Rápidas Considerações Iniciais (15 min)
description
Transcript of Rápidas Considerações Iniciais (15 min)
RápidasConsiderações Iniciais
(15 min)
Painel 5Modelos de Maturidade em Gestão do Conhecimento
Engº Fernando Goldman
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 2
Obs.: Os pontos de vista aqui apresentados são exclusivamente do autor e não representam necessariamente os da Eletrobras Furnas, da SBGC, do PPED/UFRJ ou de qualquer instituição com a qual ele esteja - ou tenha estado - ligado por qualquer laço de afiliação, prestação de serviços ou contratação.
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 3
Fernando Goldman – pesquisador da Dinâmica do Conhecimento Organizacional, da Inovação e da
Competitividade, doutorando em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento pelo PPED/IE/UFRJ, mestre em Engenharia de Produção da UFF, MBA em Gestão Empresarial pela FGV e
engenheiro eletricista pela UFRJ.
Ex-diretor regional(Rio de Janeiro) da SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento (2007-2011).
Engenheiro da Eletrobras Furnas
Quem é o palestrante ?
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 4
Nossa Agenda
GC como processo ou metaprocesso?
Qual a primeira e principal prática de GC?;
As metáforas do conhecimento;
Alguns exemplos de avaliação de
maturidade;
Conclusões.
Nossa Agenda
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 5
O que realmente significa para
sua empresa “um processo de
Gestão do Conhecimento
Organizacional (GC)”?
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 6
Gestão do Conhecimento
Organizacional (GC)
seria um processo ou um metaprocesso?
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 7
Ainda há muita confusão e desperdício de recursos devido à
falta de definições, critérios e padrões claros sobre:
o que deveria ser esperado da GC como uma capacitação
organizacional e
a percepção de que GC deveria estar relacionada à criação
dinâmica de Conhecimento Organizacional (à inovação).
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 8
Há um hiato na literatura sobre arranjos
organizacionais:
O Conhecimento Organizacional
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 9
Os executivos e gestores têm grande
dificuldade para entender a importância dos
intangíveis.
Não sabem o que é, nem como lidar com o
conhecimento. ( Ver Nonaka, 1991)
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 10
São as metáforas adotadas que
definem
como se lida com o conhecimento
(um substantivo abstrato);
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 11
Infelizmente, os dois principais tipos de
metáforas que atualmente predominam em
GC têm dificuldade em diferenciar
informação e conhecimento.
Duas tribos derivam dessas duas metáforas. São
elas:
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 12
Metáfora adotada: o conhecimento é visto como uma coisa que poderia ser
capturada, codificada e compartilhada;
Os “armazenadores de conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 13
Insistem na objetividade de se fazer“repositórios de conhecimentos”, não
importando o quanto subjetivo o conhecimento seja, nem quanto este tipo de
ideia já tenha se mostrado ingênua.
Os “armazenadores de conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 14
Como, em geral, não são os detentores do conhecimento, pedem, de boa fé, aos
conhecedores que registrem seu conhecimento, deixando-o disponível para que mais tarde outros colaboradores possam dele
se aproveitar.
Os “armazenadores de conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 15
Desconsideram totalmente
o caráter dinâmico do conhecimento.
Os “armazenadores de conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 16
GC estaria mais ligada à ‘gestão das empresas na Era do Conhecimento’ – fazem uma certa confusão de GC com Gestão de Comunidades;
Os “socializadores do conhecimento”
Metáfora adotada: focam exageradamente em comunicação eficaz, baseados no fato de o
conhecimento ser produto de uma comunidade;
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 17
Acreditam que o conhecimento se cria pela simples
adoção de modernas ferramentas tecnológicas de
comunicação online e de mídias sociais, viabilizadoras
de uma comunicação mais eficaz e do trabalho
colaborativo em rede.
Os “socializadores do conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 18
Acreditam ainda que a simples construção de redes
sociais no ambiente de trabalho signifique a
construção de comunidades epistemológicas fortes.
Desconsideram os fatores humanos.
São chamados de tecnomíopes.
Os “socializadores do conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 19
Recebem apoio da maioria dos gestores, que ainda
não se sentem muito à vontade de investir em ativos
intangíveis
Os resultados de intangíveis são de longo prazo e mais difíceis de demonstrar.
Os “socializadores do conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 20
Sistemas de TI são ativos tangíveis – podem ser lançados nos
balanços contábeis.
Os “socializadores do conhecimento”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 21
O discurso dos executivos quase sempre é
‘não queremos filosofia,
mas sim práticas consagradas’.
Os “socializadores do conhecimento”
Esquecem que: “Não existe melhor prática do que uma boa
teoria ”Kurt Lewin
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 22
Como avaliar a melhoria de um processo que
não foi definido?
A primeira e principal prática de GC deveria ser
sua própria definição.
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 23
“se estamos avaliando a melhoria em GC é porque, of course,
estamos fazendo GC “;
Em muitas situações, “melhoria de processos baseada em
CMM“ é usada como uma solução mágica
para parecer estar fazendo GC.
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 24
Melhoria de processos baseada em CMM não é um
modelo de processo, mas, sim, um modelo de
avaliação de maturidade em uma capacitação.
Capacitação neste caso é sinônimo de
competência.
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 25
O que significa C M M ?
C M M
Model
Maturity
Capability
Modelo, de que?
em que?
Software process capability (uma capacitação específica)Capability ≠ performance
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 26
A capacitação no processo de desenvolvimento de
software de uma organização fornece um meio de
prever os resultados mais prováveis de serem
esperados no próximo projeto de software em que a
organização vá se engajar.
Permite comparar fornecedores de software.
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 27
Os níveis de maturidade:
Originalmente pensado para “desenvolvimento de software” (CMM), mas aplicável a quase qualquer processo (CMMI).
Fonte: http://www.sei.cmu.edu/reports/93tr024.pdf
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 28
Dimensões:Originalmente uma só dimensão: processo
Depois ampliado para : processo, pessoas e tecnologia
Atualmente para GC : processo, pessoas, tecnologia, cultura, liderança, processos do conhecimento, alinhamento com os objetivos estratégicos da organização, estruturas formais, etc.
29
Um exemplo de como juntar níveis de maturidade e dimensões
30
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 31
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 32
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 33
Maturidade Institucionalização
Fonte: http://www.sei.cmu.edu/reports/93tr024.pdf
“A medida que uma organização ganha maturidade em um
processo, ela institucionaliza este processo através de políticas,
normas e estruturas organizacionais. Institucionalização implica a
construção de uma infra-estrutura e uma cultura empresarial que
suportam os métodos, práticas e procedimentos da empresa para
que eles durem mesmo após aqueles que originalmente os
definiram terem ido.”
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 34
Conclusão:
Para aplicar modelos de avaliação de maturidade em GC, não basta ter um conjunto de diferentes dimensões e avaliar os níveis de maturidade em cada dimensão.
Para se poder definir o que é maturidade em GC é preciso, antes, se ter bem definido
“O que é Gestão do Conhecimento Organizacional para sua empresa”.
Engº Fernando Goldman – Painel 5 24/08/2012 35
www.kmgoldman.blogspot.com
Engº Fernando GoldmanEmail: [email protected]
http://www.slideshare.net/goldman
Debate
?