ACIEPE - DIREITOS HUMANOS PELO CINEMA

AVALIAÇÃO – RESENHAS

Dadas as características dos encontros da ACIEPE, a avaliação considera:

1. a proposta de discussão coletiva pautada por diferentes perspectivas; 2. o amadurecimento das reflexões individuais durante os encontros;3. a possibilidade de constituição de um banco de dados dos debates.

Assim, a resenha foi definida como modalidade de avaliação da participação discente.

O que é uma resenha, afinal?

A princípio, podemos dizer que é um texto que informa sucintamente e, ao mesmo tempo, avalia um material de referência – um livro, um filme, uma música, uma peça teatral, uma performance, um programa de tevê etc.

Trata-se de uma modalidade textual de rigor ensaístico: não há um formato fechado, como num paper ou num artigo científico, mas espera-se que tenha um tom crítico que se sustente no modo como apresenta o material de referência.

Ter um tom crítico não significa desqualificar ou desgostar, antes, tem a ver com um modo de olhar o material de referência, e esse olhar sempre tem a ver com o público a que se destina, portanto com a comunidade em que circulará a resenha, que define o modo de partilha das apreciações.

Há quem diga corriqueiramente que a resenha “é um resumo com opinião”. De certo modo, sim: uma resenha define ideias fundamentais, principais ou que pareçam merecer relevo de acordo com a circulação pretendida, deixando de lado o que pode parecer acessório ou desnecessário ao raciocínio em desenvolvimento. Nesses termos, a resenha lembra o resumo, pois define tópicos, pontos, focos, e procura descrevê-los de modo que qualquer um, mesmo quem não conhece o material de referência, seja capaz de prosseguir na leitura.

Mas, para além do resumo, a resenha supõe também analogias, ironias, intertextualidades e uma série de outros recursos que dão outro tom, e certamente assumem outra função: a resenha evoca a situação de debate, trabalha com hipóteses de interpretação, com possibilidades de leitura não fechadas, oferece-se como um posicionamento entre outros, evita ser uma palavra final (embora possa ser contundente ao ponto de parecer encerrar um debate que já estava posto).

Por fim, podemos dizer que a resenha tem um traço autoral bem marcado, pois essas estratégias de 1. eleição de tópicos, pontos ou focos e 2. articulação desses tópicos, pontos ou focos entre si e com referências a outros materiais é que conferem à resenha um tom peculiar, que costumamos identificar como sendo “autoral”.

Para esta versão da ACIEPE, propomos que os participantes produzam DUAS resenhas dos filmes debatidos ou dos filmes indicados ou comentados como complementares:

1. uma resenha para o acervo do blog durante o semestrehttp://aciepecinemaedireitoshumanos.wordpress.com/

2. outra para o acervo do blog no fim do semestreEsta segunda pode ser a primeira refeita ou sobre outro filme.

Observações: pode haver mais de uma resenha por filme; referências aos debates podem aparecer nas resenhas; as resenhas serão lidas e revisadas antes de ir para o acervo do blog;

eventualmente, o autor será chamado a fazer ajustes.

FORMATO

título: até 60 caracteres (com espaços)

dados do filme: diretor, ano, nacionalidade (pelo menos)

texto: entre 800 e 1.000 palavras (inclusive artigos e preposições)

fonte ARIAL, corpo 12, espaçamento 1,5 entre linhas

sem espaçamento entre caracteres

não usar sublinhado, usar negrito com parcimônia, preferir itálico para destaques

ENTREGA

A partir desta semana (23/04 a 27/04) serão aceitas resenhas dos filmes já debatidos e comentados como complementares.

Enviar arquivo de extensão .doc ou .docx produzido em editor de textos padrão para:

email ACIEPE

com cópia para:

email Henrique

lucianasalazarsalgado@gmail.com

SUGESTÃO

Quem quiser ler resenhas muito bem consideradas (mas não do grande circuito mass midia) pode acessar o Blog do Josafá Crisóstomo: http://blogdojosafacrisostomo.blogspot.com.br

Na coluna DCinema, à direita, há uma série de links para resenhas de filmes recentes.

E, de certo modo, tudo o mais no blog são resenhas de livros, de exposições e, às vezes, breves reflexões sobre a vida, sempre numa estratégia textual ensaística, mas mais informal do que as resenhas da coluna DCinema, que norteiam nossa sugestão.