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EMPREGO FORMAL S egundo o Cadastro Geral de Empregados e De- sempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetis- tas no Estado de São Paulo, no 2 o trimestre de 2014, ampliaram-se em 60.459 postos de trabalho, resultado de 1.624.317 admissões e 1.563.858 desligamentos. No mesmo período, na Região Administrativa de São José do Rio Preto – que detém 3,1% do total de empre- gos formais do Estado –, também houve acréscimo de 6.858 postos de trabalho (54.151 admissões e 47.293 desligamentos). Com essa movimentação, o número de empregos for- mais celetistas na região, ao final do 2 o trimestre de 2014, foi de 400.537 (Tabela 1), 1,7% superior àque- le registrado no 1 o trimestre de 2014. Na comparação com o 2 o trimestre de 2013, o aumento correspondeu a 0,5%, com a criação de 2.120 postos de trabalho. Representa 3,1% do total de empregos formais no Estado. Foram gerados 6.858 postos de trabalho. Estoque de empregos formais ficou 1,7% inferior ao registrado no 1 o trimestre de 2014. Na comparação com o 1 o trimestre de 2014, os empregos ampliaram-se em 0,5%. 2 o trimestre de 2014 RA de São José do Rio Preto RA de Franca RA de Barretos RA de São José do Rio Preto RA de Araçatuba RA de Presidente Prudente RA de Marília RA de Bauru RA Central RA de Ribeirão Preto RA de Sorocaba RA de Campinas RA de Registro RM de São Paulo RM da Baixada Santista RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte RM de Campinas Grande ABC

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EMPREGO FORMAL

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e De-sempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetis-

tas no Estado de São Paulo, no 2o trimestre de 2014, ampliaram-se em 60.459 postos de trabalho, resultado de 1.624.317 admissões e 1.563.858 desligamentos. No mesmo período, na Região Administrativa de São José do Rio Preto – que detém 3,1% do total de empre-gos formais do Estado –, também houve acréscimo de 6.858 postos de trabalho (54.151 admissões e 47.293 desligamentos).

Com essa movimentação, o número de empregos for-mais celetistas na região, ao final do 2o trimestre de 2014, foi de 400.537 (Tabela 1), 1,7% superior àque-le registrado no 1o trimestre de 2014. Na comparação com o 2o trimestre de 2013, o aumento correspondeu a 0,5%, com a criação de 2.120 postos de trabalho.

Representa 3,1% do total de empregos formais no Estado.

Foram gerados 6.858 postos de trabalho.

Estoque de empregos formais ficou 1,7% inferior ao registrado no 1o trimestre de 2014.

Na comparação com o 1o trimestre de 2014, os empregos ampliaram-se em 0,5%.

2o trimestre de 2014

RA de São José do Rio Preto

RA deFrancaRA de

Barretos

RA deSão José

do Rio Preto

RA deAraçatuba

RA dePresidente Prudente

RA deMarília

RA deBauru

RACentral

RA deRibeirão Preto

RA deSorocaba

RA de Campinas

RA deRegistro

RM deSão Paulo

RM da Baixada Santista

RM do Vale do Paraíba e

Litoral Norte

RM de Campinas

GrandeABC

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EMPREGO FORMAL: RA de São José do Rio Preto 2o trimestre de 2014SEADE

Tabela 1Número e variação do emprego formal, segundo setores de atividade econômicaRA de São José do Rio Preto – 2o trim. 2013-2o trim. 2014

Setores de atividadeEmpregos (jun. 2014) Variação absoluta Variação relativa (%)

No abs. Distribui-ção (%)

2o trim. 2014 / 1o trim. 2014

2o trim. 2014 / 2o trim. 2013

2o trim. 2014 / 1o trim. 2014

2o trim. 2014 / 2o trim. 2013

Total 400.537 100,0 6.858 2.120 1,7 0,5

Extrativa mineral 543 0,1 18 37 3,4 7,3

Indústria de transformação 109.472 27,3 -453 -3.208 -0,4 -2,8

Indústria metal-mecânica (1) 23.277 5,8 -836 -732 -3,5 -3,0Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 38.600 9,6 41 -1.578 0,1 -3,9

Demais setores (2) 47.595 11,9 342 -898 0,7 -1,9

Serviços industriais de utilidade pública 1.415 0,4 -12 -67 -0,8 -4,5

Construção civil 20.718 5,2 681 604 3,4 3,0

Comércio total 91.423 22,8 823 2.641 0,9 3,0

Comércio varejista 76.437 19,1 694 2.050 0,9 2,8

Comércio atacadista 14.986 3,7 129 591 0,9 4,1

Serviços 120.491 30,1 2.730 4.596 2,3 4,0

Instituições de crédito, seguros e capitalização 5.796 1,4 -22 -90 -0,4 -1,5Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico 23.451 5,9 86 745 0,4 3,3

Transportes e comunicações 15.036 3,8 1.086 447 7,8 3,1

Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação 40.032 10,0 952 1.675 2,4 4,4Serviços médicos, odontológicos e veterinários 22.196 5,5 501 1.241 2,3 5,9

Ensino 13.980 3,5 127 578 0,9 4,3

Administração pública direta e autárquica 13.560 3,4 193 690 1,4 5,4Agricultura, silvicultura, criação de animais, extrativismo vegetal 42.915 10,7 2.878 -3.173 7,2 -6,9Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.(1) Inclui indústrias metalúrgica, mecânica, material elétrico e de comunicações e material de transporte.(2) Incluem indústria de produtos minerais não metálicos; madeira e mobiliário; papel, papelão, editorial e gráfica; borracha, fumo, couros, peles e similares e indústrias diversas; têxtil, vestuário e artefatos de tecido; e calçados.

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EMPREGO FORMAL: RA de São José do Rio Preto 2o trimestre de 2014SEADE

Regionalmente, a maior contribuição para o saldo positivo, entre o 1o e o 2o trimes-tres de 2014, veio dos municípios da Região de Governo de São José do Rio Preto (geração de 5.443 postos de trabalho, ou 2,5%), seguida pela RG de Catanduva (1.379, ou 1,7%) (Gráfico 1). Em relação ao 2o trimestre de 2013, o aumento de empregos formais (2.120 novos postos de trabalho, ou 0,5%) decorreu, principal-mente, do desempenho favorável dos municípios das RGs de São José do Rio Preto (1.010, ou 0,5%), Fernandópolis (671, ou 2,7%) e Jales (631, ou 2,7%).

Segundo setores de atividade, no trimestre em análise, foram positivos os saldos de empregos formais na agricultura, silvicultura, criação de animais e extrativismo vegetal (geração de 2.878 postos de trabalho, ou 7,2%), nos serviços (2.730, ou 2,3%) – com destaque para transportes e comunicações (1.086, ou 7,8%) e ser-viços de alojamento, alimentação, manutenção e reparação (952, ou 2,4%) –, no comércio (823, ou 0,9%) e na construção civil (681, ou 3,4%). Já na indústria de transformação houve eliminação de 453 postos de trabalho (-0,4%) – principal-mente na indústria metal-mecânica (-836, ou -3,5%).

Na comparação com o 2o trimestre de 2013, a ampliação de empregos formais (0,5%, ou 2.120 novos postos de trabalho) deveu-se aos acréscimos nos serviços (4,0%, ou 4.596) – com destaque para os serviços de alojamento, alimentação, manutenção e reparação (4,4%, ou 1.675) e serviços médicos, odontológicos e

Gráfico 1Variação do emprego formalRA de São José do Rio Preto – 2o trim. 2013-2o trim. 2014

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.

Em %

2o trim. 2014 / 2o trim. 2013 2o trim. 2014 / 1o trim. 2014

1,7 1,7

0,0

2,12,5

0,70,5

-1,3

2,7 2,7

0,5

-1,3

RA de SãoJosé do Rio Preto José do Rio Preto

RG deCatanduva

RG deFernandópolis

RG de Jales RG de São RG deVotuporanga

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veterinários (5,9%, ou 1.241) –, no comércio (3,0%, ou 2.641), na administração pública direta e autárquica (5,4%, ou 690) e na construção civil (3,0%, ou 604), que mais que compensaram as reduções verificadas na agricultura, silvicultura, criação de animais e extrativismo vegetal (-6,9%, ou eliminação de 3.173 postos de trabalho) e na indústria de transformação (-2,8%, ou -3.208) – em especial na indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (-3,9%, ou -1.578) e na metal-mecânica (-3,0%, ou -732).

A partir da análise da movimentação de admissões e desligamentos segundo ocu-pações, podem ser obtidos importantes indicativos sobre as áreas profissionais mais dinâmicas e, eventualmente, com maiores necessidades de qualificação de pessoal.

A Tabela 2 apresenta as 20 ocupações com os maiores saldos positivos de abril a junho de 2014, as quais representaram 42,5% das admissões, 36,7% dos desliga-mentos e 82,1% do total de geração de empregos formais, no período, na região.

Tabela 2Ocupações com maiores saldos positivosRA de São José do Rio Preto – abril-junho 2014

Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo

7825-10 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) 3.057 1.872 1.1856221-10 Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar 3.013 2.067 9466410-15 Tratorista agrícola 1.024 414 6107842-05 Alimentador de linha de produção 2.537 2.131 4065211-10 Vendedor de comércio varejista 3.862 3.534 3286225-05 Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas 540 218 3227170-20 Servente de obras 2.112 1.865 2474221-05 Recepcionista, em geral 733 579 1545134-35 Atendente de lanchonete 775 627 1484110-05 Auxiliar de escritório, em geral 2.078 1.934 1446410-05 Operador de colheitadeira 230 93 1373312-05 Professor de nível médio no ensino fundamental 172 45 1277151-35 Operador de pá carregadeira 275 150 1252235-05 Enfermeiro 195 74 1218413-15 Operador de moenda na fabricação de açúcar 124 4 1204122-05 Contínuo 367 254 1136231-10 Trabalhador da pecuária (bovinos corte) 200 94 1064211-25 Operador de caixa 1.095 994 1015173-30 Vigilante 314 214 1003222-05 Técnico de enfermagem 300 210 90

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.

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Como características mais gerais dessas ocupações, observa-se o predomínio da-quelas com menores exigências de especialização e escolaridade, com exceção das incluídas nos grandes grupos 2 e 3 da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO,1 que requerem nível de escolaridade superior ou médio e cursos técnicos e de es-pecialização, como enfermeiro, professor de nível médio no ensino fundamental e técnico de enfermagem. Destacam-se os saldos positivos, na agricultura, para tra-balhador da cultura de cana-de-açúcar, tratorista agrícola, trabalhador no cultivo de árvores frutíferas e operador de colheitadeira, na indústria de transformação, para alimentador de linha de produção, além de ocupações transversais como motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) e operador de pá carregadeira, na construção civil, para servente de obras e pedreiro e, nos serviços e comércio, para vendedor de comércio varejista, recepcionista em geral, atendente de lanchonete e auxiliar de escritório em geral.

As informações da Tabela 2 também evidenciam as elevadas movimentações de admissões e desligamentos, característica de todos os mercados de trabalho do país, bem como o fato de que nem sempre as ocupações com maiores saldos são as que apresentam as maiores movimentações de admissões e desligamentos.

Em contraposição, a Tabela 3 traz as 20 ocupações com os maiores saldos negati-vos no 2º trimestre de 2014, as quais representaram 5,7% do total de admissões e 9,1% dos desligamentos da região.

Além da presença de ocupações dos grandes grupos 2 e 3 da CBO, como professor de educação física no ensino superior, professor de nível médio na educação infan-til e atleta profissional de futebol, que requerem maiores níveis de escolaridade e experiência profissional, sobressaem as reduções de emprego para as ocupações da indústria de transformação, como soldador, preparador de estruturas metáli-cas, montador de equipamentos elétricos (aparelhos eletrodomésticos), marcenei-ro, caldeireiro (chapas de ferro e aço), pintor a pistola (exceto obras e estruturas metálicas), moldador de plástico por injeção, além de mecânico de manutenção de máquinas em geral, na manutenção e reparação, e trabalhador agropecuário em geral, na agricultura.

1 Os dez grandes grupos da CBO, representados pelo primeiro algarismo do código das Tabelas 2 e 3, foram agregados por nível de competência e similaridade das atividades executadas e são os seguintes: 0- Forças Armadas, policiais e bombeiros militares; 1- Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes; 2- Profissionais das ciências e das artes; 3- Técnicos de nível médio; 4- Tra-balhadores de serviços administrativos; 5- Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados; 6- Trabalhadores agropecuários, florestais, da caça e pesca; 7- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (de processos discretos); 8- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (de processos contínuos); e 9- Trabalhadores de manutenção e reparação.

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Tabela 3Ocupações com maiores saldos negativosRA de São José do Rio Preto – abril-junho 2014

Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo

6210-05 Trabalhador agropecuário, em geral 909 1.181 -2727243-15 Soldador 516 690 -1747242-20 Preparador de estruturas metálicas 118 239 -1213771-10 Atleta profissional de futebol 5 74 -697311-20 Montador de equipamentos elétricos (aparelhos eletrodomésticos) 13 79 -667711-05 Marceneiro 249 307 -587244-10 Caldeireiro (chapas de ferro e aço) 80 133 -533311-05 Professor de nível médio na educação infantil 50 92 -427233-30 Pintor, a pistola (exceto obras e estruturas metálicas) 87 123 -368117-70 Moldador de plástico por injeção 7 43 -367242-05 Montador de estruturas metálicas 274 309 -359113-05 Mecânico de manutenção de máquinas, em geral 133 166 -334142-15 Conferente de carga e descarga 49 81 -327244-40 Serralheiro 243 275 -329511-05 Eletricista de manutenção eletroeletrônica 80 112 -322344-10 Professor de educação física no ensino superior 5 33 -287823-05 Motorista de carro de passeio 83 111 -285162-05 Babá 3 30 -277152-30 Pedreiro de edificações 77 103 -267212-15 Operador de máquinas-ferramenta convencionais 120 146 -26

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged; Fundação Seade.