QUIZ 1 2011
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QUIZ 1 2011
Figura 1
• Homem, idoso, diarréia há meses, perda de muito peso, hipoalbuminemia. Colonoscopia normal.
• Imagem do duodeno descendente.
• Histopatologia mostrou uma doença infecciosa facilmente tratável.
• Qual a doença?
Figura 2
• Homem, meia idade, veio para EDA com anemia leve, sem outros sintomas.
• Esta é uma imagem da incisura.
• Qual o seu diagnóstico?
Figura 3
• Homen idoso com anemia súbita e fraqueza.
• Sem outros sintomas• Imagem do corpo
gástrico distal• O que é isto?
Figura 4
• Homem idoso com constipação crônica em uso de Agiolax.
• Desenvolveu grave anemia ferropriva
• Imagem do ceco• Além de um tumor há
outra doença evidente.• Qual é esta doença?
Figura 5
• Mulher de meia idade, veio para EDA por sintomas dispepticos
• Este é um achado no corpo gástrico
• Foram realizadas várias biópsias
• Qual o seu diagnóstico?
Figura 1 – Doença de Whipple• Infecção bacteriana rara atingindo o intestino delgado• Causada pela bactéria Tropherima whipplei. • Pode afeter outros órgãos como s. nervoso, olhos e
coração• Sintomas típicos: diarréia, dor epigástrica, malabsorção
(perda de peso, anemia, hipoalbuminemia)• Em outros órgãos: dor articular simulando a.
reumatóide, tosse crônica, dor torácica, insuf. Cardíaca, febre, fadiga, alterações visuais, dor de cabeça, perda de memória, confusão e demência.
• Os sintomas se desenvolvem lentamente em meses ou anos
Doença de Whipple
• Descrita inicialmente pelo americano Georg Hoyt Whipple (1878-1976), em 1907
• Denominada inicilmente lipodistrofia intestinal• Ganhou o prênio Nobel em 1934 pelos seus estudos
com anemia perniciosa• Demorou-se quase 100 anos para a identificação e
cultivo da Tropheryma whipplei• Não se sabe ainda bem o mecanismo de transmissão• Não está documentado passagem pessoa a pessoa
Doença de Whipple• Biopsias duodenais dão o dignóstico: macrófagos contendo a
bactéria, facilmente corada por PAS• Pode ser feito PCR • Podem haver portadores sãos desta bactéria• O tratamento com Tetraciclina é muito efetivo• O tratamento deve ser prolongado: 1 a 2 anos para evitar
recorrência• Nos casos graves a via venosa por 2 semanas é recomendada• Uma alternativa é o Trimetroprim+Sulfametoxazol• A resposta é rápida, em poucas semanas• A recuperação é ótima se não há sintomas neurológicos graves• É uma doença rara – 1:1 milhão
Figura 2- Câncer gástrico precoce
• Câncer gástrico precoce são os limitados à mucosa e sub-mucosa
• Os limitados à mucosa são classificados em M1, M2, M3
• Os limitados à sub-mucosa são classificados em SM1, SM2, SM3
• Podem ser do tipo intestinal ou difuso
Câncer gástrico precoce
• Os do tipo intestinal são mais comuns nos idosos
• Os do tipo difuso são mais comuns nos mais jóvens
Figura 3 - GIST
• É um tipo de sarcoma (tumor de tecido conectivo)
• É raro – 1 a 3% dos tumores malígnos do TGI• 2/3 ocorrem no estômago; 1/5 no delgado; e
1/10 no esôfago• São frequentemente benignos• Os grandes podem causar metástases
hepáticas e peritoneais
• Sangramento e anemia são os sintomas principais
• Outros sintomas podem ser náuseas, vômitos e perda de peso
• O diagnóstico é frequentemente por endoscopia e biopsias
• A cirurgia é curativa se não há metástases• Respondem favoravelmente ao Imatinib (Glivec)
Figura 4 – Melanose coli
• Os antracóides são laxativos muito populares para constipação
• Efetivos, aparente baixa toxicidade, fama de naturais, facilmente acessíveis, sem necessidade de prescrição
• Os senosóides, principais metabólitos ativos da Sena, mostraram baixa toxicidade em ratos e genotoxicidade em cepas bacterianas
• O efeito tóxico e mutagênico do extrato bruto da Sena não está caracterizado
• Não há evidências convincentes de que o uso crônico traga consequencias estruturais ou funcionais do sistema nervoso entérico, ou da musculatura lisa intestinal
• Não há relações entre uso prolongado e aparecimento de tumores gastrointestinais em ratos
• As evidências atuais não mostram efeito genotóxico dos laxantes contendo Sena ou senosóides
• O pigmento depositado no epitélio é a lipofucsina e não a melanina
Figura 5 – Pólipos de glândulas fúndicas
• São pólipos hiperplásicos• São tembém denominados pólipos de Elster
(descritos em 1977)• Não estão associados à síndromes polipóides
familiares• Não são considerados pré-malignos• Alguns autores sugerem associação com
câncer colorretal e sugerem rastreamento
Pólipos de glândulas fúndicas
• 75% são mulheres• Pico de prevalência na quinta e sexta décadas
de idade• São frequentemente múltiplos• Apenas ocorrem na mucosa oxíntica do
estômago