RAPINACEOS DE PORTUGALA. A. Soares: Rapináceos de Portugal. II - Strigiformcs. Arquivos do Museu...

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RAPINACEOS DE PORTUGAL lI-STRIGIFORMES A. A. SOARES

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RAPINACEOS DE PORTUGAL

lI-STRIGIFORMES

A. A. SOARES

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Arq. Mus. Boc. l2.a série)

vol. III 0.° 5 págs. 91-131

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A. A. Soares: Rapináceos de Portuga l. II - Strigiformcs. Arquivos do Museu Bocage 2.tI. série, vol. III , n ,O 5 (1972) , 91-131.

The present catalogue is lhe result of a study based on 203 specimens of oS I K I<.iU'UKMes collected in Ponugal and preserved in lhe collections of Museu Bocage (Museu e Laboratório Zoológico e Antropológico) , Museu do Porto (Instituto de Zoologia Dr. Augusto Nobre) and Museu de Coimbra (Museu e Laboratório Zoológico).

Besides lhe careful revision and identification of ali collected mate­rial, 77 new specimens, 69 of which had nOI becn identified, were included in the collection of Museu Bocage.

It is added a map, poinling out the zones, where thc specimens referred in this cata logue have beeo captured.

ln this work, the subspecies grüni described by Jordan & Steinba­cher (1942) is not considered as valid.

A. A. Soares : Rapináceos de Portugal. 11- Strigiformes. Arquivos do Museu Bocage 2.a série, vol. l n , n.O 5 (1972), 9J-131.

o presente catálogo é o resultado de um estudo baseado em 203 espé­cimes de STRIGIFORMES co lhidos em Portugal e conservados nas co lecçôes do Museu Bocage (Museu e Laboratório Zoológico e Antropológico), Museu do Porto (Instituto de Zoologia Dr. Augusto Nobre) e Museu de Coimbra (Museu e Laboratório Zoológico).

Além da revisão cuidadosa e da determinação de todo o material coligido foram incluídos na colecção do M. B. 77 novos espécimes, 69 dos quais não estavam identificados.

Neste trabalho induimos um mapa assinalando os locais onde foram capturados espécimes constantes deste catálogo.

Não consideramos válida a subespécie grüni descrita por Jordans & Steinbacher (1942).

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RAPINACEOS DE PORTUGAL

II-STRIGIFORMES

CATÁLOGO DA COLECÇÃO DO MUSEU BOCAGE

COM ESTUDO DAS COLECÇÕES DOS MUSEUS DE ZOOL. DAS UN1V. DO PORTO E COIMBRA

Por

A. A. SOARES '

Natural ista do Must'u Boca2e

• Bolseiro do Instituto de Alta Cultura (Projecto de Investigação LB2).

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INTRODUÇÃO

Na sequência da linha de trabalho que InICIamos com a publicação de «Rapináceos de Portugal. 1- Falconiformes» damos à estampa a segunda parte deste catálogo referida aos Strigiformes do Museu Bocage que, tal como no anterior engloba, também, o estudo das colecções do Museu do Porto, Instituto de Zoologia «Dr. Augusto Nobre» e de Coimbra, Museu e Labora­tório Zoológico.

Esta segunda parte do catálogo de «Rapináceos de Portugal» foi ela­borada dentro dos mesmos princípios orientadores que seguimos para a execução da primeira. Procedemos à cuidadosa revisão de todo o material existente e aqui mencionado, registámos, incluindo-os na colecção, 76 espécimes dos quais 68 estavam por determinar.

Continuamos a adoptar a ordenação sistemática e a nomenclatura proposta por Peters (1940). Todos os espécimes foram ordenados cronolo­gicamente dentro de cada táxone, ficando em primeiro lugar os exemplares que não têm referência de data. A todos foram apensas novas etiquetas com a numenclatura seguida, mantendo sempre as antigas presas aos exemplares.

O material colhido em explorações zoológicas (Expl. zool.), orientadas pelo Prof. Dr. G. F. Sacarrão (G.F.S.) oU pelo autor (A.A.S.), é assinalado em observações.

Os nomes vulgares são extraídos de Sacarrão (1962). Propomos o de «Coruja-moura» para Asio capensis (Smith), acidental no nosso país, em virtude da zona geográfica da sua proveniência.

Apresentamos, somente, medidas de asa (mínimos, máximos e médias) com os valores em milimetros e realizadas nos adultos .

• Apraz-nos agradecer ao Director do Museu Bocage, Prof. Doutor Ger­

mano da Fonseca Sacarrão, todas as facilidades e apoio que nos concedeu, sem os quais não seria possível esta publicação. Ao Prof. Doutor Amílcar

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Mateus, Director do Instituto de Zoologia «Dr. Augusto Nobre» do Porto e ao Prof. Doutor Pato de Carvalho, Director do Museu e Laboratório Zooló­gico de Coimbra, agradecemos as facilidades para a consulta das colecções dos Museus respectivos. Os nossos agradecimentos são extensivos a todos os colegas e a todas as pessoas que de algum modo nos ajudaram, tornando possível esta publicação.

Lisboa, Dezembro de 1971.

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ABREVIATURAS UTILIZADAS

c - (depois do nome do ofertante). Exemplar por nós determinado, regis-tado e incluído na colecção.

CA - Comprimento da asa. Cg - Conteúdo gástrico. CoI. - Colhido. dto - Denticulado. D - (Depois do nome do ofertante). Exemplar determinado , mas que não

estava registado. E - Margem externa de rémige. Et. - Etiqueta(s) (por cópia). Esl. - Estrada. Ex. - Exemplar. I - Margem interna de rémige. km - Quilómetro. m - Exemplar montado em pedestal. M.B. - Museu Bocage. M.C. - Museu de Coimbra - Museu e Laboratório Zoológico. M.D. Carlos - Museu de D. Carlos. M.P. - Museu do Porto - Instituto de Zoologia «Dr. Augusto Nobre». M.R. - Museu Real. n.v. - Nome vulgar. p - Exemplar em pele. ped. - Pedestal. (s) - (depois do nome do orfertante). Exemplar publicado no catálogo de

J. A. de Sousa (1869).

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Ord. STRIGIFORMES

Fam. TYTONIDAE

Subfam. TYTONINAE

Gen. Tyto BILLBERG

Tylo alba alba (scopou)

Fam. STRIGIDAE

Subfam. BUBONINAE

Gen. Olus PENN ANT

Olus scops scops (UN NÉ)

Gen. Bubo DUMÉRIL

Bubo bubo hispanus ROTHSCHILD & HARTERT

Gen . Alhene BOlE

Alhene noclua vidalü A. E. BREHM

Subfam. STRlGINAE

Gen. Slrix Ll NNÉ

Strix aluco sylvatica SHAW

Gen. Asio BRISSON

Asio olus olus (LlNNÉ)

Asio flammeus flammeus (PONTOPPlDA N)

Asio capensis lingitaous (LOCHE)

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a) b) c) d) e) Q f) g) h) Ô i) juv. j) Ô k) Q I) Ô

m)

n) Ô o) Q p) Q q) Q r) Ô

Fam. TYTONIDAE

Subfam. TYTONlNAE

Gen. Tyto BILLBERG

Tyto alba (SCOPOLl)

488 - Tyto alba alba (SCOPOLl)

n. v. Coruja-dos-torres

4-1-3-2 E-2 levemente dt-I u3-pectinada

m. Portugal m. » m. » m. Alentejo m. Alhandra m. Portugal 11 /12/1858 m. » 22/1/1861 m. Estoril 1/4/1861 m. Portugal 1884 m. Vila Viçosa 8/1887 p. Rio Maior 7/ 11 /1948 p. Bucelas 1953 m. Queluz 1/1965 p. Arraiolos 6/6/1967 p. Ervedal da Beira 8/4/1970 p. Cascais 10/2/1971 p. Arraiolos 19/4/1971 p. » 20/4/1971

M. D. Carlos May Figueira

Mira (s)

M. R.

M. R. Gourlade (s)

M. D. Carlos Pedro Marques C

c Rui Santiago c Eng. A. Jorge Alcobia c Mrq. de Sá da Bandeira c Dr. M. M. Ramalho c Eng. A. Jorge Alcobia c

» C

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100

6) 10)

2) g 3) g 5) g

a)

b) \? c) º d) <5 e) <5 f ) <5 g) º h)

i)

p. p. p.

juv. p.

juv. juv.

p.

m. m. Vila do Conde m. »}, »

p. Póvoa do Varzim p. » » » p. Vila do Conde m. Águas Santas p. Riachos

m. m. Coimbra m. »

m. Estarreja m. Coimbra m. »

m. » m. m.

A. A. Soares

M. P.

3/ 1910 J/191O

26/11/19 16 5/12/1916 12/511917

1923 Dr. J. R. Santos Júnior 5/1 /19JJ

154-M. C.

1/1 2/1880 Castro Freire 17/6/1881 comprado

11 /4/ 1899 18/4/ 1901

26/12/ 1912 7/8/1917 António Duarte

7/1925 7/ 1925

(I )

OBSERVAÇÕES

M. B.

d) - Na et.: «Strix flammea. Alentejo. Sn. Mira». e) - Na el.: «Strix flammea L. Coruja das torres. Alhandra. Mus.

Rea!». f) - Na et.: «Dezembro de 1858 p. Iris preta, tinha oveirQ». g) - Na et.: «Strix flammea, L. Coruja das torres 22/1/61 Portuga!». h) - Na et.: «Abril I 1861. [ris Comp. total 0,3 Õ o. se. b. d. off.

pelo Sn. Gourlade. Estori!». i) - Na et.: «Strix fiammea, L. Coruja das torres. Portugal 1884

Jardim ZoológicQ». j) - Nas et.: Strix fiammea, (L) Ô - coruja das torres - Vila Viçosa.

Agosto 1887» <<12/8/87 = Õ Sua Alteza».

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Rapináceos de POrIugal - Strigiformes 101

k ) - Na et.: «Iris branca. Bico - p. sup. branco rosado. - p. inf. rosado».

I) - Na et.: <<iris azul, Bico rosado». m) - CoI. em Queluz junto à mata. n) - Entrou vivo no Museu em 6-6-1967, (morreu em 7/7/1967) com

mais três exemplares da mesma ninhada. n), q) e r) - CoI. no Monte da Ravasqueira - Arraiolos.

M. P.

6) - Et.: «B. OWL». Carimbo na base do ped . «G . M. Tail». la) e (I) - <<Et.: Estação Aquícola do Rio Ave, Vila do Conde».

M.C.

b) - No ped.: "Strix flammea, Linn. Q Coimbra 1 dezo 1880 off. Sn. Conselho Castro Freire».

c) - Na et. : «Strix ftammea, Linn. ~ Coimbra 17 Junho 1881 comp.dO». g) - No ped.: «Coimbra 9.8. 1917 ~ of. Sn. António Duarte» .

CA

mino máx. média

",,-8 264 287 277,25

QQ-II 262 290 273,27

EI. sem sexo-I 6 266 285 271,62

To tal-35 262 290 274,00

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a) <;2 b)

c) <5 d) <5 e) <;2

22) 20) 21)

2)

a)

b) c5 c)

Fam. STRIGIDAE

Subfam. BUBONINAE

Gen. Otus PENNANT.

Otus scops (LINNÉ)

374 - Otus scops scops (LINNÉ)

n. v. Mocho-pequeno-d'orelhas

6-1 -5-4-2-3 E-2 e 3 l-I e 2 dt-I

m. Coimbra Sn. Rosa p. Mafra m. Lisboa 13/4/1859 El-Rei m. » 22/4/1865 EI-Rei D. Fernando p. Barcarena 19/4/ 1938 Pedro Marques

p. p. ffi.

m. Vila do Conde m. Azurara p. Elvas m. Lavadores

M. P.

5/1902 6/1910

B/5/1917 5/9/1931

14B ·M. C.

(5)

o (s) (s)

C

m. Penamacor m. Coimbra

30/5/1880 Dr. J. M. Rodrigues da Costa 24/4/1881

m. Serra d'Aire 10/6/ 1881 A. José Marcellino

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104 A. A. Soares

OBSERVAÇÕES

M. B.

Na antiga ficha: «Scops gin (Scop.»>. b) - Na el.: «Scops menadensis? G & G. N." 378-E». c) - EI. original: «Abril 13 de 1859. Capturado por S. Magestade

na R. Quinta das Necepcidades (I). [ris amarella Ô. Comp. do vertex à cauda 0,175 m» .

d) - Na el.: «Morto por EI-Rei o Sn. D. Fernando. Necep (I) 22/4/65». A tinta, na base do ped.: «Scop. zorca. Tapada das Necessidades. El-Rei D. Fernando». Na antiga ficha: <<23-4-1865»

e) - Este exemplar estava sem etiqueta. Na gaveta existia uma etiqueta solta, que presumo ser a do exemplar. Dela foram copiadas as indicações.

M. P.

22) - A lápis na base do ped.: «Foz do Douro Ô 14-10-1929». 21) - «Estação Aquicola do Rio Ave. Villa do Conde».

M.C.

a) - Na el. : «Scops A1drovandi, Willug. b - Penamacor 30 maio 1880 Sn. J. M. Rodrigues Costa».

b) - Na el.: «Scops Aldrovandi, Wil l. e - Õ Coimbra 24 de Abril 1881 Servo do Muzeu».

c) - Na et.: «Scops A1drovandi, Will. d -Serra d'Aire 10 Junho 1881 Sn. A. José Marcellino» .

CA

mino máx. média

00-4 143 152 146,00

I' 9 -2 146 149 147,50

Et. sem sexo-8 142 157 149,18

Total-14 142 157 148,03

('l Necessidades

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*a) Ó *b) Ó *e) Ó d) Ó

Oe) Ó

fJ ó g) º h) º i} Ó j ) Ó

4) 6)

5) 7)

3)

a) juv. b) c5 juv.

c)

Gen. Bubo DUMÉRIL

Bubo bubo (U NNÉ)

357 - Bubo bubo hispaDus ROTHSCH ILD & HARTERT

n. v. Bufo-real

6-1-5-2-4-3 E-2 a 4 I-I a 3 dt-1 e 2, 3 no ehanfro

m. Mafra EI-Rei D. Luiz (s)? m. » (s)? m. » EI-Rei (s)? m. Portugal 12/1/ 1858 (s) m. Mafra 8/ 189 1 M. D. Carlos m. Estremoz 11 /1892 » p. Vendas Novas 18/8/1900 C

p. Lisboa 26/ 1/1962 Clara Canha C

p. Moura 20/12/1966 Dr. Gil D. Ferraz C

p. Arraiolos 8/1/1969 Eng. A. Jorge Alcobia C

M. P.

p.

m. m. m. Portugal m. Ligares 12/ 1903 Ill. Barca d'Alva 12/ 1913

147 -M. C.

m. Coimbra 11 /12/ 1880 m. Chão de Couce 20/5/1881 Costa Rego m. Cabeceiras de Bastos 9/1 /1882 Maria Lima Henriques

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106 A. A. Soares

d) ç m. Fomos d'Algodres 4/11 /1886 M. H. Corte Real e) " m. Cinco-Vilas 5/ 11 / 1895 Reitor da Universidade

f i m. Nelas 1/2/ 1898 A . P. Borges de Brito K) m. Guarda 6/ 1928

OBSERVAÇÕES

M. B.

Na antiga ficha: «Bubo ignavus Fors!» . d) - Na et.: <daneiro 12 de 1858. Iris amarellos ô» . g) - Na et. : <<Vendas Novas 18 de Agosto de 1900. Comp. 0,67.

[ris = encarnados ç», h) - Na et. : «envergadura IAI m. Iris - amarelo. Pés e bico

cinzento-escuro. eg. larvas». i) - Na et.: «lris amarela. eg. vazio», j ) - Et. : «coI. no Monte da Ravasqueira, Arraiolos. Cg. pelos e

ossos de coelho».

M. P.

6) - Montagem com um coelho sob a pata esquerda. 5) - » » » » » » » » 3) - » » uma perdiz » » » »

M. C.

a) - Et. : na base do ped.: «Bubo maximus, Flemm. Õ iuv. de 7 meses Coimbra 11·12·80. Servo do Muzeu.»

b) - Et. na base do ped. «Bubo maximus, Flemm. c Õ iuv. de 14 meses. Chão de Couce 20 - maio· 188 1 off. Costa Rego».

c) - Et. na base do ped. «Bubo maximus, Flemm. f Cabeceiras de Bastos 9· ian. 1882 off. Exm· Sr" D. Maria L. Henriques». Escrito a lãpis: «Foi a Paris em 1900».

d) - Et. na base do ped. Bubo maximus Flemm. g) Q Fornos d'Algo· dres 4 Nov. 1886 off. Sn. M. Homem Costa Cabral.»

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Rapináceos de Portugal - Strigiformes 107

e) - Et. na base do ped. «Bubo ignavus Q Cinco Vilas. 5 Nov. 1895 of. Sn. Reitor da Universidade». Em Themido(1933): «Dr. Costa Simões».

I) - A lápis na base do ped.: «Nellas I fev. 1898. of. Sn. Annibal Pais Borges de Brito».

g) - A lápis na base do ped. : «(Liceu) Guarda Junho de 1928" .

CA

mino máx. média

aa-4 407 443 423,50

QQ-4 436 451 442,75

Et. sem scxo-8 405 447 429,25

Total-l 6 407 451 431,18

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a) Q b) Q c)

d) O e) O f)

g) Q h) Q i) O j) O k) Q I) Q m) O n) O o) O p) O q) Q r) Q s) O t) Q juv. u) O v) O

Gen. AtheDe BOlE

AtheDe ooetna (scoP.)

398 - AtheDe ooetna vidalii A. E. BREHM (I)

n. v. Mocho-galego

7-1-6-5-2-4-3

m. Portugal 111. M"afra m. Ajuda p. Cascais m. Mafra p. Barcarena

p. Lagos p. Alcochete p. Cereal p. )

p. Oliv. do Hospital p. Albufeira p. Ribeira de Niza p. Albufeira p. Arcos de Valdevez p. Portimão p. Alter do Chão p. Sagres p. Sagres p. Albufeira p. »

p. Lagoaça

E-2 a 4, 5 levemente I-I a 4 dt-I

1869

9/ 1887

17/1 / 1907 19/4/ 1938

19/4/ 1939

17/9/1939 21 / 10/ 1948

5/ 11 / 1948

13/1/1949 18/ 10/ 1950 10/7/1958

22/10/1958

15/7/1960 15/4/ 1965

20/ 12/ 1966

24/6/1967 24/6/ 1967 28/6/1967

29/6/ 1967

8/9/ 1967

M. D. Carlos EI-Rei J. A. de Sousa

M. D. Carlos Pedro Marques

Pedro Marques » » » »

Dr. A. A. Soares

Rogério Marques » » » »

Dr. A. A. Soares

(S)

D

c C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

C

D

D

D

D

C

(1) Não consideramos válida a subespécie Grüni descrita por Jordans & Steinbacher (1942) Iv . Soares, A. A. (1972)] .

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110 A . A. Soares

w) c5 p. Carvoeiro 18/9/ 1967 L. Pereira de Matos c x ) c5 p. Bensafrim 24/2/1968 Dr. A. A. Soares c y) c5 p. Escalos de Baixo 30/5/ 1968 Rogério Marques c z) c5 p. Albufeira 10/6/ 1968

aa) c5 p. Lardosa 18/6/1968 Rogério Marques c ab) c5 juv. p. Lisboa 8/7/ 1968 Ana M. Pires c ac) c5 p. Barca d'Alva 25/ 10/ 1968 Rogério Marques C

ad) c5 p. » » 25/ 10/ 1968 » » C

ae) c5 p. Penamacor 28/ 10/ 1968 » » C

af) c5 p. Idanha-a-Nova 14/6/ 1969 » » C

ag) c5 p. Sabugal 14/6/ 1969 » » C

ah) c5 p. » 14/6/ 1969 c ai) c5 p. Pinhel 14/6/1969 Rogério Marques c aj) c5 p. » 18/6/ 1969 » » C

ak) c5 p. Nisa 18/6/ 1969 » » C

aI) ~ p. Samora Correia 25/9/ 1969 Rui Santiago c am) p. Moura 17/ 10/ 1969 Dr. A. A. Soares c an) c5 p. Fornilhos 18/ 10/ 1969 Rogério Marques c ao) c5 p. Moura 19/ 10/ 1969 » » C

ap) ~ p. Queluz 21/ 11 / 1969 Rui Santiago c aq) ~ p. » 29/ 11 / 1969 » » C

ar) c5 p. Lagoa 25/3/ 1971 Rogério Marques c as) c5 p. Almadena 27/3/1971 Dr. A. A. Soares C

aI) ~ p. Espiche 27/3/ 1971 Rogério Marques c au) ~ p. Espiche 28/3/1971 » » C

av) ~ p. Almadena 29/3/ 1971 » » C

aw) c5 p. » 29/3/1971 » » c ax) c5 p. Moura 2/4/ 1971 » » C

ay) p. » 3/4/ 1971 » » c az) c5 p. Alpa1hão 21 /5/ 1971 » » c ba) ~ p. Arosa 2/7/ 1971 Pedro Marques c bb) c5 p. Moimenta da Beira 3/7/ 1971 Rogério Marques C

bc) c5 jUY. p. Portela da Ajuda 18/7/ 1971 » » c bd) ~ p. » » » 18/7/ 1971 » » C

be) c5 p. Pero Negro 14/ 11 / 1971 ). Batista Ferreira C

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I ) Q

2)

I )

2) <5 3) <5 4) Q

- Q

- º - Q

a) Q b)

Rapináceos de PorlUga/ - Slrigiformes III

M. P.

p.

m. Vila do Conde 6/1902 m. » » » 6/1910 p. 5/1916 p. Rourães 10/12/1917 p . " 10/12/1917 p. Vila do Conde 10/3/1918 p. Mindelo 22{9/1920 (I)

p. 2{1932 J. M. d'Assunçào p. Riachos 25/12{1932

152 - M. C.

m. Coimbra 8!7{1880 23{5{1881 A. J. Marcellina

c) juv. m. Serra d'Aire m. Coimbra 22/6/1885 J. M. Rodrigues de Carvalho

d) <5 m. ») 7{1{1896 e) a juv. m. ) 7/1896

OBSERVAÇÕES

M. B.

Na antiga ficha: «Carioe nactua (Scop»> «Athene Iloclua (Scop»>. a) - 2 et.: Athene noctua (Retz) g Mocho - 701 Otus vulgaris

Mocho g femea (1). c) - 2 el.: Athene noclua (Relz) Mocho, Ajuda 1869 Sn. J. A. de

Sousa - Athene noctua meridionalis, Ajuda 1869 Sn. Sousa. A lápis no ped. «fevo 1869».

e) - Athene noclua (Relz) cl' Mafra, Janeiro 1907 - Mafra cl' 17-1 0-907. i) -- Iris-amarelo vivo, bico amarelo-e'sverdeado, pés e tarsos verde­

-sujo - Cal. em couto Bairro Miguel - Cereal. j) - Iris amarelo, bico amarelo-esverdeado. CoI. em couto do Bairro

Miguel - Cereal.

k) - Iris amarela, bico amarelo-esverdeado. Cal. em Oliveira do Hospital.

(I) Estes clementos como os seguintes são copiados das etiquetas.

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112 A. A. Soares

I) - Bico cinzento, pés cinzento-claro. m) - Iris amarela, pés cinzentos, bico amarelo. CoI. na ribeira de

Niza junto à Barragem da Póvoa. Exp. zoo!. de 9 a 16/7. n) - lris, pés e bico amarelos. Co!. Ribeira da Quarteira. Exp.

Zool. de 9 a 26/10/1958. p) - lris amarela, pés emplumados, bico cinzento-amarelado. Cal.

na Praia das Três Irmãs. q) - lris amarelo. CoI. na Coudelaria de Alter do Chão. Exp.

zool. A. A. S. r) - lris amarelo, pés cinzentos, bico verde-ervilha. CoI. na Est. 268

entre Sagres e Cabo de S. Vicente, empuleirado numa tabuleta. Exp. zool. G. F. S.

s) - Idem. CoI. às 17 horas na Est. 268 idem numa montureira. Idem.

I) - Iris amarela, pés castanho, bico amarelo-acinzentado. CoI. no Pinhal da Praia do Evaristo. Exp. zool. G.F.S.

u) - leis amarela, pés castanho-claro, bico cinzento. CoI. no Pinhal da Praia do Evaristo. Exp. zool. G. F. S.

v) - lris amarelo, bico amarelo-acinzentado. CoI. às 20,15 horas próx. Lagoaça, E. 221 km 66 a 24 km de Freixo de Expada-à-Cinta. Exp. zool. A. A. S.

w) - lris amarela, bico cinzento-amarelado. CoI. às II horas em Casalinho, freg. Carvoeiro, Concelho Mação.

x) - Iris amarela. CoI. às 19,30 horas. Est. 120 km 164,8. Exp. zool. G. F. S.

y) - Iris amarela. CoI. às 7,15 horas na Est. 240 km 5,9. z) - CoI. na Ribeira da Quarleira. Exp. zool. G. F. S.

aa) - CoI. às 9,30 horas na Est. 18 km 84,8 Exp. zool. A. A. S. ab) - CoI. vivo na Tapada da Ajuda. ac) - CoI. às 19,00 horas Est. 221 km 114,1 Exp. zool. A. A. S. ad) - CoI. às 19,05 horas EsI. 221 km 114,1 Exp. zool. A. A. S. ae) - CoI. às 9,30 horas Est. 332 km 159 Exp. zool. A. A. S. ai) - CoI. às 8,33 horas Est. Municipal entre ldanha e Proença-a-Velha,

ligação enlre as Est. 353 e 239 Exp. zool. A. A. S. ag) - lris amarelo-claro. Cal. às 11 ,45 horas na Est. 233 km 23

Exp. zool. A. A. S. ah) - lris amarela. Cal. às 11,55 horas Est. 233 km 22,6 Exp. zool.

A. A. S. ai) - lris amarela. CoI. às 19,10 horas. Entre Pinhel e Figueira

Est. 221 km 140,6 Exp. zool. A. A. S.

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Rapináceos de Portugal - Strigiformes 113

aj) - Cal. às 6,30 horas. Entre Pinhel e Figueira. Est. 221 km 159,4 Exp. zool. A. A. S.

ak) - Cal. às 11 ,30 Est. 18 km 147,7 Exp. zool. A. A. S. ai) - Cal. às 8,55 na Lezíria de Samora Correia. Exp. zool. A. A. S.

am) - Cal. às 0,15 horas em Contenda do Sul, próx . . à Çasa do Açucar Exp. zool. A. A. S.

an) - Cal. às 19,00 Est. 386 km 44,7 Exp. zool. A. A. S. ao) - Cal. às 6,50 horas Est. 255 km 52,5 Exp. zool. A. A. S. ap) - Cal. às 18,40 horas junto à Mata de Queluz. ar) - Iris amarela. Cal. às 7,40 horas Est. para a Praia da Marinha

Exp. 2001. A. A. S. as) - Cal. às 19,30 horas próx. Almadena Est. 125 km 14,2 Exp. zool.

A. A. S. aI) - Cal. às 19,40 horas próx. Espiche Est. 125 km 18. Tinha ovos.

Exp. zool. A. A. S. au) '--- Iris amarela. Cal. às 20,10 horas próx. Espiche Est. 125 km 19,4

Exp. zool. A. A. S. av) - Cal. às 19,15 horas próx. Almadena Est. 125 km 14.2 Exp. zool.

A. A. S. aw) - Cal. às 19,25 horas próx. Almadena Est. 125 km 15,9 Exp. zool.

A. A. S. ax) - Cal. às 20,00 horas Est. 258 km 69 a 12,5 km de Moura. Exp.

zool. A. A. S. ay) - Cal. às 6,45 horas Est. 255 km 88,6 Exp. zool. A. A. S. az) - Iris amarela. Cal. às 11 ,10 horas Est. 246 km 8,5 a 6 km de

Alpalhão Exp. zool. A. A. S. ba) - Iris amarela. Cal. às 18,30 horas Est. 207 km 66,6 Exp. zoo 1.

A. A. S. bb) - Iris amarela. Cal. às 15,25 horas Est. 226 km 45,2 Exp. zool.

A. A. S. bc) - Cal. na Quinta do Salrego, Cone. Oeiras. bd) - »» » » » » » be) - Não entra no quadro das medidas. C. A. 148.

CONTEÚDOS GÁSTRICOS (ETIQUETAS)

I) , m), o), pj, x ) , aa) , ag) a aq), av), aw), ay) a bb) - Insectos. q) - Pêlos e ossos de rato. r) e s) - Gafanhotos. t), u) e ar) - Ratos.

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a) JUV.

b) ç;> c) d) ç;>

Oe) ç;>

*f) c5 g) c5 h) c5 i) c5 j ) c5 k ) ç;> I) ç;> juv.

11) Q 12) 3) d I ) d 2) Q 3) d

Subfam. STRIGINAE

Gen. Strix LINNÉ

Strix aluco LINNÉ

459 - Strix aluco sylvatica SHAW

n. v. Coruja-do-mato

1-9-8-7-2-6-3-5-4 E-2 a 5 I-I a 4, 5 levemente dt-I , 2 a 5 no chanfro

m. Portugal Univ. de Coimbra m. Mafra 2/1863 EI-Rei m. Vila Viçosa 23/10/1860 M. Real m. Guadiana 5/1888 M. D. Carlos m. Portugal 5/1888 » » » m. Alentejo 6/12/1891 Comprado m. Aguas de Moura 28/1/1892 »

(s) D

(s)?

m. Portalegre 11 /1896 Visconde de Reguengo p. Pancas p. Arraiolos p. » p. »

p. m. Elvas m. Alentejo p. P. do Castelo p. Coruche p. » p. Bagunte

1/12/ 1933 Pedro Marques c 18/5/1969 Eng. A. Jorge Alcobia c 9/5/1971 » » » » C

18/5/1971 » » » » C

M. P.

1903 J. Newton 1906

1/9/1914 14/7/1915 14/7/1915 11/9/ 1916

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116

a) Ô b) Q

c) Ô d) Q e) Ô f) Ô

m. Condeixa m. Pampilhosa m . Penacova m. Évora m. Coimbra m, )}

A. A. Soares

153-M. C.

12/3/1880 F. Pedro da Silva 21 /6/ 1-880 A . M. Henriques da Silva 41811880

1014/1881 ] . Paulo de Mira 11311890

1/1912

OBSERVAÇÕES

M_ D_

Na antiga ficha: «Syrnium aluco (lo)>> . a) - Na base do ped.: «Museu Real» . h) - Este exemplar estava classificado como pertencendo à espécie

Asio otus (L.). Os elementos indicados foram copiados da ficha respectiva. A lápis na base do ped. : «Asio otus (Lin), mocho, Mafra ~, 1863, EI-Rei».

c) - Na el.: «Outubro 23 de 1860. Iris Preta. ComprimI. total 0,388m» «Museu Rea!».

d) - Na el.: «Syrnium aluco. g) - Na el.: «Syrnium aluco

28-1-92».

~ Maio 1888». (L) <5 Agôas de Moura.

h) - Na el.: «Novembro 1896 <5». j) - c. g. - Insectos. k) - » - ratos e insectos. I) - » - pelos de rato e insectos.

M_ P.

Comprado.

II ) - EI. : «Strix stridula, Lin», «Oferta de J. Newtom> e «Syrnium aluco ~ Elvas I - 03 Newtom>. Algarismo das centenas ilegivel.

12) -EI.: «Strix stridula, Lim> e «António F. F . Mendes. Gabinete História Natural, Rua das Amoreiras 77 Lisboa».

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Rapináceos de Portugal - Strigiformes 11 7

M.C.

Nas et. : Strix aluco aluco L.

CA

mino I máx. I média I

6 6-10 245 255 249,30

9Q-6 259 266 262.67

Et. sem I sexo-3 242 270 255,00

• I Total-t9 242 266 I 254,36

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a) 2 *h) 2

c) 2 d) 6 e) 6 ? f) 2

63) /7) /8) /9) Ô

a)

b)

c) Ô d) e) º

Gen. Asio BRISSON

Asio otus (L1NNÉ)

452 - Asio otus otus (L1NNÉ)

n. v. Bufo-pequeno

5-1-4-3-2 E-2 I- I dI-I, 2 no chanfro

m. Queluz m. Portugal m. » p. Mafra m. Alcoilão m. Mafra

p. p. m. m. m. Penalva m. Porto-Maia

m. Foja

27/ 12/ 1856 12/12/ 1859 21 / 11 / 1873 1912/1874

28/ 11 / 1891 17/2/ 1907

M. P.

14/ 12/ 1923

149 - M. C.

14/12/1879

El-Rei

EI-Rei »

L. Vieira Caldas M. D. Carlos

Carlos C . do Carmo

D

ffi . Penarnacor 4/1 / 1880 Dr. J . M. Rodrigues da Costa m. Coimbra 25/ 1/ 1880 m. " 10/2/1880 m. " 2/ 1912 Dr. José Rodrigues

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120 A. A. Soares

OBSERVAÇÕES

M. B.

a) - Os dados foram tirados da ficha, o exemplar não tinha etiqueta. c) -Et.: «Asio otus (Linn). Mocho ~ S. M. El-Rei 21-11-73». d) - Et.: N.o 452. A. Otus vulgaris O F/eming. Mafra 19-2-74

EI-Rei». e) - Et.: «Asio otus, L. O? Mocho. Alcoutão Sr. Luiz Vieira Caldas».

«Asio otus, L. O? Alcoutão Sr. Luíz Vieira Caldas n. O 919, 28 de Novo 1891».

f ) - Et.: «Asio otus, (L.) c;! Môcho Mafra Janeiro 1907».

M. P.

/9) - Et.: "é de Marques dos Santos - Naturalista Preparador, Labora­tório - Farmácia Marques dos Santos. Valongo.

M.C.

c) - A lápis no ped. «Fevereiro, Estarreja (comprado»>. e) - A lápis no ped. «Fevereiro de 1912 offSr. Dr. José Rodrigues ~» .

CA

mino máx. média

- -----

eM-4 284 293 286,75

QQ-3 282 295 289,00

Et. sem sexo-9 268 295 281 ,22

Total-16 268 295 284,06

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a) b)

c) S2 d) c3' e) c3' f) c3'

3) <;>

/5) à iuv. /3) 14)

2) à /6) /) à

0-2)

a) b)

c) d) e) <;>

f ) <;>

Asio flammeos (PONTOPPIDAN)

455 - Asio flammeus flammeus (PONTOPPIDAN)

n. v. Coruja-da-nabal

4-1-3-2 E-2 l-I dt- I, 2 no chanfro

m. Alentejo m. Portugal p. Vila Viçosa p. Pancas p. Rodão p. Sintra

p. Vila do Conde m. Lisboa m. Ribatejo m. Ovar p. Vila do Conde m. »» » p .

m. Portugal

m. Coimbra

6/2/1884 1/2/1933

27/ 11 /1939 25/ 10/1948

M. P.

1901 1901

12/1903 11 /10/1907

9/1910 7/ 11 / 1915

26/ 10/ 1959

150-M. C.

m. Miranda do Corvo 1878

1/ 1/1880 1/ 1/ 1880

9/12/ 1883 9/ 12/ 1883

11/1899

m. » )) »

m. Estarreja m. Coimbra m. Elvas

Comprado M. R.

Pedro Marques Pedro Marques Pedro Marques

(5)1 c c c c

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122 A. A. Soares

OBSERVAÇÕES

M. B.

Na antiga ficha: «Asio accipitrinus (Palias»). c) - El.: «Vila Viçosa. Lisboa, 6 de Fevereiro de 1884. Comp.

total = O,38m Q». e) - CoI. em «Sernadas do Rodom», corresponde a Sarnadas do Rodão. f ) - CoI. na Serra da Carregueira, Sintra .

CA

i I

mino má • • média I

iM -5 290 300 295,80

<;> <;>-5 296 313 304.00

Et. sem scxo-9 286 314 301,77

Total- 19 286 314 300,73

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a) <3

Asio capensis (SMITH)

456 - Asio capenois tingitanus (LOCHE)

n. v. Coruja-moura

6-1-5-4-2-3 (?) E-2 a 3, 4 levemente I-I a 3

m. Portugal 12/ 1887

M. P.

M. C.

OBSERVAÇÕES

M. B.

a) - Na el.: «Brachyotus capensis Õ Dezembro 1887» «Strix aluco, coruja do mato Õ macho». Na antiga ficha : «Asio capensis (Smith) n. v. mocho Õ Por!.» ?

D . Carlos de Bragança (Obra inédita) refere a pg. 39 do vol. I: «Asio capensis. Portuguez: coruja de matto. Seden­tãrio. Encontram-se constantemente um ou dois no Sapal de Pancas, de verão ou de inverno.». Vários autores, nacionais e estrangeiros, aludem a um exemplar morto pelo Rei D. Carlos, em Pancas.

Nenhum autor faz referência à data de colheita nem ao Museu onde o exemplar se encontra. Pensamos que se referem ao espécime da colecção do Museu Bocage .

C.A. - direita 285, esquerda 278.

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124 A. A . Soares

NÚM ERO DE EXEMPLARES, POR ESPÉCIES, EM CADA MUSEU

Nomes M.D. M.P.

Tyto alba (scop.) 18 13

Olus Scops (L.) 5 7

Bubo buho L. 6 6

Athene noctua (scop ,) 57 10

Slrix a/ueo L. 10 7

Asio 0lU5 (L.) 5 6

Asio ftammeus (PONTOPP.) 6 8

Asjo capensis (SMITH)

Total 108 57

M.C.

9

3

7

5

6

5

6

38

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SUMMARY

The present catalogue is the result of a study based ou 203 specimens of STRIGIFORMES coltected in Portugal and preserved in the collections of Museu Bocage (Museu e Laboratório Zoológico e Antropológico), Museu do Porto (Instituto de Zoologia Dr. Augusto Nobre) and Museu de Coim­bra (M useu e Laboratório Zoológico).

Besides the careful revision and identification of ali collected material, 77 new specimens, 69 of which had not been identified, were included in the collection of Museu Bocage.

lt is added a map, pointing out the zones, where the specimens referred in this catalogue have been captured.

in this work, the subspecies grüni described by Jordan & Steinbacher(1942) is not considered as valido

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EXPLICAÇÃO DO MAPA

A breviaturas utilizadas no mapa onde se assinalam os locais de colheita.

Aca - Asio capensis tingitanus (LOCHE)

Af - Asio flammeus flammeus (PONTOP.)

Ao - Asio OIU$ otus (L.) Ano - Athelle lIoe/ua vidalii BREHM

Bbu - Bubo bubo hispanus ROTHSCH. & HART.

OS - O/us scops scops. (L.) Sa - Strix a/ueo sy/vatica SHAW

Ta - Tyto alba alba (scop.)

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9'

4CJj-----+1---I

o 10 ao Xt40 fQ km , ,

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íNDICE DE NOMES LATINOS

accipitrinus, Asio 122 alba, Tyto 99 alba, Tyto alba 99 Aldrovandi , Scops 104 a luco, Slrix 115, J 23 aluco, Strix aluco 11 7 aluco, Syrnium 11 6 ASIO 119

ATH ENE 109

BUBO lOS bubo, Bubo 105 Buboninae 103 capcnsis, Asio 93, 123 capensis, Brachyotus 123 flammea. Strix 100, 101 flammeus, Asio 121 flammeus, Asio flammeus 121 gin, Scops 104 grüni 109 hispanus, Bubo bubo 105 ignavus, Bubo 106, 107 maximus, Bubo 106

menadensis, Scops 104 meridional is, Athene noctua 1 J I minor, Noctua 114 noctua Athene. l09, 111 noclua. Carinc 111 oros 103 otus, Asio 11 6, 119, 120 olus, Asio OIUS 119 scops, Otus 103 scops, Otus scops. 103 stridula, Slrix 11 6 Slrlgidae 103 Striginae I1S STRI X I1S sylvatica, Strix a luco 115 tingitanus, Asio capensis 123 rrro 99 Tytonidae 99 Tytoninae 99 vidalii , Athene nactua 109 vulgaris , Otus 111 , 120 zorca. Scops 104

íNDICE DE NOMES VERNÁCULOS

Bufo-pequeno

Bufo-real

Coruja-das-torres

Coruja-do-mato

Coruja-do-nabal

Coruja-moura

Mocho-galego

Mocho-pequeno-d'orelhas

Asio o. oluS (L.) lt9

Bubo b. hispanus ROTHSH. & HART. 105

TylO a. alba (scop.) 99, 100

Strix a. sy/vatica SHAW ltS

Asio f flammeus (PONTOPP.) 121

Asio c. tingitanus (LOCHE) 93, 123

Alhene n. vidalii BREHM 109

Otus s. scops (L.) 103