Quinta palestra fernanda
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DISPOSITIVO DE
SEGURANÇA
Fernanda Mara Coelho Cardozo
Consultora Educacional – BD Medical
Mestranda em Enfermagem pela EERP - USP
Cenário Atual
• Complexidade terapêutica
• Infusão simultânea de várias drogas
• Surgimento de novos materiais
• Investimento em qualidade da assistência
• Investimento em pesquisa voltada a TIV
• Comissão de Padronização de Materiais
• Novas legislações a serem implementadas
NR 32/ RDC 45
SAÚDE DO TRABALHADOR NR 32
http://www.mte.gov.br/Empregador/SegSau/CGT/GrupoNR32/RegimentoInterno/Conteudo/6044.asp
NR 32 – Ministério do Trabalho e Emprego
• Primeira norma de segurança e saúde no trabalho específica para profissionais de saúde
• Aprovada em novembro e publicada em D.O.: 16- 11- 2005
• Principais diretrizes:
• Prevê reconhecimento dos riscos em todas as
frentes de trabalho, assim como, treinamento inicial
e continuado como forma de melhor qualificação dos
trabalhadores
• Investimento na segurança e saúde do profissional
• Uso de Dispositivos de segurança
• Hospitais: prazos para adaptações
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO PORTARIA N.° 939, DE
18 DE NOVEMBRO DE 2008 (DOU de 19/11/08 –
Seção 1 – pág. 238)
Art. 1º Publicar o cronograma previsto no item 32.2.4.16
da Norma Regulamentadora n.º 32 (NR 32),
aprovada pela Portaria MTE n.º 485, de 11 de
novembro de 2005, publicada na Seção I do Diário
Oficial da União de 16 de novembro de 2005,
aprovado pela Comissão Tripartite Permanente
Nacional da NR 32, conforme estabelecido abaixo:
I - 06 meses para divulgação e treinamento; e
II - 18 meses após o prazo concedido na alínea “a” para
implementação e adaptação de mercado.
• Solução Parenteral de Grandes Volumes (SPGV): solução em recipientes de
dose única com capacidade de 100ml ou mais;
• Sistema Fechado: sistema que, durante todo o preparo e administração, não
permite o contato da solução com o meio ambiente
• No preparo e administração das SP devem seguir recomendações da CCIH
quanto à:
• desinfecção do ambiente e superfícies
• higienização das mãos
• uso de EPIs
• desinfecção de ampolas, frascos, pontos de adição dos
• medicamentos e conexões das linhas de infusão
As SPGV devem ser administradas em sistema fechado
a partir de março de 2009
Implementação de Sistema Fechado
no Brasil: RDC 45 (Anvisa/2003)
Dispositivos de Segurança
DEFINIÇÃO
• Materiais destinados a punção venosa,
coleta de sangue, administração de fluídos e
medicamentos e possuem travas, capas de
segurança ou mecanismos retráteis, visando
à redução dos riscos na manipulação de
perfurocortantes.
SHELTON; ROSENTHAL (2004)
Uso de dispositivos
• A NR 32 não especifica o design do dispositivo a ser utilizado
• Um único modelo de dispositivo não atende todas as necessidades dos serviços de saúde e procedimentos
• Proteção contra o risco biológico ≠ proteção contra picada de agulhas
• Análise dos dispositivos X risco de exposição
Medidas Individuais/
Comportamentais
Medidas
Governamentais
Medidas
Institucionais
REDUÇÃO DE ACIDENTES OCUPACIONAIS ENVOLVE:
BEEKMANN et al., 2001
Implementação dos programas de vacinação
Organização dos serviços de saúde para se adequarem aos novos padrões de segurança (Clima de Segurança)
Uso de dispositivos de segurança e sistemas sem agulhas
Redução dos acidentes em
hospitais americanos
ACIDENTES OCUPACIONAIS EUA
ANTES DEPOIS
-Cerca de 800.000 exposições/ano (OSHA, 1999)
- Aproximadamente 800 trabalhadores infectados com VHB (BELTRAMI, 2000)
- Em torno de 384.000 exposições/ano (PANLILIO et al, 2004)
- Aproximadamente 400 trabalhadores infectados com VHB em 1995 *
(BELTRAMI, 2000)
-Redução dos acidentes: 73% em média - (TRIM; ELLIOT, 2003)
*Após implementação de programas de vacinação
ANTES DEPOIS
-Incidência total de acidentes: 7.9%
- Indicidência total de acidentes: 2.6%
Dispositivos Seguros +
Treinamentos
TRAPÊ-CARDOSO; SCHENK, 2004
1997 a 1998 2001 a 2002
Scalp Safety:1995 Lancetas Safety: 1998
Seringas e Agulhas: 1999 Cateter IV: 2000
Farmington- EUA (1997 a 2002)
University of Connecticut Health Center
HOUSTON –TEXAS (EUA)
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
1994 1995 1996 1997 1998 1999
Needle-related Incidence rate
Inju
ry I
ncid
en
ce R
ate
(pe
r 1
00
FT
E)
Houston Center for Quality of Care & Utilization Studies VA Medical Center University of Texas
ANTES DEPOIS
Programas Educativos +
Seringas Safety Needless System
REDDY; EMERY: AJIC, 2001
Comparação dos Índices de Lesão Percutânea 1993 a 2001 - EUA
*por 100 leitos ocupados
5% 0,80 0,84 Agulhas de Sutura
87% 0,09 0,70 Lancetas
55% 0,33 0,73 Escalpe de aço
70% 0,23 0,77 Agulhas de flebotomia
62% 0,50 1,30 Seringas pré-cheias
65% 0,62 1,38 Cateteres IV
100% 0 1,78 Agulhas de linha IV
59% 2,80 6,80 Seringas descartáveis
Dispositivo convencional:
% de declínio Índice 2001* Índice 1993*
US EPINet Multihospital Surveillance Network; Advances in Exposure Prevention, Vol. 6, n 2003
Redução de 48% dos acidentes envolvendo flebotomias
FRANÇA
- Após uso de dispositivos seguros - cateteres -Após treinamento e acompanhamento de enfermeiros que
trabalhavam na indústria (fabricantes de materiais)
ROGUES et al: 2004
Groupe Hospitalier Pellegrin CHU - Bordeaux (1993 a 1999)
ANTES DEPOIS
Incidência: 19.4% Incidência: 12.0%
Etapas chave para a seleção do
dispositivo de segurança
1. Organizar equipe de seleção e avaliação produtos
2. Prioridades para consideração do produto3. Coletar informações sobre produtos disponíveis
4. Determinar critérios para a seleção
5. Obter informações sobre produtos disponíveis
6. Obter amostras de produtos
7. Desenvolver formulários de avaliação
8. Desenvolver e executar plano de avaliação
9. Tabular e analisar os resultados
10. Selecionar e implantar o produto
11. Monitorar a pós implantação
Custo de cada acidente ocupacional com
material potencialmente contaminado
Custo médio – 1 acidente fonte + (U$1.413)
6 acidentes/ano = (U$ 8.478)
Investimento em dispositivos seguros
(CANINI, GIR, MACHADO, 2002)
Uso de dispositivos de segurança
requer:
TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
Ø Treinamento = desperdício, múltiplas punções,
dor e desconforto, frustações
p/ os profissionais
SASSI; FEIJÓ, 2004
BD SoloMed™
Dispositivo de Segurança:
Evita o acidente com o material
perfuro-cortante
Dispositivo de Segurança:
Evita a reutilização da seringa
Seringa de Segurança e Prevenção de Reuso
Lembrem-se: Um bombeiro nunca
atende um chamado sem antes
estar protegido….
PROTEJA-SE