Raio Atomico

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Oraio atmico uma daspropriedades peridicas dos elementos qumicos, e representa a distncia entre o centro do ncleo de um tomo e a camada mais externa daeletrosfera(camada de valncia). calculado a partir de uma molcula diatmica de um mesmo elemento como a metade da distncia entre os respectivos ncleos. Pois, como o tomo no uma esfera, o clculo do raio quando isolado demasiadamente impreciso.Geralmente, o raio atmico cresce conforme aumenta o nmero de camadas e diminui com o aumento do nmero atmico. Assim, numa mesma famlia, o raio aumenta de cima para baixo. E, no mesmo perodo, da direita para a esquerda.O raio atmico est, tambm, intrinsecamente ligado propriedade peridica daeletronegatividade. Pois, quanto maior essa propriedade, com maior fora o ncleo atrai a eletrosfera e menor o raio.De forma anloga, quanto maior o raio atmico, menor opotencial de ionizao j que a eletrosfera no to fortemente atrada pelo ncleo e o eltron de valncia pode ser removido com mais facilidade; e menor aafinidade eletrnica pois, com menos fora de atrao sobre a eletrosfera, uma menor quantidade de energia liberada ao recebimento de um eltron.Fontes:http://www.crystalmaker.com/support/tutorials/crystalmaker/atomicradii/http://pt.wikipedia.org/wiki/Raio_atmico

O raio atmico (r) a metade da distncia (d) entre dois ncleos de tomos vizinhos.Neste caso, considera-se o tomo como uma esfera. Ento, de modo mais completo, podemos definir queo raio atmico (r) de um elemento a metade da distncia (d) internuclear mnima na qual dois tomos desse elemento podem estar, sem estarem ligados quimicamente.Utilizamos dois tomos no ligados, pois a medida do raio de um tomo isolado no pode ser feita com preciso, uma vez que a eletrosfera no tem um limite determinado. Para realizar esta medida faz-se com que um feixe de raios-X atravesse a amostra de um material feito de tomos ou ons de um nico elemento qumico, sofrendo ento um desvio. A imagem registrada sobre uma chapa fotogrfica mostra a posio dos ncleos dos tomos e a distncia (d) entre eles. Desse modo, s dividir por dois este valor, que encontraremos o raio atmico deste elemento. Por exemplo, a medida da distncia entre os ncleos de dois tomos de ferro 2,48 . Dividindo este valor por dois, obtemos o valor do raio do tomo de ferro que de 1,24 .

*Variao do raio atmico na Tabela Peridica:a) Na mesma famlia: medida que o nmero atmico aumenta (de cima para baixo), o raio atmico tambm aumenta. Isto ocorre porque os nveis de energia ou camadas eletrnicas do tomo no estado fundamental tambm aumentam. Assim, podemos dizer queo raio atmico cresce de cima para baixo na tabela peridica.b) No mesmo perodo:neste caso, ocorre o inverso. medida que o nmero atmico aumenta (da esquerda para a direita) em um mesmo perodo, o raio atmico diminui. Isto acontece porque, medida que aumenta o nmero de prtons (carga nuclear), aumenta tambm a atrao sobre os eltrons. Assim, diminui-se o tamanho dos tomos. Podemos confirmar, ento, queo raio atmico cresce da direita para a esquerda na Tabela Peridica.

Ionizaao Ionizao, como o prprio nome diz, o ato de transforma tomos de carga neutra em seus respectivosons. A energia necessria para transformar um tomo em on varia de elemento para elemento. Essa transformao se d devido ao eltron receber energia o suficiente para se libertar danuvem eletrnicapertencente ao tomo.Quando um eltron retirado, passa-se a possuir mais prtons no ncleo do que eltrons naeletrosfera. Isso torna o on mais rgido que seu tomo original. A eletrosfera atrada mais fortemente pelo ncleo, tornando mais difcil ainda, ou seja, aumentando a energia para a retirada de outro eltron. Caso seja retirado um segundo eltron, a fora relativa do ncleo se torna maior e o terceiro eltron requer uma energia maior ainda.Como tantas outras caractersticas, aEnergia de Ionizao umapropriedade peridica, significa que ela oscila entre os perodos e grupos databela peridica. Ela pode ser medida em eV (eltron Volts) ou KJ/mol (Kilojoule/ mol).Uma das maneiras de provocar essa ionizao a ionizao trmica. Tambm conhecida como ionizao de superfcie, j que acontece na superfcie de ummetalaquecido gradualmente. Nessa superfcie se encontra o material purificado que se deseja ionizar. O aquecimento do metal, gera energia suficiente para a retirada dos eltrons. A probabilidade de o processo acontecer, depende da temperatura do filamento, do material do filamento e, obviamente, da energia de ionizao do material. Essa tcnica utilizada em equipamentos de espectrometria de massas. So utilizados geralmente por serem simples e baratos. Sua desvantagem de que o metal no pode atingir temperaturas altas o suficiente para ionizar algumas espcies.

reatividade

Areatividade qumica dos metaisvaria com suaeletropositividade, logo, quanto mais eletropositivo for o elemento, mais reativo ser ometal. Os metais mais reativos so aqueles que possuem grande tendncia a perder eltrons, logo, formam ons positivos com mais facilidade.Por exemplo: colocando-se uma lmina de ferro em uma soluo de sulfato de cobre (II), verifica-se que a lmina de ferro fica recoberta por uma camada de metal vermelho (o cobre). Por outro lado, a soluo fica amarela (soluo de sulfato de ferro II).Ocorre, pois, de acordo com a equao abaixo, a reao de deslocamento entre o elemento qumico ferro (Fe) e o sulfato de cobre (CuSO4), formando-se o sulfato de ferroso (FeSO4) e o metal cobre (Cu).

Teoria do octetoA Teoria do Octeto baseada na estabilidade dos gases nobres. De todos os elementos que existem na natureza, apenas os gases nobres podem ser encontrados livres, na forma de tomo isolado. Os demais se encontram ligados uns aos outros, de diversas maneiras e nas mais diversas combinaes.Os gases nobres esto isolados porque obedecem regra do octeto, ou seja, contm oito eltrons na sua camada de valncia, ou camada mais externa, mais afastada do ncleo, com exceo do Hlio, que possui dois eltrons e estvel.Regra do Octeto- Nos elementos qumicos devem sempre conter 8 eltrons na ltima camada eletrnica ou camada de valncia. Na camada K pode haver no mximo 2 eltrons. Desta forma os tomos ficam estveis, com a configurao idntica dos gases nobres.Observe a distribuio eletrnica dos gases nobres na tabela a seguir:

ELEMENTOZSMBOLOKLMNOPQ

HLIO2He2------

NONIO10Ne28-----

ARGNIO18Ar288----

CRIPTNIO36Kr28188---

XENNIO54Xe2818188--

RADNIO86Rn281832188-

A estabilidade dos gases nobres deve-se ao fato de que possuem a ltima camada completa, ou seja, com o nmero mximo de eltrons que essa camada pode conter, enquanto ltima.Os tomos dos demais elementos qumicos, para ficarem estabilizados, devem adquirir, atravs das ligaes qumicas, eletrosferas iguais s dos gases nobres.

Ligao inicaQuando ocorrem ligaes entre ons positivos (ctions) e negativos (nions) denominamos deLigaes Inicas. Essa ligao a nica em que a transferncia de eltrons definitiva. Uma ligao inica envolve foras eletrostticas que atraem ons de cargas opostas. ons so tomos em desequilbrio eltrico e apresentam carga positiva ou negativa.Esse tipo de ligao geralmente ocorre entre um tomo ou agrupamento de tomos que tem tendncia a ceder eltrons e um tomo ou agrupamento de tomos que tem tendncia a receber eltrons. Os tomos que apresentam facilidade em perder eltrons, so em geral os metais das famlias IA, IIA e IIIA, e os que recebem eltrons so os ametais das famlias VA, VIA e VIIA.Os compostos inicos, em geral, apresentam altos pontos de fuso e ebulio, so slidos, duros e quebradios e solubilizam-se facilmente em solventes polares.Metais 1 a 3 eltrons na ltima camada; tendncia a perder eltrons e formar ctions. Elementos mais eletropositivos ou menos eletronegativos.No-Metais 5 a 7 eltrons na ltima camada; tendncia a ganhar eltrons e formar nions. Elementos mais eletronegativos ou menos eletropositivos.Ento:METAL + NO-METAL LIGAO INICAExemplo: Na e ClNa (Z = 11) K = 2 L = 8 M = 1Cl (Z = 17) K = 2 L = 8 M = 7O Na quer doar 1 Na+ (ction)O Cl quer receber 1 Cl (nion)O cloro quer receber 7 na ltima camada. Para ficar com 8 (igual aos gases nobres) precisa de 1.Na+ Cl NaClction nion cloreto de sdio

TrpecvATeoria da repulso dos pares de eltrons da camada de valncia, um modelo qumico que busca predizer ageometria molecularpor meio da repulso eletrosttica dos eltrons da camada de valncia1.A teoria da VSEPR parte da premissa de que ospares de eltronsda camada de valncia se repelem, adotando maneira tal que minimize essas repulses, determinando, assim, sua geometria molecular.A teoria de repulso dos pares eletrnicos da camada de valncia criticada por apresentar resultados de natureza no quantitativa, limitando-se a prever a geometria das molculas covalentes. Existem, entretanto, estudos mais complexos baseados na VSEPR j desenvolvidos.exemplos:A molcula dometano(CH4) tetradrica porque o tomo central apresenta quatro pares de eltrons na camada de valncia, todos ligantes a um tomo de hidrognio cada5.A molcula deamnia(NH3) apresenta quatro pares de eltrons na camada de valncia, sendo um deles no ligantes. , logo, piramidal. Uma vez que a repulso entre pares no ligantes e pares envolvidos em ligaes sigma diferente, o ngulo entre oshidrogniosda amnia distinto do ngulo entre os hidrognios no metano.

Ligaao covalenteA ligao covalente, geralmente feita entre os no-metais e no metais, hidrognio e no-metais e hidrognio com hidrognio.Esta ligao caracterizada pelo compartilhamento de eltrons. O hidrognio possui um eltron na sua camada de valncia. Para ficar idntico ao gs nobre hlio com 2 eltrons na ltima camada. Ele precisa de mais um eltron. Ento, 2 tomos de hidrognio compartilham seus eltrons ficando estveis:Ex. H (Z = 1) K = 1HH H2O trao representa o par de eltrons compartilhados.Nessa situao, tudo se passa como se cada tomo tivesse 2 eltrons em sua eletrosfera. Os eltrons pertencem ao mesmo tempo, aos dois tomos, ou seja, os dois tomos compartilham os 2 eltrons. A menor poro de uma substncia resultante de ligao covalente chamada de molcula. Ento o H2 uma molcula ou um composto molecular. Um composto considerado composto molecular ou molcula quando possui apenas ligaes covalentesObserve a ligao covalente entre dois tomos de cloro: Frmula de Lewis ou Frmula EletrnicaCl Cl

Frmula EstruturalCl 2

Frmula MolecularConforme o nmero de eltrons que os tomos compartilham, eles podem ser mono, bi, tri ou tetravalentes.A ligao covalente pode ocorrer tambm, entre tomos de diferentes elementos, por exemplo, a gua. Frmula de LewisFonte: plataovag.blogspot.com Frmula Estrutural

H2O Frmula Molecular

A gua, no exemplo, faz trs ligaes covalentes, formando a molcula H2O. O oxignio tem 6 na ltima camada e precisa de 2 para ficar estvel. O hidrognio tem 1 e precisa de mais 1 para se estabilizar. Sobram ainda dois pares de eltrons sobre o tomo de oxignio.A ligao covalente pode ser representada de vrias formas.As frmulas em que aparecem indicados pelos sinais.ouxso chamadas de frmula de Lewis ou frmula eletrnica.Quando os pares de eltrons so representados por traos (-) chamamos de frmula estrutural plana, mostrando o nmero de ligaes e quais os tomos esto ligados.A frmula molecular a mais simplificada, mostrando apenas quais e quantos tomos tm na molcula.Veja o modelo: H. .H HH H2Frmula de Lewis ou eletrnica Frmula Estrutural Plana Frmula Molecular

Tabela de alguns elementos com sua valncia (covalncia) e a sua representao:ELEMENTOCOMPARTILHAVALNCIAREPRESENTAO

HIDROGNIO11H

CLORO11Cl

OXIGNIO22 O e O =

ENXOFRE22 S e S =

NITROGNIO33 | N , = N e N

CARBONO44 | C , = C = , = C| |e C

Algumas regras para montar a ligao covalente:- colocar o elemento central no meio;- colocar o elemento mais eletronegativo ao redor do tomo central;- colocar o hidrognio ligado ao oxignio.Propriedades da ligao covalente:- formam molculas;- em geral, so solveis em solventes apolares;- possuem baixo PF e PE;- em geral, no conduzem eletricidade, exceto os cidos.Aligao covalente normal a unio entre tomos estabelecida por pares de eltrons de modo que cada par seja formado por um eltron de cada um dos tomos.Exemplo:

Este tipo de ligao aparece com muita frequncia em substncias compostas.Aligao covalente dativa a ligao onde o par de eltrons cedido por apenas um dos tomos da ligao.Na ligao do dixido de enxofre (SO2) ocorre assim:

Nesta ligao, o enxofre cede o seu par de eltrons para o tomo de oxignio. No h compartilhamento.A ligao covalente dativa representada por uma seta, que vai do tomo doador at o tomo que recebeu o par de eltrons. Assim como a ligao covalente normal, a dativa tambm continua com o octeto ao redor de cada tomo, mantendo ento, a estabilidade.Outro exemplo o trixido de enxofre (SO3):

Outro exemplo o monxido de carbono (CO), que apresenta duas ligaes covalentes normais e uma covalente dativa entre o carbono e o oxignio.

importante lembrar que substncias formadas apenas por ligaes covalentes, normal ou dativa, so chamadas de molculas ou composto molecular.Uma substncia pode ter ligaes inicas e tambm covalentes. Se tiver pelo menos uma ligao inica, ento ser considerada um composto inico.Se a substncia formada apenas por ligaes inicas, ento chamamos de agregado inico. Num composto inico, no h molculas.