Queda da monarquia

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Como se passou da monarquia para a República.

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INDICADORES DE APRENDIZAGEM

• Descreve os principais acontecimentos que antecederam a implantação da 1ª República

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COMPETÊNCIAS

• Tratamento da informação/Utilização de fontes

• Compreensão histórica: contextualização

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O Governo de Fontes Pereira de Melo tenta modernizar Portugal no O Governo de Fontes Pereira de Melo tenta modernizar Portugal no século XIX, construindo entre outras coisas, estradas, pontes e século XIX, construindo entre outras coisas, estradas, pontes e uma rede de caminhos-de-ferro.uma rede de caminhos-de-ferro.

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Também a industria sofre um incremento com a Regeneração. Tudo Também a industria sofre um incremento com a Regeneração. Tudo isto é possível com o endividamento de Portugal ao estrangeiro, isto é possível com o endividamento de Portugal ao estrangeiro, principalmente à Inglaterra.principalmente à Inglaterra.

Estará Portugal no bom caminho?

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Com o agravamento das condições de vida, organizam-se frequentemente greves e manifestações que reflectem o descontentamento do operariado e das classes médias. As ideias Republicanas e Socialistas vão-se propagando pela população …

QUEREMOS MELHORES

CONDIÇÕES DE VIDA!!!

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Funda-se em Portugal o PARTIDO REPUBLICANO em 1873. Defendiam a DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA e o ASSOCIATIVISMO e difundiam em revistas, jornais, folhetins e obras as suas ideias para arranjar mais apoiantes.

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Eu cá acho que o Regime Republicano é garantia de

LIBERDADE, DEMOCRACIA e de FELICIDADE! E tu amigo Ramalho Ortigão?

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O rei D. Carlos viva entre caçadas, praticava quase todos os desportos da moda e tinha variados passatempos como a pintura, escultura, … No entanto não dava importância ao estado do país.

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As sociedades secretas da altura (Carbonária e Maçonaria) fazem propaganda contra o rei, sendo alguma dela bastante violenta. O inevitável estava para a Acontecer!!!

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D. CARLOS e seu filho são assassinados em 1908. Este acontecimento é o pronuncio da REVOLUÇÃO REPUBLICANA

MORTE DE D. CARLOS

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A Portuguesa Heróis do mar, nobre povo,

Nação valente, imortalLevantai hoje de novoO esplendor de Portugal!Entre as brumas da memória,Ó Pátria, sente-se a vozDos teus egrégios avósQue há-de guiar-te à vitória!Às armas, às armas!Sobre a terra sobre o mar,Às armas, às armas!Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!

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Desfralda a invicta Bandeira,À luz viva do teu céu!Brade a Europa à terra inteira:Portugal não pereceuBeija o solo teu jucundoO oceano, a rugir d`amor,E o teu Braço vencedorDeu mundos novos ao mundo!Às armas, às armas!Sobre a terra sobre o mar,Às armas, às armas!Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!

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Saudai o Sol que despontaSobre um ridente porvir;Seja o eco de uma afrontaO sinal de ressurgir.Raios dessa aurora forteSão como beijos de mãe,Que nos guardam, nos sustêm,Contra as injúrias da sorte.Às armas, às armas!Sobre a terra, sobre o mar,Às armas, às armas!Pela Pátria lutarContra os canhões marchar, marchar!

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Versão originalHeroes do mar, nobre povo, Nação valente e immortal Levantae hoje de novoO esplendor de Portugal!Entre as brumas da memoria, Oh pátria, sente-se a vozDos teus egregios avós Que há-de guiar-te à victoria! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela pátria lutar!

Contra os Bretões marchar, marchar!

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Desfralda a invicta bandeira,

À luz viva do teu céo! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu! Beija o teu sólo jucundo O Oceano, a rugir de amor; E o teu braço vencedor Deu mundos novos ao mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela pátria lutar! Contra os Bretões marchar!

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Saudai o sol que desponta

Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal do ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injurias da sorte. Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela pátria lutar! Contra os Bretões marchar!!

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Da agonia da Monarquia ao triunfo da República

A República é o melhor dos governos, principalmente num país pequeno como o nosso, e que não pode suportar as grandes despesas da monarquia. O Clero português ainda chora pelos reis de direito divino. O padre Católico, aqui como em toda a parte, é inimigo da liberdade e dos progressos dos povos.A aristocracia, hoje, pouca ou nenhuma influência tem em Portugal depois da abolição dos morgados. O povo, esse é espezinhado por todos. Mas a hora há-de chegar.

O futuro de Portugal será republicano e democrático.“Memória de um Jornalista” in História (revista), nº 84, Out., 1985 - Manual “Páginas do Tempo” Edições Asa, pág. 69

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CRISE DO REGIME MONÁRQUICO(1870-1910)

PROBLEMAS SÓCIO-ECONÓMICOS. Défice da balança comercial. Aumento dos impostos, dos preços e descontentamento social (greves).Endividamento externo.

CONTESTAÇÃO POLÍTICA. Descrédito dos governos monárquicos.Oposição dos Partidos Republicano e SocialistaAcções de propaganda republicanaAumento dos impostos, dos preços e descontentamento social (greves).Endividamento externo.

QUEDA DA MONARQUIA1910

Revolta republicana do 31 de Janeiro (1891)Assassínio do rei D. Carlos (1908)Revolução do 5 de Outubro de 1910

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Entre 1890 e 1910, Portugal atravessou um período de grandes

dificuldades – Ultimato inglês, grave crise económica e

financeira , via autoritária de governo do país. Estas

circunstâncias foram aproveitadas pelo Partido Republicano para

desacreditar a Monarquia e tentar instaurar um novo regime em

Portugal.

Em 31 de Janeiro de 1891, deu-se no Porto uma primeira

tentativa que fracassou. Em 1908, o rei D. Carlos e o príncipe

herdeiro D. Luís Filipe foram assassinados. Por fim, no dia 5 de

Outubro de 1910, uma revolução implantou a república em

Portugal.

CONCLUSÃO