Quimica-Relatorio Cloreto Em Amostra de Areia

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINAALINE MARLENE DE SOUZALUCIOMAR MARQUES DOS SANTOSMARCO AURELIO PINTO

DETERMINAO DE CLORETO EM AREIAMTODO DE MOHR

Palhoa2013

ALINE MARLENE DE SOUZA LUCIOMAR MARQUES DOS SANTOSMARCO AURELIO PINTO

DETERMINAO DE CLORETO EM AREIAMTODO DE MOHR

Relatrio apresentando a disciplina de Qumica Aplicada a Engenharia, do curso de Engenharia Civil, da Universidade do Sul de Santa Catarina, unidade Pedra Branca.

Orientador: Profa.Rachel F. Magnago, Dra.

Palhoa2013

RESUMO

A questo da durabilidade das construes tem recebido ateno redobrada nos ltimos anos, por causa da frequente ocorrncia de casos patolgicos e o grande custo associado a reparos. Grande parte dos danos e estragos nas estruturas de concreto armado se d pela corroso do concreto, onde um dos principais agentes causadores so os ons de cloreto (Cl). Em virtude da preocupao com a questo da durabilidade e vida til das estruturas, executou-se uma anlise especfica em amostra de areia atravs do mtodo de Mohr. O resultado foi comparado com as informaes provenientes da norma ABNT NBR 7211:2009, que indicam o teor mximo para concreto simples de 0,2%, para concreto Armado de 0,1% e 0,001% para concreto protendido.

Palavra-chave: Cloreto, Areia, Concreto.

SUMARIO

1.OBJETIVO41.1OBJETIVO GERAL41.2OBJETIVO ESPECIFICO42.FUNDAMENTAO TERICA43.PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL54.RESULTADOS E DISCUSSES64.1MEMORIA DE CLCULO65.CONCLUSO86.BIBLIOGRAFIA9

OBJETIVO

1.1 OBJETIVO GERAL

Comparar o teor de cloreto presentes na areia destinada ao concreto;

1.2 OBJETIVO ESPECIFICO

Utilizar a tcnica do mtodo de Mohr;Diagnosticar a qualidade da areia para das amostras;Verificar a qual tipo de concreto a areia analisada pode ser aplicado de acordo com a norma da ABNT NBR 7211:2009.

FUNDAMENTAO TERICA

Um dos problemas mais comuns da construo civil, nas regies litorneas, a corroso do concreto pelo on cloreto, ao que popularmente conhecida como salito. Os ons cloreto, em presena de gua, reagem com o concreto, causando fissuras e a formao de corroso nas armaduras, reduzindo a resistncia de colunas e vigas.As areias so divididas em grossa, media e fina, sendo: Areia Grossa gros com dimetro entre 2 a 4 mm Areia Media gros com dimetro entre 0,42 a 2 mm Areia fina gros com dimetro entre 0,05 a 0,42 mmRessaltando que as areias mais favorveis so aquelas com altos teores de quartzo. A palavra cloreto pode tambm indicar um composto qumico no qual um ou mais tomos de cloro formam uma ligao covalente.Para Adam M. Neville (1997, pg. 561) oportuno lembrar que uma quantidade de cloreto no incio da mistura resulta uma ao agressiva e uma corroso mais rpida do que a corroso por elementos exgenos.O teor de cloreto livre presentes no concreto pode ser determinado atravs de mtodos como os de Mohr (utilizado nesse experimento) e Volhard, mtodo em que se empregam eltrodos para se determinar o ponto de equivalncia, nos quais ons prata so adicionados a soluo e determinada a massa do cloreto de prata precipitado.O mtodo de Mohr e bastante empregado e consiste na titulao da soluo contendo o cloreto com uma soluo padro de nitrato de prata em presena de indicador, o cromato de potssio.A soluo de cloreto deve ser neutra ou pelo menos com pH variando de 6,5 a 10,5 e a titulao deve prosseguir ate se atingir o ponto de equivalncia, registrado pela mudana de cor do indicador, que se torna vermelho.Primeiramente a soluo fica de cor amarelada aps colocar o cromato

R1 = Ag ++Cl- = AgCl CoramarelaAps reagir com todos os ons cloreto a prata comea a reagir o cromato passando a cor avermelhada conforme a reao:R2 = Ag+ + CrO4 = Ag2CrO4 Cor vermelha tijoloSegundo a ABNT NBR 7211:2009, item 5.3, tabela 4, o teor de cloreto (Cl) :