Quimica Red

download Quimica Red

of 36

Transcript of Quimica Red

QUMICAENADE - 2005EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DOS ESTUDANTES

INSTRUES01 - Voc est recebendo o seguinte material:a) este caderno com o enunciado das questes de mltipla escolha e discursivas, das partes de formao geral e componente especfico da rea, e das questes relativas sua percepo sobre a prova, assim distribudas: Partes Formao Geral/Mltipla Escolha Formao Geral/Discursivas Componente Especfico/Contedos Gerais/Mltipla Escolha Componente Especfico/Contedos Gerais/Discursivas 28 a 31 Bacharel Componente Especfico/Contedos Especfi- Qumico com atribuies cos/Mltipla Escolha tecnolgicas 32 a 35 Licenciado 36 a 39 Bacharel Componente Especfico/Contedos Especfi- Qumico com atribuies cos/Discursivas tecnolgicas Licenciado Percepo sobre a prova 40 a 48 6a9 10 a 13 14 a 17 8 a 27 4e5 Nmeros das Questes 1a7 1a3 Nmeros das pp. neste caderno 2a5 6e7 8 a 17 18 20 e 21 25 e 26 31 e 32 22 a 24 27 a 30 33 e 34 35 40 % 60 % Peso de cada parte 55 % 45 % 60 % 40 %

b)1 Caderno de Respostas em cuja capa existe, na parte inferior, um carto destinado s respostas das questes de mltipla escolha e de percepo sobre a prova. O desenvolvimento e as respostas das questes discursivas devero ser feitos a caneta esferogrfica de tinta preta e dispostos nos espaos especificados nas pginas do Caderno de Respostas. 02 - Verifique se este material est em ordem e se o seu nome no Carto-Resposta est correto. Caso contrrio, notifique imediatamente a um dos Responsveis pela sala. 03 - Aps a conferncia do seu nome no Carto-Resposta, voc dever assin-lo no espao prprio, utilizando caneta esferogrfica de tinta preta. 04 - No Carto-Resposta, a marcao das letras correspondentes s respostas assinaladas por voc para as questes de mltipla escolha (apenas uma resposta por questo) deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espao compreendido pelo crculo que a envolve, de forma contnua e densa, a lpis preto no 2 ou a caneta esferogrfica de tinta preta. A leitora tica sensvel a marcas escuras, portanto, preencha os campos de marcao completamente, sem deixar claros. Exemplo: A E C D 05 - Tenha muito cuidado com o Carto-Resposta, para no o dobrar, amassar ou manchar. Este Carto somente poder ser substitudo caso esteja danificado em suas margens - superior e/ou inferior - barra de reconhecimento para leitura tica. 06 - Esta prova individual. So vedados o uso de calculadora e qualquer comunicao e troca de material entre os presentes, consultas a material bibliogrfico, cadernos ou anotaes de qualquer espcie. 07 - As questes no esto apresentadas em ordem crescente de complexidade. H questes de menor, mdia ou maior dificuldade, seja na parte inicial ou final da prova. 08 - Quando terminar, entregue a um dos Responsveis pela sala o Carto-Resposta grampeado ao Caderno de Respostas e assine a Lista de Presena. Cabe esclarecer que voc s poder sair levando este Caderno de Questes, decorridos 90 (noventa) minutos do incio do Exame. 09 - Voc ter 04 (quatro) horas para responder s questes de mltipla escolha, discursivas e de percepo sobre a prova. OBRIGADO PELA PARTICIPAO!

1Fundao Cesgranrio Diretoria de Estatsticas e Avaliao da Educao Superior - DEAES Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Ansio Teixeira - INEP Ministrio da Educao

QUMICA

novembro 2005

ENADE - 2005

ENADE - 2005

FORMAO GERAL QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 1 a 71Est em discusso, na sociedade brasileira, a possibilidade de uma reforma poltica e eleitoral. Fala-se, entre outras propostas, em financiamento pblico de campanhas, fidelidade partidria, lista eleitoral fechada e voto distrital. Os dispositivos ligados obrigatoriedade de os candidatos fazerem declarao pblica de bens e prestarem contas dos gastos devem ser aperfeioados, os rgos pblicos de fiscalizao e controle podem ser equipados e reforados. Com base no exposto, mudanas na legislao eleitoral podero representar, como principal aspecto, um reforo da (A) poltica, porque garantiro a seleo de polticos experientes e idneos. (B) economia, porque incentivaro gastos das empresas pblicas e privadas. (C) moralidade, porque inviabilizaro candidaturas despreparadas intelectualmente. (D) tica, porque facilitaro o combate corrupo e o estmulo transparncia. (E) cidadania, porque permitiro a ampliao do nmero de cidados com direito ao voto.

2Leia e relacione os textos a seguir.

O Governo Federal deve promover a incluso digital, pois a falta de acesso s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidado, em especial a juventude.(Projeto Casa Brasil de incluso digital comea em 2004. In: MAZZA, Mariana. JB online.)

Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que (A) o conhecimento da tecnologia digital est democratizado no Brasil. (B) a preocupao social preparar quadros para o domnio da informtica. (C) o apelo incluso digital atrai os jovens para o universo da computao. (D) o acesso tecnologia digital est perdido para as comunidades carentes. (E) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidado um excludo social.

2QUMICA

ENADE - 20053As aes terroristas cada vez mais se propagam pelo mundo, havendo ataques em vrias cidades, em todos os continentes. Nesse contexto, analise a seguinte notcia: No dia 10 de maro de 2005, o Presidente de Governo da Espanha Jos Luis Rodriguez Zapatero em conferncia sobre o terrorismo, ocorrida em Madri para lembrar os atentados do dia 11 de maro de 2004, assinalou que os espanhis encheram as ruas em sinal de dor e solidariedade e dois dias depois encheram as urnas, mostrando assim o nico caminho para derrotar o terrorismo: a democracia. Tambm proclamou que no existe libi para o assassinato indiscriminado. Zapatero afirmou que no h poltica, nem ideologia, resistncia ou luta no terror, s h o vazio da futilidade, a infmia e a barbrie. Tambm defendeu a comunidade islmica, lembrando que no se deve vincular esse fenmeno com nenhuma civilizao, cultura ou religio. Por esse motivo apostou na criao pelas Naes Unidas de uma aliana de civilizaes para que no se continue ignorando a pobreza extrema, a excluso social ou os Estados falidos, que constituem, segundo ele, um terreno frtil para o terrorismo.(MANCEBO, Isabel. Madri fecha conferncia sobre terrorismo e relembra os mortos de 11-M. (Adaptado). Disponvel em: http://www2.rnw.nl/rnw/pt/atualidade/europa/at050311_onzedemarco?Acesso em Set. 2005)

A principal razo, indicada pelo governante espanhol, para que haja tais iniciativas do terror est explicitada na seguinte afirmao: (A) O desejo de vingana desencadeia atos de barbrie dos terroristas. (B) A democracia permite que as organizaes terroristas se desenvolvam. (C) A desigualdade social existente em alguns pases alimenta o terrorismo. (D) O choque de civilizaes aprofunda os abismos culturais entre os pases. (E) A intolerncia gera medo e insegurana criando condies para o terrorismo.

4

(Laerte. O condomnio)

(Laerte. O condomnio) (Disponvel em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condomnio.html)

As duas charges de Laerte so crticas a dois problemas atuais da sociedade brasileira, que podem ser identificados pela crise (A) na sade e na segurana pblica. (B) na assistncia social e na habitao. (C) na educao bsica e na comunicao. (D) na previdncia social e pelo desemprego. (E) nos hospitais e pelas epidemias urbanas.

3QUMICA

ENADE - 20055Leia trechos da carta-resposta de um cacique indgena sugesto, feita pelo Governo do Estado da Virgnia (EUA), de que uma tribo de ndios enviasse alguns jovens para estudar nas escolas dos brancos. (...) Ns estamos convencidos, portanto, de que os senhores desejam o nosso bem e agradecemos de todo o corao. Mas aqueles que so sbios reconhecem que diferentes naes tm concepes diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores no ficaro ofendidos ao saber que a vossa idia de educao no a mesma que a nossa. (...) Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa cincia. Mas, quando eles voltaram para ns, eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportar o frio e a fome. No sabiam caar o veado, matar o inimigo ou construir uma cabana e falavam nossa lngua muito mal. Eles eram, portanto, inteis. (...) Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora no possamos aceit-la, para mostrar a nossa gratido concordamos que os nobres senhores de Virgnia nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo que sabemos e faremos deles homens.(BRANDO, Carlos Rodrigues. O que educao. So Paulo: Brasiliense, 1984)

A relao entre os dois principais temas do texto da carta e a forma de abordagem da educao privilegiada pelo cacique est representada por: (A) sabedoria e poltica / educao difusa. (B) identidade e histria / educao formal. (C) ideologia e filosofia / educao superior. (D) cincia e escolaridade / educao tcnica. (E) educao e cultura / educao assistemtica.

6POSTALES GLOBALES

APRUEBA USTED, EL TRATADO DE LA CONSTITUCIN EUROPEA? ?

S NO S, PERO NONO, PERO S

ABSTENCIN ACTIVA ABSTENCIN PASIVA VOTO EN BLANCO OTROS

MARQUE CON UNA CRUZ UN MXIMO DE DOS CASILLAS

(La Vanguardia, 04 dez. 2004)

O referendo popular uma prtica democrtica que vem sendo exercida em alguns pases, como exemplificado, na charge, pelo caso espanhol, por ocasio da votao sobre a aprovao ou no da Constituio Europia. Na charge, pergunta-se com destaque: Voc aprova o tratado da Constituio Europia?, sendo apresentadas vrias opes, alm de haver a possibilidade de dupla marcao. A crtica contida na charge indica que a prtica do referendo deve (A) ser recomendada nas situaes em que o plebiscito j tenha ocorrido. (B) apresentar uma vasta gama de opes para garantir seu carter democrtico. (C) ser precedida de um amplo debate prvio para o esclarecimento da populao. (D) significar um tipo de consulta que possa inviabilizar os rumos polticos de uma nao. (E) ser entendida como uma estratgia dos governos para manter o exerccio da soberania.

4QUMICA

ENADE - 20057

(Coleco Roberto Marinho. Seis dcadas da arte moderna brasileira. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1989. p.53.)

A cidade retratada na pintura de Alberto da Veiga Guignard est tematizada nos versos (A) Por entre o Beberibe, e o oceano Em uma areia sfia, e lagadia Jaz o Recife povoao mestia, Que o belga edificou mpio tirano.(MATOS, Gregrio de. Obra potica. Ed. James Amado. Rio de Janeiro: Record, 1990. Vol. II, p. 1191.)

(B) Repousemos na pedra de Ouro Preto, Repousemos no centro de Ouro Preto: So Francisco de Assis! igreja ilustre, acolhe, tua sombra irm, meus membros lassos.(MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Org. Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 460.)

(C) Bembelelm Viva Belm! Belm do Par porto moderno integrado na equatorial Beleza eterna da paisagem Bembelelm Viva Belm!(BANDEIRA, Manuel. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1958. Vol. I, p. 196.)

(D) Bahia, ao invs de arranha-cus, cruzes e cruzes De braos estendidos para os cus, E na entrada do porto, Antes do Farol da Barra, O primeiro Cristo Redentor do Brasil!(LIMA, Jorge de. Poesia completa. Org. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 211.)

(E) No cimento de Braslia se resguardam maneiras de casa antiga de fazenda, de copiar, de casa-grande de engenho, enfim, das casaronas de alma fmea.(MELO NETO, Joo Cabral. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 343.)

5QUMICA

ENADE - 2005

FORMAO GERAL QUESTES DISCURSIVAS de 1 a 31

(JB ECOLGICO. JB, Ano 4, n. 41, junho 2005, p.21.)

Agora vero. Deu na imprensa internacional, com base cientfica e fotos de satlite: a continuar o ritmo atual da devastao e a incompetncia poltica secular do Governo e do povo brasileiro em cont-la, a Amaznia desaparecer em menos de 200 anos. A ltima grande floresta tropical e refrigerador natural do nico mundo onde vivemos ir virar deserto. Internacionalizao j! Ou no seremos mais nada. Nem brasileiros, nem terrqueos. Apenas uma lembrana vaga e infeliz de vida breve, vida louca, daqui a dois sculos. A quem possa interessar e ouvir, assinam essa declarao: todos os rios, os cus, as plantas, os animais, e os povos ndios, caboclos e universais da Floresta Amaznica. Dia cinco de junho de 2005. Dia Mundial do Meio Ambiente e Dia Mundial da Esperana. A ltima.(CONCOLOR, Felis. Amaznia? Internacionalizao j! In: JB ecolgico. Ano 4, no 41, jun. 2005, p. 14, 15. fragmento)

A tese da internacionalizao, ainda que circunstancialmente possa at ser mencionada por pessoas preocupadas com a regio, longe est de ser soluo para qualquer dos nossos problemas. Assim, escolher a Amaznia para demonstrar preocupao com o futuro da humanidade louvvel se assumido tambm, com todas as suas conseqncias, que o inaceitvel processo de destruio das nossas florestas o mesmo que produz e reproduz diariamente a pobreza e a desigualdade por todo o mundo. Se assim no for, e a prevalecer mera motivao da propriedade, ento seria justificvel tambm propor devaneios como a internacionalizao do Museu do Louvre ou, quem sabe, dos poos de petrleo ou ainda, e neste caso no totalmente desprovido de razo, do sistema financeiro mundial.

(JATENE, Simo. Preconceito e pretenso. In: JB ecolgico. Ano 4, no 42, jul. 2005, p. 46, 47. fragmento)

A partir das idias presentes nos textos acima, expresse a sua opinio, fundamentada em dois argumentos sobre a melhor maneira de se preservar a maior floresta equatorial do planeta. (mximo de 10 linhas) (valor: 10,0 pontos)

6QUMICA

ENADE - 20052Nos dias atuais, as novas tecnologias se desenvolvem de forma acelerada e a Internet ganha papel importante na dinmica do cotidiano das pessoas e da economia mundial. No entanto, as conquistas tecnolgicas, ainda que representem avanos, promovem conseqncias ameaadoras. Leia os grficos e a situao-problema expressa atravs de um dilogo entre uma mulher desempregada, procura de uma vaga no mercado de trabalho, e um empregador. Acesso InternetTotal de internautas, em milhes (2004)200 185

Situao-problema

150 100 78 50 22,3 10 0 Estados Unidos 20 China 30 Japo 100 Brasil

mulher: Tenho 43 anos, no tenho curso superior completo, mas tenho certificado de concluso de secretariado e de estenografia. empregador: Qual a abrangncia de seu conhecimento sobre o uso de computadores? Quais as linguagens que voc domina? Voc sabe fazer uso da Internet? mulher: No sei direito usar o computador. Sou de famlia pobre e, como preciso participar ativamente da despesa familiar, com dois filhos e uma me doente, no sobra dinheiro para comprar um. empregador: Muito bem, posso, quando houver uma vaga, oferecer um trabalho de recepcionista. Para trabalho imediato, posso oferecer uma vaga de copeira para servir cafezinho aos funcionrios mais graduados.

100

Internautas a cada 10 habitantes (2003)10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 10 Islndia 20 Coria do Sul 30 Sucia 0,8 760 Brasil 6,7 6 5,7

(Computer Industry Almanac e Unio Internacional de Telecomunicaes UIT)

Apresente uma concluso que pode ser extrada da anlise a) dos dois grficos; b) da situao-problema, em relao aos grficos. (valor: 5,0 pontos) (valor: 5,0 pontos)

3Vilarejos que afundam devido ao derretimento da camada congelada do subsolo, uma exploso na quantidade de insetos, nmeros recorde de incndios florestais e cada vez menos gelo esses so alguns dos sinais mais bvios e assustadores de que o Alasca est ficando mais quente devido s mudanas climticas, disseram cientistas. As temperaturas atmosfricas no Estado norte-americano aumentaram entre 2 oC e 3 oC nas ltimas cinco dcadas, segundo a Avaliao do Impacto do Clima no rtico, um estudo amplo realizado por pesquisadores de oito pases.(Folha de S. Paulo, 28 set. 2005)

O aquecimento global um fenmeno cada vez mais evidente devido a inmeros acontecimentos como os descritos no texto e que tm afetado toda a humanidade. Apresente duas sugestes de providncias a serem tomadas pelos governos que tenham como objetivo minimizar o processo de aquecimento global. (valor: 10,0 pontos)

7QUMICA

ENADE - 2005

COMPONENTE ESPECFICO / CONTEDOS GERAIS QUESTES DE MLTIPLA ESCOLHA de 8 a 278O dixido de enxofre, SO2, e o diclorodifluorometano, CF2Cl2, so poluentes da atmosfera. Sobre a estrutura e as propriedades destes compostos, afirma-se: I - O SO2 pode ser descrito por um hbrido de ressonncia de duas estruturas de Lewis. II - A geometria do SO2 linear e a do CF2Cl2 tetradrica. III - Em fase condensada, as foras responsveis pelas ligaes entre as molculas, em ambas as espcies, so foras de London. IV - Os modos normais de vibrao no SO2 so: o estiramento simtrico, o estiramento assimtrico e a deformao angular no plano. So corretas apenas as afirmaes: (A) I e II. (B) I e IV.

(C) II e III.

(D) II e IV.

(E) III e IV.

9Os carbonatos de metais alcalinos e alcalino-terrosos podem ser obtidos a partir de seus xidos, conforme a equao abaixo: MxO(s) + CO2(g) MxCO3(s), para M = Na, K, Ca e Mgr

O diagrama a seguir apresenta os valores da energia de Gibbs padro, em funo da temperatura.150 100 50 0-1 G (KJ mol )

G , para a formao de alguns destes carbonatos,

MgCO3 CaCO3

-50 -100 -150 -200 -250 -300 -350 -400 0 250 500 750 1000

Na2CO3 K2CO3

r

fuso do carbonato

temperatura (C)(MAIA & OSRIO. Qum. Nova, 26(4), 2003)

Com base neste diagrama, correto afirmar que (A) a entropia de formao dos carbonatos constante. (B) a entropia de formao dos carbonatos positiva. (C) a formao dos carbonatos favorecida pelo aumento de temperatura. (D) o carbonato de clcio se decompe espontaneamente acima de 400C. (E) os carbonatos de metais alcalinos so mais instveis que os de metais alcalino-terrosos.

8QUMICA

ENADE - 200510O oznio tem grande importncia nos processos que ocorrem na troposfera. Um mecanismo proposto para a sua decomposio na atmosfera, na ausncia de poluentes, apresentado a seguir. O3 k1 k 1 O2 + O k2 (etapa 1)

O + O3

O2 + O 2

(etapa 2)

Considerando que a etapa lenta do processo a 2, qual a relao de dependncia existente entre a velocidade de decomposio do oznio e as concentraes das espcies envolvidas? (A) A velocidade no depende da concentrao de O2. (B) A velocidade diretamente proporcional concentrao de O2. (C) A velocidade diretamente proporcional concentrao de O3. (D) A velocidade inversamente proporcional concentrao de O2. (E) A velocidade inversamente proporcional concentrao de O3.

11A pilha formada pelos eletrodos que compem a bateria de chumbo utilizada em automveis representada por: Pb(s)| PbSO4(s) | H+(aq), HSO4 (aq) | PbO2(s) | PbSO4(s) | Pb(s) Em relao a esta pilha, considere as afirmaes a seguir. I II III IV Os eletrodos so de metal/metal insolvel em contato com soluo de ons do metal. A reao andica Pb(s) + HSO4(aq) PbSO4(s) + H+(aq) + 2e. Trata-se de uma pilha primria, pois pode ser recarregada. O Pb contido em baterias gastas no pode ser reciclado devido presena de H2SO4. (E = 2 V)

So corretas apenas as afirmaes: (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) III e IV. (E) I, II e IV.

12Dispe-se de cada um dos lquidos listados a seguir: I II III IV V gua cido sulfrico concentrado Benzeno Etanol Tolueno

Ao misturar volumes iguais de dois desses lquidos, qual o par que forma uma soluo cujo volume final mais se aproxima da soma dos volumes individuais dos lquidos misturados? (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e IV. (E) III e V.

9QUMICA

ENADE - 200513Na figura abaixo, est representada a clula unitria do rutilo (TiO2).

Ti O

Quais so os nmeros de coordenao (N.C.) dos ons Ti4+ e O2 na clula unitria apresentada?N.C. do Ti 6 3 2 2 14+

(A) (B) (C) (D) (E)

N.C. do O 3 6 2 1 2

2

14Resduos slidos resultam de atividades de origem industrial ou domstica, podendo incluir lodos provenientes de sistemas de tratamento de gua e outros, gerados em equipamentos e instalaes de controle de poluio. Eles podem ser classificados em: Classe I: Resduos perigosos - aqueles que, em funo das suas caractersticas (inflamabilidade, patogenicidade, reatividade, toxicidade, corrosividade), podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente, quando manuseados, ou dispostos, de maneira inadequada. Classe II: Resduos no-inertes - aqueles que no se enquadram nas classificaes de resduos classe I ou classe III, mas podem ter caractersticas tais como: combustibilidade e biodegradabilidade. Classe III: Resduos inertes - aqueles que, quando submetidos a teste de solubilidade, no tm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentraes superiores aos padres de potabilidade da gua, exceto quanto cor, turbidez e ao sabor. Um qumico foi convidado para realizar uma palestra a respeito de descarte de resduos slidos, tendo sido indagado sobre a classificao dos seguintes rejeitos: - fragmentos de tubulao de PVC; - bagao de cana-de-acar; - lama de tanque de galvanoplastia. Qual deveria ter sido a resposta? (A) Resduo inerte (Classe III), resduo no-inerte (Classe II) e resduo perigoso (Classe I), respectivamente. (B) Resduo inerte (Classe III), resduo inerte (Classe III) e resduo no-inerte (Classe II), respectivamente. (C) Resduo perigoso (Classe I), resduo no-inerte (Classe II) e resduo no-inerte (Classe II), respectivamente. (D) Resduo no-inerte (Classe II), resduo perigoso (Classe I) e resduo inerte (Classe III), respectivamente. (E) Resduo no-inerte (Classe II), resduo inerte (Classe III) e resduo perigoso (Classe I), respectivamente.

10QUMICA

ENADE - 200515A cafena, que um alcalide presente nas folhas de ch preto, pode ser isolada atravs de um processo que envolve duas extraes. Na primeira etapa, as folhas de ch preto so extradas com soluo aquosa de Na2CO3, com o objetivo de hidrolisar o conjugado cafena-tanino presente no substrato. Nesta reao, o tanino passvel de hidrlise gera glicose e sal de cido glico. Na segunda etapa, feita uma extrao lquido-lquido do meio reacional com diclorometano. Abaixo esto apresentadas as espcies de interesse. + O COO Na H CH2OH O N HO H N H H HO OH N OH HO N O OH H OH cafena glicose sal do cido glico

C2 Dados: K= C , onde K = coeficiente de partio 1C1 = concentrao do soluto em gua C2 = concentrao do soluto em CH2Cl2 A respeito dos processos de extrao descritos acima, tem-se que (A) a extrao slido-lquido deve ser efetuada a frio, de modo a evitar a decomposio da cafena. (B) a extrao com diclorometano remove a cafena e o sal de cido glico. (C) o Na2CO3 favorece a transferncia da glicose para a fase orgnica, atravs de um processo de salting out. (D) a cafena extrada para a fase orgnica sob a forma protonada. (E) o coeficiente de distribuio da cafena no sistema gua-diclorometano maior que 1.

16A qualidade da gua bruta, extrada de guas superficiais ou subterrneas, varia amplamente, assim como tambm variam os tipos e as quantidades de poluentes nela contidos. Um dos processos de tratamento para obteno de gua potvel est esquematizado na figura abaixo.

Sais de Al ou Fe

Fosfato

Amnia e fluoreto Consumidor

+2 Ca

Ar

Cl2 ou oznio ou ClO2

gua Partculas em suspenso

(Adaptado de BAIRD, C. Environmental Chemistry. Nova York: W. H. Freeman and Company, 1999, p. 466)

Analisando a figura, pode-se concluir que a funo do on fosfato no processo consiste em (A) remover a dureza da gua. (B) promover a biorremediao da gua. (C) precipitar colides presentes na gua. (D) eliminar microorganismos patognicos. (E) remover gases dissolvidos responsveis pelo odor da gua.

11QUMICA

ENADE - 200517Uma indstria necessita estocar soluo de cloreto de nquel 1mol/L, a 25 oC, e dispe dos tanques X, Y, Z e W, relacionados a seguir. Tanque X: construdo em ferro e revestido internamente com borracha a base de ebonite. Tanque Y: construdo em ao inoxidvel tipo 304 (liga: ferro 74%, cromo 18%, nquel 8%). Tanque Z: construdo em ferro galvanizado. Tanque W: construdo em ferro revestido com estanho eletrodepositado. Dados: Ni+2 / Ni0 Zn+2 / Zn0 Fe+2 / Fe0 Sn+2 / Sn0 Cr+3 / Cr0 E0 = 0,25 V E0 = 0,76 V E0 = 0,44 V E0 = 0,14 V E0 = 0,74 V (E) Z e W

Dentre esses tanques, quais so adequados para estocar a soluo em questo? (A) X e Z (B) X e W (C) Y e Z (D) Y e W

18O alumnio o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre depois do oxignio e do silcio. Tem grande aplicao industrial, sendo utilizado na fabricao de recipientes, embalagens, na construo civil e na indstria aeroespacial, entre outros usos. Com relao s propriedades do alumnio, pode-se afirmar que: I II III IV forma o on Al3+ que paramagntico; seu on Al3+ tem forte efeito polarizante; pode ser obtido pela eletrlise gnea da bauxita; seus haletos agem como cidos de Lewis. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV.

So corretas apenas as afirmaes: (A) II e IV. (B) III e IV.

19 Researchers in Minnesota have shown that olefins can be produced from vegetable-oil-derived biodiesel using methods that are more environmentally friendly than conventional methods. The researchers have shown that soy-based biodiesel can be oxidized to valuable olefins efficiently and fairly selectively. The reaction is conducted in an autothermal catalytic reactor, in which heat is supplied by oxidation reactions, not by external heaters. To carry out the oxidation process, the Minnesota group uses an automotive fuel injector to spray droplets of biodiesel, which consists of methyl oleate, methyl linoleate, and related compounds, onto the walls of the reactor where the droplets vaporize. A mixture of the organic material and air is then passed over a catalyst that contains a few percent of rhodium and cerium supported on alumina. By adjusting the ratio of biodiesel to oxygen (C/O) in the feed stream, the team is able to control the oxidation process and reactor conditions, such as catalyst temperature, and thereby tune the product distribution. For example, at a C/O ratio of roughly 1.3, the reaction yields about 25% ethylene and smaller concentrations of propylene, 1-butene, and 1-pentene. In contrast, at a C/O ratio of 0.9, the product stream consists mainly of hydrogen and CO. The researchers report that at all C/O ratios, the process yields less than 13% CO2 (an unwanted product). They add that the catalyst remains stable and resists deactivation by carbon buildup even under extreme conditions.(Adapted from Chemical and Engeneering News, 83(1),10, 2005)

De acordo com o texto acima, possvel concluir: (A) A transformao do biodiesel em olefinas se passa na ausncia de calor. (B) Combustveis automotivos foram utilizados na produo de biodiesel. (C) A umidade do ar desativa o catalisador de rdio e crio suportado em alumnio. (D) A composio final da mistura de olefinas dependente da proporo biodiesel/oxignio usada como material de partida. (E) Ao aumentar a proporo de biodiesel em relao ao oxignio, o produto da reao consiste basicamente de hidrognio e CO.

12QUMICA

ENADE - 200520Uma mistura dos compostos X e Y, mostrados abaixo, foi analisada por cromatografia gasosa de alta resoluo com deteco por ionizao em chama, utilizando uma coluna de fase estacionria polar.NC CN (X) NH2 (Y) (Y)

H2N

(X)

O cromatograma mostrado a seguir foi obtido nas seguintes condies experimentais: Solvente - temperatura do injetor: 250 oC - temperatura do detetor: 280 oC - temperatura inicial do forno: 50 oC - temperatura final do forno: 250 oC - taxa de aquecimento do forno: 5 oC/min0 5 10 15 (min) 20

Considerando os resultados do experimento descrito, pode-se afirmar que: I II III IV Y corresponde ao composto que apresenta maior tempo de reteno; para melhorar a resoluo da separao, devem ser aumentadas as temperaturas do injetor e detetor; o aumento da taxa de aquecimento do forno deve aumentar a resoluo; a diminuio do tamanho da coluna dever piorar a resoluo. (C) II e III. (D) II e IV. (E) III e IV.

So corretas apenas as afirmaes: (A) I e II. (B) I e IV.

21Reaes de formao de hidrazonas so usualmente empregadas na caracterizao de aldedos e cetonas. A acetona e a acetofenona, cujas carbonilas absorvem no infravermelho em 1 715 cm1 e 1 685 cm1, respectivamente, reagem com 2,4-dinitrofenil-hidrazina, conforme o esquema abaixo. Com relao s reaes de formao das hidrazonas, pode-se afirmar que

NO2 O NO2 O2N N NH2 H O O2N NO2 N N H O2N N N H

I - as reaes se processam segundo um mecanismo de substituio nucleoflica; II - a acetofenona reage mais rapidamente do que a acetona; III - a conjugao do anel aromtico com a carbonila na acetofenona acarreta a diminuio da densidade eletrnica da ligao C=O. (So) correta(s) apenas a(s) afirmao(es): (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III.

13QUMICA

ENADE - 200522Nas tabelas abaixo so mostrados os pontos de ebulio de algumas substncias puras e a composio de seus azetropos.Substncia pura acetona clorofrmio metanol tolueno Ponto de ebulio normal ( C) 56 61 65 111o

Azetropos (sistema binrio X Y) acetona-clorofrmio tolueno-metanol

Composio (% em massa) 20,0% acetona, 80,0% clorofrmio 27,6% tolueno, 72,4% metanol

Ponto de ebulio ( C) 64,7 63,7

o

Analise os diagramas de fase I a IV indicados a seguir.I T TT II T

X 100%

Y 100%

X 100%

Y 100%

III T TT

IV T

X 100%

Y 100%

X 100%

Y 100%

As destilaes azeotrpicas dos sistemas binrios acetona-clorofrmio e tolueno-metanol esto representadas, respectivamente, pelos diagramas: (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) III e IV.

14QUMICA

ENADE - 200523O poli(lcool vinlico) utilizado como espessante em loes e xampus preparado atravs da polimerizao do acetaldedo. PORQUE O lcool vinlico ocorre em equilbrio tautomrico com o acetaldedo, sendo que este ltimo a espcie encontrada em maior proporo. Em relao s afirmaes acima, conclui-se que (A) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda justifica a primeira. (B) as duas afirmaes so verdadeiras e a segunda no justifica a primeira. (C) a primeira afirmao verdadeira e a segunda falsa. (D) a primeira afirmao falsa e a segunda verdadeira. (E) as duas afirmaes so falsas.

24Considere a reduo apresentada no esquema abaixo.

O NaBH4 CH3OH

OH H1

H1

+

OH

A distino entre os lcoois isomricos cis e trans pode ser feita atravs da ressonncia magntica nuclear de hidrognio (RMN de 1H). O espectro da mistura mostrou, alm de outros assinalamentos, os sinais apresentados no espectro abaixo.

tripleto de tripleto = 3,48 ppm J 13 Hz quinteto = 4,03 ppm J 3 Hz

4,1

4,0

3,9

3,8

3,7

3,6

3,5

3,4

Considere as estruturas dos ismeros e a Correlao de Karplus, que determina que os valores de (J) esto relacionados ao ngulo de diedro dos tomos de hidrognio presentes em carbonos vizinhos em sistemas com restrio conformacional. Sabendo que ngulos de diedro de aproximadamente 60o correspondem a constantes de acoplamento pequenas (1-7 Hz) e que os de aproximadamente 180o esto relacionados a constantes de acoplamento elevadas (8-14 Hz), avalie as afirmaes a seguir. I - O sinal a 3,48 ppm corresponde ao ismero trans, porque neste caso H1 acopla com 2 tomos de hidrognio a 180o e com 2 tomos de hidrognio a 600, gerando um tripleto de tripleto. II - O sinal a 4,03 ppm corresponde ao ismero cis, porque neste caso H1 acopla com 4 tomos de hidrognio a 60o, gerando um quinteto. III - A proporo dos ismeros cis/trans no pode ser obtida pela anlise de RMN de 1H. (So) correta(s) apenas a(s) afirmao(es): (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III.

15QUMICA

ENADE - 200525Qual a solubilidade do carbonato de clcio, em mol.L1, presente em uma soluo aquosa de CaCl2 cuja concentrao de 0,2 mol.L1? Dados: Kps do CaCO3 = 8,7x109 (A) (B) (C) (D) (E) 8,7 x 109 8,7 x 108 4,4 x 108 1,8 x 109 1,8 x 108

26A densidade dos fluidos supercrticos da mesma ordem de grandeza da densidade dos lquidos, enquanto que sua viscosidade e difusibilidade so maiores que a dos gases, porm menores que a dos lquidos. bastante promissora a substituio de solventes orgnicos por CO2 supercrtico em extraes. O ponto triplo no diagrama de fases do CO2, bem como sua regio supercrtica, so apresentados no diagrama mostrado a seguir.

Fluido Supercrtico Pc 73

P / atm

Slido

Lquido

Gs Tc 31 T / C

Considerando as informaes contidas no diagrama de fases do CO2, analise as afirmaes abaixo. I II III IV As fases slida, lquida e gasosa encontram-se em equilbrio no ponto triplo. As fases lquida e gasosa encontram-se em equilbrio na regio supercrtica. Em temperaturas acima de 31 oC, no ser possvel liquefazer o CO2 supercrtico por compresso. Em presses acima de 73 atm, o CO2 s ser encontrado no estado slido.

So corretas apenas as afirmaes: (A) I e II. (B) I e III. (C) I e IV. (D) II e III. (E) II e IV.

16QUMICA

ENADE - 200527Toda a energia consumida pelos sistemas biolgicos vem da energia solar, atravs do processo da fotossntese. Nas plantas, a primeira etapa da fotossntese a absoro de luz pelas chamadas clorofila-a (C-a) e clorofila-b (C-b), que so derivados com anel porfirnico coordenado ao on Mg2+ (Fig. 1). Os espectros de absoro de (C-a) e de (C-b) so apresentados na Fig. 2. As molculas de clorofila podem ser excitadas, absorvendo ftons na regio do visvel, providenciando, assim, a energia necessria para iniciar uma cadeia de reaes qumicas que levar produo de acares a partir de dixido de carbono e gua.H 2 C=CH H3C N Mg H3C H CH 2 CH 2 C O O R2 CH 3 R2= CH 2 CH=C CH 3 CH 3 CH 2 ) 2 CH 2 CH 2 C H CH 3 CH 2 (CH 2 CH 2 CH H H C=O O OCH 3 N N CH 3 N R1 CH 2 CH 3 R1= CH 3 Clorofila-a

O Clorofila-b C H

Figura 1Coeficiente de absoro (L.mol .cm )

-1

C-b

-1

C-a 105

C-a

C-b

400

500

600

700

Comprimento de onda(nm)

Figura 2 Analisando a estrutura da clorofila e o processo da fotossntese, conclui-se que (A) as clorofilas so fotorreceptores pouco eficientes devido seqncia de ligaes simples e duplas alternadas. (B) a cor verde das plantas deve-se fraca absoro de ftons na regio entre 500 nm e 600 nm. (C) a parte central da clorofila, onde se encontra o on Mg+2, exibe geometria tetradrica. (D) o oxignio molecular produzido na fotossntese provm da reao entre as molculas de carboidratos. (E) o derivado porfirnico um ligante monodentado, pois se complexa com um nico on Mg2+.

17QUMICA

ENADE - 2005

COMPONENTE ESPECFICO / CONTEDOS GERAIS QUESTES DISCURSIVAS 4 e 54 importante relacionar a estrutura molecular com propriedades observveis de um sistema. H dois modelos principais para descrever a estrutura eletrnica em sistemas moleculares: a teoria da ligao de valncia (LV) e a teoria dos orbitais moleculares (OM). A primeira uma extenso da teoria de Lewis, levando-se em conta os seguintes princpios da mecnica quntica: os orbitais atmicos contendo eltrons desemparelhados se superpem e os eltrons emparelham-se, formando as ligaes. A segunda uma extenso do princpio da estruturao: os eltrons ocupam os orbitais moleculares em ordem crescente de energia, obedecendo ao princpio da excluso de Pauli e regra de Hund da mxima multiplicidade. a) Descreva a formao da molcula de O2 pela teoria LV, indicando que multiplicidade (singleto ou tripleto) este modelo prev para esta molcula. (valor: 3,0 pontos) b) Como a teoria OM descreve a molcula de O2? Que multiplicidade esse modelo prev? (valor: 3,0 pontos) c) Sabe-se que a molcula de O2 paramagntica e que no absorve na regio do infravermelho. Explique estas duas propriedades. (valor: 4,0 pontos)

Dados: Considere o eixo z como o eixo da ligao. Ordenamento dos OM por ordem crescente de energia 1s < u *1s < g 2s < u *2s < g 2p z < u 2p x = u 2p y < g

g

*2p x =

g

*2p y