Radicalizando pelo bem
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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL – UNICSUL
Ciências Administrativas e de Negócios – CAN
Curso de Comunicação Social – Jornalismo
RADICALIZANDO PELO BEM
São Paulo
2010
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Bruno Dionisio da Silva RGM: 18573-6
Daiana Santos RGM: 18273-7
Danilo Cardoso RGM: 18281-8
Douglas Lourenço Fernandes RGM: 18379-2
Juliana Veloso RGM: 16752-5
Luan Tunes Balero RGM: 18426-8
Madelene Milene Mazola RGM: 17683-4
Radicalizando para o bem: Mídia Rádio Comunitária Viver Bem– Programa IN
Natura
Trabalho apresentado à Universidade Cruzeiro
do Sul, curso de Comunicação Social -
Jornalismo, como requisito à aprovação na
disciplina Projetos Interdisciplinares, sob
orientação da Profa. Ms. Regina Tavares.
São Paulo
2010
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DEDICATÓRIA
Dedicamos esse trabalho aos nossos familiares, amigos, colegas de universidade,
professores pela compreensão, pelo auxílio no desenvolvimento da pesquisa, ao
indicarem referências, livros, revistas e por mostrarem que é possível fazer o bem se
juntarmos as nossas forças, basta querermos.
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AGRADECIMENTOS
...............................................................................................
......................................................................................................
....................................................................................................
A equipe do SGA (Sistema de Gestão Ambiental ) composta pela bióloga Inaiá Sedenho; As aprimorandas Monique de Godoy Froés que concedeu a entrevista ao programa, e a Carolina que recebeu o grupo com muito carinho; A equipe do Estúdio de Rádio e TV do campus Anália Franco composta pelos nossos queridos Edgar, Jefferson e Danilo que nos ajudaram e muito no desenvolvimento da mídia; e a todos que contribuíram de forma direta e indireta no trabalho.
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EPÍGRAFE
......................................................................................................
......................................................................................................
Querido Jesus, “precisas ver o que temos feito com esta terra, na qual teu Pai criou vida – e vida inteligente! Nossa ambição de lucro polui rios e mares, queima florestas, exaure o solo, resseca mananciais, extingue espécies marítimas, aéreas e terrestres, altera os ciclos das estações e envenena a atmosfera. Gaia se vinga, caracterizando-nos, reduzindo as defesas de nosso organismo, castigando-nos com a fúria de seus tonados, tufões, terremotos, com frio e calor intensos” - Frei Beto, em Folha de S. Paulo, 24.12.1998.cad.1, p.3.
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SUMÁRIO
Equipe P.2
Nome da mídia
Introdução
P.3
Histórico e principais características da mídia P.8
Sinopse P.12
Objetivos P.13
Formato P.14
Tempo de duração P.14
Público-alvo P.14
Pautas P.15
Roteiros P.17
Custos P.22
Objetivo do milênio selecionado P.23
Considerações finais
Referências
Introdução
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A sustentabilidade ambiental é um assunto que está sendo tratado nas conversas do
dia a dia, nas escolas, faculdades, nas residências, todos querem discutir e
contribuir para a manutenção e o desenvolvimento do nosso planeta.
É difícil de acreditar mas ainda há muitas pessoas, que não têm acesso a água
potável, que não sabem como se prevenir de catástrofes ambientais, de manterem
terras e habitações bem tratadas, de reciclar os dejetos produzidos por nós mesmos.
Essa consciência e preocupação ambiental se espalhou pelo mundo de tal forma,
que atualmente grandes empresas de diversos setores tais como: alimentícios, de
produção do papel, da comunicação e da mídia seja ela impressa, ou eletrônica
todas reconhecem a importância de tentar auxiliar na preservação do meio
ambiente.
Cuidar do planeta não é um tema que ficou restrito aos especialistas na área,
biólogos, ambientalistas, entre outros. As barreiras foram rompidas e se dedicar a
projetos com iniciativas de preservação ambiental tornou-se uma necessidade, e
um aprendizado constante.
O conceito de viver bem não depende apenas de um ser vivo, as medidas devem
ser adotadas e divulgadas por todos que acreditam que há chances de reverter um
problema que se iniciou no passado, devido a vontade de progredir
desesperadamente com a construção de asfaltos, prédios, com a substituição da cor
verde natural, pela cor cinza completamente produzida.
A sustentabilidade do planeta é uma luta coletiva, e as pessoas já deram
demonstrações que é possível transformar um conceito em realidade, basta ter
vontade e atitude.
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Equipe
Bruno Dionisio da Silva RGM: 18573-6
Daiana Santos RGM: 18273-7
Danilo Cardoso RGM: 18281-8
Douglas Lourenço Fernandes RGM: 18379-2
Juliana Veloso RGM: 16752-5
Madelene Milene Mazola RGM: 17683-4
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Histórico da Mídia A rádio comunitária é uma prática relativamente nova no Brasil, estima-se que
existam dez mil no Brasil, e têm como prerrogativa exibir programação com
conteúdo de qualidade, cultural, educativo, informativo e de prestação de
serviços. Após um longo período de censura, nos deparamos com a 3ª onda
da comunicação, as Rádios e TVs comunitárias.
Baseada na tecnologia barata e de fácil acesso, inicialmente era disseminada pela população pobre e desassistida e logo mostrou-se eficiente para a veiculação de cultura dentro de uma comunidade. Geralmente, as rádios comunitárias tratam de problemas pouco falados em rádios comuns, como a cultura, festas, saúde, segurança da comunidade, assuntos que dizem respeito a comunidade local. Origens das Rádios Livres no Brasil
No Brasil, as rádios livres começaram a aparecer nos anos setenta, numa época em que o regime militar estava em vigor e os meios de comunicação de massa estavam, de forma predominante, nas mãos de pessoas ou grupos privilegiados com a concessão de canais, por decisão unilateral do Poder Executivo Federal.
A primeira experiência foi a da Rádio Paranóica, de Vitória (ES), em outubro de 1970. Seus idealizadores eram dois irmãos, na época com quinze e dezesseis anos de idade. O mais novo foi preso tido como subversivo, coisa que ele desconhecia o que significava. Seu interesse era apenas fazer rádio. Ela surgiu com o slogan ``Paranóica'', a única que não entra em cadeia com a Agência Nacional.''Apesar de ter sofrido intervenção, voltou a funcionar em 1983 e continua no ar, com nome de Rádio Sempre Livre.
Depois surgiria a Rádio Spectro, de Sorocaba (SP), em 1976. A imprensa informou que essa cidade chegou a ter mais de quarenta emissoras desse tipo no início da década de oitenta. Outra pioneira, em 1978, a RCG- Rádio Globo de Criciúma (SC).
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Quando da ``abertura lenta, gradual e segura'' do regime militar, mais no final da década de setenta e no início da seguinte, elas passariam a desenvolver-se com maior intensidade. disseminando-se em muitas cidades brasileiras. A capital paulista contava com dezenas delas em 1985, criando-se até uma Cooperativa dos Rádio-Amantes. Os nomes eram curiosos. Rádio Totó, Rádio Ternura, Rádio Xilik, Rádio Trip, Rádio Livre-Gravidade. De 15 de maio a 19 de junho de 1987, também funcionou a Rádio TX 107,3, na Biblioteca da Universidade Federal do Espírito Santo, operada por alunos do Curso de Comunicação Social.
Num primeiro momento, as rádios livres eram constituídas por jovens interessados, antes de tudo, em praticar a arte da radiofonia, pouco ou nada envolvidos com ``grandes causas'' sociais ou políticas. Em muitos casos, tratava-se de ``uma curtição de roqueiros, como aconteceu em 1983, quando a cidade de Sorocaba foi palco de uma simpática eclosão de rádios ilegais, realizada pôr garotos cansados da mesmice das freqüências moduladas oficiais. (...) Eles se diziam apolíticos. O negócio era muita música, uns recados para a sogra e umas paquinhas radiofônicas''.
Depois, também se instalariam emissoras mais sensíveis à questão da centralização dos meios de comunicação, bem como à problemática sócio-econômica do País, embora continuassem preponderando o senso de ironia e a preocupação em ousar.Dizia um pequeno manifesto da Cooperativa dos Rádio-Amantes: ``Nós iniciamos um movimento de reforma agrária no ar. O rádio é uma conquista técnica da humanidade e não pode ficar nas mãos (...) de proprietários-concessionários''. Ou uma locução da Rádio Xilik, em 20.07.1985: ``Eles têm medo dos velhos pôr suas memórias. Eles têm medo dos jovens por sua inocência. Eles têm medo dos trabalhadores, (...) da ciência, dos músicos, (...) dos filósofos, (...) da democracia''. Ou, ainda, uma declaração da Rádio Ítaca: ``O cotidiano - e não o Estado - é o local escolhido para nossos delírios/desejos. (...) Não temos compromissos de gênero global. (...) Nada de relações viciadas. Queremos comunicar''. Também houve experiências de rádios em sindicatos e nos movimentos comunitários. Os bancários de São Paulo, que em 1981/1982 haviam adquirido prática com o sistema de alto-falantes móveis, puseram no ar, em 1985, a Rádio Teresa, com 120 watts de potência. Em Ermelino Matarazzo, na zona leste da capital paulista funcionou a Rádio Patrulha que passou o microfone à comunidade
De 14 de julho de 1990 a 03 de abril de 1992 funcionou a Rádio Livre Paulicéia, em Piracicaba (SP), com dez watts de potência, sem fins lucrativos, de propriedade dos moradores do bairro e gerida por um conselho coordenador escolhido pelo voto. Ela atuava com base em decisões tomadas por uma assembléia composta de 120 pessoas que discutia sobre seu papel e sua programação, entre outros assuntos. Contava com a participação intensa da comunidade, tanto nas deliberações como na produção dos programas, recebendo de trinta a quarenta telefonemas diários com sugestões, recados e perguntas. Cedia espaços para os católicos (pastoral da juventude, movimento carismático), os evangélicos, as crianças, os grupos de desempregados, conjuntos de rapp etc. Predominava a música black. As notícias, que eram da cidade, iam ao ar no Jornal da paulicéia. Faziam-se transmissões ao vivo. Ficando no ar até por 120 horas semanais, chegou a ser a emissora mais
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ouvida na cidade. Mas, como era previsível, acabou sendo fechada e interditada pela polícia federal.
Outra experiência significativa é a Rádio Novos Rumos, surgida em dezembro de 1990 e inaugurada oficialmente em maio de 1991, em Queimados, município da Baixada Fluminense (RJ). A emissora com pouco tempo de funcionamento foi fechada por fiscais do Ministério das Comunicações e a polícia federal, sendo apreendido o transmissor, a aparelhagem de áudio e discos. Depois de várias tentativas de reabri-la, através da mobilização da comunidade e de lobby do Comitê pela Democratização da Comunicação do Rio de Janeiro junto ao Ministério das Comunicações, finalmente após o então Ministro, Sergio Motta, ter se comprometido, em março de 1995, a formar uma comissão para elaborar uma proposta de regulamentação para as emissoras de baixa potência, a emissora é reinaugurada em 15 de maio de 1995. Em 1997 voltou a ser fechada no dia 6 de maio, mas reaberta em 11 do mesmo mês.
Atualmente, a Rádio Novos Rumos funciona diariamente, das 6 às 24 horas. É a terceira emissora mais ouvida em Queimados, com 21% dos ouvintes, segundo pesquisa de audiência do IBOPE.
Pelo estatuto a emissora garante a todo cidadão o direito a voz na programação. Conta com 100 colaboradores e 14 funcionários. Tem um quadro de 781 sócios, que contribuem com R$ 2,00 (dois reais) por mês, mas sua principal fonte de receitar são os comerciais e prestação de serviços para terceiros.
Dos 51 programas , 44% são musicais, 42% jornalísticos e 14% religiosos(de orientação evangélica, católica e espírita).
A emissora faz assembléia, de seis em seis meses, com os associados, da qual tiram as diretrizes globais de atuação, mas o seu dia a dia e conduzido por um conselho executivo, composto por cinco membros. Possui também um conselho de programação e um conselho de fundadores.
As rádios livres, mesmo que algumas possam ter sido decorrência de aventuras sem maiores pretensões políticas, são, no conjunto, um protesto contra a forma de acesso aos instrumentos massivos e uma tentativa de conquistar a liberdade de expressão a qualquer preço. Elas contribuem para o debate sobre a estrutura anti-democrática dos meios de comunicação de massa no Brasil, que também teria lugar na Assembléia Nacional Constituinte, mas nunca veio a empolgar amplos setores representativos da sociedade, nem conseguiu grandes avanços no texto da nova Lei Magna promulgada em 1988. Esta apenas estatuiu que a concessão de canais deveria ter a aprovação do Congresso e a criação do Conselho Nacional de Comunicação.
A proliferação atual de emissoras comunitárias é o resultado de um processo de mobilização social pela regulamentação da radiodifusão de baixa potência, cujo marco histórico é o dia 10 de abril de 1995, data em que o Ministro das Comunicações, Sérgio Motta, recebeu, em audiência, um grupo de representantes de rádios livres e comunitárias. Nessa ocasião ele reconheceu, publicamente, a
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existência de milhares de emissoras de baixa potência em todo país e assumiu o compromisso de regulamentar seu funcionamento.
Convém lembrar que o Fórum pela Democratização da Comunicação, cuja ação este mais contundente no processo Constituinte, vem acompanhando as ações do Congresso Nacional, fazendo lobby e propondo políticas democráticas para os meios de comunicação no País. Uma de suas conquistas nesse setor é a lei de TV a Cabo, uma lei que garante a obrigatoriedade de seis canais de uso público.
A origem dessas rádios está ancorada nas experiências de rádios populares de alto-falantes, também conhecidas como rádio- poste, cujo apogeu ocorreu nos anos 80, no Brasil.
A transmissão de programas através de alto-falantes foi, e continua sendo em muitos lugares, o veículo de comunicação a que as organizações comunitárias tiveram acesso para poderem levar suas mensagens aos habitantes de determinadas localidades. São chamados de``rádio do povo'' ou de ``rádio popular''.
Contudo, o uso do alto-falante como rádio, surgiu há muitos anos, ainda antes do regime militar de 1964, em muitas localidades, principalmente no interior, e em geral vinculados a lojas comerciais, Igrejas e Prefeituras.
Em Muqui (ES), existiu uma emissora desse tipo em 1948 para divulgar as promoções de uma loja. Com o tempo, passou a desenvolver um serviço de utilidade pública. Transmitia música, debate político, jogos de futebol e festas. Em outros municípios do Espírito Santo, como Castelo, Alegre e Guaçui também existiram serviços semelhantes. Com o Golpe Militar de 64 foram extintos.
Nos anos oitenta há um ressurgimento desse tipo de meio de comunicação. Na década de 90 eles continuam existindo e com conotações diferenciadas. Existe um modelo em que o serviço de som funciona como um produto da comunidade. Desenvolve uma programação voltada para a conscientização e mobilização, informa, oferece entretenimento e presta serviço de utilidade pública. Um segundo modelo conserva as características de interesse público, mas é dirigido por uma ou duas pessoas comprometidas com o bem-estar social local. Normalmente são pessoas que gostam do rádio e vem nessas emissoras um canal para exercitarem sua voz e prestarem um serviço a comunidade. Num terceiro modelo seus idealizadores chegam até a colocar o sistema de som a serviço da comunidade visando melhorias, mas seus interesses são particulares. Querem reconhecimento, prestígio e almejam um emprego nas emissoras convencionais. Um quarto modelo é similar ao anterior, só que os interesses são de ordem comercial . Operam o sistema de som enquanto meio para veiculação de anúncios e outras formas de patrocínio visando o lucro particular. Claro que acabam prestando algum serviço de utilidade para o local, chegando às vezes até mesmo a transmitir notícias das associações de moradores.
Aos poucos houve um declínio das rádios de alto-falantes e começaram a surgir as emissoras, propriamente ditas, tais como a Rádio Livre Paulicéia e a Rádio Novos Rumos, mencionadas anteriormente.
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SINOPSE DA MÍDIA
Rádio comunitária é uma radiodifusão sonora, com freqüência modulada (FM), de baixa potência (25Watts) e cobertura de no máximo 1 km a partir da antena transmissora. As rádios comunitárias estão a serviço da comunidade, trazem cultura e música, são ecléticas e ecumênicas, não se envolvem com partidos políticos, debatem questões sociais e importantes para a comunidade. Lutam constantemente pela democratização dos meios de comunicação e apóiam movimentos sociais que lutam por uma sociedade mais justa. Dentre os muitos benefícios que as rádios comunitárias trazem, o maior deles é a prestação de um serviço de utilidade pública que promove a integração da população e faz com que as pessoas possam ter direito de expor suas idéias, estimulando o lazer, a cultura e o convívio social.
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OBJETIVOS Nosso trabalho tem como objetivo: Alertar sobre os perigos da deflorestação; Sinalizar os impactos que o meio ambiente vem sofrendo; Mostrar maneiras para que todos possam contribuir com pequenos gestos diários para diminuir o consumo indevido de água e energia; Indicar as consequências irreversíveis de ações como queimadas, desmatamento e ocupação inapropriada de terras;
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Formato
Programa matutino diário, de caráter informativo. Contém três blocos.
Tempo de duração
Aproximadamente 25 minutos.
Público Alvo
Crianças, Jovens e Adultos ( pessoas de todas as idades).
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PAUTA
Retranca: Reciclagem Zoológico
Gênero: Informativo
Formato: Entrevista – Ping Pong
Repórter: Bruno Dionisio da Silva
Enfoque(s): Importância da reciclagem para o Zoológico e para a sociedade.
Assunto: A sustentabilidade ambiental é um tema que está sendo discutido em todos os lugares, do mais simples ao mais complexo. Todos se preocupam com a manutenção do meio ambiente. No Zoológico de São Paulo localizado no bairro da Água Funda, não é diferente. O parque possui o seu próprio sistema de gestão ambiental com canais que tratam da reutilização da água, e iniciativas que colaboram com a reciclagem, e com a preservação desse habitat natural.
Fontes: Oficial: Equipe do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) – Zoológico de São Paulo; Contatos: Sistema de Gestão Ambiental (SGA)- Zoológico de São Paulo Portão 2 : Avenida Miguel Stéfano, 4241 – Água Funda Bióloga Inaiá Sedenho Manoel Telefones: 0xx11 – 5073-0811 Ramal: 2141 e-mail: [email protected]
Questões: 1. Quando surgiu a idéia de criar o sistema de preservação ambiental aqui no Zoológico? 2. Como que é esse processo pra conseguir essa certificação? 3. A equipe é formada por quantas pessoas? 4. Como que é realizado, o processo de separação do lixo no parque? Tanto pela parte dos visitantes, quanto pela parte dos setores aqui do parque? 5. As cooperativas que trabalham nesse processo, elas são de onde? Como elas são escolhidas? Elas ficam próximas do Zoológico? 6. A participação dos visitantes é significativa? Eles aderem a essas medidas de preservação? 7. Ao percorrer pelo Zoológico ainda são encontrados muitos dejetos nas jaulas dos animais. Há uma fiscalização especializada para impedir que isso aconteça? 8. Existe algum projeto do sistema de gestão ambiental (SGA) com as escolas para explicar sobre a reciclagem como ela é feita aqui no zoológico, e fora também? 9. Qual a importância da reciclagem para o Zoológico? 10. Existe um canal para que o público possa dialogar com o Zoológico?
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PAUTA
Retranca: Reciclagem
Gênero: Informativo
Formato: Entrevista – Ping Pong
Repórter: Daiana Santos
Enfoque(s): Importância da reciclagem.
Assunto: Quais os benefícios da reciclagem para a sociedade? O que acontece com os resíduos quando são reciclados? Posso confiar na durabilidade de um produto reciclado? Essas são perguntas feitas por todos. É importante reciclar?
Fontes: Independente: Ronaldo Silva – Gerente de Resíduos da empresa JN Reciclagem e Remoção de Lixo Contatos: Ronaldo Silva Avenida Amaro Felicissimo da Silveira, 1195. Parque Novo Mundo – São Paulo Gerente Ronaldo Silva Telefones: 0xx11 – 26355674 e-mail: [email protected]
Questões: 1. Que benefícios futuros a reciclagem poderá trazer se todos a fizerem?
2. A qualidade e durabilidade de um produto reciclável é realmente confiável ao ponto de poder estar sendo reciclado novamente?
3. Há um Órgão especifico para averiguar a qualidade do produto reciclável? 4. Existe uma entidade publica ou particular que oferece formação comunitária em reciclagem? 5. O que é considerado crime ambiental? 6. Que tipo de materiais pode ser considerados fontes renováveis e por quê?
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Roteiro
PROGRAMA: “IN NATURA”
DATA: 14/10/2010 INÍCIO: 8h00
DURAÇÃO: 25 MINUTOS
1° BLOCO
TEC – VINHETA DE ABERTURA – 15”
NANA – Bom Dia , eu sou Nana Santos, são 8 horas em ponto, e eu, como de
costume, começo o IN NATURA que hoje traz um assunto muito importante que e a
reciclagem. E eu estou aqui com Ronaldo Silva que é Gerente de Resíduos da
empresa JN Resíduos e Remoção de Lixo.
NANA: Bom dia, Ronaldo. Nós temos perguntas feitas pelos nossos ouvintes para
você sobre reciclagem.
(PAUTA RECICLAGEM)
NANA – Chamar o break - 5"
TEC – VINHETA SAÍDA DE BLOCO – 5”
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TEC – BREAK – 2’
2° BLOCO
TEC – VINHETA VOLTA DE BLOCO – 5”
NANA – O IN NATURA está de volta e agora eu vou mostrar pra você uma
reportagem exclusiva que o nosso repórter Bruno Dionísio foi fazer lá no Zoológico
de São Paulo. Você vai conferir um problema que está dando dor de cabeça aos
responsáveis pelo Zoo.
É com você, Bruno!
(PAUTA ZOO RECICLAGEM)
TEC – VINHETA SAÍDA DE BLOCO – 5”
TEC – BREAK – 2’
3° BLOCO
TEC – VINHETA VOLTA DE BLOCO – 5”
BG – TRILHA 1 – BG – 8’00”
NANA – Voltamos com o IN NATURA. O programa que fala sobre sustentabilidade e
como de costume, esse terceiro e último bloco é espaço reservado para a Ju Veloso
que traz sempre dicas para você que gosta de dar uma ajuda para o planeta! Todo
mundo pode ajudar, é só prestar atenção nos gastos desnecessários, não é Juliana?
Bom dia! Seja bem vinda mais uma vez ao estúdio do nosso programa!
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JULIANA – Obrigada, Daiana. Bom dia! É isso mesmo, Nana. São gestos simples
como fechar a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba, não tomar
banhos demorados, desligar o chuveiro enquanto se ensaboa, não jogar óleos na
pia, a Sabesp, inclusive orienta as donas de casa a jogarem no lixo orgânico ou até
mesmo procurarem postos de coleta. E é interessante também, para você que é
dona de casa, procurar receitas de sabão de óleo de cozinha. No site
WWW.triangulo.org.br você encontra essa receita. -”30”
NANA – Isso é muito importante, inclusive segundo a ONG Ação Triangulo, que
recolhe óleo vegetal em casas e empresas, um litro de óleo contamina 1 milhão de
litros de água. O suficiente para uma pessoa usar durante 14 anos. -”15”
JULIANA – Nós temos dados aqui de que escovar os dentes com a torneira aberta
consome 80 litros de água, banhos longos, de 95 a 180 litros, lavar a calçada, 280
litros, lavar o carro com mangueira em meia hora, cerca de 560 litros de água. Por
isso é importante fechar bem as torneiras para evitar vazamentos. E para os
aparelhos eletrônicos, é importante também comprar os que possuem o selo Procel
de economia de energia. Para os que gostam de dormir com a TV ligada, acione a
função SLEEP, quanto as luzes, a preferência é para as fluorescentes compactas ou
circulares, porque consomem menos energia e duram até 10 vezes mais. O ar
condicionado, no verão, consome cerca de um terço de todo o consumo da casa,
por isso é necessário o uso inteligente desse aparelho! -50
NANA – É isso aí. Para os que acham difícil separar os materiais para reciclagem
em lixos específicos para cada material, eu tenho uma dica interessante. No site
sonholilas.com.br existe uma categoria só para artesanato com materiais recicláveis!
Tem cada coisa linda e eles te ensinam a fazer tudo com aulas fáceis e vídeos
explicativos! Vale a pena conferir! É muito bacana a iniciativa desse site.
JULIANA – Outra coisa que precisamos reforçar Nana, é sobre o descarte de pilhas!
Não jogue pilhas no lixo. Existem bancos que fazem a coleta desse material que é
tão prejudicial ao solo! Uma única pilha contamina o solo por 50 anos! Procure se
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informar sobre postos de coleta de pilhas!
NANA- Apesar da reciclagem ser muito boa para a sociedade é preciso reforçar a
idéia de que, no fundo, é necessário preciclar, ou seja, diminuir o consumo de
materiais nocivos ao meio ambiente! Bom, por hoje nosso programa fica por aqui.
Queria agradecer a participação do Bruno Dionísio que fez aquela belíssima
reportagem no zoológico de São Paulo. Também à Juliana Veloso que contribuiu
com nosso quadro de dicas e a todos os nossos ouvintes!
BRUNO – Eu que agradeço, é um prazer estar aqui mais uma vez. Bom dia a todos
e obrigado pela atenção. Com certeza, esse programa foi de grande utilidade para
as pessoas tomarem consciência da importância dos pequenos gestos. -15”
JULIANA – Eu faço minhas as palavras do Bruno, é um prazer enorme poder
contribuir para o bem estar da nossa comunidade. Obrigada a todos que nos
prestigiaram com atenção. Bom dia! -10”
NANA – E eu, dou sequencia a programação da Rádio Comunitária Viver Bem e
amanhã às 8 da manhã tem mais informação e cultura para você que se interessa
pelo meio ambiente no programa In Natura, com a sua apresentadora de sempre,
eu! Continuem participando, mandando e-mails com dúvidas, sugestões e críticas
para a gente. O endereço você já sabe! [email protected]
Até amanhã com mais dicas de sustentabilidade! Abraço a todos!
Eu sou Nana Santos e preservar faz bem! -25”
TEC – VINHETA DE ENCERRAMENTO – 15”
23
Custos 25/10/2010 – 1ª Ida ao Zoológico de São Paulo – Ida Metrô RS: 1,35 +RS: 1,35 +1,35 – Entradas Zoológico RS: 7,50 (ingresso) + RS: 4,00 x3 = R$ 34,50; 25/10/2010 – Pilhas palito para utilização do gravador: R$: 2,00; 08/10/2010 – 2ªIda ao Zoológico de São Paulo – entrevista com equipe Sistema de Gestão Ambiental – Ida – Metrô: R$: 2,40; + Táxi R$: 14,00; Volta - Ônibus: R$1,35; 08/10/2010 - Pilhas palito para utilização do gravador: R$: 2,00; OBS: No dia 25/10/2010 o valor gasto envolveu três componentes do grupo: Bruno, Daiana e Danilo; No dia 08/10/2010 o valor gasto inclui o componente Bruno; Valor Total Gasto nesta etapa: R$ 41,85.
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1. Princípios do meio Ambiente
O termo “meio ambiente” é empregado para referir-se ao que nos rodeia tanto o
meio ambiente físico natural, como a terra, a água, o clima, as plantas e os animais,
quanto o meio ambiente humano, o lugar em que vivemos.
Os seres humanos dependem do meio ambiente natural para sobreviver, porém
para poder estar em relação harmoniosa com o mesmo, é necessário manter o
equilíbrio entre as necessidades e a exploração desnecessária.
Segundo WIGGINS, Sarah (Roots 13 2009, p. 7):
A interação humana com o meio ambiente freqüentemente causa um impacto negativo. Às vezes, o mau manejo de um recurso leva a outros problemas ambientais. Por exemplo, a exploração excessiva das reservas florestais aumenta o desmatamento, o que pode resultar em deslizamentos de terra, inundações e erosão do solo. Se a terra desmatada não for manejada de forma adequada, pode ocorrer uma perda da biodiversidade ou da fertilidade do solo.
2. O que é Sustentabilidade Ambiental?
Falar de meio ambiente não é somente dizer, precisamos criar projeto de
reflorestamento, não jogar qualquer espécie de lixo nas ruas esgotos entre outros
lugares.
De acordo com o autor ABREU, Carlos (2008)
Na prática o conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a
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mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.
Quando falamos de sustentabilidade no séc.XXI, se pensa somente em projetos
desenvolvido por uma ONG (Organização não-governamental), mas não é uma
verdade. Antônio de Assis Ribeiro Diretor da Escola Salesiana do Trabalho explica
em (ASSIS, Antonio A auto-sustentabilidade do terceiro setor p.4), “A
sustentabilidade, partindo do horizonte biológico é a asseguração da manutenção
necessária do “ente” em vista da conservação de sua vida.” Tornando o termo
sustentabilidade um fator de extrema importância para preservação da existência
dos seres humanos e de outros seres vivos.
Segundo Sarah Wiggins (Roots 13 p.4), “Precisamos considerar como a nossa
organização pode proteger o meio ambiente nas atividades não relacionadas com
projetos que ela realiza antes de considerarmos os impactos dos nossos projetos”, é
necessário conhecer as proporções de impacto ambiental gerado pelo projeto se é
viável ou não.
Atualmente estão surgindo novas idéias de projetos empresariais que atendam a
ideologia de sustentabilidade esses projetos começam a espalhar-se e a multiplicar-
se por vários lugares do planeta.
Algumas comunidades que antes viviam sofrendo com inúmeras doenças
ocasionadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças, hoje estão
vendo gradativamente sua qualidade de vida ser restabelecida em decorrência do
desenvolvimento de projetos sustentáveis.
Para que se possa garantir a sustentabilidade de um projeto de exploração
sustentável é necessário dar garantias de que mesmo a área sendo explorada a
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mesma continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as
comunidades que nela vivem por varias gerações.
Segundo ABREU, Carlos (2008)
A sustentabilidade é um ideal sistemático que se perfaz principalmente
pela ação, e pela constante busca entre desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo preservação do ecossistema. Podem-se citar medidas que estão no centro da questão da sustentabilidade ambiental: a aquisição de medidas que sejam realistas para os setores das atividades humanas.
Os princípios da sustentabilidade conduzem para sobrevivência do planeta, tanto no
presente quanto para as gerações futuras, que devem estar diretamente ligados a
utilização de fontes renováveis.
3. Desenvolvimento e a Sustentabilidade do Meio Ambiente
Hoje um dos maiores desafios do governo e das organizações ambientais é
promover a integração entre desenvolvimento econômico e meio ambiente natural
garantindo a sustentabilidade.
Para levantar a bandeira da sustentabilidade é necessário primeiro ensinar a uma
população leiga os princípios do que significa tal termo; ensinar que não se pode
usar do meio ambiente indiscriminadamente acreditando-se que a natureza
produzirá sempre os recursos de que se é necessário para viver bem sem jamais
pedir nada em troca.
Deve-se lembrar que o meio ambiente ecologicamente correto e equilibrado que é
direito de todos, só existe com a integração entre o meio ambiente e uma população
informada dos danos que poderá se ocasionar com a continuação da exploração dos
recursos naturais desenfreadamente.
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Segundo ABREU, Carlos (2008)
Garantir a sustentabilidade do meio ambiente é garantir, antes de qualquer coisa, que a fome, a pobreza e a miséria estarão afastadas definitivamente e, com isso, terminará a dura realidade que força as pessoas a praticar a exploração predatória dos recursos disponíveis em determinadas áreas. Pois só com uma situação de vida regular, os habitantes de uma determinada região poderão tornar-se permeáveis as “novas idéias”.
Respeitando a natureza e o uso sustentável dos recursos naturais, há possibilidades
de aumento na lucratividade da economia, pois com a preservação da
biodiversidade do planeta e das áreas de produção intensa que se não preservadas
ficarão inférteis, pode-se observar lucros em longo prazo.
3.1 Conceitos e a importância da reciclagem
A reciclagem consiste em reaproveitar materiais já utilizados para se tornar em outro
material exemplo: sacos de papéis rasgados, ele é coletado por uma empresa de
cadernos que o reprocessa ele em um liquidificador industrial o tronando em papel
marchê o colocando em uma fórmica de prensa onde ele ficará por algumas em
temperatura de 180 graus onde ele ganhará forma, ele será resfriado e coloca-se o
aro de ferro e virá um caderno de folhas recicladas.
3.2 A água e sua importância para se manter a sustentabilidade
Um outro quesito que deve ser mencionado é o da conservação dos recursos
hídricos ou seja, a água. Segundo Sarah Wiggins (Roots 13 p.11) “De acordo com o
Instituto Internacional de Gestão da Água, no Sri Lanka, cerca de um quarto da
população mundial agora vive em áreas de escassez de água”, é necessário que
utilize a água de nosso planeta com prudência para que as gerações não sofram
com a escassez da água.
Mais de 70 por cento da superfície da Terra está coberta de água, aproximadamente
60% de água salgada e 10% água doce potável (sendo maior parte dela concentra
no Brasil), conforme pesquisa do Instituto Internacional de Gestão da Água feita em
2006 no Sri Lanka.
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Outro fator que atualmente está influenciando na escassez de água são as
constantes mudanças climáticas. Como o aquecimento global que gera:
derretimento das calotas polares fazendo a água do mar se aqueça e se expanda,
resultando no aumento nos níveis do mar e gerando inundações a curto prazo e
escassez de água a longo prazo, um perigo iminente para a existência da
humanidade.
3.3 Preservações dos recursos florestais para a sustentabilidade
É necessário para se manter a sustentabilidade do planeta á conservação das
árvores pelo simples fato delas serem as responsáveis pela produção de oxigênio a
regular o ciclo da água por agirem como uma esponja, absorvendo a chuva e
liberando a água em intervalos regulares. As florestas ajudam a prevenir as
inundações, a erosão e os deslizamentos de terra após as chuvas fortes. As árvores
também oferecem e protegem habitats naturais para os animais e plantas.
O desmatamento desordenado das florestas contribui para o aumento de emissão
de gás carbônico na atmosfera terrestre por que ela concentra todo o gás carbônico
em si mesma, quando cortada ela libera para o meio amibiente toda esta
concentração de gás carbônico aumentando o efeito estufa.
3.4 Entendendo à influência climática na sustentabilidade ambiental
O clima sempre teve um papel fundamental desde os tempos mais primórdios da
existências de todos os seres vivos, mas devido ao descuido do ser humano em
destruir os recursos tem gerado um distúrbio chamado efeito estufa.
Como explica Jude Collins (Roots Vol.3 p.23)
A energia do sol aquece a superfície da Terra. Parte desta energia é, então, mandada de volta para o espaço. Parte dela permanece dentro da atmosfera da Terra, que é uma camada fina de gases ao redor dela. Esta capacidade da atmosfera de reter o calor do sol (conhecida como o efeito estufa) ajuda a manter a Terra numa temperatura confortável para a vida nela existente (uma média global de 15°C).
Mas devido á emissão de gases poluentes que destroem a camada de ozônio como
o CFC (cloro fluor carbono) utilizado em vários tipos de aerosol como: inseticidas,
desodorantes entre outros. Juntamente com gás carbônico vem destruindo a
camada de ozônio assim os raios ultravioleta (os raios que causa doença como o
câncer de pele), aumentando a temperatura e assim ocasionando queimadas e até
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doenças respiratórias devido ao ressecamento do ar, criando um termo chamado
impacto ambiental.
4. Como reduzir impacto ambiental
Customizando produtos (reciclagem) de materiais criando combustíveis (como o
lítio), não poluente é a solução para não emissão de gases na atmosfera e da
conscientização das pessoas sobre a importância de uma sociedade sustentável.
Como Antônio Assis Ribeiro menciona (ASSIS RIBEIRO A AUTO-
SUSTENTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR p.8) “Esta legitimidade depende
profundamente da dinâmica de ação a consecução da justiça social [...]”.
5. Educação Ambiental
É necessária a implantação da idéia de educação ambiental desde os primeiros
anos da infância, para criar desde crianças a idéia de cidadania.
Para que isso ocorra o poder público tem a necessidade de orientar as entidades de
educação públicas e privadas a importância da preservação dos recursos naturais,
podendo-se utilizar de aulas teóricas e praticas para o incentivo da preservação para
suas gerações e as futuras.
Em união um governo, escolas e uma sociedade conscientizada, pode-se criar
expectativas para uma mudança real dos problemas ambientais mundiais que se
enfrenta atualmente.
6. Aplicando a Sustentabilidade em casa
Surge atualmente com o intuito de alertar os habitantes do planeta Terra uma idéia
de conscientização ambiental, onde cada individuo é chamado para ajudar nessa
preservação, pois a vida de cada um desses habitantes está diretamente ligado a
preservação desse planeta, que se não preservado terá cada vez com mais
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freqüência e com maior intensidade catástrofes naturais de grande magnitude
como : furacões, tornados, maremotos , tsunamis e secas.
A sustentabilidade deve fazer parte de nossa vida no cotidiano retratando o que
estamos fazendo pelo nosso espaço físico e social, sendo de grande valia termos
esta iniciativa própria de investirmos na conservação ambiental através de um
simples ato de se jogar o lixo em seu devido lugar (em cestos de lixo de coleta
seletiva ou não), acionando autoridades responsáveis pela coleta de lixo e resíduos
nocivos ao meio ambiente, (solventes industriais entre outros produtos).
Para que possa haver essa conscientização dos indivíduos é necessário implantar a
idéia de Educação Ambiental, onde com pequenas atitudes ecologicamente corretas
pode-se melhorar e muito o lugar onde se vive.
Uma alternativa que pode ser mencionada é a dos próprios moradores
desenvolverem seu método de sustentabilidade com coleta seletiva, reciclagem de
materiais diversos como: plásticos, alumínio, papel são os tipos de materiais mais
comuns de se reciclar. Outro passo importante é a utilização de fontes de energia
renováveis, como a solar, a eólica em detrimento das provenientes de fosseis, como
o petróleo que é uma fonte não renovável.
Com pequenas atitudes ambientalmente corretas pode-se dar um grande passo para
a salvação desse planeta tão degradado pelo homem.
7. Sustentabilidade organizacional e ponto de vista ético
A sustentabilidade organizacional é definida pelos projetos definidos e
implementados por políticas sociais de representação ativa, ou seja, ONGs que
desenvolveram projetos que virou lei como, por exemplo, que toda estação de
distribuição de água canalizada deve colocar flúor na água tratada e será distribuida
para as residências.
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7.1 Éticas para que ocorra sustentabilidade organizacional na sociedade
Movimentos Populares como: comunidades locais em parceria com podem exigir
das autoridades projetos de lei, normas de conduta para se manter a limpeza,
higiene de um determinado local, ou área de conservação ambiental.
Respeitando os moradores à fauna e à flora local, mantendo contato com as
autoridades locais entre outras alternativas plausíveis como diálogo, conferências e
palestras educativas de como criar sustentabilidade ambiental.
Sara Shaw explica (Roots 2 p.44), “O respeito pelo “ethos” de um povo pressupõe o
reconhecimento de sua subjetividade e, portanto, a acolhida da sua capacidade de
ser o primeiro responsável pelo seu desenvolvimento”.
Considerações finais
A escolha pelo sétimo objetivo de Desenvolvimento do Milênio proposta pela ONU
(Organização das Nações Unidas), foi um grande desafio e um compromisso
estabelecido por todos que desenvolveram esse trabalho, garantir a sustentabilidade
ambiental.
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A educação faz parte desse processo de transformação de uma realidade que
enfrenta dificuldades, com a escassez dos recursos naturais, com as diferenças
existentes entre as pessoas, pela vontade de termos um futuro melhor, com um
Planeta preservado, cuidado, oferecendo condições dignas de vida para a
população mundial.
A criação da Rádio Comunitária Viver Bem e do programa In Natura uniu os
conteúdos aprendidos nesse semestre no curso de Jornalismo, com a pesquisa
desenvolvida sobre a sustentabilidade ambiental. Tema esse que transita por
medidas importantes como a reciclagem do lixo, a preservação do meio ambiente,
com iniciativas de plantarmos mais verde, e de utilizarmos a água com o devido
cuidado e responsabilidade.
A população mundial demorou para perceber que através da união, ainda temos
como atingir o objetivo acima. Os governantes dos 191 países membros das
Nações Unidas tem se destacado bastante nesse processo, pois eles têm mostrado
atuações firmes e com a participação de pessoas de diversos setores entre eles o
civil, o empresarial, todos querem contribuir para a manutenção da flora e fauna
local e global.
Acreditamos que as ideias expostas nesse projeto como um todo, não ficarão
limitadas ao textos, as palavras. As ações já estão sendo realizadas e a nossa
contribuição é essa propagar entre todas que preservar faz bem.
Referências
Milare, Édis. Direito do Ambiente. 3ªed. São Paulo: Editora revista dos tribunais, 2004 .59p. LIMA, Beatriz. In: Natureba – Educação Ambiental. Reciclagem de lixo: Exercício de Cidadania. 2007. Disponível em: <http://www.guiarh.com.br/pp117.html>. Acesso em 02 de agosto de 2008. BIDONE, Francisco Ricardo Andrade. Metodologias e Técnicas de Minimização, Reciclagem e Reutilização de Resíduos Sólidos Urbanos. Rio de Janeiro: ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, 1999.