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Raquel Adriana M. S. S. TakegumaR1- Pediatria

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Incomum em crianças extrema gravidade

Pequenas quantidades e auto-limitadas Causas comuns entre crianças e

adultos difere em frequência conforme faixa etária

Algumas causas exclusivamente pediátricas abordagem diferenciada

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Ocorre em qualquer lugar do TGI e a identificação pode ser bem complicada

No intestino delgado--> investigação mais difícil

Lesões erosivas no estômago e esôfago são mais encontradas

Sangramentos secundários a HP não são muito comuns

Malformações vasculares são raras na infância

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Há poucos estudos sobre a HD na infância e sua incidência não é bem estabelecida

Evento incomum mas não raro A maioria dos estudos é limitada a HDA em pacientes

internados em terapia intensiva Estudo prospectivo em TI relatou incidência de 6,4% de

HDA mas apenas 0,4% foram considerados graves

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Qualquer sangramento a partir do trato gastrointestinal proximal até a região do ângulo de Treitz (transição duodenojejunal)

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Hematêmese: exclusiva da HDA Melena : em 90% dos casos está

relacionado a HDA Hematoquezia (hemorragias

volumosas ou associadas a rapidez no trânsito intestinal)

Sangue oculto fecal (hemorragia de baixo volume)

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As principais causas de HDA são classificadas de acordo com a idade e a frequência

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A abordagem diagnóstica e terapêutica da criança portadora de HDA pode ser dividida em três etapas:

Etapa I: avaliação geral do paciente e estabilização hemodinâmica;

Etapa II: diagnóstico etiológico; Etapa III: terapêutica específica.

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Permeabilidade das vias aéreas superiores;

Existência de sangramento ativo (intensidade);

Condições hemodinâmicas do paciente O acesso venoso, a ressuscitação, a

ventilação adequada e o controle do pulso e da PA são essenciais para a boa evolução do paciente.

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História e exame físico são essenciais para a realização do diagnóstico preciso e da terapêutica adequada

Endoscopia digestiva alta

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Sangramentos anteriores, HF de desordens sanguíneas, Uso de medicações (induzir úlceras ou

mimetizar sangramentos) Coloração do sangramento, tempo e

quantidade estimada de sangramento Sintomas associados Alimentos ingeridos

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Avaliar o estado hemodinâmico, Exame da orofaringe Exame da cavidade nasal Sinais de comprometimento hepático

e HP Sinais de coagulopatias ou

plaquetopenia

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Estabilizar a criança Monitorização de PA , FC, pulsos, diurese,

sensório Pedir exames complementares :

Tipagem sanguínea e prova cruzada transfusão sanguínea

Hemograma completo Coagulograma, TAP Função renal Função hepática (TGO, TGO, BT e frações, PT e

frações, Eletrólitos

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Fazer expansão volêmica, verificar sinais de choque hipovolêmico e transfusão de sangue conforme necessidade

Uso de inibidor de bomba de próton: omeprazol

Colocação de SNG e lavado gástrico com agua ou SF em temperatura ambiente

Contactar serviço de endoscopia para realizar encaminhamento

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Método diagnóstico de escolha nas crianças Após estabilização hemodinâmica e respiratória, de

preferência nas primeiras 12 h à hemorragia, pois o índice diagnóstico é >, de até 95%, nas endoscopias realizadas precocemente.

Os pacientes com perdas maciças, que continuam com sangramento ativo e instabilidade hemodinâmica, mesmo após reposição das perdas, devem ser submetidos a avaliação endoscópica imediatamente, concomitantemente com os procedimentos de ressuscitação e estabilização hemodinâmica, de preferência em UTI.

70 a 80% dos pacientes têm sangramento autolimitado.

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A EDA atua em três etapas: no diagnóstico (localização dos sítios

hemorrágicos) no prognóstico terapêutica (1ª opção de terapêutica

hemostática)

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Evitar o uso abusivo dos antiinflamatórios Tratamento do H. pylori em pacientes

portadores de úlceras gástricas ou duodenais primárias previne o ressangramento

Evitar uso abusivo de álcool entre adolescentes

Profilaxia das úlceras de stress com o uso do omeprazol ou da ranitidina para prevenção da HDA

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O conhecimento do diagnóstico etiológico em crianças com hemorragia digestiva é fundamental para a instituição da terapêutica adequada, cujos principais avanços se referem ao tratamento farmacológico e endoscópico

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Carvalho E, Nita M,Paiva L, Silva A. Hemorragia digestiva. J Pediatr (Rio J). 2000;76(2): 135-46.

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