Rateios do FPE e do FPM

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I Ciclo de Seminários sobre I Ciclo de Seminários sobre Orçamento Público UnB, 29/09/2014 UnB, 29/09/2014 1

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Exposição no I Ciclo de Seminários sobre Orçamento Público do Curso de Gestão de Políticas Públicas da UnB, em 29/09/2014.

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I Ciclo de Seminários sobreI Ciclo de Seminários sobre Orçamento Público

UnB, 29/09/2014UnB, 29/09/2014

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Rateios do FPE e do FPM

C. Alexandre A. Rocha, Consultor Legislativo do gSenado Federal

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FPE: Características Gerais

CF art 159 I a: 21 5% do IR e do IPI CF, art. 159, I, a: 21,5% do IR e do IPI. LCP 143/2013:

té fi i t t i té 2015 mantém os coeficientes atuais até 2015; superindexa as cotas-parte pagas em 2015

(IPCA + 75% da variação real do PIB);(IPCA + 75% da variação real do PIB); fixa teto de 0,07 e piso de 0,012 para o fator

representativo da população;p p p ç ; aplica redutor sobre os coeficiente dos entes

cuja renda seja maior que 72% da renda domiciliar per capita nacional.

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FPE: RDpC X PIBpCp p

Renda domiciliar per capita engloba os Renda domiciliar per capita engloba os rendimentos mensais dos moradores das unidades domiciliares exclusive dos moradoresunidades domiciliares, exclusive dos moradores de menos de dez anos de idade e daqueles cuja condição na unidade domiciliar seja pensionista,condição na unidade domiciliar seja pensionista, empregado doméstico ou parente do empregado doméstico.p g

PIB per capita mede salários, lucros, juros, rendas agrícolas e rendas de empreendimentos g pnão agrícolas informais.

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FPE: Evolução Estimadaç

Supondo se que as variações do PIB e da Supondo-se que as variações do PIB e da arrecadação de IR e IPI serão iguais e combinando se para cada exercíciocombinando-se, para cada exercício, inflação de 5% e crescimento real de 3%, as novas regras incidirão sobre 0 73% donovas regras incidirão sobre 0,73% do montante a ser rateado em 2016 (R$ 617,18 milhões em R$ 84 76 bilhões) sobre 7 72%milhões em R$ 84,76 bilhões), sobre 7,72% em 2026 e sobre 46,27 em 2100.

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Simulação da Evolução do Rateio do FPE

100%

Simulação da Evolução do Rateio do FPE[∆PIB = ∆(IR+IPI) = 3% a.a.]

80%

90%

50%

60%

70%

30%

40%

50%

10%

20%

0%

2012

2016

2020

2024

2028

2032

2036

2040

2044

2048

2052

2056

2060

2064

2068

2072

2076

2080

2084

2088

2092

2096

2100

Novo Critério Critério Anterior

6

Novo Critério Critério Anterior

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FPM: Características Gerais

CF art 159 I b e d: 23 5% do IR e do IPI CF, art. 159, I, b e d: 23,5% do IR e do IPI. 3 em 1:

FPM I t i 86 4% ( l ã di t FPM Interior: 86,4% (população disposta em classes, com piso e teto) 5.536 municípios e 139,8 milhões de habitantes (2007);139,8 milhões de habitantes (2007);

FPM Capital: 10% (população e inverso do PIB per capita dispostos em classes, com pisos e tetos) 27 capitais e 44,2 milhões de habitantes (2007);

Reserva do FPM: 3,6% (municípios interioranos populosos; cfe FPM Capital) 147 municípios e

7populosos; cfe. FPM Capital) 147 municípios e 45,2 milhões de habitantes (2007).

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OFPM: Objetivos 1

CF art 161 II: promover o equilíbrio CF, art. 161, II: promover o equilíbrio socioeconômico entre os entes subnacionais.

FPM Capital e Reserva do FPM (observados os pisos e tetos): beneficiam municípios com mais população

e menos renda.

os coeficientes mudam cfe. a população e o PIB per capita. pe cap a

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OFPM: Objetivos 2

FPM Interior: FPM Interior: privilegia os municípios menores, devido ao

pressuposto de que município pequeno é município pobre (Relatório | Acórdão

1.120/TCU/Plenário/2009).

no âmbito intraestadual, observados o piso e o teto, os coeficientes mudam cfe. a população.

9 e no âmbito interestadual?

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Incrementos DecrescentesIncrementos Decrescentes

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Coeficientes per CapitaCoeficientes per Capita

MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2007 (A)

COEFICIENTE (B)

COEF. PER CAPITA×1.000.000 (C=1 000 000×B/A)

PROPORÇÃO (D=C MÁX /C)2007 (A) (B) (C=1.000.000×B/A) (D=C MÁX./C)

Borá (SP) 804 0,6 746,27 1,00 Parnaíba (PI) 140.839 3,6 25,56 29,20 G lh (SP)* 1 236 192 4 0 3 24 230 63

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Guarulhos (SP)* 1.236.192 4,0 3,24 230,63

Nota: (*) beneficiado pela Reserva do FPM.

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Efeito “Desmembramento”Efeito DesmembramentoCENÁRIO BASECENÁRIO BASE

MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % A1 30.564 1,4 25,00% A2 30.564 1,4 25,00%

SUBTOTAL 61 128 2 8 50 00%SUBTOTAL 61.128 2,8 50,00%

B1 30.564 1,4 25,00% B2 30.564 1,4 25,00%

SUBTOTAL 61.128 2,8 50,00% TOTAL GERAL 122.256 5,6 100,00%TOTAL GERAL 122.256 5,6 100,00%

EFEITO DESMEMBRAMENTO

MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO A1 30 564 1 4 21 88% 12 5%A1 30.564 1,4 21,88% –12,5% A2 30.564 1,4 21,88% –12,5%

SUBTOTAL 61.128 2,8 43,75% –12,5%

B1.1 10.188 0,6 9,38% – B1 2 10 188 0 6 9 38% –B1.2 10.188 0,6 9,38% – B1.3 10.188 0,6 9,38% – B2.1 10.188 0,6 9,38% – B2.2 10.188 0,6 9,38% – B2.3 10.188 0,6 9,38% –

12SUBTOTAL 61.128 3,6 56,25% 12,5% TOTAL GERAL 122.256 6,4 100,00% 0,0%

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Salvaguardag

LCP 62/1989 art 5° parágrafo único No caso LCP 62/1989, art. 5°, parágrafo único. No caso de criação e instalação de Município, o TCU fará revisão dos coeficientes individuais defará revisão dos coeficientes individuais de participação dos demais Municípios do Estadoa que pertence reduzindo proporcionalmentea que pertence, reduzindo proporcionalmente as parcelas que a estes couberem.

S C / RES TCU 242/1990, Anexo II: com base nos coeficientes para 1990, calculou-se o

l d i d i í i13

percentual a ser destinado aos municípios interioranos de cada estado.

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Efeito “População” [∆ =+6 hab ]Efeito População [∆B=+6 hab.]EFEITO POPULAÇÃO

MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO A1 30.564 1,4 23,33% –6,67% A2 30.564 1,4 23,33% –6,67%

SUBTOTAL 61.128 2,8 46,67% –6,67%

B1 30.567 1,6 26,67% 6,67% B2 30.567 1,6 26,67% 6,67%

SUBTOTAL 61.134 3,2 53,33% 6,67% TOTAL GERAL 122.262 6,0 100,00% 0,00%

EFEITO COMBINADO MUNICÍPIO POPULAÇÃO COEFICIENTE % VARIAÇÃO A1 30.564 1,4 18,42% –26,3% A2 30 564 1 4 18 42% 26 3%A2 30.564 1,4 18,42% –26,3%

SUBTOTAL 61.128 2,8 36,84% –26,3%

B1.1 10.189 0,8 10,53% – B1.2 10.189 0,8 10,53% – B1 3 10 189 0 8 10 53% –B1.3 10.189 0,8 10,53% B2.1 10.189 0,8 10,53% – B2.2 10.189 0,8 10,53% – B2.3 10.189 0,8 10,53% –

SUBTOTAL 61.134 4,8 63,16% 26,3%

14TOTAL GERAL 122.262 7,6 100,00% 0,0%

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Somatórios Estaduais dos C fi i t d FPM I t iCoeficientes do FPM Interior

SOMA PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO FATOR DEUF SOMA COEF. 2008

PARTICIPAÇÃO2008

PARTICIPAÇÃO1990

FATOR DE AJUSTE

PE 259,0 4,3029 4,7952 1,11441 PR 397,2 6,5989 7,2857 1,10408 MS 82,0 1,3623 1,5004 1,10137

AL 114 2 1 8973 2 0883 1 10069AL 114,2 1,8973 2,0883 1,10069 BA 511,8 8,5028 9,2695 1,09017

CE 254,2 4,2232 4,5864 1,08601

RN 138,8 2,3060 2,4324 1,05483 MG 820,4 13,6297 14,1846 1,04071

SE 77 4 1 2859 1 3342 1 03757SE 77,4 1,2859 1,3342 1,03757 ES 102,4 1,7012 1,7595 1,03426 PB 186,6 3,1001 3,1942 1,03036

SP 851,0 14,1381 14,2620 1,00876

GO 228,4 3,7945 3,7318 0,98347 RS 465 2 7 7286 7 3011 0 94469RS 465,2 7,7286 7,3011 0,94469

AM 79,8 1,3258 1,2452 0,93924 MA 256,6 4,2630 3,9715 0,93162

SC 279,6 4,6451 4,1997 0,90411 PA 222,2 3,6915 3,2948 0,89253 RJ 185,6 3,0835 2,7379 0,88793RJ 185,6 3,0835 2,7379 0,88793

PI 171,0 2,8409 2,4015 0,84533

MT 135,4 2,2495 1,8949 0,84238 TO 97,4 1,6182 1,2955 0,80060

RO 56,4 0,9370 0,7464 0,79658 AC 21,4 0,3555 0,2630 0,73974

15

, , , ,AP 14,4 0,2392 0,1392 0,58186

RR 10,8 0,1794 0,0851 0,47429

TOTAL 6.019,2 100,0000 100,0000

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Comparação entre PE e RRComparação entre PE e RR

MUNICÍPIO POPULAÇÃO 2007

COEFICIENTES

TEÓRICO FATOR DE AJUSTE EFETIVO Trindade (PE) 24.642 1,4 1,114411886 1,56018 Rorainópolis (RR) 24.466 1,4 0,474290667 0,66401 Canhotinho (PE) 24.218 1,4 1,114411886 1,56018

FPM INTERIOR 2008 6.019,2 6.019,20000

%FPM C 2012 C C C V ÃMUNICÍPIO %FPMINTERIOR

COTA2012(R$)

COTA PERCAPITA (R$)

COTA PER CAPITASEM AJUSTE (R$)

VARIAÇÃO %

Trindade (PE) 0,0259 17.179.150,87 697,15 625,58 –10,27 Rorainópolis(RR) 00110 731139987 29884 63008 11084Rorainópolis (RR) 0,0110 7.311.399,87 298,84 630,08 110,84 Canhotinho (PE) 0,0259 17.179.150,87 709,35 636,53 –10,27

FPM INTERIOR 2012 66.277.588.249,44

N t OGU2012(L i 12595/2012) | FPME i d R$7671017158500

16Nota: OGU 2012 (Lei 12.595/2012) | FPM Estimado = R$ 76.710.171.585,00.

Page 17: Rateios do FPE e do FPM

O STF e o FPE

Relatório | Acórdão | ADI 875/DF Relatório | Acórdão | ADI 875/DF: A fixação de coeficientes de participação (...), além de não

atender à exigência constitucional do art 161 II somenteatender à exigência constitucional do art. 161, II, somente se justificaria se aceitável a absurda hipótese segundo a qual os dados atinentes à população, à produção, à renda

i à i à d d ( )per capita, à receita e à despesa dos entes (...) se mantivessem constantes com o passar dos anos.

a manutenção de coeficientes de participação fixos há ... a manutenção de coeficientes de participação fixos há mais de vinte anos revela-se em descompasso com o que determina o art. 161, II, da Constituição, uma vez que tais coeficientes (...) não mais retratam a realidade socioeco-nômica dos entes federativos.17

Page 18: Rateios do FPE e do FPM

Extinção da SalvaguardaExtinção da SalvaguardaALTERAÇÃO DA PARTILHA ESTADUAL DO FPM INTERIOR

DISTRIBUIÇÃO COM AJUSTE VERSUS DISTRIBUIÇÃO SEM AJUSTE

ESTADO VARIAÇÃO % ESTADO VARIAÇÃO %RR 110,84 GO 1,68 AP 71,86 SP –0,87 AC 35,18 PB –2,95 RO 25,54 ES –3,31 TO 24,91 SE –3,62 MS 18,71 MG –3,91 PI 18,30 RN –5,20PI 18,30 RN 5,20RJ 12,62 CE –7,92 PA 12,04 BA –8,27 SC 10,61 AL –9,15 MA 7 34 MS 9 20MA 7,34 MS –9,20AM 6,47 PR –9,43 RS 5,86 PE –10,27

A EMC 15/1996 bastará [lei complementar federal (PLP 416/2008) lt t d l ã ]?(PLP 416/2008) e consulta a toda população]?

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Page 19: Rateios do FPE e do FPM

Partilha em 2 EstágiosPartilha em 2 EstágiosALTERAÇÃO DA PARTILHA ESTADUAL DO FPM INTERIOR

SITUAÇÃO ATUAL VERSUS DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO BENEFICIADA*

ESTADO VARIAÇÃO % ESTADO VARIAÇÃO %RJ 70,25 SC –0,35 AP 48,85 BA –4,73 RR 46,06 RS –6,73, ,PA 33,72 SE –9,36 RO 23,80 GO –11,54 SP 20,65 MG –13,06 AC 18 18 MS –13 92AC 18,18 MS 13,92ES 12,71 PR –14,07 MA 9,17 AL –14,55 AM 7,80 PI –20,07 PE 3 10 RN 24 86PE 3,10 RN –24,86CE 1,17 PB –26,59 MT 0,81 TO –29,93

Nota: (*) municípios interioranos, com população máxima limitada a 156.217.

Redistribuição significativa.

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Page 20: Rateios do FPE e do FPM

Considerações Finaisç

Mendes Boueri e Cosio (2008) destacam que Mendes, Boueri e Cosio (2008) destacam que predominam, no País, as transferências incondicionais obrigatórias e sem contrapartidaincondicionais, obrigatórias e sem contrapartida.

Essas transferências têm como características positivas a elevada autonomia dos governospositivas a elevada autonomia dos governos subnacionais e a alta independência em relação a fatores políticosfatores políticos.

Os auxílios para fomentar exportações, concedidos por leis ordinárias e as complementações do FPM epor leis ordinárias, e as complementações do FPM e do FPE são compatíveis com a CF?20

Page 21: Rateios do FPE e do FPM

Considerações Finaisç

Relatório | Acórdão 2 201/TCU/Plenário/2008: Relatório | Acórdão 2.201/TCU/Plenário/2008: As transferências de recursos federais (...) com o

propósito de fomentar as exportações segundo critériospropósito de fomentar as exportações, segundo critérios distintos daqueles fixados na (...) (Lei Kandir) não preenchem os requisitos para serem considerados

f ê i l á i ( )transferências voluntárias (...). Essa sistemática fomenta o surgimento de uma “babel de

transferências intergovernamentais”, classificadas comotransferências intergovernamentais , classificadas como “obrigatórias” ou “voluntárias” ao bel-prazer do Poder Executivo, que arbitra o rótulo que lhe convém para a transferência da União de acordo com as circunstâncias etransferência da União, de acordo com as circunstâncias e conveniências, sem qualquer objetividade.

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Page 22: Rateios do FPE e do FPM

Considerações Finaisç

O federalismo fiscal brasileiro prima pelas O federalismo fiscal brasileiro prima pelas transferências horizontais, com alguns pagadores e vários recebedores líquidos. A cooperação (e avários recebedores líquidos. A cooperação (e a confiança) entre entes é, portanto, essencial. A CF, contudo, não trata desse tema de maneira exaustiva.

Basta notar que o Confaz resulta de convênios entre as fazendas federal e estaduais, apenas tacitamente b i d l t 2º d LCP 24/1975 l t 199abrigados pelo art. 2º da LCP 24/1975, e pelo art. 199

do CTN. Assim, não representa uma obrigação, mas sim o resultado de uma negociação entre as partessim o resultado de uma negociação entre as partes interessadas.22

Page 23: Rateios do FPE e do FPM

Considerações Finaisç

Também temos os conflitos de competência entre Também temos os conflitos de competência entre, de um lado, os TCs de estados e municípios (CF, arts 71 II e 75) e de outro a STN (LRF arts 50arts. 71, II, e 75) e, de outro, a STN (LRF, arts. 50, § 2º, e 67, I).

Se a interpretação é inerente ao ato de julgar Se a interpretação é inerente ao ato de julgar, como uma instância infraconstitucional promoverá a harmonização e coordenação entre os entes daa harmonização e coordenação entre os entes da Federação?

Para 2027-2030, o fim da subordinação contratual , çcontida nos programas de ajuste fiscal fragilizará ainda mais o papel da STN.23

Page 24: Rateios do FPE e do FPM

Considerações Finaisç

Quanto ao futuro a transição demográfica pela Quanto ao futuro, a transição demográfica pela qual passamos aponta para a possibilidade (e necessidade) de esvaziamento de alguns espaçosnecessidade) de esvaziamento de alguns espaços.

Pelas regras atuais do FPM Interior, contudo, os benefícios obtidos pelos entes muito pequenosbenefícios obtidos pelos entes muito pequenos aumentam ainda mais com a diminuição da populaçãopopulação.

Uma ampla reformulação do FPM deveria levar em consideração os incentivos existentes em prol daconsideração os incentivos existentes em prol da persistência de entes economicamente inviáveis.24