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    Primeira Dinastia

    Dinastia de Borgonha

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    D. Afonso Henriqueso Conquistador

    Viveu 76 anos (1109-1185)

    Reinou 42 anos (1143-1185)

    O rei guerreiro que fundou a nao

    Da unio de D. Henrique de Borgonha com D. Teresa deLeo nasce um pas.Ordenado conde pelo rei Afonso VI de Leo e Castela,

    fruto do sucesso nas lutas contra os mouros ao lado do reicastelhano, D. Henrique recompensado com terras a sul do

    Minho o Condado Portucalense e a mo de D. Teresa,lha bastarda do rei.

    Dessa unio nasce D. Afonso Henriques, o primeiro reide Portugal. Gentil moo, educado pela famlia Egas Moniz,cedo aprendeu a subverter. Aos catorze anos, o infante ar-mou-se cavaleiro na Catedral de Zamora e cedo se tornao porta-estandarte dos nobres na disputa com D. Teresa.

    O cerco a Guimares, de 1127, o desencadear da guerraque travar da em diante com a sua me.

    Durante a regncia, a dalga fez-se amante do nobregalego Ferno Peres de Trava, que sucedia, no leito real,a seu irmo Bermudo. O objectivo do conde de Trava

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    era simples: casar-se com D. Teresa e retirar a D. AfonsoHenriques o poder.

    E assim se divide o Condado. D. Afonso Henriques cha-ma a si o controlo poltico-militar a norte do Douro e suame o das terras de Entre Douro e Minho.

    Deu-se incio a uma luta que s viria a ter m com abatalha de So Mamede, em 1128, e consequente vitria dafaco liderada por D. Afonso Henriques. Esta contenda considerada, por muitos historiadores, a verdadeira gnese

    da futura nao.Duas opinies divergem depois relativamente ao destino

    que viria a ter D. Teresa: teria sido enclausurada pelo lhono Castelo de Lanhoso; ou, aps a derrota de So Mamede,acompanhada pelo conde galego Ferno Peres de Trava,teria fugido para a Galiza. Ambas as teses numa coisa estode acordo: viria a morrer no ano de 1130.

    Reivindicando um reino, parte D. Afonso Henriques conquista de terras mouriscas, rodeado do conjunto de no-bres partidrios da sua viso de futuro, e bramindo maciaespada frente dos seus exrcitos. Por se saber que era umhomem forte, diz a lenda que a espada pesaria cinco quilos,o que faria com que, num combate, fosse de uso ao alcan-ce de poucos homens. A lenda refere que seriam precisos

    nada menos do que trs homens para conseguir desarmarD. Afonso, tal era a destreza com que a esgrimia.

    Nos campos alentejanos de Ourique cimenta a sua aurade escolhido por Deus. A batalha contra uma coligao dereis mouros deu-se a 25 de Julho, dia de Santiago, oMata--Mouros. Um ptimo augrio. Apesar de o inimigo ser emsuperioridade numrica, do lado cristo estavam a f e a

    certeza de ganhar. No m do dia, cinco reis mouros mor-reram s mos do infante, aclamado rei pelas tropas. Cin-co escudos azuis esclarecidos / em sinal destes cinco reisvencidos, canta Cames nOs Lusadas. Explica-se assim aorigem dos cinco escudos no braso de Portugal.

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    1 2Em 1143 ocorre um facto por muitos considerado um

    passo decisivo para o processo de independncia. Um envia-do do papa, o cardeal Guido de Vico, vem Pennsula pararesolver vrias questes administrativas da Igreja. Temuma reunio com o rei de Castela e D. Afonso Henriques nacidade de Zamora. Admite-se (o valor que se lhe atribui o da suposio) que o enviado papal pretendeu que os dois

    primos no tivessem tanta discrdia nem contendas, quefavoreciam os mouros, pondo assim em perigo os interessesda cristandade.

    Refere-se, na contemporaneidade, que chegou mesmo ahaver um tratado, o de Zamora. O que se sabe que existiuuma carta de D. Afonso Henriques, enviada em Dezembrodesse ano, ao papa em que arma que se constitua, a ele

    e aos seus sucessores, censual da Igreja de Roma e se de-clarava a si prprio homem e cavaleiro do papa e de SoPedro, sob a condio da Santa S de o defender de quais-quer outros poderes eclesisticos ou civis.

    A palavra censual equivalente a dependente e obriga-va a um pagamento, que foi xado nessa mesma declara-o, de quatro onas de ouro. Mas s em 1179 v o reco-

    nhecimento, pela Santa S, da sua realeza. verdade queesta concesso foi extrada por um presente de mil moedas,mas a realidade que a independncia era desde h muitoum facto consumado.

    Senhor dos seus domnios, necessitava o rei de uma rai-nha, e o reino de um sucessor. A eleita foi D. Mafalda, lhade Amadeu III de Maurienne e de Sabia. Com este matrim-

    nio atinge D. Afonso Henriques dois dos seus principais pro-psitos: a legitimao perante a Santa S e a reaproximao linhagem familiar de seu pai, D. Henrique de Borgonha.

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    Determinado a alargar o territrio, vai descendo para Sule reconquistando as terras antes tomadas pelos mouros. Em1147 ocupa Santarm e Lisboa, cidade conquistada com aajuda dos cruzados que seguiam para a Terra Santa. Su-cederam-se Palmela, Almada, Sintra, Beja, vora, Moura,Serpa e Sesimbra. Em Badajoz conhece, com sessenta anos,a sua primeira derrota, cando ferido numa perna e prisio-neiro. Um cronista da poca refere que ter pago trinta ecinco cavalgaduras carregadas de ouro pela sua libertao,

    ou seja, mais de dois mil e quinhentos quilos do preciosometal.

    Monarca habilidoso, nas armas e no intelecto, soubetirar partido dos jogos de interesses feudais, recorrendo populaa, que o idolatrava. Nos escritos que nos chegaramfala-se muito no clero era o clero que sabia escrever,pois desde muito cedo, mosteiros e abadias tiveram os seus

    cartrios e na nobreza. Mas h vestgios que provam queo povo foi pea determinante na independncia nascente.

    Viria o rei a falecer aos setenta e seis anos, a 6 de De-zembro de 1185. Governou o reino durante quarenta e doisanos e deixou como legado uma nao.

    A primeira amante real

    Mas nem s de guerras vive um homem. Ao criar o Reinode Portugal, D. Afonso Henriques inicia tambm, o no me-nos histrico legado de barregs e bastardos.

    Chamoa Gomes muito justamente aclamada de pri-meira amante real. Filha de Gomes Nunes de Pombeiro,antigo conde de Toroo, desde cedo se encontra ligada rgia famlia, pois era sobrinha, por sua me, de FernoPeres de Trava. De D. Afonso Henriques, teve um lho, deseu nome D. Fernando Afonso.

    Em relao a um outro seu lho bastardo, Pedro Afonso, quefoi senhor de Araga e Pedrgo, no se conhece quem era a me.

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    Outro caso narrado d conta de que D. Afonso Henriquester ido visitar o conde D. Gonalo de Sousa sua quin-ta. Enquanto o conde mandava preparar o banquete, o reienvolveu-se com a condessa, sendo, volta do conde, sur-preendido em actos menos abonatrios. O conde diz ao reique a comida est pronta e pede-lhe que se levante. EnquantoD. Afonso Henriques se dedicava ao repasto, o conde cor-tou o cabelo condessa, montou-a numa besta de cargavoltada para a cauda do animal, e devolveu-a aos pais.

    Na vida do monarca surge ainda outra amante, denome Elvira Gualter, com quem ter tido mais duas lhas:D. Teresa Afonso e D. Urraca Afonso.

    Compreenda-se, a espada de D. Afonso Henriques eralendria e as senhoras do reino adoravam ouvir de suahistria.

    D. Mafalda de Sabia

    Rainha de partos difceis

    Quando tratou de se casar, foi sobre D. Mafalda deSabia, tambm conhecida como Matilde, condessa deSabia e Maurienne, que recaiu a escolha de D. AfonsoHenriques. Um rei sem descendncia legtima no pode as-segurar futuro para o seu reino, pelo que era necessrioconsumar matrimnio.

    Mulher de partos difceis, feitio complicado e de realteimosia, D. Mafalda no primava pela bondade. Pelosmenos assim descrita por vrios cronistas, apoiados, porexemplo, nos conitos constantes entre a rainha e o priorde Santa Cruz de Coimbra, So Teotnio.

    Conta-se que, certa vez, se encontrava D. Mafalda em tra-balho de parto e quase s portas da morte, mandou chamar

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    o prior. Com a bno de So Teotnio, a rainha conse-guiu ter o lho e sobreviver. Como paga, mandou fazer umquadro em honra de So Tetonio. Foi, no entanto, estapaz temporria. Querendo, certa vez, D. Mafalda visitar oclaustro interior do Mosteiro de Santa Clara, e vendo-lhenegada a entrada pelo prior, para no infringir as regras dainstituio, D. Mafalda passou a persegui-lo.

    D. Mafalda era lha do conde Amadeu III de Sabia e dasua esposa, D. Mafalda de Albn. Nasceu em 1125 na Casa

    de Sabia e casou-se com D. Afonso Henriques em 1146. data, tinha vinte e um anos e o rei trinta e sete. Diz-se queveio a encontrar um marido que amava outra mulher, dequem j teria, inclusive, um lho.

    D. Mafalda teve de lidar com as constantes ausnciase indelidades do marido. Homem de luta e de conquis-tas, no perdeu tempo, e assim que se casou, D. Afonso

    Henriques partiu de novo para a guerra contra os sarracenos.Sob o estigma da infelicidade, a rainha, sozinha e des-

    gostosa, dedicava-se caridade e devoo, vestindo mui-tas vezes o hbito da Ordem Terceira.

    Pela devoo, fundou o Mosteiro da Costa, em Guima-res, e vrias outras igrejas. Fundou ainda uma albergariapara peregrinos e pobres e uma igreja em Canaveses. Foi

    ela que estabeleceu o servio de dois barcos no rio Douroe -lhe atribuda tambm a construo de duas pontes, noDouro e no Tmega. Entre os seus legados contam-se setelhos, em cumprimento da funo materna e resultado dosdoze anos de casamento com D. Afonso Henriques.

    Foram fruto desta relao D. Henrique, que morreu emcriana; D. Mafalda, que teve casamento planeado com o

    rei Afonso II de Arago, mas faleceu jovem; D. Urraca, quese casou com o rei Fernando II de Leo; D. Sancho I, futurorei de Portugal de 1154 a 1211; D. Teresa, que se casoucom Filipe I, conde da Flandres, e que viria a casar-se nova-mente com Eudes III, duque da Borgonha; D. Joo, infante

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    de Portugal, que morreu em criana, e D. Sancha, infanta dePortugal, que tambm faleceu jovem. Ter sido vtima decomplicaes de parto desta ltima que D. Mafalda viria aperecer. Estvamos a 4 de Novembro de 1157. Foi sepul-tada no Mosteiro de Santa Cruz em Coimbra. Foi do nicomodo que conseguiu entrar no interior dos seus claustros.

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    NDICE

    D. Afonso Henriques o Conquistador

    O rei guerreiro que fundou a nao . ........................................9 A primeira amante real . ...........................................................12 D. Mafalda de Sabia. Rainha de partos difceis ......................13

    D. Sancho I o Povoador

    Procriador, fez povoar o reino .................................................17 Fiel at morte .......................................................................19 D. Dulce de Arago. Ponderada e sria ....................................20

    D. Afonso II o Gordo

    O reino meu, sou eu quem manda ........................................23 Dvidas e interrogaes ...........................................................26 D. Urraca de Castela. Formosa e supersticiosa ........................26

    D. Sancho II o Capelo

    Forte na luta, fraco no Governo ...............................................29 Por saias e alcovas no se fez encantar ...................................31 D. Mcia Lopes de Haro. Sem lhos no faz falta ....................31

    D. Afonso III o bolonhsUm administrador exemplar ....................................................35

    Bigamia e senso de oportunidade ............................................37 D. Beatriz de Castela e Gusmo. Jovem e rabuda,

    pouco tinha de burra ...............................................................39

    D. Dinis o Lavrador

    Um visionrio frente do reino ...............................................41 Perdoadas as sadas nocturnas .................................................43

    D. Isabel. Rainha que se tornou santa ......................................44D. Afonso IV o bravo

    Inimizade e crueldade em famlia ...........................................47 D. Beatriz de Castela. No h amor como o primeiro ..............49

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    D. Pedro I o Justiceiro

    Morta a amada, venha a vingana ...........................................51

    A histria de um amor impossvel ...........................................53 D. Constana Manuel de Castela. Triste a rainhaque o esposo outra ama ...........................................................56

    D. Fernando I o formoso

    Ao cheio cofre se v o fundo ...................................................59 Amador de mulheres ...............................................................62 D. Leonor Teles. Pelo bem de Portugal nada fez .....................63

    D. Joo I o de boa Memria

    De lho bastardo a rei atarefado .............................................67 A Sala das Pegas ......................................................................70 D. Filipa de Lencastre. S gnios concebia ..............................70

    D. Duarte o Eloquente

    Sabedoria que enriquece o reino .............................................73D. Leonor de Arago. A triste rainha, destinada a fracassar ....75

    D. Afonso V o Aricano

    Vencedor pela espada, impotente s intrigas ...........................79 D. Isabel de Lencastre. Amor e tormenta .................................83

    D. Joo II o Prncipe Pereito

    Desptico e metdico ..............................................................85 D. Leonor de Lencastre. Desgostosa mas bondosa ...................88

    D. Manuel I o Venturoso

    Sorte e fortuna para aumentar o imprio ................................91

    D. Isabel de Castela. A demanda pela Coroa ibrica ................94 D. Maria de Arago e Castela. A cara-metade do rei .................96 D. Leonor da ustria. O casamento surpresa ............................97

    D. Joo III o Piedoso

    Rico em terras, pobre em ouro ................................................99 D. Catarina da ustria. Devota e paciente aos desvarios

    do marido ................................................................................103

    D. Sebastio o Desejado

    Triste o fado do encoberto imprio .........................................105 Gonorreia: arcaico sinnimo de homossexualidade? ...............109

    D. Henrique I o Casto

    Mais perto de Deus do que do reino ........................................111

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    NDICE

    D. Antnio, prior do Crato .......................................................114

    D. Filipe I o Prudente

    O rei burocrata e promessas no cumpridas ............................117 Quatro rainhas e fraca descndencia .......................................120

    D. Filipe II o Pio

    O rei que nunca quis governar ................................................125 D. Margarida da ustria. Padres, freiras e vises ....................127

    D. Filipe III o Grande

    O m do reinado ibrico .........................................................129 Vivo, casou-se com a sobrinha, mas a todas namorava .........131 Isabel de Bourbon. Mais rainha do que o rei ...........................132 D. Maria Ana de ustria ..........................................................133

    D. Joo IV o Restaurador

    De novo, independentes. Um rei no precisa de coroa ............137 Da msica e das saias, a rei .....................................................139 D. Lusa de Gusmo. Antes rainha uma hora do que duquesa

    toda a vida ...............................................................................140

    D. Afonso VI o Vitorioso

    Vencedor ou derrotado impotente? .........................................143 D. Maria Francisca de Sabia. Matrimnio no consumado ....146

    D. Pedro II o Pacco

    Saca o reino ao irmo e aufere da cunhada .............................149 Barregs, feitios e outros tais .................................................151 D. Maria Francisca Isabel de Sabia. Rainha duas vezes .........152

    D. Maria Soa de Neubourg. O oposto da sua antecessora ........153D. Joo V o Magnnimo

    Devoto a Deus e a freiras .........................................................155 O freirtico...............................................................................159 D. Maria Ana da ustria. Ao convento ops o palcio ............160

    D. Jos I o Reormador

    O rei reina, mas quem manda o Marqus .............................163 Exmio na arte de bem cavalgar ..............................................166 D. Mariana Vitria de Bourbon. A arte de bem disparar .........166

    D. Maria I a Piedosa

    A me do povo que sucumbe louca .........................................169 D. Pedro III. Se for sobre o reino, quem trata a rainha .........172

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    D. Joo VI o Clemente

    No Brasil nem se vive mal .......................................................175

    Os amores de D. Joo V ...........................................................177 D. Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbon e Bourbon A megera de Queluz. Uma laranja por um reino .....................178

    D. Pedro IV o Liertador

    Muitos lhos, curta governao ..............................................181 Prolfera actividade real ..........................................................183 D. Leopoldina Josefa Carolina. Sbia e submissa ....................184 D. Maria Amlia Eugnia Napoleo de Leuchtenberg.

    Frgil e discreta .......................................................................185D. Miguel I o Asolutista

    O menino da mam quis mandar .............................................187 Amantes, noivas e esposas .......................................................189

    D. Maria II a Tirana

    Que venham os revoltosos .......................................................191 D. Augusto de Leuchtenberg. Rei por dois meses ....................193 D. Fernando de Saxe-Coburgo. O prncipe da Pena, regente

    quatro vezes .............................................................................194

    D. Pedro V o Esperanoso

    O esprito tudo. O reino do amor ..........................................197 D. Estefnia de Hohenzollern-Sigmaringen. Eterna amada .....201

    D. Lus I o Popular

    O mundo o meu reino ...........................................................205 Artes de bem trair ....................................................................207

    D. Maria Pia de Sabia. Quem quer rainhas, paga-as! ..........207D. Carlos I o Diplomata

    Morto pela repblica ...............................................................209 Rei de muitos desportos e de nuticas orgias ..........................212 D. Maria Amlia Lusa Helena de Orlees.

    s artes diversas dedicada ............................................................. 213

    D. Manuel II o Desventuroso

    O ltimo rei .............................................................................215 Amor em tempo de guerra .......................................................217 D. Vitria Augusta de Hohenzollern-Sigmaringen. Sem ttulo nem reino ................................................................................218

    Reis e rainhas de Portugal ..............................................................219

    Bibliograa .....................................................................................225