Quem eu sou no reino de deus

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Quem eu sou no Reino de Deus? Neemias 1.1-4 / Neemias 2.17-18 Quando traçamos um paralelo entre a vida de Neemias e a vida de Jesus iremos observar que ambos tinham como senso de dever, a edificação de pessoas aflitas, carentes, necessitas e sofridas. Devemos compreender que o processo de edificação envolve várias pessoas. Não é uma tarefa que se faz sozinho. Neemias conclamou seu povo para promoverem o bem e de modo imediato eles responderam: “Levantemo-nos e edifiquemos” (Ne 2.18b). O Senhor Jesus afirmou que Ele “edificaria a sua Igreja” (Mt 16.18), ou seja, todas as pessoas que pertencem a Ele. E é por meio da igreja que podemos obedecer aos mandamentos recíprocos que diz respeito ao “uns aos outros”. O apóstolo Paulo ensina sobre isso quando afirma: “Por isso, exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros” (1Ts 5.11). Quando nos envolvemos no processo de edificação de pessoas vamos atrair a atenção de um ser chamado Satanás juntamente com seus demônios. O seu papel é justamente fazer oposição à Igreja, e é esta arma que ele tem utilizado contra o povo de Deus, por meio da oposição interna, que sem dúvidas é a mais nociva delas. Neemias enfrentou oposição interna de Sambalate, Tobias, Gesém e inúmeros inimigos. Jesus enfrentou a oposição interna dos fariseus, o apostolo João enfrentou a aposição interna de um líder chamado Diótrefes e não tem sido diferente em relação à igreja evangélica brasileira. Muitos que fazem parte dela e que poderiam estar contribuindo com a expansão do Reino de Deus, na verdade estão proferindo palavras maliciosas contra esta instituição divina. Precisamos ter cuidado para que este “espírito de contaminação” não venha nos afetar também, ele é disseminado no meio da igreja por pessoas frustradas, amarguradas e descontentes, e é tão nocivo que nos priva de recebermos as bênçãos que são conferidas a nós por meio da maravilhosa graça de Deus (Hb12.15). Como Igreja de Cristo, que possamos estar aliançados com nossa igreja local, sendo canais de bênçãos na vida de nossos irmãos. Que de nossos lábios possam sair somente palavras abençoadoras que promovam a edificação mútua. Como igreja devemos orar a Deus, confiar em Deus e continuar trabalhando para o bem estar do nosso próximo na certeza que “o Deus dos céus é o que nos fará prosperar” (Ne 2.20) e que o Senhor Jesus Cristo continuará edificando a Sua Igreja de modo que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).

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Quem eu sou no Reino de Deus?

Neemias 1.1-4 / Neemias 2.17-18

Quando traçamos um paralelo entre a vida de Neemias e a vida de Jesus iremosobservar que ambos tinham como senso de dever, a edificação de pessoas aflitas,carentes, necessitas e sofridas.

Devemos compreender que o processo de edificação envolve várias pessoas. Não éuma tarefa que se faz sozinho. Neemias conclamou seu povo para promoverem obem e de modo imediato eles responderam: “Levantemo-nos e edifiquemos” (Ne2.18b).

O Senhor Jesus afirmou que Ele “edificaria a sua Igreja” (Mt 16.18), ou seja, todas as pessoas que pertencem a Ele. E é por meio da igreja que podemos obedecer aos mandamentos recíprocos que diz respeito ao “uns aos outros”. O apóstolo Paulo ensina sobre isso quando afirma: “Por isso, exortai-vos uns aos outros, e edificai-vos uns aos outros” (1Ts 5.11).

Quando nos envolvemos no processo de edificação de pessoas vamos atrair a atenção de um ser chamado Satanás juntamente com seus demônios. O seu papel é justamente fazer oposição à Igreja, e é esta arma que ele tem utilizado contra o povo de Deus, por meio da oposição interna, que sem dúvidas é a mais nociva delas.

Neemias enfrentou oposição interna de Sambalate, Tobias, Gesém e inúmeros inimigos. Jesus enfrentou a oposição interna dos fariseus, o apostolo João enfrentou a aposição interna de um líder chamado Diótrefes e não tem sido diferente em relação à igreja evangélica brasileira. Muitos que fazem parte dela e que poderiam estar contribuindo com a expansão do Reino de Deus, na verdade estão proferindo palavras maliciosas contra esta instituição divina.

Precisamos ter cuidado para que este “espírito de contaminação” não venha nos afetar também, ele é disseminado no meio da igreja por pessoas frustradas, amarguradas e descontentes, e é tão nocivo que nos priva de recebermos as bênçãos que são conferidas a nós por meio da maravilhosa graça de Deus (Hb12.15).

Como Igreja de Cristo, que possamos estar aliançados com nossa igreja local, sendo canais de bênçãos na vida de nossos irmãos. Que de nossos lábios possam sair somente palavras abençoadoras que promovam a edificação mútua. Como igreja devemos orar a Deus, confiar em Deus e continuar trabalhando para o bem estar do nosso próximo na certeza que “o Deus dos céus é o que nos fará prosperar” (Ne 2.20) e que o Senhor Jesus Cristo continuará edificando a Sua Igreja de modo que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).