questões Platão (mito da caverna) e Kant (imperativo categórico)

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24. Durante o século XVIII, quando viveu Kant, o debate em teoria do conhecimento estava dividido entre o empirismo e o racionalismo. Analise as afirmativas abaixo, a respeito da crítica e da posição kantianas nessa disputa; 1. Para Kant, a ciência é constituída por juízos sintéticos a priori, isto é, por juízos universais nos quais o predicado exprime algo de novo, já contido no sujeito. 2. Racionalistas erraram, segundo a crítica kantiana, pois acreditavam que o conhecimento científico consistiria em juízos sintéticos a posteriori. 3. As concepções empiristas acerca da ciência estariam equivocadas ao identificá-la com os juízos analíticos a priori. 4. Para Kant, o conhecimento não é fruto nem do sujeito, nem do objeto, mas sim da síntese da ação combinada entre ambos. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. b. São corretas apenas as afirmativas 1 e 4. c. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4. d. São corretas apenas as afirmativas 3 e 4. e. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. 25. Kant mostrou que a estrutura do pensamento se dá sob a forma de juízos. A partir dessa hipótese, elaborou as doze formas de juízos possíveis, que segundo ele estariam na base de todo processo de entendimento. Essas formas de juízos se classificariam em quatro grupos. Além disso, os juízos também são classificados em três espécies. Assinale a alternativa incorreta no tocante a estas subdivisões. a. Segundo a Qualidade, os juízos seriam Positivos, Negativos ou Neutros.

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24. Durante o século XVIII, quando viveu Kant, o debate em teoria do conhecimento estava dividido entre o empirismo e o racionalismo. Analise as afirmativas abaixo, a respeito da crítica e da posição kantianas nessa disputa;

1. Para Kant, a ciência é constituída por juízos sintéticos a priori, isto é, por juízos universais nos quais o predicado exprime algo de novo, já contido no sujeito. 2. Racionalistas erraram, segundo a crítica kantiana, pois acreditavam que o conhecimento científico consistiria em juízos sintéticos a posteriori. 3. As concepções empiristas acerca da ciência estariam equivocadas ao identificá-la com os juízos analíticos a priori.

4. Para Kant, o conhecimento não é fruto nem do sujeito, nem do objeto, mas sim da síntese da ação combinada entre ambos.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

a. São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.

b. São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.

c. São corretas apenas as afirmativas 2 e 4.

d. São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.

e. São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

25. Kant mostrou que a estrutura do pensamento se dá sob a forma de juízos. A partir dessa hipótese, elaborou as doze formas de juízos possíveis, que segundo ele estariam na base de todo processo de entendimento. Essas formas de juízos se classificariam em quatro grupos. Além disso, os juízos também são classificados em três espécies. Assinale a alternativa incorreta no tocante a estas subdivisões.

a. Segundo a Qualidade, os juízos seriam Positivos, Negativos ou Neutros. b. Quanto à Relação, podem ser Categóricos, Hipotéticos ou Disjuntivos. c. Quanto à Espécie, os juízos seriam analíticos, sintéticos a priori e a posteriori. d. De acordo com a Quantidade, os juízos podem ser Universais, Particulares ou Singulares. e. Quanto à Modalidade, Possíveis (Problemáticos), Reais (Assertórios) ou Necessários (Apodíticos).

2) (UFU 09/2002) O esclarecimento exige liberdade. Kant associou a liberdade ao exercício da razão em todas as circunstâncias da vida.

Frente às informações apresentadas, analise as assertivas abaixo.

I - A liberdade consiste no uso público da razão, ou seja, cada um faz uso de sua própria razão e fala em seu próprio nome.

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II - O uso privado da razão é, sempre e em todas as circunstâncias, o impedimento do progresso do esclarecimento.

III - A prática de uma profissão, a do professor por exemplo, quando destituída de crítica, ela é tão só o uso privado da razão.

IV - O sábio é aquele que, além de desempenhar uma função profissional, exerce sua liberdade de expor publicamente suas idéias.

Assinale a alternativa que contém todas as afirmações corretas.

A) II, III e IV

B) I, II e III

C) I, III e IV

D) II e IV

2. (UFSM-PEIES) A ética normativa de Kant propõe como fundamento último, o imperativo categórico que afirma, numa das suas formulações:

“Procede apenas segundo aquela máxima, em virtude da qual podes querer ao mesmo tempo que ela se torne em lei universal”.

O imperativo pretende garantir:

I. a moralidade do agir.

II. a autonomia do agir.

III. a heteronomia do agir

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

a) I apenas.

b) II apenas.

c) III apenas.

d) I e II apenas.

e) I e III apenas.

Para Kant, o agir por dever é o modo de conferir à ação o valor moral; por sua vez, a perfeição moral só pode ser atingida por uma vontade livre e autônoma. O imperativo categórico no domínio da moralidade é a forma racional do “dever-ser”, ou seja, é a fórmula da ação racional boa e necessária.

3. (UFSM) A afirmação “Os homens libertam-se pouco a pouco da brutalidade, quando de nenhum modo se procura intencionalmente nela os conservar” foi usada por

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Immanuel Kant, em 1784, para expressar uma importante reivindicação do iluminismo. (KANT, I. Resposta à pergunta: que é o iluminismo?)

A citação se refere à passagem

I. da superstição à religião.

II. . do mito ao conceito.

III. da heteronomia à autonomia.

Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)

a) I apenas.

b) II apenas.

c) III apenas.

d) I e III apenas.

e) II e III apenas.

Kant é um filósofo do período moderno da filosofia no qual o objeto do conhecer está focado no sujeito enquanto ser que pode conhecer. Os teóricos iluministas destacam que os fundamentos dos valores se encontram no ser humano. O agir é pela “luz da razão” – crença nos poderes da razão. Defendem um ideal da tolerância e Autonomia.

Questão 31 O conceito de dever, na ética kantiana, significa: A) a necessidade de realizar uma ação conforme a lei moral, relacionando-a com um objeto da faculdade de desejar. B) a ação objetivamente prática, isto é, a coincidência entre a intenção do agente e os efeitos da ação. C) a ação objetivamente prática, isto é, a coincidência entre a máxima que determina a vontade e a lei moral. D) a necessidade de realizar uma ação por respeito à lei moral, sem relação com a motivação da vontade.

01. (UEL-2011) Leia o texto a seguir.

Na Primeira Secção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação.

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(DUTRA, D. V. Kant e Habermas: a reformulação discursiva da moral kantiana. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. p. 29.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria moral kantiana, é correto afirmar:

a) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei.

b) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação.

c) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.

d) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade.

e) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada.

03. "O imperativo categórico é, portanto só um único, que é este: Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal."

(KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Trad. de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1995. p. 59.)

Segundo essa formulação do imperativo categórico por Kant, uma ação é considerada ética quando:

a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente.

b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade.

c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de auto-conservação.

d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana.

e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade.

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04. (UEL-2007) Na segunda seção da Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Kant nos oferece quatro exemplos de deveres. Em relação ao segundo exemplo, que diz respeito à falsa promessa, Kant afirma que uma “pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: Não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.”

Fonte: KANT, I. Fundamentação da Metafísica dos Costumes.

Tradução de Paulo Quintela. São Paulo: Abril Cultural, 1980, p. 130.

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre a moral kantiana, considere as afirmativas a seguir.

I- Para Kant, o princípio da ação da falsa promessa não pode valer como lei universal.

II- Kant considera a falsa promessa moralmente permissível porque ela será praticada apenas para sair de uma situação momentânea de apuros.

III- A falsa promessa é moralmente reprovável porque a universalização de sua máxima torna impossível a própria promessa.

IV- A falsa promessa é moralmente reprovável porque vai de encontro às inclinações sociais do ser humano.

A alternativa que contém todas as afirmativas corretas, é:

a) I e II

b) I e III

c) II e IV

d) I, II e III

e) I, II e IV

05. (UEL-2004) Ser caritativo quando se pode sê-lo é um dever, e há além disso muitas almas de disposição tão compassiva que, mesmo sem nenhum outro motivo de vaidade ou interesse, acham íntimo prazer em espalhar alegria à sua volta e se podem alegrar com o contentamento dos outros, enquanto este é obra sua. Eu afirmo porém que neste caso uma tal acção, por conforme ao dever, por amável que ela seja, não tem contudo nenhum verdadeiro valor moral, mas vai emparelhar com outras inclinações, por exemplo o amor das honras que, quando por feliz acaso topa aquilo que efectivamente é de interesse geral e conforme ao dever, é consequentemente

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honroso e merece louvor e estímulo, mas não estima; pois à sua máxima falta o conteúdo moral que manda que tais acções se pratiquem, não por inclinação, mas por dever. (KANT, Immanuel.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre dever em Kant, é correto afirmar:

a) Ser compassivo é o que determina que uma ação tenha valor moral.

b) Numa ação por dever, as inclinações estão subordinadas ao princípio moral.

c) A ação por dever é determinada pela simpatia para com os seres humanos.

d) O valor moral de uma ação é determinado pela promoção da felicidade humana.

e) É no propósito visado que uma ação praticada por dever tem seu valor moral.

06. Na Crítica da razão pura, Kant vincula o sistema da moralidade à felicidade. Assinale a alternativa que explica no que consiste a relação moralidade — subjetividade.

a) A esperança de ser feliz e a aspiração por tornar-se feliz podem ser conhecidas pela razão prática, desde que o fundamento da ação e a norma da conduta sejam a máxima do “não faça aos outros aquilo que não queres que te façam”.

b) A convicção da felicidade humana decorre da certeza de que todos os entes racionais comportam-se com a mais rigorosa conformidade à lei moral, de maneira que cada um age orientado pela sua vontade, ou seja, pela razão prática do arbítrio individual.

c) Quando a liberdade é dirigida e restringida pelas leis morais, é possível pensar na felicidade universal, pois a observância dos princípios morais pode proporcionar não só o bem estar para si, como também ser o responsável pelo bem estar dos outros.

d) A felicidade implica na transcendência do mundo moral, pois somente na esfera sensível é possível o conhecimento pleno das ações humanas, já que somente nesse mundo sensível é possível a conexão entre moralidade e felicidade.

07. “Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a si mesma a lei, pois, querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. [...] Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todo outro ser racional autônomo legisla para si.” (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. de Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. p. 41.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas:

I.- A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, não segue a razão pura prática.

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II-. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal.

III-. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de acordo com o imperativo hipotético.

IV-. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II.

b) I e IV.

c) III e IV.

d) II e III.

e) II, III e IV.

08. (UEL-2005) “Tudo na natureza age segundo leis. Só um ser racional tem a capacidade de agir segundo a representação das leis, isto é, segundo princípios, ou: só ele tem umavontade. Como para derivar as ações das leis é necessária a razão, a vontade não é outra coisa senão razão prática. Se a razão determina infalivelmente a vontade, as ações de um tal ser, que são conhecidas como objetivamente necessárias, são também subjetivamente necessárias, isto é, a vontade é a faculdade de escolher só aquilo que a razão independentemente da inclinação, reconhece como praticamente necessário, quer dizer bom”. (KANT, Immanuel.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a liberdade em Kant, considere as afirmativas a seguir.

I. A liberdade, no sentido pleno de autonomia, restringe-se à independência que a vontade humana mantém em relação às leis da natureza.

II. A liberdade configura-se plenamente quando a vontade humana vincula-se aos preceitos da vontade divina.

III. É livre aquele que, pela sua vontade, age tanto objetivamente quanto subjetivamente, por princípios que são válidos para todos os seres racionais.

IV. A liberdade é a capacidade de o sujeito dar a si a sua própria lei, independentemente da causalidade natural.

Estão corretas apenas as afirmativas:

a) I e II

b) II e III

c) III e IV

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d) I, II e IV

e) I, III e IV

Exercícios sobre Platão

1) 1ª Questão - (UEM – Verão 2008) “Sócrates: Imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela situação, você acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”. (PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83).

2) Em relação ao célebre mito da caverna e às doutrinas que ele representa, assinale V para as questões corretas e F para as Falsas.( F ) No mito da caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como eram a vida e a organização social dos homens no princípio de seu processo evolutivo, quando habitavam em cavernas.( V ) O mito da caverna faz referência ao contraste ser e parecer, isto é, realidade e aparência, que marca o pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão em sua famosa teoria das Idéias.( V ) O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o exercício da filosofia é capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras da ignorância e dos preconceitos.( V ) É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Idéias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Idéias ou são suas cópias imperfeitas.( V ) No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar à caverna para libertar seus companheiros, representa o filósofo que, na concepção platônica, conhecedor do Bem e da Verdade, é o mais apto a governar a cidade.

2ª Questão - Platão achava que as coisas que percebemos são somente imagens, as sombras projetadas em nossa pequena caverna, oriundas de realidades superiores que existem, perenes, imutáveis, perfeitas, no mundo das ideias Acima de tudo, a

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ideia do bem. Isso corresponde à Teoria das Ideias?a) Sim, é parte do resumo dos conceitos de Platão.b) Não, este resumo trata de uma conversação entre Sartre e Heidegger.c) outra resposta

3) 3ª Questão - No famoso mito da caverna, Platão (428-347 a.C.) imagina uma caverna onde estão acorrentados os homens desde a infância, de tal forma que, não podendo se voltar para a entrada, onde á ma fogueira, apenas enxergam o fundo da caverna. A luz da fogueira projeta, nesse fundo, sombras das coisas que passam as suas costas. Ora, se um desses homens se libertasse das correntes e chegasse à luz o dia, voltaria contando aos outros o que são realmente os verdadeiros objetos. Entretanto, seus companheiros o tomariam por louco, pois não acreditariam em suas palavras. Esse mito pode ser analisado sob dois pontos de vista: o epistemológico (como surge o conhecimento humano) e o político aquele que apreende as ideias verdadeiras é apto para governar). Do ponto de vista epistemológico (do conhecimento), é CORRETO afirmar:

Acima do mundo ilusório sensível, há o mundo das idéias gerais e essências imutáveis.2. O mundo dos fenômenos só existe se participa do mundo das idéias.3. O homem atinge as essências imutáveis através da contemplação e da depuração dos enganos dos sentidos.4. A alma humana pode elevar-se das coisas múltiplas e mutáveis às coisas unas e imutáveis.5. As idéias unas e imutáveis são hierarquizadas e no topo delas está a idéia de Bem.ASSINALE a alternativa CORRETA.A) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.B) Somente as afirmativas 1, 4 e 5 são verdadeiras.C) As afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5 são verdadeiras.D) Somente as afirmativas 2, 4 e 5 são verdadeiras.E) Somente as afirmativas 3, 4 e 5 são verdadeiras.

4ª Questão - No livro VII da República, Platão apresenta o célebre mito (ou alegoria) da caverna. Pode-se afirmar que com esse mito ele pretendia:A) demonstrar que a democracia não é um bom sistema de governo.B) provar a imortalidade da alma humana.C) mostrar que os cidadãos são geralmente injustos com aqueles que querem ser justos.D) esclarecer algumas questões sobre a importância da educação dos filósofos, que viriam a serno futuro, os governantes da cidade justa.

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5ª Questão - O texto é parte do livro VII da República, obra na qual Platão desenvolve o célebre Mito da Caverna. Sobre o Mito da Caverna, é correto afirmar:I. A caverna iluminada pelo Sol, cuja luz se projeta dentro dela, corresponde ao mundo inteligível, o do conhecimento do verdadeiro ser.II. Explicita como Platão concebe e estrutura o conhecimento.III. Manifesta a forma como Platão pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos companheiros.IV. Apresenta uma concepção de conhecimento estruturada unicamente em fatores circunstanciais e relativistas.Assinale a alternativa correta.a) Somente as afirmativas I e IV são corretas.b) Somente as afirmativas II e III são corretas.c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.

4) As figuras abaixo são um fragmento da obra do cartunista Maurício de Souza em que borda ludicamente o Mito da Caverna de Platão. Acerca do referido mito, analise as assertivas a seguir assinale a alternativa correta:Apesar da “distância histórica” da obra de Platão (427-347 a.C), a mesma continua exercendo influência nos dias de hoje devido aos temas que suscita, relacionados à liberdade, alienação, ceticismo, dentre outros.II- No Mito da Caverna, Platão demonstra, alegoricamente, a dualidade da existência humana, o conflito entre realidade e aparência.III- O papel do filósofo no Mito da Caverna é desmistificar as diversas construções da “realidade”.IV- Para Platão, a condição de quem vive nas sombras é de completa vida enganada, portanto, cabe ao filósofo fazer com que ele enxergue um mundo que está além das sombras e da caverna.a) Apenas I está correta.b) Apenas IV está correta.c) Apenas I e III estão corretas.d) Apenas I e IV estão corretas.e) Todas as assertivas estão corretas.

5) A opinião (doxa), no pensamento de Platão representa um saber sem fundamentação metódica. É um saber que possui sua origem:a) Nos mitos religiosos, lendas e poemas;

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b) Nas imprevisões e nas sensações das coisas sensíveis;c) No discurso dos sofistas na época da democracia ateniense;d) Num saber eclético, provenientes do pensamento de alguns filósofos.

6) Quem deve ser o governante, segundo Platão?a) O reib) O sábioc) O eleito democraticamented) O mais forte do poder militar

7) Para Platão, o que havia de verdade em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formavam-se em sua mente. ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).O texto faz referencia à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C). De acordo com o texto como Platão se situação de ante dessa relação?

A) Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.B) Privilegiando os sentidos e subordinado o conhecimento a eles.C) Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são

inseparáveis.D) Afirmando que a razão é capaz de gerar  conhecimento,  mas a sensação 

não.E) Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.

8) Na República, livro VII, apresenta-se a "alegoria da caverna", em que se diz que, quando o homem sai da caverna, ele vê o sol e esse corresponde à ideia do Bem.De acordo com esse texto de Platão, pode-se afirmar que o conhecimento:A) está vinculado a uma maneira de viver, mas tal alegoria mostra que não é assim que se encontra a verdade.B) não é pensado, na vida dos homens, como vinculado a um modo de vida; a alegoria é apenas ilusória.C) está vinculado a uma maneira de viver, e a educação oferece os meios para a alma voltar-se para o Bem.D) não é pensado, na vida dos homens, como vinculado a um modo de vida; a alegoria mostra que o homem pode ser feliz.

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9) Inteligência, entendimento, fé e suposição. Essa ordem indica, decrescentemente, "graus de clareza" quanto aos objetos de conhecimento para:A) Platão, que relaciona tais graus de clareza ao que seus respectivos objetos têm de verdade.B) Tomás de Aquino, pois sem inteligência e entendimento, fé é mera adesão ao testemunho de outro.C) Descartes, que considera a clareza e a distinção como critérios para separar verdade e falsidade.D) Kant, pois associa fé à opinião, e os objetos da inteligência e do entendimento à razão pura.

10) Em sua alegoria da caverna, Platão indica que a última forma (eidos) a ser contemplada no mundo inteligível é a forma do: A) Bem. B) Belo. C) Ser. D) Sol.

11) Na República, Livro X, Platão, ao considerar a relação entre arte, mímese e verdade, afirma que: A) a verdade na arte depende da natureza do objeto imitado. B) a arte de imitar está bem longe de produzir a verdade. C) o artista que imita a realidade produz o belo e revela a verdade. D) a arte é verdade por ser imitação que tem inspiração nas musas.