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EMPREGO FORMAL S egundo o Cadastro Geral de Empregados e De- sempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), os empregos for- mais celetistas no Estado de São Paulo, no 2 o trimestre de 2016, reduziram-se em 58.674 postos de trabalho, resultado de 1.121.174 admissões e 1.179.848 desliga- mentos. No mesmo período, na Região Administrativa de Presidente Prudente – que detém 1,5% do total dos empregos formais do Estado –, o nível de emprego di- minuiu em 501 postos de trabalho (13.822 admissões e 14.323 desligamentos). Com essa movimentação, o número de empregos formais celetistas na região, ao final do 2 o trimestre de 2016, foi de 186.766 (Tabela 1), 0,3% inferior àquele registrado no trimestre anterior. Em relação ao 2 o trimestre do ano passado, o volume de empregos diminuiu 1,4%, com a eliminação de 2.712 postos de trabalho. RA de Franca RA de Barretos RA de São José do Rio Preto RA de Araçatuba RA de Presidente Prudente RA de Marília RA de Bauru RA Central RA de Ribeirão Preto RA de Campinas RA de Registro RM de São Paulo RM da Baixada Santista RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte RM de Sorocaba RA de Itapeva Campinas RM de Grande ABC RA de Sorocaba Representa 1,5% do total de empregos formais no Estado. Foram eliminados 501 postos de trabalho. Estoque de empregos formais ficou 0,3% inferior ao registrado no trimestre anterior. Na comparação com o 2 o trimestre de 2015, o nível de emprego diminuiu 1,4%. RA de Presidente Prudente 2 o trimestre de 2016

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EMPREGO FORMAL

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e De-sempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), os empregos for-

mais celetistas no Estado de São Paulo, no 2o trimestre de 2016, reduziram-se em 58.674 postos de trabalho, resultado de 1.121.174 admissões e 1.179.848 desliga-mentos. No mesmo período, na Região Administrativa de Presidente Prudente – que detém 1,5% do total dos empregos formais do Estado –, o nível de emprego di-minuiu em 501 postos de trabalho (13.822 admissões e 14.323 desligamentos).

Com essa movimentação, o número de empregos formais celetistas na região, ao final do 2o trimestre de 2016, foi de 186.766 (Tabela 1), 0,3% inferior àquele registrado no trimestre anterior. Em relação ao 2o trimestre do ano passado, o volume de empregos diminuiu 1,4%, com a eliminação de 2.712 postos de trabalho.

RA deFrancaRA de

Barretos

RA deSão José

do Rio Preto

RA deAraçatuba

RA dePresidente Prudente

RA deMarília

RA deBauru

RACentral

RA deRibeirão Preto

RA de Campinas

RA deRegistro

RM deSão Paulo

RM da Baixada Santista

RM do Vale do Paraíba e

Litoral Norte

RM deSorocaba

RA deItapeva

CampinasRM de

GrandeABC

RA de Sorocaba

Representa 1,5% do total de empregos formais no Estado.

Foram eliminados 501 postos de trabalho.

Estoque de empregos formais ficou 0,3% inferior ao registrado no trimestre anterior.

Na comparação com o 2o trimestre de 2015, o nível de emprego diminuiu 1,4%.

RA de Presidente Prudente2o trimestre de 2016

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EMPREGO FORMAL: RA de Presidente Prudente 2o trimestre de 2016SEADE

Tabela 1Número e variação do emprego formal, segundo setores de atividade econômicaRA de Presidente Prudente – 2o trimestre de 2015-2o trimestre de 2016

Setores de atividadeEmpregos (jun. 2016) Variação absoluta Variação relativa (%)

No abs.Distribuição

(%)2o trim. 2016/ 1o trim 2016

2o trim. 2016/ 2o trim. 2015

2o trim. 2016/ 1o trim 2016

2o trim. 2016/ 2o trim. 2015

TOTAL (1) 186.766 100,0 -501 -2.712 -0,3 -1,4Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2) 12.618 6,8 -215 520 -1,7 4,3Indústrias de transformação (3) 38.242 20,5 155 -1.847 0,4 -4,6

Fabricação de produtos alimentícios e de bebidas (4) 16.382 8,8 72 -271 0,4 -1,6Confecção de artigos do vestuário e acessórios (5) 3.459 1,9 0 -249 0,0 -6,7

Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6) 2.974 1,6 -102 125 -3,3 4,4Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (7)

6.573 3,5 199 -835 3,1 -11,3

Indústria metal-mecânica (8) 3.437 1,8 25 -206 0,7 -5,7Demais subsetores (9) 5.417 2,9 -39 -411 -0,7 -7,1

Construção (10) 6.055 3,2 -5 -50 -0,1 -0,8Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (11) 44.470 23,8 -528 -657 -1,2 -1,5

Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas 6.458 3,5 51 -61 0,8 -0,9Comércio por atacado, exceto veículos automotores e motocicletas 4.690 2,5 -69 89 -1,4 1,9

Comércio varejista 33.322 17,8 -510 -685 -1,5 -2,0Serviços (12) 83.215 44,6 70 -670 0,1 -0,8Transporte, armazenagem e correio (13) 8.354 4,5 138 -468 1,7 -5,3Informação e comunicação; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; atividades profissionais, científicas e técnicas (14) 8.120 4,3 -13 50 -0,2 0,6Atividades administrativas e serviços complementares (15) 11.607 6,2 -24 157 -0,2 1,4Administração pública, defesa e seguridade social; educação; e saúde humana e serviços sociais (16) 42.401 22,7 37 -235 0,1 -0,6Alojamento e alimentação; artes, cultura, esporte e recreação; e outras atividades de serviços (17) 12.285 6,6 -46 -113 -0,4 -0,9

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social – MTPS. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.(1) Inclui indústrias extrativas (Seção B da CNAE 2.0); eletricidade e gás (Seção D da CNAE 2.0); água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação (Seção E da CNAE 2.0). (2) Seção A da CNAE 2.0. (3) Seção C da CNAE 2.0. (4) Inclui as Divisões 10 e 11 da Seção C da CNAE 2.0. (5) Divisão 14 da Seção C da CNAE 2.0. (6) Divisão 15 da Seção C da CNAE 2.0. (7) Divisão 19 da Seção C da CNAE 2.0. (8) Inclui as Divisões 24 a 30 e 33 da CNAE 2.0. (9) Incluem as Divisões 12 e 13, 16 a 18, 20 a 23, 31 e 32 da Seção C da CNAE 2.0. (10) Seção F da CNAE 2.0. (11) Seção G da CNAE 2.0. (12) Seções H a U da CNAE 2.0. (13) Seção H da CNAE 2.0. (14) Seções J, K e M da CNAE 2.0. (15) Seção N da CNAE 2.0. (16) Seções O, P e Q da CNAE 2.0. (17) Seções I, R e S da CNAE 2.0.Nota: Não inclui as informações fora do prazo.

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Regionalmente, a contribuição para a redução do número de empregos na região, entre o 1o e o 2o trimestres de 2016, veio dos municípios das Regiões de Governo de Presidente Prudente (eliminação de 426 postos de trabalho, ou -0,3%) e Ada-mantina (-169, ou -0,6%), já que se elevou ligeiramente em Dracena (geração de 94 postos de trabalho, ou 0,4%) (Gráfico 1). Na comparação com o 2o trimestre de 2015, todas as RGs apresentaram redução do estoque de empregos formais: Presidente Prudente (eliminação de 1.859 postos de trabalho, ou -1,4%); Dracena (-684, ou -2,9%); e Adamantina (-169, ou -0,6%).

Gráfico 1Variação do emprego formalRA de Presidente Prudente – 2o trimestre de 2015-2o trimestre de 2016

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social – MTPS. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.

Segundo setores de atividade, no trimestre em análise, o decréscimo do nível de emprego na região decorreu das reduções no comércio; reparação de veículos au-tomotores e motocicletas (eliminação de 528 postos de trabalho, ou -1,2%); na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-215, ou -1,7%); da relativa estabilidade na construção (-5, ou -0,1%), parcialmente compensadas pelo acréscimo na indústria de transformação (geração de 155 postos de trabalho, ou 0,4%) – com destaque para fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (199, ou 3,1%) – e da relativa estabilidade nos serviços (70, ou 0,1%) – em especial em transporte, armazenagem e correio (138, ou 1,7%).

Em %

RA de Presidente Prudente RG de Adamantina RG de Dracena RG de Presidente Prudente

2o trim. 2016 / 1o trim. 2016 2o trim. 2016 / 2o trim. 2015

- 0,3- 0,6

0,4

- 0,3

- 1,4

- 0,6

- 2,9

- 1,4

4

EMPREGO FORMAL: RA de Presidente Prudente 2o trimestre de 2016SEADE

Em relação ao 2o trimestre de 2015, a redução de empregos formais (-1,4%, ou eliminação de 2.712 postos de trabalho) deveu-se aos decréscimos na in-dústria de transformação (-4,6%, ou -1.847) – em especial na fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-11,3%, ou -835), na fabricação de produtos alimentícios e de bebidas (-1,6%, ou -271) e na confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,7%, ou -249) –; nos ser-viços (-0,8%, ou -670) – com destaque para transporte, armazenagem e correio (-5,3%, ou -468) –; no comércio; reparação de veículos automotores e moto-cicletas (-1,5%, ou -657) e na construção (-0,8%, ou -50). Houve aumento na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (4,3%, ou geração de 520 postos de trabalho).

A partir da análise da movimentação de admissões e desligamentos segundo ocu-pações, podem ser obtidos indicativos sobre as áreas profissionais e, eventualmen-te, com maiores necessidades de qualificação de pessoal.

A Tabela 2 apresenta as 20 ocupações com os maiores saldos positivos de abril a junho de 2016, as quais responderam por 27,4% do total de admissões e 20,1% dos desligamentos na região, no período analisado.

Como características mais gerais dessas ocupações, observa-se o predomínio da-quelas com menores exigências de especialização e escolaridade, com exceção de monitor de transporte escolar, pertencente ao grande grupo 3 da CBO, que requer escolaridade médio e cursos técnicos e de especialização. Sobressaem os saldos positivos, na indústria de transformação, para desossador, trabalhador na elaboração de pré-fabricados (concreto armado) montador de equipamentos elétricos, embalador à mão, operador de máquinas fixas em geral, montador de equipamentos elétricos (centrais elétricas), alimentador de linha de produção, trabalhador polivalente do curtimento de couros e peles, além da ocupação trans-versal motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais); na agricultura, para trabalhador volante da agricultura, operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas e tratorista agrícola; e nos serviços e comércio, para auxi-liar de escritório em geral, repositor de mercadorias e operador de telemarketing ativo.

As informações da Tabela 2 também evidenciam as elevadas movimentações de admissões e desligamentos, característica de todos os mercados de trabalho do país, bem como o fato de que nem sempre as ocupações com maiores saldos são as que apresentam as maiores movimentações de admissões e desligamentos.

Em contraposição, a Tabela 3 traz as 20 ocupações com os maiores saldos nega-tivos no mesmo período, as quais representaram 23,1% do total de admissões e 28,9% dos desligamentos na região.

Observa-se o predomínio de ocupações com menores exigências de escolaridade e especialização, com exceção gerente administrativo e auxiliar de enfermagem,

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EMPREGO FORMAL: RA de Presidente Prudente 2o trimestre de 2016SEADE

Tabela 2Ocupações com maiores saldos positivosRA de Presidente Prudente – abril-junho 2016

Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo

7825-10 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) 837 593 244

4110-05 Auxiliar de escritório, em geral 799 695 104

6220-20 Trabalhador volante da agricultura 134 45 89

6210-05 Trabalhador agropecuário, em geral 332 266 66

6410-10 Operador de máquinas de beneficiamento de produtos agrícolas 89 23 66

6410-15 Tratorista agrícola 241 197 44

8485-15 Desossador 174 136 38

8233-25 Trabalhador da elaboração de pré-fabricados (concreto armado) 47 18 29

7311-35 Montador de equipamentos elétricos 33 6 27

7841-05 Embalador, a mão 136 111 25

5211-25 Repositor de mercadorias 193 169 24

4223-05 Operador de telemarketing ativo 69 48 21

8621-50 Operador de máquinas fixas, em geral 31 10 21

7311-25 Montador de equipamentos elétricos (centrais elétricas) 19 19

7842-05 Alimentador de linha de produção 508 491 17

7620-05 Trabalhador polivalente do curtimento de couros e peles 29 13 16

3341-15 Monitor de transporte escolar 21 6 15

6410-05 Operador de colheitadeira 32 17 15

7151-35 Operador de pá carregadeira 26 11 15

7244-40 Serralheiro 40 25 15Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social – MTPS. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.

pertencentes aos grandes grupos 1 e 3 da CBO, que requerem nível de escolaridade superior ou médio, cursos técnicos e de especialização e experiência. Sobressaem os saldos negativos, nos serviços e comércio, para vendedor de comércio varejista, telefonista, operador de telemarketing ativo e receptivo, atendente de lanchonete, trabalhador da manutenção de edificações e apontador de produção; na indústria, para eletricista de manutenção de linhas elétricas, telefônicas e de comunicação de dados, operador de processo de moagem, pedreiro, oleiro (fabricação de tijo-los), soldador, abatedor, mestre (construção civil), chapeador, além das ocupações transversais ajudante de motorista e carregador (armazém) e, na agricultura, para trabalhador da cultura de cana-de-açúcar.

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EMPREGO FORMAL: RA de Presidente Prudente 2o trimestre de 2016SEADE

Tabela 3Ocupações com maiores saldos negativosRA de Presidente Prudente – abril-junho 2016

Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo

7321-05 Eletricista de manutenção de linhas elétricas, telefônicas e de comunicação de dados 3 173 -170

5211-10 Vendedor de comércio varejista 1.083 1.236 -1538411-15 Operador de processo de moagem 6 72 -667832-25 Ajudante de motorista 88 138 -506221-10 Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar 394 443 -497152-10 Pedreiro 304 352 -484222-05 Telefonista 56 95 -398281-10 Oleiro (fabricação de tijolos) 92 129 -374223-10 Operador de telemarketing ativo e receptivo 62 95 -335134-35 Atendente de lanchonete 210 243 -335143-25 Trabalhador da manutenção de edificações 51 84 -337243-15 Soldador 79 112 -338485-05 Abatedor 37 70 -331421-05 Gerente administrativo 60 88 -284142-10 Apontador de produção 10 38 -287832-10 Carregador (armazém) 16 43 -277102-05 Mestre (construção civil) 19 43 -247244-15 Chapeador 7 31 -245143-20 Faxineiro 508 530 -223222-30 Auxiliar de enfermagem 102 123 -21

Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência Social – MTPS. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.