Raquel Adriana M. S. S. Takeguma R1- Pediatria Hospital Regional da Asa Sul Brasília, 20/06/2011 .
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Raquel Adriana M. S. S. TakegumaR1- Pediatria
Hospital Regional da Asa SulBrasília, 20/06/2011
www.paulomargotto.com.br
Incomum em crianças extrema gravidade
Pequenas quantidades e auto-limitadas Causas comuns entre crianças e
adultos difere em frequência conforme faixa etária
Algumas causas exclusivamente pediátricas abordagem diferenciada
Ocorre em qualquer lugar do TGI e a identificação pode ser bem complicada
No intestino delgado--> investigação mais difícil
Lesões erosivas no estômago e esôfago são mais encontradas
Sangramentos secundários a HP não são muito comuns
Malformações vasculares são raras na infância
Há poucos estudos sobre a HD na infância e sua incidência não é bem estabelecida
Evento incomum mas não raro A maioria dos estudos é limitada a HDA em pacientes
internados em terapia intensiva Estudo prospectivo em TI relatou incidência de 6,4% de
HDA mas apenas 0,4% foram considerados graves
Qualquer sangramento a partir do trato gastrointestinal proximal até a região do ângulo de Treitz (transição duodenojejunal)
Hematêmese: exclusiva da HDA Melena : em 90% dos casos está
relacionado a HDA Hematoquezia (hemorragias
volumosas ou associadas a rapidez no trânsito intestinal)
Sangue oculto fecal (hemorragia de baixo volume)
As principais causas de HDA são classificadas de acordo com a idade e a frequência
A abordagem diagnóstica e terapêutica da criança portadora de HDA pode ser dividida em três etapas:
Etapa I: avaliação geral do paciente e estabilização hemodinâmica;
Etapa II: diagnóstico etiológico; Etapa III: terapêutica específica.
Permeabilidade das vias aéreas superiores;
Existência de sangramento ativo (intensidade);
Condições hemodinâmicas do paciente O acesso venoso, a ressuscitação, a
ventilação adequada e o controle do pulso e da PA são essenciais para a boa evolução do paciente.
História e exame físico são essenciais para a realização do diagnóstico preciso e da terapêutica adequada
Endoscopia digestiva alta
Sangramentos anteriores, HF de desordens sanguíneas, Uso de medicações (induzir úlceras ou
mimetizar sangramentos) Coloração do sangramento, tempo e
quantidade estimada de sangramento Sintomas associados Alimentos ingeridos
Avaliar o estado hemodinâmico, Exame da orofaringe Exame da cavidade nasal Sinais de comprometimento hepático
e HP Sinais de coagulopatias ou
plaquetopenia
Estabilizar a criança Monitorização de PA , FC, pulsos, diurese,
sensório Pedir exames complementares :
Tipagem sanguínea e prova cruzada transfusão sanguínea
Hemograma completo Coagulograma, TAP Função renal Função hepática (TGO, TGO, BT e frações, PT e
frações, Eletrólitos
Fazer expansão volêmica, verificar sinais de choque hipovolêmico e transfusão de sangue conforme necessidade
Uso de inibidor de bomba de próton: omeprazol
Colocação de SNG e lavado gástrico com agua ou SF em temperatura ambiente
Contactar serviço de endoscopia para realizar encaminhamento
Método diagnóstico de escolha nas crianças Após estabilização hemodinâmica e respiratória, de
preferência nas primeiras 12 h à hemorragia, pois o índice diagnóstico é >, de até 95%, nas endoscopias realizadas precocemente.
Os pacientes com perdas maciças, que continuam com sangramento ativo e instabilidade hemodinâmica, mesmo após reposição das perdas, devem ser submetidos a avaliação endoscópica imediatamente, concomitantemente com os procedimentos de ressuscitação e estabilização hemodinâmica, de preferência em UTI.
70 a 80% dos pacientes têm sangramento autolimitado.
A EDA atua em três etapas: no diagnóstico (localização dos sítios
hemorrágicos) no prognóstico terapêutica (1ª opção de terapêutica
hemostática)
Evitar o uso abusivo dos antiinflamatórios Tratamento do H. pylori em pacientes
portadores de úlceras gástricas ou duodenais primárias previne o ressangramento
Evitar uso abusivo de álcool entre adolescentes
Profilaxia das úlceras de stress com o uso do omeprazol ou da ranitidina para prevenção da HDA
O conhecimento do diagnóstico etiológico em crianças com hemorragia digestiva é fundamental para a instituição da terapêutica adequada, cujos principais avanços se referem ao tratamento farmacológico e endoscópico
Carvalho E, Nita M,Paiva L, Silva A. Hemorragia digestiva. J Pediatr (Rio J). 2000;76(2): 135-46.
Carvalho E. Doença péptica e H. pyloryi Hemorragia digestiva alta. Manual de gastroenterologia pediátrica, p. 45-48, p.135-140
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