Rainha Santa, V Império e Espírito Santo

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Co ec ão

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TítuloRainha Santa, V Império e Espírito Santo

AutoresCarlos Dugos, Carlos Sebastião e Silva e José de Almeida

Director EditorialEduardo Amarante

Coordenação EditorialDulce Leal Abalada

RevisãoIsabel Nunes

Grafismo, Paginação e Arte finalDivAlmeida Atelier Gráficowww.divalmeida.com

CapaGravura Rainha Santa Isabel Museu Luso-Alemão

Contra-capaOrdem de Santa IsabelMuseu Luso-Alemão

Técnica da capaDivAlmeida Atelier Gráfico

1ª edição – Junho 2012

ISBN 978-989-8447-22-7Depósito Legal nº346136/12

© Carlos Dugos, Carlos Sebastião e Silva, José de Almeida & Apeiron Edições

Reservados todos os direitos de reprodução, total ou parcial, por qualquer meio, seja mecânico, electrónico ou fotográfico sem a prévia autorização do editor.

Projecto Apeiron, [email protected]

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Carlos Dugos

Carlos Sebastião e Silva

José de Almeida

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ÍNDICE

Introdução de Rainer Daehnhardt

Rosa de Aragão – Rainha Santa de PortugalCarlos Dugos

1. Origem de uma espiritualidade contestatária2. Contrato de casamento com D. Dinis – 12823. A corte portuguesa de D. Dinis4. Dádiva e partilha5. A diplomacia da paz6. Viuvez e clausura7. A dádiva derradeira8. A canonização9. A rainha das bençãos

O Culto do Espírito SantoJosé de Almeida

1. O Espírito Santo na memória bíblica2. O dom carismático da partilha

O Quinto Império – Uma Interpretação PessoalCarlos Sebastião e Silva

1. Os arautos

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INTRODUÇÃO

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A 20 de Maio de 2012, num dia de tempo mais do que incer-

to, reuniram-se centenas de pessoas para, ao ar livre, num bos-que, ouvirem o que três lusos tinham para dizer acerca de outras tantas temáticas entre si interligadas.

Não parecia ter lógica. O natural seria terem ficado todos em casa. Mas não ficaram! Decidiram vir e vieram. Alguns até de bem longe. Um açoriano, vindo do meio do Atlântico, desses belos rochedos verdejantes semi engolidos pelo mar, sentado num dos bancos rudes feitos por simples pranchas colocadas sobre tarocos, chegou a apanhar até com um pouco de granizo. Foi com alegria que se debruçou, apanhando algumas destas esferas de gelo caídas das nuvens, dizendo: “Olhe, olhe! Há tan-tos anos que não via disto!”. Como ele, imensos outros tinham vindo de longe, porque havia algo no seu interior que lhes disse-ra para virem. A hipótese de estarem sujeitos a ligeiros chuvis-cos de curta duração não tinha peso nesta balança.

Vieram de avião, de comboio e de carro, oriundos das Améri-cas, da Grã-Bretanha, da Alemanha, de Angola, de Goa, de Trás-os-Montes, do Minho, Alentejo e Algarve. Houve quem tivesse tudo planeado para vir do Luxemburgo e da Suíça, mas razões diversas impediram a sua vinda à última hora. Não deixaram porém de estar presentes em espírito, ansiosos por terem acesso aos relatos do que se passava.

O Evento Cultural estava marcado para começar pelas duas e meia da tarde, com a oferta de pequenos castanheiros isabelinos (oferta da Escola Superior Agrária de Bragança) às primeiras 120 pessoas que chegassem. Embora cada participante levasse

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apenas um, em menos de dez minutos já não havia plantas para oferecer. Todos os presentes receberam, porém, um alfinete com uma miniatura de uma rosa isabelina (numa alusão ao mi-lagre das rosas), encimada por uma pérola, pois reza a lenda que, quando esta extraordinária senhora já nada tinha para dar, chorava sobre as mãos dos mais necessitados e as suas lágrimas se transformavam em pérolas. Foi com orgulho e um sorriso que centenas de participantes colocaram estes alfinetes ao peito e os levaram consigo para futura memória.

Também receberam um folheto acerca do Evento Cultural ocorrido no ano anterior, aquando da Apresentação do Elmo de D. Sebastião. Tratou-se de um artigo de 7 páginas publicado numa revista cultural alemã, agora traduzido para o português e impresso para esta ocasião.

Ainda durante a manhã, alguns voluntários montaram (de-baixo de plena chuva) uma exposição de centenas de objectos ligados às temáticas, expostos em 22 vitrinas, que mereceram toda a atenção.

A Junta de Freguesia de Pêro Longo tinha organizado uma corrida de atletismo para essa manhã, que passaria na mesma parcela da Estrada Nacional. Porém, viria a ser cancelada devido ao mau tempo. A Junta de Freguesia de Belas e a Igreja Paro-quial tinham organizado uma “Sopa para Todos” para o meio-dia, no Jardim Central de Belas, igualmente cancelada.

Houve dezenas de telefonemas no sentido de saber se o nos-so Evento Cultural iria ser cancelado, mas esta hipótese estava fora de questão. Seja como for, o tempo de facto melhorou signi-ficativamente, a partir da hora de abertura dos portões que dão acesso ao Bosque dos Carvalhos Sagrados de Belas, onde o evento se realizou.

O céu benzeu e permitiu a sua realização!