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REGULAMENTO
Mining Hub - M-Spot Ciclo 01
CAPÍTULO I – DO PROGRAMA
Artigo 1º - O M-SPOT é um programa do Mining Hub customizado para
solucionar desafios exclusivos das mineradoras e fornecedores associados. No
M-SPOT, a mineradora ou fornecedor pode lançar desafios específicos e de
seu exclusivo interesse, de acordo com a necessidade operacional ou
estratégica daquela empresa.
Parágrafo primeiro - Todos os benefícios que o Mining Hub oferta para o
M-Start serão mantidos para o M-SPOT, como: titularidade da Propriedade
Intelectual (PI) exclusiva da STARTUP e compartilhamento dos resultados
alcançados na Prova de Conceito (POC), na fase do Demoday.
Parágrafo segundo - O programa acontece por ciclos, sendo que a escolha da
Mineradora beneficiada definida de forma consensual dentre todas os
associados ao Mining Hub. As temáticas dos desafios serão definidas de
acordo com a realidade de cada empresa, portanto podem variar em cada
ciclo.
Artigo 2º - O primeiro ciclo do M-Spot será com a Mineradora Vale e será
chamado de M-SPOT Ciclo 01. Os desafios serão categorizados a partir das
seguintes áreas: (1) Geotecnia, (2) Energia, (3) Ferrovias, (4) Marketing
Técnico, (5) Navegação, (6) Pelotização e (7) Portos.
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Parágrafo único - O presente Regulamento tem como objetivo definir as
regras e condições de participação do ciclo 01 do programa M-Spot Ciclo 01.
Artigo 3º - Com o intuito de buscar soluções inovadoras no setor de
mineração, o M-Spot tem como principal objetivo prospectar e selecionar
novos projetos e empreendimentos ("STARTUPS") e apoiar o desenvolvimento
de provas de conceito (“POC”) junto às empresas associadas ao Mining Hub.
CAPÍTULO II – DAS ETAPAS DO PROGRAMA
Artigo 4º - As principais etapas do M-Spot Ciclo 01 são apresentadas e
detalhadas na Tabela 1.
Tabela 1 - Principais etapas do programa.
Etapa Detalhamento
Submissão de
proposta
A STARTUP candidata deverá submeter seu projeto
preenchendo o formulário online disponível através do site
do MINING HUB.
Seleção das
startups
A avaliação e seleção das propostas será feita por uma
banca composta pela equipe gestora do programa e
técnicos da Mineradora Vale, de acordo com as regras
estabelecidas no presente regulamento.
Bootcamp No bootcamp ocorre o detalhamento das propostas de
cada startup pré-selecionada na etapa anterior. Essas
startups terão acesso direto à Mineradora Vale e equipe
gestora do programa para compreender o desafio, construir
e validar uma proposta. Ao final do bootcamp, a startup que
apresentar a melhor solução para o desafio será
selecionada para a Implantação da Prova de Conceito
(POC). Adicionalmente, todas as startups que participarem
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do bootcamp serão cadastradas como fornecedores da
Vale.
Implantação Período de 05 meses no qual a startup irá implantar a POC
na Mineradora Vale, de acordo com a proposta de trabalho
definida no bootcamp.
Demoday Evento que celebra o encerramento do ciclo do programa,
no qual as startups apresentam os resultados das POCs.
Parágrafo único - O cronograma de atividades das principais etapas do
programa M-Spot Ciclo 01 está disponível para consulta no site
www.mininghub.com.br/programas/m-spot/.
Imagem 1 - Cronograma de atividades
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CAPÍTULO III – DOS ITENS PARA INOVAÇÃO ABERTA (DESAFIOS) PARA
VALIDAÇÃO DAS SOLUÇÕES – PROVAS DE CONCEITO (POCs)
Artigo 5º - Do artigo 6º ao 12º do presente edital, apresentamos os desafios
propostos pela Mineradora Vale, divididos por áreas (1) Geotecnia, (2) Energia,
(3) Ferrovias, (4) Marketing Técnico, (5) Navegação, (6) Pelotização e (7)
Portos. Os locais de desenvolvimento da Prova de Conceito (POC) são
previstos pela Mineradora Vale, mas podem sofrer alterações. A descrição de
cada desafio é feita através de desenhos (disponíveis no ANEXO I),
acompanhados de descrição textual, que também podem ser visualizados no
site www.mininghub.com.br/programas/m-spot.
Artigo 6º - Em relação ao tema “GEOTECNIA”, o desafio priorizado para
validação das POCs das Startups é apresentado na Tabela 2.
Tabela 2 – Geotecnia: desafio priorizado
Itens para Inovação Aberta (Desafios)
1.1 Obtenção de dados geotécnicos em barragens com restrição de acesso de pessoas
1.1 Obtenção de dados geotécnicos em barragens com restrição de
acesso de pessoas
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Desenho do Desafio 1.1 de Geotecnia.
Todas as barragens construídas pelo método de montante, ou seja, que
tiveram os alteamentos de seu maciço feitos sobre o próprio rejeito, precisam
ser descaracterizadas. Isso significa que elas passarão por obras para perder
por completo estas características de alteamento. Algumas dessas estruturas
da Vale apresentam fatores de segurança abaixo dos valores mínimos
estabelecidos pela legislação e, por isso, estão em nível 2 ou 3 de emergência,
sendo exigida a evacuação das pessoas da zona de auto salvamento (ZAS).
Como ninguém pode acessar essas barragens, é inviável obter dados
geotécnicos da forma usual. Conhecer o rejeito é essencial para elaborar os
projetos de descaracterização. Por isso, buscamos alternativas inovadoras
para realizar sondagens, ensaios CPTu, coleta de amostras indeformadas e
instalação/manutenção de instrumentos de monitoramento com segurança
nessas estruturas. Outros fatores a serem considerados são: agilidade na
implementação, geração mínima de vibração e eficiência do sistema. A solução
deve ser implementada, após definição do conceito, em até 5 meses e deve
atender no mínimo 3 barragens.
Artigo 7º - Em relação ao tema “ENERGIA”, os desafios priorizados e para
validação das POCs das Startups são apresentados na Tabela 3.
Tabela 3 – Energia desafios priorizados
Itens para Inovação Aberta (Desafios)
2.1 Medição integrada de consumo específico de combustível e emissão de gases
com alta precisão
2.2 Substituição de bunker oil em navios atracados
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2.1 Medição integrada de consumo específico de combustível e emissão
de gases com alta precisão
Desenho do Desafio 2.1 de Energia.
Indústrias de todo o mundo tem assumido compromissos públicos relacionados
à diminuição de emissão de gases de efeito estufa. Para endereçar este
desafio, uma série de projetos piloto que visam o aumento da eficiência
energética em equipamentos móveis têm sido propostos, e podem vir a ser
replicados em caso de sucesso. Neste contexto, medições cada vez mais
precisas de consumo de combustíveis e gases provenientes da queima destes
são ferramentas importantes, já que permitem a apuração do efeito real destes
pilotos. O desafio proposto busca integrar duas funções: medição do consumo
específico e medição de gases. Em um mesmo hardware, coletamos
informações como consumo específico, grade, posição geográfica e emissão
de gases. A relevância de uma solução desta natureza se dá por diversos
aspectos, tais como o aumento da confiabilidade dos dados obtidos pelo
cruzamento dos dois instrumentos, possibilidade de predição de falha dos
equipamentos, diminuição do volume ocupado e a redução dos custos totais,
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especialmente importante se considerarmos a replicação do dispositivo para
toda a frota.
2.2 Substituição de bunker oil em navios atracados
Desenho do Desafio 2.2 de Energia.
Mesmo atracado, o navio consome combustível (bunker oil) para manter
serviços básicos como hotelaria, iluminação e emergência. O desafio tem por
objetivo reduzir o consumo de combustível nos navios atracados de forma a
permitir a redução de emissões de gases de efeito estufa (CO2) na região
portuária. Para o desafio é importante ter medidas confiáveis do consumo de
bunker oil e emissões associadas, propondo soluções que impactem o mínimo
possível nas operações portuárias, evitando atrasos na atracação e
carregamento de minério. Dentre as tecnologias que podem ser investigadas
como possíveis soluções pode-se pensar em painéis solares, baterias
auxiliares, sistemas de recuperação de calor e combinações destas. Pode-se
explorar também alternativas que otimizem as atividades de atracação e
carregamento reduzindo assim o tempo envolvido nessas atividades.
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Artigo 8º - Em relação ao tema “FERROVIAS”, os desafios priorizados para
validação das POCs das Startups são apresentados na Tabela 4.
Tabela 4 – Ferrovias: desafios priorizados
Itens para Inovação Aberta (Desafios)
3.1 Comunicação eficaz das restrições de campo na ferrovia
3.2 Mitigação de riscos de atropelamento de pessoas em oficinas ferroviárias
3.3 Visualização da localização, características técnicas e saúde de ativos em campo
3.1 Comunicação eficaz das restrições de campo na ferrovia
Desenho do Desafio 3.1 de Ferrovias.
Durante a manutenção ou identificação de defeitos na ferrovia, devem ser
colocadas placas de sinalização para indicar aos maquinistas dos trens a
existência de restrições de velocidade máxima ou homens trabalhando na linha
ferroviária. Ao colocar essas placas, o mantenedor deve se deslocar a pé pela
ferrovia ou por alguma estrada vicinal por até 3.000 m (em ambos os lados)
para posicionar essas placas (que podem ser até 12 placas metálicas e
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pesadas) e podem ficar por dias, enquanto durar a manutenção/restrição. A
região pode conter ou não comunidades próximas e o sinal de celular e GPS é
intermitente. Frequentemente ocorrem roubo das placas, avarias ou o vento as
derrubam, dificultando a sua função de comunicação com os maquinistas dos
trens. Além disso, o risco de acidente durante o deslocamento, a fadiga ao
carregar essas pesadas placas, o posicionamento a distâncias incorretas
(medição manual) e o esquecimento ao colocar ou retirar as placas são outros
problemas. Procuramos por soluções seguras e eficazes para informar aos
maquinistas sobre as manutenções/restrições na ferrovia e que custam
anualmente R$ 20 mil e que atendam a demanda de até 40 manutenções
diárias da ferrovia.
3.2 Mitigação de riscos de atropelamento de pessoas em oficinas
ferroviárias
Desenho do Desafio 3.2 de Ferrovias.
Nas oficinas de manutenção ferroviária a movimentação de material rodante é
intensa. As movimentações acontecem de diversas formas, seja através de
locomotivas e locotrator movimentando vagões nas linhas das oficinas de
manutenção; empilhadeiras com seus rápidos movimentos e pouca visibilidade
ou pontes rolantes com cargas suspensas. Tudo isso coloca em risco as
pessoas que ali circulam durante estas movimentações. Atualmente, em
algumas oficinas as movimentações são indicadas por giroflex e aviso sonoro,
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porém somado ao ruído característico das oficinas, estes avisos em alguns
momentos perdem a efetividade, não sendo mais percebidos pelas pessoas
que ali transitam. Os mecânicos, além de focados na produtividade da
manutenção, também são os responsáveis pela movimentação dos vagões.
Eles podem ter a ajuda de outro funcionário da oficina para auxiliar na
movimentação com comunicação via rádio. No entanto, a movimentação a ser
realizada não é de conhecimento de todos os empregados da oficina, gerando
uma condição insegura para os mesmos, pois como dito anteriormente, o foco
do mecânico está na produtividade da manutenção e não na manobra
ferroviária. Procuramos por soluções ativas, robustas e sem a dependência de
ação humana para identificar e mitigar o risco de atropelamento. Os bloqueios
que utilizamos atualmente são baseados em regras e procedimentos, placas
físicas impedindo a movimentação, áreas seguras demarcadas e inspeção
visual antes da movimentação, que podem facilmente suplantados pela falha
humana.
3.3 Visualização da localização, características técnicas e saúde de ativos
em campo
Desenho do Desafio 3.3 de Ferrovias.
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A via permanente de uma ferrovia tem a característica de ser dispersa ao longo
de quilômetros de extensão e contém milhares de ativos fixos como pontes,
viadutos, túneis, bueiros, galerias, segmentos de trilhos, amv´s, passagens em
nível, etc. Informações desses ativos como a posição, características técnicas
e condições são conhecidas e geridas pelas equipes nos escritórios, mas
quando se trata de equipes de manutenção ao longo da ferrovia essas
informações podem ser decisivas para a produtividade, pois nem sempre estas
informações estão concentradas em um dispositivo que forneça a situação
geral deste ativo para ser utilizada em campo. Outra característica da ferrovia é
que não há conectividade (sinal de celular) ao longo de sua extensão. Estas
equipes podem tanto consumir quanto fornecer informações de inspeções
sobre estes ativos ao longo da ferrovia. A necessidade é reunir todas as
informações dos ativos (que já existem no escritório) e ter a possibilidade de
acessar via dispositivo móvel, em forma de mapa de localização com acesso
off line e que que possa fornecer a atual posição do usuário no campo para
identificar sua posição em relação ao ativo e traçar rota de chegada da posição
do usuário para o local desejado.As informações do ativo vão desde sua
nomenclatura, posição dentro da ferrovia, suas informações técnicas
(dimensões de projeto) e sua condição técnica (defeitos apontados em
inspeção e histórico de manutenções). Buscamos soluções offline que possam
realizar o fluxo de informações dos ativos (com uma atualização diária, quando
houver rede disponível) e que possa localizar os ativos sem utilizar marcações
físicas em campo (tagueamento físico).
Artigo 9º - Em relação ao tema “MARKETING TÉCNICO”, os desafios
priorizados para validação das POCs das startups são apresentados na Tabela
5.
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Tabela 5 – Marketing Técnico: desafios priorizados
Itens para Inovação Aberta (Desafios)
4.1 Medição do FeO do sínter de minério de ferro com maior agilidade
4.2 Determinação de condição ótima para empacotamento de partículas minerais
4.1 Medição do FeO do sínter de minério de ferro com maior agilidade
Desenho do Desafio 4.1 de Marketing Técnico.
O FeO no sínter de minério de ferro forma-se durante o processo de queima de
sinterização, por meio das reações de oxidação/redução dos óxidos de ferro.
Vários fatores como composição mineralógica, temperatura, combustível e
permeabilidade podem estar relacionados com a formação do FeO durante a
queima. O teor de FeO do sínter tem relação direta com a sua qualidade, pois
afeta a resistência física e comportamento metalúrgico durante a redução no
A&F. Visto isso, medir o FeO do sínter logo após ele ser produzido é essencial
para realizar ajustes no processo. Atualmente a única maneira de fazer essa
medida é por ensaios químicos de via úmida, que exigem cerca de 2 a 3 dias
para serem finalizados. Os ensaios de via úmida ainda exigem que as
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amostras sejam preparadas (pulverizadas) antes de serem enviadas ao
laboratório. A solução deverá ser capaz de medir o FeO de forma direta ou
indireta em sínteres produzidos na máquina piloto de sinterização com menor
tempo de resposta.
4.2 Determinação de condição ótima para empacotamento de partículas
minerais
Desenho do Desafio 4.2 de Marketing Técnico.
Este trabalho tem como objetivo buscar uma maneira simples e rápida de
determinar o empacotamento de partículas minerais em um volume conhecido.
Define-se o fenômeno do empacotamento de partículas como o problema da
correta seleção da proporção e do tamanho adequado dos materiais
particulados, de forma que os vazios maiores sejam preenchidos com
partículas menores, cujos vazios serão novamente preenchidos com partículas
ainda menores e assim sucessivamente. Para a obtenção do maior grau de
empacotamento possível, dentro de uma população heterogênea previamente
conhecida de partículas (tamanho e forma), a solução deverá ser capaz de
informar qual a proporção de cada matéria-prima considerada para a obtenção
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de um produto mais denso possível. A solução também deverá comparar a
opção encontrada com a condição teórica ótima e dizer o quão distante está.
Artigo 10 - Em relação ao tema “NAVEGAÇÃO”, os desafios priorizados para
validação das POCs das startups são apresentados na Tabela 6.
Tabela 6 – Navegação: desafios priorizados
Itens para Inovação Aberta (Desafios)
5.1 Gestão inteligente do fluxo de informações durante a operação de frota de navios
5.2 Gestão de conhecimento de forma orgânica e integrada
5.1 Gestão inteligente do fluxo de informações durante a operação de
frota de navios
Desenho do Desafio 5.1 de Navegação.
Buscamos solução capaz de reduzir o alto volume de e-mails inerentes a rotina
de operação e afretamento de navios dentro da VALE. Hoje, somam-se mais
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de 400 mil e-mails anuais recebidos e enviados 24/7, principalmente com os
objetivos de compartilhar informações, posicionamento da frota,
direcionamentos, instruções e comandos. Por alto pode-se dizer que 80%
dessas mensagens são remetidas e recebidas de/para fontes externas à
companhia e nos mais variados formatos e modelos. Com aproximadamente
1000 e-mails diários, o Analista de Navegação encontra no atual modelo de
trabalho grande ineficiência para a seleção e tratamento e distribuição de
tantas informações, fragilidade no processo devido ao risco de não visualização
de informações relevantes, bem como dificuldade na tratativa de assuntos
relacionados às ações passadas e históricas. Para a Vale é importante que
caso as soluções passem por verificações dentro das chaves de email que
estas sejam realizadas de forma integrada com o Microsoft Exchange.
5.2 Gestão de conhecimento de forma orgânica e integrada
Desenho do Desafio 5.2 de Navegação.
Este desafio almeja o fomento do registro de experiências, boas práticas e
conhecimento, bem como dados estratégicos e perfil/qualificação da equipe
com o objetivo de promover o acesso às informações para soluções de
problemas e formação de pessoas. Pela baixa oferta de instituições de
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formação no mercado de navegação é comum que times desse perfil sejam
formados por pessoas com diferentes experiências e qualificações.
Adicionalmente, derivado da alta quantidade de situações, disputas e
problemas possíveis em uma viagem marítima, encontra-se muitas vezes
dificuldade ou baixa eficiência para encontrar a melhor solução para uma
ocorrência. A demanda e gestão das mais de 1000 viagens marítimas anuais
exige que a disseminação do conhecimento ocorra da forma mais dinâmica e
intuitiva possível, uma vez que não há tempo a perder. Conectar o
conhecimento a necessidade é o que se busca. É necessário que qualquer
solução não se limite a um repositório de dados, sendo importante que se
alcance a interação entre pessoas, incentivo ao protagonismo e até
identificação dos melhores perfis para atuação nas iniciativas, demandas ou
problemas da área.
Artigo 11 - Em relação ao tema “PELOTIZAÇÃO”, os desafios priorizados para
validação das POCs das startups são apresentados na Tabela 7.
Tabela 7– Pelotização :desafios priorizados
Itens para Inovação Aberta (Desafios)
6.1 Redução de eficiência na filtragem devido a rasgos e obstruções no tecido
6.2 Gestão estratégica visual e dinâmica de projetos em planta piloto
6.1 Redução de eficiência na filtragem devido a rasgos e obstruções no
tecido
Desenho do Desafio 6.1 de Pelotização.
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Diariamente na filtragem é possível ver os setores sendo trocados por conta de
rasgos no tecido filtrante. Essa atividade além de comprometer a produtividade,
pois o equipamento deve ser desligado, ela aumenta a chance de acidentes
devido o contato muito próximo do colaborador com a máquina. Além disso, as
partículas mais finas de minério obstruem os poros do tecido ao longo do
tempo, o que leva a um aumento da umidade no produto filtrado elevando os
custos dos processos subsequente e reduzindo a produtividade do processo de
filtragem. A baixa eficiência causada pela obstrução eleva a taxa de troca
desses tecidos que por consequência também aumenta a exposição do homem
à máquina. Existe uma limpeza programada para desobstrução do filtro, porém
nada garante que esses filtros não ficaram obstruídos muito antes de acontecer
a limpeza. As expectativas do desafio incluem a redução e previsibilidade da
taxa de troca desses filtros, tendo como consequência um aumento da vida útil
do tecido filtrante e a eliminação da aleatoriedade dos rasgos e obstruções.
6.2 Gestão estratégica visual e dinâmica de projetos em planta piloto
Desenho do Desafio 6.2 de Pelotização.
A Planta Piloto de Pelotização é uma usina em escala de laboratório que
reproduz as diversas operações unitárias que existem no processo industrial.
Diversos projetos estratégicos para pelotização passam pela planta piloto antes
de serem testados na planta industrial.O objetivo principal consiste em um
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sistema que gerencie a entrada e saída de programas de trabalho, bem como a
rotina dos empregados. A Planta Piloto participa do processo de prototipação
de projetos, que consiste em testar em laboratório as possíveis soluções
propostas. Atualmente o tempo de espera para ter um projeto realizado na
Planta Piloto é bastante longo devido à alta demanda, o que faz com que
alguns projetos com elevado potencial de ganho tenham que esperar para
serem testados. A dinâmica de execução de testes é “first in, first out” e não
existe hoje uma inteligência para priorização de testes. A priorização inteligente
de projetos pode otimizar os ganhos financeiros na planta industrial. Outro
ponto que dificulta a execução de testes no menor tempo possível é o tempo
gasto pelos executantes nos diversos sistemas de interface que são utilizados
durante as etapas que se seguem dentro da planta e que dificultam a execução
da rotina. Essa rotina precisa ser controlada como um todo, desde solicitação,
estoque, finanças, programação, execução, dashboards, relatórios, etc. Uma
rotina bem definida e com interface amigável com os executantes aumentaria a
eficiência do processo produtivo com os executantes.É importante que a
solução tenha uma interface amigável de entrada, execução e saída e que
facilite a rotina dos solicitantes e executantes.
Artigo 12 - Em relação ao tema “PORTOS”, os desafios priorizados para
validação das POCs das Startups são apresentados na Tabela 8.
Tabela 8 – Portos: desafios priorizados
Itens para Inovação Aberta (Desafios)
7.1 Gestão e controle da proteção anticorrosiva em ativos de manuseio de minério
7.2 Inspeção da mola de raspadores de transportador de correia
7.3 Detecção de defeitos nas coberturas de correias transportadoras
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7.1 Gestão e controle da proteção anticorrosiva em ativos de manuseio de
minério
Desenho do Desafio 7.1 de Portos.
A corrosão em estruturas metálicas de ativos de manuseio de minério
representa um elevado custo na manutenção. Estes ativos podem possuir
quilômetros de extensão e atingir até 50 metros de altura. Visando reduzir os
custos com manutenção, um revestimento de proteção anticorrosiva de pintura
é aplicado sobre a estrutura. Esta proteção também se degrada ao longo do
tempo e precisa ser renovada, em média a cada 6 anos, em diferentes partes
do ativo e em diferentes momentos, de acordo com sua condição. Somente
com a renovação desta proteção, são gastos anualmente nos portos
aproximadamente R$75 milhões. Já o custo com a recuperação de regiões
com falha no revestimento e com corrosão da estrutura podem chegar até a 17
vezes o valor do custo inicial de renovação da proteção e ainda provocar uma
interrupção significativa da operação. A gestão e controle da aplicação e
inspeção da condição da proteção anticorrosiva de pintura são registrados em
Ordens de Manutenção no SAP e através de Boletins de Medição em papel
e/ou meio eletrônico com croquis identificando as regiões tratadas de maneira
individual e por ativo. A descrição técnica do serviço é realizada em campos de
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descrição livre no SAP e com informações insuficientes e sem padrão.
Planilhas eletrônicas também são utilizadas para auxiliar nesta tarefa. Há uma
grande dificuldade na rastreabilidade e obtenção do histórico de dados técnicos
destes serviços. Dados estruturados devem ser gerados de forma a prover o
histórico de onde, quando e como foi realizada a renovação do revestimento,
atualização da condição atual do revestimento com base nas inspeções anuais
e assim possibilitar priorizar, quantificar e identificar quais regiões deverão ser
tratadas. Também deverá possibilitar a identificação de vida útil média e
comparação de desempenho entre diferentes tipos de revestimentos e
determinar a criticidade de cada microclima. A integração com o SAP é
necessária.
7.2 Inspeção da mola de raspadores de transportador de correia
Desenho do Desafio 7.2 de Portos.
Raspadores de correia são equipamentos importantes para a manutenção e
limpeza das correias transportadoras tendo como função principal a remoção
de materiais transportados que aderem à superfície da correia. Dessa forma
evitam que os materiais aderidos à correia se soltem e sejam depositados em
estruturas, rolos e outros equipamentos da planta industrial, aumentando o
risco de colapso de estruturas, reduzindo a vida útil de componentes do
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transportador e, portanto, levando ao significativo incremento de custos e
paradas operacionais. Na grande maioria das operações VALE a eficiência de
limpeza desses raspadores está diretamente associada ao correto
tensionamento das molas para prover o contato adequado da lâmina à correia.
Essas molas podem ter disposições e locais de instalação variados, a
depender do fabricante e modelo do raspador. O objetivo principal seria uma
solução portátil e capaz de aferir com uma precisão de 5 milímetros o
comprimento da mola em função de parâmetros pré-determinados sem que a
solução proposta tenha contato com o transportador ou seus componentes. A
distância do local até onde o operador pode chegar e a mola pode variar de 0,5
m a 5,0 m, mas não impede que o equipamento possa ser posicionado
temporariamente mais próximo. É desejável que o próprio sistema seja capaz
de detectar o modelo do raspador, que varia em função da aplicação e
fabricante, e associar ao respectivo parâmetro de dimensão da mola.
7.3 Detecção de defeitos nas coberturas de correias transportadoras
Desenho do Desafio 7.3 de Portos.
As correias transportadoras têm grande utilização em diversas aplicações,
como por exemplo em transportes de minério de ferro. Considerando o material
abrasivo transportador e condições extremas de utilização, as correias
geralmente sofrem desgaste contínuo e danos durante o manuseio do produto,
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reduzindo assim, sua vida útil e aumentando consequentemente custos
operacionais com manutenção. Visando aumentar a confiabilidade das correias
transportadoras, faz-se necessário realizar o monitoramento dos defeitos sobre
a cobertura de correia para o planejamento da manutenção preventiva.
Atualmente essa inspeção é realizada de forma visual, sem auxílio de
instrumentos, com o equipamento em operação ou parado e com uma
frequência definida por uma estratégia de manutenção. Como o monitoramento
não é contínuo, defeitos podem surgir entre os intervalos de inspeção e não
serem percebidos pelas equipes de manutenção.Em sua maioria as correias
transportadoras são divididas em dois grandes grupos: Correias de cabo de
aço: Coberturas superior e inferior de borracha e carcaça de cabo de aço;
Correias de lona: Coberturas superior e inferior de borracha e carcaça de lona.
Considerando que as correias operam em velocidades de 4,0 m/s até 5,5 m/s e
larguras de 800mm até 2200mm, o objetivo seria uma solução capaz de
monitorar continuamente, e sem contato, a condição da cobertura de borracha
da correia para os seguintes problemas: perda de borda, danos nas emendas,
defeitos na cobertura, exposição de cabos nas bordas, bolhas e rasgos.
Artigo 13 - A startup candidata, ao preencher o formulário de submissão,
deverá sempre indicar, em campo específico, a respectiva temática e desafio
para o qual deseja validar a POC.
Parágrafo primeiro - A startup candidata que possuir solução dentro de uma
das 7 (sete) temáticas do programa, mas não se enquadrar aos desafios
priorizados neste ciclo, ou possuam propostas não aderentes a uma das 7
(sete) temáticas, mas que têm aplicabilidade inovadora para o setor de
mineração, poderá se cadastrar no M-CONNECT. Poderão ser selecionadas
até 15 (quinze) startups para a fase de validação das POCs.
Parágrafo segundo – As Startups estão autorizadas a participarem de
somente um desafio por ciclo, mesmo que sejam selecionadas a mais de um
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dos desafios lançados. Se for este o caso, a Startup deverá optar com qual
desafio seguirá no Ciclo em questão.
Artigo 14 - O orçamento disponível pela Vale não garante sua completa
utilização e o real desembolso dos recursos disponíveis pelas mineradoras
para validação das POCs das startups será acordado por meio de um contrato
a ser firmado entre as partes durante a etapa BOOTCAMP.
Parágrafo primeiro – As despesas relacionadas à participação no programa
M-SPOT Ciclo 01, incluindo transporte, hospedagem e alimentação, poderão
ser reembolsadas para startups selecionadas para a fase de validação das
POCs, dentro do valor total disponibilizado e previamente acordado
formalmente em negociação com a Mineradora Vale.
Parágrafo segundo – O plano de desembolso dos recursos para a POC e
reembolso de despesas será desenvolvido pelas Startups e validado com a
Mineradora Vale durante o período do BOOTCAMP.
Parágrafo terceiro – A validação da POC para um determinado desafio, ao
longo do programa, ocorrerá apenas entre uma STARTUP e uma ÁREA da
mineradora patrocinadora, sendo que no final do ciclo de implantação o case
gerado poderá ser compartilhado entre outras áreas.
Parágrafo quarto – Cada área da Mineradora Vale, que está apadrinhando
desafios do M-Spot Ciclo 01, tem um orçamento que poderá ser utilizado em
sua totalidade ou não, em um ou mais desafios, de acordo com as definições
na etapa do Bootcamp, conforme descrito neste presente Artigo 14. O valor
total previsto para a realização das POCs no M-Spot Ciclo 01 é de R$
2.250.000,00 (dois milhões e duzentos e cinquenta mil reais).
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CAPÍTULO IV – DA CANDIDATURA
Artigo 15 - As inscrições no Programa M-Spot Ciclo 01 são gratuitas. O
processo de candidatura de uma STARTUP inicia-se com o preenchimento e
envio do formulário disponibilizado no site do MINING HUB
www.mininghub.com.br/programas/m-spot/.
Parágrafo Primeiro - O formulário terá como objetivo recolher o máximo de
dados sobre a STARTUP e a sua solução proposta, de forma a garantir a
existência de informação suficiente para análise das propostas.
Artigo 16 - O período de inscrição dos projetos para o M-Spot Ciclo 01 está
disponível para consulta no site www.mininghub.com.br/programas/m-spot/ ou
através de outros canais de comunicação oficiais do Mining Hub e da
Mineradora Vale .
CAPÍTULO V – DA SELEÇÃO
Artigo 17 - Serão selecionadas STARTUPS que se proponham a desenvolver
soluções para os desafios apresentados pela Mineradora Vale, com grande
potencial de crescimento e, preferencialmente, com capacidade de executar a
POC ao longo da etapa de implantação – 5 (cinco) meses, e com solução de
caráter global e de alta tecnologia.
Artigo 18 - O processo de análise das candidaturas das Startups é composto
das seguintes etapas:
(i) Análise e pré-seleção das STARTUPS, considerando os “Critérios
Eliminatórios”, conforme descrito no artigo 20º - Capítulo VI, abaixo;
(ii) Análise (conforme descrito no artigo 21) das propostas das STARTUPS
pré-selecionadas anteriormente pela Mineradora Vale;
(iii) Entrevistas online e/ou presenciais, para cada desafio proposto.
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Serão escolhidas inicialmente até 3 (três) startups por desafio para a etapa de
Bootcamp, onde será selecionada uma delas para validação da POC. Caso
necessário, poderá ser solicitada mais de uma entrevista com a startup. Se a
Mineradora Vale não aprovar nenhuma das três Startups previamente
entrevistadas, novas startups, inscritas no programa, poderão ser convidadas
para essa etapa.
Parágrafo primeiro - O número de Startups selecionadas para o M-Spot Ciclo
01 será decidido exclusivamente pelos organizadores.
Artigo 19 - O resultado da seleção das STARTUPS será divulgado no prazo
máximo de de acordo com o cronograma detalhado conforme o artigo 22,
através dos canais de comunicação do Mining Hub e da Mineradora Vale,
sendo que este prazo poderá ser prorrogado por decisão e necessidade do
MINING HUB e/ ou Mineradora Vale.
CAPÍTULO VI – DOS CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Artigo 20 - As STARTUPS serão avaliadas de acordo com os seguintes
critérios eliminatórios (“Critérios Eliminatórios”):
(i) Quanto à inovação - Caso o projeto seja considerado, pela banca de
avaliação, sem inovação tecnológica ou no modelo de negócios;
(ii) Quanto às áreas e aos desafios propostos - Caso o projeto não atenda a
uma das 7 (sete) áreas e aos desafios propostos pela Mineradora Vale,
mencionados no Capítulo III;
(iii) Quanto à entrega dos documentos – Caso a Startup não apresente todos
os documentos solicitados para cadastro de novos “fornecedores”,
demandados pela Mineradora Vale e dentro dos prazos estabelecidos durante
o Bootcamp, será considerada causa de imediata eliminação no M-Spot Ciclo
01;
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(iv) Quanto a possuir registro jurídico – Caso a Startup não possua o Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), em caso de nacionalidade brasileira ou
regulamentação jurídica correlata à sua respectiva nacionalidade, como por
exemplo, Número de Identificação Fiscal (NIF), caso de Portugal, essa
ausência será causa de eliminação;
Artigo 21 - As STARTUPS serão avaliadas pela Mineradora Vale de acordo
com os critérios classificatórios apresentados na Tabela 9.
Tabela 9 - Critérios classificatórios.
Critério Objetivo
Equipe Avaliar a capacidade da equipe em desenvolver a solução e
alavancar o negócio.
Potencial tecnológico Avaliar a efetividade das tecnologias utilizadas na solução e seus
graus de maturidade.
Solução proposta Avaliar se a solução (produto/serviço) atende à(s) demanda(s) da
Mineradora Vale.
Modelo de negócios
Avaliar se o modelo de negócios é interessante e permite a
escalabilidade da solução tanto para a Vale quanto para outras
empresas do setor.
Recursos para a POC
Verificar os recursos necessários, independentemente da natureza
(financeiro, humano ou de outra natureza) para o desenvolvimento
da prova de conceito da solução.
Impacto potencial Avaliar o impacto potencial da solução na Mineradora Vale
(financeiro, social, ambiental, etc.)
CAPÍTULO VII - DA DURAÇÃO DO PROGRAMA M-SPOT
Artigo 22 - O cronograma com os principais marcos do programa M-Spot
Ciclo 01 está disponível no site do MINING HUB
(www.mininghub.com.br/programas/m-spot/).
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Parágrafo primeiro - Segundo o cronograma as datas previstas para a
realização de cada uma das etapas do programa M-SPOT Ciclo 01 são:
- Setup: 29/04/2020 e 03/06/2020
- Divulgação do edital: 03/06/2020
- Fechamento de inscrições: 09/08/2020
- Divulgação do resultado de seleção para a etapa de BOOTCAMP:
18/09/2020
- BOOTCAMP: 28/09/2020 a 30/10/2020
- Implantação das POCs: 03/11/2020 a 25/03/2020
Artigo 23 - As Startups pré-selecionadas pelos organizadores em
conformidade com os termos e condições deste regulamento participarão da
etapa de BOOTCAMP do M-SPOT Ciclo 01.
Parágrafo primeiro – O principal objetivo do BOOTCAMP é fazer com que as
Startups tenham acesso direto à Mineradora Vale e equipe gestora do
programa para compreender os desafios e refinar uma proposta de trabalho em
conjunto para implantação da POC. Durante a primeira semana do
BOOTCAMP, a Mineradora Vale irá acompanhar até 3 (três) Startups
pré-selecionadas por desafio, preferencialmente de forma presencial nas
dependências do Mining Hub, fornecendo dados e esclarecendo dúvidas para
que cada uma delas possa refinar o escopo da proposta de solução do desafio.
As STARTUPS que participarem do BOOTCAMP terão seu cadastro feito na
Vale como potenciais futuros fornecedores, porém, ao final desta etapa,
apenas 01 (uma) delas será escolhida pela Mineradora, por desafio, para
seguir na para etapa de Implantação da POC.
Parágrafo segundo – O BOOTCAMP terá duração de 45 dias, sendo a
primeira semana ocorrendo de maneira preferencialmente presencial no
MINING HUB, dedicada a refinamento do escopo do projeto, e o restante do
período destinado à ajustes de parâmetros e detalhes legais e contratuais entre
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a Startup e a Mineradora Vale. Ao final desta fase é esperado que a Startup
selecionada e a Mineradora Vale tenham validado o plano de implantação da
POC e assinado o respectivo contrato para início do desenvolvimento dos
projetos.
Parágrafo terceiro – Não haverá nenhum reembolso financeiro referente a
hospedagem, transporte, alimentação e outros, para as startups, durante a fase
de BOOTCAMP. Todos os custos desta fase são de responsabilidade exclusiva
da startup, se aplicando inclusive para a 1ª escolhida dentre as 3 finalistas do
processo de seleção.
CAPÍTULO VIII - DAS OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES
Artigo 24 - São obrigações das startups:
(i). Cumprir todas as disposições presentes neste Regulamento.
(ii). Participar das ações previstas em cada fase do M-Spot Ciclo 01, bem
como fornecer todas as informações e documentos necessários exigidos pela
Mineradora Vale, em especial aqueles apresentados no ANEXO II, e ou pela
equipe gestora do programa;
(iii). Participar, obrigatoriamente, dos eventos e iniciativas organizadas pelo
M-Spot Ciclo 01, com, no mínimo, 01 (um) representante legal da Startup.
(iv) A Startup, ao se inscrever neste programa, declara não utilizar e não
possuir em toda a sua cadeia produtiva, direta ou indiretamente, trabalho
escravo, em condições degradantes, trabalhadores submetidos ou forçados a
condições ilegais de domínio do empregador, trabalho por menores de 16
(dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze)
anos, conforme estabelecido no artigo 7º, inciso XXXIII da Constituição
Federal, bem como não permitir qualquer tipo de discriminação e respeitar a
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liberdade de associação, sob pena de ser imediatamente eliminado pelo
MINING HUB e pela Mineradora Vale sem que haja necessidade de envio de
notificação prévia, submetendo-se a Startup, em caso de infração desta
cláusula, ao ressarcimento das perdas e danos causados e às penalidades
previstas em lei.
(v) A Startup ao se inscrever neste programa, declara, observar plenamente a
Lei nº. 12.846/2013 (“Lei Brasileira de Anticorrupção”) e declara que tem
conhecimento de todos os termos e definições dispostos na Lei Brasileira
Anticorrupção, as quais definem como ato lesivo prometer, oferecer ou dar,
direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente público ou a terceira
pessoa a ele relacionada, dentre outros. Em caso de infração da referida Lei,
será responsável por quaisquer perdas, danos ou responsabilidades causadas,
além das penalidades previstas em lei.
(vi) A Startup declara estar plenamente habilitada para utilizar a tecnologia
utilizada pela solução proposta para o respectivo desafio durante o
desenvolvimento da POC, possuindo propriedade sobre suas características ou
estar devidamente licenciada a utilizá-las.
CAPÍTULO IX - DO TÉRMINO DO PROGRAMA M-Spot Ciclo 01
Artigo 25 - A relação do M-Spot Ciclo 01 com as STARTUPS será
considerada terminada mediante notificação, nas seguintes hipóteses:
(i) Eliminação nas bancas avaliadoras de seleção;
(ii) Término do prazo de duração do programa;
(iii) Se houver infração a qualquer cláusula do presente Regulamento;
(iv) Se forem alteradas pelas organizadoras, significativamente, as
características principais do M-Spot Ciclo 01 e a Startup não estiver de acordo
com essas mudanças;
(v) Se for verificada a insolvência, falência ou recuperação judicial da
Startup e seus membros;
(vi) Se for verificada interrupção temporária de atividade da startup;
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(vii) Por iniciativa da Startup devidamente justificada;
(viii) Por iniciativa do MINING HUB e/ou da Vale devidamente justificada.
Parágrafo primeiro: Caso a Startup não tenha disponibilidade de tempo ou
não respeite a assiduidade durante o programa, que será realizado
virtualmente, e em casos presenciais, na sede do Mining Hub e da Mineradora
Vale, a eliminada será a única e exclusiva responsável por qualquer custo
despendido neste período.
Parágrafo segundo: Quaisquer gastos financeiros incorridos à Startup ou ao
Mining Hub, dentro do período referente àquele ciclo em que a área da
Mineradora Vale desistiu, deverão ser ressarcidos em sua totalidade pela área
desistente da Mineradora Vale.
CAPÍTULO X – DOS POSSÍVEIS BENEFÍCIOS PARA AS STARTUPS
SELECIONADAS
Artigo 26 - Os seguintes benefícios poderão ser disponibilizados para as
Startups selecionadas para o BOOTCAMP E IMPLANTAÇÃO:
• Possibilidade de investimento para desenvolvimento dos projetos em
conjunto com a Mineradora Vale para validação das POCs;
• Acesso à infraestrutura e equipes da Mineradora Vale;
• Coaching e mentoria com profissionais reconhecidos no setor de
mineração e Startups;
• Acesso exclusivo à estrutura e benefícios da rede WeWork;
• Trabalho em conjunto com a equipe da Neo Ventures;
• Metodologia de desenvolvimento das startups: treinamentos, visitas
técnicas, profissionalização da gestão e crescimento;
• Ao fim do programa, e a seu exclusivo critério, a Mineradora Vale,
poderá investir na implementação das soluções, bem como estabelecer
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parcerias para busca de recursos, compra ou distribuição dos produtos e
serviços das Startups.
• As startups que participarem do bootcamp terão seu cadastro de
fornecedor feito na Vale para oportunidades futuras.
Artigo 27 - Será disponibilizado um espaço físico, mediante autorização prévia
da equipe do Mining Hub, durante as etapas de BOOTCAMP E
IMPLANTAÇÃO, o qual deverá se destinar, exclusivamente, à realização das
atividades previstas neste Regulamento.
Parágrafo Primeiro – O espaço físico disponibilizado deverá ser utilizado
pelas Startups selecionadas de acordo com as regras da Wework, não sendo
permitido a transferência do direito de utilização.
Parágrafo Segundo - Os representantes são responsáveis por manter em bom
estado o espaço disponibilizado, os equipamentos e mobiliário de todas as
áreas comuns.
Parágrafo Terceiro - Serão disponibilizadas, no total, 30 cadeiras dentro do
Wework, sendo 2 por Startup selecionada para a etapa de IMPLANTAÇÃO.
CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 28 - Fica claro e estabelecido desde já, que a participação e/ou seleção
no M-Spot Ciclo 01 não constitui qualquer espécie de acordo operacional, joint
venture ou associação entre a startup participante (selecionada ou não), o
Mining Hub e os demais envolvidos no programa, de modo a restar claro neste
Regulamento, que a Startup participante (selecionada ou não) e os demais
envolvidos no programa são entidades independentes entre si, que nenhuma
disposição deste Regulamento ou do programa deverá ser interpretada no
sentido de criar, qualquer vínculo societário, trabalhista ou tributário entre as
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Partes e que não existe ou não existirá solidariedade ou subsidiariedade, de
qualquer natureza, entre as Partes.
Artigo 29 - Fica claro e estabelecido desde já, que a participação no programa
e eventual assinatura de contrato com a Mineradora Vale não gera qualquer
espécie de vínculo empregatício. A Startup se compromete a eximir o Mining
Hub e os demais envolvidos de qualquer responsabilidade em demanda
trabalhista/previdenciária eventualmente proposta por quaisquer de seus
funcionários, bem como a arcar com todos os custos incorridos em referidas
demandas, inclusive, mas não apenas, honorários advocatícios.
Artigo 30 - Fica claro e estabelecido desde já, que a equipe gestora poderá
alterar a qualquer momento este Regulamento caso seja necessário para o
bom e regular andamento do Programa aqui estabelecido.
Artigo 31 - Fica claro e estabelecido desde já, que caso haja qualquer dúvida
com relação a este Regulamento, que o MINING HUB se coloca à disposição
para respondê-las.
Artigo 32 - Os participantes cedem gratuitamente ao Mining Hub, à Vale e à
Neo Ventures, sem exclusividade, o direito ao uso de sua imagem, texto e/ou
voz em qualquer tipo de material. Como contrapartida o Mining Hub, a Vale e a
Neo Ventures comprometem-se a utilizar a imagem dos participantes sem
efetuar modificações na fisionomia e, ainda, a não utilizar a imagem de forma
depreciativa, ou que possa representar, sob qualquer forma, algum tipo de
violação de dano moral.
Artigo 33 - As respostas ao formulário podem ser escritas na língua
portuguesa ou inglesa.
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ANEXO 01 - DESENHO DOS DESAFIOS POR ÁREA
GEOTECNIA
ENERGIA
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FERROVIAS
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MARKETING TÉCNICO
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NAVEGAÇÃO
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PELOTIZAÇÃO
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PORTOS
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ANEXO 02 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA A INSCRIÇÃO NO
M-SPOT CICLO 01
A participação no programa está vinculada ao registro, durante a etapa de
inscrição da STARTUP, dos seguintes documentos:
(I) CNPJ;
(II) Razão Social,
(III) Nome completo do Sócio administrador;
(IV) Contato do Sócio administrador (e-mail, telefone fixo ou celular).
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