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Enquanto o noticiário de Buenos Aires continua falando nos acon-tecimentos sensacionais cio sul-americano extra de futebol, aqui no Rioa atenção dos fans começa a se prender ás reuniões dos chamados "grandesclubes ', nas quais estão sendo estudadas formulas para o campeonatode 1946, para a solução1 aos problemas das arbitragens, para a limitaçãode luvas e outras providencias úteis que a cada ano são pedidas pelos clubese que os próprios clubes se encarregam de negar.

E bom que assim acontrç». Porque, dessa fôrma, deixam de ter arepercussão profunda e prejudicial, notícias como essa de que o públicoargentino exigia 'a cabeça de Zezé Procopio", durante o segundo treinodos brasileiros. No momento dos confrontos internacionais, no momentocm que as bandeiras das entidades se prestam ao estreitamento oas re-lações entre os povos, lia indivíduos que se esquecem de que a paixão nu-mana sofre arrebatamentos incríveis . E' muito w t jressante que sob opretexto do mais pTAro jornalismc, se procure destruir todas as finabda-des desses torneios e jogos, apenas por que uma minoria condenada nãomede a extensão dos seus impulsos. Calculem o que ce pentou cm BuenosAires, após os ruidosos e trágicos acontecimentos da "Copa Roca de1939. . . Rememorem o que foram os jogos, não inte;nacionais mais in-terestaduais do campeonato brasileiro de 1944...

Se fossemos exagerar, aqui ou lá, como temos exagerado, ocor enciasdessa ordem, comunmissimos no futebol da Arré íca do Sul, aa h riami spor transformar os jogos internacionais em batalhas campais, previa-mente aprazadas, sujeitas a regras especiais, tal cemo nos tempos idosdos germanos dos bunos e cie outros povos da antigüidade.

Não olvidemos, de maneira alguma, que a ogerira dos argentinospor Zezé Procopio é da mesma cspéc.e daquela que os paulistas votavama Zizinho e os cariocas a Luizinbo . Como tudo mais que passa no mundo,também esses ressentimentos passam . Sastrc, vitima de uma autenticaagressão em 1939, veio, todo satisfeito, encerrar os seus dias de craque defutebol precisamente no Bras;il!

E um absurdo, também, que se procure comprometer teda uma co-mumdade porque uma diminuta parcela sua tomou caminho errado;. Esseo caso do público argentino com relrção ao selecionado brasileiro. Pode-riamos julgar o povo de Tio Sam pela selvagena dos "bootleggers' navigência da Lei Seca ? Não, é claro . Por isso, não podemos dar outro sen-tido nem vulto maior, senão o próprio, aos acontecimentos de que temosciência pelos telegramas .

Estão certos os correspondentes que informando praticam o purojornalismo. Errados estão aqueles que aqui emprestam aos trabalhos dosseus correspondentes um feitio nitidamente subversiva E preciso, por-tanto, que os brasileiros saibam receber as notícias que lhes dão, selecio-nando seus órgãos informativos. Enquanto houve quem estampasse atal notícia do 'queremos a cabeça de Procopio" em títulos berrantes, delado a lado da página, houve, também, quem a divulgasse em apenas 2colunas, como informe de somenes importância.

Pela onentrção que tenho dado aos meus comentários, no ESPORTEILUSTRADO e na Rádio Globo, recebi uma quantidade de cartas e telegra-mas, perguntando-me se eu era argentino. . . Em todos os meus 10 anosde trabalho dedicado ao jornalismo esportivo, jamais isso me aconteceu.E estou mais do que certo de que devo as telefonemas e as cartas apenasaos irresponsáveis que situam o futebol num plano que não é o seu e de-turpam, com péssimo sensacionalismo, as mais simples inforiru ções es-portivas .

O que tenho feito até aqui e que continuarei a fazer, ê impedir queatiremos pedras no telhado do visinho, para que este não quebre o nossoque é de vidro. . .

Escreveu ALBERTO MENDES

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O cartel de jogos da seleçãoda Argentina é um dos maioresdo futebol internacional não sóem número de disputas comode vitórias e de títulos conqms-tados, cabendo ao 6 a 2 da at :alCopa Roca pró Brasil estabe-lecer o maior revés dos argenti-nos, sendo que somente em 1910ha 35 anos, coube aos uruguaiosestabelecer outra contagem ígiu 1contra o XI alvi-azul. Vejf»-mos como está o atual car eida argentina:

Copa

ANO

1905190619071908190919101911191219131915191619171918191919221927192819291937194219451945

1906190719081909

LIPTON, JOGOS COM OSURUGUAIOS

Resultados.

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0o12110011111100201122

0 cartel da seleçãoargentina: 220partidas disputadas!O maior revez cuntra oBrasil, o segundo em

41 anos!de THOMAZ MAZZONI

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ESPORTE ILUSTRADO

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191119121913191519161917191819191920192219241924192719281929193019371942

19351936

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1938 Argentina 31S40 Uruguai 31943 Argentina 1

Copa j . a . mignaburu

Com os uruguaios

Argentina

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Copa de honor, uruguai

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1911191119121913191419151916

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Argentina

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19171918191819191920192219231923

UruguaiEmpateUruguai

EmpateArgentina

Copa honor, argentina

1908190919101910191119121913191419181918191919201923

Uruguai.ArgentinaEmpateUruguai

Argentina

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— Empate

Campeonatos olímpicos, mun-dial e sul americano

19161917191919201921192219231924192619271928

EmpateUruguai

EmpateArgentinaUruguai

EmpateUruguaiArgentinaEmpate

00210000021

Foi cs/e o quadro brasileiro queinj Ungiu aos argentinos a se-panda maior derrota — t5-as —contagem idêntica á a lean çr dapelos ur-ig iaio r, em 22 de Ao-vembro de 1910, jogo em disputa

da "Copa de Honor" .

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/tos jg-s Aa "Copa Pira" de.1016 os argentinos comparece-n m com a nata da geração nova,orno est-s — Snlvini e Pcnloni— _ e, desta 1'ila, não puderemevitar a imposição nit da da técnica

br s lira .

1923 -1929 -J930 -1935 -1937 -1941 -19-12 -1945 -

UruguaiArgentinaLruguaiUruguaiUruguaiArgentinaUruguaiArgentina

10002000

COPA MINISTRO DO EXTERIOR

1920 - Argentina 1 a 01923 - Empate 2 a 2

Copa seuy PENA

1917191919191920192119221922122319231923192519251937J937193919391940194019401940194019421945194519451945

ArgentinaBrcsilEmpaleArgentina

Brasil

Argentinat »

BrasilEmpateArgentina

Brasil.Empa te.Argen tina

BrasilArgentina

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— Brasil

4 a 23 a 1

32 0.

0011002l00122011211321

19131913

1912

Empate.Argentina

a 1a 1

Copa montevidjío— Argentina 3 a 1

OUTROS JOGOS

1916 Argentina 7 a 219!6 Uruguai 3 a 11924 Empate Ial1924 Argentina 2 a 11929 Argentina 2 a 01929 Empate 1 a 11936 Argentina 1 a 01936 Uruguai 2 a 1

19161917199li 2)1S22192119261930

Jogos com os chilenosArgentina

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EmpateArg- n ina

ErrpiteArgentina

Cotei ua na pag. 12

10110011

19141916

Jogos com o brasili Brasil

Empate1 a 0

1

/ arca e o nome co goleiro quejicarâ na história do juíebol ar-genlino. Foi o j\gador que comuma atuação jenomcnal impediuque o selecionado a/genlino apa-nliassc a maior derrota de todos

os tempos.

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I lu ! üfott/ femor Wo &J& - ««i dos trêr iêcnicos de maior evidencia no sal-

amtrlcxno de futebol - ao r.ccbcr a Jaixa traa\c.cnal que lhe coube, le-vanlando o bi-campeonato carioca no C.A. flamengo.

OS TRES ICOS...

l\:/,.: A;' 19

ALGUMA COISA SOBRE GUILLERMO

STÁBILE, ANÍBAL TEJADA E FLAVIO

COSTA — O QUE REPRESENTA A AÇÃO

DE CADA UM NA DIREÇÃO DOS TRÊS

GRANDES SELECIONADOS

Reportagem de GENARO—ESPORTE ILUSTRADO

|ffi-^*»Ja,ÍWma»BW|B»l?~.Ut^^

D-WTRO

^ pouco tempo teremos os maiorea centros esportivo

da América do Sul, num confronto dos ma.s dee.a.voa pela poaee

do b„«ão de campeões Sul-Ame-cano. de Futebol.

Pelejas das mais sugestiva*, confrontos dos mais empolgan es

.eriopre.enci.ao. pelo publico da Argent.na Mu.to. doa .«dente,

d. revolta da, rua» portenka. no momento cr tico ,.. a nçs,. ,,,rh.

„:s3o ,„.«» deixarão certamente de existir devido as multidi.es"

,e abdicarão desse direito de barulho para se dedicarem ao incentivo

dõseu selecionado e a aprecirção do bom futebol que sc desenvolvera

nos demais confrontos do certamen .

De todos os países que intervirão no mesmo, destaca-se natural-

me„,e os mais serio, concorrentes ao título final, tres deles. Tres que

sempre se impuseram desde o» mais remotos tempos pela qualidade

de Wo empregada pelos seus jogadores, .empr. cracls de hierarquia

me tres autentico, no manejo d. bola São eles, os componente, do

"bi^-tree" do futebol sul-americano: Argentina, Uruguai e Brasil.

Dos três o futebol, praticado na Argentina e no Uruguai asse-

melhanvse mais um ao outro pelas suas características. Ja o nosso

futebol ainda que tenha predicados que o argentino e o urugua, tam-

bém possuem, destaca-se pelo aspecto que o caractensa, o sentido

da improvisrção . ,Os argentinos muito se assemelham do futebol inglês, sendo po-

rém mais rápidos e menos técnicos que os mestres do assocation ,

os uruguaios são mais veloses que os portenhos, mas menos domina-

dores da pelota de couro.

Os brasileiros são menos senhores de um controle absoluto nos

passes mas sabem se deslocar em todos os sentidos dentro do setor

pe-rigoso adversário de uma maneira tão sua, que os defensores contra-

rios sempre ficam dificultados cm sua marcho . Aplicando o método

de defesa cerrada ou seja a marcação em diagonal, de bomem para

homem, o futebol brasileiro inaugurou uma nova época para o "as-

sociation" continental, a qual temos quasi certesa será dentro de pouco

templo aplicada pelos nossos maiores adversários, argentinos e uru-

guaios Ambos ainda marcam sob o sistema de vigilância por zona.

Mas, nos últimos confrontos a marerção brasileira tem se mostrado

mais eficiente e tem também produzido maiores resultados. Vamos

agora nesse capítulo estabelecer um rápido estudo da personalidade

dos três técnicos a que estarão entregues as equipes representativas

dos citados países sérios candidatos ao Torneio continental que ee inicia.

Vamos analisar primeiramente o "coach" Guillermo Stábile qve

ha já vários anos orienta a rapasiada da blusa alvi-celeste. Em seguida

p ssaremos a Anibal Tejada, figura de vasta projeção nos círculos

desportivos continentais a quem hoje está entregue o pieparo da tur-

ma oriental.Finalmente passaremos em revista a Flavio Costa que orienta

a turma nacional .Gu.llermo Stábile apareceu no Brasil em 1940, orientando o se-

lecionado argentino e com absoluto sucesso, de vez que conseguiu

levar a "Copa Roca" para o seu país. Continuou orientando os "scrat-

chs" argentinos organisados até hoje e representa uma segurarça em

matéria de orientação para os portenhos . Stábile é um homem de pou-

cas palavras, que sendo profundo conhecedor das coisas do "associa-

tion" não se deixa envolver por qualquer triunfo. Ele sabe qve pre-

cisa estar otimista, esperar coso, mas ccnfifnte rer c\ rr eis, ri rea.

Stábile não tem superst ç~es e apenas usa de um coetvrre muito

comum no Rio da Prata, procurar invadir o grrmfdo no rre'o des

jogos, quando as coisas não vão muito bem para o seu bando afim de

ministrar ensinamentos aos seus pupilos. Vale a pena reccidar estes

entradas que não são só de Stábile mas também de Tejaca, de Céa,

de Nazazi, enfim de todos os selecionadores que tem orientado os

teams do Uruguai e da Argentina.

Falta aos árbitros urna autoridade firme e daí este abuso cons-

tante. Voltando ao assunto, Stábile porém cabe agir cemo vm gen-tleman nas ocasiões propicias.

Caracterisam a sua t?ção os seus conhecimentos a\ elu r c cr (m

matéria de futebol. Quando Stábile organisa um onze qve deve viajar

ao exterior ele sabe escolher os jogadores de acerdo cc m ae caiscteris-

ticas do adversário ou dos adversários que terá de enfrentar.

Por isso aconteceu mais de uma vez que enviou dois "scratches

ao estrangeira, enquanto atuava com outro na capital da Argentina

e saiu vitorioso em todos os compromissos saldados.Gr?çis ao "celeiro" enorme que representa o futebol argentino

e também á sua perícia em organisar os selecionados .Stábile terá pois agora em sua própria terra uma missão em que

porá á prova todo o seu valor de técnico. Terá ele de enfrentar brasi-

leiros e uruguaios, com os quais não foi muito feliz nos últimos

encontros .Derrotado no Brasil por scores dilatados, em seguida conseguiu

um empate pouco credenciador de um team em jMontevidéo.Agora no entanto Stábile promete melhores exib ç~es aos argen-

ti nos . Ele vai realisar uma série de exibições em que afirma contará

com o verdadeiro poderio do futebol argentino . Os meninos jogadores

6

mAÊt> mmmA

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*m sua maioria que visitaram o Bratul e o Uruguai, ma a em completaformo e oom um conjunto nem mau estruturado Serão pnra os brn-'m'loiros adversários poderosíssimo?, bem ermo par» on orientai»

Passemos ao outro: — Aníbal Te jade ,Inicialmente juiz por longo período De» tocou-se no cenário cen-

tincntal, como um elemento cultivador das regres internacionais do"Referee Cliart's"

Em seguida já em avançado idade abandonou a profissão de juizpara dedicar-se inteiramente a técnico. Aplicou-se dersa forma comotécnico do Penarol, Club que reunia as suas preferencias. E, diga-serle passai/em teve uma estréia feLossimo, foi campeão de mais de umadivisão no club das duas coros do Uruguai .

Depois surgiu a convocação pnra técnico do selecionado e dianteda recusa de Carlomogno, Tcjada arcou com a responsabilidade, di-vidindo um pouco o trabalho com outro bom orientador ChiapclÜ.

Tonando para si a responsabilidade maior Tcjada alçar çr u osseus primeiros feitos Empatou com o? argentinos, numa peleja em

que foram os uruguaios senhores absolutos da "cancha" e cm eeguidavenceram c empataram com os brasileiros, evidenciando i;ma extra-ordinária melhoria, depois do certamen de Santiago c dos prelios quedisputaram no Brasil em Maio de 44. Tejada é out/o elemento bas-tante sóbrio, porém mais irníadiço do que Stabíle. Ao contrário dotreinador argentino fala um pouco mais Mas. é menos diplomata aoabordar os grandes problema do futebol sul-americano. Contudo co-nhecimentos, ele tem demonstrado na direção do selecionado orientalNa direção ão Penarol aproveitou valores recentes do "association"

oriental, como por exemplo Scniafiino, cztc notável e jovem centro-avante figura máxima Ao ataque oriental O peu irmão "insider" cs-

querdo. chama-se Juan Schiaffino e é também uma promesra aufer-

tica de "crack'

Outro valor é o jovem mem chamado Comer, rapnzote que pro-mete extraordinariamente no panorama geral do futebol ao Uruguai.

Por essas coisas ve-se que Tcjada está conseguindo fazer o que pri-meiramente Pedro Céa c mais tarde Nazaz;, níio conseguiram obter,a rehabilitação desse futebol que legou ao futebol da banda orientaltres campeonatos do mundo. Agora pode-se dizer, que Tcjada terá a

sua grande oportunidade, é que frente a frente encontrará os dois maio-res selecionados em terreno que não é o seu, fora do seu clima, longedo incentivo de sua torcida, com uma alimentação diferente...

Conseguirá Anibal Tejada, marcar mais um tento cm sua vida

esportiva, desta feita como técnico ?Agora vamos ver de perto Flavio Costa, nosso selecionadorFoi jogador do Flamengo. Não foi um grande jogador, mas dis

linguia-se pela sua fibra inquebrantavel. Depois que os pernas já não

o ajudavam muito fez-se técnico. Continuou no Flamengo e até hojelá psrmanece apesar das boas propostas que tem recebido, de outros

clubs .Flavio porém, tem intervalos interessantes em sua carreira de

treinador. Em primeiro lugar não foi um grande técnico, algo ccmta-

tido e depois algo desacreditado Pouca gente também fazia fé a aquela

altura'em preparadores nacionais. Em 1936 apareceu Don Kruschener,

que ingressou no Flamengo e Flavio foi afastado. Kruschener porémsurgia com um novo método de marcação o de defesa cerrada, marca-

ção de bomem para homem . Aplicado de início não surtia os desejados

efeitos . Mas, logo, o treinador húngaro, com as derrotas sofridas mi

cialmente, foi alijado, incompreendido, e chamado até de açougueiro

pelos elementos da imprensa, dos clubes a que ele esteve vinculadotanto no Flamengo como mais tarde no Botafogo e das Federações

que o atacavam abertamenteFlavio então foi novamente chamado e aí aproveitou a oportu-

nidade para subir. Como um "crack" da pelota foi galgando a famaaos poucos, sem ser percebido e acabou aplicando no Flamengo, a tá-tica de marcação daquele que não chegou a conhecer o seu grande tri-unfo, daquele que antes havia tomado o seu lugar no Flamengo: —

Dori Kruschener. •¦ ~ jDepois também sucedeu a outros treinadores na direção do se

lecionado carioca e por fim alcançou um grande posto: preparador dosalecionado brasileiro, gloria máxima, que pode um treinador em sua

pátria conquistar. Na direção dos "scratches" brasileiros si não temsido inteiramente feliz também não tem decepcionado

PEITORAL CflEOSOTAOOEU ANDAVA COMO UM TÍSICO,

PELA TOSSE ACORRENTADO:

MAS HOJE DEVO ESTE FÍSICO

AO PEITORAL CREOSÒTADO.

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8

Gliltermo Stabile é o calor mais positivo que se opõe a Flavio Costa, Eo responsável pelo selecionado argentino. Dcjensor do jogo livre, c/n queo conjunto c dado pela combinação harmoniosa dos característicos de cadajogador, lutará contra Flavio Costa que representa a técnica melodizada, opadrão estável das táticas e das formações previa mente estudadas, nasquais o jogador passa a ser 90% a peça de ua máquina de precisão.

Aplicando o novo método de defesa cerrada Flavio Costa revolu-cionou o futebol continental. Hoje, os maiores críticos tanto da Ar-gentma, como do Uruguai, reconhecem amplamente o seu valor

Fia meses passados, um dos grandes penodistas ria Argentina,outrora jogador de méritos do selecionado oriental, come foi Scopelli,classificou Flavio como o maior treinador do continente Quando chegaum comentarista estrangeiro a declarar tai<= (atos c porque t^l coisaae evidencia claramente

Pois bem. da mesma forma que os outros dois Flavio Costa teráde se haver agora contra os maiores rivais do continente no certamenSul-Americano que será disputado na Argentina

Encarado como um tipo humano, ser racionai. Flavio Costa éum elemento pouco expansivo, mas que fala as verdades quando elasprecisam ser ditas . Extremamente franco e sincero, procura o trei-nador nacional se recolher o mais possível dentro de um ambiente re-servado para poder chegar às suas conclusões Mas, nas horas alegres,Flavio ó alegre e sabe compartilhar com os seus pupilos todas as gran-des vitórias, todas as suas satisfações obtidas, sejam eles- do Flamengoseu club, ou de um selecionado .

E, por isso ele se revela um excelente preparador psicológico,um verdadeiro condutor de homens para as maiores vitorias, os triun-fos mais conaagradores

ESPORTE ILUSTRADO

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7.: f^* ( ta*ns ciasse v. *." .* v, a .« í \\n

ívv*- íwffvft riíO-I*i*nví 0># ArVftíw*

st. tf-TfxfrCvTí*!.»* »~'A A U* Tí">ftí-. h«

Mi*. *4a f (1 A

i «Ào rvf»?m*..) K"»rATri rf-oorvho-

oido.«j os direitos da Áustria como

federeçÂo soberana «* mdependen-

te, «o mesmo tempo que a tslova-

quia desaparece como tal entida-

de, ficando ;t.< suas funções absor-

vidas pelos federativos i.uw»»

O .-oi-.ii;£•.-».•»,> Un fixado para

Luxemburgo

Era o critério de Nimet í com

o qual estavam .le acordo os re«-

<iii><f.* membros o^ Con\itc t'.\tf-

,'\i(mo. Na segunda quinzena vic-

Julho, quer ili:n. <-m pleno ve-

rão ter/i \n>,-i»t :i rcuniSvi de todas

)>.« t.-*.¦>.-\ i" vv^i-.-í filiadas

P;»\ .t;livil ;l li>ÇA do Mim-

do"O v. ouutí pretende que se dis

p\\te íxo lirasil e anuncum q\ieii y.Mrtx iX ;; •':liuli.,ii(iu:i OCs trt XX:' (,";;."'.i.' í:\u^ ?> uSiíico porque nfto !x-x -.x."

L

E d mimti íuMw^ da entidade mundial rafe-rainto s fâftiôatura do BRASIL ao Campeonato

Mssisl de Futebol ii 1347!

A n g i erra

nliumo nação na Europa, exceton Inglaterra, que possa ortfnniznrcfsc torneio cm condições

Mais notícias ?Pois aí vai a (/rain novidade

quasi certa, de que a Inglaterravolta novamente á disciplina AnFelcrí'çF5o Internacional.

Grande novidade!—- Esteve em Zurique

"Mister"

Rous, secretário da federe çSo ini/lêsa r das c<>n versa ções saiu umacordo que rapidamente contri-

buirá para que continente cilhaí» britânicas ae dêem um forte

abraço futebolísticoMos isso é certo?Pode afirmá-lo: se não sur

girem inconvenientes, que nao eee;peram, a Inglaterra, ou sejam,todas as federrçÕes britânica», voltarSo á

"Fifa", onde serSo recebi-

das de brecas abertos. . .

Esta foi a converseçio eubstan-ciosa e importante que tivemos

com alguém bem inteirado de

quanto ocorreu na ultima reuniãodo Comitê Executivo da

"Fifa",

onde se ventilaram importantes

problemas de ordem interna eexterna, tendentes a normalizara vida do mais popular dos des-

portosPara JulKo do próximo ano é

mais natural que o secretariadoda

"Fifa" apresente alguma pro-posta de eliminatórias prévias

para a "Taça Ao Mundo que se

d.sputaria no Brasil em 1947Outras ver portugueses e espa-

frente a frente ? Sena bemuns e para outros

trabalhandoque nao

nhoistriste paraPorque não ev;:a-iode acordo ? Parece-nosseria difícil

Já sabem os nossos leitores qua!a verdadeira situação da Alemanha

e do Japão dentro da '

F.ta , or-

ganismo político que não ta: poirica de qualquer espéc.e Perantea inexistência cs teceraç5es na-

quelas naç>es o Comitê limita-se aaplicar o arngo —. aos seus

regulamentosE o dr Bauwens que acaoa de

cessar as suas ::rç?-eí :r.epreer.

sivel cavalheiro do desporto, não

era. prec.sarr.er.te urr. entusiastado regime t.a; Cisai o com um

senhora ;srae'..ta convertida á re-

ligião católica a :r.t.-;erar.c.a r~

lítica tontav-a o seu matrimonnuma vida d;:;*cü, at-esar ca sudestacadíss-.rr.a posjçlo soena!Uma r.o-.te sua esposa aeixc

aberta a torr.e.ra ur ç^s r.a su

habitação e r.a rr.ar.r.ã seguintít o r a m e n cc r. rra -; a rr. o r t a

O dr Btu^ens è o aaico qa.«cííã a< 5UA5 Tur.ç?»e-« ac Cor

e nso por rarô-cs ue íaaoie pc-

. \ ^.«. í-.-». j» . s & - — - =*~ —

d'.-.: s\i r *rr, Àr->carrj£r. te ao a

dono vi os ca.rçc*í ra rira

Ist-O í, cr*. rfXiú: -ooorreu cri ^crsctae

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4

Conversa oe torcedoresEstá cada vez mais animado o

''bate-papo" dn torcida. /•'.' queos acontecimentos, mesmo sem cam-peonato carioca, reproduzem-se,diariamente, cada ve.: /nais sen-dicionaiA

li no jinal das contas, quemtcra é t.eeg Kleitnan, apresen-

'ando seu caria, esportivo "Con-•i-rsa de Torcedores , uma atra-

còo di Resenha Esportiva Brasi-leira em sua edição noturna dos(juarlas-Jeiras, ás 19 horas.

Vejamos, pois, a " 'conversa'

de quarla-jeira ultima

BoriSUCeSSO. — Protesto sole-nemente contra esta traição.

Vascaino. — Tu não tens otrato de protestar coisa nenhuma.

A .galeria não se manifesta. So--nente a turma do camarote é[Vie pode reclamar.

Bonsucesso. — Não está direito,porque os últimos serão os pri-meiros .

Vascaino. — Quando foremos primeiros, sim, é que poderão

palpite. Agora não.Ca nio do Rio. "ígora

quem

a emé um

p.-olesta sou eu. Somente duaspessoas podem dar palpite nestaconversa, eu e o moleque 254esmo porque os demais não

entendem no assunto.1'ascatno. — Bom. Bjm, não

interessa conversa mole Masque diabo de traição fizeramao doutor Leopoldino pra eleberrar assim ? Tenlia a palavra,o excelentíssimo lanterna.

Bonsucesso. - Qual dos dois?l lanterna tem dois proprietários...

Madureira. — Não te façasde besta. A vida inteira o Bon-lucesso foi o lanterninha, ao passoque o tricola suburbano aciden-talmente está carregando o tram-bolho.

Bonsucesso. — Deixa de fricote,porque a coisa está mesmo feiaprós pequenos .

¦ Madurara. — Mas quem foramque disseram que o Madureira éc-iube pequeno . Desde o dique construiu o estádio,grande clube.

Fluminense. — Um aparte,por gentileza. Um grande clubenão é somente porque tem um

tadio de futebol. E' precisotambém vim grande numerosócios, uma grande torcida,

\TUm grande quadro de futebolNão se pode comparar as des-pesas do Fluminense com as doMadureira

d/adureira. — Neca. Abso-hi tamento Quem manda o Flu-minense se meter a gran-finoCom todo aquele luxo, não poudepagai os 2 milbões que deviaho governo .

Ida mi nense. - O senhor estáredondamente enganado, o Flu-minense não devia nada ao go-vet-no Em 1922, foraiu realizadosno Rio, por ocasião do Centenário,oa jogos latino-americanos . NãoHavia estádio para esta competçãointernacional, então o governofinanciou o estádio do Flumi-

l«ensc, paru que ali fossem dis-jpu tados os jogosd/adureira. — Pra cima de«im, nem com greve de taxi

manciar e emprestar é a mesmaK°lsa. O Moleque parece burrofn»s não é Estreou no Mara-flhão, vencendo .

lasca ino. ~ Chega de tanta; Pa. Que negocio de traição11 s pequenos é esta doutor Leo-

em quer separar

os pequenos dos grandes Lstoforam idéias do cartola de i.eda,mas nós já o convencemos deque tudo deve ficar como estava.

í a nio do Rio. — Vai vêrque se o Fluminense aceitou éporque vai levar vantagem

Vascaino. - Mas está claro(|ue ele leva uma vantagem. OFluminense não tem time, setirarem os clubes pequenos aondeé que vai arranjar uma vitoriade vez em quando?

Bonsucesso. - Ora, o Flumi-nense dá um pulo ao norte econtenta os tricolores com vi te»-rias em Belém do Porá.

Canto do Rio. - Taí. eu nãosabia que você pertencia ao cor-dão dos..,

Fluminense. - Não Não prós-siga, porque é mentira Como émentira, tudo o que se dissesobre o Fluminense até agora,O tricolor foi ao Norte, para ajus-tar o time pro campeonato de1946 Agora nao é justo que umclube que tem uma despesa su-penor a um milhão de cruzeirosreceba as mesmas festas que umclubéco que gasta apenas cempacotes

Lanlo do Rio. — Está apren-dendo a giria, malandro.

Vascaino. — Eu te mostrodaqui ba pouco a mulher n úaO Fluminense somente conseguiuvencer o Paissandu, com um goalde penalty, arranjado pelo juiz

Fluminense. Eu acho bomvossa senhoria medir a.s suas pa-Ia vras

Vascaino. -• As minhas pala-vras vão com o peso certo de 800gramas, mas o penalty foi pro-12stado pelo publico com uma vaiano juízo, e quasi que o Paissanduabandonou o campo

Fluminense, — Quando os clu-bes se convencerem de que o juizé a autoridade máxima cm campo,é que se compreenderá o futebolno Brasil

fltnericano. — Mas <> diabo é oaclubes se convencerem de que ojuiz é a autoridade máxima emcam__\p, e querem soltar o aba-caxi das escalpç"íes nas mãos dopresidente da Federeçâo Metropo-tana de Futebol Coitadinhodele Adeus socego

Bota jogo. — Por causa dosjuizes é que o Botafogo não con-seguiu uma vitoria siquer noPeru Nunca mais o Botafogobota os pés em Lima .

Americano. — Também comum limoeiro no time oxtranhandoa sua terra

Bola jogo. — Apesar de tudo,o Botafogo venceu o AtléticoChalaoo na estreia por 3 a 1,e na despedida empatou com ocombinado Alhanza-Sucre por 1ponto

Americano. — Justiftca-se, pie-

COMFUTEBOLGUARDA-CHUVA...

Por LEVY KLEIMAN

dino ? Ningu

Fluminense. — Que giria? Lin-guagem bancaria 25 mil cruzei-ros pra cada clube como te todosfossem iguais .

Vascaino. — E de fato nãovalem nada . Ficas aí a chorar25 mil cruzeiros Não dá nempra pagar as luvas do mais fu-leiro jogador de futebol 25 contos é ironia .

Fluminense. Mas, como euia dizendo o Fluminense estáujustando o time na excursão peloNorte, e conquistando bonitasvitórias Deu domingo no tri-cam-peão do Porá, o Paisandú.de 2a 1

Ca nio do Rio. — Que proezabesta Também se os jogadoresdo Fluminense não vencessem oPaissandu, seria uma vergonhapunivel pela Diretoria do Tran-sito, com a cassação da carteirade pedestres

Fluminense. ~~ Cassação dacarteira de pedestres pela Due-toria do Transito? Quem temisto com a vitoria do fluminensesobre o Paissandu?

Ca nio do Rio. — Veja sóUma das ruas que vão ter aoestádio do Fluminense não é a ruaPaissandu? Portanto se os joga-dores do Fluminense não sou-bessem andar pela Paissandupodiam perder a carteira de pe-destre Portanto eles já estavamambientados e não extranharamo Paissandu Passearam no campo.

Vascaino. — Chamem depressao Socorro Urgente

Americano. -— Ein ? Cadê a mu-lher nua ? Deixem-me cair fora,porque não quero levar as sobras

namente, que o Botafogo nãotenha conseguido vencer o com-binado Ahanza Sucre Eramuito difícil mesmo .

Bola Jogo. — Você estava noJRio, quando se realisou o jogoe fica aí falando como se t.vesseassistido . Igualzinho aos queouvem as irradirçSes dos jogos,e depoi.q ficam discutindo comos que assistiram no campo, eestão sempre com a razão

Americano. — Ouve primeiro,e comenta depois. Que maniade querer adivinhar o futuro .Até parece estes astrologos quedizem vai ser eleito fulano detal, e . .

Canto do Rio. — . e quandoacaba é eleito sicrano de tal, ea desculpa é que não esperavamhaver azeite na maquina eleitoral

Americano. — Deixa o passadoem paz O Botafogo nunca po-deria ter vencido o combinadoAlianza-Scure . Pela teoria dasescalações, vejamos Luna, nazaga, As bolas tinham que irparar na lúa . Chang, na linhamédia O balão tinha que sumirna mágica. Pedraza, na pontadireita, e Ferro, na ponta esquerda,era impossível .

Bolajogo. — Se fosse escalaçãopor escalação, vencia o Botafogo .Ah, vencia. Em Lima, com umLaranjeira na zaga e um Limoeirono ataque .

Americano. — Tenha santapaciência, mas esta escalação nãodeu bons frutos no terreno pra-tico .

Vascaino, — Socorro urgenteEu ainda acabo sendo pisado .

I'Ia mengo. — Acalmcm-.se e nãofaçam pânico Vocês vão me de«-culpar, mas eu só cheguei agora,porque vim de taióba Mas oque é que ha?

/ ascaino. Mas você domi-nando a situação ainda vem meperguntar o que é que ba ? Atéagora não se sabe quem mandouO time brasileiro sair de campono 2." jogo dos uruguaios Nin-guem foi culpado, e olhem que ojogo estava 1 a 1, c ainda podiase ganhar Quem teria mandadoo selecionado sair do campo?

Flamengo. — Eu não fui ?Bonsucesso. Nem eu! Por-

Masque se fosse eu, eu dizianão fui eu

Flamengo. — Águas pasmadasnão movem moinho, nem o Ade-mir renova contrato com o Vascopor menos de 300 mil, e o Vasconao sae dos cem mil

Vascaino. — O Vasco resolveumudar de idéias, e não sae daquilo,que aliás já é muito Não que-rendo paciência .

Lanlo d) Rio. — Logo agoraque o Canto do Rio :a ganharmais alguns pacotes com outraencomenda tipo Eli Puxa, masque azar este ano, em. FecharamO Jardim Zoológico de Niterói,e o Vasco não quer mai:, dar di-nneiro Que azar ..

\'ascaino. — O Vasco está con-tribuindo para fazer a inflrçãoparar devagarzinho. O Ade-mir quer 300 mil, e o Vasco dá100 mil

Flamengo. — Mas este negociode< transferencias agora nao in-teressa O que eMn na ordem dodia é o sul-americano, e estesul-americano vai dar dôr decabeça.

] ascaino. — Não quero queme chamem de profeta, mau eudisse no principio que a viagema Buenos-Aires, seria uma via-gem ao inferno

Americano. — Ha um engano .A recepção foi cordiahssimu nacapital platina Não houve nadade anormal

Flamengo. ~ Mesmo porquese houvesse, Brasil sairia aosul-americano; e babau sucessodo campeonato continental

V'ascaino. — Foi tudo uma bele-za No desfile vaiaram aa dele-giç3es do Brasil, áo UruguaiUm espetáculo bonito de recepção.

Americano. — Pmo sensacio-nalismo Uma vaiasmha atoa ládas ger2i3 A turma Ana geraisnão tem responsabilidade

J ascaino. — SensacionalismoOs brasileiros foram visitar otal de Bataghero que quebrousosinho a perna no 2.° jogo daCopa Roca; e ele não quiz re-cebe-los no hospital, e recusouuma carteira de prata para ei-girro Gentihssimos

Flamengo. — No treino voltaram aa vaias, e gritaram: Que-remos... a cabeça do Procópio.Era com certeza pra guardar comorecorde ção da derrota na CopaRoca .

Vascaino. — Mas eu descobrique o sul-americano não é defutebol. E' de um esporte que osargentinos estão praticando hamuito tempo, e fizeram uma belademonstração na noite do ács-file, especialmente prós brasi-leiros

Flamengo. — Mas afinal dascontas que esporte é este que osargentinos estão praticando hatanto tempo Vai ser campeonatode que ?

Vascaino. — Muito simplesCampeonato de cuspe em distan-cia. Portanto tem que ser fute-boi com guarda chuva .

9 ESPORTE ILUSTRADO

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OS RESULTADOSRODADAS DO CER

Efl áem pleno desenvolvimento a temporada internacional de fute

da América do S-d Depois de várias pelejas amistosas, no sul do con,

entre chilenos, argentinos e uruguayos, foram disputados a L.opa

e a "Taç-.i Rio Branco", respectivamente com os argentinos e com i

gaSyESnedte momento Buenos Aires ê local de mais um campeonato .

ncano extra, de que participam argentinos, uruguayos, chilenos, boh-

parauUiayos e brasileiros. ,.No momento em que encerrávamos os trabalhos desta ed.ç*o, h-,

£ido disputadas as duas primeiras rodadas, num total de trás jogo8. m

esta a colocação dos concurrentea:

" logar - Brasileiros, Argentinos, e Uruguayos 2 pontos gant' logar - Bolivianos, Paraguayos e Chilenos - sem ponto gai

lizadti.-. :

'°la/>iene

1 an,VÍ

Damos, a seguir, a narração comentada desses encontros rea

ornie noticiário te egráfico que nos chegou

Di a 12

Argenlinoj 2.,v Paraguayos 0

locí:entDe-

as

Depois da cerimonia de abertura do campeonato sul-americano, osi

quadros disputantcs voltaram ao gramado para disputarem o encontro ml

k'ural do certame . . ..O primeiro a surgir no campo foi o argentino seguido imediatamente

paraguayo. atendendo ao chamado de Mano Vianna. que ja os aguardl

no centro da cancha

A FORMAÇÃO DAS EQUIPES

Os quadros apresentavam a seguinte constituição: _'Argentina. - Vacca: Salomon (Marante) e Sobrero; Sosa, btremb

Ramo3:' Boyé, De La Mata (Mendezl, Pontoni, Martino e Loustau.Paraguai. - Garcia: Hugo e Casco; Coronel (Cantero), Ramires e

driguez: Calonga. Sanchez (Relon), Benitcz Cáceres, J. Garcia (M. rui»;

Villalba. , , •'• ,A saída coube aos argentinos quando ja passavam das Z~ horu

de início os locais mostraram-se mais agressivos predominando nas oç ^individuais ou de conjuntos. Os visitantes ainda um tanto indecisos c:v

tiam que os seus últimos postos fossem visados mais diretamente pci.Aos cinco minutos do inicio Pontoni organiza um ataque peio

O centro avante local foge da marcação de Ramlrez, e, cede o couroMata . Este sem perda de tempo atira enviesado, marcando sob granmaç3es o primeiro goal dos locais.

Com a vantagem de seus rivais, os guaranis, perdem o controle, tu»C«<!do-se algumas jogadas desorientadas. .

Possuidores de maior classe e experiência, os argentinos forçam e dfl|

visitante, que no entanto não se deixa bater com facilidade.Aos poucos os paraguayos dominam os nervos e, equilibram i'r

obrigando os locais a recuar.Quando a peleja atingir a metade do "half-time" surgiu o único tnCidt

desagradável da peleja . O ponta esquerda paraguayo Vdlalba Pf'u;u'.^escapar pela sua ala, quando foi atingido violentamente pelo pontemque a essa altura tinha recuado .

O "foul" foi tão violento que o "player guarani" caiu seriamente eont

dido no gramado .Mario, Vianna, incontinenti expulsou do campo o jogador FaltosOj.

tando ainda que o incidente assumisse proporções maiores . Dai po;os dois conjuntos atuaram com dez elementos cada um, pois tambémycr" visitante nSo voltou ao campo, nem foi substituído .

A peleja esteve paralizada durante oito minutos . Depois de rein^foi notada a queda, de produção da equipe paraguaya .

Ao 6 ü minuto da prorrogação surgiu o segundo goal argentino "0

autor o meia esquerda Martino, ao aproveitar uma escapada num p'136antado de Pontoni . Logo após terminou o primeiro tempo da peleja,resultado de 2x0, favorável aos locais .

I

Zizinho continua a ser o elemento precioso que conhecemos. Peto nieiuy "/mira apresentação dos brasileiros, em Buenos Aires, Joi um astro. i/nP' lí

nou, magnijicamente, o seu trabalho construtivo no ataque e ainda selheiro, marcando um tento .

A estreia dos brasileiros Joi auspiciosa . Heleno conjirmou os seus pi'íCl 1de artilheiro, marcando dois dos 5 tentos do quadro brasileiro

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DUAS PRIMEIRASBUENOS AIRES

Ü segundo pefíodo do "match" ioi muito menos movimentado.

Nesta parte, os argentinos to impuseram, mas não lograram aumentari contagem, pois a defesa contrária estava vigilante Entretanto, o arqueiroVaccu, do quadro local viu-se empenhado em vários lances perigosos, sendoque num deles, quase ao finalizar o prelio, contundiu-se com alguma gravidade.

Ceroa de sessenta mil pessoas compareceram ao es>tadio do River Plate.A renda apurada foi aproximadamente de oitenta mil pesos, (400 mil cru-zuwOB arn nossa moeda)

Dia lb

Brasileiros > x Bolivianos /'

O primeiro tempo do jogo de iootball entre brasileiros e bolivianos, noEstádio de San Lorenzo de Almagro, em prosseguimento do Campeonato Sul-Americano de Football, caracterizou-se por um assegio absoluto do quinteto-atacante do Brasil, que envolveu a defesa contrária por t.idos os lados, du-rante o primeiro tempo mas sem resultado prático, pois o placard não se mo-vimentou uma vez siquer.

Afora no início do encontro, em que os bolivianos foram ao ataque comgrande ímpeto, toda a primeira fase assinalou um domfimo completo dos bra-sileiros que, apesar de tudo, não lograram êxito, mentos pela segurança dasultimas linhas de defesa dos contrários, do que pela incapacidade dos for-wards do Brasil que se excederam no jogo de fintas, umas após outras, sem,i menor visão da meta adversária que apenas duas ou três veies foi alvejada,sendo uma delas pelo centro medio Ruy .

O selecionado boliviano não dispõe de valores individuais à altura deum campeonato continental e, assim, o seu conjunto vale apenite pelo entu-siasmo de que faz alarde, entusiasmo que quase sempre toca as fáias da vio-lencia .

Talvez nessa característica das jogadas bruscas dos bolivianos" resida apouca produtividade dos atacantes brasileiros que, a todo o morrtpnto, sevêem na contingência de se livrarem do "entusiasmo do adversário . Aindai?sim os comandados de Heleno não deixaram o campo boliviano. A jdefesabrasileira também se movimentou muito além das suas linhas, alimentandoo ataque.

O empate que se assinalou na primeira fa_ge não traduziu, em absoluto,o que foi o seu transcurso, todo ele favorável ao quadro capitaneado por UaGuia .

No meio tempo final, Lima eedeu o seu posto a Tesourinha . Aliás, du-rante o primeiro tempo, o ponta direito paulista falhou seguidamente, ape-sar de marcado por um medio de parcos recursos, porém, algo brusco nas suasjogadas, como de resto todos os homens da defesa boliviana .

Neata fase final, a ação dos brasileiros foi mai* coordenada, mais eficiente,passando os seus dianteiros a desenvolver jogadas técnicas de grande efeitoe o resultado não se fez esperar. Aos dois minutos e meio de jogo vistoso cseguro, Heleno, de cabeça, venceu a guarda do keteper boliviano Araya .

O cerco dos brasileiros foi persistente e então, eficiente1. A defesa con-trâna trabalhou incessantemente, mas a pelota daasava nos pés dos for-wards" do Brasil numa combinação entonteoedora, em que a ala esquerdarealizou prodígios de destreza e Zizinho tonteiou o adversário com as suastintas de grande efeito e eficiência. Em dado momento, o ataque, coman-dado por Heleno, alvejou a meta da Bolivia cinco vezes segvudas, nmas um obs-táculo aqui, outro ali e um outro mais além interceptaram a trajetória da

pelota. Até a trave superior defendeu um tiro certeiro de Jair.Na equipe da Bolivia verificam-se duas substituições, saindo lapia,

que foi substituido por Rosemborg e Pereda por Garçon .Diante do assedio contrário, o último reduto boliviano não poude re-

aistir e cabe a Zizinho, aos 20 minutos, vencer pela segurada vez o guarda valiaAraya, depois de otimamente bem servido por Ademir, que se infiltrou co-mo um corisco pelas linhas defensivas inimigas e brindou o seu meia-direita<-'om uma bola à feição. ,

A' esta altura, o selecionado boliviano escava inapelavelmente derro-tado e eô de quando em quando dava sinais de vida, e, ainda assim, apenas»o seu setor defensivo. .. .. .

O terceiro e ultimo "goal" da noite fê-lo Heleno, de cabeça, finalizandoum centro de Tesourinha, que, diga-se de passagem, deu mais animo e maisHarmonia ao seu ataque .

me11

Não fora o jogo violento de que lançou mão a defesa, contrária, notada-nte no primeiro tempo, certamente os br-asileiros tornam feito uma me-

Ihor exibição dos seus recursos técnicos, mas, percebeu-se: que eles se poupa-

^m habilmente afim de não sofrerem a viole_ncia do adversário, que na fasefinal, talvez dominado pela fadiga, não usou da mesma rttideza inicial, permi-"ndo, assim, ao seu contendor praticar um jogo mais vultoso e mais rendoso.

Os dois quadros foram os seguintes:BrasU. - Ari; Domingos e Norival; Ivan, Ruy a Jçiyme; Lima (depois

lesourinha), Zizinho, Heleno, Jair e Ademir

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m

Fclix Louslau c\ndiluiu-se a afreção do jego mavgural do cangeonato. Nósque nos entusiasmamos com a atuação de Suéd tio quadro argentino, por certo/criamos maior regalo se nos josse dado apreciar a ação de Louslau, ora titular

da equipe argentina .

Bolivia. ~~ Araya: Acha e Bustamante; Caloeron, Fernancez e Farrell;González, Ortega, Tapia (deppois Rosemblue), Pereda (depois Garzon) e Orgas.

Indubitavelmente, o Brasil apresentou melhor equipe, que cumpriuextraordinária performance, jogando um futebol maravilhoso.

Com a inclusão de Tesourinha no segundo tempo, o conjunto brasileirotornou-se mais pujante, e vieram os tentos que lhe fugiram na primeira etapa.Foram três, como podiam ser muitos mais. Todavia, seu rival, novato e oescassas qualidades, lhe opôs um entusiasmo .nexgotável. que foi admiradas,simpaticamente pelo público. Os espectadores aplaudiram e alentaram oebolivianos, não demonstrando maior entusiasmo pelos

"goals" dos brasileiros IA mudez do "placard no primeiro tempo foi prêmio ao denodo da defesa

boliviana . Os brasileiros, mercê de sua maior experiência, entraram repetidasvezes na área boliviana, mas o desempenho de Araya evitou no primeiroperíodo a queda de sua cidadf .a .

Na segunda fase do ' match os brasileiros encurralaram seus adversários.O melhor homem em campo foi Jair, por seu dinamismo e efetividade .

Depois de Jair destacaram-se Heleno e Zizinho . Na defesa, pouco empregada, io ponto alto foi Rui . Os demais estiveram no mesmo plano,

Na equipe boliviana destacou-se o arqueiro Araya, seguido do volun- Itarioso Acha . O melhor dianteiro foi González '

Dirigiu a partida o árbitro J. B . Macias, argentino, tendo por auxilia-res os "linesmen H . Madrid, chileno, e O . Nicola, paraguayo

Vruguayos 1 x Chilenos 0

Diante de um público calculado em 70 .000 pessoas, realizou-se o segundo"jogo da segunda rodada do Campeonato Sul-Amencano de Futebol: Uruguayx Chile .

Sob a direção do árbitro brasdeiro Mano Vianna, as duas equipes for-maram com a seguinte constituição:

Chile — Fernandez; Salfatte e Pino; Las Heras, Sepulveda e Carballo;Castro, Cremaschi, Araya, Vera e Medina .

Uruguai/ — Maspoli; Pini e Tejera,; Duran, Manay e Piais; Castro,Medina, Scluaffino, Riephoff e Zapirain.

As 22,19 foi dado o início ao jogo. Araya passou para Vera, que mandoua pelota para o campo adversário, sendo exigida a colaboração de Medina.O "match tornou-se desde o começo profundamente disputado, impressio-nando melhor os chilenos, mercê de sua maior velocidade .

Aos 7 minutos Riepohff deu a Zapirain, que deu a Medina . Quando estese preparava para lançar, surgiu Salfatte, que o desarmou energicamente .Dois minutos depois Araya pôs em ação Cremaschi, que cedeu a Vera. Deposse da pelota, Vera fintou Pini e arrematou fortemente, obrigando Maspolia se empregar a fundo. No 10° minuto, Riephoff e Schiaffino fizeram uma troca-de passes excelentes e entraram na área chilena, onde foram desarmados pela

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defesa assediada Três minutos mais tarde Praia deu um passe na direção de

Zapirain. que cedeu a pelota a MeJina . . Medina travou o couro e atirou forte SOFRE DO FÍGADO?TOME

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desviado.

Respondeu o Chile por intermédio de Vera, que obrigou Pini a conceder

corner Medina bateu o tiro de canto e a bola caiu em poder de Castro, que

atirou cruzado, por fora do travessão.

Sucederam-se ataques de ambos os lados e aos 20 minutos Zapirain es-

tendeu de fôrma excelente para Riephofi que se colocou frente a Fernandez

e atirou quando o arqueiro abandonava a meta. A pelota subiu, saindo por

cima do travessão Aos 20 minutos avarçiram Vera e Medina. focando pas-

ses curtos e anulando vários uruguayos da defesa O ponteiro arrematou for-

temente e a bola passou raspando a trave esquerda do arco defend.do por [937 _

Mas poli 1940 -

No 30." minuto os chilenos jogavam melhor Nessa altura do jogo Pino 1941 -

HíPRODUTO OO lABORATÒ«IO OA OUARAMIOINA

0 cartel da seleção argenti-na: 220 partidas disputadas

Continuação rio pag. b~1935

cometeu "foul" sobre Medina Castro bateu a penalidade e Fernandez de-

fendeu bem

Aos 41 minutos o Uruguay conseguiu abrir a contagem Schiaffino cedeu

habilidade a Medina que atuou de 20 metros a meia altura. Fernandez

òde deter o couro.

194119421945

EmpateEmpate

l11201201

OUTROS jogos

1922 -• Argentina1922 Paraguai1923 Empate1924 Argentina1924 Paraguai1931 Empate1931 Argentina

Jogos com a boi.ivia

1926 - Argentina1927 -1945 -

a"l1111

a 11

5 a 07 a 14 a 0

com

atirou-se mas não p19271929

Jogos com os pekuaNOS

Argentina

no 44." minuto Sepulveda 1935 -'atirou

fortemente. Maspoli defendeu e foi acossado. Mario Vianna apitou ^

~Os chilenos procuravam a meta uruguaya, e

nte .'foul" mas os chileno: :

101011101

1941 -1942 -1945 -

Jogos COM o EQUADOR

— Argentina 6 a 112 a 0

4 a 0

,,, ... :: l: : .clamaram "goal , alegando que Maspoli defendera 1941 - Empate, , D' 1941 ~* E™Pate

dentro da meta Os protestos tornaram se violentos e o arbitro expulsou fino, ]Q41 _ Argentiiii in „« 1942 — Argentii

o mais exaltado, ficando os chilenos com 1U homens

A's 23 29 iniciou-se o segundo tempo, com Claveri no lugar de Vera J(,G()S COM OS PARAGUAIOS {Cam-peonato Sul-Americano)

Obdulio Varela no lugar de Manay . Dada a saída, os chilenos foram ao ataque

desfeito por Pini Os chilenos efetuaram vários ataques e aos 5 minutos Cre

JnGOS COM A SUKCIA

1934 - Suécia 3 a 2

Jogos com os estados unidos

Argentina

1921 — Argentini1922 -

maschi enviou a bola sobre o "goal" uruguayo Pini cometeu falta. Batida Í923. d _• !924 - Empate

Cremaschi deteve o couro e quando ia arrematar viu-se desarmado por Krais jggg _ _r^entina

a pelota a "corner" . Medina bateu o tiro de canto e Maspoli 19251926 —1929 -1937 -1942 -

. t

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>>i 11

Copa chevallier boutell

que mandou

defendeu com dificuldade .

Apesar de jogar com 10 homens, o Chile manteve se na ofensiva, domi-

nando o jogo Aos 30 minutos Araya recebeu a pelota e, surpreendentemente,

atirou de 30 metros de distância, obrigando Maspoli a praticar difícil defesa,

que foi aplaudida pelo público. Voltam os chilenos ao ataque, e Praia, vendo-se j^

~ p*^***™

'

assediado por Castro, tentou dar a Maspoli O passe foi feito com demasiada 1924 Argentina

violência e Maspoli foi obrigado a praticar "corner" . Os tiros de canto con-

tra os uruguayos multiplicam-se devido à pressão dos chilenos que procuram

a todo o custo o empate .

Aos 18 minutos Araya se colocou em frente ao arco uruguayo e se dis

punha á pjsse da pelota quando apareceu Pini, que providencialmente, cedeu"corner" Bateu Medina e Araya cabeceiou . Maspoli atirou-se e defendeu .

Verificaram-se algumas substituições e o jogo continuou com o predo-

0030110113

19281930

11 a 26 a 1

Empate19241925 -1925 -1926 -1926 -1931 — Argentina1931 — Paraguai1939 — Argentina1939 — Paraguai1940 — Argentina1940 — Paraguai1943 — Argentina

Jogo com a belgica

1928 — Argentina 6 a 3

Jogo com o EGITO

1928 — Argentina 6 a 0

Jogo com a frança

1930 — Argentina 1 a 0

Jogo com o mexico

1930 — Argentina 6 a 3

Jogo com a yuguslavia

1930 — Argentina 3 a 1

Jogo com pgrtucai,

1928 - Empate 0 a 0

mínio dos Chilenos que não conseguiram vencer Maspoli. Aos 41 minutes 1943 — Empate1945 _

Araya cedeu seu lugar a Saem. Os uruguayos, vendo-se em perigo, procu- 2945 — ParaguaiJ i • 1945 — Atgsntinararam ganhar tempo, prendendo o jogo. w^" *¦

Quasi no final do "match", os chilenos organizaram um ataque perigosoe Cremaschi atirou ligeiramente desviado.

O jogo terminou com a vitória do Uruguay pelo "score de 1x0

A arrecadrção foi de 79 558 pesos.

a 0a 0a 1

1 a 11 a 1

a 1a 2

1 a 11 a 0

a'0a 1

2 a 0a 3a Como vemos op 220 jogos qua 1 a Argentina disputou até agoraa 2 somente conheceu duas derrotas

5 à 5 — as maiores por 6 goals, umaa 2 contra os uruguaios em 1910 e-

3 a 1 a atual, contra os brasileiros.

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CAMPEONATO SUL-AMERICANOEXTRA DE FUTEBOL

TABELA DE JOGOSJANEIRO

DIA 12 — Argentinos 2 x Paraguayos 0DIA 16 — Brasileiros 3 x Bolivianos 0

Uruguayos 1 x Chilenos 0DIA 19 — Chilenos x Paraguayos

Argentinos x BolivianosDIA 23 — Uruguayos x BrasileirosDIA 26 — Bolivianos x Paraguayos

Argentinos x ChilenosDIA 29 — Uruguayos x Bolivianos

Brasileiros x ParaguayosFEVEREIRO

DIA 2 — Chilenos x BrasileirosArgentinos x Uruguayos

DIA 5 — Chilenos x Bolivianos, Urugayos x Paraguayos

DIA 9 — Brasileiros x Argentinos

ESPORTE ILUSTRADO 12

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Fatos e episódios doscampeonatos sul-ame-

ricanas do passadoDÊ OLÍMPIOüí

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A COLOCAÇÃO OBTIDA PELO

1916 >,;" P°,r°1917 .„1919 \'0 P°fl*°1920 J- Postoj921 2.° posto1922..'.'.'.'. •• l/ P°sto1923 i'° P°ato1925 *-° P°3to1936 P°flto1942 3" Post°1945 2" P°fi<°

*

-- F.-ied fez o l.° e o ultimot«nto do campennnio de 1919

E > 1920, os brasileiros marcaramsomente um goal. No torneiode 1922, empatamos as tres pn-meiras partÍca3 . O Brasil por3 vezas empatou o 1.° posto

#

1919 foi o ano em que o Brasil

ganhou pela 1." vez o campeonatosul-americano, atingindo a mo-cidade do futebol brasileiro seuapogeu; foi a época de ouro danossa juventude no aSSOClãtlOU.O campeonato realizou-se noRio e teve os seguintes resultados:Brasileiros 6 X Chilenos 0; Uni-

guaios 3 X Argentinos 2; Uru-

guaios 2 X Chilenos 0; Bras-leiros 3 X Argentinos 1; Arg»tinos 4 X Chilenos 1; Brasileiros2 X Uruguaios 2: Brasileiros 1 XUruguaios 0 (desempate).

.#

Quando Nilo marcou o pontocontra os uruguaios, em 19>-3.desmaiou. A critica não cpnsoude elogiar o quadro recruta brasileíro, pois não contava com nenhumfamoso campeão da época Osmelhores jogadores no«sos foram;Nelson (arqueiro do Vaeco). Pe-naforte, Nilo e Amaro

#

Kunz não deixou entrar nenhu-ma bola nas 3 partidas que dis-

putou em 1922. - O campeonatoem que os brasileiros ma:s goa.sfizeram foi o de 194o: 19.

No XII1 campeonato de Limne no Chile, em 1941, o Brasilnão compareceu, sendo que oPeru, pela primeira vez conquistou o primeiro posto . No Chilea Argentina voltou a vencer otítulo .

H

ESPORTE ILUSTRADO

./ delegação brasileira no desjiUde 1942. 0 porta-bandeira é oarbitro José Ferreiro Lemos, Legoatra: vemos os dirigentes PixarroFilho r Dr. Alberto Borgeth

Eis o quadro do XJruguay, vencedor do primeiro campeonato sul-americano, não cjicial, de 191íx-em Buenos Aires. Da esquerdopara a direita. Soinma, Mtgut;Benincasa, Picndlbenc, Sapordti,Foglino, Manuel Varela, Jua-Delgado, Zibeccki, Jlarán, Gra-din e Tognola .

14

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No cioano üo Centenário denossa Independência — 1922 —o campeonato foi jogado aqui .Aumentou o numero dos concor-rentes, mas ao invés de ser maisbrilhante o torneio foi acident.adoe irregular. Má diciplina e pes-s.mas arbitragens. Os uruguaiosacabaram abandonando o certa-me, provocando o rompimentode relações entre as duas enti-dades . No primeiro jogo, o Bra-sil deveria vencer o Chile, maso juiz muito nos prejudicou, eempatamos por 1 a 1. Nossosegundo jogo com os paraguaiosoutro empate: 1 a 1; isto porvontade do arbitro, que anulouvários tentos dos brasileiros.

Em 1920, no Chile, infeliz-mente, não soubemos manter oalto prestigio de campeões. Faltade amor próprio. . . brigas, picui-nhas, traição ao futebol brasi-leiro . Naquele tempo interessavamais aos cariocas brigar comos paulistas e vice-versa...

Em 1916 fizemos boa figurapois empatamos com a Argen-tina (1 a 1) e com o Chile (1 a 1)e fomos vencidos pelos uruguaiopor 2 a 1, com dez elementos . OTamoso Piendeibne entrou emOrlando e o tirou de campo. Osdois tentos orientais ademaisforam reclamados pelosjeiros como frutos deilegítimos .

deixou o campo. O capitão uru-guaio pediu ao cipitão brasileiro,Lagreca, para íaz™r a substiti' ç~ío .

mas este recusou-se fazendo verque no ano anterior, quando osbrasileiros venciam por 1 a 0

brasi-lances

Para a delegpção brasileiraparticipar do campeonato sul-americano de 1916 teve que via-jar 5 dias e 4 noites por estradade ferro!

A certa altura da luta do jogoBrasil X Uruguai, em 1917, nossomédio direito Adhemar foi aco-metido de súbita indisposição e

C Em 50 anos j> uma população quase <

ç igual à de Santos jC foi beneficiada pela <r Sul America i

V "~ti ' ¦*—a.Pv'.i''^pr^^Ç^-^^- ¦<

\ Sul America íICia.

Nacional de Segurou de Vida "SFundada em 1895 J

> mm» ii ÍV„, ./,¦ Jí ^uiinir J

0 conjunto brasileiro presente aocampeonato continental de 1917.Case miro, J'i<ial, Nelto, Adhemar,Lcgnci, /limeida, Caetano, Dias,Amilear, Nícj e Arnaldo.

e Orlando foi retirado ae campo,os uruguaios não permitiram asua substituição . Perdemos, poispor 4 a 0 .

O XI argentino que enfrentouos brasileiros em 1919 toi este:Isola, Castaçfola e Reys, Mat-tozi, Uslcnghi c Martinez. Calo-mino, Izag.nirc, Clark Brichetto ePennetti .

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Durante o jogo Brasil XArgentina em 1919. houve aseguinte ocorrenc.a: durante umaav.trçida argentina, dá-se umincidente de monta,. Izagiurreia atacar pela direita, quandose ouve distintamente um apitoigual ao do juiz. Os defensoresbrasileiros interrompem a cor-rida, e Marcos, do goal vendoGalomino aproximar-se faz-lhesinal para que pare também . Oforward argentino, porem, shootaa g,»".l e, sem defeza do keeper

terem ouvidoo combate

15

.....dileiro a bola vae ter ás rcctnOs argentinos correm para o cen-tro do terreno e cumprimentamo jogador que marcara o tento.Os brasileiros protestam junto aoreferee, alegando com procedência

o apito e cessadopor causa disso. O

juiz que fizera o gesto ae apon-tar para o centro do campo,dando a perceber ao publico queconsiderava valido o goal dosargentinos, não poude deixa/ deatender a justa conteste ção docapitão brasileiro e torna semefeito o lance no quai um dospartidos desistira de deiender-sepor ouvir o trilar de apito que nãopodia absolutamente atribuir ásarquibancadas ou gerais .

ESPORTE ILUSTRADO

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Um fato inédito ha cerca decinco anos em temporadas inter-estaduais aconteceu anteontem.O Clube do Remo, vencedor demil batalhas, o Leão Azul quetoda a cidade admira, apóstantos e tantos feitos brilhenaesfoi derrotado pelo poderoso con-) '.nt.i do Madureira AtléticoClub, do Rio de Janeiro .

lodo o nosso publico recebeucom surpresa esse resultado, poisjá se constituía um habito paratoaos, em pugnas como essa, umêxito de uma vitória ou de umhonroso empate com os visitantes.Foi surpresa. porque, emboravencendo o Paisandú. o combi-nado de suplentes da Tuna, doRemo e do Paisandú, o Madu-reira ainda não havia mostradocaratensticas de um grande time,ainda que se soubesse de suastrad:çÒes no certame carioca,impondo marcadores desconcer-tantes em luta com os mais cre-denciados times ao Rio .

O Clube do Remo havia pas-sado incólume com o America eSão Cristóvão, do Rio; com oEsporte Clube Bahia, da Cidadedo Salvador: com o NiuticoCapiberibe, Esporte Cl;be deRecife, America e Santa Cruz,

Aqui lemos o (rio central do ataque do Madureira, no qual jigura Bidon— o primeiro á esquerda — craque do quadro da Força Expedicionária

Brasileira .

0 MADUREIRA A. C. VENCEU O CLUBE DOREMO E O PAISANDÚ, TRI-CAMPEÃO

PARAENSEDe EDYR PROENÇA

de Pernambuco: com o CearáSporting Clube, com o Maguarí,com o Fortaleza e com o Luso,do Ceará: com o Moto Clube doMaranhão: com o Rio Negro, doAmazonas, e até mesmo comSuriname, de Paramaribo .

Diante de todos esses fe.tos eda'"* demonstra ção das possibili-dades "suburbanas ', aconteesuo que apenas se podia esperar:uma surpresa! Ninguém tinhaduvidas de que o prelio seria ar-doroso, difícil e bonito, porem oque todos quasi duvidavam erade que o Clube do Remo fossevencido .

A despeito da ensurdecedora fo-guetaria soltada por ocasião daentrada dos jogadores em campo,o Madureira não se perturboucomo os outros o fizeram . Todos

os quadros que aqui aportam tra-zem a musão de vencer o LeãoAzul e os ' madureirenses" seincluíam nesse rói . Com essadisposçio, os seus atletas sejojfiram astuciosamente ao com-bate, ora atacando com sofre-g.ndão, ora defendendo se cau-telosamente, principalmente nosmomentos que precederam a aber-tura do escore, porque todos elessabiam que si tal acontecessefavoravelmente aos locais, teriamentão que lutar muito para obtersucesso na empreitada a que sepropunham .

Os soldados azulmos, apoiadospelo entusiasmo da imensa tor-edi, lançw.mse desvairados so-bre as unhas recuadas rivais,onde sempre aparecia Veliz, comoultimo bastião que não se rendia

Era tamanha a vontade dos re-mistas, que eles faziam fo:çisde suas fraquezas, apenas nãocorrespondendo a atufçlo deJambo, mais preocupado com ojogo carregado do que com o sub-sidio técnico de seus companhei-ros, que se viam desamparados dequando em vês, dando lugar auma insegurança de Expeditoe Jisus, que depois se firmaram.

Theo foi uma decepção paratodos. O excelente arqueiro quefoi um impecilho ás aspiraçõesdos rep-e entantes paraenses nosúltimos campeonatos brasileiros,contra os bares, estava nesse diadesarmado das desculpas da faltade ambienta ção e efeitos daviagem aérea, como acontecerano dia do ultimo treino do Clubedo Remo. O arqueiro mostrou sesempre inseguro e fora de forma,mesmo não sendo o culpado pelaqueda de sua cidadela . E bempossível que para outros jogosTheo volte á sua prodr ção normal,sendo eficiente ao Clube do Remo.

Em confronto com o goleirocarioca, a difererça contra si foienorme. Enquanto Veliz foi deuma- calma espantosa. mesmoquando os seus companheiros jáhaviam sido batidos pelos dian-

m: D

0 FUTEBOL CARIOCA NO NORTEESPORTE ILUSTRADO 1*

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• ti1 >> 1 IItciros rivais, o kceper do su-burbano" fazia valer a sua classedominando a siturção.

O Clube do Remo esteve ntimíle seus dias infelizes. A expulsãorigorosa de Viccnle c injusta deLupercio, afetou o rendimentodoe quadros, mais influencia tendoaos locais, porque a sua direçãotécnica talhou lamentavelmentequando tal vês o problema seresolvesse com a descida de Ma-ríolo para a zaga, Jesus indopara médio, Dilermando ocu-pando e ax trema no lugar deMonard, Gcjú fazendo a meiadireita e Jambo substituído porRubens. Ainda sc p issivcl fosseoutra substituição, Isaac deveriater ocupado a posição de lneo

e isso aliviaria em muito o tra-balho da zaga cm não permitirque os rivais atirassem de qual-quer forma ,

O fato é que o Madurcira con-tou com uma linlia media eficiente

e combativa c com o meia Godo-fredo fazendo uma boa exibição .Dc^sa maneira, Mano Brandão

c Danilo apenas rebatiam e leva-vam vantagem nas bolas altaslarçidas sobre a meta de Vchz .

O Clube do Remo, mesmo ant.'Sda expulsão de Vicente, faziamilagres para armar o conjunto,porque sua intermediária, ondeapenas o joven Modesto davauma grande lição de futebol, nadarendia de aproveitável, peorandoainda mais com a saída do medioindisciplinado .

O Madureira venceu e suavitoria foi de grande significação.Já enumeramos acima o carteldo Leão Azul em temporadasinterestaduais e por ele vemosaté onde chega esse feito. O Clubdo Remo perdeu com dignidade,porque empregou todas as suasloiçis até nos minutos finais,numa tentativa inútil de empatara peleja, recebendo com altivezo triunfo adversário, dando umsadio exemplo de esportividade.

Mas, os ídolos também sequebram . . .

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// imprensão do lenlo Joi geral,mas a pelota perdeu-se por sobreo travessão. No Ixnce vemos Geju

e Veliz.

Madureira —Veliz, Mario Bran-dão e Danilo; Esteves (depoisAraty), Nilton e Castanbeira(depois Esteves); Lupercio, Go-dofredo, (depois Waldemar), Bi-don, Corrêa (depois Moacir) ePirombá .

Cl be do Remo — Theo, Ex-pedito e Jesus; Modesto, Jamboe Vicente (depois Manolo e depoisRubens): Monard (depois Ita-guarí), Arquimedes, Manolo, Di-lermando (depois Gejú) e Boró.

Juiz — Malcber Filho, es.ee-lente . Sua arbitragem seria ótimasi não fosse o rigor com que ex-pulsou Vicente e injustiça contraLupercio .

Renda — Calculada em 70 000cruzeiros .

O único tento foi feito por Pi-rembá, aos 41 minutos da Ia.iate, quando falhou Jesus, con-firmou Expedito e o extremaesquerda deslocou se para a direitadando um potente tiro à queima-roupa, vencendo Theo de maneiraindefensável .

AL' parece um passo de conga . . .Nillon, Jambo e mais atraz Go-dojredo . Em segundo plano, Bi-

don, Danilo e Monard.

ESPORTE ILUSTRADO

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wÈCABELOS BRANCOSsó tem quem quer

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BELEZAtVIGOR

«osCABELOS

nuALEXANDRE

USA E NÂO MUDA,

quem os nâo quer

O Madureira movimentou os

seus integrantes pela terceira vês

em Belsm, Lançando-osj contra o

quadro tri-campeão da cidade e

quasi a ostentar o título de te-

tra-campeão — o Paisandú .

Toda a cidade esportiva aguar-dava esse embate com real inte-resse cm virtude das circunstan-cias e carateristicas com que omssmo se apresentava . O grêmio"suburbano",

precedido de bomcartaz, não se exibiu a contentoas duas primeiras vêses, ocasio-nando má impressão em tornode seu poderio impressão essa

que não satisfazia aos membrosda delegção carioca, que porfalta de sorte, contava apenascom a3 desculpas já corriqueirasde estado do campo, cansaço deviagem, etc, desculpas c obs ta-culos verdadeiros, mas que nãoinfluíam na opinião publica . Por-isso é que os rubro-anís precisa-vam de uma outra vitória, queconvencesse a nossa assistênciae que reabilitasse a classe deseus players.

Picabeia, Vebz e Castanheirafizeram os seus prognósticos-venceriam o Paisandú! Até issonão foi levado a serio pelosaficionados do futebol, acredi-tando serem as palavras sincerasdesses membros da embaixadasimples "gargantas" habituais.

Entretanto, havia uma circuns-tancia que entusiasmava o grandepublico: o Paisandú, muito em-bora ser o tri-campeão da cidadec possuir um dos times mais po-derosos de Belém, não conseguiaderrotar adversários de outrosEstados, criando um complexoentre seus jogadores, idêntico aodos brasileiros contra os argen-tinos, alem de dar lugar «á mis-

tica de perder em todos esses

jogos. Assim, foi varias veses

inclusive recentemente contra o

Moto Clube, do Maranhão, a

despeito da sua grande atue ção

Assim, era chegada a hora da.

reabilita ção.Os seus dirigentes não

pouparam esforços no sentido

de oferecer o máximo de conforto

aos seus atletas, tendo grandesdespesas com o aluguel de uma

enorme casa no centro da cidade,

onde os mesmos ficaram con-

centrados, tudo no intuito de

colocar em campo um time

com ótima forma fisica c técnica.

Foi nesse aspecto que se iniciou

ojogoe tudodavaa entender queo quadro local cumpriria o que

prometera: não havia decorrido

um minuto de jogo e a pelota javisitara as redes de Véliz, após

uma ótima jogada do quintetoalvi-azul .

E' lógico que o Madureira

recebeu aquilo como um terrívelaviso. Controlando o jogo, os"suburbanos" tiveram a gratasurpresa de empatar a pelejatrês minutos após o feito dos

bicolores . Estava novamente o

encontro de igual para igual.

Exgotou-se o primeiro tempo e

o futebol apresentado não foi dos

melhores. Os atacantes do Ma-

dureira teimavam em jogar nalinha media adversaria que, porsinal, teve uma atuação bastantefalha .

Veiu a segunda etapa e o su-burbano" fez o segundo goal.Nesse ponto, o embate atingiumais entusiasmo, quando os jo-gadores do Paisandú procuraram,reagir para diminuir a diferença.Mas tudo em vão . Todos o5

seus esforços foram sacrificados;

pela falta de chance de Simeão,.

que foi t.-aídop elos monticulos de:areia existentes á boca da meta.sendo vencido por duas vêses..O Madureira, com uma defesa,excelente, onde se destacava Vé-

liz aparando com calma e segu-rançi, exibiu então um bona des-

envolvimento de jeg •, quando a sua.linha media apareceu com Cas-tanheira numa grande partidae os seus dianteiros res:>lveram'bailar",

para de quando em

quando surpreender com um tirode longe .

£r IlustraNúmeroNúmero

Propriedade da COMPANHIAEDITORA AMERICANA. Dire-tor: Gratuliano Brito. Enderê-ço: Rua Visconde de Maran-guape, 15 — Rio de Janeiro —Brasil. Telefones — Direção:22-2622; Redação: 22-4447; Ad-ministração: 22-2550. Endereço telegráfico "Revista",avulso no Distrito Federal Cr$ 1,00; Cr§ 1,50 no Interior,atrasado Cr$ 2,00. Assinaturas — Porte simples para o Brasil e astrês Américas: Ano, Cr§ 70,00; Semestre, Cr? 35,00. Sob registro:Ano, CrS 90,00; Semestre Cr? 45,00. Estrangeiro: Ano, Cr$ 160,00;Semestre, CrS 80,00. Sucursal em São Paulo: Rua D. José deBarros, 323. Telefone 4-7866. Agentes em todas as capitais e prin-cipais cidades do Brasil. Representantes: ESTADOS UNIDOS DAAMÉRICA DO NORTE, S. S. Koppe & Co., Times Building, NewYork City; ÁFRICA ORIENTAL PORTUGÊSA, D. Spanos, CaixaPostal 434, Lourenço Marques; URUGUAI, Moratorio & Cia., Cons-tituyente, 1746, Montevidéu; Sucursal na ARGENTINA, "Inter-

Prensa", Florida, 229, Buenos Aires.Toda correspondência deve ser enviada ao Diretor.

Os locais descontrolaram c aí

residiu a sua maior falha. Ma-

nucl Pedro c Nascimento, longe

de seus costumeiros modos de

atuar, falhavam constantemente

e entenderam de suprir suas fa-

lhas técnicas procurando ant.-

esportivamente machucar os ad-

versarios, irritando a assistência .

c sendo apenas advertidos pelo

arbitro .

Somente quando Pedro passou

para a intermediária e Palmcrio

entrou no arco é que o tri-campeão

começou a pressionar. Usando

de uma boa tática, os seus ex-

tremas centravam alto sobre o

goal e os demais "abafavam' ,

resultando de uma dessas incur-

soes o segundo goal do Paisandú . ,

Mas essa rerção já veiu tarde. . .

O tempo não permitia um cm-

patc, porque alem disso o sexteto

recuada de Picabeia, estava num

dia de grande gala e o escore já

se apresentava em quatro a dois .

Foi mais uma oportunidade

perdida pelo campeão paraenseem quebrar o complexo que pos-

sue e mais uma confirmação do

mesmo. O Paisandú quiz vencer,

mas o Madureira disse: não!

ELEMENTOS MAIS DESTA-

CADOS

No Madureira, todos atuaram

com boa disposção e entusiasmo .

Entretanto, seria injusto sden-

ciar quanto á exibição de Mario

Brandão, Castanheirae Godofredo,

este principalmente, que se mos-

trou incansável na construçãodos ataques .

O Paisandú apresentou com des-

taque apenas Bria, Hélio e Cui-

marães . Simeão, Assis, Manuel

Pedro e Nascimento estiveramabaixo da critica e os demanisdiscretos, sendo que Pedro atuou

melhor em sua verdadeira posi-ção, o que é natural.

OS TIMES

Os quadros tiveram a seguinteconstituição:

Paisandú — Simeão (depqisPalmerio), Bria e Pedro (depoisAssis), Serra (depois Pedro), Ma-nuel Pedro e Nascimento; Va-lentim, Aroldo (depois Farias),Hélio (depois Soiá), Guimarãese Soiá (depois Arleto) .

Madureira — Veliz; MarioBrandão (depois Apio) e Dando;Araty, Ndton e Castanheira; Pi-romba (depois Lupercio), Godo--fredo, Bidon, Corrêa (depois Moa-fCir) e Jorge (depois Pirombá) .

A MARCHA DO PLACARD

Paisandú — Com um minuto'de luta, Valentim centra emótimas condições sobre a meta.Guimarães, em lindo estilo, á

meia altura, atira-se de cabeça,

balançando as réties de Vcliz

que não esboçou a defesa .

Madureira — Com quatro mi-

autos, Serra comete falta cm cimado angulo esquerdo da grandearca. Feita a barreira, Nilton c<>-bra com ' um vigoro tiro que,após tocar no travessão. res-

vala para as redes.

Madureira — Aos dois minuto-.do segundo tempo, Manuel Pedro

faz falta fora da arca. Godofred<atira forte rasteiro; mergulha !

mcão e é traído por um monticulo

de terra que suspende o couro

em direção ás redes

Madureira — Aos sete minutos.- Bidon recolhe o couro c inici

uma jogada pessoal, na pos:çã<de extrema esquerda . DominaBria c invade a grande área

Após atrair o goleiro, o coman

dante ''suburbano conquista

terceiro goal dos visitantes

Madureira — Aos 12 minutos,

Araty cobra um lianas na altura

da linha media bicolor, lançando

por alto para a grande área

Godofredo salta e consegue cabe-

cear a pelota, Simeão vai deixar u

bola sair c esta ressalta no solo

e se encaminha para o fundo da

meta, encerrando a contagem"suburbana .

Paisandú — Aos 37 minutos,

Valentim centra cm cima do

goal. "Abafa" a linha bicolor c

Veliz não segura a "superball ,

para Guimarães fazer o segundo

c ultimo goal do Paisandú

O JUIZ

Orlando Bendelaquc é um

bitro competente e bastante

tado em nossa capital,

tanto, não gostamos de sua í

ção, que teve muitas falhas, £

que essas influíssem no marcador,

porem tiveram resultados na partedisciplinar do encontro. Não se

justifica a um juiz da caie

de Bendelaquc apenas advertii

as jogadas de Manuel Pedro e

Nascimento, visivelmente com o

intuito de inutilizar os rivais,

principalmente de Nascimento

que, reincidente, era merecedor

de expulsão do gramado. Mesmo

assim, foi um arbitro imparcial

e honesto .

A renda foi calculada eni CS

50.000,00.

Números atrasados destaRevista em Pernambuco

PEDIR A

À. MADALENA

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ESPORTE ILUSTRADO

Rua 7 de Setembro

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Ectaícgo — E' inútil! Essa injeção não resolve! O melhor é retirar cs animais da corriria!. ..

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