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:,.j- Ws ?PW|_ Anno IV ASSIGNÃTÜEAS (Recife) Trimestre _$0OO ioipòó *:•". ;>.v- .- Recife-Quinta-feira 29 de Julho de 1875 —j*—#- Anno.. (Interior e Províncias) Trimestre_$5fjQ Annoæ 18Ç0OO As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Mar- ço,' Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAME NTOS ADIANTADOS km .. ..... . 'r, ¦ . ' ' " :.< i -..:. ii.íoniífd l •;! ¦, ' -.-i::r. -, I I ; ORGAO DO PARTIDO LIBERAL Vejo por toda parte um syniptoma, qüe me assusta pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisação Um dia os povos despertarão clamando :-Onde '*-:<•. nossas liberdades ? K. 641 COEEESPONDÉNCIA .A Eedação acceita e agra- . dece a colaboração, A correspondência política será dirigida .a rua Duoue de Caxias n. 50 1-andar. ^ . 0 ¦T,,i. !-i;H ¦Edicção de hoje 1700. O clirectoi-io do parti- cio liberal nesta província item fixado o dia sabbado de cada semana para as suas sessões ordinárias, £t umahorã da tarde, no ixijsrax* do costume; o que se faz publico para conhe- cimento daquelles Snrs. que ao mesmo directorio pertencem . ;. ¦ '-¦ :- •¦"¦ ¦¦> '>¦ fpví' ¦ ', ¦",. il''? .. . P. felix -Disc. no Cougree. de Maiinas. ÍSG4. ,:..u,'. Toda a demais còrrespon- dencia, annuncios e reclama- ções serão dirigidos para o es- criptorio da typographia arúa do IMPERADOR K. 77. PAGAMENTOS ADIANTADOS A PROVÍNCIA ;',.-' üsà Eecife, 28 de Julho de 1875". .•S-S réíoirEBUiis yiititi' i ¦ tu i A necessidade de reformas políticas, que libertassem o paiz da tutella oinuipbtente do governo, dando ao cidadão, ás instituições àdoptadas para salvaguardar a liberdade ei- vil,_ á soberania nacional, em summa,' ps meios de legitimo desHiivolvimento, determi- fiou a formação do partido progressista, que substitnio-se íí política I conservadora, depois de. quatorze annos.de dominação exclusiva por parte d'esta. ' Foi programma do novo partido, ou estava em seus intuitos, revogar as-iuiiumeras leis de restricção, que tinham pouco a -pouco e pacientcinehte conseguido anuuilar as garau- cias conferidas pela Constituição ao nriucipio democrático. No seio (Vosso mesmo partido, qne se declarara liberal, Hberalissimo, levantava-se uma dissidência, que clamava pula prompta adopÇão das reformas democráticas, e que estava'prestes a alcançar o seu supremo dé- sideral um,-t-o de fazer convergir para taes re- formas a, atteução do governo do paiz. Foi nestas circuinstancias qne foi cbaina- do ao poder o partido conservador. Conm ora maura!, tentou este partido op- Pôr se francamente ao impulso das novas idéas, conservando as leis retrogradas, que asseguravam á autoridade a sua exclusiva influencia na direcção dos negócios públicos. Ao inesmo tempo, porém, fortalecia se a opinião, firmava-se a irresistível urgência das reformas, e os próprios erros e arbítrios do governo tomavam perigoso ó sou adiameuto. - Era-de novo chegada a vez do partido li- beral, ou, melhor, tornava-se patente que um grande attentado fora commettido contra a opinião, sendo, em plena situação liberal, çhainp.da ¦ ap poder a política dos ligeiros rc- toquex. Não mais havia uma, guerra estrangeira n debellar, não mais havia o pretexto uma divisão iutestiiia no partido democrático, não mais havia,, portanto; a possibilidade de uma pressão superior servadoras foram recebidas nomeio da inclif- fereuça de uns, do protesto do maior nume- ro, e da .descrença de todos. O paiz sente que a liberdade está confisca- da, que o absoluti&mo campeia desassombra- do, que escarnecem.do seu bom senso opre- tendem mystifical-o. . Sente e parece calar-se: terrível sympto- ma, pois qne um governo nunca está mais abalado do que quando .acorre no despreso publico, e se põe, abaixo da critica dos seus concidadãos.; Um novo ministério acaba de assomar na scena política. . Será elle o continuador da política dp mi- I nisterio Eio-Branco ? Será emprezario de novas reforrnas, da reforma dus innumeras leis de restricção, a que acima nos referimos? Ou será, pelo contrario, atteuto o congra- çamento dos grupos conservadores, a chave que vaj fechar o período reformista, o período liberal, saciado como está o paiz da sede de reformas que o devorava ? Aguardemos os factos, e vejamos que ca- miuho nos apoutam a íiberalisação do parti- dp conservador ou a audaz, eliminação de' uma situação liberal. ,r-(M IV-13 i , .. i - CIIlIItA O que fazer, porém ? O partido liberal era aadopção das refor- mas democráticas;'as reformas democrati- cas eram a mfluençia e preponderância da opinião pablicii; o reinado da opinião publi- ca era a morte do poder pessoal, do absoln- tismo. O paiz pede reformas, das reforma*- es- pera a sua salvação, com as reformas ces- sara o seu clamor, pensou-se e disse:se na classe governante : pois façaiü-.so reformas, que o povo raras vezes conhece o alcance e o va- lor dos termos. Ha reformas e reformas, ainda se disse e pensou: façamos reformas no sentido con- servador, ou pouco coucíediuuos a liberdade, e teremos quebrado d prestigio da plira.se'. Eis a origem do ministério Eio Branco ; eis o pensamento quo presidio ás suas refor- mas; eis ã explicação da repulsa, do partido liberal, o do subi-tO liberalismo dos eternos ini- migos idea' democrática. O povo, porem'! conhece sempre por ins fincto o vaior dos termos; e as reformas con- 'J-?eEe;;-r.K»iB_i»(»- Transcrevemos •da folha ofnqial os seguintes : -POLÍTICOS ¦ Belgrado 20 dk julho—Òoüfiruia-se a no- ticia de ter appareoido na Herzegovina um movimento sediciosb. Os aldeiões facciosos pegaram cm armas e preparam-se para fazer enérgica resistência as . tropas ottomanas, que foram enviadas para suffocar o movi- monto. Diversos combates tem, havido entre as tropas e os facciosos. Madrid 26 de julho—O general Martinez Campos.,commandante em chefe ck> exercito da Catalunha, acaba de.acampar em frente de Urgel. Lisboa 20 de julho -O Sr. J. A. de SanfAuna e Vasconcellos, cousulde Portu- gal no Peru, foi nomeado para igual cargo na provincia Bahia. (Havas-Reuter) _-MS_8_iwi«.ff.rí_çã«r» <_«., p_*ov_a&- eus». —Diz o Diário de hontem, que, tendo havido eugauo na publicação dos actos cie que tratam as portarias 'infra, são ellas mandadas publicar pela secretaria do gover- no : « Secção 2-— Palácio da presidência de Pernambuco.—Kecife, 28 de junho do 1875. 0 presidente da provincia, de conformidade com a proposta do Dr. chefe de policia em officio n. 713, de -26 do corrente, resolve crear um districto de delegacia no termo de Itambé, com a denominação de Tiuibaú- ba, oomprehendendo a freguezia d'este nome8 e a de S. Vicente, sendo a sede a povoação de Timbaúba.—João Pedro Carvalho de Mo- raes. « Secção 2-—Palácio da presidência de Pernambuco.—Eecife, 28 de junho à-e 1875. O-presidente provincia, de conformidade com a proposta do Dr. chefe dy policia, eul officio n. 718, de 20 dp corrente, resolve no- inear para o cargo de subdélegado do dis- tricto cio Timbaúba o capitão Manoel Juven- cio Bezerra de Menezes.—João Pedro Car- valho de Moraes.» , « Secção 2- Palácio da presidência de Pernambuco.—Eecife, 28 de junho de 1875. O presidente da provincia, de conformidade com a proposta do Dr. chefe de policia em officio n. 713, de 20 do corrente, re- solve nomear para os cargos de delegado do districto do Timbaúba, 1\ 2-, e 3- supplen- tes do mesmo delegado aos cidadãos Fran- I ci^co Cabralde Mello Cavalcante, João Per- reira da Silva e Joaquim Aninha Monte Ne- gro.na ordem óm que .so acham.—João Pedro Carvalho de Morno;.» i é Ss*. «_e.j}íiiíae«-à.«i> 3p:râ_'_á'_a'_à"» ' Cc.!í:!-1í&(>*í Chamamos a attenção dos nossos leitores para o importante discurso deste nosso distincto amigo, que começa- ¦mos a der hoje em outra secção. £tteHjtei«ló Í-I.-skB-ío—Commu- nicam-nos -qne ha: cidade da Victoria por oceasião da foira do dia 24 do corrente es- caparam de ser victimas do cacete e do pu- nbal de homens fanáticos os cidadãos Joa- quim Dias Falcão e Manoel Francisco Gue- des. Estavam alli estes dous individuo.s ven- denclo folhetos e livros religiosos da igreja evangélica, o què valendo o capuchinho Fr. Cnssiano, concitou um grande numero de* mátulões que armados'de facas e cacetes ac- cOmmetteram os inértnes bufárinheiros è os perseg íiraín de modo atroz para lhes tirar as vidas. Lamentamos que' nesta nossa boa terra ainda se doem factos desta ordem, factos dignos de figurar nás paginas negras daliis- toria religiosa da idade media. ;'' Felizmente ao Si. João Paiilo de Britto Guedes, escrivão da- collèctoriã provincial e a outros cidadãos distinctos d^quelle lu^ar deve-se a não realisação de tão néfándos de- signios, impedindo'por meio de sua respei- tavel presença que fossem sacrificadas as duas -victimas do furor religioso do capuchi- nho Fr. 'Cnssiano, '"" Da nossa parte cumpre-nos profligar esses actos de descommedida intolerância, e pedir aos nossos: concidadãos que não se dei- xemlevar-por conselhos e incitações como esses qne em resultado podem acarretar o crime e a deshonra.» ^E[istIfa»i'fio isitnlisteríãl A Reforma de 2 do corrente descreve os ele- mentos heterogêneos de que se compõe o ac- tunl miniüterio noe seguintes termos-: O gabinete de 25 de junüo tem em sen seio o Sr. Cotegipe que quiz a eleição direc- ta. O Sr. José Bento que quer a eleição incíi- recta por províncias. O Sr. Pereira Franco que quiz a eleição indirectii por districtos. Isto quanto á questão eleitoral; na quês- tão religiosa tem o Sr. Cotegipe que'apoiou os actos do Sr. Eio Branco e louvou o con- sèlliò de estado.¦" . Tem o Sr. José Bento que não quer ver bispos presos, e que não tem o animo prevê- niclo por causa do maçonismo. Tem o Sr. Pereira Franco que è concor- datai io. _ Tem Sr. Thomaz Coelho que é separa- lista. E tem o nobre duque de Caxias que foi rece-nos ser Bento dos Anzoes, disse hontem que a questão - religiosa estava entregueM Divina Providencia ! E' uma solução brilhante, uma vez quea divina providencia seja umeBtãdista de von- i tade firme. Quando o Sr. barffo de Cotegipe;! ámrmou no senado, que o programma do governo, na questão religiosa, ettava defenido nas pa- Javras-w/tww desprevenldo—, todos acredi- taram que o novo ministério iria fazer cousa nova. Vemos agora que elle repquza na Diviiia Providencia, isto é, no imprevisto, no mira- culoso, nas agoas de Londres ! As palavras do Sr. Cotegipe significam sempre o inverso cVaquillo que se entende ! * O Sr. Bento do império acaba-dé explicar o programma religioso do ministério, resu- me-8e n' um orate frãtres ' Ti9Ea<lo Cabo—Escrevem-nos des- sa villa: . « No dia 2_do corrente, em oceasião que na estação via-ferrea passava o trem de passageiros, na presença do Dr. juiz de di- reito, municipal e promotor, 0 cabra Tinio-' theo de Andrade deu algumas tabicadas no conduetor daquelle trem, o Sr. Augusto Du- tra. . Timotbeo foi preso pelo Dr.- juiz de direi- to; mas pode-se evadir, dizendo-se que se apresentará na oceasião do jurv, onde conta sahir absolvido. - Comtudo esperamos que aquellas. dignas autoridades solicitas, como sempre, no cum- piimento de seus deveres não deixarão im- punes um facto que revela tanto desres- peito as suas pessoas e aos cargos que oc- cupam. Temotheo já, ha muito tempo, fez parte dos grandes capangados deste termo. Kxfravio dejor.sae» »«»«or- .rei»-—Não é de agora que sentimos falta de jornaes que nos são remettidos pelas res- pectivas redacções; mas ultimamente esta falta tem attingido a. proporções intoleráveis. Ha quasi seis mezes que esta redacção não recebe A Reforma da corte. A princopio pensamos que fosse proveniente essa falta de algum descuido; mas se nos afiirmando que regularmente nos são remettidos esses jor- náes, não podemos nos abster de interrogar a causa desse constante ecelins se. gram-mestre _ O qúe vale ó que o hourado presidente do .conselho fiscalisa as opiniões heterogêneas de seus collegas, sobretudo as versatilidades do Sr. Cotegine em matéria eleitoral. Póde-se dizer que o nobre barão- está com sentiuella á'vista » CájstigfA ã-_ac__o'g^n'-a38<> Hon- tem na typographia- coutaram-nos o seguiu- te: « Que uma creauça de oito a nove annos, apresentara-se á uma casa da rua do Impe- rador, acompanhada do tio, para queixar-se dos íiíáòs tratos de que era victima, pedindo que^ levassem as sitas queixas aos jornaes diários. A creança trazia uma corrente nos pés e has pernas, corno ae fora algum afri- cano captivó e íivjãò, habituando-a"a perder os brios, e desesperar da vida. Na casa em quo se apresentaram o tio e sobrinho que- brãvhm-lhé os ferros,e pozeram n'a emliber- dade. Mas uão sabemos porque nem o tio, nem as outras pessoas conseguiram que o facto fosse denunciado pela imprensa. Accentaram que o pai da victimae o autor cio acorrentamento do filho, e tem pro- ticaxlo outras sevicias em diversas oceasiões.» Não precisamos commeutar o facto, ape- nas diremos que não é esse o castigo mode- rodo gue permitteii as leis. - _ - P Sr» líSè_a.s& dõ's"'Íi_-'_5<^es.--Lê- se na Reforma de 16 do corrente : O Sr. ministro do inperio, cujo nome pa- Queremos saber onde se opera, esse pheno- meno, se no correio da corte ou no desta, pro- vincia. Parece-nos que o correio entende que nós não devemos ou não precisamos ler a Refor- ma, de forma que somos obrigados a recor- ròr a amigos que são íjssignantes do impor- tanteorgão liberal, para, assim provarmos ao correio; quanto nos interessa a leitura e transcripção dos escriptos da Reforma. Cansados de soffrer tão prejudicial inter- rupção, resolvemos romper o silencio, cha- mando á falia o correio da corte e o c}esta provincia, para que nos expliquem a causa do desapparecimento constante da Reforma. Esperamos as explicações, e também que d'hoje em diante não tenhamos mais motivos de reclamação. ; _F»C4» ife --isaífc-íeres—Deuun- ciamos ás autoridades o que existe no lugar Macaco, nos limites da, freguezia do Poço da Pau ella com a de S. Lourenço da Matta, patrocinado pelo major Miguel Joaquim,que agasalho nessas terras a homens aponta- dos como malfeitores e ladrões de cavallos; e lembramos nessa oceasião a necessidade de crear alli um districto policial, destacado <?o de S. Lourenço, cuja policia uão estende sua acção até os domínios do Sr. major Mi- guel Joaquim do Eego Barros, que dizendo- se' parente do Sr. Casusa Cesario, entende achar-se acima da lei. Achamos razão em apparecer no Diário o Sr. major Miguel Joaquim defendendo-se, ou procurando defender-se das accusaçÕes que lhe foram feitas; mas não podemos con- cordar na impa«sabiíidade do Sr. Antônio Correia que não a. mínima providencia e que, até hoje- se tem òpposfo á creiição de V

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(Recife)Trimestre _$0OO

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Recife-Quinta-feira 29 de Julho de 1875—j *—#-

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(Interior e Províncias)Trimestre _$5fjQAnno 18Ç0OO

As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo de Mar-ço,' Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.PAGAME NTOS ADIANTADOS

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; ORGAO DO PARTIDO LIBERALVejo por toda parte um syniptoma, qüe me assusta

pela liberdade das nações e da Igreja : acentralisaçãoUm dia os povos despertarão clamando :-Onde'*-:<•. nossas liberdades ?

K. 641COEEESPONDÉNCIA

.A Eedação acceita e agra- .dece a colaboração,

A correspondência políticaserá dirigida .a rua Duoue deCaxias n. 50 1-andar.

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¦Edicção de hoje 1700.O clirectoi-io do parti-cio liberal nesta província

item fixado o dia sabbadode cada semana para assuas sessões ordinárias,£t umahorã da tarde, noixijsrax* do costume; o quese faz publico para conhe-cimento daquelles Snrs.que ao mesmo directoriopertencem .

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P. felix -Disc. no Cougree. deMaiinas. ÍSG4. ,:..u,'.

Toda a demais còrrespon-dencia, annuncios e reclama-ções serão dirigidos para o es-criptorio da typographia arúado IMPERADOR K.77.PAGAMENTOS ADIANTADOS

A PROVÍNCIA ;',.-' üsà

Eecife, 28 de Julho de 1875"..•S-S réíoirEBUiisyiititi'

i ¦ tu iA necessidade de reformas políticas, quelibertassem o paiz da tutella oinuipbtente do

governo, dando ao cidadão, ás instituiçõesàdoptadas para salvaguardar a liberdade ei-vil,_ á soberania nacional, em summa,' psmeios de legitimo desHiivolvimento, determi-fiou a formação do partido progressista, quesubstitnio-se íí política I conservadora, depoisde. quatorze annos.de dominação exclusivapor parte d'esta. '

Foi programma do novo partido, ou estavaem seus intuitos, revogar as-iuiiumeras leisde restricção, que tinham pouco a -pouco epacientcinehte conseguido anuuilar as garau-cias conferidas pela Constituição ao nriucipiodemocrático.

No seio (Vosso mesmo partido, qne já sedeclarara liberal, Hberalissimo, levantava-seuma dissidência, que clamava pula promptaadopÇão das reformas democráticas, e que jáestava'prestes a alcançar o seu supremo dé-sideral um,-t-o de fazer convergir para taes re-formas a, atteução do governo do paiz.Foi nestas circuinstancias qne foi cbaina-do ao poder o partido conservador.

Conm ora maura!, tentou este partido op-Pôr se francamente ao impulso das novasidéas, conservando as leis retrogradas, queasseguravam á autoridade a sua exclusivainfluencia na direcção dos negócios públicos.Ao inesmo tempo, porém, fortalecia se aopinião, firmava-se a irresistível urgência dasreformas, e os próprios erros e arbítrios dogoverno tomavam perigoso ó sou adiameuto.

- Era-de novo chegada a vez do partido li-beral, ou, melhor, tornava-se patente que umgrande attentado fora commettido contra aopinião, sendo, em plena situação liberal,çhainp.da ¦ ap poder a política dos ligeiros rc-toquex.

Não mais havia uma, guerra estrangeira ndebellar, não mais havia o pretexto dé umadivisão iutestiiia no partido democrático, nãomais havia,, portanto; a possibilidade de umapressão superior

servadoras foram recebidas nomeio da inclif-fereuça de uns, do protesto do maior nume-ro, e da .descrença de todos.

O paiz sente que a liberdade está confisca-da, que o absoluti&mo campeia desassombra-do, que escarnecem.do seu bom senso opre-tendem mystifical-o. .

Sente e parece calar-se: terrível sympto-ma, pois qne um governo nunca está maisabalado do que quando .acorre no despresopublico, e se põe, abaixo da critica dos seusconcidadãos.;

Um novo ministério acaba de assomar nascena política.

. Será elle o continuador da política dp mi-I nisterio Eio-Branco ? Será emprezario denovas reforrnas, da reforma dus innumerasleis de restricção, a que acima nos referimos?

Ou será, pelo contrario, atteuto o congra-çamento dos grupos conservadores, a chaveque vaj fechar o período reformista, o períodoliberal, saciado como está o paiz da sede dereformas que o devorava ?

Aguardemos os factos, e vejamos que ca-miuho nos apoutam a íiberalisação do parti-dp conservador ou a audaz, eliminação de'uma situação liberal.

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CIIlIItA Cí

O que fazer, porém ?O partido liberal era aadopção das refor-

mas democráticas;'as reformas democrati-cas eram a mfluençia e preponderância daopinião pablicii; o reinado da opinião publi-ca era a morte do poder pessoal, do absoln-tismo.

O paiz pede reformas, só das reforma*- es-pera a sua salvação, só com as reformas ces-sara o seu clamor, pensou-se e disse:se naclasse governante : pois façaiü-.so reformas, queo povo raras vezes conhece o alcance e o va-lor dos termos.

Ha reformas e reformas, ainda se disse epensou: façamos reformas no sentido con-servador, ou pouco coucíediuuos a liberdade,e teremos quebrado d prestigio da plira.se'.Eis a origem do ministério Eio Branco ;eis o pensamento quo presidio ás suas refor-mas; eis ã explicação da repulsa, do partidoliberal, o do subi-tO liberalismo dos eternos ini-migos dã idea' democrática.

O povo, porem'! conhece sempre por insfincto o vaior dos termos; e as reformas con-

'J-?eEe;;-r.K»iB_i»(»- — Transcrevemos•da folha ofnqial os seguintes :

-POLÍTICOS¦ Belgrado 20 dk julho—Òoüfiruia-se a no-

ticia de ter appareoido na Herzegovina ummovimento sediciosb. Os aldeiões facciosospegaram cm armas e preparam-se para fazerenérgica resistência as . tropas ottomanas,que foram enviadas para suffocar o movi-monto.

Diversos combates já tem, havido entre astropas e os facciosos.

Madrid 26 de julho—O general MartinezCampos.,commandante em chefe ck> exercitoda Catalunha, acaba de.acampar em frentede Urgel.

Lisboa 20 de julho -O Sr. J. A. deSanfAuna e Vasconcellos, cousulde Portu-gal no Peru, foi nomeado para igual cargona provincia dá Bahia.

(Havas-Reuter)_-MS_8_iwi«.ff.rí_çã«r» <_«., p_*ov_a&-eus». —Diz o Diário de hontem, que, tendo

havido eugauo na publicação dos actos cieque tratam as portarias

'infra, são ellas

mandadas publicar pela secretaria do gover-no :« Secção 2-— Palácio da presidência de

Pernambuco.—Kecife, 28 de junho do 1875.0 presidente da provincia, de conformidadecom a proposta do Dr. chefe de policia emofficio n. 713, de -26 do corrente, resolvecrear um districto de delegacia no termode Itambé, com a denominação de Tiuibaú-ba, oomprehendendo a freguezia d'este nome8e a de S. Vicente, sendo a sede a povoaçãode Timbaúba.—João Pedro Carvalho de Mo-raes.

« Secção 2-—Palácio da presidência dePernambuco.—Eecife, 28 de junho à-e 1875.O-presidente dá provincia, de conformidadecom a proposta do Dr. chefe dy policia, eulofficio n. 718, de 20 dp corrente, resolve no-inear para o cargo de subdélegado do dis-tricto cio Timbaúba o capitão Manoel Juven-cio Bezerra de Menezes.—João Pedro Car-valho de Moraes.»

, « Secção 2- — Palácio da presidência dePernambuco.—Eecife, 28 de junho de 1875.O presidente da provincia, de conformidadecom a proposta do Dr. chefe de policiaem officio n. 713, de 20 do corrente, re-solve nomear para os cargos de delegado dodistricto do Timbaúba, 1\ 2-, e 3- supplen-tes do mesmo delegado aos cidadãos Fran-

I ci^co Cabralde Mello Cavalcante, João Per-reira da Silva e Joaquim Aninha Monte Ne-gro.na ordem óm que .so acham.—João PedroCarvalho de Morno;.»

i é Ss*. «_e.j}íiiíae«-à.«i> 3p:râ_'_á'_a'_à"»' Cc.!í:!-1í&(>*í — Chamamos a attenção dos

nossos leitores para o importante discursodeste nosso distincto amigo, que começa-¦mos a der hoje em outra secção.

£tteHjtei«ló Í-I.-skB-ío—Commu-nicam-nos -qne ha: cidade da Victoria poroceasião da foira do dia 24 do corrente es-caparam de ser victimas do cacete e do pu-nbal de homens fanáticos os cidadãos Joa-quim Dias Falcão e Manoel Francisco Gue-des.

Estavam alli estes dous individuo.s ven-denclo folhetos e livros religiosos da igrejaevangélica, o què valendo o capuchinho Fr.Cnssiano, concitou um grande numero de*mátulões que armados'de facas e cacetes ac-cOmmetteram os inértnes bufárinheiros è osperseg íiraín de modo atroz para lhes tiraras vidas.

Lamentamos que' nesta nossa boa terraainda se doem factos desta ordem, factos sódignos de figurar nás paginas negras daliis-toria religiosa da idade media. ;''

Felizmente ao Si. João Paiilo de BrittoGuedes, escrivão da- collèctoriã provincial ea outros cidadãos distinctos d^quelle lu^ardeve-se a não realisação de tão néfándos de-signios, impedindo'por meio de sua respei-tavel presença que fossem sacrificadas asduas -victimas do furor religioso do capuchi-nho Fr. 'Cnssiano, '" • "

Da nossa parte cumpre-nos profligar essesactos de descommedida intolerância, e pediraos nossos: concidadãos que não se dei-xemlevar-por conselhos e incitações comoesses qne em resultado só podem acarretaro crime e a deshonra.»

^E[istIfa»i'fio isitnlisteríãl — AReforma de 2 do corrente descreve os ele-mentos heterogêneos de que se compõe o ac-tunl miniüterio noe seguintes termos-:

.« O gabinete de 25 de junüo tem em senseio o Sr. Cotegipe que quiz a eleição direc-ta.

O Sr. José Bento que quer a eleição incíi-recta por províncias.

O Sr. Pereira Franco que quiz a eleiçãoindirectii por districtos.

Isto quanto á questão eleitoral; na quês-tão religiosa tem o Sr. Cotegipe que'apoiouos actos do Sr. Eio Branco e louvou o con-sèlliò de estado. ¦"

. Tem o Sr. José Bento que não quer verbispos presos, e que não tem o animo prevê-niclo por causa do maçonismo.

Tem o Sr. Pereira Franco que è concor-datai io.

_ Tem Sr. Thomaz Coelho que é separa-lista.

E tem o nobre duque de Caxias que foi

rece-nos ser Bento dos Anzoes, disse hontemque a questão - religiosa estava entregueMDivina Providencia !

E' uma solução brilhante, uma vez queadivina providencia seja umeBtãdista de von- itade firme.Quando o Sr. barffo de Cotegipe;! ámrmouno senado, que o programma do governo,na questão religiosa, ettava defenido nas pa-

Javras-w/tww desprevenldo—, todos acredi-taram que o novo ministério iria fazer cousanova.Vemos agora que elle repquza na DiviiiaProvidencia, isto é, no imprevisto, no mira-culoso, nas agoas de Londres !As palavras do Sr. Cotegipe significamsempre o inverso cVaquillo que se entende !

*O Sr. Bento do império acaba-dé explicaro programma religioso do ministério, resu-me-8e n' um orate frãtres' Ti9Ea<lo Cabo—Escrevem-nos des-sa villa:

. « No dia 2_do corrente, em oceasião quena estação dá via-ferrea passava o trem depassageiros, na presença do Dr. juiz de di-reito, municipal e promotor, 0 cabra Tinio-'theo de Andrade deu algumas tabicadas noconduetor daquelle trem, o Sr. Augusto Du-tra. .

Timotbeo foi preso pelo Dr.- juiz de direi-to; mas pode-se evadir, dizendo-se que só seapresentará na oceasião do jurv, onde contasahir absolvido. -

Comtudo esperamos que aquellas. dignasautoridades solicitas, como sempre, no cum-piimento de seus deveres não deixarão im-punes um facto que revela tanto desres-peito as suas pessoas e aos cargos que oc-cupam.

Temotheo já, ha muito tempo, fez partedos grandes capangados deste termo.Kxfravio dejor.sae» »«»«or-

.rei»-—Não é de agora que sentimos faltade jornaes que nos são remettidos pelas res-pectivas redacções; mas ultimamente estafalta tem attingido a. proporções intoleráveis.

Ha quasi seis mezes que esta redacção nãorecebe A Reforma da corte. A princopiopensamos que fosse proveniente essa falta dealgum descuido; mas se nos afiirmando queregularmente nos são remettidos esses jor-náes, não podemos nos abster de interrogara causa desse constante ecelinsse.

gram-mestre_ O qúe vale ó que o hourado presidente do

.conselho fiscalisa as opiniões heterogêneas deseus collegas, sobretudo as versatilidades doSr. Cotegine em matéria eleitoral.

Póde-se dizer que o nobre barão- está comsentiuella á'vista »

CájstigfA ã-_ac__o'g^n'-a38<> — Hon-tem na typographia- coutaram-nos o seguiu-te:

« Que uma creauça de oito a nove annos,apresentara-se á uma casa da rua do Impe-rador, acompanhada do tio, para queixar-sedos íiíáòs tratos de que era victima, pedindoque^ levassem as sitas queixas aos jornaesdiários. A creança trazia uma corrente nospés e has pernas, corno ae fora algum afri-cano captivó e íivjãò, habituando-a"a perderos brios, e desesperar da vida. Na casa emquo se apresentaram o tio e sobrinho que-brãvhm-lhé os ferros,e pozeram n'a emliber-dade. Mas uão sabemos porque nem o tio,nem as outras pessoas conseguiram que ofacto fosse denunciado pela imprensa.

Accentaram que o pai da victimae o autorcio acorrentamento do filho, e já tem pro-ticaxlo outras sevicias em diversas oceasiões.»

Não precisamos commeutar o facto, ape-nas diremos que não é esse o castigo mode-rodo gue permitteii as leis. - _ -

P Sr» líSè_a.s& dõ's"'Íi_-'_5<^es.--Lê-se na Reforma de 16 do corrente :

O Sr. ministro do inperio, cujo nome pa-

Queremos saber onde se opera, esse pheno-meno, se no correio da corte ou no desta, pro-vincia.Parece-nos que o correio entende que nós

não devemos ou não precisamos ler a Refor-ma, de forma que somos obrigados a recor-ròr a amigos que são íjssignantes do impor-tanteorgão liberal, para, assim provarmos aocorreio; quanto nos interessa a leitura etranscripção dos escriptos da Reforma.

Cansados de soffrer tão prejudicial inter-rupção, resolvemos romper o silencio, cha-mando á falia o correio da corte e o c}estaprovincia, para que nos expliquem a causado desapparecimento constante da Reforma.

Esperamos as explicações, e também qued'hoje em diante não tenhamos mais motivosde reclamação.

; _F»C4» ife --isaífc-íeres—Deuun-ciamos ás autoridades o que existe no lugarMacaco, nos limites da, freguezia do Poçoda Pau ella com a de S. Lourenço da Matta,patrocinado pelo major Miguel Joaquim,quedá agasalho nessas terras a homens aponta-dos como malfeitores e ladrões de cavallos;e lembramos nessa oceasião a necessidadede crear alli um districto policial, destacado<?o de S. Lourenço, cuja policia uão estendesua acção até os domínios do Sr. major Mi-guel Joaquim do Eego Barros, que dizendo-se' parente do Sr. Casusa Cesario, entendeachar-se acima da lei.

Achamos razão em apparecer no Diário oSr. major Miguel Joaquim defendendo-se,ou procurando defender-se das accusaçÕesque lhe foram feitas; mas não podemos con-cordar na impa«sabiíidade do Sr. AntônioCorreia que não uá a. mínima providencia eque, até hoje- se tem òpposfo á creiição de

V

- $iíWm"m•

A Provínciaum districto policial no Macaco, para nãodescontentar o Sr. Casusa Cesario, cujos ser-vicos nas'eleições dependem sempre da sa-tisfaçâo de certos caprichos que provem aaua importância.

O Sr. Dr. chefe de policia não entende quese possa descontentar a um vereador quetem em sua casa a policia e o juizado dè paz,e por isso fecha seus ternos olhos aos assas-sinatoa, espancamentos e roubos que quoti-diariamente se praticam n'aquelles domiuiosprivilegiados.

Ante-hontem registramos um facto crimi-noso, conseqüência da desidia das autorida-des ppliçiaes, que nunca trataram de des-truir um coito de ladrões nos limites da fre-

.guezia de Afogados e Várzea; mais tarde,talvez tenhamos de ver a reproducção detaes acenas no Macaco, onde o cidadão acha-se entregue ás trope-ias de uma horda dehomens perversos, que vivem á sombra daimpunidade, e que parecem querer reviveras antigas tradicções dos Gibongos e PedroVelhos, que tornavam essas paragens inha*bitwveis.

Estamos acostumados a ver despresadastodas as nossas reclamações ; mas desde játornamos o Sr. Antônio Correia responsávelpelas desordens e crimes que se praticaremno Macaco, uma vea que S.S; persista nateima de não tomar a menor providencia,—pois o nosso empenho é apenas salvaguar-dar os bens e a vida de muitos cidadãos mo-radores n'aquellas circumvisinhanças e quevivem sobresaltados sob as ameaças de taesfacínoras.

Passageiros—Sahidos para os por-tos do sul no vapor brazileiro Espirito Santo.

Antouio M. da C. Delgado e 1 filho, Dr.Francisco G. V. de Albuquerque Lins, I. G.Dr. M. de Gusmão, Rosalina, Pedro LeãoG., Dr. Alfredo Affonso Ferreira, W. J.Bap-tista, Manoel C. Fernandes, !• tenenteFrancisco X. R. Pinheirs, alferes FranciscDM. de Amorim, S. Antônio, Manoel de Vas-concellos, Egidio M. de G. Luiz A, Ferrei*ra de Andrade, João dos Santos, L. M. daConceição, S. Torre Bella Vista,. M. LopesCarvalho de Moraes, 1* sargento Manoel daR. S., Manoel Ferreira. Braga, J.W. W.,3 praças de linhti, 6 recrutas 1 para arma-da e 32 escravos a entregar.

*4>oâíaario—A mortalidade do dia 24do corrente, foi de 10 pessoas.

As moléstias que occasionaram estes fal-lecimentos foram as seguintes :Dirrhéa 2Tuberculos pulmouares 1Convulsões 1Febre biliosa 1Variolas 1Tétano expontâneo 1Gangrena 1Sirrhose do fígado 1Hypoemia intert-ropical 1

— A do dia 25, foi de 3 pessoas:Hypertrophia do coração...- 3Tuberculos pulmonares '. 1Tétano 1Déhfciçã.o — iCachexia 1Variolas gangrénosas 1

rrui

AVISOClaao PogmSstr — Esta sociedade

democrática celebra quinta-feira, 29 do cor-rente, e no lugar do costume, sessão publi-ca, dividida em duas fartes :

Ia.—Revista de jornaes, pelo Sr. Dr. JoséMarianno Carneiro da Cunha, e prelecoãode Direito Natural; pelo Sr. Dr. Antônio

. Justino de Souza.2a.—Admissão de sócios, comprebeudendo

todos os que já tenham sido approvados.Ao encerrar-se a sessão será distribuído a

cada uma das pessoas presentes o brilhantediscurso do distincto democrata riò-granden-se, o Sr. Dr. Gaspar da Silveira Martins',proferido na sessão de 28 do passado na Ca-mara dos Deputados.

Entrada franca.l^«<3rilno aTloxíaáCO— Para tem-

pios, habitações particulares e todo e qual-quer estabelecimento publico : na rua doCoronel Suassuna n. 244.

Instituto Historie» e Piai-lOSOOllieo—Sessão hoje ás 11 horas damanhã, á rua da Gloria n* 95.

3Leãflf>es—Ha hoje os seguintes :De mobílias de jacarandá, de amarello,

louças, vidros, quinquilharias, miudesas di-versas, e muitos outros objectos; pelo agenteMartins, á rua do Imperador a- 16, ás 11horas da manhã.

De' papel para cigarros ; pelo ngenfePinto/á'íaa do Bom Jezusn* 43, ás 11 ho-ras da manhã.

Ce caixas com chá verde, graúdo, bom,e latas com manteiga ingleza, pelo agente **

Dias, defronte da alfândega, ás 11 horas daamanhã.

—- De 15 saccos com arroz, com toquesde avaria ; pelo agente Remigio, no arma-zem do Sr. Annes, ás 11 horas da manhã.

Benefício— No sabbado, 31 do cor-rente,faz beneficio no theatro Santo Antônioo Sr.1 João Marcelino Ribeiro, nosso destri-buidor da freguezia de Santo Autoniojesporaencontrar coadjuvação da parte dos assig-nantes dessa freguezia e do publico em geral.

A Cigana — Toma-se assignaturaspara este periódico illustrado, n'esta typo-graphia—lípOOO reis mensaes.

O Dnéonraçado—No hotel Bor-deaux, tem o seu escriptorio a redação destejornal onde sedevenientender relativamenteao periódico o Encouraçado.

Vnjiores esperados— Boyne, doSul, áté 29.

PAIU1IITÜO Sr. Martinho Campos (profundo silen-

cio e signaes de attenção) :—Sr. presidente,nm máo fado persegue esta desastrada legis-latura que Deus leve quanto antes, queaparte quanto antes de sobre a infeliz naçãobrazileira.

Todos os negócios, ainda os melhores,causas justas, que podem ser defendidas de-cente e honrosamente são sacrificadas peloatropello com que são trotadas neste recinto.(Apoiados.) E' ignorância, incapacidade,má fé on desejo de estragar esta pobre na-ção ? Não sei a que attribuir ; mas, resolu-ções mais desgraçadas é impossível que nen-num parlamento possa tomar do que as quetemos visto na presente legislatura.

V. Exc. vê, Sr. Presidente estes máos fa-dòs ; os tristíssimos subsídios que perpetua-rão uma tristissima recordação desta legisla-tura como foram tratados.

Tivemos ainda o anno passado, Sr. Presi-dente, uma aceusação contra d ministério,questãe encandescente, questão que V. Ex.sabe, não deixava inteira liberdade de espi-rito a muitos doe membros desta casa, por-que era uma aceusação nascida de graves,gravíssimas suspeitas de que por parte dogoverno se attohjàv.i contra a liberdade deconsciência dos catholicos.

A fe, o sentimento religioso de uma parteda nação e de muitos membros do corpo le-gislativo era ou parecia ser ferida, ameaçadajior alguns actos do governo imperial.

Nestas, circumstancias. Sr. presidente, acâmara dos deputados teve bastante sanguefrio para decidir com a. m?ior placidez deespirito a denuncia : e o meu honrado ami-go, deputado por Sergipe, tão conscienciosocomo so tem mostrado nestas questões reli-giosas, teve o bom senso, a longanimidadede fazer justiça á unanimidade da câmarados deputados.

O Sr. Gusmão Lo»o :—Que não votou.Ü Se. Martinho Campos :—A câmara dos

deputados unanime excepto o iliustre depu-tario, votou -uma deliberação [de uão aceusa-çào, de não culpabilidade a favor do minis-terio passado.

Este preoedenie devi» antorisar-nos e áillustre maioria à-ter mais confiança no êxitoda denuncia que nos foi apresentada por umcidadão.

Entretanto, Sr. Presidente, como come-ça este debate, como começa a câmara dos doputados a tomar conhecimento de um ne-gocio tão grave ? V. Ex. é testemunha : oregimento é posto de parte.

Não sei mesmo se o parecer fui apresen-tado mi hora competente ; e, Sr. presidente,ba mais, é preciso fazer justiça ao zelo ex-cessivo da illustre commissão, se o parecernão foi lido no mesmo instante em que pilafoi nomeada, foicomraa sua vontade. Euvi o parecer nas mãos do nobre relator, que-rendo interromper : fazer retirar da tribunaum illustre deputado para lel-o no mesmo diae hora em que foi nomeada essa commissão,e, portanto, sem nenhuma apparencia deexame guardar-se.

O Sr. Florencio de Abreu : — Eu ouvipedir a palavra pela ordem.

O Sr. Martixho Campos :---Este excesso dezelo muitos membros da câmara presencia-ram. (Apoiados e apartes). Snppuz não tendohavido sessão hontem, que não era uma mãode empenho, que não se duvidava da não cul-pabilidade do Sr. Visconde do Rio Branco;suppuz que não restava duvida aos amigos doillustre visconde, como não resta aos seus ad-versarios, que S. Exc. não foi, não è, não pó-de sor um concussíonariQ ; (Muitos apoiados)sappu7i que' não ros.tava.dp^ida a, este rtspai-to \vo vspnilo de seus amigos ; porque, pois,este atropello indecente de formulas (apoia-dos e- apartes),, offeiisivo do decoro e de umtribunal da justiça ? (Apoiados.) Não somes

outra"oousa, Sr. Presidente, tomando conhe-cimento de uma denuncia : somos um juryde aceusação; (apoiados) e vós, magistrados,é este -o espirito dè justiça que vos anima ? !(apoiedos e apartes; o Sr. Presidente recla-ma a áttençãò.) E'í.este o espirito de justiçaque anima a magistratura brazileira ? !

Dous illustres magistrados firmam estedesgraçado parecer, e não se contentam comisso, atropellam todas as fôrmas! Que zeloinfeliz e" desastrado, Sr. Presidente ? ! Oprejudicado não é só o paiz, nêo c só a justi-ça ; o prejudicado é mais que tudo esse il*lustre homem de estado (apoiados), o preju-dicado é elle que pôde ser defendido regulare convenientemente ; que uão necessita, pa-ra obter uma absolvição, que sejam atropel-ladas todas a3 fórmulas. (Apoiados e apar-

[ tes. O Sr. Presidente reclama attenção).j Vê, V. Exc. Sr. piesidente,' que aprecia-i ção se pôde fazer desse esforço da nossa ma-gistratura ; que apreciação podemos fazer deum documento que não nos é dado ler nemestudar.

Que força moral pretendeis vòs, inagistra-dos, se pareceis desconfiados da causa, sus-peitosos, temerosos de que documentos pos-sam apparecer contra o aceusado querendoatropellar tudo e impedir que o exame se fa*ça sobre o facto denunciado ? Que força mo*ral julgais obter da decisão da câmara dosdeputados ? Quereis que pelos adversários

; do illustre visconde possa ser dito que sequer abafar e impedir o exame dos factosgravíssimos que motivaram a denuncia eque elle não pudesse regularmente talvezser julgado ?

A omnipotencia da câmara que elle elegelicom a sua maioria resguarda-o contra a ac-ção das leis ? Não quereis outra cousa. Sa*criticar um homem illustre....

O Sr. Campos de Carvalho :—Eminente.O Sr. Martinho Campos :—eminente que

merecia outra defeza que merecia ser julga-do regularmente para mostrar-se aos olhosmais suspeitos, como deve ser, senão isentode erros e culpas, acima de motivos indig-nos.

O Sr. Florencio de Abreu e outros se-nhores:—Muito bem !

O Sr. Martinho Campos :—Sr. presiden-te, os princípios de direito em que se baseamos i'lustres desembargadores são lamenta-,veis.

Temos uma lei escripta que não devia serignorada dos illustres magistrados ; lei quetorna os ministros de estado responsáveis,não só pelo que praticaram contra os interos-ses da nação, como pelo que deixaram de pra-ticar a bem dos interesses públicos.

Ninguém, Sv; presidente, nem o denun-ciante, creio eu, porque não li a denuncia(nem esta nos é dado ler !) aceusou o Sr.Visconde do Rio Branco pelo crime de ter-seapropriado dos dinheiros do estado para iu-'teresse seu ; o denunciante creio que o acu-,sou de ter facilitado, de não ter tomado todasas cautelas pela segurança dos dinheiros do

*Estado.

E, pergunto aos uobres deputados, auto-res do parecer, se o Sr. Visconde do RioBranco procedeu com toda a segurança comquo era obrigado a proceder entregando,como ío assegurou aqui e no senado, e creioque é notório, 7,560'OOOft do estado a úmbanqueiro coucordatario, que desde annostinha uma concordata, tinha seus bens devalor sugeito á garantias, a hipothecas, apenhores mercantis. Suppõem os nobresdeputados que e.stá defendido o nobre ex-ministro da fazenda que entregou importamtissimas sumuias, como nenhum de seus pre-desessores o fez ;os nobres deputados o sup-põe defendido állegando unicamente que ou-trás administrações anteriores tinham feitoa mesma cousa? Provaram os nobres deputa-dos que'as circumstancias do banqueiro eramas mesmas ?

v .•*•¦•>..•••**.

O Sr. Alencar AiuRirn: — Sem má nãoha crime.

O Sr. Marinho Cakpos :— Diz o nobre de-putado que sem má fé não ha crime. Feliz-mente o nobre deputado não é juiz dos mi-nistros se não aqui, e en respondo a S. Ex.qne este principio refere-se a outros delictose não aos delictos de responsabilidade ; nãoha boa fe que possa salvaguardar oa funci-onarios públicos, quando commettem faltasou erros por omissão, incapacidade ou outroqualquer motivo, oceasionando damno publi-co ou particular.

O Sr. Florencio de Abreu :—Para a faltado exacção de deveres, não precisa má fé.

(Ha outros apartes.)O Ss. :MarwnhÒ -Campos :—Commettjdti a

emissão do devores, ou erros os funcionáriospúblicos são tão criminosos como por iuírac-ção da lei ; e peço a Y. Exc. Sr. presidenteo favor do mandar-me a lei da rasponsabi-

lidade dos ministros ; não sou competentepara argumentar direito com tão eminentesmagistrados ; mas a lei é tão clara que nãoha maneira de torcer-lhe o sentido.

Repito Sr. presidente, o illustre viscondedo Rio Branco ó digno de outra defeza, mere-ce móis respeito e esnsideração (apoiados daopposição liberal). Não è um miserável cri-minoso digno da commiseração publica, eem nome de S. Exc. digo que, se elle fossecriminoso, recusaria essa commiseração,essa compaixão. O meio de defeza que in-tentam è indigno d'elle(apoiados o não apoia-dos).

1 O Sr. Alencar Araripe :—Trata-se de umprincipio de justiça.

O Sr. Martinho Campos : — Pôde profes- '

sar esce principio de justiça, mas não conse-giiirá constituir em priucipio de jurispruden-cia semelhante parecer, que não é decorosoe importa uma indecência.

( «Ha alguns apartes ;o Sr. presidente re-clama a1 attenção.»)

A commissão basea-se em que não ha máfé; é a única defeza allegada (consulta a lei);peço a attenção dos illustres magistrados.-*—« Lei da responsabilidade dos ministros, econselheiros de eátado — Capitulo 1.* Danatureza dos delictos por que são responsa*veisvos ministros e secretários de estado, edas penas que lhe corresponde. Art. 1\traiç o.—Art. 2\ Suooruo ou ooncussão»

Não se trata de nenhuma das hypothesesdestes artigos.

Os ministros são responsáveis por abusode poder (art. 3\) :—«Usando mal da suaautoridade nos actos não especificados nalei que tenham produzido prejuízo, ou dam*no provado ao Estado, ou a algum particu-lar. » O acto pôde ter sido legal, mas usoumal da autoridade o ministro que produziodamno' provado ao Estado. Não estará ofacto denuuciado sob a olarissima deter.mi-nação deste artigo ? i E quem o praticoualém de outras penas estará obrigado a satis-facão do damno causado..

Quero apenas mostrar qne a jurispruden-cia dos nobres magistrados da câmara estámuito mais atrasada e ignorante da lei doque a do pobre medico da aldêa. (Hilaridade.)

Ainda outro artigo eu ofTereço á considera-ção dos Srs, desembargadores; eu o vouler : « Art. 4/ São responsáveis por faltade observância da lei :§ 1\ não cumprinde álei (isto é facto de todo o santo dia que Deoslhes dá de vida), ou fazendo o contrario doque ella manda (também e pão nosso de ca-da dia) : § 2', não fazendo effectiva a res-pousabilidade dos seus snbalternos. »

Sr. presidente, eu citarei um caso ao qualse podia applicar esta disposição dá lei: ocaso das 14,000 libras esterlinas que o Sr.Andrade deu de presente ao Sr. conde Aqui-Ia á custa do estado : este facto,ó do mesmoministério aceusado pela denuncia tão ille-galmeute despresada.

« Art. 61. São responsáveis por dissipaçãodos bens públicos; § 1\ Ordenando ou con-correndo per'qualquer modo para despesasnão autorisadas por lei, ou pai a se fazeremcpntrâctos manifestamente lesivos § 2'. Nãopraticando todos os meios uo seu alcancepara arrecadação, ou conservação dos bensmoveis, ou immovèis, ou rendas da nação.§ 3*. Não pondo ou não conservando em bomestado a contabilidade da sua repartição.))

Chamo a attenção do illustre presidenteda relação de S. Paulo, o actualmente naRelação da corte. Pergunto : o-não protestodas cambiaes não sujeitará o Sr. viscondedo Rio Branco á disposição de um rl'estesparágraphos ?

O Sr. Duaere de Azevedo : —Absoluta:mente não.

O Sr. Martinho Campos :—Pois a lei dizque sim, tanto na sua letra como no seu espi*rito.

O Sr. Duarte Azevedo :—-Eu tambémleio a lei.

(Continua)

IIÍIIIOCarta de Paria:

(Correspondência parisiense)Ki3alisarain-se us áppréÜensOes' que assiguala-

va na miuha ultima carta. Não posso hoje tra-tar prolixamente de um grave incidente queempallidece ame factos de interessante actuali-dade. Deve-so notar todavia o proceder da maio-ria da direita, que se- organisa completamentequando se offerece opportnnidacle propicia parainfligir novas calamidades ao paiz. O própriocentro direito desmascarou-se desta vez na ques-I tão ílo ensino superior, questão fatal qno enfia-

j quecé o Estado, som proveito para a liberdade e! que muito mais ameaça o futuro do que o pre-| sente.

nemNfiO podendo entregar a França á um rei,m ao herdeiro uo visconde de Sedan, as direi-

í

I § á-%. ¦ tt ¦•» i

A Provínciatas lançaram-na nas garras da" igreja roiruna.Não haverá libordade de ensino, porém existiráao lado do monopólio universitário o monopólioclerical que em pouco absorverá a maior parteda população. A igreja romana apoderou-se detodos os gritos-do ensino e o êxito do bispo deOrleans parece tão certo que os organisadoresdesta victoria já compram terrenos do boule-vard Malesberbes para édifiqarem novas Facul-dades. Ao mesmo tempo o arcebispo de Parizcollocava a primeira pedra da igreja erecta aocoração de Jesus. Este novo culto recebeu a de-vida consagração; do pontífice. E' o apogêo dacarreira pontificai de Pio I.X.; A adoração docoração dè Jesus'serve de séquito aos dogmasdadmmaculada Conceição,, dá infalibilidade doPapa e do Syllabus. A pátria de Voltaire foi au-dazrnénte collocada sob a invocação de MarieAlacoque e nada tremeu na França. ,,

Esta iminobilidade dá opinião publica, serápor ventura o resultado d'uma tactica profunda ?Esta singular longanimidade, tào pouco emharmonia com a vivacidade do temperamentonacional, provirá por acaso do firme desígnio detudo supportar para obter-se a constituição dèfi-nitiva da Republica e a dissolução tão almejadada Assembléa ?; Deve ser attribuida á apathiade um povo rico reduzido á um nivel moral in-forior por ciusa do despotismo imperial que so-bre elle pesou e da vergonha d'uma derrota me-donha ?

Ao perder o prestigio militar, de que tanto seorgulhava, perdeu o povo francez uma das maispoderosas molas de sua energia moral ?

Em todo caso, parece difficil que um povo sof-iratãc cruelmente dó seu gênio nacional, se esteultima não enfraqueceu. AiFrança* sübmettidaem grande parte ao estado de assedio, guardadamilitarmente, despojada de sua liberdade, náopódè resistir á tudo o que os seus senhores lhefazem soffrer. Não c resistência que se deveaguardar. Ella seria falta grave visto compro-metter o êxito de tão maravilhosa paciência. Po-rém sem contar com a resistência, não s« notamimpresaíies de um paiz realmente indignado '<*Quanto mais se atíirma pela sua audácia a poli-tioa romana, tanto mais devotos apinham-se nasigrejas. Se a França^ehtissé o menospreço quefazem da sua liberdade, não permaneceriam de-sertas todas as igrejas?

Isto não se acha no prograrnma das conces-soes necessárias. Ha signaes,de "profunda

hypo-crisia e inaudita imbécillidadè. Nao vê o paizpara onde vai,arrastado pela facção clerical quenáo deixa de apregoar que é preciso salvar-aeRoma e a França, associando destfarte os cíesti-nos da nação aos do papado. Enganou-se poraccaso o partido republicano'!

Foi semelhante desconfiança que fez subiremá tribuna dons republicanos delSáSos Srs. LouisBlanc e Madier de Montjau ; contemplando asingular transformação que se produz ho paiz, eos homens de uma outra epocha desconhecerama França de outr'ora. Quanto tem mudado comeffeito !<E c de transacções em transacções queira talvez esbarrar, n'uma . emboscada terrível.Quem sabe se o paiz, entorpecido por estapru-dente tactica, e mais ou menos desanimado, faráo que deve ua oceasião das eleições ? Quem sa-be se, aoostumando-se com os exemplos parla-mentares não fará tão largo abandono aos prin-cipiqs, us doutrinas e aos .homens, de sorte queSenado o nova Assembléa sejam a liei imagemda Assembléa actual ?

Sem censurar a condueta dos homens ú qúeinse deve a constituição republicana de 25 de Fe-vereiro, julgo que o movimento espontâneo dosSrs. Louis Blanc o Mudier de Montjau foi abso-lutaineute justo.E' natural, que a França republicana, ao conce-der as necessidades actuaes o que seria iinpru-dente recnsar,nâo perca de vista os princípios doregimen republicano. Trataram estes dous ora-dores de "velhos bonzos," porque suas tradiçõesenvelhecerão e náo são semelhantes aos que vi-goram presentemente na Suissa e na America;porem grande poder exercem ainda hoje as re-cordaçõos evocadas por estes princípios.De muita coragem carecem os homens quenão olvidaram estes sublimes princípios para ou-virem continuamente o que ouvem, e votarempelo que votam. Ao vér-se o odioso caudilho bo-napartista e o notando duque de Broglie, quetanto inal causou á França, ostentarem impru-cientemente a pretençáo de reconstituírem amaioria ào 24 do Maio, por oceasião de votar-se

n OMMERCIOALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 28 DE

JULHO DE 1875.

Rendimento do dia 1 a 27.« Idem do dia 28

780:845^58225:533$111

756:378!-p693Navios á descarga para o dia 29 de Ju'ho.

Vapor ing. Alice, (esperado) vários gene-ros pura alfândega.

Barca portugneza Humildade vinbo viua-gre e azeite pai-a deposito no trapiche Bar-boza.

Brigue portuguez Voador do Mondego ai-gido para trapiche Conceição para despa-char.

Palhabote americano John Pwze farinhapára tragichõ Conceição para despachai*;

OAPATAZIA DE PERNAMBUCOEendimeutc do dia Ia 27... 14:59G$072

por uma constituição na qual os adversários darepublica encontram tantos meios de destruil-a,não ha quem se admire que alguns republicanos,justamente indignados tenham olvidado a ne-cessaria disciplina, combatendo francamente.

Esta protestaçáo terá servido pelo menos pa-ra demonstrar a complicidade do Sr. Buffet edos inimigos da republica. O vice-presidente doconselho fingio enganar-se acerca dos ataquesdos Srs. Louis Blanc o Madier de Montjau con-tra o gabinete. Elle pareceu considerar os dousoradores como órgãos das tres esquerdas e nãopoude resistir ao desejo de dár sahida ao lei e aoódio que innundam suas bellas almas. Negandoo dogma republicano, o vice-presidente do con-selho fez um esplendido elogio desta administra-,ção bonapartista e legitimista'tão preciosamenteconservada por elle. Ao lêr os debates parla-mentares, á Europa poderá fazer a idéia dossupplicios e torturas moraes infligidos a França.Elle assistio ao espectaculo de um ministro in-sultando a maioria a qual deve a pasta e exfor-çando-se èm dividil-a ua própria oceasião emque esta maioria carece de todas as suas forçaspara terminar a obra' constitucional. Semin-quíetar-se da situação feita aos Srs. Dufaure eLoy, seus collegas, sem preoecupar-se das con-seqüencial que suas invectivas poderam acárre-tar, o Sr. Buffet arriscou o porvir da constituiçãode 25 de Fevereiro. A França podia achar-seem estado provisório aiboz esta famosa sessão.Foi por isto que o antigo ministro de Bonaparteno gabinete Ollivier, foi freneticamente appro-vado e applaúdido pelas folhas bonapartistas.

Estou convencido de cpxe o Sr. Buffet tinhagrande confiança na paciência dos deputados dasesquerdas, e bem sabia que podia derramar im-punemente o veneno de. sua eloqüência. Hoje oSr. Buffet deve sentir-se alliyiado. Caro porémcustar-lhe-ha esta satisfação O homem politicomuito diminuio nesta tempestuosa 3essão. Umministro, capaz de sacrificar ás suas paixõesuma situação | tão laboriosamente obtida,, ó ho-mem de segunda ordem. Não ó um ministroque dirige, è um polemista—-um orador de esca-ramuça. Aos próprios olhoB doa seus collegas,sua autoridade mostrou-se singularmente entra-querida.

Tempestades excitam tempestades ; dá-se omesmo còm as paixões. Uni' impetuoso oradordaextrema direita, o Sr. du Teinple, tambémquiz alliviar seu coração, sem prestar a menorattenção aos gritos e a chamada á ordem que so-bre ellecahirani como a saraiva do inverno pas-sado. Elle disse verdades bem rudes até que apalavra lhe foi retirada. Era sobretudo ao ma-rechal de Mac-Mahon que se enderaçavam aspalavras do Sr. du Templo. Este discurso nãoapresentava utilidade alguma. Houve todaviaalguma cousa ao ponto de vista pessoal; porémo caracter da situação differe deste ponto. Nãoé o marechal de Mac-Mahon que nos oecupa ac-tualmeute, mas sim a constituição dos poderesdo presidente da republica. Pouco importa queo marechal seja um ambicioso ou um heróe dedesinteresse. Haverão sempre presidentes derepublica dotados de vicios e qualidades inlíe-rentes a humanidade. Quanto ao mais, náo é'natural que homens sem ambição couquistem opoder supremo. Póde-se mesmo admittir comoprincipio absoluto que os homens que governamsempre são ambiciosos. Almejaram o poder, vis-to exercerem no. A historia pode pedir-lhes con-tas dos meios que empregaram para elevarem-se ; porém politicamente, é inepto dizer-se aochefe de um Estado ou á um deputado : " E'sanibkroso. " Não é no poder que se achamoshomens cuja ambição limita-se á cultura de le-gumes.

Direi concluindo que o partido constitucionaltriurnpha apezar dos exforços dos seus adversa-rios ; foi posta á òrdéftí do dia a segunda délibb-ração sobre a lei relativa ás relações tios poderespúblicos. Nestes coniiictos esclarece-se a Françae aprecia como deve a hypocrisia do partidoconservador. Em breve haverá dissolução, e osuffragio universal fuuccionaru.

Ipip!!!A voz dibscnantfc cVuni simples cerrespon-

dente do interior não terá 'ccho

certamente

Idem do di; 28 290$47.0

14:88G$542VOLUMES SAHIDOS

Dodia 1 a 27 38:899dia 28:

Ia porta 392a dita . . . . . * . 1718adita 136Trapiche Conceição 1-295

40:540SERVIÇO MARÍTIMO

Alvarengas descarregadas nostrapi-ohes cTalfandega do dia 1 a, 27... 46

Idem no dia 28 :

4GNavio "atracado

'CGNSULAJJOPPCyjKnAL

Rendimento do dia 1 a 27 143:911;-8G5

nas altas regiões; entretanto mais em con-tacfco com o povo ella devia ser ouvida, se aopinião publica se fizesse devidamente re-presentár.

Cada vez, SS. RR., vou vendo mais ãiffi-culdades na execução da tal lei do sorteio,que traz em alarma o nosso povo, e se rea-lisar-se prevejo que, de posse d'am grandepoder militar, teremos, o absolutismo des-carnado imponclo-se á nação cabisbaixa esem meios de manifestàr-se'.

Não-faltam instrumentos da vontade so-berana, que dispõe dos nossos destinos. '

A ultima organisação ministerial o estádemonstrando^

Essa lei para a qual o Brazil, paiz novoe sem industria não estava preparado, ahivem explorar a paciência do povo, que seprocura, talvez, esgotar para justificar me-didas extremas.

Haja vista a sedição quebra-Mos, onde amunificencia imperial revelou-se nas honrasconcedidas aos vândalos de novaespecio emsuas correrias nos centros agitados, aliás porcausas accumuladas. Para onde quer quenos voltemos nos cercam os exactores da fa-senda; os executores de diversas leis, as obn-gações por ellas impostas aosobedientes suo-ditos.

Aqui são os aferidores correndo os termose ajustando o preço das multas, estabeleceu-do o valor das diversas imposições; ali é -oimpostos pessoal, á que uns se consideramsujeitos e outros não, redundando dessaignorância ó bater-lhes á ponta o executivoquando menos esperam, alem a contingen-cia, a obrigação, o encargo, o cuidado do ei-dadão, com relação a lei do elemento sevil,em correr pessuroeo á repartição compe-tente para pô-la em dia do movimento de suafabrica, da vida e da morte do escravo e doingênuo e no descuido, porque outras preo-cupaçõeso chamam, outros affaseres o distra-em, inexhoravel ahi está a espada da lei. E'o caso de diser no engano como a justiça ese sabem disto porque se descuidam ?

Como que ao governo parece, que ao cida-dão não assiste outro dever senão o d'estu-dar a natureza, o alcance, o valor.de suasobrigações para com o estado, a quem deveentregar uma grande parte do seu trabalho.

Encerram-se as çamaras,exgotam-se os su-bsidios.ea nação inquire esperançada peloquese fez em seu favor e tudo se cifra em nada!

Vai se sortear o povo—eis tudo.Como será feito esse sorteio ? Cada au-

toridade entende a lei a seu modo.Em todo caso vamos ter um alistamento

s*i generis. Em resultado vai o po^o andarde Herodes para Pilatos- -da junta parochia}para a Revisora, e felises os que abi acha-rem recurso o pai pelo filho, o irmão peloirmão, um por todos e todos por cada um.Deixe-no passar a expressão.

Há autoridades, que entendem dever alis-tar-se todos os casados de |1S a 30 annos.Outras fasem este ente de rasão. Se o filhoúnico estáisempto com mais rasão o casa-do. E' uma balburdia.

Nesta freguesia consta, qne o subdelega-do lueta com difficuldacles para proceder osalistamento a falta cViuspectores, c cônsul-tou neste sentido a quem de direito. Querodiser o Juiz de Paz.

0 pessoal aqui da policia realmente g im-pòrtante. Pia um único subdelegado sup-plente juramentado por honra da firma, qiu-estava em crise sem ser commercial...

Entretanto afigurava-se-me possível a or-ganisaçâo d'um exercito sem o arbitrário re-crutamento d'outr'ora e a terrível conscrip-ção que, medonha como um espectro, invadoc santuário da familia, rouba a paz do ho-mem do povo.

A outros impostos viesse mais um impostoespecial em proporção destribuido e por suavez destinado ao engajamento da tropa e te-ria-nos um exercito sufficiente. Não são poreste systhema engajados os soldados, qneconstituem os respectivos corpos de policianas diversas províncias! Em dadas condi-ções não faltariam vocações .militares, ^queprocurassem as fileiras como um meio devida, n'um paiz onde a vida vai correr ámer-cê dos caprichos da sorte. Isto é que é ter-rivel. j;jj

Alem de que no caso vertente onde a igual-dade & „

O capitalista pode eximir-se mediante re-tribuição pecuniária, o homem do povo, quetem seis filhos, vé sacrificado aos caprichosda fortuna todo o seu futuro !

Tremenda perespectiva!Taes são as leis do nosso paiz!Que o nosso povo podesse comprehender

o seu destino, a sorte qne o espera, e não se-ria, alem do mais, victima da sorte !

Não pretendo laser uma prelecção sobreesta actualidadè, que se nos annuncia pre-nhe de funestas conseqüências. Fui apenaslevado a aventurar estas proposições por-quue...as8ás se conta : com a docilidade donosso povo !

Após a con8cripções talvez a proscripçãodo Ultimo de nossos direitos, se é que algumnos resta.

^Estou por de mais apprehensivo! Quemnão o estava ! Apenas aquelles para quemo futuro da pátria se resume no seu eu, nasua individualidade, mas não quem, apar dopovot> delle escuta as queixas.

^ Fui agora advertido de que não se tratad'uma subdelegacia comprehendendo duasfreguesias—S. Vicente e Tirnbaúba—e simuma delegacia. Não deixa de ser uma novi-dade promovida por quem vai dictando d'al-guma °orte a lei nessa pequena zona da pro-vincia, á que o ligam sérios interesses.

Tomei nota da declaração do Cotegipe deque nas eleições muito influem os presiden-tes para quem nos remete com reservadospara que nos receba como convém aos altosinteresses do estado, embora nas circularesseja tão sincero como foi o apologista frene-tico da eleição directa.

E' do mais para um matuto, qne não querpescar no mar da política : faço ponto.

; *€<3>EUE»aiaBiia ferrru-catrrilCom esta epigraphe publicou esto jornalem 27 do corrente uma carta do Illm. Sr.

Flavio Ferreira Catão dirigida a mim e aomeu collega e amigo Dr. Honorio AugustoRibeiro.

Provocado pelo Sr. Catão, direi em res-posta a sua carta o que sei a respeito doque com elle tratou a compt.nhia ferro-car-ril.

Em dias do mez de Maio procurou-me oSr, Catão em meu escriptorio e disse-me quetinha combinado com o gerente da compa-nhia reclamar para o anno da assembléaprovincial o abate a que^inha direito, comoarrematante do pedágio da ponte da Magda-lena, visto ter-se concedido isempção deim-postos a mesma companhia. Acrescentou oSr. Catão que o Sr, gerente tinha lhe pro-mettitlo continuar o pagamento das presta-ções mensaes do estylo (225§000), que se-riam restitnidas a companhia'logo que S. S.obtivesse aqueUa imdemnisação; que por siestava contente com esse compromisso, masque seu sócio exigia o documento e pedio-meque o obtivesse do Dr. Honorio.

Disse-lhe desde logo que a companhia nãose recusaria a dar o documento e com effei-to fallando ao Dr. Honorio fui por elle au-

d odia2S. 5

$

RECIFE DRAYNAGERendimento dodia Ia 27 12:413^942

« do dia 28 %

IRECEBEDORIADE RENDAS INTER-

NASGERAESRendimento dodia 1 a 27.Idem do dia 2S

29:357^5951:159§255

80:516$859

itimaííSía-e-1

ENTEADAS

Terra Nova—41 dias, pabcho ing. Bruneit,

de 130 tons., cap. Wiuson, equip. 10, car.ga bacalhao a Johnston Pater & O

Porto e Lisboa—48 dias, sendo do ultimo32 dias, barca portugueza Social, de 252tons., cap. Augusto Frederico da Cunha,pquip. 12, carga vários gêneros a JoaquimJ. G. Beltrão & Filho.

SAHIDAS

Rm Grande do Sul— Hiate nacional Rozita,cap. Antônio P. de Mesquita, carga assu-car e outro gêneros.

Rio da Prata—Patacho nacional Joven Cor-reia, cap. M. O dos Santos,- carga assu-car.

Santos—Barca ingleza B.rlochan, cap. T.Petrie, carga assucar.

Liverpool—Barca hespauhola Isabel, cap.L. Mercenário, carga algodão.Suspendeu dò lamarãò para a Bahia o

patacho ingiez Brunette, cap. Winson, coma mesma carga que trouxe de Terra-Nova.

1

£:¦ A Provincia

..m.

fe, y ¦

torisndo a escrever nma carta nesse sentidoescrevendo-lhe o Sr. Catão outra em que de-clarasse dever requerer a imdemnisação ai-ludida e restituir a companhia o que deliahouvesse recebido.

A pedido do próprio Sr. Catão escrevi asduas cartas, que sei foram assignadas; e se oSr. Catão não recebe da companhia o paga-mento das prestações meusaes do convênio,gue existia, é porque tendo sido elevado aoduplo o pedágio preferio a rescisão do seucontracto a reclamar para o anno a indem-nisação.

Tendo-se dado a rescisão do contracto,não podendo o Sr. Catão requerer iudemni-sação alguma á assembléa, desfarte restituira companhia o que delia tivesse recebido,fui de .parecer que S. S. não tinha direitode exigir da companhia o pagamento dasprestações a que esta se obrigara, medianteaquellas condições que não podem mais ve-rificar-se.

Eis o que sei e creio1 ser exactamente oque se passou. Eu não disse ao Sr. Catãoque nada requeresse.a assembléa: quandoS. S. me procurou já tinha combinado nadarequerer. S. S. deve lembrar-se de que aprimeira vez que mefallou sobre tal negocia,affirmou-me que tinha combinado nada re-quertir este anno, limitando-se a pedir-me odocumento, a que já me referi. f;! ,/bôu:

Recife, 28 de Julho de 1875.Dr. Joaquim Corrêa ãArvujo.

SE' eom o suRMfiele^si d© i»o-1 teia «tatISoa-Visf a .f';

r i flllm. St Dr, Redactor e proprietário do Jor

nal da Tarde.—Tendo V. S., por, mal infor-mado dado publicidade no seo muito con-ceituado jornal de 24 de andante mez, umanoticia relativamente ao mercado da BôaVista, por isso peço a V. S. o favor, de con-sentir que, o seu humilde assignante eparo-cííiano amigo naquella freguezia, lhe digaalguns factos verdadeiramente sabidos portodos os moradores daquella localidade :apenas citarei dois para o restabelecimentoda verdade, e não consentir que os monopo-listas ergam o collo—trazendo grandes vei-xames á classe menos favorecida da fortuna—o povo—de quem V. S. nestes últimostempos de corrupção se tem apresentado(ainda que indirectamente) como defensor.

Vamos aos factos :Demonstrei singellamente, e sem com-

mentarios.Os atravessadores de farinha daquelle

mercado, tiveram a habilidade de botardentro daz medidas uma taboa, formandoassim novos fundos, uma na medida o outrona algibeira, persuadidos que illudiam aperspicácia do honrado coronel, eate, porsua vez,(fomos testemunhasoculares) munidode um compasso deu com a ladroeira, initu*tilisou as medidas, fez a competente puniçãoaos criminosos e rubricou com a sua firmanovas medidas, garantindo assim o p"obrepiovo a não ser lezado.

Não seudo effectivamente este s°rviço po-licial de sua immediata obrigação, não pare-ce que vale • alguma cousa.

Bem ! Não ficou aqui ; outra façanha in-•dustriosa !

Diariamente apresentava-se no mercadoum indivíduo a comprar grande quantidade-de farinha em nome das irmãs de caridadeem serviço no Hospital Pedrs II, até quen'um bello dia, o aetivo subdelegado entreuem sindicâncias e não era a farinha compra-da para tal estabelecimento e sim para denovo se c.ommerciar, e, de passagem digo, otal bom amigo gauhoii muita neste tempoporque a cuia da farinha estava a 1 $000,não obstante ter se demorado alguns dias uoquartel de policia, ganhou bons cobres.

Agora, Srs, Redactores, nova tentativa^que tendo sido frustrada a boa melgueira,correm pára a imprensa sem assiguar o seunome e tentam deslusfcrar a -farda dp vefcera-no sargento França, e como que querendopôr em duvida a actividade do subdelegado,e creio que os homens, os taes larápios, ga-nhain (agora) a causa por uma rasão, lhesdigo porque vimos o subdelegado, um pon-co incoiumodado com a falsa publicação echegou mesmo a declarar que não sendo dasua consciência o mercado o abandonava,e, neste caso, quem vem a soffrer somos nóso povo que vamos cahir nas unhas dos...

Bôa-Vista 26 de Julho.De V.- S.

seu constante leitorO amigo da verdade *

P. S.—Alem dos serviços .prestados'esta .-.;:;„'; i!;i(l'! conta-se mais este :

¦Ma!.'.•'.'•.va di;t»'iii'uiôntò os soldados

não assignamos o nosso nome é para noslivrar da—pecha— de que usam os espeou-ladores que quando não podem contrariar averdade chamam—adulador.

taiO ministro CaboreFoi expulso do senado

GLOZANão perdemos inda a féDe ver reduzido a zero.','O tal lacaio de Nèro/t O ministro Caboré, iTranspondo com negro pó .. _..'.Aquelle umbral tão sagrado,Por todo paiz venerado,Mostrou alma tão villaQue pela á nobreza anciã -« Foi expulso do senado. »

OUTRALucena quem foi, quem ó ?Infame espaldeirador, '

A quem vota fundo amorbmit O ministro Caboré »Silvino, peior inda é,E por isso mais amadoPelo lacaio fardado,Que por actos de villezaE brutal selvatiquezat Foi expulso do senado. ».

O Ganso do Capitólio.__;',liiürti^i{ áOífr

iiiv

ilí.-i;|i*SÜ

fXlíí-i-i

>ÍI.'.'irpA',

jjilíífl.*..' ms:)¦Conapaaalàla ferro carril •

A' pergunta do Sr. Flavio Ferreira Catãona carta, que fez estampar ifesto jornal soba epigraphe supra, somente responderei, de-pois qne S. S tiver publicado a minha car-ta, de maio do corrente anno, relativa aopedágio da ponte de Magdalena.

Recife, 28 de Julho de 1875.Honorio Augusto Ribeiro.

Transferencia àiJ-O

Por motivos de força maior fica transferi-do para sexta feira-^6 de Agosto, o concer-to do barítono Lourenco Formilli, que; esta-va annuuciado para amanhã 30 do corrente.

to

i olito;;

E a rede os colhe á torto e á direito:Este é chefe, outro é immediato,,

'-

Um é soldado, aquelle ali suspeito,No ([uebrar-kilos fez espalhafato.Metros quebrou, de cuias fez um oito,Queimou papeis e fez gato e'sa-puto,Vá lá umas em cheio, outras em vão,Preso por ter cachorro e não ter cão.

Os homens dizem, que hão de pescar tudoN'uma linha, qual.peixe no anzol,Não foram trabalhar ! agora grudoTodos elles e envolvo n'utn lençol;Remetto para fora, ou antes mudoEssa corja d'aqui p'ra outro sol,Outra lua, outra terra, ou Outra bandaQue o quer El-Rei e o presidente manda.Isto digo porque, Senhor, 0 povoO vosso nome vai nisso envolvendo,Nanja eu, que inda creio u'um—reprovo—Da vossa parte aos áulicos, ardendo vNo santo e ardente zelo, que não.Iouvo,D'a vossa custa estar compromettendoA causa do monarcha e a monarchia^Mas... hbje fico aqui, te outra ira.' íiòtl i'>to , ,¦ , '>0 «•* 0«»

(J poeta das brenhas.

será publicado pela imprensa e «ffixiafloános lugarefí do costume. ,'''>''

Recife, 22 dé Julho de 1875.Sebastião do Rego Barros de Lacerda

W-

ti

\'ír.

Carnes Verdes vNos,talhos cia: sociedade em

coinmanditade carnes verdes nàsemana de 25 á 31 do corrente,reputaram as carnes,pelos preçosactuaes na razão de 440 de 1*.e 400 rs. de 2*, o ldlogramnia.

Eecife, 25 de Julho de."1875.

íítii>yry

por

aa.estradas, jiíím de ti'iíz'óréni

i o mercado p.trá quo iinü"ve's-se abundância': tudo isso e verdadeiro e so

gUiüvi:'. para asoa matutos nar

IE.ʧsivias avulsasSegunda via (1)

Apóz as conjecturas, juizos, modosDe ver e d'entender, julgar os factos,Voltei a reflexão, ouvi a todosQuantos ouvir podia, sérios tratosDei mesmo a minha mente e, sem engodos,(Nestes tempos por certo bem ingratos)Sem artimanhas ou quaesquer rodeios,Vou exhibir aqui porção de—creios !

Creio, conservíidores, que queixai-vosD'um mal, que não existe—pura pêtã!Necessários assim manifestei-vos,Aos contrários fazeis... uma careta :Na imputação não ha vislumbre ou laivos

dDe verdade ou razão san e discreta,Ha diversão e calculo somenteP'ra dar-nos djanãrchistas a patente.Creio, que os movimeutos quebra-hilosDo povo, que assim obra inconsciente,Se não podendo logo prevenil-os,Hoje vindes com ares de valenteAniquilar á todos, extiuguil-os, <Perseguindo o culpado e o innocente,Pôde ser para o Rei mui bom serviço,Mas o meio niio é cVacabar isso.Perdão, Senhor, p'ra o povo ignorante,Da miséria do povo mais piedade ;Que os impostos não tem nada agravante,Sempre houveram os mesmos—falsidade !Abusos, extorsões a cada instante,E o povo, que na sna necedadeNão indaga da causa e vè o effeitoVai á elle iracundo e com despeito.

De sobra se o tem dito, e dil-o a imprensa,Mas nada dc real em si encerra :Creio, (volto aos méus-crèios) que a descrençaE' o mal mais fatal na nossa torra (2)Descrer! e vegetar na indillerença,A descrença um veneno om si encerra,Eis ahi o veneno todo inteiroNesse acto do povo o—desespero !

Crendo, porem, que causas oceorreramP'ra esses actos d'impensado ardor,Creio também, que era nada concorreramTantos réos, que ahi estão sob o rigorDos vossos liruni, aos quaes appareceram,N'um momento talvez de mau humor,Duendes e visões dizendo :—vedeDo povo os chefes, estendei a rede!—

(-1) Yitln. (i'28, onde sahio a primeira desta se-rie, enja publicação, vetar .latia por diversas cau-sas. só agora tom lugar.

(2,1 j?ostenoriri'entó li <« ir:'' ¦ ¦'.-•"lif ¦Vr.r-'"<;n doSr. Oliveira Ballo,iío3naUü<« assás evidtínteàexistência íU.iun' grande pavtidovformfído dos—descrentes'.

TÍÍEÁTEO

SANTO ANTÔNIOSabbado 31 do corrente ••' .

. Grande espectaculo em beneficio de

JOÃO MARCELINO RIBEIRODepois da orchestra tocar uma das. suas

escolhidas peças, subirá á scena pela 1" vezo drama em tres aetó do distineto escriptorportuguez—

- CAMILLO CASTELLO BEANCOOS ESPiHHÔS Í FLORES

Tomam parte os artistas Flavio, Barros,Alfredo, Emeliano, Lyra, Procopio, Penan-te, D. Philomena, D. Olímpia e D. Leopol-dina.

Segui-se-ha com a scena cômica,do actorPenenta o

Terminará o espectaculo com a comediaem 1 acto

Tiiiifl ii i m ¦Principiará as 8 1/2 horas.

EditalDoutor Sebastião do Re°o Bar-

ros de Lacerda Juiz de Di-reito Especial do Commerciod'esta Cidade do Recife dePernambuco por S. M. o Im-perador que Deos guarde etc.

Faço saber que no dia trinta o um do cor-rente mez e anuo ás onze horas da manhãna salla das audiências deverá ter lugar areunião cios credores cia massa fallida deMinello & Alves, para se verificar os credi-tos, deüberar-se á cerca da concordata, no-mear-se administradores a dita massa, cer-tos de que não serão adimittidos' por pro.curadores sem que^estes exhibam procura-ções especiaes, !j,s quaes não poderão serconfiadas a devedores do faílido, não poden-do outro sim um só indivíduo representarpor dous diversos credores e que será havidoo credor que não comparecer como adhèren-te as rezoluções que tomar á maioria dosvotos dos que comparecerem, com tanto quepara ser valida a concordata como hoje énecessário que seja concedida por um nu-mero tal de credores quo reprèzehte pelo

; menos á maioria deste uih numero e'dousj terços no valer'de todo» os créditos slijcitosI aos efteitos da ébucoruata.

E para que chegue no c.onhecimo»to dej tolos mandei passar o presente Edital que

EditalO Doutor Sebastião do Rego

Barros dè Lacerda Juiz de1 Direito ÍJspecial do Conimer-

cio desta Cidade do Recife dePernambuco, por . S. -M, oImperador que Deos guarde& &. .'¦ -.'-¦'•

':

- ¦ .

Faço saber que no dia vinte nove do cor-rente mez e anno,'a uma hora da tarde nasala das audiências, deverá ter lugar a reu-nião dos credores da massa fallida de Azeve-'do & C, para proceder-se a, tomada de con-tas dos. administradores da dita massa, cer- ~

tos os credores de, que não serão admettidospor procuradores,sem queestes exhibam pro-curaçãô especial, as quaes não, poderãoser conferidas, devedores dos fallidos;não podendo outro, sim uul só individuorepresentar ppr . dous diversos credores, e;que. se,rá havido o credor qúe. não oomparcer.como adherenteaquitação. plena aos fallidoslios termos da leil' oi-1--'1, E para que èliegúe ao conhecimen o. detodos maudei passar'o presente que serápublicado pelaimprensa e afixados nos luga-rès do costume.,

Recife 20 de Julho de 1874mu

•Sebastião do Rego -Berros de Lacerda-li iã-MÚSllÜ i:i\íiiii'r •"' - .i-.i i.;í.v;, v<

£ annuncios;!i • ......,., .."..¦ . ¦¦::¦>¦ ¦ utm

uma escrava de idade dé 2- annos, cor preta,bôa cozinheira : a tratar na rua da União, n.Ü8, (détraz'do.Gymnasio.) "to.?1

'¦'¦'•¦¦' .'¦'•'

>l'já:iV;.U \- .!&l.fi''.'.'¦¦¦¦¦' .Precisa-se-Precisa-se de limaama para tomar conta

de uma casa, dando abono de sua conducta,na rua do Pharol n. õü.

SDÂDEÍEOeao.do Morte

ARMAZÉM DE MAltCINARIA A KUA DE PAU;LIXO CÂMARA (0UTr'0RA CAMBOA DOCAR-

, mo) n. 25. '

o dono deste estabelecimento en carre-.ga-se de fazer qualquer obra tendentea sua profissão; com todo o esmero epromptidão, assim baratèza.

Aluga-se a sala dc detrás do 1? andar doprédio, sito-á rua do Imperador n. 7,1, muitoarejado e corn 2 quartos : a tratar no andartérreo.

í•f ADV0GACIA f

4 Bacharel g-, _\nnés $', Jiires 4

M G — Pateo de Pedro II — 6 «k.i 1

ADY0GAD0 w• 1¦ 'i ¦•(*¦' i&

O bacharel Francisco Brederodo - f-JSlY, Andrade advoga na cidade,da Es- ^

cada, onde tem aberto o seu es- %cripto na rua do Eio n; 37. JL,I

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