Quotidiano na idade média
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Que povos que invadiram a
Europa entre os séculos VIII e X?
Um dos povos mais temidos eram os VIKINGS ou
NORMANDOS
queriam expandir a sua fé -
o ISLAMISMO
queriam expandir o seu IMPÉRIO
Quais os efeitos desta nova vaga
de invasões?
Esta segunda vaga de invasões provocou uma crise na actividade agrícola e
comercial da Europa
As zonas de cultivo foram praticamente
destruídas
= RURALIZAÇÃO da economia
ECONOMIA DE ECONOMIA DE SUBSISTÊNCIASUBSISTÊNCIA
= aqui procuram protecção e
segurança nos castelos dos grandes
senhores
Em troca de protecção e segurança, os pequenos camponeses submetem-se aos grandes senhores
AUMENTA O PODER E PRESTÍGIO DOS
GRANDES SENHORES
SÉCULOS XI, XII e XIII
(IDADE MÉDIA)
O casamento real era um contrato ou negócio de estado e a prestação de vassalagem pelos nobres ao REI, um ato obrigatório.
A sociedade estava organizada em três grupos sociais, cada um com o seu papel e a sua importância:
Clero,
nobreza
e
povo.
Sociedade organizada com base na posse da terra e na agricultura.
Rei
Clero Regular e Secular
Nobreza
Povo
P
Povo
Chefe Militar Juiz Supremo Cunhava moeda Legislador (leis válidas em todo o
reino)
Recebe impostos do povo nas suas terras (reguengos) e nos concelhos
A justiça real
O poder do Rei é hereditário
- monarquia hereditária - mas deve ser aceite pelos nobres.
A nobreza deve-lhe fidelidade
Corte – Ambiente em que vivia o rei e a sua família (criados e nobres que ajudavam o rei nas funções de governo e chefia militar – Corte itinerante (Lisboa, Coimbra, Santarém,…)
Cortes – Reunião do Rei com a Nobreza, o Clero e representantes dos Concelhos (Povo)
Para:
LANÇAR MOEDA
FAZER GUERRA
Cobrança de impostos devidos ao rei
A NOBREZA COMBATIA...
A Nobreza, à qual pertencia o rei, era a classe social mais poderosa, rica e privilegiada. Desempenhava aquela que era na época a função mais relevante - a actividade guerreira e a defesa do território e das populações.
Privilegiados Não pagavam impostos Aplicavam justiça e cobravam
impostos nas suas terras, concedidas pelo Rei (Senhorios ou Honras)
As caçadas, os festins que se lhes seguiam e a administração das suas terras, OS SENHORIOS ocupavam-lhes o resto do tempo.
Castelo ou Paço
Nos castelos ou residências senhoriais acasteladas, os quartos eram amplos e frios e, o mobiliário escasso e pouco confortável. O salão onde a família nobre comia, recebia e entretinha as visitas era aquecido por uma enorme lareira.
Em ocasiões especiais, aí organizavam grandes festas e banquetes, animados por poetas, trovadores, bobos, saltimbancos…
UM TROVADOR na Idade Média
Damasbordando e fiando
Banquetes
Vestuário
O quarto de uma mulher nobre
Caça
Justas e Torneios
Vivendo do trabalho daqueles que cultivavam as suas terras, os nobres, quando não combatiam, exercitavam as suas capacidades em
torneios desafiando-se entre si, procurando as vitórias que acrescentavam prestígio e valentia à sua reputação.
Casamento
Dança
Trovadores
Trabalhar na agricultura, pecuária, …. Pagar impostos Servir o Senhor no castelo e na Guerra
(serviço militar).
A vida quotidiana de um senhorio
Ligadas aos trabalhos agrícolas Desfolhadas
Religiosas Procissões Arraiais
A sua função social é rezar pela salvação das almas e cuidar da vida espiritual da sociedade.
Alto Clero – Nobreza Baixo Clero – Povo
A Igreja, representada por seus membros, possui DIREITOS SENHORIAIS, podendo cobrar impostos e aplicar a justiça nas suas terras (Coutos).
Clero Regular– Vive em Mosteiros
Clero Secular Vive nas Catedrais (cidades/concelhos)
Vive nas cidades e concelhos- Rezar- Proteger os pobres e os enfermos- Ensinar
VEJAMOS ESTE EXEMPLO:
Rezar Ensinar Cultivar Assistência
Pobres Doentes Peregrinos
O mosteiro era constituído por várias dependências :
A Igreja
O ClaustroA Cozinha
O DormitórioA EnfermariaA AlbergariaA Biblioteca
A BoticaAs Caves
Em redor, situavam-se as terras cultivadas por camponeses que pagavam rendas e impostos ao
Mosteiro.
O CLERO REZAVA… O clero era também um grupo social abastado,
e o mais influente junto das populações. Para além de assegurar os serviços religiosos
e a tranquilidade das almas, o clero:
Prestava assistência aos doentes Ensinava Copiava e conservava livros e documentos
antigos (monges – copistas, bibliotecários) Praticava a caridade Eram também monges os autores das
chamadas Iluminuras. As Iluminuras eram livros escritos e pintados
manualmente em pergaminho, sendo a tinta de ouro um dos elementos decorativos utilizados.
NESTE PEQUENO VÍDEO EXEMPLIFICA-SE ALGUMAS DAS ATIVIDADES NUM MOSTEIRO, NO SÉCULO XIII
Biblioteca - copistas
Oração
Ensino Manuscritos/Iluminuras
O ensino nos conventos
Assistência a doentes, pobres e peregrinos
Trabalhar no campoOrdens Militares
A HORA DE REFEIÇÃO NUM CONVENTO
O rei ou um grande senhor concedia Carta de Foral a uma comunidade de “vizinhos” (“homens bons”) - vilas/cidades - reconhecendo-lhes autonomia política e estabelecendo impostos a pagar. Carta de Foral documento que definia os direitos e
obrigações dos habitantes do concelho. Assembleia de Homens-Bons
Legislativa (leis locais) Judicial (pequenas penas. A pena de morte só o rei
decretava)
Carta de Foral
Pelourinho símbolo da justiça
A partir do século XII, com o desenvolvimento do comércio os rei concederam Cartas de Feira. Através das Feiras o Rei desenvolvia o concelho e recolhia mais impostos. Na maior parte das vezes, a realização das feiras coincidiam com os festejos de um Santo padroeiro e como tal, também era uma ocasião de divertimento. A ela acorriam mercadores (uns de perto, outros vindo de paragens mais longínquas), saltimbancos, jograis, etc…
Carta de Feira Bragança
D. Afonso III
Uma FEIRA MEDIEVAL
Os habitantes dos concelhos/burgos – os burgueses – estavam agora libertos do domínio e poder senhoriais, e protegiam-se económica e socialmente através do corporativismo
Comércio
Artesanato
Ofícios Sapateiros Carpinteiros Alfaiates Correeiros Oleiros Pedreiros Padeiros Carniceiros
A importante profissão de ferreiro na idade Média
Feiras Procissões/Festas Religiosas (…)
Uma festa popular
Desenvolvimento do Comércio
Interno Almocreves
Externo Importações Exportações
Burguês – Habitante de uma cidade (burgo), comerciante ou artesão que devido à sua riqueza se destaca do Povo
Fixação das fronteiras – Tratado de Alcanizes
Desenvolvimento das vilas (Cartas de Foral e de Feira) Agricultura (florestamento, secagem de
pântanos, …) Cultura (Universidade, literatura, poesia,
o português torna-se a língua oficial, …)
Um serão na corte