Ragga Drops #181

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MSN >> [email protected] raggadrops.com.br >> quinta-feira, 11 de agosto de 2011 Estudantes que assumem o primeiro emprego contam sobre a falta de tempo e a independência financeira págs. 4 e 5 BRUNO SENNA / ESP. EM PROFISSAO Curte roupas e combinar estilos? Você pode virar produtor de moda pág. 7 JOYSTICK Confira os melhores jogos já lançados para o console Xbox 360 pág. 7 QUADRINHOS Dupla mineira harmoniza desenhos com música em lancamento pág. 8 Mariana Moraes, de 18 anos, aprendeu a lidar com demandas excessivas no estágio

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Estudantes que assumem o primeiro emprego contam sobre a falta de tempo e a independência financeira.

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MSN >> [email protected]

raggadrops.com.br>> quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estudantes que assumem o primeiro emprego contam sobre a falta de tempo e a independência financeira págs. 4 e 5

BRU

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SEN

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ESP.

EM

PROFISSAO Curte roupas e combinar estilos? Você pode virar produtor de moda pág. 7

JOYSTICK Confira os melhores jogos já lançados para o console Xbox 360 pág. 7

QUADRINHOS Dupla mineira harmoniza desenhos com música em lancamento pág. 8

Mariana Moraes, de 18 anos, aprendeu a lidar com demandas

excessivas no estágio

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raggadrops.com.brMANDA O SEU

NA MARRIAH Confira estas e outras fotos de quem estava lá: raggadrops.com.br

FOTO

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.................................................................................. Bruna Felippetto (19)

............................................................ Rafaela Santos (25) e Aline Souza (25)

...... Morgana Vieira (19), Francislene Silveira (19) e Ruti Bragança (19)

...................... Débora Fraga (20), Taciane Drumond (21) e Thais Costa (19)

............................................ Ricardo Baeta (21) e Larissa Oliveira (19) ............ Thais Francielle (19), Tânia Pedrosa (19) e Rafaella Maria (19) ..................... Aline Lima (21), Lara Nascimento (20) e Larissa Mendonça (19)

......... Lucian Araújo (20), Felipe Macedo (19) e Thales de Oliveira (22)

.......................................................... Ygor Viana (18) e Lays Renhe (18)........................... Isabela Monteiro (20), Diego Castro (26) e Maíra Ruas (22)

................................................. Alisson Henrique (21) e Taís Salgado (24)................ Marina Herzog (24), Ana Luiza Rodrigues (18) e Ciele Venerozo (18)

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ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 11 de agosto de 2011

POR Sebastião Rinaldi

Trabalhar e ganhar dinheiro atrai muitos jovens, mas é preciso

ficar atento para que os estudos não fiquem prejudicados

Uma das principais características da adoles-cência é a busca por independência. Nada mais recorrente do que o adolescente exigir mais es-paço, direitos e autonomia em relação a seus atos. Nessa mesma fase, é comum também que o jovem comece a se identificar com o universo adulto e queira ganhar seu próprio dinheiro. Jus-tamente aí, começa a discussão: menor de idade deve ou não trabalhar? Por um lado, o acréscimo de responsabilidades contribui para um entendi-mento maior sobre o mundo, respeito a hierar-quias e ganho de experiência profissional. Por ou-tro, estamos falando de um período decisivo para a formação educacional do indivíduo, ou seja, há chances de o tiro sair pela culatra e o primeiro trabalho atrapalhar os estudos.

Aluna do curso de publicidade e propaganda na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Débora Vieira, de 18 anos, está no meio do cami-nho entre os dois pontos de vista. Ela foi aprovada, recentemente, no processo seletivo da empresa júnior Cria, na qual atua nos setores administra-tivo, financeiro e de atendimento. Mesmo sem nenhum tipo de remuneração, a estudante julga válida sua primeira inserção no mercado de tra-balho. “Estou no segundo período e muitas em-

QUERO SER GRANDE

presas não oferecem estágio para quem está no começo do curso. Estou gostando da Cria, pois consigo colocar em prática boa parte da teoria ensinada na aula”, explica. Para Débora, é impor-tante que sua experiência não atrapalhe o de-sempenho acadêmico. Ela tem tirado de letra as duas atividades, já que sua média na faculdade é nove em 10.

Colega de Débora na faculdade e na Cria, Ma-riana Moraes, de 18, acredita que o maior bene-fício do seu primeiro emprego é o aprendizado. “Antes, não sabia como funcionava o mercado de trabalho. Hoje, já vejo como é, pois tenho reu-nião com clientes, faço briefing, propostas, en-tre outros. Às vezes, há demandas demais e você aprende na prática a conciliá-las”, opina.

PROVAS X TRABALHOEla não só acha seu primeiro emprego válido

como também acredita ser complementar aos es-tudos. “Muitas vezes, a faculdade deixa um pouco a desejar em relação à prática. Numa empresa jú-nior, você coloca a mão na massa e já se depara com a realidade que o aguarda depois da gradu-ação”, complementa. Para facilitar no casamen-to entre as duas atividades, em junho, todos os clientes foram avisados que era fim de semestre – portanto, período de avaliações finais – e eles deram uma aliviada para os meninos concluírem o período. Para quem deseja seguir seu exemplo, ela dá uma dica. “Organize-se. Até para quem vai se dedicar somente aos estudos é importante ter organização. O Google tem uma agenda eletrôni-ca que funciona bem para mim”, compartilha.

ORGANIZANDO A AGENDAUm dos desafios enfrentados pelos jovens que

estudam e trabalham é encontrar uma harmo-nia entre todas as atividades, pois a adolescência também é um momento de sociabilidade. Ainda no ensino médio, Lucca Amaro, de 17, diz ter in-teresse em cursar ciências da computação, uma área mais prática do que acadêmica. E ele já ex-perimenta o mercado de trabalho. Hoje, o adoles-cente divide seu tempo entre a aula, o trabalho e a ginástica. Pela manhã, Lucca cursa o segundo ano do ensino médio. À tarde, vai à prefeitura, onde cumpre a carga horária de 20 horas sema-

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Mariana Moraes, de 18, vê o primeiro emprego como

uma oportunidade de conhecer o mercado

Lucca Amaro, de 17, conta que o maior desafio é conciliar o tempo entre estudos e trabalho

nais e entre 19h e 20h ainda encontra um espaço para a musculação.

Como se não bastasse, o estudante afirma re-servar uma hora diária para revisão do conteúdo dado em classe. Nas horas vagas e nos fins de semana, é com a namorada e com os amigos que Lucca se diverte. “O problema é conciliar o tem-po. Almoço perto da escola e vou correndo para o trabalho. Quando saio da prefeitura, o trânsito não está bom e demoro bastante para chegar em casa”, conta.

Lucca mora com o pai e diz que ele sempre o encorajou a trabalhar, mesmo não sendo uma necessidade. Hoje, com sua renda, o jovem paga a internet de casa e a musculação. “Acho muito bom ter meu trabalho. Os pais, geralmente, regu-lam muito os gastos. Fica cansativo levar as duas atividades, mas para quem consegue organizar o horário, recomendo”, declara.

DIREITOS LEGAISNo entanto, por mais sedutor que pareça o

mundo do trabalho, o interessado precisa estar atento à lei trabalhista, além de tomar um cuida-do para não atrapalhar os estudos, é claro. Para o advogado Guilherme Ferreira, de 29, especializa-do em direito trabalhista, os adolescentes devem buscar apoio dos pais e se informar sobre direitos e deveres. “A idade mínima é 16 anos, mas, aos 14, você já pode trabalhar como aprendiz. De qual-quer forma, até os 18, pais e empregadores são le-galmente responsáveis pelo adolescente”, explica.

O advogado enfatiza que as empresas devem estar sempre de olho na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “A jornada de trabalho não pode ser superior a oito horas diárias e, em hipó-tese alguma, atrapalhar a vida na escola. Existem alguns trabalhos que não podem ser desempe-nhados por menores, como funções em boates, cassinos, teatro de revista, cinema, venda a vare-jo de bebidas alcoólicas, entre outros”, enfatiza. Para os mais novos, atenção redobrada: entre 14 e 16 anos, para ganhar o próprio dinheiro, deve-se estar devidamente matriculado em alguma escola formal.

Para os adolescentes e seus pais que quise-rem saber mais sobre direitos e deveres, Ferreira recomenda a leitura do capítulo quarto da CLT (artigos 402 a 441). “Dá para esclarecer quaisquer dúvidas sobre a legislação trabalhista para meno-res de idade”, aponta.

DICAS PARA FICAR MAIS

ATENTO!Outra forma de começar a en-

tender o mercado é por meio de pesquisa e estudos. O Sebrae tem cursos técnicos para capacitação profissional, como “aprender a em-preender”, “empreendedor indivi-dual”, “gestão da qualidade: visão estratégica”, entre outros. Vale res-saltar que alguns são gratuitos. Fi-que por dentro: ead.sebrae.com.br

Da mesma forma, o Senac tam-bém oferece cursos técnicos e de especialização que podem aju-dar na formação profissional. São muitas as áreas disponíveis: artes, comunicação, informática, gestão, comércio, só para citar algumas. Saiba mais: mg.senac.com.br

Informe-se sempre: muitas bi-bliotecas têm, em seu acervo, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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Um ano especial para a música foi 1991. Muitas bandas estavam no auge e lançaram discos que marcaram época, como Red Hot Chili Peppers, Metallica, U2, Nirvana, Pearl Jam e Guns N’ Roses. Entre eles, Primal Scream.

A banda, liderada por Bobby Gil-lespie, lançou seu primeiro álbum em 1987, soando bastante como um rascu-nho dos Rolling Stones. Isso só até 1991, quando lançaram o seu terceiro álbum, Screamadelica, que é considerado um ál-bum mítico, revolucionário e moderno até

hoje. Unir rock com dance music estava em voga na época e algumas bandas já ar-riscavam neste novo cenário, mas nenhu-ma marcou época como o Primal Scream.

Rock, dub, soul, muita psicodelia e música eletrônica foram dosados milime-tricamente. Sucesso de público e crítica, Screamadelica foi relançado e a banda faz uma turnê comemorando os 20 anos do seu lançamento, tocando-o por comple-to, na sequência. E eles estarão no Bra-sil no dia 24 do próximo mês, no Festival Popload Gig, em São Paulo.

PRIMAL SCREAM

primal scream.com

POR Tomaz de Alvarenga

ESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 11 de agosto de 2011

tudoemgeral.blog.br // @tudoemgeral

bit.ly/RobodoAmor >> Como assim um robô que é capaz de amar?

bit.ly/SK8Simpsons >> Os skates dos Simpsons.

bit.ly/TodaPixar >> Todos os filmes da Pixar em um só.

bit.ly/NirvanaBrasil >> O show do Nirvana no Brasil, na íntegra.

bit.ly/CinemaGrafico >> Cinemetrics: uma análise gráfica do cinema.

bit.ly/SemOscar >> Clássicos do cinema que não ganharam o Oscar.

IMAG

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POR Ricardo

Lima

@naty_s_costa Muita gente tem a síndrome da se-gunda-feira, eu tenho a síndrome da semana inteira.

@narcisaoficial Povo não entendeu a parte do “tem que ter bom gosto pra usar color-blocking”.

@estebantavares No momento, eu sou meu artista favorito.

@lary_kraychete Descobri o que eu preciso: dinhei-ro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

@dodolaa ALL TIME LOW FAZENDO REFERÊNCIA A STRIKE. OK, VCS MERECEM PALMAS.

@ryot Vantagens do chá mate em relação ao café: dá pra tomar gelado e não fica velho de um dia pro outro.

@VicioGavassi @raggadrops gente brigada. Me avi-sa se a Manu for fazer show. Me avisem! aaaaaaaaa Nick Jonas aaa!

@bitemebarakat Esses colírios já foram melhores, bem melhores.

@bmazzeo Só eu não tenho ideia do que sejam es-ses tais pôneis malditos?

@mia_cw7 Eu quero um Gato de Botas igual ao do Shrek :(

@VouConfessarQue #VouConfessarQue ODEIO quando quero escutar alguma coisa e as pessoas fi-cam falando comigo.

ANTES quE Eu Vá

POR Flávia Denise de Magalhãesdzai.com.br/blog/livrolivre @bloglivrolivre

Sete tentativas para consertar tudo que você já fez de errado antes de morrer. É esse o presente/maldição que Samantha ganha no livro Antes que eu vá, de Lauren Oliver. Sete vezes ela acorda na sexta-feira, dia 12 de fevereiro, e vive os mesmo acontecimentos. A prova de química, a distribuição de rosas para as meninas mais populares, o menino mais estranho da turma tentando mostrar para ela que ele existe, o namorado que não poderia prestar menos atenção ao mundo que o cerca e as melhores amigas, que, como em toda panelinha popular, não sabem das conse- quências das suas brincadeiras.

Percebendo pela primeira vez na vida como as ações de uma pessoa podem fazer uma grande diferença, Saman-tha tenta descobrir o que ela deve fazer para que ninguém

morra. Quando você pensa que o livro é sobre o mesmo dia, narrado sete vezes, dá uma desanimada. Porém, a história é viciante e cada dia é completamente novo. Ideal para aquele fim de semana que você sabe que vai passar no sofá.

INFOIntrínseca // 368 páginas // R$ 39,90

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raggadrops.com.brESTADO DE MINAS >> quinta-feira, 11 de agosto de 2011

POR Flávia Denise de Magalhães

quadrinhos E MÚSICA

Quando Eduardo Damasceno e Luís Feli-pe Garrocho começaram o projeto Quadri-nhos rasos, eles não faziam ideia do suces-so que os esperava. Unidos pelo amor aos quadrinhos, a dupla já conversava sobre a possibilidade de fazer um projeto há anos, mas só haviam se juntado para produzir trabalhos para concursos. “A gente estava doido pra ver o que era capaz de fazer de verdade”, conta Damasceno. “Só precisava de um tema. Afinal, sem tema nunca iría-mos pra frente. A primeira coisa que veio à cabeça foi música, o que é curioso porque nem eu nem o Damasceno somos músi-cos”, completa Luís Felipe.

A dupla decidiu que as tirinhas pares seriam de Luís Felipe e as ímpares de Da-masceno. A primeira a ser publicada no site quadrinhosrasos.com era baseada no hit Mila, de Netinho (bit.ly/rasos01). “Apa-receu na cabeça por algum motivo”, tenta explicar Damasceno. A segunda foi basea-da em Será, do Legião Urbana, e desenhada por Luís Felipe (bit.ly/rasos02). “A da Mila ficou muito bonita e a minha ficou muito feia. Foi aí que eu percebi que o Damasce-no estava querendo fazer um projeto sé-rio”, relembra, entre risadas, Luís Felipe.

A partir daí o trabalho ganhou ritmo regular – uma tirinha por semana – e os desenhistas colocaram algumas regras. Um escolhe a música para o outro a partir do tema semanal e a tirinha não pode ilus-trar o que o compositor da música “queria dizer”. “As primeiras estavam na cabeça, mas depois a gente foi pensando em te-mas como Tropicália, músicas que eu sei que você não gosta, músicas que vão ser difíceis de desenhar, músicas de desenhos animados dos anos 90”, conta Damasceno.

ro de minas Bruno Ito entrou no projeto. Morando em Roraima, ele recebe cada ca-pítulo e compõe uma música. Serão sete capítulos, um epílogo e créditos, todos com trilha sonora.

Sem capital para financiar o livro, a du-pla abriu o projeto para crowdfunding (fi-nanciamento aberto). Eles pedem R$ 25 mil para fazer uma tiragem de mil exemplares. Entre os prêmios para os patrocinadores, os idealizadores oferecem, além do livro, pôs-teres, postais, esboço original de persona-gens e palestras (bit.ly/achadosperdidos). “Só na primeira semana conseguimos mais de R$ 5 mil, a gente acha que vai conseguir o valor todo”, diz Luís Felipe, que pretende lançar o livro no FIQ. Para quem ainda não conhece, o primeiro capítulo está disponí-vel no link acima.

SOM E DESENHOS SÃO HARMONIZADOS EM

PROJETO INÉDITO BASEADO EM BELO HORIZONTE

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AÇÃO

ACHADOS E PERDIDOS

Com o sucesso do site a dupla recebeu um convite para se apresentar no Festival Internacional de Quadrinhos (FIQ), que ocorre em novembro, em Belo Horizonte. Para comemorar, Luís Felipe e Damasceno decidiram tirar um antigo projeto da gave-ta, o Achados e perdidos. Sem relação com o Quadrinhos rasos, o novo projeto é sobre um adolescente que acorda com um bura-co negro na barriga. “É sobre a relação do adolescente com as coisas que ele esquece ou que quer esquecer”, conta Damasceno.

Levando em consideração a aprovação do público para a mistura de som e dese-nho, a dupla chamou um amigo para fazer o caminho contrário e compor com base nos quadrinhos. Foi assim que o engenhei-