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Instalando XE2 – Testando o Delphi XE2 – Parte 1 02/09/2011Luiz Carlos Deixe um comentário Ir para os comentários Ontem, conforme mencionado no post Iniciando testes no XE2 , eu havia separado uma máquina virtual apenas para os testes. Agora, irei colocar minhas impressões sobre o processo de instalação do Delphi na máquina virtual criada. Assunto de Hoje: Instalando o XE2 Quando executamos o instalador, é feita uma análise dos pacotes/software já instalados e então inicia-se o processo de download. Além do .Net 3.5 SP1, percebi o download de algumas bibliotecas/componentes importantes, como o Firemonkey, o FastReport (que bom ver ele incorporado aos componentes que acompanham o Delphi – ainda mais sabendo que o Rave continua!), o CodeSite Express, entre outros. Eu sei que para a maioria foi tranquilo passar pela instalação, mas para mim foi um processo um tanto tortuoso! Foram nada mais nada menos do que 10 (DEZ!) horas ao todo para finalizar a instalação! Isso depois de já ter feito o download dos 42MB do instalador. E olha que tirei muita coisa do pacote que não me interessava. É triste falar nisso, mas o Brasil ainda engatinha quando se trata de oferta de internet de boa qualidade (banda larga mesmo!) para todo o território nacional. Isso tem melhorado nos últimos anos, mas ainda falta muito. Por exemplo, eu pago R$70 para ter uma internet de 128 a 192 kbps (sim, varia muito!). Tem região que por este mesmo valor, consegue-se internet de 1Mbps ou mais. O fato é que não existe ainda uma oferta que atenda a toda demanda existente em nosso país. Eu não sei se a versão comercial do Delphi XE2 será disponibilizada da mesma forma que o trial, mas para quem não tem uma internet de qualidade será sofrido tê-lo rodando na máquina caso não seja liberado outro meio para a instalação. Para mim, o ideal seria ter duas formas. A que já existe hoje, visto que é muito prático para quem tem uma boa internet, e na forma de download da imagem Iso, com a possibilidade de reiniciar download de onde parou, caso a internet caia. Assim, nós os menos afortunados de internet , poderíamos utilizar softwares como o JDownload, que agilizam muito o download de arquivo grandes. Muitos poderão dizer que, a forma adotada na instalação do trial também continua de onde parou. O que acontece na verdade é que ele continua do último pacote instalado com sucesso. Se ocorrer alguma queda durante algum pacote grande, como por exemplo, no FireMonkey, aí tem que se iniciar o download de todo o pacote novamente. Durante a instalação na minha máquina isso ocorreu algumas vezes. A IDE – Testando o Delphi XE2 – Parte 2 05/09/2011Luiz Carlos Deixe um comentário Ir para os comentários No post anterior , instalei o XE2. Agora vamos dar uma olhada na Ide e ver algumas de suas novidades. Será uma rápida olhada, ou seja, existe muita coisa para verificarmos e este post não tem o objetivo de esgotar o assunto, apenas de ser uma introdução bem superficial. Vamos lá! Tela inicial:

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Instalando XE2 – Testando o Delphi XE2 – Parte 102/09/2011Luiz Carlos Deixe um comentário Ir para os comentários

Ontem, conforme mencionado no post Iniciando testes no XE2, eu havia separado uma máquina virtual apenas para os testes. Agora, irei colocar minhas impressões sobre o processo de instalação do Delphi na máquina virtual criada.Assunto de Hoje: Instalando o XE2Quando executamos o instalador, é feita uma análise dos pacotes/software já instalados e então inicia-se o processo de download. Além do .Net 3.5 SP1, percebi o download de algumas bibliotecas/componentes importantes, como o Firemonkey, o FastReport (que bom ver ele incorporado aos componentes que acompanham o Delphi – ainda mais sabendo que o Rave continua!), o CodeSite Express, entre outros.Eu sei que para a maioria foi tranquilo passar pela instalação, mas para mim foi um processo um tanto tortuoso! Foram nada mais nada menos do que 10 (DEZ!) horas ao todo para finalizar a instalação! Isso depois de já ter feito o download dos 42MB do instalador. E olha que tirei muita coisa do pacote que não me interessava. É triste falar nisso, mas o Brasil ainda engatinha quando se trata de oferta de internet de boa qualidade (banda larga mesmo!) para todo o território nacional. Isso tem melhorado nos últimos anos, mas ainda falta muito. Por exemplo, eu pago R$70 para ter uma internet de 128 a 192 kbps (sim, varia muito!). Tem região que por este mesmo valor, consegue-se internet de 1Mbps ou mais. O fato é que não existe ainda  uma oferta que atenda a toda demanda existente em nosso país.

Eu não sei se a versão comercial do Delphi XE2 será disponibilizada da mesma forma que o trial, mas para quem não tem uma internet de qualidade será sofrido tê-lo rodando na máquina caso não seja liberado outro meio para a instalação. Para mim, o ideal seria ter duas formas. A que já existe hoje, visto que é muito prático para quem tem uma boa internet, e na forma de download da imagem Iso, com a possibilidade de reiniciar download de onde

parou, caso a internet caia. Assim, nós os menos afortunados de internet   , poderíamos utilizar softwares como o JDownload, que agilizam muito o download de arquivo grandes. Muitos poderão dizer que, a forma adotada na instalação do trial também continua de onde parou. O que acontece na verdade é que ele continua do último pacote instalado com sucesso. Se ocorrer alguma queda durante algum pacote grande, como por exemplo, no FireMonkey, aí tem que se iniciar o download de todo o pacote novamente. Durante a instalação na minha máquina isso ocorreu algumas vezes.

A IDE – Testando o Delphi XE2 – Parte 205/09/2011Luiz Carlos Deixe um comentário Ir para os comentários

No post anterior, instalei o XE2. Agora vamos dar uma olhada na Ide e ver algumas de suas novidades. Será uma rápida olhada, ou seja, existe muita coisa para verificarmos e este post não tem o objetivo de esgotar o assunto, apenas de ser uma introdução bem superficial. Vamos lá!Tela inicial:

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Normal, nada de novo.

Abrindo um novo projeto:

Vemos uma das novidades desta versão, o FireMonkey. Vamos então criar um novo projeto:

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Este é o formulário inicial quando selecionamos um projeto FireMonkey.

Abaixo, o form com alguns componentes inseridos, no qual testei o effects da paleta de componentes:

O form de uma aplicação Vcl continua o mesmo, pelo menos visualmente falando:

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Menu Project:

O nome da unit na cláusula “uses” vem com o nome do seu namespace:

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Coloquei um button no form de um projeto VCL e no evento click deste botão, inseri o seguinte código:

Compilei usando Build Configuration no Debug e depois no Release:

- no debug, o arquivo exe ficou com 6,75 MB;

- no Release, ficou com 1,5 MB.

No FireMonkey, seguindo o mesmo processo:

- no Debug, exe com 8,48 MB;

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- no Release, exe com 3,32 MB.

No Delphi 2010:

- Tanto no Debug quanto no Release, exe com 880 KB;

Bom, estas foram as minhas primeiras impressões com relação à Ide do Delphi XE2. Comentários com novas experiências são bem-vindos!

No blog do David Intersimone (http://blogs.embarcadero.com/davidi/2011/08/14/41124) são relacionados todos os acréscimos inseridos no Rad Studio XE2. Abaixo, relação (tradução: google):Delphi compilador 64-bitsDelphi OS X compiladorC + + OS X compiladorFireMonkey Plataforma para criar aplicações Windows 32-bits para o Windows 7, Windows Vista e XP;FireMonkey Plataforma para criar aplicações Windows 64-bits para o Windows 7, Windows Vista e XP; Server 2003 e 2008.FireMonkey plataforma para a criação de aplicações OS X 10.6 e 10.7FireMonkey plataforma para criação de aplicativos para iOS 4.2 e superiorVCL (Visual Component Library) para a construção rápida de aplicativos de 64 bits para o Windows 7 e Windows Vista.IDE apoio para a construção e gestão de projetos para Windows 64 bitsIDE apoio para a construção e gestão de projetos para o OS XDelphi RTL para Windows de 64-bitsDelphi RTL para OS XC + + RTL para OS XSuporte a arquivos zip nativo RTL para Delphi e C + +RTTI para propriedades indexadas e apoio RTLC + + RTTI compatibilidade com DelphiC + + para impulsionar OS XDeployment Manager: Implantar aplicativos Delphi para o OS X, Windows 32-bits e 64-bits do WindowsDeployment Manager: Implantar C + + para OS X e Windows de 32 bitsDeployment Manager: Implantar Delphi e C + + para Amazon EC2 e Windows AzureDelphi – Análise Ponteiro para AuditoriasC + + auditoriasDebug Delphi aplicações de 64-bits do WindowsDebug Delphi e C + + OS X aplicaçõesTodos os drivers dbExpress disponíveis para Windows de 64-bitsDriver dbExpress para OS X – InterBase, Firebird, Oracle, MySQL, SQL Anywhere e InformixODBC Driver dbExpressLiveBindings conectar qualquer tipo de dados a qualquer elemento da interface do usuário gráfica ou em VCL e FireMonkeyHTTPS apoio em aplicações stand-alone DataSnapDataSnap capacidade do servidor para encerrar conexão de soqueteDataSnap CommunicationTimeout para o protocolo HTTPDataSnap Minification JavaScript com o envioCallbacks DataSnap Heavyweight suporte de transmissão para callbacks específicasDataSnap Callback eventos de canal para servidores e clientesDataSnap suporte do servidor REST para Túneis Callback múltiplasDataSnap apoio KeepAlive para TCP componente de transporteDataSnap Monitor e conexões de controleDataSnap assistente de código fonte permitindo aos desenvolvedores construir seu próprio

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DataSnap server wizardsClientDataSet suporte para OS X e Windows de 64-bitsDataSnap Desktop Client Connectors para Windows de 64-bits, OS X e Windows Phone 7DataSnap Mobile Client Connectors para OI, Android, BlackBerry, Windows 7 e TelefoneInterBase Developer Edition XE inlcuded para até 20 usuários e 80 conexões lógicasSuporte de metadados para TAzureQueueManagementAmazon Simple Storage Service APIAmazon Queue Service APIAmazon SimpleDB APIFastReport VCL 4 RAD ferramenta de relatóriosDocumentação Insight – Delphi um instrumento de documentação XMLBibliotecas de componentes INDY para Win64 e OS XActiveX para Delphi Win 64Suporte VCL para Win64Estilos VCL: Criar aplicações VCL com melhor GUIRemObjects Oxygene Compiler 5,0FastReport.net ferramenta de relatórioRadPHP Build mobile aplicações Web otimizadasRadPHP Visual mobile design surface para ver como a interface será no dispositivoRadPHP jQuery componentes móveis

LiveBindings – Testando o Delphi XE2 – Parte 307/09/2011Luiz Carlos Deixe um comentário Ir para os comentários

Demos uma rápida olhada na IDE do XE2 no post anterior. Agora iremos conhecer um recurso muito interessante, o LiveBindings.No XE2 podemos ligar componentes uns aos outros por meio de suas propriedades através do LiveBindings. No manual do Delphi este recurso está assim definido:

LiveBindings is a data-binding feature supported by both the VCL and FireMonkey in RAD Studio. LiveBindings is expression-based, which means it uses expressions to bind objects to each other, by means of their properties.Como podemos ver, as ligações serão feitas por meio de expressões. Mas como assim? Expressões?!LiveBindings é baseado em expressões relacionais, elas são chamadas de binding expressions (expressões de ligação). Por meio das binding expressions, qualquer objeto de origem pode ser vinculado a si mesmo (torna-se fonte e objeto de controle) ou a qualquer outro objeto, simplesmente definindo uma binding expression.

Vamos ver isso na prática:

Colocando um TEdit e um TLabel no form, iremos ligar o Label1 ao Edit1 para que, quando alterarmos o texto do Edit, automaticamente o texto do Label se altere.

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Selecione o Label1 e no Object Inspector, localize LiveBindings.

Clique em New LiveBinding (veja que, no FireMonkey, você pode até mesmo ligar diretamente a um DB Field). Escolha TBindExpression:

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Agora no formulário existe um novo componente, o BindingList. Dando um duplo-click nele você poderá editar todas as ligações existentes no formulário, agilizando todo o trabalho.

Além disso, abaixo de LiveBindings do Label1 aparece o BindExpression:

Faça as seguintes alterações no BindExpression:

No ControlExpression é onde definimos qual propriedade do nosso Label será afetada. No nosso caso, iremos alterar o Text (no FireMonkey não é Caption, pessoal!). Faça isso, escreva Text no ControlExpression;

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No SourceComponent, como o nome diz, é o componente ao qual estamos ligando o Label. Selecione o Edit1 nas opções deste campo;

No SourceExpression é onde colocamos a nossa expressão. Pode ser simplesmente definindo o nome da propriedade do source ou colocando uma expressão mais elaborada. Vamos pegar o texto do edit e colocar no texto do Label através do binding, porém vamos incrementar um pouquinho e transformar este texto para maiúsculo. Escreva a expressãoUpperCase(Text)Pronto! Agora execute a aplicação:

Opa! Cadê o Label?? Deu erro! Será?!Não, não deu erro. Na verdade funcionou perfeitamente! Nós não falamos para o Label ligar-se ao Edit e pegar o seu texto? Sim! Então, qual é o texto do edit? Nada!

Mas aí você pode pensar: Ah! então basta eu colocar um texto no edit e irá funcionar. Sim, se executar a aplicação já com um texto informado no edit sim, mas não irá funcionar se colocar o texto já em tempo de execução. Para isso, precisamos fazer mais uma coisinha.

Crie uma procedure chamada Notifier (você pode utilizar qualquer nome para esta procedure) em published:

Published

 procedure Notifier(Sender: TObject);

...

Dê Ctrl+Shift+C e dentro da procedure escreva:

procedure TForm1.Notifier(Sender: TObject);

begin

BindingsList1.Notify(Sender, '');

end;

E por fim, no OnChange do Edit, coloque o: Notifier

Execute novamente a aplicação e experimente alterar o texto.

Agora você pode estar se perguntando (novamente,   ):

- Por que fazer todo esse trabalho para somente ter um texto capitalizado do edit?

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Veja que este é apenas um exemplo simples, mas você pode ir muito mais além. Por exemplo, eu particularmente gosto muito de trabalhar com os componentes não data awares, como o Edit, Label, etc., para minhas aplicações com banco de dados. Acho que num sistema grande, trabalhando assim tudo fica mais leve (eu sei, há controvérsias! Mas é a forma que me sinto bem). Porém, tenho todo o trabalho de estar informando o valor de cada campo para cada um desses componentes. Exemplo:

Procedure PegaCampos;

begin

editNome.Text := tabela.fieldbyname('Nome').asstring;

editEndereco.Text := tabela.fieldbyname('Endereco').asstring;

editCidade.Text := tabela.fieldbyname('Cidade').asstring;

editUF.Text := tabela.fieldbyname('UF').asstring;

editCEP.Text := tabela.fieldbyname('CEP').asstring;

editBairro.Text := tabela.fieldbyname('Bairro').asstring;

editFone.Text := tabela.fieldbyname('Fone').asstring;

...

end;

Com LiveBindings acabamos com esse trabalho. Basta vincular cada edit a um campo da tabela utilizando o LiveBindings e no OnGetText de um dos campos do DataSet para a procedure Notifier, conseguimos isso sem complicação. Lembrando que, para que seja possível inserir o Notifier no OnGetText de um campo TField, será necessário alterar a sua assinatura, ou seja, deverá ter a mesma assinatura da procedure OnGetText :

procedure Notifier(Sender: TField; var Text: string;  DisplayText: Boolean);

Aí, basta selecionar todos os campos TFields e colocar o Notifier no OnGetText (agora estou utilizando uma aplicação VCL):

Aqui a aplicação em execução:

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Não existe nenhuma procedure, como o PegaCampos exemplificado acima, nesta aplicação. Apenas tem o Notifier.

Para finalizar, quero lembrar que isso é apenas um exemplo de utilização do LiveBindings. Não estou querendo dizer que todos devam abandonar os componentes data awares e passar a utilizar a forma acima. Isso envolve muitas variáveis: pode ser uma questão de gosto, costume, desempenho, boas práticas, POO, etc. Portanto, façam seus testes e tirem suas próprias conclusões.

Ademais, o que fiz acima é apenas a ponta do iceberg. Sugiro que entrem no site da Embarcadero (http://docwiki.embarcadero.com/RADStudio/en/LiveBindings_in_RAD_Studio) para conhecer todos os detalhes do LiveBindings.

VCL Styles – Testando o Delphi XE2 – Parte 409/09/2011Luiz CarlosDeixe um comentárioIr para os comentários

Em versões anteriores do Delphi, para melhorarmos a aparência de nossas aplicações, era necessário lançar mão de alguns artifícios externos, com por exemplo, instalar componentes de terceiros que habilitavam recursos conhecidos como Skins. Assim, poderíamos mudar rapidamente o visual de nosso software ou deixar que o próprio usuário final escolhesse o skin que melhor lhe atendesse.

Agora não precisamos mais buscar componentes de terceiros para isso. O próprio Delphi já nos disponibiliza este recurso, que nele é chamado de VCL Styles.Abaixo, a aplicação que desenvolvi no post LiveBindings, sem o VCL Style aplicado:

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Para aplicarmos um Style é muito simples,  basta acessar o menu Project\Options (Shift + Ctrl + F11) e em Application\Aparence marcar o(s) estilo(s) que você deseja. Veja que ao clicar em cima de um estilo o botão Preview é ativado. Desta forma, você terá uma prévia de como ficará o seu form quando o estilo for aplicado:

Após selecionar o estilo desejado, em Default style, escolha o que irá ser selecionado quando o aplicativo for executado. Vamos escolher Golden Graphite:

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Ao executarmos a aplicação, o form já aparece com o estilo aplicado:

Fácil, não é mesmo?!

É possível alterar e até mesmo criar novos estilos.

No meu tools, temos o VCL Style Designer:

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Ele nos possibilita personalizar nossos  “styles”. Vamos dar uma olhada:

No lado esquerdo se encontram todos os objetos visuais que poderão ser personalizados. Ao centro, o objeto que será editado. E a esquerda, o Inspector (propriedades a serem alteradas).

Você poderá ir personalizando objeto por objeto, o que é um processo mais trabalhoso, porém tem a vantagem de ser uma personalização mais completa. Outra forma é editar a

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imagem diretamente. Para isso, clique em images e selecione style.png. Aparece a imagem que você vê na figura acima. Clique em Export, para salvar a imagem padrão no disco.

Agora, com um software de edição de imagens você poderá alterar à vontade. Por exemplo, eu aqui utilizo o Gimp:

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Não é tão complicado ajustar a imagem de forma que fique como desejamos. Por exemplo, vou selecionar alguns botões com a ferramenta de selação do Gimp e aplicar colorizar:

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Vamos alterar também a cor dos forms e aplicar o efeito de nuvem (eu sei, estou

exagerando   ):

E para finalizar, vamos alterar a cor dos butons (e fazer um design totalmente louco   ):

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Agora, vamos salvar a imagem e voltar para VCL Style Designer. Antes de importar a imagem que acabamos de editar, dê um nome para o seu style em File/Save as…,  localize a pasta Styles, coloque o nome e salve:

A pasta Styles fica em:

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Salve seus styles sempre neste caminho para que o style apareça no Delphi depois. Agora que temos o nosso estilo salvo, vamos atualizar a imagem style.png para relfetir as alterações feitas na imagem que editamos anteriormente. Para isso:

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Salve (File/Save) e feche o VCL Style Designer. Volte para o Options/Application/Aparence e escolha o seu estilo:

Execute a aplicação e veja como ficou o seu form:

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Caro Gilmar, obrigado pela visita.

Atualmente estou sem o XE2 (sem licensa   ), mas pelo que vi, o processo é simples. Coloque os arquivos de styles numa pasta dentro da pasta do seu sistema. Adicione a unit Vcl.Styles ao seu form principal.

Agora você deve registrar os estilos que irá utilizar, para isto crie uma função que verifica se o estilo desejado é válido. Será mais ou menos assim:

12345678

procedure RegistraEstilo(const NomeArqEstilo: string);begin try   if TStyleManager.IsValidStyle(NomeArqEstilo) then     TStyleManager.LoadFromFile(NomeArqEstilo); //apenas lê e registra um VCL Style   else     application.MessageBox('O estilo escolhido é inválido!','Aviso',Mb_Ok);end;

O parâmetro NomeArqEstilo é o endereço completo do arquivo, ou seja, diretório + nome do arquivo de estilo.Através da função acima você registrou o style no seu sistema, porém não alterou em nada o design do programa. Para isso, voce deve setar o novo estilo sempre que desejar alterar a aparência:

1 TStyleManager.SetStyle('NomeDoEstilo');

Acho que é isso, Gilmar.

Abraços.

Último dia – Testando o Delphi XE2 – Parte 501/10/2011Luiz Carlos Deixe um comentário Ir para os comentários

Olá Pessoal

Amanhã, 02/10/2011, encerra-se a licensa do meu XE2 trial: 

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Até aqui viajamos juntos.Passaram vilas e cidades, cachoeiras e rios, bosques e florestas…Não faltaram os grandes obstáculos.Freqüentes foram as cercas, ajudando a transpor abismos…As subidas e descidas foram realidade sempre presente.Juntos, percorremos retas, nos apoiamos nas curvas, descobrimos cidades…Que as experiências compartilhadas no percurso até aqui sejam a alavanca paraalcançarmos a alegria de chegar ao destino projetado.Que nossas despedidas sejam um eterno reencontro.Autor desconhecido

Minhas impressões

O tempo voou nestes últimos 30 dias. Consegui abordar alguns temas utilizando o XE2:

Métodos Anônimos no DelphiDica: Generics (brrr!!!)Delphi e Google Maps JavaScript APIVCL Styles – Testando o Delphi XE2 – Parte 4LiveBindings – Testando o Delphi XE2 – Parte 3A IDE – Testando o Delphi XE2 – Parte 2Instalando XE2 – Testando o Delphi XE2 – Parte 1Mas por absoluta falta de tempo, faltou muita coisa ainda. Abaixo vídeo sobre o FireMonkey, um dos assuntos que eu gostaria ter falado mais:

.

Resultado da minha experiência com o Delphi XE2

Continuo fã desta ferramenta!!!Trabalhar com o Delphi continua extremamente prazeroso. Uma IDE com ótimos recursos (code completion, refactorings, Metrics Results, Audits Results, Data Explorer, Model View [uma mão na roda], etc.); novidades interessantes, como por exemplo, o Firemonkey e a

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presença do FastReport como parte integrante do pacote de instalação; o fato de ainda continuar insuperável no quesito rapidez do compilador e facilidade na entrega do software gerado; 64 bits (antes tarde do que nunca!); Azure, IOS, e por aí vai. Estes são alguns fatores que me motivam ainda mais a continuar apostando no Delphi.

Vejo em muitos fóruns, programadores que utilizam outras linguagens falando que o Delphi não impõe um pensamento Orientado a Objetos, pois possibilita o uso da programação puramente procedural, principalmente por aqueles programadores conhecidos como “drag and drop de componentes”, ou seja, joga edits e botões no form e programe seus eventos. Eu penso que o Delphi é uma ferramenta muito versátil, pois possibilita desde os iniciantes a desenvolver seus primeiros sistemas, até o mais capacitado desenvolvedor de software, cujo desenvolvimento segue as boas práticas de programação, com a utlização dos padrões de projetos (Design Patterns) e métricas de software. Depende na verdade, onde se enquadra o profissional que estiver utilizando a ferramenta.

Não estou aqui defendendo o Delphi e menosprezando as demais linguagens, mesmo porque, eu penso que nós, desenvolvedores de software, devemos ter uma visão mais ampla e estarmos preparados, de olhos bem abertos, para tudo de novo que está surgindo. Ser programador hoje é ser autodidata, e não ficar restrito a aprendizagem de apenas uma

tecnologia, uma linguagem. Temos que ser multilíngue   e usar a ferramenta que melhor atender as necessidades de cada projeto.

É assim que vejo o Delphi, e também Java, Android, PHP, C#…

Lado Negativo

Eu acho que a grande decepção desta versão foi mesmo ter deixado de fora o Android e, por que não dizer, o Linux. Vi no RAD Studio, Delphi and C++Builder Roadmap(http://edn.embarcadero.com/article/39934) algumas informações interessantes sobre futuras versões do Delphi, como a possibilidade de gerar código nativo para Linux. Pelo menos foi assim que eu entendi.Um dos assuntos mais discutidos atualmente é: desenvolver aplicativos que estejam disponíveis na “nuvem”, que possam ser acionadas a apartir de qualquer periférico (pc/notebook, celular, tablet) e de qualquer sistema operacional (SO). Com base nisso, qual é a tecnlogia mais utilizada hoje na WEB e/ou em dispositivos móveis?Linux?Java?Android?IOS?Bom, tenho visto celulares e tablets Android surgindo aos montes, uma verdadeira avalanche. Isso é fato! Então, ficar de fora disso tudo é um tanto frustrante, não é mesmo?! O jeito é partir para outras IDEs enquanto o Delphi não nos permite gerar código nativo para estes sistemas, isto se quisermos aproveitar o momento.Atualização 11/10/2011O comentário do Lucas (abaixo, em comentários), onde menciona o RadPHP para gerar aplicativos para Android, me fez ficar curioso para ver isso funcionando na prática. Instalei o trial do RadPHP XE2.

A instalação é simples, basta executar o instalador do RadPHP e depois instalar o SDK tools Android, que vem junto com o trial.

Depois de instalar, configurei uma nova Vitual Devices (emulador do android). Aproveitei, e fiz algumas atualizações no SDK Manager.

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Criei um novo projeto Mobile Aplication no RadPHP, contendo apenas um button e 2 edits:

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Executei, aparecendo a seguinte tela:

Feito isso, entrei no menu Ferramentas->Wizard for PhoneGap. Irá abrir o Wizard, basta então escolher a plataforma (Android ou IOS), escolher o diretorio de destino e se deseja instalar a aplicação no emulador Android.

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Após finalizado o processo, se escolheu com emulador, o mesmo será aberto e irá mostrar a sua aplicação:

Aplicação aberta:

Notei alguns “buguisinhos”, mas creio que seja coisa do trial.

Resumo

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O Delphi continua no páreo com ótimos recursos aliado à facilidade de depuração e deploi de sempre! Android e Linux ficaram de fora desta versão, mas temos indícios que versões futuras contemplarão estes sistemas. É esperar pra ver.

A Embarcadero está de parabéns! Vem fazendo um ótimo trabalho, seja com o Delphi seja com Rad Studio. Conseguiu dar uma alavancada no nível destas ferramentas ao longo destes últimos anos. Basta comparar o Delphi antes e depois da Embarcadero. A evolução se torna nítida!

É isso. Fico por aqui. Opiniões, críticas, elogios (claro!) são bem-vindos! Se gostou, clique no botão curtir na caixa do Facebook acima na lateral.