psychodopygus sp. da Série Chagasi

27 Trichophoromyia sp. 1 de Nova Canaã do Norte

28 sp 1 de Nova Canaã do Norte (de gênero incerto)

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 41

29 sp 2 de Nova Canaã do Norte (de gênero incerto)

sp 3 e 4 de Itaúba (2ª campanha)

sp 5 de Colíder (2ª campanha)

sp 1, 2, 3 e 4 de Colíder (3ª campanha)

sp 5 de Nova Canaã do Norte (3ª campanha)

Espécies que necessitam de confirmação

30 Nyssomyia urbinattii cf. Galati & Ovallos, 2012

31 Nyssomyia delsionatali cf. Galati & Ovallos, 2012

4.2 DISCUSSÃO

Assim como tem sido observado desde os primeiros monitoramentos, Ny. antunesi

foi a espécie mais frequente e ocorrente em todos os municípios pesquisados (Nova

Canaã do Norte, Colíder e Itaúba). Nyssomyia antunesi é um flebotomíneo

amplamente distribuído no Estado Mato Grosso, com registros de ocorrências em

áreas de florestas, cerrado e pantanal, incluindo zonas de transição (AZEVEDO, 2002;

RIBEIRO et al., 2007; MISSAWA et al., 2007, 2008; ZEILHOFER et al., 2008). Nas

estações de pesquisa localizadas na área de influência da UHE Colíder, esta espécie

foi encontrada desde florestas até ambientes antrópicos, principalmente no

peridomicílio onde foi coletada por meio de armadilhas de Falcão instaladas em

galinheiros.

Na localidade Recanto Barro Preto, no município de Itaúba, foram coletados 3.086

exemplares em um galinheiro próximo da mata. Porém, apenas 12 exemplares foram

coletados em ambientes domiciliares, denotando tratar-se de uma espécie com

tendência zoofílica (que se alimenta do sangue de animais silvestres ou domésticos) e

hábito florestal. A forma como foi construído o galinheiro, localizado entre a mata e a

residência, pode estar funcionando como uma barreira de proteção, evitando que as

fêmeas de Ny. antunesi invadam o intradomicílio em busca de repasto sanguíneo.

Nyssomyia urbinattii cf. e Ev. walkeri também foram coletados quase que

exclusivamente no galinheiro, com 2.039 e 590 exemplares coletados,

respectivamente. Enquanto que, no ambiente domiciliar foram coletados 11

exemplares da primeira espécie e somente três exemplares da segunda espécie de

flebotomíneo.

Muitos autores associam a presença de animais domésticos em áreas endêmicas

das Leishmanioses a fatores de risco para transmissão dos agentes etiológicos

causadores destas doenças (REITHINGER & DAVIES, 1999; REITHINGER et al.,

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 42

2003; SOSA-ESTANI et al., 2001; ROJAS et al., 1994). Porém, um estudo realizado na

localidade conhecida por Recanto Marista, município de Doutor Camargo no Estado

do Paraná, mostrou que galinheiros construídos (propositalmente) na margem da

mata, causaram uma redução do número de flebotomíneos nas residências próximas,

ficando caracterizado que este tipo de abrigo de animais domésticos serviram como

uma barreira física, evitando que os flebotomíneos frequentassem o ambiente

domiciliar (TEODORO et al., 2001).

Nyssomyia urbinattii cf., ocorreu em todos os pontos pesquisados, sendo a espécie

mais abundante nas estações de pesquisa EP1 e EP3. Na localidade Barro Preto (EP4)

foi uma das espécies mais numerosas no galinheiro, juntamente com Ny. antunesi e

Ev. walkeri, fortalecendo a hipótese de sua distribuição por toda Área Diretamente

Afetada (ADA) da UHE Colíder.

A abundância de Ny. antunesi e Ev. walkeri em localidades da área de influência

da UHE Colíder, pode estar relacionada a existência de animais domésticos

confinados próximo a área de mata. Pois esta hipótese já foi levantada para outras

espécies de flebotomíneos, como a correlação entre a frequência de Lutzomyia

longipalpis (Lutz & Neiva, 1912) e a presença de animais domésticos (FORATTINI,

1960; SHERLOCK & GUITTON, 1969; QUINNELL & DYE, 1994; CAMARGO-NEVES

et al., 2001).

No canteiro de obras da UHE Colíder a maioria dos exemplares de Ny. urbinattii cf.

foram coletados por meio de iscas humanas instaladas na margem de mata, em uma

área próxima do vertedouro. Nesta área, onde operários trabalham na construção da

barragem, inclusive no período noturno, foi estimado um índice de 78

picada/hora/homem. A densidade elevada de vetores aumenta a possibilidade de

transmissão de Leishmania durante o período de início das chuvas na região. Estudos

têm demonstrado que as taxas de infecção natural dos flebotomíneos nos focos

endêmicos variam em torno de 0,2% (RODRIGUEZ et al., 1999; LUZ et al., 2000),

podendo chegar até 2,0% (SILVA et al., 2008; PITA-PEREIRA et al., 2005).

Com relação ao gênero predominante nas coletas, pode-se observar que o número

total de fêmeas (6.013) foi maior que o número de machos (1.757), sendo a razão

obtida entre os sexos de 3,42. Este resultado difere do comportamento descrito em

outros estudos, que apontam a presença predominante de machos em relação às

fêmeas (LOIOLA et al., 2007; DORVAL et al., 2009; ALMEIDA et al., 2010). A maior

proporção de machos nas armadilhas luminosas (tipo CDC) pode ser explicada por um

comportamento natural, em que os machos acompanham as fêmeas a fim de garantir

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 43

a fertilização durante seus deslocamentos (DOMINGOS et al., 1998). No entanto, a

predominância de fêmeas neste estudo pode estar relacionada a fatores ambientais,

tais como, a presença de animais domésticos próximo de ambientes florestais, que

determinam um comportamento específico das espécies mais abundantes.

Outro comportamento importante observado em todas as campanhas de campo

feitas na área de influência do empreendimento, diz respeito ao hematofagismo

eclético de Ny.urbinattii cf. e Ny. antunesi. O fato de ter sido coletado em armadilhas

instaladas na mata e no peridomicílio, demonstra a atração desse flebotomíneo tanto

por animais silvestres (potenciais reservatórios de Leishmania) como por animais

domésticos. Fêmeas de ambas as espécies foram coletadas tentando praticar

antropofilia nos pesquisadores posicionados em ambientes domiciliares, sendo esses

indicadores entomológicos evidências para sugeri-lo como potencial vetor de

protozoários do gênero Leishmania.

Entre as espécies com o primeiro registro de ocorrência na área de estudo,

destaca-se Ny. intermedia, coletada no canteiro de obras da UHE Colíder. Esta

espécie é o principal transmissor do agente etiológico causador da leishmaniose

tegumentar americana em áreas endêmicas no sudeste do Brasil, onde sua

distribuição coincide com a ocorrência de casos humanos (FORATTINI & SANTOS,

1952; FORATTINI, 1953, 1973, 1976; FORATTINI et al., 1972; ARAÚJO-FILHO, 1979;

GOMES et. al., 1986; RANGEL et al., 1986, 1990; CASANOVA et al. 1995;

MARCONDES et al. 1997; CÓRDOBA-LANUS et al., 2006; SARAIVA et al. 2009;

RANGEL & LAINSON, 2009). FORATTINI (1960) afirma que Ny. whitmani e Ny.

intermedia sensu lato coexistem em áreas recentemente invadidas pelo homem,

porém Ny. intermedia passa a predominar a medida que aumentam as alterações no

meio ambiente.

Quanto à composição da fauna de flebotomíneos ocorrentes na área de influência

da UHE Colíder, a lista conta agora com 29 espécies ou morfoespécies identificadas

até o momento. Com a intensificação dos inquéritos entomológicos, a expectativa é de

coletar outras espécies de importância epidemiológica em focos de transmissão de

leishmaniose tegumentar existentes na área de influência do empreendimento.

555... CCCOOONNNCCCLLLUUUSSSÃÃÃOOO Os municípios da área de influência da UHE Colíder pertencem a uma região de

transmissão antiga de leishmaniose tegumentar americana, onde são encontrados

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 44

todos os elementos necessários para ocorrência de casos da doença: o agente

etiológico, o reservatório silvestre, os vetores envolvidos na transmissão e os fatores

ambientais que influenciam na extrapolação desse ciclo para o seres humanos.

Os serviços de monitoramento e vigilância da leishmaniose tegumentar americana

desenvolvida na região do entorno da UHE Colíder, tem atuado na prevenção e

proteção dos operários envolvidos na obra de construção da barragem, dos moradores

locais e da população migrante, contra surtos da doença. As ações de educação em

saúde tiveram caráter preventivo, com a realização de palestras sobre o tema

leishmanioses, direcionadas para os chefes de setores das frentes de trabalho. A

palestra serviu para alertar sobre o risco de transmissão dos agentes causadores de

leishmaniose tegumentar americana no canteiro de obras da UHE Colíder.

Também foram distribuídos folhetos informativos, tanto para os operários que

participaram da palestra, quanto para a população da região do entorno do

empreendimento. Junto com o material educativo foi realizado uma ampla divulgação

sobre as características da doença, modo de transmissão, diagnóstico e tratamento,

além de medidas de proteção pessoal e familiar.

Como medida de proteção foram realizadas coletas de flebotomíneos em diversos

pontos da área de influência do empreendimento, para verificar se houve aumento na

frequência de espécies vetoras. Estas informações servem para orientar as ações de

prevenção e de medidas de controle, caso seja necessário.

O levantamento da atual situação da leishmaniose tegumentar americana nos

municípios da área de influência da UHE Colíder, a avaliação dos dados

epidemiológicos e entomológicos obtidos nesse último monitoramento e as análises

características biológicas, ambientais e sociais da região do entorno, permitem definir

o quadro epidemiológico da área de estudo e propor medidas a serem adotadas na

próxima etapa do programa de monitoramento:

A área de influência do empreendimento foi marcada pela ocorrência de casos

esporádicos de leishmaniose tegumentar, sem apresentar surtos epidêmicos

caracterizados pela concentração de casos em um período curto de tempo.

Até o presente momento não foi possível determinar a curva epidemiológica da

leishmaniose tegumentar americana na área de influência da UHE Colíder,

devido a falta de informação sobre o número mensal dos casos da doença

notificados nos últimos dez anos.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 45

Medidas a serem adotadas pela Juris Ambientis: Agendar reunião técnica

com os profissionais de saúde dos Escritórios Regionais de Saúde de Colíder e

Sinop, com a finalidade de obter os dados referentes ao número de casos

mensais de leishmaniose tegumentar, ocorridos nos municípios da área de

influência da UHE Colíder, entre o período de 2004 e 2013.

Embora não tenha sido notificados novos casos de leishmaniose tegumentar

ocorridos entre os operários da UHE Colíder, o aumento da densidade de Ny.

urbinattii cf. no canteiro de obras alerta para o risco de ocorrência de novos

casos da doença.

Medidas a serem adotadas pela Juris Ambientis: Continuidade das ações

de Educação em Saúde voltadas para os operários da obra, com informações

sobre a doença, forma de transmissão e medidas preventivas.

Sugestão: Continua a orientação para que as empreiteiras coloquem placas junto as margens de mata do vertedouro, alertando para risco biológico com as seguintes informações: ATENÇÃO Você está em uma área de risco para ocorrência de leishmaniose tegumentar. Utilize medidas preventivas como, calça, camisa de manga comprida, boné tipo legendário e repelente nas áreas do corpo que estejam expostas. Evite ficar nesse ambiente em horários noturnos e crepusculares.

No município de Itaúba as localidades com maior número de casos de

leishmaniose tegumentar continuam sendo a Fazenda Monte Verde, Fazenda

amazônia, Fazenda Fischer (Perdizes/Seringal), além do Acampamento Santo

Espedito, próximo do Povoado Castanhal, onde foram registrados casos de

leishmaniose visceral em cães.

Procedimentos a serem adotados pela Juris Ambientis: Realizar estudos

entomológicos com a participação dos Agentes de Saúde do município de

Itaúba e inquérito entomológico no Acampamento Santo Espedito.

A constatação de que a composição da fauna de flebotomíneos ocorrente na

margem direita do rio Teles Pires, difere da população encontrada na margem

do rio Renato, além dos novos registros de espécies como, Ev. carmelinoi, Ev.

saulensis, Lu. gomezi, Lu. sherlocki, Ny. anduzei e Ny. intermedia, reforça a

necessidade de realizar estudo em outras áreas do empreendimento que ainda

não foram pesquisadas.

De acordo com inquéritos entomológicos realizados por técnicos do ERS de

Sinop (citado no relatório anterior), existe registro da ocorrência de Lu.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 46

longipalpis, principal vetor envolvido na transmissão de leishmaniose visceral,

na área rural do município de Cláudia.

Procedimentos a serem adotados pela Juris Ambientis: Devido a grande

quantidade de flebotomíneos coletados no Canteiro de Obras da UHE Colíder,

optou-se por concentrar as atividades de coleta nas localidades mais próximas

desta área. Portanto, a realização do inquérito entomológico no município de

Cláudia, para verificar a presença de Lu. longipalpis e outras espécies de

flebotomíneos ainda não descritas neste estudo, será realizado na próxima

campanha de campo.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 47

666... CCCRRROOONNNOOOGGGRRRAAAMMMAAA DDDEEE AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEESSS

Atividade

Evento Contratual (EC)*

EC-01a03 EC-04 EC-05 EC-06 EC-07 EC-08

1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10° 11° 12° 13° 14° 15° 16° 17° 18°

1. Execução das ações de vigilância da LTA

2. Realização das campanhas informativas

3. Desenvolvimento de parcerias locais

4. Atividades laboratório – identificação

5. Análise dos dados primários e secundários

6. Elaboração dos relatórios parciais

7. Confirmação da fauna

8. Envio de material para coleção de referência

9. Elaboração do Relatório Final

* Período estimado para realização de cada atividade prevista no Plano de Trabalho por Evento Contratual (EC) em intervalo trimestral, segundo o mês

previsto para realização. Evento Contratual (EC – 01 a 05) concluídos com entrega de relatórios parciais.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 48

777... EEEQQQUUUIIIPPPEEE TTTÉÉÉCCCNNNIIICCCAAA

EQUIPE PRINCIPAL

Nome Função no Projeto Assinatura

Manoel José Domingues Coordenação Geral

Allan Martins da Silva Coordenação, entomologia - atividades de campo, atividades de laboratório e elaboração de relatórios

Iolanda Maria Novadzki Coordenação, epidemiologia - análise dos dados

epidemiológicos e elaboração de relatórios

EQUIPE DE APOIO

Nome Função no Projeto

Demilson Rodrigues dos Santos Atividades de campo (monitoramento e apresentação das palestras),

atividades de laboratório e elaboração de relatórios e confecção de croquis das localidades

Angela Cristovalina Pernier dos Santos Atividades de campo e atividades de laboratório

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 49

AGRADECIMENTOS

À Sra. Marinês Browers e Sr. José de Oliveira (ERS Sinop), pelo repasse de informações

sobre os casos de leishmaniose tegumentar notificados nos municípios de Sinop e Cláudia,

referente ao período de 01 de agosto a 31 de outubro de 2013; À Sra. Marise Iolani e Sra. Sandra

Sayuri Tsuda (ERS de Colíder) pelo repasse de informações sobre os casos de leishmaniose

tegumentar notificados nos municípios de Colíder, Itaúba e Nova Canaã do Norte, referente ao

período de 01 de agosto a 31 de outubro de 2013; À Sra. Iris C. Gracioli (Escritório da Copel em

Colíder) pelo apoio e acompanhamento da palestra no Canteiro de Obras.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 50

888... RRREEEFFFEEERRRÊÊÊNNNCCCIIIAAASSS BBBIIIBBBLLLIIIOOOGGGRRRÁÁÁFFFIIICCCAAASSS ALMEIDA PS, NASCIMENTO JC, FERREIRA AD, MINZÃO LD, PORTES F, MIRANDA AM,

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 54

999... AAANNNEEEXXXOOOSSS

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 55

ANEXO A - DADOS EPIDEMIOLÓGICOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA

NOS MUNICÍPIOS PERTENCENTES A ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE COLÍDER – AGOSTO

A OUTUBRO DE 2013.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 56

Anexo A1 - Dados epidemiológicos dos casos de Leishmaniose Tegumentar Americana, registrados no município de Nova Canaã do Norte, Estado do Mato Grosso – Área de Influência Direta (AID) da UHE Colíder (período: Agosto/2013 a Outubro/2013).

Nome/Paciente

Idad

e

Sexo

Endereço

Caso

Au

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Mu

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Tra

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to

Dro

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Ad

min

istr

ad

a

Do

se/p

resc.

No/A

mp

ola

s

Evo

lução

do

Caso

Maria Vieira Boia 67 F Urbana/R. Colorado do Norte, s/n Sim LC 06/08/13 06/08/13 Lab. Novo 08/08/13 AP 60 S/inf.

Everton Fernandes Silva 15 M Rural/Comunidade Pio XII Sim LC 26/08/13 26/08/13 Lab. Novo 26/08/13 AP 60 S/inf.

Adevanir Melo de Souza 24 M Rural/Com. São Camilo PA Veraneio Sim LC 05/09/13 09/09/13 Lab. Novo 09/09/13 AP 60 S/inf.

João Paulo dos Santos Mardes

17 M Urbana/R. Alberto Alves, 01

Sim LC 16/09/13 16/09/13 Lab. Novo 16/09/13 AP 60 S/inf.

Cleber Aparecido Duarte 28 M Rural/Distrito ouro Branco, s/n Sim LC 16/09/13 16/09/13 Lab. Novo 18/09/13 AP 60 S/inf.

Raimunda Pereira Rocha 70 F Rural/Distrito Ouro Branco, s/n Sim LC 16/09/13 16/09/13 Lab. Novo 18/09/13 AP 40 S/inf.

LEGENDA: Forma Clínica: LC = Lesão Cutânea; LCM = Lesão Cutânea Mucosa. Critério de Confirmação: Lab. = Laboratorial; Clín. = Clínico Epidemiológico. Droga Administrada:

AP = Antimonial Pentavalente; AF = Anfotericina; PT = Pentamidina; N/utiliz. = Não utilizada. Evolução do Caso: S/inf. = Sem informação; Mud/diag. = Mudança de diagnóstico.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 57

Anexo A2 - Dados epidemiológicos dos casos de leishmaniose tegumentar americana, registrados no município de Colíder, Estado do Mato

Grosso – Área de Influência Direta (AID) da UHE Colíder (período: Agosto/2013 a Outubro/2013).

Nome/Paciente Id

ad

e

Sexo

Endereço

Caso

Au

tóc

ton

e/

Mu

nic

ípio

Fo

rma

Clín

ica

Data

do

Dia

gn

ós

tico

Data

da

No

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caç

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Cri

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Tip

o/C

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Tra

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en

to

Dro

ga

Ad

min

istr

ad

a

Do

se/p

resc.

No/A

mp

ola

s

Evo

luç

ão

do

Caso

Oldair de Abreu Miranda 48 M Urbana/Av. Amazonas, 422 Sim LC 06/08/13 06/08/13 Lab. Novo 06/08/13 Outras S/inf. Cura

Odair José Strazza 37 M Urbana/R. Jurupaca, 116 Indeterm. LC 08/08/13 14/08/13 Lab. Novo 14/08/13 Outras S/inf. Cura

Joaquim Santos 65 M Urbana/R. Bahia, 404 Sim LC 15/08/13 20/08/13 Clín. Novo 20/08/13 N/utiliz. S/inf. Aband.

Josiel de Andrade 27 M Rural/Comunidade São Paulo Indeterm. LC 21/08/13 21/08/13 Lab. Novo 21/08/13 N/utiliz. S/inf. Cura

Osvaldite da Silva Norte 57 M Urbana/R. Itaúba, 16 Sim LC 25/08/13 30/08/13 Clín. Novo 30/08/13 AP 60 Cura

Elson Bonetti da Cruz 38 M Rural/Comunidade Pinheirinho Sim LC 25/09/13 25/09/13 Clín. Novo 25/09/13 AP 40 S/inf.

Marcos Dionel L. gomes 19 M

Rural/Comunid. São Judas Tadeu

Sim LC 08/10/13 09/10/13 Lab. Novo 09/10/13 AP 60 S/inf.

Agnaldo Leandro da Silva 19 M Rural/localidade ignorada Sim LC 10/10/13 11/10/13 Lab. Novo 11/10/13 AP 60 S/inf.

LEGENDA: Forma Clínica: LC = Lesão Cutânea; LCM = Lesão Cutânea Mucosa. Critério de Confirmação: Lab. = Laboratorial; Clín. = Clínico Epidemiológico. Droga

Administrada: AP = Antimonial Pentavalente; AF = Anfotericina; PT = Pentamidina; N/utiliz. = Não utilizada. Evolução do Caso: S/inf. = Sem informação; Mud/diag. =

Mudança de diagnóstico.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 58

Anexo A3 - Dados epidemiológicos dos casos de leishmaniose tegumentar americana,

registrados no município de Itaúba, Estado do Mato Grosso – Área de Influência Direta (AID) da

UHE Colíder (período: Agosto/2013 a Outubro/2013).

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 59

ANEXO B - SEMANA EPIDEMIOLÓGICA 2013

CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Portaria CVE nº 4, 20/12/2012

Dispõe sobre a adoção, em todo âmbito do Sistema de Saúde do Estado de São Paulo, de critério uniforme de identificação das semanas epidemiológicas do ano para efeito de registro, tabulação e apresentação de dados estatísticos quer técnicos, quer administrativos.

O Diretor do Centro de Vigilância Epidemiológica, de acordo com a Resolução SS-270, de 07/12/90, resolve:

Artigo 1º — A semana epidemiológica se inicia no domingo e termina no sábado seguinte.

Artigo 2º — As semanas do ano de 2013 serão numeradas seguidamente de 01 a 52, de conformidade com a tabela abaixo.

Artigo 3º — A semana de número 01 se iniciará no dia 30 de dezembro de 2012 e a semana 52 terminará em 28/12/2013.

Artigo 4º — Todas as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão adotar, no ano de 2013, identificação de semanas constantes na tabela abaixo:

Semana Início Término Semana Início Término

1 30/12/2012 05/01/2013

27 30/06/2013 06/07/2013

2 06/01/2013 12/01/2013

28 07/07/2013 13/07/2013

3 13/01/2013 19/01/2013

29 14/07/2013 20/07/2013

4 20/01/2013 26/01/2013

30 21/07/2013 27/07/2013

5 27/01/2013 02/02/2013

31 28/07/2013 03/08/2013

6 03/02/2013 09/02/2013

32 04/08/2013 10/08/2013

7 10/02/2013 16/02/2013

33 11/08/2013 17/08/2013

8 17/02/2013 23/02/2013

34 18/08/2013 24/08/2013

9 24/02/2013 02/03/2013

35 25/08/2013 31/08/2013

10 03/03/2013 09/03/2013

36 01/09/2013 07/09/2013

11 10/03/2013 16/03/2013

37 08/09/2013 14/09/2013

12 17/03/2013 23/03/2013

38 15/09/2013 21/09/2013

13 24/03/2013 30/03/2013

39 22/09/2013 28/09/2013

14 31/03/2013 06/04/2013

40 29/09/2013 05/10/2013

15 07/04/2013 13/04/2013

41 06/10/2013 12/10/2013

16 14/04/2013 20/04/2013

42 13/10/2013 19/10/2013

17 21/04/2013 27/04/2013

43 20/10/2013 26/10/2013

18 28/04/2013 04/05/2013

44 27/10/2013 02/11/2013

19 05/05/2013 11/05/2013

45 03/11/2013 09/11/2013

20 12/05/2013 18/05/2013

46 10/11/2013 16/11/2013

21 19/05/2013 25/05/2013

47 17/11/2013 23/11/2013

22 26/05/2013 01/06/2013

48 24/11/2013 30/11/2013

23 02/06/2013 08/06/2013

49 01/12/2013 07/12/2013

24 09/06/2013 15/06/2013

50 08/12/2013 14/12/2013 25 16/06/2013 22/06/2013

51 15/12/2013 21/12/2013

26 23/06/2013 29/06/2013

52 22/12/2013 28/12/2013

Observação: Por convenção internacional as semanas epidemiológicas são contadas

de domingo a sábado. A primeira semana do ano é aquela que contém o maior número

de dias de janeiro e a última a que contém o maior número de dias de dezembro.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 60

ANEXO C - FICHA TÉCNICA DE COLETA

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 61

FICHA TÉCNICA DE COLETA

Projeto: Monitoramento da Leishmaniose Tegumentar – UHE Colíder Fase da Lua

Município: Colíder-MT Data/coleta

16/11/2013

Localidade: Fazenda Realeza

Intervalos / coleta

Ocorrências meteorológicas

19:00h

20:00h

20:00h

21:00h

21:00h

22:00h

22:00h

23:00h

Aspectos / tempo

Período Noturno Céu limpo

Céu nublado

Pancadas de chuva com

relâmpagos e trovaodas

Chuva forte com

relâmpagos e trovaodas

Temperatura (ºC)

Máx. / Mín. 27,5 – 27,0 27,0 – 26,0 26,0 – 25,0 25,0 – 23,0

URA (%)

Máx. / Mín. 61,0 – 70,0 70,0 – 81,0 81,0 – 90,0 90,0 – 98,0

Vento (km/h)

Média Nulo Nulo Moderado Moderado

Arm. Falcão/CDC Realizada Realizada Realizada Realizada

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 62

FICHA TÉCNICA DE COLETA

Projeto: Monitoramento da Leishmaniose Tegumentar – UHE Colíder Fase da Lua

Município: Colíder-MT Data/coleta

16/11/2013

Localidade: Pousada Rossetto

Intervalos / coleta

Ocorrências meteorológicas

19:00h

20:00h

20:00h

21:00h

21:00h

22:00h

22:00h

23:00h

Aspectos / tempo

Período Noturno Céu limpo

Céu nublado

Pancadas de chuva com

relâmpagos e trovaodas

Chuva forte com

relâmpagos e trovaodas

Temperatura (ºC)

Máx. / Mín. 27,5 – 27,0 27,0 – 26,0 26,0 – 25,0 25,0 – 23,0

URA (%)

Máx. / Mín. 61,0 – 70,0 70,0 – 81,0 81,0 – 90,0 90,0 – 98,0

Vento (km/h)

Média Nulo Moderado Moderado Moderado

Arm. Falcão/CDC Realizada Realizada Realizada Realizada

Arm. Shannon Realizada Realizada Interrompida Interrompida

IH – Intradomicílio Realizada Realizada Realizada Realizada

IH – Peridomicílio Realizada Realizada Interrompida Interrompida

Insp. Parede Ext. N/realizada N/realizada Realizada Realizada

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 63

FICHA TÉCNICA DE COLETA

Projeto: Monitoramento da Leishmaniose Tegumentar – UHE Colíder Fase da Lua

Município: Itaúba Data/coleta

17/11/2013

Localidade: Recanto Barro Preto

Intervalos / coleta

Ocorrências meteorológicas

19:00h

20:00h

20:00h

21:00h

21:00h

22:00h

22:00h

23:00h

Aspectos / tempo

Período Noturno Céu limpo

Céu limpo

Nublado

Nublado, com

aumento gradual na

formação de nuvens

Temperatura (ºC)

Máx. / Mín. 25,8 – 25,4 25,4 – 25,0 25,0 – 24,5 24,5 – 24,1

URA (%)

Máx. / Mín. 66,0 – 71,0 71,0 – 77,2 77,2 – 80,0 80,0 – 88,0

Vento (km/h)

Média Nulo Nulo Nulo Moderado

Arm. Falcão/CDC Realizada Realizada Realizada Realizada

Arm. Shannon Realizada Realizada Realizada Realizada

IH – Intradomicílio Realizada Realizada Realizada Realizada

IH – Peridomicílio Realizada Realizada Realizada Realizada

Insp. Parede Ext. N/realizada N/realizada Realizada N/realizada

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 64

FICHA TÉCNICA DE COLETA

Projeto: Monitoramento da Leishmaniose Tegumentar – UHE Colíder Fase da Lua

Município: Nova Canaã do Norte Data/coleta

18/11/2013

Localidade: Canteiro de Obras – UHE Colíder

Intervalos / coleta

Ocorrências meteorológicas

19:00h

20:00h

20:00h

21:00h

21:00h

22:00h

22:00h

23:00h

Aspectos / tempo

Período Noturno Céu limpo

Céu limpo

Céu limpo

Nublado, com

poucas nuvens

Temperatura (ºC)

Máx. / Mín. 25,6 – 25,2 25,2 – 24,8 24,8 – 24,5 24,5 – 24,0

URA (%)

Máx. / Mín. 66,1 – 71,0 71,0 – 77,0 77,0 – 83,2 83,2 – 87,0

Vento (km/h)

Média Nulo Nulo Nulo Nulo

Arm. Falcão/CDC Realizada Realizada Realizada Realizada

Arm. Shannon Realizada Realizada Realizada Realizada

IH – Intradomicílio Realizada Realizada Realizada Realizada

IH – Extradomicílio Realizada Realizada Realizada Realizada

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 65

ANEXO D - GALERIA DE FOTOS – TÉCNICAS DE COLETA DE FLEBOTOMÍNEOS.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 66

Anexo D1. Atividades de coletas realizadas no Canteiro de Obras da UHE Colíder. A

= AF1 instalada na margem de mata; B = AF2 instalada no interior da mata; C = AF3

instalada na casa de energia; D = Coleta com AS na margem de mata; E =

Flebotomíneos sendo coletados com aspirador elétrico na AS; F = coleta com IH no

extradomicílio..

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 67

Anexo D2. Atividades de coletas realizadas na Fazenda Realeza, município de

Colíder. A = AF1 instalada em residência desabitada (abrigo de caprinos); B = AF2

instalada em monte de pedras; C = AF3 instalada em chiqueiro e D = Coleta diurna de

culicíneos com utilização de puçá (atrativo humano).

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 68

Anexo D3a. Atividades de coletas realizadas na Pousada Rossetto, município de

Colíder. A = AF1 instalada em varanda de residência; B = AF2 instalada em galinheiro;

C = AF3 instalada na mata; D = Coleta com AS na mata; E = Coleta com IH no

peridomicílio; F = Coleta com IH no intradomicílio.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 69

Anexo D3b. Atividades de coletas realizadas na Pousada Rossetto, município de

Colíder. A = Flebotomíneos pousados na parede; B = Coleta de flebotomíneos através

de inspeção de parede externa de residência.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 70

Anexo D4. Atividades de coletas realizadas no Recanto Barro Preto, município de

Itaúba. A = AF1 instalada na varanda de residência; B = AF2 instalada em galinheiro

no peridomicílio; C = AF3 instalada na margem interna de mata; D = Coleta com AS na

margem de mata no peridomicílio; E = Coleta com IH no peridomicílio; F = Coleta IH

no intradomicílio.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 71

ANEXO E - FOLHETO INFORMATIVO SOBRE LEISHMANIOSES DISTRIBUÍDOS NO

CANTEIRO DE OBRAS E NOS MUNICÍPIOS DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA UHE

COLÍDER

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 72

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 73

ANEXO F - LISTA DE PRESENÇA DAS PALESTRAS

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 74

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 75

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 76

ANEXO G - LISTA DE PRESENÇA DAS REUNIÕES TÉCNICAS

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 78

Page 78: QUARTO RELATÓRIO PARCIAL ÁREA DE INFLUÊNCIA DA …º... · como uma das formas de reconhecimento destes insetos quando sÃo vistos nas paredes dos imÓveis; instruÇÃo para a

MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 79

Page 79: QUARTO RELATÓRIO PARCIAL ÁREA DE INFLUÊNCIA DA …º... · como uma das formas de reconhecimento destes insetos quando sÃo vistos nas paredes dos imÓveis; instruÇÃo para a

MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 80

ANEXO H - PLANILHA DE IDENTIFICAÇÃO DE FLEBOTOMÍNEOS,

MONITORAMENTO DE VETORES, UHE COLÍDER, 16 A 18 DE NOVEMBRO DE

2013.

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MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 81

Planilha de Identificação de Flebotomíneos, Monitoramento de Vetores, UHE Colíder – 16 a 18 de novembro de 2013.

Data Município Localidade Lat. Long. Alt. Ecótopo Técnica Hora Gênero Espécie M F Total Observação

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10o55

'12.70" - 55o31

'03.10" 419 Ab. Caprinos AF-1 19-23 Evandromyia carmelinoi 1 0 1

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10o55

'12.70" - 55o31

'03.10" 419 Ab. Caprinos AF-1 19-23 Psychodopygus davisi 0 1 1

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10

o55'12.70" - 55

o31'03.10" 419 Ab. Caprinos AF-1 19-23 Psychodopygus Série Chagasi 0 1 1

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10o55

'12.70" - 55o31

'03.10" 419 Ab. Caprinos AF-1 19-23 Psychodopygus llanosmartinsi 0 2 2

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10

o55'12.70" - 55

o31'03.10" 419 Ab. Caprinos AF-1 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 0 2 2

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10o55

'12.70" - 55o31

'03.10" 419 Ab. Caprinos AF-1 19-23 sp 1 sp 1 0 2 2

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10

o55'12.70" - 55

o31'03.10" 419 Ab. Caprinos AF-1 19-23 sp 2 sp 2 0 1 1

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10o55

'12.70" - 55o31

'03.10" 419 M. Pedras AF-2 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 0 2 2

16/11/2013 Colíder Fazenda Realeza (EP2) 10

o55'12.70" - 55

o31'03.10" 419 Chiqueiro AF-3 19-23 Psychodopygus Série Chagasi 0 2 2

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Var. Residência AF-1 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 1 4 5

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Var. Residência AF-1 19-23 Psychodopygus llanosmartinsi 0 1 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Galinheiro AF-2 19-23 Psychodopygus complexus 8 0 8

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Galinheiro AF-2 19-23 Psychodopygus Série Chagasi 0 3 3

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Galinheiro AF-2 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 2 0 2

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Galinheiro AF-2 19-23 Nyssomyia antunesi 2 0 2

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Galinheiro AF-2 19-23 sp 3 sp 3 1 0 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Mata AF-3 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 1 4 5

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Mata AS 19-20 Nyssomyia urbinatti cf. 0 2 2

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Mata AS 19-20 Psychodopygus ayrozai 0 1 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Mata AS 19-20 sp 4 sp 4 2 0 2

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Mata AS 19-20 Psychodopygus sp (danificado) 0 1 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Mata AS 20-21 Nyssomyia urbinatti cf. 2 3 5

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Mata AS 20-21 Psychodopygus ayrozai 0 1 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Mata AS 20-21 Evandromyia walkeri 1 0 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Mata AS 20-21 Bicromomyia flaviscutelata 1 0 1

Page 81: QUARTO RELATÓRIO PARCIAL ÁREA DE INFLUÊNCIA DA …º... · como uma das formas de reconhecimento destes insetos quando sÃo vistos nas paredes dos imÓveis; instruÇÃo para a

MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 82

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Mata AS 21-22 - - 0 0 0 Não realizada

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Mata AS 22-23 - - 0 0 0 Não realizada

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Intradom. IHI 19-20 sp (danificado) sp (danificado) 0 1 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Intradom. IHI 20-21 Nyssomyia urbinatti cf. 1 5 6

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Intradom. IHI 21-22 - - 0 0 0 Negativa

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Intradom. IHI 22-23 - - 0 0 0 Negativa

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Peridom. IHP 19-20 Nyssomyia urbinatti cf. 2 29 31

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Peridom. IHP 19-20 sp (danificado) sp (danificado) 0 1 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Peridom. IHP 20-21 Nyssomyia antunesi 0 2 2

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Peridom. IHP 20-21 Nyssomyia urbinatti cf. 0 6 6

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Peridom. IHP 21-22 - - 0 0 0 Não realizada

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Peridom. IHP 22-23 - - 0 0 0 Não realizada

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Domicílio IPE 21-22 Evandromyia walkeri 1 1 2

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Domicílio IPE 21-22 Nyssomyia urbinatti cf. 8 32 40

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Domicílio IPE 21-22 Evandromyia saulensis 0 1 1

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10

o59'44.50" - 55

o31'37.20" 267 Domicílio IPE 22-23 Nyssomyia urbinatti cf. 4 24 28

16/11/2013 Colíder Pousada Rossetto (EP3) 10o59

'44.50" - 55o31

'37.20" 267 Domicílio IPE 22-23 Evandromyia walkeri 0 1 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Var. Residência AF-1 19-23 Evandromyia walkeri 2 1 3

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Var. Residência AF-1 19-23 Nyssomyia antunesi 5 7 12

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Var. Residência AF-1 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 3 3 6

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Evandromyia walkeri 399 191 590

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Nyssomyia antunesi 702 3086 3788

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 448 1591 2039

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Evandromyia saulensis 0 2 2

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Lutzomyia gomesi 1 2 3

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Lutzomyia sherlocki 1 3 4

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Nyssomyia whitmani 4 0 4

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Galinheiro AF-2 19-23 Nyssomyia delsionatali 10 0 10

Page 82: QUARTO RELATÓRIO PARCIAL ÁREA DE INFLUÊNCIA DA …º... · como uma das formas de reconhecimento destes insetos quando sÃo vistos nas paredes dos imÓveis; instruÇÃo para a

MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 83

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Mata AF-3 19-23 Evandromyia saulensis 0 1 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 19-20 Psychodopygus llanosmartinsi 0 1 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 19-20 Nyssomyia urbinatti cf. 3 12 15

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 19-20 Nyssomyia antunesi 1 3 4

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 20-21 Nyssomyia urbinatti cf. 6 51 57

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 20-21 Psychodopygus ayrozai 0 1 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 20-21 Psychodopygus chagasi 1 0 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 21-22 Nyssomyia urbinatti cf. 1 3 4

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 21-22 Nyssomyia antunesi 0 1 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 21-22 Evandromyia walkeri 1 0 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 21-22 Psychodopygus davisi 1 0 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 M. Mata AS 22-23 Nyssomyia urbinatti cf. 0 9 9

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Intradom. IHI 19-20 - - 0 0 0 Negativa

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Intradom. IHI 20-21 - - 0 0 0 Negativa

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Intradom. IHI 21-22 - - 0 0 0 Negativa

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Intradom. IHI 22-23 - - 0 0 0 Negativa

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Peridom. IHP 19-20 - - 0 0 0 Negativa

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Peridom. IHP 20-21 Nyssomyia antunesi 1 3 4

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Peridom. IHP 20-21 Nyssomyia antunesi 0 1 1

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11

o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Peridom. IHP 21-22 - - 0 0 0 Negativa

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Peridom. IHP 22-23 - - 0 0 0 Negativa

17/11/2013 Itaúba Recanto Barro Preto (EP4) 11o03'46.30" - 55

o16'44.40" 270 Domicílio IPE 21-22 Nyssomyia urbinatti cf. 1 4 5

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AF-1 19-23 Psychodopygus Série Chagasi 0 3 3

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AF-1 19-23 Psychodopygus llanosmartinsi 2 4 6

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AF-1 19-23 Nyssomyia antunesi 1 0 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AF-1 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 1 3 4

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Psychodopygus Série Chagasi 0 5 5

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Psychodopygus llanosmartinsi 4 11 15

Page 83: QUARTO RELATÓRIO PARCIAL ÁREA DE INFLUÊNCIA DA …º... · como uma das formas de reconhecimento destes insetos quando sÃo vistos nas paredes dos imÓveis; instruÇÃo para a

MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 84

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 23 142 165

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Psychodopygus davisi 1 3 4

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Psychodopygus complexus 3 0 3

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 sp (danificado) sp (danificado) 0 1 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Nyssomyia antunesi 1 1 2

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Psychodopygus chagasi 1 0 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Mata AF-2 19-23 Psychodopygus ayrozai 1 4 5

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Casa/força AF-3 19-23 Psychodopygus Série Chagasi 0 1 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Casa/força AF-3 19-23 Nyssomyia anduzei 2 2 4

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Casa/força AF-3 19-23 Nyssomyia urbinatti cf. 10 41 51

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Casa/força AF-3 19-23 sp (danificado) sp (danificado) 0 1 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Casa/força AF-3 19-23 Nyssomyia antunesi 4 4 8

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Casa/força AF-3 19-23 Evandromyia walkeri 1 1 2

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 19-20 Nyssomyia urbinatti cf. 23 173 196

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 19-20 Nyssomyia intermedia 1 0 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 19-20 Psychodopygus llanosmartinsi 2 1 3

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 20-21 Nyssomyia urbinatti cf. 5 45 50

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 20-21 Psychodopygus davisi 0 1 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 20-21 sp 5 sp 5 0 1 1

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 21-22 Nyssomyia urbinatti cf. 12 97 109

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 21-22 Psychodopygus davisi 0 2 2

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 22-23 Nyssomyia urbinatti cf. 12 40 52

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 M. Mata AS 22-23 Psychodopygus llanosmartinsi 1 1 2

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Extradom. IHE 19-20 Nyssomyia urbinatti cf. 4 28 32

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Extradom. IHE 20-21 Nyssomyia urbinatti cf. 8 112 120

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10

o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Extradom. IHE 21-22 Nyssomyia urbinatti cf. 3 121 124

18/11/2013 Nova C. Norte Canteiro de Obras (EP1) 10o58'24.20" - 55

o45'58.20" 254 Extradom. IHE 22-23 nyssomyia urbinatti cf. 2 52 54

Total

1757 6013 7770

Page 84: QUARTO RELATÓRIO PARCIAL ÁREA DE INFLUÊNCIA DA …º... · como uma das formas de reconhecimento destes insetos quando sÃo vistos nas paredes dos imÓveis; instruÇÃo para a

MONITORAMENTO E PREVENÇÃO DA LTA NA UHE COLÍDER – QUARTO RELATÓRIO PARCIAL 85