Radiologia Forense

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Radiologia Forense A Medicina Legal ou Forense é a especialidade que, utilizando os conhecimentos técnico-científicos de todas as ciências que subsidiam a Medicina, tais como a Biologia, a Física, a Química e outras, presta esclarecimentos para a atuação da Justiça. A sua prática se dá através da Perícia Médica. No Brasil, a atuação dos peritos médicos legistas, que são os peritos oficiais, está prevista no Código de Processo Penal. Na variada temática objeto da Medicina Legal, pode-se traduzir sua divisão, da seguinte forma: Antropologia forense – Procede ao estudo da identidade e identificação, como a datiloscopia, papiloscopia, irologia, exame de DNA, etc., estabelecendo critérios para a determinação indubitável e individualizada da identidade;Traumatologia forense – Estudo das lesões e suas causas Asfixiologia forense – analisa as formas acidentais ou criminosas, homicídios e autocídios, das asfixias, sob o prisma médico e jurídico (esganadura, estrangulamento, afogamento, soterramento, etc.) Sexologia forense – Trata da Erotologia, Himenologia Obstetrícia forense, analisando a sexualidade em seu tríplice aspecto quanto aos efeitos sociais: normalidade, patológico e criminológico; Tanatologia – Estudo da morte e do morto; Antropologia física forense A antropologia física forense trata da identificação de restos humanos esqueletizados devido a sua grande relação com a biologia e a osteologia. Também examina, quando possível, as causas da morte, retratando e reconstituindo a cena da morte, através do exame dos ossos e das lesões, com o auxílio de criminalistas e médicos forenses.

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Radiologia Forense

A Medicina Legal ou Forense é a especialidade que, utilizando os conhecimentos

técnico-científicos de todas as ciências que subsidiam a Medicina, tais como a Biologia, a Física, a Química e outras,

presta esclarecimentos para a atuação da Justiça. A sua prática se dá através da Perícia Médica.

No Brasil, a atuação dos peritos médicos legistas, que são os peritos oficiais, está prevista no Código de Processo

Penal.

Na variada temática objeto da Medicina Legal, pode-se traduzir sua divisão, da seguinte forma:

Antropologia forense – Procede ao estudo da identidade e identificação, como a datiloscopia, papiloscopia,

irologia, exame de DNA, etc., estabelecendo critérios para a determinação indubitável e individualizada da

identidade;Traumatologia forense – Estudo das lesões e suas causas

Asfixiologia forense – analisa as formas acidentais ou criminosas, homicídios e autocídios, das asfixias, sob o prisma

médico e jurídico (esganadura, estrangulamento, afogamento, soterramento, etc.)

Sexologia forense – Trata da Erotologia, Himenologia

Obstetrícia forense, analisando a sexualidade em seu tríplice aspecto quanto aos efeitos sociais: normalidade,

patológico e criminológico; Tanatologia – Estudo da morte e do morto;

Antropologia física forense

A antropologia física forense trata da identificação de restos humanos esqueletizados devido a sua grande relação

com a biologia e a osteologia. Também examina, quando possível, as causas da morte, retratando e reconstituindo a

cena da morte, através do exame dos ossos e das lesões, com o auxílio de criminalistas e médicos forenses.

Datiloscopia

É o processo de identificação humana por meio das impressões digitais.

A datiloscopia é uma das áreas da papiloscopia, que abrange ainda: a quiroscopia (identificação das impressões

palmares); a podoscopia (identificação das impressões plantares); a poroscopia (identificação dos poros); e a

critascopia (identificação das cristas papilares).

Traumatologia Forense

A Traumatologia Forense tem por objeto o estudo dos efeitos na pessoa das agressões físicas e morais, como

também a determinação de seus agentes causadores.

Este reconhecimento é feito através do exame pericial na vítima, denominado exame de corpo de delito, pelo qual

se atribui a extensão dos danos provocados.

Radiologia Forense – IML

É a Parte da radiologia que se relaciona com a criminalística, onde o Técnico em Radiologia pode trabalhar no IML,

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ajudando a recuperar provas de crime em um cadáver. Ex: PAF: Projétil de Arma de Fogo PAB: Perfuração Por Arma

Branca

Nos Aeroportos na detecção de drogas em malas,na segurança de presídios para impedir a entrada de aparelhos

celulares, armar e drogas, o técnico em radiologia forense executa suas atribuições executa suas atribuições

juntamente com um médico legal, ou médico legista do serviço.

Fonte: http://broonell.blogspot.com/radiologia-forense.html Acessado em 29/09/2010

Engenharia Clínica – EC

Radiação vaza de usina nuclear japonesa após terremoto »

Pesquisadores britânicos criam autópsia ‘não-cirúrgica’

Pesquisadores da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha desenvolveram um

novo método de autópsia que dispensa a necessidade de grandes procedimentos cirúrgicos.

A técnica envolve o uso de um aparelho de tomografia computadorizada (TC) e uma pequena incisão no pescoço e

até agora obteve 80% de acerto na determinação da causa da morte.

Um exame de autópsia convencional requer que o corpo seja aberto cirurgicamente para que os órgãos sejam

examinados, o que não é permitido por alguns grupos religiosos e pode gerar estresse para a família.

Fase de testes

Os pesquisadores decidiram usar tomografia computadorizada para procurar traumas, fraturas e evidência de

câncer em todo o corpo, mas ainda é necessário fazer o corte no pescoço para examinar o coração mais

profundamente.

Um catéter é inserido até chegar ao órgão, que é então injetado com ar e depois com um contraste. A TC é então

utilizada para verificar a existência de doenças cardíacas.

Até o momento, a nova técnica foi testada em 33 corpos e continuará a ser testada ao longo deste ano.

“Esta é uma abordagem completamente diferente de uma autópsia”, disse à BBC a dra. Sarah Saundres, que lidera o

estudo.

“A primeira coisa que precisamos é de uma base significativa de provas científicas para convencer nossos colegas

patologistas e legistas de que uma autópsia por tomografia computadorizada oferece exatamente a mesma

informação que uma autópsia tradicional.”

Várias técnicas alternativas de autópsia estão sendo testadas em várias partes do mundo, mas a dra. Saunders alega

que o método da Universidade de Leicester é mais rápido e barato que outras abordagens.

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Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/03/110302_autopsia_is.shtml Acessado em 11/03/2011 as

11:50.

or que estudar RADIOPROTEÇÃO ?

Duas perguntas que deveriam ser respondidas sem hesitação por

qualquer indivíduo que trabalha com radiação ionizante: “ O que é a Radiação Ionizante? “ e “Como faço para

trabalhar em segurança quando utilizo radiação ionizante? “ dificilmente recebem respostas claras quando feitas a

trabalhadores da área.

Esta matéria, publicada pela Drª Claudia Braga, responderá estas questões e ainda abordará as áreas de atuação

para os profissionais de nível técnico e superior e a visão de futuro para esta área.

“O que é a Radiação Ionizante? “ e “Como faço para trabalhar em segurança quando utilizo radiação ionizante? “

Um profissional que não sabe responder a estas perguntas corre sérios riscos no exercício de suas atividades

profissionais, e pode por em risco a segurança de outros indivíduos.

A radioproteção é uma área dedicada exclusivamente à proteção dos indivíduos contra possíveis efeitos

indesejados provenientes da utilização de radiações ionizantes, seja na área médica ou industrial. A Comissão

Internacional de Proteção Radiológica, (International Commission on Radiological Protection -ICRP), fundada em

1928, tem como objetivo principal fornecer um nível apropriado de proteção para o homem sem prejudicar os

benefícios provenientes das práticas que utilizam radiação ionizante.

A Proteção Radiológica constitui disciplina básica na formação de técnicos, tecnólogos em radiologia que atuam em

áreas como:

- tomografia;

- mamografia;

- densitometria óssea;

- radiologia convencional;

- medicina nuclear;

- radioterapia;

- radiofármacos;

- controle de qualidade em componentes industriais;

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- segurança do trabalho;

- responsável por instalação aberta (RIA).

De forma similar à área técnica, do profissional de nível superior, que irá trabalhar com radiação ionizante:

Engenheiros; Biomédicos; Físicos; Tecnólogos; Médicos, Enfermeiros, também se exige o conhecimento das normas

de Radioproteção. Algumas áreas nas quais estes profissionais de nível superior poderão desempenhar suas funções

são:

- Radiologia Médica e Odontológica;

- Medicina Nuclear e Radioterapia;

- Engenharia de Segurança do Trabalho;

- Supervisor de Radioproteção;

- Pesquisador.

A importância de se conhecer as normas e técnicas de radioproteção surge cada vez mais nos trabalhos científicos,

como uma preocupação com os pacientes ou com os indivíduos ocupacionalmente expostos. Esses mesmos

trabalhos científicos comprovam a existência de uma grande porcentagem de trabalhadores na área de radiologia

médica e industrial que não utilizam, corretamente, técnicas de radioproteção no desenvolvimento de suas

atividades profissionais. Esse quadro se agrava quando se verifica que, tanto a área da indústria quanto a área

médica investem cada vez mais em equipamentos emissores de radiação ionizante. Para um futuro próximo, se

projeta uma grande procura por “bons” profissionais, tanto de nível médio quanto superior, aptos a utilizarem

equipamentos emissores de radiação ionizante, dentro das normas de segurança.

O bom desempenho de um profissional que trabalha com radiações ionizantes depende de seu conhecimento na

área de radioproteção. Uma das grandes diferenças entre os profissionais que se destacam no mercado de trabalho

e aqueles que apenas “trabalham para sobreviver” é a capacidade de cumprir as suas tarefas de forma objetiva e

segura. A segurança, na área de radiologia médica ou industrial se obtém pelo conhecimento da própria radiação

ionizante.

O Instituto Brasileiro de Radiologia, atento às exigências do mercado de trabalho, oferece o curso de

Radioproteção com o objetivo de preencher esta lacuna na formação de diversos profissionais que, mesmo já

estando no mercado de trabalho, ainda têm dúvidas quando a estas questões.

A resposta a estas questões compreende o conhecimento:

Þ da física das radiações ionizantes;

Þ dos mecanismos de interação da radiação ionizante com a matéria e com a célula;

Þ dos possíveis efeitos biológicos decorrentes da prática;

Þ de aspectos práticos na utilização de blindagens;

Þ de formas de proteção à exposição à radiação; e

Þ da legislação aplicada à área.

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Se você exerce atividades profissionais na área de radiações ionizantes e não sabe responder com clareza estas

questões…. pense que talvez esteja na hora de fazer um curso de Radioproteção.

Drª Claudia Braga

- Doutora em Ciências pela Universidade Estadual de São Paulo.

- Supervisora de Radioproteção Credenciada pela CNEN em Medicina Nuclear e Medidores Nucleares.

- Bacharel em Física pela Universidade Estadual de Campinas