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ANO 23. 0 iii SERlE - N. ' ti6 rCi.S'4' Of 1956 PREQb 1$05 BOLETIM D E ORGANIZA<;AO DO p.e.p. P 0R U II A MEL II 0R V IG I t- A N C IA E CONTR OLE DENTRO DO PARTIDO t N uma certa ,escriJa 11 !lo Partido, poucos diu enle"d:e morrer ass. assinado numa ce la da Penilencia · .' ria de lisb oa, 0 camar i da Mililiio Ribeiro afirmava : '" te ll/lO confianr;a que sabereis ceflcer todos os obstacu l os e levar 0 povo a viloria , man tendo u ma disciplina e cOiltro le severos de IltlS sobre os outros , em traba l ho colectico, como vinha- mos fazendo e aperfeir;oafl do " Neslas poucas linhas 0 nosso querido Mililao Ribei ro epontou-nos as basEs fundam e ntais em que tern de a,· sentar lodo 0 Ira balho inlerno do Parti do para qu e es- Ie possa, de facto, clI mprir com ex ito B. su a missao his- '16rica junto do pavo portugues, pais, como nos ensi- nou lenin. e, «0 proletaria, do nao tem outra arma iw sua I llta peio poder que nao seja a organl· ea(:tio :.. f' --:-; '" :-;- o nosso camarada Alvaro Cunha I, se mpre lao cari· nhoso e compreen si vQ no frafo ce rn os fc·i urn exemplo para lod os n os de vigila ncia e conlrole seve - . ros em relac;ao 80S militant es com quem es!eva em con- laclo, por isso mesmo ele fol, e e, um grande foria d or educador de q uad ro s. Sem vigilancia e contrale muHo atentos, sem t rDba· tho colectivo E-m to cos as seus organi!mcs, 0 Partido deix a ria amolec€:r os seus quadros, consentiria que elas .e , deseduca s.em num rrsbalho individual e indis cip lina. degeneraria como revolucionaria e abriria dests formo as s uas portas 8 ac!V30 dos reiros e provocadores, seria (acilment e aniq uilad o p e la poli ci a fa)ci sta e perderia assi m as suas. caracter isHcas fundamenl a is de Partido politico de um n ovo tipo, de porlido prolet ar io e le ninisra . C omo no s ensin ou Lenine, 0 Pa-rticlo rl lia pode g ir pratic ame nle a lu ta da dosse op era ri 3 C para urn u nico objec liv o, senao co m a condiceo de to· dos os sous meIT.b r os est. rem ORGANI ZADO S nu\ " (mica destacam ento corr:um, cirn en tados pelii unidade de vontade, pela unidade de pela unidade de disc i- - plin •. , Afrcux a ndo a sua disciplina inlerna e 0 co nlro!e l e- ninista de uns sobre os 0 Partido dei xe ria de seT a fo rtaleza de c! casse ope-raria, fica ria inca paz cia cumpr ir vitoriosamente perante 3 clas se opErar ia e as masses la boriosas do Pai s 0 seu papeJ de des tac ems nto . orgilnizado e de vang uarda cessa dasse , neo est6ria em de aiudar 0 povo portugu •• " conquistar a S\lO o LIBE RALISMO QUEIIRA 0 E5FiRi'i"O DA VIGILAMCIA E 00 CONTROLE A verdllde mend . que .e diga que ha .'" inda no no. - - so Partido, e em . totlos os seus escal6es, urn liberaJismo pequ eno - burgu es at vigilfinc'ia c o- I ectivo de uns tobra os ou tros, assim eo:n o a fuga 00 Irabalho ', coledi vd. " . ' ,' . _. _;. c. 0 £c:nile '-C c nlr<>1 do , !' ;; rl!do chegotl ,. i·1i a co n.c lusoo· '/ . d? que ) _na ' raiz . que , na njfe slo u !:a dos uilimos <lflo s' do Partld'c( c no sua des massss, havia' lJu tn rundo o po r tu 4 nisla que i mo orta per a nu e combater 'c om to da a ener· gia. Ess e me'smo funcio oportun isia & ' parece na fuga il c ritica (sobretudo it crilic. de ba ixo pH. eim.) e it ' por RAMIRO s .t sulo·crilita dos erros coinelidos que, ou fazia , au era esbalida de tal for ma , que perdi a loda a sua f un ' educaliva pe run la 0 Parlido. .. E 0 liberalismo de fund o o po rlunis la, que faz co." que muitos · c amaradas fu jam sistematicameni" e c a fazem rem ondas " , a agit arern certos problemas n as r e-un ioes do Partido e calem certes op ini o es e crHic 8s , E esse mesmo liber ol is mo qua faz com que muHos ou tros cab maradas deixem pe s sa r ce das fa ftas c onspir a ti'la s, in- confidencias e outras atitud es menos de certos militantes, pa ra nAo formularern criticas, para nao frCJ: vareJn discu ss"", ES Q UECENDO QUE DESTA ESTAO A CONTRIBUIR PA RA ENFRAQUEC ER A DEf E- SA DO PARTIDO E A DESEDUCAR OS QUADR OS QUE COMETEM ESSAS fA lTAS. Na mediaa em que qualquer m il ilan le do r.r/;do ca - la certas c riticas , toma posic;:5es liberais em rulat;ao a erros e foltas que vsrifica no trabalho dos Qu iro s ca- n. aradas, esse miJitilnte, sam d iss, o se a perc ebe r, esl'6: a fO, menter dentro dos o rg an ismos partidar ios 0 '5spfrHo de compadrio, pois abre essim 0 cs min ho para que os ! o, utros proc. edam de ig ual forma p ara co m e!e, coSfa a omole ce r a vigilancia e 0 con tr ole de uns sobre os ou tros, ESlA A 0 SEU , PA RTIDO E l, EN- FR AQ UECE-LO ORGANICA E POLlHCAME NTE I o rece io que algun s c amaradas manifestam de pode- rem ser torn ad os pelos outros como criti cos rigidos, como pe sso as pou co (a migas. do seu amigo >'1 Is m arro5ta do esses c ama raclas para posic;o es de com· padri o e tern assim prevalecer 0 pe - queno-burgues no emprego de crit ic s e cia auto edUct!, tern a fro uxado a v!gi!ancia re'voluc ionl;ria nos nios a que eS Se: 5 camuT,sria s perfencem e tern ce. se d'ucoU - do os quaere" NA RAiZ DE ALGUNS DES ASTR,ES GIIA· - YES QUE G) t-lOSSO SOFREU N OS ULTiIv',05 ESTA ESSE, [SPIRITO DE COIAPA DRIO , ES5," FALTA DE YIGILANC IA E CO NTROLE COLECTIV O DE UI'-lS SOBR E OS O UTROS. I, o libefblilmo qnc · nos manda ca!ar as crHicas aGuE · ;, que nos parece a .r rnao' ne"S ecco cs OLi palav ias 50S camarad as ,j 0 libero !ismo qu e conside r..} ccmo f'; 4 Iha de espfrHo fr.eterno e de boa conv:ve ncia entre maradas ., to da e ql.l&iqucr crflicd mais 0 !ibEra - li smo qua con sente que a lg un s cam&radas fuiam a :r t to 80 fu ndo na antdise do s seus pr opr'ios erro!' , e 0 principa l r espo nsav el de muitos aetos de na verificados n os 6 HiOlOS ano's d en tro do nOlSO Pc:r ll do . Glu a !quer afrol!xamento da disciplina l eninista de ntro dos org an ismos :_ do Partido .s ign ifiea a decomposi t;:ao oesses org3nismos oc abre as<s.ulls partes aos ave n tureirC 5 e p rove- c adores ---: po is co nfon oe a a cc;:ao de5tes com a das p cs- soos honr adQs - ao mc!mo tempo que Cjbre as portas do Pa r lido 2. S investtdas de p olici a, pois "que regr ns con'piraliva " FRLl TO DA DURA EXPERIEN CIA Df: 27 ANOS DE LUT A ILEGA L, passem a r.lio .er rc'peitadas nem cumpiid as, ' MA IS DEMOCnACIA INTERMA, MJI..IS CRiTlCA Ii AUTO-CRiTI C ,!>. ! A fu g a "0 d eba te de ideias d entro do r.r/i do , 0 rBce iQ

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ANO 23. 0 iii SERlE - N. ' ti6

rCi.S'4'Of ~.

1956 PREQb 1$05

BOLETIM D E ORGANIZA<;AO DO p.e.p.

P 0 R U II A MEL II 0 R V I G I t-A N C I A E CONTR OLE DENTRO DO PARTIDO

t

Numa certa ,escriJa 11 birec~ao !lo Partido, poucos diu enle"d:e morrer ass.assinado numa c e la da Penilencia ·

. ' ria de lisboa, 0 camari da Mililiio Ribeiro afirmava : '" te ll/lO confianr;a que sabereis ceflcer todos os obstacul os e levar 0 povo a viloria , man tendo u ma disciplina e cOiltro l e severos de IltlS sobre os outros, em traba l ho colectico, como vinha­mos fazendo e aperfeir;oafl do "

Neslas poucas linhas 0 nosso querido Mililao Ribei ro epontou-nos as basEs fundam e ntais em que tern de a,· sentar lodo 0 Ira balho inlerno do Parti do para qu e es­Ie possa, de facto, clImprir com ex ito B . sua missao his­

' 16rica junto do pavo portugues, pais, como nos ensi­nou lenin.e, «0 proletaria,do nao tem outra arma iw sua I llta peio poder que nao seja a organl· ea(:tio :.. f ' --:-; '" :-;-

o nosso ca marada Alvaro Cunha I, sempre lao cari· nhoso e compreensi vQ no frafo ce rn os qL{.:cr ( ~, fc·i urn exemplo para lod os nos de vigil a ncia e conlrole seve ­

. ros em relac;ao 80S militantes com quem es!eva em con­laclo, por isso mesmo ele fol, e e, um grande foria d or • educador de q uad ros.

Sem vigilancia e contrale muHo atentos, sem trDba· tho colectivo E-m tocos as seus organi!mcs, 0 Partido deixa ria amolec€:r os seus quadros, consentiria que elas .e , deseducas.em num rrsbalho individual e indis cip lina. do ~- degeneraria como orgsniza~ao revolucionaria e abriria dests formo as suas portas 8 ac!V30 dos aven~u ­reiros e provocadores, seria (acilmente aniquilad o pe la poli cia fa)ci sta e perderia assi m as suas. caracterisHcas fundamenla is de Partido politico de um n ovo tipo, de porlido proletar io e leninisra .

C omo nos ensin o u Lenine, 0 Pa-rticlo rllia pode diri ~ g ir praticamenle a lu ta da dosse opera ri 3 C orienta ~ ld para urn unico objec livo, senao co m a condiceo de to·· dos os sous meIT.b ros est. re m ORGANIZADO S nu\" (mica destacam ento corr:um, cirn en tados pelii unidade de vontade, pela unidade de ac~ao, pela unidade de d isc i­

-plin •. , Afrcuxa ndo a sua disciplina inlerna e 0 co nlro!e l e­ninista de uns sobre os oulr~s, 0 Partido deixe ria de seT a fo rtaleza de c!casse ope-raria, fica ria inca paz cia cumpr ir vitoriosamente perante 3 classe opErar ia e as masses la boriosas do Pais 0 seu papeJ de des tacems nto

. orgilnizado e de vanguarda cessa dasse , neo est6ria em condi~5 es de aiudar 0 povo portugu •• " conquistar a S\lO liberla~lio.

o LIBE RALISMO QUEIIRA 0 E5FiRi'i"O DA VIGILAMCIA E 00 CONTROLE

A verdllde mend. que .e diga que ha .'" inda no no. --so Partido, e em .totlos os seus escal6es, urn liberaJismo pequ eno--burgues ~ pcr~lOte at vigilfinc'ia .~ ~ co ntrole co­I ectivo de uns tobra os ou tros, assim eo:no a fuga 00 Irabalho' ,colediv d . " . ' ,' . _. _;.

c. 0 £c:nile '-C c nlr<>1 d o ,!';; rl!do chegotl,. i·1i a co n.c lusoo· '/ .d? que) _na ' raiz . ~o ·.SEc.l~,ri5m o que , ~ff'<" nanjfeslou !:a ~ ·'t; ti~"T"·~"q' dos uilimos <lflos ' do Partld'c( c no sua BC~80

ba~ta;itC#:ocsligada des massss, havia'lJu tn rundo o por tu 4

nisla que imo orta per a nu e combater 'c om to da a ener· gia. Ess e me'smo funcio oportun isia &'parece na fuga il c ritica (sobretudo it crilic. de ba ixo pH. eim.) e it '

por RAMIRO s .t

sulo·crilita dos erros coinelidos que, ou n~o ' se fazia , au era esbalida de tal for ma , que perdia loda a s ua fun ' ~ap educaliva perun la 0 Parlido. ..

E 0 liberalismo de fund o o po rlunisla, que faz co." que muitos · camaradas fujam sistematicameni"e c a fazem rem ondas " , a agita rern certos problemas nas re-un ioes do Partido e calem certes op inio es e crHic8s , E esse mesmo liber ol ismo qua faz com que muHos ou tros cab maradas deixem pessa r ce das fa ftas conspira ti'la s, in­confidencias e outras ati tud es menos iust~ s de certos militantes, pa ra nAo formularern criticas, para nao frCJ: vareJn discuss"", ES Q UECENDO QUE DESTA fORM'~. ESTAO A CONTRIBUIR PA RA ENFRAQUEC ER A DEf E­SA DO PARTIDO E A DESEDUCAR OS QUADROS QUE COMETEM ESSAS fA lTAS.

Na mediaa em que qualquer m il ilan le do r.r/;do ca ­la certas c riticas , toma posic;:5e s liberais em rul at;ao a erros e foltas que vsrifica no trabalho dos Quiros ca­n.aradas, esse miJitilnte, sam d iss, o se a percebe r , esl'6: a fO,menter dentro dos o rg an ismos partidarios 0 '5spfrHo de compadrio, pois abre essim 0 csminho para que os

! o,utros proc.edam de ig ual forma p ara co m e!e, coSfa a omolece r a vigilancia e 0 con trole de uns sobre os ou tros, ESlA A DE5A~MAR 0 SEU , PA RTIDO E l, EN­FR A Q UECE-LO O RGANICA E POLlHCAMENTE I

o rece io que alguns camaradas manifestam de pode­rem ser torn ad os pelos outros m~ !itanles como criti cos rigidos, como pessoas pouco (a migas. do seu amigo >'1

Ism arro5ta do esses cama raclas para posic;o es de com· padri o e tern f~Ho assim prevalecer 0 li berojj~lno pe ­queno-burgues no emprego de crit ics e cia auto edUct!, tern afro uxado a v!gi!ancia re'voluc ionl;ria nos crgi~­nios a que eS Se:5 camuT,srias perfencem e tern ce.sed'ucoU ­do os qua ere" NA RAiZ DE ALGUNS DES ASTR,ES GIIA· ­YES QUE G) t-lOSSO P~R'f !DO SOFREU N OS ULTiIv',05 At~OS ESTA ESSE, [SPIRITO DE COIAPA DRIO , ES5," FALTA DE YIGILANC IA E CO NTROLE COLECTIV O DE UI'-lS SOBR E OS O UTROS. I,

o libefblilmo qnc · nos manda ca!ar as c rHicas aGuE·;, q ue nos parece a.rrnao' ne"S eccocs OLi palav ias d~o-s nos~ 50S camarad as,j 0 libero!ismo qu e conside r..} ccmo f'; 4 Iha de espfrHo fr.eterno e de boa conv:vencia entre C&~ maradas., to da e ql.l&iqucr crflicd mais s eVE: rt~; 0 !ibEra ­lismo q ua con sen te que a lg uns cam&radas fuiam a :r t to 80 fu ndo na antdise i)trto~critica do s seus pro pr' ios erro!' , e 0 p r incipa l respo nsave l de muitos aetos de in dj~cip Ii~ na verificados n os 6 HiOlOS ano's d en tro do nOlSO Pc:r ll do . Glua !quer afrol!xamento da disciplina l eninista de ntro dos organ ismos :_do Partido .s ign ifiea a decomposi t;:ao oesses org3nismos ocabre as<s.ulls partes aos aventureirC 5 e prove­cadores ---: po is co nfonoe a a cc;:ao de5tes com a das p cs­soos honradQs - ao mc!mo tempo que Cjbre as portas do Pa r lido 2. S investtdas de p olicia, pois "que i~:'; regrns con'piraliva" FRLl TO DA DURA EXPERIEN CIA Df: 27 ANOS DE LUTA ILEGA L, passem a r.lio .er rc'peitadas nem cumpiidas, '

MA IS DEMOCnACIA INTERMA, MJI..IS CRiTlCA Ii AUTO-CRiTI C ,!>. !

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~-~--,-=--"".~~~ de criUcar e de s.er criticadC', r eveJam que denlro VOR desses militantes. Tal posidio revel a manifes­de mnito s on~Rnismos do noss o Partido nao existe to l iberalismo, afrou?>!amento da vigiJancia re vol11ci­l ~ eHlOC !'n c ; a iiJt e rna , que impera ai nIna disciplina ol1aria de ll11S em r e1a <;:ao nos outrQs, abre 0 cami4 f~h~a , que os seus mernbros tomaram uma stitucte Ii- nho ao compadrio, 11aO e por iS80 mesmo educati· hers1 em reiayiio il. defesa dos seus propri ~ s pontos va para esses qlwdros, nem tao POUGo prest ig ia os de vis t<:l , que ren unciaram a Juts inte t.:·n ~;km defesa c l1maradas que dao 11105t(3S desse liberalism o. d.~qf:d~?'~;!~~._iel ~s ,t~ll~am ser 111.aj~, ju ~to au ~h~ c~~n= 0 livernlismo, a faHa de vigilancia 110. contrale, t~<~t._ 0.\ .~.ul _ 0 <"-!q,~i!c q.u~ e1t::s ltlI g ue .ll ;lue e.-.tu el J a f az com que ccrtos camaradss contrQlelros rela­("() rIa ,,,In e 3C<;30 polItlca ell? sell Par lido. Natun\l- tern faetos estranhos par ve;;es bastaf.te suspei­met!t,(~. ql[~ pa~a ~sta sltu.R<;ao Q 8n.o!~V81 ~O:1t~l.~Ul 1: tos,. sem sentirem H' necessi~ade de "'procurarem t;0Gb \_~~.;,:1}ienIC: .. o d<?gi!18t1sm~ .. e,.,ctat.o q u~ra ~,[~ ec Imeaiatamente profundar as ongens desses fH~tos, ~a~ el,: t'ur,.do. l:P;~rI~ll~ 81} !.: a balho,. de ,d1. ec: ao ': como se processaram, Oll - 0 qlle e bern 'pier ,! -" c01,tn,le nos UI.'~.l,OS al,OS mas nno somen.e I S cue nem sequer tenham notado a prooria estra-so - como tambem a fuga 80 trabalho colectlvo,o' . . ' '" termOR cons entido que muHo8 organismos de ba- tlheza aesse.~ me~mos factos e so _s e aperC,ebal!l fie dej;'~assem de reunir r egu larm en t e (em nome delH Gll,ando Illes e ch3m~da R aten<;,ao a t n1 re3pel­dum falso con ceito de defesa cOl1spirativfl!) e que t o . Se e certo que, par yezes, tal atltude dos 1198 -olltros tcnh Rl1I ate deixario completamente de exis - S?S camarada~ pode s!gnlflcar. falta de expenen ­til'. A fUQ3 as reUll 10es de quadros, a aceit8~ao fa- CIa, n8 . nlf~10rIa dos ca sog, porem! rev~;la e 1!m Tru ­cii de to-dos os obs taculos que as C!if icuJta m, sao balho llge!r.o eyollco ate.lito .. mUlto ]lberallsl1lo e t?mbem ma is uma provfl da faits de trabalho colec- pouc>;! vlgllancla revoluclOnana. t i vo, da fuga ao trabalho c.olecti\'o . Ht'i cHmarndas que, por terem sido «velhos ami-

o liberalismo deiiwll que 0 nosso proprio Comi- gos > de elemento!l q!1e tivermJ1 .de "er del'ois expl!l­te Central alrot1?(f}sse a !:iun defesa dos metodos co- s ~)s - do P~rttd£> por mot.lvoS gravc::s, nap querEm lec1ivos de trabRlho em todo 0 Partido e tiver.se to' mender. a ra zao do PartIdo. e ser vlr .os 1nteresses mudo posit;5es liberais 'pe'fnnre certas m8nifesta~ do P~rtldo, e POf 1580 contlnuam tel'mosmnente a (:oes clan-l s Eie individuH1ismo, de centralismo ex· cOllsi derar esses el emen tos como pessoas hones­cessivo e de P.uto-suficiencia de alguns quadros etas e a darem-se com eles. orgaQismos. 0 facto de term os cO!1sentido que eer- Se e verdade qne para ta is ati t uoes de ind isci -108 controleiros fa lem mai s do que ouvem e nao pIin a e incompreensoes groves mnito t em contribni­aeixem prliticamel1tefalaroscamaradascontro l8dos do, em celtos casos, a ralta de escJarecimento des­(pOl' nao Eles deixarem tempo p3rfl is so ! ... ), de les ses camaradas e 0 sell baixo nivel id eoJ6gico, tam· ll80 procurarem conhecer as opinioes dos camara' bem nao e menos verdade que tHis atitudes reve­das da ba SE, s ubestl marem A sua im~ortftncia e nao lam, na maio ria dos casas, urn liberalisIno declara· rezere m Ul!! balan~o serio dessas opin iO es para ori- dsmente oportunistl'l, urns transigenda perigosissi­entfH;flo dR Direcc;ao do Partido; 0 fRcto de terem rna perante ini migos cteclanldos au encobertcs do sido rc·peJidas por certos controleiros :;JS criticas Partido, que tetrlos de saber combatt"r. justas de fllgu ns c8t11aradas da base enos nao ter­mos tomado as mf'didRS que se inwunham para es­clarer.er amrlamente esses camaradas dR ius teza ct8S 81.1B8 criticDS j 0 facto de na0 acom panhf-UnlOS com !TIa is carin ho e de nao estudarrn cs a fundo 0 trabalho de con t r ole que se fazia n R base do Parti ­do, de term os subestimado a educa~ao e f ()rma~ao dos quauros cOlltr oleiros, acompanhan10 junto d?_ base 0 fit H trsbalho, sao factores que eVi de nciam c1an=jmente que houve pfJ r pane do 110580 propri o C. C . ema subestima<;ao dl} trabaJho colcctl'Jo, e urn'a fuga a esse estilo dl:: trabalho de cima a b,d x 0, em tocto 0 Partido.

EiUMHOS DE \,IlilHlAUSMO QUi:: Ii P!!fCISO COMaATER

o facto de haver no nosso Partid o can,aradas que gUard2nl pHrn 81 i:t S conc1u~5es que vao tinH1-do dos r epet1t1o§ desJizes conspirath'os de outros cam ara j3s J e que os tlao alertam Quanto 20 s ignifi~ cfido desses des j izes, revel a muHo liberalisil10 n8 defe~R con spirativf!. do Partido, excesslv2\ confianr;a em Si c ttm a preoc ll PA I;30 pOllee 58. de conhecer Sb ­pectos da vidn do PArtido que nao intcressem <1$ t9reras partidarhlS Je tais camaradas 1

8Gb 0 pretexto de que estao a conversar corn (pta ­e ros pro raocs pe nlIlte 0 inimigo e, portanto, camn ­~8dfl,s.de tOdP.._3 confiiiD C;8. ha dirigentes 60 n0380 .t' artlGD Que d(,; ~) a conhecer a essea quadros HS{J';;C ­tOt~ b a8 ~?nt e consp irativcs do trahalho do P~Ftido . Proce(]~ndo ?eBtfl forms , e sses c amaTP'QHS in fdn ­!4 cm Uti! princtpio b :~sjco estHbelecidn desde flU mui ­to pe l0 flOSSO F'nnido : qlle. cada canzarada s6 d e · l :e conheccl' da v i da interna do Partido aqtlilo qae e i,ze,cessdrlo d '-ea liEar:cio das saas tore/as porti­l l anas, EO mesmQ tempo que divu l gsm se,gr edos do)"[;fti(jo e faze m IHTI pessimo trnha lh'" educst1vo, p Ojr~ fomfniam destA f or- nUl lun to cos Quiros Cjua -~fit;C~l;;ff{T~i~~~i.jdentiCos de traiJs!ho! 2eilen.lizam

~~Jf~~i: [trf~~:.r ~~f;:i~~ i~~ ~:~~lt~: ~~?{{~~~jg~r~;~~

f.AAIS VIG,LANCIA E CO~nROLE COLECTiVOS!

A experiencia do BOSSO Partido poderia forne· cer ~n os t11uitos outros RSjJectos de liversl ismo, de faIta de v i~;ial1cia e cont role de uns sobre os ou ­tros no seio do Portido. De todos eJes llmH Ji~ao temos 8 tirar : que os interesses do nosso Part id o, de classe opera r ia e do povo portugues e"igem que faC~Hnos tudo 0 que estiver nas nOSSRS possi~ biiidacles i: mls nOSSBS tor~as para () fortr.lecimen. to do Ptlitido, para educat mos os seus quadros dentro dos solidos e provildos metodos lenini~tas de trabalho , os quais exigem de nos todos lima luta lena;; e persistellte contra 0 liberalism a oportullista.

N6s, cOfllu:nistas , temos de' trabalhar todos para agUynf cads vez mais e rortalecer a vigil8.ncia e contral e colect ivos de uns sobre os outroH, nao pa­demos esquece r urn ~6 momento que Q esta a cOl1di ~ C;iio fundamental P'H3 fazermos do n osso P artido um Partido forte e inv e ncivel.

Porem, para que 0 controle de uns sobre os ou tros (de CtmH PH f? lx.J igo e de b~jxo p3rn dma ) se­jn verd8 deiramente util e constr utivo, tellz de ser {'eita coleclioanlente, dentro dos org-aniS17l0S do Partido e nao lora deles; Cabe 808 camnrndaR respon~;ave18 crim- 85 condi90S faVnraVe1s pars que nos seus oiganisl11os as camaradas ~e Hlntam a \'Gntud e para enttarem neste c8minho e font1ll1a ­rem aveitnmente CI S sua& dpinioes . Vif!ilancia e controle Leninistas tern de ser jeitos numn base c.olect i v .. 1, Jelltro dos princip ios de ttabHlho colee ­t lV() do PRrtido; d e outra forma, podcrinmos trans ­formnr essa vigilancia e c o n t role em factotes d e dessgregR('R o, em 'mothios de Intngas e de fraccio ­t}Jlislno · L:entro do Partido as crfticas que valerrl e Elia o[lc[das, as auto -ctitica8 que con tarn e edll­canl, 8:-l0 cque!as que se /aiJ21i! colectioGmente Oll [J ercnte 0 co/eciiDo . A criticH e a 3uto~criti c a em C('l1VerSa a parte com cam~Had ~'~ s resvonsaveis , fora dos on1?tlisrnos do F~ldicio , sao uma derivGn­te do liben1-Usrno p:':Gtlen o-bl !rgues, que f emos de Babe r combate r , par se r em estranrws em tttdb ao Partido citi claS"se c pen!r!a.

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PROBLEM;SM~~A~~GANIZA'A()@-.'-' ci-me~arnos 8 coiher os re sult1)dos de urna melno r apli-C 'ca~ac> do principio leninista de direc,ao colectiva

nilS organizas;oes do Par ti d o, tal como recomendou a VI," ReunHio Ampliada do Comire Centra l,

Organ is mo s fechado s soore si proprios come~am a da r os primeiros pass os no sentido da aplica\=ao diJ di recy80 colectiva. Como re s!Jltado desta justa ori entac;5 o, com~' c;am a co nstitui r-se o rga nismos , vencend<j as difi cldd a ­de~ q ue ate ag ora impediam a s ua constituit;ao .

A_dac,;;o de « 0 MiLl TAN FE» recebe" 2 car-

tes de camaradas, frozendo ao Par tieo os resultados da sua oxperiencia. Isto e uma in ;ci e~iviJ posHi'J2 qu e , ~ .Hl'!'

seguida, muito ajudara a melna:-ar 0 conteuc.lo do no:; · .s D imprensa ~ a veneer as defici€!'ncias do !lOS50 tr5b a ~ Iho , A redac9;i;) ' de < 0 MILITANTE> publ,co .. " .aquelas qUIl;.considerar de in te r::l3S e para .0 Partido c que possiQilHarem UiTl sa luta i de bate de idaias n5S nos­sas fH ei r;} z. Pede·se aos c ama ra das qo e l ao rinv;arem as suas c ritica s e Qpinioes; as assinem com um pse udoni· mo, a fi m de facilitar esse 'debate.

SO A LUTA DE TODDS OS MILITANTES ,

E SIVJA GAR A o SECTARISMO NO PARTIDO S'6~ res ponsavel de uma dlu!a do nosso Partido on de

r.os ultimos tempos fizemos varias discussoes sobre o sectarismo. Estas di~cu ss5es serviram pGl8 nos

afMir os- o·lhos ··fHu·a a friife situa~ao a Q'J9 chegou 0 tra· ba !ho d o Partido ncste sector. S6 agora vamos bcm a gravidade dos erros e m qu e ca irn os 110S uIrimo3 anos: a pouco e pouco femo ·nos encerrando orn n6s mesmos , enftaq'Jeca'fidc, perdendo influancia. Nao e ex;)garo

_di~:er que houve uma 8u tent i ca dc.bondads de elemen­tos c hoi e temo~· ·,rnen os de merade dos miiitd!1t'f:S e sim· peii zantes qua Hnh,amos ha 6 anos. A nao ser a nosSa i1e~ l a e Dms "oOutra, nBO hit orgar.i.~mo nenhum a re!.J:' Dir; os si mpa·tilantGS eSIao d is perses e, na maio r pbrte des caso ; , nao realizam ts{'eft;:!s. /ir\as 0 pier e que n;;o esfamc.s a di rigir quaisquer mo\~imenta90as de massa s. I~S vezes , discutiamo$ lut;;s e tomav amos res o lu c;oes , mas e3sas resolut;5~s au nao £ram cUiTlp ridas OU nem seq!J~ r eram c onlrol ad2s. Nao existe aqu i nenhuma c omissao de Pa?. N ao estamcs a aproveitar qUBse nenhumas orgs· n i~a~5es lega is , apesa r d e ' odes os csma radas c on ­cardarem que ( lui possi!Jilidades 1 .

Ha um ano houve aqui uma importanfe lura sind ica l em que nos empenhamos com a!gum SL'cesso , rn5S quan ­do surgiram dificul da-::les e as mas.sas se de50 rien t~rJm , nao famo s eapazes de lornar a dir e cc;ao de luta e lev a­·I a- por diante . Assim , a lula esta hoie mor ta apesa r dos csm\! radas tambe m con cordarem qu e l hd possibili· dades de (aEer qUa/que,. co.isa ) .

t Os debates acerca da VI.a Reur.iao·AmpJ:ade do C.C . do nOS50 Partido criare;m gron..:Je intere5sC e entusiasmo nos camalaCS$ dil ceh.:! 3 · p.parBceram imens ~s crfrice s aos erros passadcs, f;Z€fSi\1· s e sugestoes, ilpr0sentara::i­se duvidas e d isao rd5n cia s: quar dizer, fize:r.o 5 um deba te

animado e todos n 5s ganhamos com isso . Este ambien:. te demo:riHico , que nem s empre exlstia na nO$SQ celula, fez· nos sa ii · da ra tina e diJ Urn n-:>'1 O cn~u siasmo uos ca· marade;s . I

D&pois d os cieb3ffl s, PiJsamo~nos BO rra fadho : esta· mos a prepar5~- uma r.sun iao ampiiada de milit.:C'Or {.~.s pU!­ra d iscutir as farefas d o nosso sec tor, tomamos rno G: ld as.p,D' fa serenl criad~s duas novas celuias nwnll class'.;: inlpo.r' '' ran~e que tem esi"ad o des prezaod, d:s c:..:i;;nus a \)rg;3ni 7

za~l:o de IlJ!as de mS5HlS. Ma":3 esta vir.jgern d.) ~rab.a ­Jh:> n50 e facil e ia ~~mo s experiencia d;sso: n~ penultim a reu l1ia o r esclvelTlos pegar de novo m.Hr::;} Jut."'.! re ivindi ­ca~j .... a que es~a va aband:lnada e que e equi mui to ,:: a;,­Hda por mliha res de pessoaa de tod es llS cIC::!iscs. Con~ tudo; qu em femos nos convidar p ara !Dn~ar osta iut{;? A oao s er urn, tOGOS os cutros eram miiitante s ou sim ­pa!izante$ do Parrido ! Q uer di ze.r.jI. ~stavi3m os a fechar a luld ja de princip ia, a cair no 'le: !ho sectarismo. r~rCl no ssa vnrgonha, quem nos abd u ..os QlJ10S foi urn silnpJ' t izante qu e: quando 0 foram con \'i ~ a.; ·· diss ~ logo: (./8 -to s6 COIn COI!lEflistas e 0 111eS f7l0 de. s.empre: ndo etd Hada). A ssim vemos COO, Q as tend encii.'ls sedarj ()s es·tao enr i:i! za das dentro de n os lodes e n50 as v enc~r mas 6 prim eir a. '"' ~

As directivas da V!.~ Reunia~ Am~liarld rI'~ pi ,::se,-:t~ rn uma grande ~i uda para c aV'B n~o do nO,S50 Pa rtido. /V\3 ~ e las nao aparecerao r eil !i~:) das po!" sj~ [" precis.o q :; ~ Ci3:

d:.1 u:n de nos , cada r.'"lHitanre dQ Parricio; tGi~ h'l CO;'t)O

de ..... er de h'":lnra troo.a lhar c~m afinco no Sei! sec.::'ir E'L~~ fa lai1t;ar aCyQss de :..mjd~de , P)f9 .;<.~l. \.af;gai· a orf{):-d £ ',) C;5::> do PJ:rrioc: . S:) o SSt (l) Vl?fE:;nos r·J:rrns r~s e a Fj'I;·l~'=). Nadonn l A r.! i · S :l !a~.!'.d s t 3, !.>.S G';s.i rn 0 nos.j;O povo e!lc :u:, tra r- a for92s p;;ra verrer 0 re gime c diedo d ~ Sal023r.

o TRABALHO COLECTIVO DESPERTA OS QUADROS fi ~ccto r yi\7 eu rnuito tempo na ba~. e de r eun i6cs :in· V dividuais, com ausenci a de discu ssfro e de deLI?1e de ideias, sem organi s m o ctirigcnte c scm 0 c3tudo co· lecth.,. o dc,s u :s pirHQ'Oes d as l11assas do sedor, r,em c:.tu ­do coiectivo da nossa i m p re n sa e do ,> !lOSSOS mestre~) st::ndo apcnas cs se L:S miUtantes, de quando em vez, abordados para 0 pii gz.me ulo cla co tiZ5.(;fio .

Tal era 0 quad ro pOlleo animador em qu e 0 no sso t.abalbo T"hd.a. 0:;; qU ~ld ros «en v eih ec ietm» e re c u~! ~ yam, I~ao re~di zavam as tarefas nell~ ti u h;uu perspect ~­""a~ no trabalho. A cer ta z.lwra en C-'l I H.:i.lO S H coust,.it:1i ­\ao de org-un!-nnos e aparec~u comq sol~l('ao · : « (or ­Ill (!..!l1.·Se os 01:(:{Gnis!nos carll pf}te e' mais .Q.(f1!.e Le ca;lulr ado; os camo j·cutas A I Bee diu/rem;' etc. )} . }.!Ci. :; iS lO iui fe.ito pOl' c i ma, : C;H a . d : ::H': U:;S~O, d;:j l.>rc~

hJe·rna de ·o Tganiza~ao. F:I P{)l- isso, eont ! t::J.Olt a j,i.1Ver

~; ~~~ !~~~~~:; l~~~I~·:P~·~'\~~Zi:~~ l~e~ ~'~;~i.~~~i"~7 !~:~:~ :}'\~ ~~~.~~ . lsto , po r q uc organ iz?l' de c-'ir .. lil p?.:ra :;'3j:-~O l~ t\.::: res.d ·

v ia as dificuldadcs criadas, u urallt e muitos ·' <i110$, u. cs · se (, 5tilo de tl'a.ba UlO ind.ividuali st ... c r o"tiu.:::lrc. LJm

par iSl!);;O

organbmo marcou durante urn auo rGL;!1lOe~ p~ra ira .. t<lr da cotiza,;rr ·1 - e nao conscg uiu reso l~;rcr 0 p robicm:-!.!.

lJ e pois d ,l ""'1/ J. a Heumao A In pti ada, fizeram - sc ncslc ~ ccto r Ieu ni6es de quad ros 'p~'.1 · a trat.rH· dos pi"Cd)~cmJ.q mai s S. ll lidos pcla clas ~; e c o s C'. mt:.r~l{:<'.s f:)r~l1n ;,i c~la ·

. m.?do5." a pl"cnunciarem.se so::: h rc 0.::; p!"!:Jl>iemas v iv .}s dol

cl<'..s!-;c . lrnedi:ltamente sur;::il"ril11 di .::po '~ ii;'6c !l ~Jii:~ c~t; , ..

;~;; ~~~~~d r{,~~.\,~l(~~~ r~~tlr:O ~~l f~lie;~,~.~)it~)a(:. ~ (~:·;;ia~i~~~;1(~)~.,:~} ~,:: Ga."' ... e !.l-il.qu c les e ;-"\1 q\l~ tal ;-;;u~·eueu .. /cr.!.fi;~ a H·:· ':' j '

ta(ie)c~ ll'~::\l~'~:~J~;l!~ ~~3~~~1 clJ.C',I.!l.;'1j(:S-, de d(;3er!1.i,e;l.ha~

ne'· .... ', ..... t.;lit'C' ·-: j i. '.;e ·; l'ri .?. llJ~;'I. J' ,~,::.J!i~· ... ).-\ C'):"fi

Bl;::P, iul·'/;i::;;"e.·o n\· tl:~l ~ ':lll~';,: .; Ci1"'1,'· T":lci r-,':j com ~:·' ,1;' tOi ~\LlO<'; de Llia.: co'n p~Jssil) ti j a:i :;;.~: 3. l'~·r.}v.:i h c (,1; 1 2! ."5 t1:­u ~:id~\de q ue p,·0tn:)·/<.:~ r-d. ;H na ~ ·t..i:l cLi..:s~,e, l' U·, L:tl:~' ,

~i~;~~~ ll~:Ul~~1~a3\~t~;a;~ J ~ '~?~L~:~~~;~;~:~' ~~~l~~ <~~n~~~~~ ~~ :t ~:!~~

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4 o

ac(.~ao de mas s as muito im portante. Os q u adros nao estao velhos . - Vel~~os sa«,1 pOl'

v eze~, O~ n ossos processos de tral:Jalho ~ q,e organiza­~ao !

Seg uir a orient~yao estabe19cid;;~'- ~'!t V~ . a Reuniao

,~""" .... ~. d~ org~ni~~c;n.o e a ~am~nho ~~. gu r o para nos or jar mos como q uadros, Eara forta le . eer 0 nosso Partido e para assegurar uma gstreita ~k gac;ao com as massas, Esta e a e~peri~nc.ia ' do n.o.sso trabalho !

PELA UNIDADE DA JUVENTU DE PORTUGUESA

Resumo da Interven"io Il Iv.n Reuniilo ArY\pli .. ~a d o C.G, d Q P,C P., em l1jet~~b l' o de 19i1l

O 3ialazar ismo, tal co~o a reac~ao rn un dial , procu ra a trs!r 85 mass as de juveniude para as uti liz e r como

CiHna de c~nhao na guerra de agl'essao e ra pina que prepa ra m " como fon te de mao d e obra bar a ta . .

A "ossa iuve"tude na o conhece 0 So l d s li be rdade. Hb i§: 26 longos enos que es ta 5uje ita it maior miseris, rep l"es,~ ao e o bscurantismo. 0 MS§!Bzaris mo c ons!itui P(:j4 70 e juv entude 0 seu maior ia imigo. N am urn 56 dos probl ema. fundamen tai s da iuvenlude e em pa r tic ular dn juven tude opera~ia e camponesa foram equa tiona­d os c muHo men os resolvidos. 0 desemprego, sa !ario s de mis e ria, 8 use ncia de uma verdad eira uprel1dizagem I o mai s feroz obscurantismo, a repressao mais des enfre ~ ada contra a juvemtude qu e luta p~ l os seus mais quari· d os a ns e ios e aspirai;oes, e ago ra a amea<;a de ser uti· lizada co mo carne de canhao a s ordens dos imperialis. tas norle-a maricanos, tal te rn sido , em sinte13e, a poli­ti l?o sa fa zeris ta para com a nosse juventude . 0 fa~cismo tem suieita d o a nossa juventude it mais te rriv e l cxp lo~ ra <;co e miseria. Nas col6nias, o s jovens ne gros c mes · ti90s S60 for~ados a um trabalho esclsvag ista . 0 sE'aza ~ rism o tudo tern feito p ara incutir nes jovens 0 odio a Democra ci a e a Un iao Sovietica, como fo rma de prepa· r8 9ao pcrs a g uerra. 0 culto d:l ob~di§ n ci a cega e 0 serv1lis mo pa ra com os « chefes» it fomcntado da fo r· ma mais a bjecta. A corrupc;a o, a d eso nra e a delacc;ao, insp ira d3s no <t ipo de v ida americana >, sao fo­rilsnta.:LH como uma institui~aQ Ilaciona l. Toda s as qu ~ lj d£de~ que definem e ca racter izam a jUllentuder a SU3 !e E;l:.i a d e, patriotismo e al egria , a 8nsia de a p re n ~ der e (; u!tivar-se, 0 se u espl rito c ritico e criador, a sua uiJ dac ia e d insmism o, 0 gosto pelo bel a e pero no vo , tude i,sso iem 0 utl nzar ismo proc urado an iqullar na nesso jllven tude. .

* :;.; * As d~cis5 es do 11. 0 Congre!so do nOS5 0 ' Par ti do 50-

b r e 0 mo· ..... imento juvenil, flO essencial, (cram cum prides. A iu .... e. n tud e portuguesa nunca partic ipa ra de forma lao ac,rive e orga nizada nas lutas do nossa P O'lO como a parfi r de 1946, isto e, apos a crio950 do MUD J uvenil. S6men~e u m ano ap.6s a realiza t;ao do 11. ° Congresso, o nos so cumarada Alvaro Cunhal ped e af irmar no seu ini c rme " re uniao do C.C., J unh o de 1947: " 0 MUDj cOfls t itui pelo que e e pelas perspectivas imedia · l as qlle se the o(erecem, 0 mais importante 1ll 0 -v i rne n io l{ f? lIl.assas j llo en iL j anuds eA.~istellte no nosso DOi S ;oJ .

o N,U D Juv enil surgiu e consoli d cu~se em consequen ­cia de u ma mais larga mobilizaCflo des massas juvenis . 03 r.1csma forma que se multiplicavam a.~ mais va riadas aC lj:oc;)s d :s:: massns iuvanis , essi m er6m muHiplic ·3 da:; &S

comisso e s !e g ai s do MUD Ju ve nil , Que!e tOinou um po~ tentc mo vimento un ificado, in d .zpend e nt -a e co m com· p le ta a u tonomia ', de iu ventude pro g reSS!.~ ta p or tugues8 . N(l co ,·r e!et;a o d3S fOiC; as naciona is anti- fasci~tas ja nao pt.'d,') pO i nin gu e m ser ignorG da {) cl ed~ iva importa ncia do mov im£ nio cia juventude l a imporfa nc ia do. A·\UD Ju· ven il, que camir.hlS firmerne nte nas primeiras fil a s da ItJ t3 c Oil tr5 a cfl marilha snlaz er!!.~a .

En l r etij n ~o , camaradal, tod;) s es tes aspcd~5 p osHivos nao nos devem lever a SIJbstimar 8S muHd s defi c iencias e d ~b ll i d ades do movimer. ~o d~ !uventu de . Ate a gora , o MUD JlJ"le nil oinda nao cc~seg ui u mc biHzar e c trair as ~ ua .:: fi!eir o.s as la rgas m as sJ)s d e jO'le n s p o IHj ca m ~!1 . te i nd ife r~ ,)te .') . 0 MUDJ eindo ne o poss ui urn vasto e so li de ap·~ l o de msssas na juven tlJd e c per~ ri a 0 cam· ~o nes t:; . E debi! 0 aprov ei tnmcn to das organ i za ~5E: s !e­OtiiS d e m:;~s as exisJenles, em muita s cas q:Jals nao

por MHO

e l\ erc~ . qUl;!quer inf!uencia . 0 MUDJ tGill ~id" l em gran . d e par le , aL' sorvido pel. actua~ao politlca, e ainda nilo rem u rna ori enta~ao perfe itament'e definida perante as mBssas juvenis, tanto no qua se refere aos seus obiec~ tivos de luta como no que resp eita aos processos de organ izac;ao e a ctuac;a o.

A nossa ta refa actual ·reside em aiuda rmos 0 MUDJ g a!arg ur a sua base de massas e a criar todas a~ con­dic;oes indispens8veis para que p05sa «ass,egllrar ~ Ilfli(icar;:ao da actividade jllvenil em {o dos as or­ganisar;:6es leg-ais de massas >, confo rme resolvelj o JI.P Congresso lIeg a l do Partido .

* :.;; :;::

o MUDJ e ain dn hoie urn Movimento que agru llQ, no esse nci.a l, so mente 05 iovens dispostos a pa r ticipar na l u ~~ politica, os iO,vens c!e tendencias po liti cas moil au menos definid as . E e vidente que estes jove ns dcci­didos a luta politic s constituem uma minoria, num pa is como 0 n05so, onde impera urn regime fasci sta ao !on~ go de tc~a uma gera~:;o, onde tachs as act ivid.;!es progressives sao salvaticamente reprimidas. No informe ao 11 .0 Congresso lI.gal do Partido, 0 antigo dir ige nte juvenil e grande am igo da juve ntud e , 0 nosso cama ra 4

da Duarte, !ublinha va jus!a menre que « a 1l0ssa gran­de tarefa e anir, recouciliar e mobilizar a juvell ­tude para a luta contra 0 ( ascismo . B para mo­MUzar a jllventude fl a luta contra 0 fasci6mo e n ecessaria mobilisa·la na luta pelos seus inte­resses (Ilndam entais e imediatos. As lulas reivin­dicativas da jllventude (pelos s ellS interesses ecO'n6micos, caitllrais, politicos, etc. ) sao a for­ma imediata da uniao e mobilizar;:do da jllventll ­de contra 0 (ascismo. Bm muitas dessas lutas poderao participar jovens airzda hoje influencia· dos pelo (ascisma . Mas essa participary£lo nao) m odifica 0 cm·dcter arz t i-(ascista dessas llltas. Flas sao OBJECT] VA MBN TB 'anti'fascistas, de­venda os 'Ille edllcam esses j ovens esclarecer a s ua consciencia politica, afrai-los ao campo da . democracia . »

Esla e, na realidade, 0 caminho jus ta para que 0 M U DJ alargue a sua base d e rnassa. e estenda a sus iufluencia as mais larges camadas da juventude. As grandes mass as da iuventude nao "irao a luta se Ihes coloea mos <;.onsig nas politicss . E NA BA.SE DAS REI­VINDICt>.C;:OES E ASPIRACOES MAIS IMEDIATAS E COMUNS A TOOOS OS JOVENS QUE SERA Fossi­VEL «UNIR . RBCONC1LJAR E MOB ILJZAR A j UVEN T UDB , . Seeso as pe queno. e as gra nd ,,, lutas r e ivi nd icBliv8S { a luta p£:lo paD, p or urn o ffcio, per me­Ih o res sa lar ios, pela instru ~eo e a cultura, aliadas a lu· ta pel a Pa z J a b as e " " g rande for ia d a unidade iuve­nil e q ue permitirao a o MUDJ alrair as suas file ir. s as ma is am p lij s musse s de juventude. E serao a inda e .s t~ s IUlus que d3 r:l~ O consciencia po litica a iuve n tu,­d~ , q ue mostrarao a ~ o dos os jovens , pe la experiencia d a pro p r i:J Juta , qu e nao bi3sta lutar por melhores S~· ia ri o5 , por u m oficio, pe l' cu nura , mas que e neces! a· ri o c !ia r a es!as luta!, a luta contra 0 fasch:mo, a luta pe Ja liberdvde e p.:=la dem ocracia .

A lute pe lo paz pode possibilitar uma am p '" unid.d e [u vcmi!. Contud o, i"H j Juta peia paz , t tl I como acontece iJ

ou lr::! .:. h.lbs , 0 f\J\ UDJ im prima urn cur,ho def7lcs iad o po· Ii:ico e po uco juve nil, do q ue re.sulta fe chBi' e na o abrir, f9duzir e m vez de aidrg a r as vuslas poss ibili dades de un i c ~de de jovens de todas as camadas , de todas 3S

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____ ,_ .. ~ __ ~=_ _______ O __ M __ IL_~_T_A_H_T~mc;~~~~~~~2_" ____________ - _~ -------~~ co nvic ';.o es c correntes polHicas o u r eligiosas. Estes e diatos a todos esses jovens, quer na f6?rica e u no cam .

. outras COi1Cepl;Oes, que sao fruto das demasiadas preo- po, quer na esc o la ou localidade. cupa-;oE:s pe la achvidade exclusivamente pol iti ca , flao A unidade com os j:::vens das jlJventudes ca t6licas, da servem pBra atrair a s vastas massas juveni5, mas antes M.P., esculista s, e tc,. e po~siv€1 e corresponde 0 uma pelo .contnhio, a fasta-as da !uta c oncreta e obie~tiva, e necessidade imperiosa na cO,nquiste duma vid a melhor~ constltuem 0 mais serio obstaculo ·a unidade e organiz3 " mais ul ~gre e feliz pa~a tode a juventude. Essa unidade ~iio da juve ntudp , d eve sar forje da pela base , nos 10cBis de Ir abalho, de

o SECTA!!!SiAO, O BS1'AC ll!.O A liMA' esludo e re creio alraves de lulas e ac~i3es concretas. Es , l /.,,!U'A UM,OADe JUVnUL sa unidade e po .. ivel atraindo -se esse3 jovens " luta e

propondo~se oberta e lealmente acc;6es comuns a, e:1~ tre o utras, na luis pela paz e contra os perigc'J duma nova gu~rra , na 1uta c ontra 0 desemprego, em a cc;5e!; omp!as e massivas n a luta con tra 0 analfabetismo. Sera 'nests base de aC90es e lutas con:retas que a uni dade se forjara e qu e cs. i.ovans do MUDJ provarao que sao os principai!; defenso res dos in teresses juvenis, que cons · tl tuem a vang uarda da ju,,'entude e que, si mul raneamen· Ie, poder1lo provor 60S rovens cal61icos a da M.P. que os s eus dirigentes sao inimigos da unidad e e da iu­ven tude. Mas , pa ra 1 isso, e preciso extirpar dos jovens demo cralas todo 0 se c~arismo e e rgu er bem a lto a . ban­de ira da un idadc, da tolerancia e da reconcilia ~eo . Para isso, e indispensBvel que compreendam que a "' .1i dade nao e somente necessa ria mas que e tambem p ossfve l.

A juventude nao constitu i uma ,classe. No entento , to ­dos es jovens passu em uma d upJa c aracterisrica . Por urn la do , as jo vens pertencem a d iversas c !asses e co­rna tal os seus p ro blemas sao direrentes , como diferen . tes sao as SUeS crigens sociais . iv\as , por outro lado, to ­dos e les sa o io ve ns e como io .. 'ens possuem (e~v1n dica~oes e aspiral):oes comuns a to da a:, i~ ventude , inde pcnden ' te me nte dos grupos socia is a q ue per~en~am . Os jovens operar ios f em reivindi-:6t;:oes d iferentes das do jovem c~m pones ou estucia nt e , porem, tades as reivin di ca~oas e i'lsp ira~5es destes tres g ru pos sociais !"laO sao a ntag6~ ni cas, Boles pelo contrario , completam·se. 0 problema do etici c e do trabalho /3.s s2gurado , 0 problema dos sa­lar ios, 0 BCE:SSO il insttu):ao, it cultura e aD desporto, 0

di re ito eo lar - os anseios de Paz , de l! berdade e De­mocracia , 5 ao comu ns tan to 80 iovem opera ri o como ao jo vem earn pone sI' emp reg ado ou estudBn te, comuns 80 rapaz e a rapariga, i nde penden ~em €nte das camadas soc ia is u que pe rtencem, inoepe-nd enteme nte des con­vi clYoes fJo li licas ou rel ig lo sas que possam perfllhrJr. E, se assim e, c;ornpreende- :;e que a unidade, a reconcilia ­rao e a mobiiizar:ao da juventude na base das {3[Jas reio indica<;cJes e aspirar:cJes comuns a t o ­dos as jacens , e possive l e corr esp ofute Ii tareta m ats f:rl'pndiosa do 111 UD Jacenil .

Poreq1, camaradDs, as ac.;:5es e pos i~ c3 es seda rias de muitos aderentes do MUDJ sao mais tendentes· a divi­d ir do q:Je a unir, Por vez e s exis te uma verdad e ira bar­reira d e ge lo entre 'os jOven,s que sao do MUDJ e os ' jovgns que nao pertencem BO Movimento. Esta barraira de 01'1 0 e con l)nuamenle fomenlada pelo fascismo e e tarnbem fac ilitoda a sua exis tencia pe las posilYoes sec­rp rips de mu itos io vens democratas, pElo seu espir Ho de in tolerpncia perante os jovens '.!lenos e~clarecidos, me: nos decidi dos au ainda inf luentiada s palo f.scismo. E c erto qu e 0 fascisrno nao co nseguiu atrair a si as mas· sa s da iuv~ ntude , como confessam os pr6 prio! d ir igen­te s fa scistas que ate j€J (slam em aeaber , com 8 obr iga­lo rieda de de perlencer iJ Mocidade Po,lugu e5a, Es te fac­to nao nos deve leva r a subs timar a grande influencia que 0 fascismo aind a exerce em mil hares de jcvens, atraves da M,P., das ju ven ludes, cate !ices e es cut i stas~ Por oufro lodo, tode a pol itica de mistifica ~ao , de .ser ­vilis mo e educc~ao fasc!sta fome:ntada a tode lJm a gera ­

<ya o , tern exerci cl o a .sua grande e ne fasta influe nc ia no s spirilo e na farm.~iio de m ilha res e milhares d e jo­v ans. Estfl realidade deve !er bern compreend ida poi to dos os jcvells, po is so mente em tais ci rciJnslancias COln­preenderao a necessidade impe riosa de promo ve r um intense e sistema.tico truba lho para unir e reconci li ar 10 -da, a juventude po rtu guesa .

E certo que no nos so pab, nao se col oca a ta re fa de unir e fun dir 0 movimento juvenil numa s6 orga nivH;ao-, pois que organiz8coes juvenis demer-raticas e indepen~ dentes s6 exis te umB, (:" MUD Juvenil. Contudo , e !la O tanto pel a adividade que realizam, mas rna is p el a in~ rtuencia que exerc09m, a s juventudes cot6licas e da M.P. , sa o o rgan izat;6es de tipo juvenil que agrupam milhare,s de jovens, um as dirigidas pe!a AC9BO CiJt6lica subor­dina da ao Vst!cano , e 8 outra d irigi da pe lo fas cismo.

Para muitos jovens dem ocratas , a unidade com esses jovens s6 e possivel na ba,sa Co (uta polltic'a e por i s ~ so fc lam no esttJbe lecime nlo de «plataformas de unida ~ de >, 0 que signitica co locar frente u frente , como ad · versari e s com interesses opos tos, dum lado os ader€n~ le s do MUD) e, do o ulro lado , os jovens da M ,P. " ju . ventudes cat6 Ii ces .· E-s!es ' jovens democratas einda nao co mpreendera m que nao e incompativel urn jovem ser Gderenle do MUDJ e simultii neamente perte ncer a M.P. cu Juvenru des Cat6!icas. Ain da nao compree'1deram que 0 cami nho que co nd uz a unidade e I'econciliaca o nao e 0 es tabelecimen fo de " plataformas", mas si m as acc;o es concretes na base dos interesses, co muns. e ime·

MOBILiZAC;AO DA JUVENTUDE TRABALHA;)ORA

o MUDJ s6 poderll lornar-S8 um amplo mo vimer.to da ma.sas da juventude porluguesa sa conseg uir al ar­gar a sua influencia no seio de juventude trilba lhad o ra. E ~a verd ade, camaradas, essa influencia e a in da debil e isso porque 0 MU DJ nao calacou ai nda no c entro do sua odividede a o l'ganizac;:ao e mobiliza~ao rlos io ~ vens operarios., cam poneses e emp!""gados. Se a es ma­gado ra moio ria da juventude Ir~ \lalhadcra si nda nilo veio ~o MUDJ e porclue 0 MUDJ ainda nao foi ale el., porqua a no o tam uni do a dirigido em lutas pel. defe ­sa dos .seus interesse! imediatos. .

o MUD) ain da nao enconlrou as vias mais justa. pa· ra mobi li zer e organizar de fo rma mais ampla as mas · sas da juvenlude tra balhadora . Existe maior preo cupa. .80 no recru tamento do. jovens ' lrabalhadores d o que na mobil iz8.ao desses m§S,,!os jovens. E isto, po'que einda nao se compreendeu que a melhor via para o~ jovens operarios e camponeses acorrerem as fileiras do . MUD) Ii eles verifitarem pela ;>,6pria experiencia, q U'e o Mo vimento procu ra uni· !los , organiza-Ios e dirigi-los na , lu ta pelas suas re ivi nd i cac;oes mais imediaJas.

E para os jovens ossa/ariados, para os jov ens ope,r6~ rios (: camponeses que 0 movimento da juventud e d e ­ve atirar decididamen te c om 0 peso dos seus esfor ~os. Esse esfor;:o orguniza dor e mobilizador deve in cid ir'I no fu ndamentc l, para as loeais de trabalho dess e s iovens , islo e, para as fabricas, cmpresas e barcos , para a s her· dades e ra nchos de camjJone~es ~ af orien ta ·los na lu~ ta pelas s~as reivindica~5es ma is imediatas.

Mas, para que asslm seja , e indispensavel que os .jo­vens do MUDJ vilo ps ra a s fabrica s e empresas, para o ce mpo , s em preoc upa90~ s poiflicas e inclus ive sem a preocup21'iio imediata de alrai r este ou aqua les iovens

. para c onstifu,~em Comissoes do MUDJ. mas sim com D

pr.eocupey~o esse ncia! de criar COlnissoes de Ulli­dade jucellis que organizem e orientem os jOY'ens (na fa brica , na empresa e no campo), na lula pe l.s Sl! 8S reivindic8IYOeS imediata s. INHMS ! F!Q!J~MOS 0 AuxiLiO DO PARTIDO

.<\0 MOVlMHI10 DA JUVEtHUI:l,E Camara on' I 0 no,sso Parti d p: Jp i, 0 grande ,impulsio ­

naoor e 0 "hieD obreira do MUDJ, 0 Partido po de considera r-.se orgu lhoso da p rojecr.ao nacional e inf!u~ encia d e ma sses do movimen~o da juventude. 0 facto do Comit,; C entral do 110SS0 Parlido estar a d isculil' es­le prob-'~ma re vsla u ma compreensao cr~scen te do Pa r­ttdo sabre a irnp or tan ci a dec isiva d o movimen to juvenil. No entanto , camara dos, a rea lidade e que, no se u ccn i9 nto, 0 nosso Partido ainda nao vive 0 prob lema iuvenil, e a inda nao 0 vive porque ainda nao compre­endeu em roda a sua ampli tud~, a importa nc ia decisi va que 0 movimenlo d a juvenlude represenla na 'ula pela_ libe rta~ao do nosso p ovo da escravidiio e op ressa o sa · I.zaris l. s.

o JI. 0 Congresso lIegal do nosso Parlido olribuiu «ao

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~ .~ ..... _ ""'-" ...... =. _>.,.. .. _mr ..... ,,' ......................... O_· _M_I_L_'_T A __ H_G...l~'-I::!~C~_ ~:7D". v--""'&_",""""t_·- x .... · _57'""''"''''''.:_'''''"''W''''' .... ~ '''"'''''''*'~ ........ , -" be a ta t era m:l?cllte do estlu/o e deterlllilwf (io dudes .leg8i., T ais or gan i sm08 devem seT cO)l sti tu.i­d e (orm(ls org{inicas par a 0 mODlIIl i'lIto jlwelll l>. dos sOmente onde 0 movlmenlo da )UVentud e" pe, ,.espei tantes em particular it 8ssocia<;:ao do traba- 18 actividad~ de _massa,s Qu e qE;~envol"e, impus,er Iflo le"al e ilegal. Decorndos sels R!JOS, podemos [\ sua constlttll<;:ao, A It onde houver ' Qusdros flr­conclIflr, que essas formas orga!Jicasn~o foram mes; coml?ativos e de&tacado;; na luta iuveni\, Es­<ip term inadas com clareza, Que houve v anaslnter- ses orgamsmos pod em ser cnados numa empresa prete"oes, variadas confusoes e que, na totalidade (Que possa represent::r uma [or<;:a importante ne,s­e no es sencial, nao foram compreendidas e leva- sa regiao), l1um sector proiissionei iuvenil (nos <iRS it pnitica, Podemos eHrmar que tal fHeto se,trw estl)dantes, por e"em plo), num movimento jllvenil 4uziu num grave prejuizo para 0 d.esenv,olvimento r escutistas, campi stas, por e"emplo) numa provin-e consolide<;:ao do movimento da iuvlwt tlCle. cia ou ate mesmo um organismo nacional.

Ao nOS80 Partido n-50 Se coloca.. ,llctu2ilmente, POl' outro lado, 0 facto de num['1 localidade ou H tarefa de rever as Resolu.;oes do 11,0 Congres - empresa nao e"istir Qualquer org!\llismo juvenil do so lI eg!!1 do Partido e as . ~?ncl~soes do Infor- n08SO Partido, havendo ai ou niii) , actividade de me d(~ camarada Duarte resp~iJantes ao movlmen· massas juvenil, isso nao significa que essa s orgfl-10"da 1llventude, Tals res,olu<;:oes e conclusoes t~m niza<;:oes do nosso Partido se" desinteressem da !,IQO compr ovaqas na prat,lca cqmo 8bsoll~tamente actividade juveni!. A tarefa" atle, se poe a t ais or­HIstas, Porem, ImpOe-S!!, ISSO slm; de~ermlnar cia- ganiz8<;:oes do nOS 80 Partid o; .a todas as !)rganiza­r amente as f!l~mas organlcas no sentldo de serem <;:oes dg ' l1q)l!lo partido e continuarenl a djudo, e a j0";adas il.. pratlca, ", _ , inlensifiCilr q aui<iliu .a6 movimento da juven tude , 0

lc perfeltamente compreen ~lvel q,ue os Jov,ens co- au"f\io as litt!'1s julienis, Essa ajuda e esse aii"i'lio rnu ni~ las, da mesi,na forma que tpUltOS e mUlt()S,OU- devem ti'ad.uzi r-se, no fundamental, em atrair n iu-11'08 Jovens, deSE!lem estsr IlgaQos e ter estreltos ventude a luta, na mobiliza<;:ao e orienta<;:iio da ill­centaetos e tarefas dO,nosso Pa~tldo, Esses Jovens ventude na luta pela conquista das suas .reiVindi­p.3bem que < 0 COmllTllS,!1O e a Jlwentude do mUIl- cac;oes e aspirac;oes rna is Queridas, na luta pela (fo» s~ bem_ que <0 Partl~loe a f or'!la supre'!la de Paz, pelo pao, pela cultura e contra 0 fascismo : orgati.1z arao de classc do prC!letal'lado » (S!alIne) , Ca be a todas as organizacoes do nosso P.artido ". fer<;a de v~ll1guarda.. e 0 gUia do !lOl>SO po~o, Po- encarar as formas pniticas para promover il m au­r em, alguns,Jovens nao compreendl!lm 0.11 nao com- "ilio eficiente ao movimento da juventude e tra­preendem al1lda qU,e (S~ em olgantzaroe,< e movi- var 11ma luta e discussao tendentes a elinliner a mentos legals da Jlwentlld,? se podem educar OS substima<;:ao que continua a persi~tir em algumas Jo{)en~. trabaihador,es e a J(w'j!ntllde em geml TIO organiza<;:oes a respeito da luta juvenil. espirao do mar_nSTIlO,lenll1tSTIlO' (Hesoluc;oes ' " " _ l do ll." Congresso lIegal do Partido), Nib com- f\ luta masslva no terreno _da leJ;1ahdade sera ,a preend im!1 Que para unir, mobilizar e educar a ju- melhor escol.a para a. f<;lrma<;:ao de Jo~~ns. no. eS,PI­ventude e indispensavel uma organiza<;:ao juvenil' nto do ,mBr"lsmo'lenl1lIstpo. A e"penencla l11dlCa com larga independenGia e autonomia, com form,as Que mUlto!, lOVel!S comunlstas, que foram membr,os de or ganizaciio e actus.;:ao legais, Que, para os i'o- d.1l FJCP e depols membros do n0880 Partldo.,nlas vens comunistas, a tarefa mals revoluciomiria era (we con_unvaram ali/arrados ill! ~ormas de luta e or­rii l uirem,se e fundirem-se com todos 08 outros.,lo- galllzaC;;\I0 clandesh!1as e se<:.tanss, for,am ultrapas, v e~s, dei"arem os grllpinhos clandestinos e < /J.i1s - sados por aqueles lovens nao .comunlstas .Que se sarem - como indica 0 camareda Duarte .-~ a i·es- l\lllc;aram na luta legal e n~asslva! nas ,fIlen8s do jJirar lan,aTldo OS olhos a v ida e os .(Jraros ao MUpJ, ,Nes fllelras do MUDJ e::nstem Jovens for­trabi/lho de massas) , Esses jovens :\'~o com pre- m,aoos e educ~dos na I,nt,a, IstO e, educados no es­eod i am ,ou nao compreendemque a ,pDreViv~ncia pm to <!.o mar,XIsmo:lent,Il!SmO, e que po.ssuem uma d e actividades sectaries e i1egailjl seria dfstrair os fqrmac;a<;l !1lUltO mals sollde do Que mUltos J?vens JOVEns da£ principais preo~upe¢oe8 da acti,vidade que !'e dlzlam 9,Pmllnlst!]S, mas que se mant.wham j uvenil : ~ cr,iacaq e desenVolv,lmento de organiza- deslIgs(!os e a,.]eac;losAII lu\a de massas_da )uven­~(\es e rnovimentos legal's da fuventudf' : . tude" Jo. na !,uta, que 03 kQ:vell$Se _ !o~marao aq.ver-

Por outro ,1'adp~ , <;aIPf\r.apes , p nQSso Par~ldore.. dadelro .,.~sp"ntp do ,\l18!jhl smo-lenllllsmo, ,Quanto eOllheceu « (l it eces~ !dad~ d!l!iw j usta ilssocia¢ao ao ~ecru taP:len,to de Jovens para 0 Parlld?" elt' de­(/0 tmba/ho legal e ilegal 1 e dentro desta neces... vera ser f elto, . \!la,s em funC;3Jl.das nec~ssldades do sidade de criar «otlJoniS.71Q$, .. iielJa ipu/ze a,sselJll!! Partido e do mOVlfIlento d!l, j uventllde, , r el!l lima direcraa COT/lu.rfi, Izhza orierddfao,!.usta (/ "Camaradas: Cabe ao n08SO Partido a il1!Portan­[odos os lTlovimentos e organisa,6es legtIis da te tarefa de atrair as grandes massas da jllventl1-j lluelltude », os quais « devem ser Olganismos ·do de para 0 ca mpo da Paz e da Bemocracia, Cabe nosso Partido, de camaradas do nasso Partido, ao Parti do educar a juventude nos elevad os prin· respoTlsdveis perante 0 Partido pela cOfldlifaO cip i os do mar"ismo-Ieninismo, nos principios dum da actlvidade jIlL·enil» (Duarte), Da e"istencia elevado patriotismo e internacionalismo proletario, destes organism os dependeni, em grande parte,!'I na fidelidad e ao povo e a Plitria, Cabe ao nOS80 c.otltinu idade, a consolida<;:ao e 0 desenvolvimento Partido a tarefa de educHr e inspirer a n08sa ju­do movimento da juventude ern muitas regioes, ventude nos gral1des e"emplos do iuventuue da

.flo. EX[leri~ncia indica, pois, que e justo e neces· Uniao Sovietica - no seu heroismo, abn el!a<;:1io, pa­Rar i o, nlio somente manter 08 organismos que e"is- triotismo e amor it paz, educa·la num a indestruti­rem criados, mas tambem ir it cria<;:ao de oulros, vel amizade peio pais do Socialismo, nli on de se imponha e"istirem_ Nao se tratn de Cabe ao nOS80 PartIdo educar a 110SSA iuventu­cr illr organismos ilegais do Partido para promover de nos heroicos e"emplos de heroismo das vidas f ) r ecrutamento de jovel1s para 0 Partido ou 0 alar- dos dois mai o re~ amigos da juventude portuguesa, :l8mente de qualquer organizaciio ou actividade nos e"emplos do saudoso Bento Goncalves e do IlegRI dn juventude, Nao se trala tao pouco de or· nos so querido camarada Alvaro Cunha!. " ga niS1l1 0s para assegurar 0 controle aos iovens co- 0 n0880 Partido tudo devera fazer panl aar i\ ill-11lunistas que militail1 no movimento da juventude ventude consciencia dos seus prc bl emfls, es timu­ou p: ra realizarem tarefas iiegais, Nao se trata, lar 0 seu abneg'lQo ~spirito de saerificio, 0 Stoll po r ta nto, de organismos ilegais pua a realiza<;:ao poder criador, as suas iniciativa~, a sus audad~. d e larefas ilegHi s, 0 1109S0 Pdl'tido tudo dE:verli fazer ·par .. que a

Tais or :,1 anismos ilegais devem ser cotlotituiaos ju.-entu<le pO~~tt'l umo ilir.- it ~? a confir.n:;n r.as Silas 1JI, c ,nw'adar do tlOS ~O Part'do qUe Rc l uam em mr·; for<;: 18 criaderas, cOl1iian <; a no fuluro e no futuro ·viment6s e organizacues legais da iuventude , E da n6~sa rlitri~, !leSScS organismos que os nOS80S camaradRs lece- A jUNel)tude significa 0 futuro e «quem tem a ill " , IJerao Bu"ilio e II orientar;ao do nosso Partido pa- L'entllde tem 0 futuro>, Como nos ensina Staqne;· r a a actividade (IUe desenvol\'em nesses movimen- "a jllcelltllde, camarodas, e 0 rlOSSO futllro, IIOS­tos e or ganizR<;!oes le~lli8 da juventude , Trela-se, sa esperan r n , Eta deve l eva,. /l ossa banrlelm ahi portan;o, de orglnlsmos Ilegeis pare desenvolver nctivi · (i vitoria filial » ,

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Do Inio~me r ollileo apresentado & IV.' ' Reuniao Am~liada do C. C; peio camer.da GOMI\$

n PBrlido ff!m urn pepel rundam~nt81 no alargamento 0 ,.., no refor~emento da Unidado do povo portugues. Mas 0 Parlido .6 pod",r" cumprir esla hOMesa missilo na medida em que ,ouber, como ensina Limine, (ligar~ -,sei apro:rilll.ur-se e, digamos assim; fundir'Efe, ate ur;l certa PO/ItO, com as mais largos cama­das de trabalhadores, em prime i ra IUf{ar com as !lIassas prolet~rios, !lias tOff/belll com as rnassas de lrabalfwdores ,ndo proletfirios.' «A (/oefl):a iu­f an ti! do comllll ismo > ) •

O s camponeses ~30 os mais im po rtan tes aliados do prole toriadq . 0 nosso Partido .ampre defendeu a Unida­de de class_e.. operltris com as camadas laboriosas do cam ~ po. ,Por c;6ma<!as !.aborio,as do compo entendemos _os ' opera rio! agricol~r os rendeiros, os meeiros, 0$ caseirbs , o. quinteiros e os pequ 6nos e medios prcprieli\rio. .grlcola.. . .

No I. 0 Congresso lIegal .do nosso Parlido, 0 cemara­da Duarte definiu da seguinle forma a ori.nla ~ao do Partido sobre este ponto: c . .. silo aliados do pro leta­riado todes 8S camedas do campe~ineto eujos inte resses se opc3em 80S dos grande, agrarios, que e.s~ao inter.es­sados na aboli~ao do regime feudal dos campos e do monopol ismo no og'ricultura leved" & cabo pelo corpo ­ralivisrno salazarista. »

Pura compreendermos melhor" importancio da Uni ­dade com os camponeses e 8 importancia da sua 0.0-

billza~ao co.mo classe para a luta, lembraremos que no nosso pais 0 popula~iio laboriosa dos campos e, em nu­meros redondos, segundo os dados estalfslicos de 1940, .. seguinte : - 670 mit assatariados agricola. e 500 mil pequenos e medios agricultores . No numero des pe ­quenos agricullores h6 mais de 100 mil que tr&ba!ham o meior parte do ano como ~ssalarj8dos porque 0 se u p.da~o de terra 6 inslJficiente para prover II sua su.­tent8~~o.

o Parlido tern dedlcado a maior at.n~.o II Uni dade das claHes laboriosas do campo ne luta p el. Paz , pel" Pa o, pela Terra, pela Democracia e pel a Independ encio Nticional e g028 de confian~a desse, c ~8 5ses, as quais Him correspondido aos seus apelos de Unidade e de lula_ Relembremos aqui as poderosas greves dos cqm' poneses assalariados em todo 0 Alentejo em 1944,1945 e 1947, a greve dos azeitonelros de Mirandels, 0 mo· vimento dos renceiros da Goucha e as tutas dos cam­poneses de Alpiar~a; os lE:vantamentos dos pequenos proprietarios do Minho contra 0 cerle da vinh a ameri· cana; os protestos dos pequ:anos c8mpone5e~ dell regiao de Aveiro, Vale de Cambra, flha de Made;ra ; elc ., con­Irs os monopolistas das centrais leifeiras , os milhC'!res· d e lutas dos csmponeses do Minho co ntra 0 .. "ubo do milho e a [elta de gllOero.; os protestoo dos pequenos campo· neses de Poiares ( Coirr>bra ) contra os pesedos .impo.tos camerarios; os prolestos dos pequerlcs ptopridarlos des regioe-s ciemcrcada5 do vioho do Porto c-onlra a despotls­mo do Casa do Douro e con Ira a prot~ e c;ao aos g r l.indes agrarios vinhelelros; os levantamentes dos pequeno! cam pone.es da regieo de Coimbra " em todo 0 Baixo e Medio RibalEjo com 0 objeelivo da iuta pelo Pilc . Nenhum de n6s esquoceu a UnidadE de milhares de campone.cs e operil' riosdo Baixo Ribatejo que em 1944 efacluara", poderosas greves e manifesta~oeS_ .. .r sinda rece ntemante 5e dew 8 greve dos c6mponeses dft Pia s e Va le de Vargo, 60S quais !e solidarizaram operArios dt!S!6 iegiao. Recordemos ain4 c. e parlicipa980 activa dos campon'll·ses na recolhe de as­~n8tur"s para 0 apelo de Estocolmo e pa ra 0 Paclo das cinco potencias; ., grande agita(j:ao de P.z no Alentejl), nil5 Be:ras_ e no Estremadure; it p~rticip8~ao des c ;:, rrpQ­nens 4e lodo 0 pds nas jcrnaC:. s da Vitoria; 8 par ti­cip ;·:t;8 Cl1. d~.s C8mpQn.se~, perticularm~nte os e lentei~~ ' no!, na,_Juts pela csndidarura do Gent:rel Norton de MtJ.· .. tP.& a A.8 do .professor Rui Gomes ( £m especial os clSrn ,,-": pOIl~SCS do B.airrada) e B sua ac.ita~iio das palavTBs d .. o rdc m do Partido de ab.tcn~30" leit,oralnas elei90es pa -r. depijtedos ~ pora a presidencis' de Republica.

Par edt; breve res~mo podemos vc r que os campo ­ne~ e s vbo a pouco e pouco d eixendo d e ~cr uma re·

serva ,da l:iurguesia resecianari"; e do governo fasci st'; ~e Sa laza r . Mas is~o naco nos deva razer esquecer ctue milhares e milhares de camp.one.se.s, em varias regic{!s do pa l', nao [oram ainda : chamados II luta.· Dequ i .e conc!ui que femos de redobrar a nossa 6cc;:ao junto dos cemponeses. ,.

Dsvemos mostrar aos c~mponeses que~ sao os en1i­got dn Paz e quem .il o os fomentadores do Que". " Gu.1 0 papel dB URSS ne .pefe,s da P~z. Po r 10"'18' simples, devemos mostrar -Ihe.s que a c'risa em qua nos debarernos, 0 desemprego l as baixa~ jo;-oas, 0 ag rav,, -­mento dos impostos e d85 contribu i~c es , 0 6Umen~Q do pre~o dos prod utos indllstriais, a descida dos pre~os d.os pr_odutos agricolas, etc . , etc ., sao 0 resuHado da ~s s li .ri­(-iu do regimo e de economia de guerra r.;alazariatC1 e que, porlanto, dev e mos lutar contr~ essa polit ica. 2 con-tra 0 fasdsmo. ~ "

o fortalecimenlo do unidade combativa do, camp.o ­ne,p$ s6 e possivel orientando-os no camin ho da lu la pel t s SU6snreivindicB ~oe$ imediatas. Nessa sen tido,. de· vemo'$ co nNnuar s trabarner para que: ,..

- Os ope-rarios agrlcolas organizem ,..Pra\=8s de Jor ­ra13 ·onde lutem unidos por iornas compativei~ ·com 0 custo de vida, onde lutem por Irabalho assa9ur~do e pelo ,"orario de trabalho de 8 horas. ~ .

- Os peque:nos e medios agr.icuU:or€lS" ,o.1' -rend e iros, seareiros, etc ., lutem por emprestimos a jura baixo 0 a longo ' prazo, pela redu~ao do. rendas e do. impos ­tos', pelo paga mento do juslo pre~o do. produtos agri . celas, pel . redu~ao do pra~o do. pro:h; los industr ia is «)du b'os'~ fe rramentas, roupas , elc. ) e es.s!sferrcia h9cnic:a.

:-:- TodoS"cs camponeses lutem por Urf'8 a .ssistencia C:O:1~ d ig.na e pela c ons trt:~eo de obra.s de in ~ei"e sse Pll b lic o , com o electrifica ~Ho-; 6g ua encanada ou pa lo< menoS' ch()~ tarizes em sub!>ti tui\=a o das (ontell de mergu lhc; co rreia , telefone, acertura e,! conser to de estradas oS cami nhos de interesse econ6mico e populacional, a ssi m como meios de tran5pcrte colect1vo para os ceniros tnois irn ~ partanfes; cor.slru~8o de escola.s e casas _higien ic&s e oconomicBs em lo des as. -oldeias, etc ••

A Forma organica de luia pelas ' reivindic"~oes imed i. · tes dos camponeses devem ser as.! Comis!oes de Unida­de campone.a •. Para a unidade 'dds campanases assa · lariados tem ume importancia ' furidamentDI a forma,do de PrB~as de Jbrna e da Comissao.:l .. Pre~"i · que e ~ Comissao de ,Unidade dos camponesfJs () ssllari8 d o~ . E ns Prs98 de 'J-o"n8s, unidos Il volta dBs sua. ComissCies de Pra~a, qu e os camponeses tem forjado a sua Unida-de de acc;,ao. J 'Z \

Pa releramente, devemo.s luler para qu e $e fo rm-s m Co-missoes de Paz em todas as eldei8s. t

Seguindo esta vie, con.solidaremos e ela rgare mos G

Unidade combativa dos camponeses e d"" l:las." opar.· ria do nosso pais P. assim [orlalecerem(h' a luts pola Paz, pelo Pao, pela Terra, pel. Democracls e pel. In­dependencia N.cional.

Mas, a per da s reivindic6~6es imedl.tas da. c lasses le bo'iosas de campo, hilum outro problema da maior Impertan oia sobre 0 quat 0 'Partido Comunista so tern pronunciado como tor(j:8 politica nacionat e pel,) re30~ IU960 do qual lular'; sle a vil6ria . Retllrimo.nos aRe­for me AgrIJria que ser6 uma das ba • .,.- ,' dd progresso polilico, do.desenvolvimento ecun6mico do pais e da iusti,a social.

o P.ROBU~4 DA REFORM. AGRARIA Saloz~i cqnHnu.3 a afirmar que (no s SCHll.OS um pais

pobre que 'funto quonto se en"'erg. n\:) fu turo nAo po. de ne metr6 pole aspirar a mai. do que a dignida de de uma vida modesta:.. ~,-f'ar6 es conde" a reali~edeJ os $"IB2arista~ men t~m ~em ~oc8nhamenro . Defendem teorias anti cienrifjG -:U a a. descspero, como a teo ria mlltusiana do a umento cres­

,cllote do popula~iio e da ferlilidade cr •• cente do '010, pars. nao conl.".r que os lafilundi6rlO.' le m 0' compo, ebandoPfados e que os peque nos e medi c.! C~lT' ptH'I e;!a!

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l~il o pcdem, por falta de r ecursos , aumentar 0 ren ct i. de proprie dos milhares de hecta res incul~ menta dC'cs cld t uras com lavras , adubos e sementeiras tos dos ag ra rio s a bsenti stas e Jatifundia ri os e a sua en ­~cequada'5. 0 fa scis mo ('.onsente ·TIt!sta. situ ac;ao porque trega aos opsra rios agrico las que nao te rn urn palma el a:' eonve..m aos grandes ag-ra rios, assim como aos pa- de te rra sua, aos re nde iros , aos me e iros , aos qu intei ros trees americanos. Es tes, sob 0 pretexto de que no nos. e aos c €l seiros. Os foreiros e os pequenos e medios so pais hi culturas q ue , como 0 t rigo, d~.o pOlleD reu - proprietarios q ue nao ten ham terra suticien te receberao dimcllto, env ia m-nos tecnicos da FAO para plan ta r la- novos Jotes a i u n~ar aos q ue ja tern. ran jeiras no Alentejo e importarmos trigo d a California . E , assim~ as cnorrnes extensoes de terr a jnculi:a ou

Ta sua campanha de demagog.ia , os salaza.x:istas d i. ma l amauhada que pertencem a urn punhado de grau­zen! marav ilhas da cha m ada < colonil.a~ao interna:. des agr{lrios serao entregues as centeaas de mil ha re3 que assenta em meia duzla de casais cgricolas em tel" d e ca mponeses assalar iados e pobr es . A terra passara a ras maninhas que os camponcses t~m d.! pagar por de· pertence r aq uel cs que a traba1ham. zenas de contos, com a agrav<1ntc de p aderem SC I' ex . A cornplctar a entrega da terra aos camponeses pen· pu l£os qU2ndo 03 fasc is tas 0 entendarn , p erdendo todo sa () Partido Comunista qu e outras medidas deve~ ser o dinheiro que ja pagaram! ' t omadas , tais com o a auula((ao de todas as di v idas ,

A dern2gogi a fa~ ci sta entre os camponeses as-senta hipoteca~ , e tc. , dos camponeses ao s gran des agrar i os, igualmente n as obras de hidniulica ng ri coia que se tra. ilOS uSllnirios e aD proprio Esta do. puzem no seguin te: por urn lade sao cOllce1dido'5 em, ' P ar Dutro l aao, (' Estado dev e fomentar a cIia~ao qe pre~timos a juro baixo aos grandes agrilrio~ pa r a a i r - coopera ti vas de prodU(;ao e de consumo com oobjecti· rigaC;ao de propriedades que dcpoi s arrendam aos cam .' vo de de fender os campon cses da e;'(plora ~ ao e as.sc ­ponc2es po r relldns elevadbs i masj par outro lado, Das gu r ar.lhes facilidades de compra e venda. 0 Estado teTras irri gadas pelo E s tado em zellas de pequena e deve foreecer aos ca m po ne ses creditos a juro bai xo ~ media pr.o priedade, a a g ua e vendi d.a a pes u de ou ra a .l ongo prazo, gado" <;llfaias, sementes sel~ccionadas, e 0 cultivo deixa d e ser campe n-sador. assim como ajuda t ec nica.

Os pr6prios fa scistas re conhecem 0 fracas!'=o de toda Estas S:1.0 as bases fundamentais da Reforma Agra ~ esta demagogia . (0 Secu tO) de 24 de Novem bro passa · ria preceni zada pelo Partido Com unista, a qual bene,,:, ' do tliz DO seu arti go d e fund o (A colonizG<;tio it~ter- fici a ni as classes laboriosas do campo . Estamos certo9 /la, cllstalldo maUo dillfteiro , talvez nao fie t enfla de que a popu1ariza((ao destas bases abrira novas e lar ­rnostrado p r6diga nos resultados q ae cont tanta gas perspectivas aos campones~s . Eles compr~enderao pertindcia se aguardaool7l. Par sea tarno , as oDras melho r 0 caminho dQ futuro e serao p qderoso s aliados de Izidr6ulica tl.gricola tanZbel11 n a o dao, par ora , na Unidade d ~ a~~ao ua l uta pelf! Pa? e por 'uma vi,.. seRu/fda se a firma, 0 rendilnento apetecido'. da melhor. Ass~m seni r~alizada lla pr4qca a te se de

o salazarismo procura a s segurar a cQutiauidade 'do L e uine e Staline d~ llOS apoiarmos nos assalaria dt!~ reg ime seroi:feudal nos c. mpos. E m Portugal, s O ll 6 agricol~s. ' e nos eampones('s medios e de estabelece rm q~ mil agrarios e l a tif ulld ia ri os t~m a posse d a maior p a r · a a l ialu;a com os cam p oneses n.edios. te da terr(l, enquanto os 670 mil campolleses a~ salar ia . lVl as a Rf!f orma Agra ria so p odera ser rea liz ada ap6s 00 8: nao tern urn p e dac;o de terr a s ua c grande pa rte 0 derrubamento do regime fa sci s ta e s e a c1asse t raba ~ rios pequcnos e m ed io s agricultores p ossuem apenas Ihadora, po r i u termedio do seu Partido, ti ver p artici ­pequenos 10tes de terra. CitarCtllOS 0 e xemp] o f1agran . pac;ao no p ode r. Lenine ensinou que tf-as refortnas te do, cOlloelho3 de < Corllc/w, Cfwll1usca e Be- agrdrias , qrwisqller que sejall1, s6 poderdo bel' e{i ­navente ollde 40 agrdrios possuem 5 7 .338 hecta - cazes e durado!lrgs se 0 Es(ado se d gll10cratizar res, ellquall to IlO cO llcelho de L eiria 22.500 pro- inteiramellte >. IJaq ui se cQuclui que as cam.d? s ·Ia, prietlirios possuem SOt71en.te 54. {)24 hectares.) boriosas do c~mpo, tal como a class e openiri~ e as ou'!! ( « 0 latifun.dio e a Reforma Agraria~, do nos so tras c i! m adas da popula\"ao laboriosa , e s tao interessa . camarad a Ramiro). Devemos ainda acrescentar que a d as no derrubam e nto de r egime fa scista e na i ustau · maior parte des 57.338 hectares dos gran des agniri os rac:;ao de urn g overno ver d adeiramente democratico . DaO estci cultivada. Eo que succde n este s tr~s concelho:, 0 salazarismo afirma que nos p rometemos agora a s ucede em outras regi5es do Pais. t e,rra aos c2.mponeses mas que d epoi s 1ha tiraremos, im.

Para irn p edir 0 conhecimen10 desta situa~ao ' es:ca.nda. -' p ondo a colec tiviza((ao . PaIa L'llpedir que a dlivida' pe ~ 10sa, 0 salazarismo nao permite que as estatistiCRS d i.,,' Iletre em al guns e spiritos) dev emus esc1arecer desdc gam uma unica p a lavra sabre a divisao da p ropriedc:. · ' ja ' o,s pimponeses . de. " -': N6s ,"os cor;nunistas, nao imporernos a colectiv i za~ao

Ka su u protec<;ao aos grandes agrarios, 0 sa l?zari s~- ;·;d a:" ter·ta . ,Sobre esta questao inspir" mo . nos llJS sabios IDO cobra-Illes impostos d im iuutos, enquant" os pegue· conselhos de Engel s : < E~s talTlOS ' verd(lde irClJ71ente 1105 e medios p roprietarios sao sob rccar regados. Os ell ~ ao, l odo d o p'eqllell o COl71pOneS; f ar(!!llOS to do 0 genheiros VHori a Pires e P a iv a Caldeira no 2 .0 vcl n · possivel POl' !lIe tornar a ,v i da r!lais suportcive( , me do ' Inmujrito Econ(jmico-Agrico!a» diYcm q ue para ' t he facilita r a passagelll a associm;do, se n a frcgllesi a d e Santo Ildefonso (Elvas\ «onde predo - (./e se decidir a issoj nZGs , flO caso de e/e !lilo e$­nlina 0 ! a t ifiwdio , a contribllirao predial rzistica tal' ainda elll con diry6es d e tornar essa decisao, meaw nor Ileetare e ,' para a g rand e propriedade est'on;ar-nos - emos POl' i he dar todo ° tempo ne· 12,500, para a media propriedade 20,~(JV, para a cessr.i.rio para que possa reflectir Ilisso jUllto do peqllcJla p ropriedade 11$00' , Quer di ,er, por .hec- sell pequeno pedw;:o de terra. Agiremos assim fare,O pequeno proprietri r io paga rn :ds de 3 y czes aqui - !laO SOIlIellte porque consideralnos possioel a pas-10 qU e r~ga 0 gra nd e agra ri o! < sag-ern para 0 /lOSSO [ado (/0 p equello carnpones

Esta sitt.la ((ao, a!em de r eflectir toda a injusth;a em (Jlie ti-aoalha POI' sua conta , Inas t a!7zbem porque que as:;:cn ta a politica saiazaristCl , c ain d n um poderoso esse e 0 interesse do Partido . Quanta lnais nu· fact0! de estagu o:'Iyao da nossa ecoIlomin. Bastanl. d izcr Ilzerosos {orenl os Cal71pOneSes que nao deixar­qu e Hunea as ten'as do IlOS SO pais produzii'am tao pou . !ll0S passar a o nivel de proletarios e (file g(ln-ilctr· . co como ncstes iiltimos 50 anos . ' , !llOS para nos enqllanto lorenz ainda pequenos

Esta s-iiu?c;ao caloca per-ante 0 pai s 0 pr0blema da te r - camponeses , Ilzais rdpida e l acit sera a transfor~ ra em toda a sua amplitude. 56 a Refo r ma Ag rari a lna<; l'lo social , )) pede resolver a angustiosa situa~ao das clas ses l abori. Inspirad os nesta sabia orienta((aO, mostramos aos Gsas do cnmpo. camponcses a caminho cla colectiv i za~ao , mas d{'dxall ~

«A TENR A DEVE PENTENCEN AQUELES do_o s escolher livremente a momento de tomar esse QUE' A TRABA L HAM:» e a pa lavra d e oqiern ca mioho , poi s nao temos gualquer duvida de que 0 fa . d? r~ar t i?o Corn,unista Portugues. A Rc f orm a J\grAria T aO voluntariameute . Chegani a altura em que os pro· l1q!.udara 0 r eg-lIne de explora<;3.o feudal da terra e d a . p rios camponese., s e apercebedio de q:1 e so e IJoss i vel nl (") primei ro im pu lf'o ser io ao des€':nYolvjme a to da i n . melhor;o.r radical men te, a ~ u a s it ua((ao se se associare m Clistlia, dos tra n s por tes , do comb'cio e da cul,uTa na . p a ra ut ili zar as mitquinas e toda a tecnica moderna de dor::.i~, A Heform-a Agniria sera urn des mais furtes cultivo. e:,fc:ics da DemoCfacia no noss!) p~i s . A Un iao Sovietica estabelece a iuda hoje na sua Cons~

A J:cfcrma 11.~ rBr i a que 0 Partido Com_unisra Portugues titui t;ao: «Paralelanlente aD siste/lla social isla de F'CC Q", IZJ c det'lnde resu me-sc na cocfisco,iio da gr.n , ecollolllia , qae e a f o rma dominallte de ecoltoinia

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o MILITANT 9

;t{l UllSS , a lei admite (lS pequenas economias ciadas pe eforma Agn\ria. Mesmo os qIedios pro. price/das itulividuais fu tidadas s abre 0 t r aba l ho prie ta ri os g2.D}-;-arao com ela p Qr q ue, emboJ;"a n ao llece~· indi v i dllal e e:rclulflqo h ex p lorartio do t r ahallto s ]{em d e m ai s te rra, l ibertar-se - ao d .i eJ;'p i ora~ao d os de ou t r et7l>. \\'aldeck ~ Rochet, mem b ro d o B ure au Po· gralldes al'!-ni rios , exer c id a atraves do s g r e m ios com a litica do P .C. Frances, diz no se u folh e to < 0 Part i- protecyao d o s aI .... zarismo. (fo COlnanista e a pr9.Jlri(!dade camponesa» . que Ao Ill/~smo t e mpo que orienta;:m-Q€ g S lutas dos C2 ID -

33 anos depois da Revofu~a6 ainda exist.iam na URSS · poneses pelas suas reivindicayOEl 9" ·~m·ediatas, deve m os: pequenas explora<;5es individuais mas que ella saa esclarece-Ios sobre 0 que e a Rft forma Agrar i<\. I SSQ grande I7zassa os canlPpneses sovieticos aderirarn tern uma grande importa ncia par a lhes auri f no vaf, j (\ ~ -no entallto, volantarialnente, as cooperativas de -nelas para 0 fllturo e para o ~ ligar ainda mais it 1uta prodlu;:do porque compr.eenderam que a assocla- p e lo Pao, pela Paz, pelu T erra, pela Democracio e pe­Cao era 0 melo de conqqistar llma vida melhor>. la Iudependencia Nacioll~~' ~. pprtanto Pll lo d~rruba , . Todas as camadas laboriosas do campo sera~ benefl'" mento do regime fascista. >

__ ~na ____ ~mB~Hm~ __ .ammnBn&.mam~~~~

SAfBAMOS MOBILllAR AS MASSAS PARA" A LUT it PELA AMNISTIA E CONTRA A REPRESSAO

Al p ta contra a repressao fascista reune condicoes para mobiIizar amplas massas em todos os~sectores da po­pula<;ao .. A repressao, que 'se exerce ferozmente em

todo!:> os aspectos da vida portuguesa, cria urn estado lfl.te nte de revolta. contra 0 regime. A luta contra ela, se fur bern conduzlda , mobilizara Dan 56 as pess oas que sao directameute ating idas pela reprCbSaO C as que l hes estilo ligadas, mas todos os trabalhadores e t odc s os homens, m lllheres e j ovens de eorayao, o s quais n a o podem concordar com a nnda de illjustil;a e de eru­eldade que se abate sobre 0 pais.

A )uta co ntra 0 Tarrafal, a Illta pela hospitaliza~ao de Alvaro Cuuhal c de Isaura Silva. a luta pela liw bert a <; ~ o de Guilherme Carvalho e outras, mo!) tram a fon;a que esta ac c;ao tern atiugido jil, (,brigando 0 sa· la z ari ~mo a recuar em eertos cas os concretos d e re­pres!' lio. 1\{as a verda de e que ainda se DaO fez 0 tra .. balha amplo que e passivel fa zer para a mobilizayao da s rn assas que obrigue 0 Ealazarismo a urn reeuo ge­r a l. Ora os primeiros resultados da actual campanha pela Amnistia, illiciada na bela jornada democnitica e de Unidade de 5 de Outubro de I955, nao deixam du­vidas, quer pelo volum~~, qu~r p e lo composi~ao social das pesJ50as que assinaram, de gu e e geraL 0 des:,!jo do povo portugue s df;: s~ opor a repressao fiiscista . .c. s .. S f.;S re~lIltados mos tram tampem que a lufa pela Am­ni s tia reune condi~oes para se transfor,mar numa luta de mas sas verdadeiramente "nacional. E sobre eia que dev e i acidir a principal aten~ao do P a rtido no a s pec . to da luta contra a repressao . E de s alientar aillda qu e 0 texto do pedido de Amnistia entregue a Assem .. bleia Nacional abrange nao so os presos politicos, co­mo geralmente se tern feito, mas todos os que tenham soIrido san~i5e~ par motivQs politicos ou de opiniao. Ista representa ao mesmo tempo a e x igen cia de libcr­dade de pensamento.

Se os n ossos cam?radas se compenetrarem bem da importa ncia, do canicter legal e das possibilida,des desta luta, e trCl.balharem sem .E ectarismos , a luta pela Amn istia podera alcan<;ar uma envergadura nunca a~ tin gida por nenhuma campanha contra a r epressao.

Ern primeiro lugar, e preciso compreellder bern, e mostrar, 0 canicter completamente legal des ta luta. Dar.lhe al g uma sombra de ilegalidad e , abordar ape .. nas os q ue ja sao conhecidos como anti -fa scistas, te .. mer abord ar pessoa s q ue nao sao da n ossa intirnidade e confi a D~a, e. lim itar por nos sas mAcs e s ta lnta de tao Erande s pers E.£.ct~~ E s ta l u t a e legal nao s6 porque util iza m€doCTOS legais de actua~ao como tam .. bern porgue corresponde ao sentimento da maioria das pess oas de t01as as camadas da popuJa<;ffo, e a sua legalidade apar eceni mais clara aos olhos de todos a medida que novas ma~sas forem m obilizadas. Deve ­mos Ian~arwnos nela scm receios, com e spirito largo, sem sectarisrno, pais 56 assim podemo'5 aprov eitar todas as suas m agn ificas possibilidades. E i3 um cxe mplo que mostra b~m que ~m trabalho de massas amplo, aber­to e audaz e possivel e e 0 verdade iro cam inho:

Em determinada localidade foi a bordado um cama­rada ' p'ara recolher assinaturas pnra 0 pedido de Amllistia. 0 camarada alegou que nlio era possi- ' vel uma rccolha ampla, que as pessoas tin h a m re­ceio, e tc ., etc .. Ao fim de certo tempo tinha r e colhido

par MARIA C LARA.

3 assillatu r as. Pois bern. Urn jovem, que nao e ra da tor ­ra, lall~ou-se llessa tare fa e recolheu, na mesma l oca ­lidade, paIa cim a de Q60 assinaturas d as rnai5 d ive r .. s a s pes so as. Como conseguiu isso? Consegui u . o, r eco ­Ihendo assinaturas de porta em porta e num ca fe , junto d e duas cquipas d e futebol, onde todos assinara m , i n­cluindo 0 arbitroj conseguiu-o , falando de fo r ma cl aro e sereIla as pessoas que abordou. Ravia ou :aao hav ia possibilidades? Havia. 0 que aconteccu foi qU'il 0 io, vern, trabalhaudo se m receio e Duma bas~ a mp la, sem sectari s mo, soube aproveitar as po~ s ibili dade 3 q uo exis tiam; ele' compreendeu que qu.rn do' se fa la c).s mas ­s as duma forma ab ~Jrta soQr@. ' llma ' causa jus ta ela s n ~o deix am dc:'·'d a r 0 seu apoio. 'A o p as so que 0 DOSSO ca · marada se fechou e atribuiu as maS5~.s os sens p r oprios receio5.

Este exen:;plo mostra que ha condi~oes obj ectivas p a .. ra a mobiliza¢ao de massas e que 0 que as vezes fa itn e urn bom trahlHho para materializar essas possi h i lidade !.'1 .

Ha camaradas que nao veem que para se assinar u m documento pedindo uma ampla Amnistia Oll pa r a se fazer parte de uma comiss30 pr6.Amnistia n ao e p re " ciso ser-se comunista, nem anti.fasci~ta militante , n em sequer democrata. Basta ter.se cora ~ao e espi!"i to do justi~a. Devemos dirigir-n03 a todos e reeebp rmos as assinaturas de todos, des de as operarios, cam poneses, jovens e donas de easa ate A rvI. P . , ao clero, oficiais e a u· toridades, passaudo pal as classes m edias e i ntel e ctua­lidade. Se, illclusivamente, urn deputado ou urn procu­rador a Cftmara Corporativa estiver disposto a ass.in ar, aceitemos essa assinatura .

Na luta pel a Amnistia devemos, portanto, saber mo· bilizar todos os que desejam a Amnistia, m e 3mo que nao dcsejem acompanhar'!'nos mais longe. D eve m os s aber pedir a cada um aquilo que ele pode dar, m e s­mo que seja pouca. 1'I1a 5 esse pouco nao devemos hesi ­tar en! pedir. E, a o meSlllo. tempo, d e vemos csclarecer , esclarecer sempre, para que essas pessoas p ossam d a r cada vez mai'S.

Como dissemos, a luta pel a Amnistia e, den tr o d a luta contra a repressaa, a mais larg a e a mais g eral e por isso a mais susceptivel de a b arCilr a m plC1.s rna~­sas. Por isso deve merecer a nos sa melh or ate ncao. Mas, a par dela, devernos conduzir ene rgicamcnte ~" l u ­ta contrCl. 0 terror, a luta pela liberta~ao imed la ta de Alvaro Cunhal e dos camaradas e allti-saf:izari s tas com as p ei'las terminadas , contra as m edidas de 8 eg u ran~a , por tim tratamellto hu rr. ano aos presos, e tc . . A lu ta contrh a repressao e um aspecto muito important e da luta contra 0 salazari s mo e muitas vezes n ao Ihe da ­mos ,.~ atenyao que ela merece . Nuo esquet;am os q u e a rep ressao e urn instrumento essencial que 0 na la za ­ri s mo utili za para s e manter no poder, Qualq ner vit6 .. ria ucste campo, como a liberta<;ao d e u m p re so, a sal­va<;ao da vida de outro, etc., representa , nl e m dis50, no ­vo refon;o p ar a 0 campo da luta anti-salazarista . D~diquemos a lu ta contra a r epress'a o e p ela Am ui s ..

tia , tnais tempo do q ue ate hoje temo s f(!it o, n a ce rte · za d e que, lon g e de prejudl carmos 0 trabalho, d a re mC 3 u rna b oa contribui<;Ao a lutu pelo derr ubameu lo d o fa~ .. ci smo Sal .,l,al'i s ta.

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--A-" s-c-~l-' u-la-' s-d-e-~a-~~-'~~~:~ elnpresa Do infor~le «Lig uem o·nos as ma~s'as e venceremos a batalha di1 l?a; e

da Democracia » apresentado pelo camarada RAM IRO a I V." R euniao A mpliada do Com ite Central

As «Hu las d e fabrica e d e cmpresa Sa o a p rinci pal ba· se de fod a a, organ izac;a o d o Pa rtid o, sao a sua prin ­cipa l fo r,a . E pa ra 0 trsb alh o d o Partido nas fabri­

cas e e mpresas in d ustria is qu e os c.rg a nizad o re s de Pa rtido tern de concenfrar to d as as su a s a ten-; o£s, po is e na s fa­bricas e emp r esas que tie encontra concenfrado 0 pro!eta · riedo ii"tdustricl, a pa r te mc is c cmbal :v l1 d a cl i.!!;se o p ~ riH'j(} .

Nem semprc a imporlancia d o tr abc fho organizativQ neS fabricas e empres() s te rn sid o d e viciam e n te Gcmp r e · endida pelos quadros do ParHdo, po is de ' c utra fc rm a se 1150 po dc interp re te r a facio d o c ontra Ie a cel ul. s de importantes empres s s re r s i ~o E:nt r \::g ue alg\'!ffie_S vezes a e lifme ntos (racos e inexpe rie ntes de ce rtos c omite s locC) is , ou, 0 que e bern pior , a e!ern entos de o utros or· g a nis rn os de b ase, como suced~u em d e te rm!nada lo ca li­d a de . As ce lulas d e fa b ri cs e de em presa sao a pr inci · pa l ' o r~a do Pa rtido e a g a ra ntia da sua liga~ao e strs i' la com B ! masses da c las se o pera ria e deve m me re ce r , pe r isso , lo de a a te n~ao e a mui or assis tencia poli tica.

A vi d a po lHici! da s ce l ul as - PorGm , a exis her.­cia d e c" lula s do Partid o dent ro das grand e s fabr icas e e mp resas s6 po r s i i'\.a,o ,b a$tit , e p reciso, e tund e menta l, qu e e ssas cel u las tenha m vida politica, qu e estejam liga -d~s as massas. I ~ ,~ {.

Uma eelu la d e. €rT\p r e,,~ ou ,d e f. b ri ca que nil o di,c u­te a 'u ndo a s il u a~ilo QOs Jraba lhadores d entro d essa em presa eu (ltbrica e qu~ n~ o es tabelec e pIanos de a c ­l ll a ~ ao pa ra a sclu~ao imedia ta do s p rob le mas d O$ Ira · balhadcres dessa Em pres~ ~( .! al arics, d esp eciimen tos , cas 4

ligcs , h orar ios, s e rv ityos o. s s i~ ten c ia i s das Cai xas d e Pre · v ic e ncia l fer ias , etc . . ) e q ue na o o rga niza 0 luta pe la paz d enf ro da e mpresa o u fabrica, e urn o rg a ni sm o po ­lHi_cc mente r:n orto, na o te m pe der d e mobil izat;30 sobre as masses. E (undamGntat que as c e lula s d e fab rka c de empresa aus cultem &s a :; pira~oes Jnais sentidas pela s massas traba lhadoras, as agitenl .liep o i s l a l /5 Cl m ellte <-' n t r e elas e Ihes apo ntem um ca minh6 conc reto e S ~ · gur o para a lu ta ime diata para a ~ ua s atis !a~zo, deve n ­d o ser os comunislas o s organizadore s e c omba ten tes de van g ua rda nesse lu ta , po is qu e os co mu nis tas naD d eve m te me r os movimentos de mass as , ma s, R~l' o ~o,nt ra · rio , fom e- nlb · los e ma rchar na sua ~'ang uard.a ,; n50 co '!

"-' rn a c c mu nid as , Inas sim CO UlD ete/ll entos Trlais COIlS y ' d entes e II/clis combativos. . " l A c ondu~ao iusta d a s lutas reivin dicafivas e p ~ l a Pa z

di2 ntro das fab rica s e e mpresas imp lica uma ligac;ao a s­tr e ita d os militantes do Pa r tido co m a sua c!asse, de t o r~ r:-: 8 a des pe r /ar ne ta c on fian ~a no res~ lrado d a -Iuta . wa. to rt; i3 da sua uni dade , e poder E n cilmin h~r d e , (o nna iusfa css a iurD. Este simp les enuncta.do l')'10 5rra q ue SB O ver da deiro s pesos morto s deniro das ce!u las do Pzrtioo .~ qt..:e les (:fjm ora d as q ue- nao t.em el-em efltes d a sua c!ss ­ile ligadc.·s a si e que nao ex&r cem q~a!qu~ r in fluenc ia polJ~i:a nos s-aus c o mpanh ei rcs d e h:ab a !h o , po. ssanoo d.;;sp~ .cebidos e ntr e os dema is cperados, c or. fundi ndo n1uitas vez€-s a s ua a c .;:ao dentr o da emp resa e iun;o d·:J ci<:;.~ !:e co m a d c s e ! e men~os ma is- otra sa d o s qu e 16 se enc.ontram.

/J, cO i'i t:hJ ~ a o justa dt!;s g ranci€s e pequcnas !u tas rci ­"inc:!:caii v-5 s imp nca urn traba iho previo de a g ita(:ao, e n · lr'.:? ~ccii3 a massa op erar i6 , dos p robjerr.a~; e de mcbHi · Zij';~(J dn cla sse parD a luta pe l.a so iUt;ao dBsses p roblt: ­rnilS. 0 f-f1 C tO de a/guru func ion brio s tarerr! r ed igido ex ­PQsil;OeS r elv in dica fi \'c s, na o co mo 0 r csu! ~ad o dcs da ~ u;;:;lcs !·r a'lac os pe la mass~ d es tr6calhadc7 ;~5 de e mpn: · ;'. 0 qusnfo es rei v in d i cB ~6es a apresenlar DO parronato, mas sim co mo pon to d e pa rtida p::lra E-5Sa mob i!iza .yao , Cpa(ec0r~ do de p o is os na sses cama radas d03S c~lu: as dc nlJ'o dss emp res6s a d a r a !er aos opera rio5 CSS5S ex· pOS;~6E~ {que os o utros vee m logo n50 re i o:;!: n1 sido re ­di g i'rlas pOl' e-Ies }, nao e urn cam iflh,:, iu s ~o de rnobi!iza­I~ao do cias::e C o fercce pe;igos conspira ~ lvos . A luts I c :r. de parfir de boSt;(o para el ma e- nt-a de clme para

baix o, as e}( po s i~5es r eivindica~i ves tem de Bpa re.e e.r co­mo res u Hado d e urna a g i ta ~a o e de U I1I8 mO bil izat;a q. d a c lasse e na o como 0 penta d e par tida para ess.a a g ita.:: ~ao e mobil iz8r;ao , em bo ra tambem poss am e devam ter~ esse efeito , qua nd o a luta es ta ia em cors o . ~_"

Nao s e pode admitir a existencia d.e ceri.Alas de rcibrica au de empresa sem qIle Il essas rlibri· cas au empresas as nassos camarado.SC t enhal7l salJicio levar as trabalhaciores a. org(f.Tl. iWrem a i Co missues de Unidade (q-eral Oil de seq:cia ), Co­m issoes de Paz , de tralJa lft adores do M. N .4 ... do M.U.D. j uvellil, etc., que llltem peias Si?as' reivilldica90es proprias, pela Paz e peia Denio-cracia . ., "

Se os celu la s de [abrica 0 de empresa fern vide po li­Hca, s ~ dis.Cf.utp m os pro b lemas vivo s dos trabcdhagores!' s e a us cuHa m Po' sentir da s massas , naturai mente q ue des· sa tra balh o ~te r ao de re su lta r ta refas in1ed iatas d e ,a gi . ta~ao ~ d e mo b iliza c;a o da tl asse, q ue vis e m a c onsti~ tui,a o imed ia ta de Comissa es d e Unida d e pa ra e neab e , <;a rem a lu ta e actuare m iunto do pa fronaro . As comis · ~ 5 es de Unioade 1180 podem ser f.1 bricad e s a martelo ; nao deve m s urg ir de improv iso en tre os rrebalhado res como sa tivesse m c a ido do ce u em para·quedas, mas d e · vern sim seT e: leHas pelos pr op rio s trabal hado res e con · ta re m eom 0 a poio d estes , base de toda a sua ron;a e poder operativo .

Se as celu las do Partido fern vi da paWica , I£rao que d eco r re r da propria d iscu.s sa o taretas concretas qUllnfo 6 Iuta em defesa da Pa z e pe la Democrac ia . Sa a c elu ~ la e s ta ligad a as massas , s e ag ita e mcbi!iza 8 S mdssas de ntro da fabrica a u d a em press , neo Ihe se ra nad a di e fici l enconrrar entre as trabalhadores de5 ~8 fa brica ou em p resa e lem en tos honrsdos di sp os tos a organ iza rem­-!e e m C om is.soes de Paz ou em Comissce.:; de trab alha­da res do M .N . D. , de Assis fenc jo, e tc ..

Uma d a s larefas ma is premen ~es para to das as c e lulas de fabrica Oll de Gmp r esa e a co nsWui~iJ o im eci:ata de Comj~s5es de Pa z, Iii cnde ainda nao ex istem, e 0 de· s e nca-dea r da luta p el a Paz den tro deSSDS fa bri cas cern · p. r 6~ as , a trai ndo a essa lu:a 0 mai o r numero pa ss ivel de trebaihadores sem·par lido, fazei1do ai a r e cc! ha de ass i· na tu ra'S, clifund indo d cc umentos , faz endo ins c rh;;6es, e tc ..

Pa ra q ue muitas c e lulas do Paril d o vi va m ence rra das na conchil do seu sedaiism o fero;. e comple tam en t& is- o · lacl as d a s ma ssas, muito rem co n tnb uido a prese ns:a den · t rc>-, deias d e certos < ve tera nos ) , d e clemen ~os a q uem o rned o da r ep ressa o fa s cista venc&u de ta l forma q ue ; 80 h o ie s,uten ticos trav5es as luta s d e mass es e p r opa ~ gand istas activos de c oncep ~6 es derr olis tas , d e e h~men· tos o p o rl· uf1 htas qu e as cunder!! 0 medo q ue os d om in,a t0I11.7mdo aWud es de fa ls 3 su periorid a de pe ra n t\~ a S~5 d asse e c al un ia nc o esio . Es tes e lementos , q ue I1 GO q ue~ rerr, d e ixar c a ir na lama , d ~ser tando ostans ivamente da lutQy os- ( lo u res ) co nqui s-tado s no utros tempo s mais fa · cei-s com a !guns a c to s pos i:i vcs em defesG da sua class:e, seo hQje obs tacul os p edgas Qs para a rIlorcha do P-a r ii· do em c9J tes s e ctores e dey €rllo b aixor p&r~l; a ca~ego· ria.de slmpJes s i mpa ~izan te ~ s e pcr~ist1r -e rn £las suns po· s i ~:B 6S opo r! un istas . N ao se c OInFreende, POt exemplo , qu~ possem conti nuu r a ser cons ideradcs com o mernbro:; do Pa rtido Glemen tos c omo os de c ~.! rtc cen!r~ industri­a ! fmportfln.J~ ().fl'Q.0 , d€pois de e;c la fe ci cios, al gAJns de­l es ~ € rfo.:cusarurn., mes m o as s im, a a~sina j" a5 Es {vs de­Pol c a organiza r3:m C ornis50 es de Pcz . Ess e s €;'er:H; i1~OS si30 neste momento , caso air,da e-sfeiam n as filelra .s. do Part i do o lgu ns d(>I ~·s, liut&nHcqs t ra voes a materlsliz a s:a o da Slit) li nha polHica e .menosp r(,-:.l.am ·os be-los E: h er6 i · ee,s exern p los dcs ze us c-ama radas na lu~a p~!3 Pc z e p e!il DC: Il:Q cra cia.

E prl· f €.>rf'i'~ l ta rmos men e-s g'ln fe 11 05 celui iJs ·. oo PiJrt~ do d"3!i filbricas e emprosas, rras geni e rna is combafi va e !¥lu is ligcada as ma.SstlS -,

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D •• , •• ;,;:~:,", ,:~~~ ... o" ,. Do".', ,:',0.0 ,empresa e da mclh.oriaQ.¥, tr~balho c.m muitas d~~ exis- porlugues na lutu pelo paD pela t~f~a pela pal= e pc'" teutes depende a ltg(:~ao f4j~lS estrelta do Par tido com . I.. ).,. as massas traba.lhadoras, ,R £ua capac idade para condu - la democToAcla e novas e substanclals vltonas contra 0

, zir a proletariado portugi.re~ pa,~a "J.ormas supcr iores fa9cismo c a Teac~ao imperialist~.

'C'f Artig9" d~ j ornal «F'AIX ET DEMOCRA TIE» de 14 de Olltllbro de 1955) Nunea ·· ai ·D~da .. 0 p~pel das massas populares, factor de- da unidade fraternal e da cocsao p r oletaria a ofeusiva

cisivo do desenvolvirnento historieo, tinha sido tao dos monopolios. grande como na nossa epoca. As mas-sas populares, c A ideia da unidade de Reyao e cada vez mais popu­em primeiro lugar a classe cpeniria, tomam cada vcz lar entre as mais largas camadas da classe operiuia. mais a consciencia do seu papel e da sua importancia No dec-:::>rrer das greves , os operilrias convencem-se ca­na vida economif"a e politica do seu pais e no desen- da vez mais de que a sua luta so da 05 seus frutos volvirncnto f',acial. AS trabalhad(.lTes dos paises capi - quando '- les ac tu am 11a unidade, quando a coesao d= talistas melhoram a sua organiza<;ao e illtensificam a combate e a solidariedade dos trabalhadores se mani­luta pelos sens interesses fundam entais, pelos seus in- festa m em tada a sua for<;a. Em numerosas empresas teresses vitais. criil.m-se comites de unidade de aCyao e os diverso~

Esta ju~ta luta e urn fCllomeno logico e inev itavel sindicato5 (em Fran<;a, C.G.T., For<;a Openiria, CFTCj nas cOlldi<;oes da sociedade capitalista minada pelas na It<ilia, CGTI e siudicatos crisUiosj etc.) conduzem mais profundas contraqi<;oes sociais. A realidade con- ac<;6cs comuns. A unidade e a cocsao dos openirios nas temponlnea confirma . com eloquencia;;.g palavras do empresas sao.p ,meio mais importante para conquistal' grande Lenine: < A riqlleza cresce Ila sociedade a vit6ria. capitalista com llma rapidez illcrive l , paralela, mente ao el71pobrecil71ento das l7lassas ope~'arias).

Efectivamente, ao m'esmo tempo que os Iu'eros dos' monopolistas aumentam scm descanso e sem medida, a situa\-ao dos trabal hadores dos paj5.~s capitalist<}s agravci..se de ano para ano . Assim, na Italia e na Fraq. <;3, 0 salario real dos trabalhado.res desceu para meta­de do que era antes da g uerra, no Japa.o para menos de metade. a salario leal desceu ainda mais no ·Bra­sil, no Chile, na Argentina C lluma serie de outrOs pai­ses. NC\ sua corrida aos lucras, as monopolios proce· dem aguilo a que se chama «racionaljza9~o da produ­~ao" «aperfeic;oarn, 0 sistema dos ritmes infernais, ubrigam os trabalhadore 3 a a u men tar ate ao ultimo li­mite a iutensidade do trabalho. A sua of ens iva contra 03 intcresscs vitais dos trabalhadores acentua-se.

A vitor.ia dos metalurgicos franceses de Saint-Nazal ­r~ ' ~.ue Q:D.tiveraw U.Pl ?~t:"Q ,c!ltn par ' hora de aproxima­damente 22 % e muito significath'o. as trabalhadores de Sain t .Na~air09 vepccram porque luta!'am fjrmeI?en~ te, porque se uniram ~ volta de uma p;..lavra de orclem uuica, porque criaram a unidade pela base, 0 que ga~ rantiu 0 a(:ordo entre as direc<;oes das organizayoes dos di versos sindicatos.

A expericncia da luta vitoriosa dos metalurgicos de Saint~Nazaire, dos trabalhadores do porto de Genova e num erosos outros excmplos confirmam uma vez mais qu~ a for~ a da classe operaria esta na sua unidade, !jue a u~idade dos trabalhadores pertencentes a diversa5 to.pd,encias politicas e sindicais e perfeitamente possi.

.ve,l, que ela se realiza na Juta por objectivos concretos ) cla.ros e determinados e, em primeiro luga r, na luta q,a ~mpresa. E cOillpletamente natural que a classe operaria DaO

possa ~ceitar isto. Ela desenvolve cada vez mais lar­garnente a luta pel a defesa dos sellS ii.l teresses vitais, Prc.curando quebrar 0 movimento de greve, 03 cir ­pela sati s fa~ao das suas reiviudie3yoes imediatas. Os culos govcrnan tes dos paises c~pitalistag tornam medi­openirios exigem 0 aumento dos salri.rios, a ressi!<;ao das de repressao contra os grevistas e esfoT<;am - se por do.., des'pedimentos em massa, 0 aumento dos subsidios quebrar a u nidade de ac<;ao dos t rabalhadores na sua de dese mpref.!o~ 0 melhoramento das cnndi<;oes de tra- luta pelo pdo, a liberdade e a paz. as pat roes e 05 di­balho, a liquida~8o dos rit1110s infern ais e da ·. q.iscF.l - rig-entes reaccionarios de certos sind icatos tentam can·· minac;ao na relribui~ao do trabalho das mulh~p~s c ,veneer as operarios d o absurdo de llltar por aumento dos jovens . de sahhios, po is este e seguido inevitavel mente, se-

Na ~'ranya, as meta l urg i cos, as operirios das C0ns ~ gundo eles , duma elev2\,uo dos pre\,os , da inflac\,ao. 0 tru~ues mecanicas t da textil, da construlY:'io civil, de. canicter anti-cien.tifico dcstas < especula<;6es)o fai bri~ 5envolvem cada vez mais largarnente a luta 'pelo au - Ihantemente denunci,a~o j,l por Karl .Marx que mos.h~ll mento de sahlrios, pela melhoria das condi<;oes de vi~ que aument?.r oc; s:lanos dos trabalhador.es Icdu zlnao da e de trabalho 'os Lueros dos patroes nao pode de malleIra nenhuma

Na luglatcrra, . segundo as cifras do l\1in isterio do-~ repcrcutir-se sO~T_e ~ preyo das ~ercadorias. . Trabalho, 0 nu mero dos opcnirjos que fi7cr a m grevc . A classe oper~rla e ~ cIa sse mats avauc;ada d a .!iOCl~<: no decorrer do primei ro ~erncstre dcste ana fai tnai's dade contemporanea .. l:..l~ compreende cada vez mal~ do dobro em comparac;ao com 0 semes tre cOlresponden- profundamente .que so pel~ lut: perse-:craI1t.e :pode~a te do ana p :1ssado. No decorrer do primei l-o scmcstre obter <"- mel.ho.tw. da stla .sltuaQao material, a sattsfat;no desle ano, 0 ntlmero de gJ"eves foi 0 mais import.ante das suas re l ylndlca~6es l~e_diatas. ~utandq .pero m-;­dos del. ultimos Rnos. Neste momento, cerca de 7 mi- l~orame11to das sqn,s ~o.ndl«(oes de VIda, ensl~a1"a Lc .. Ihoes de openirios dos principais rames da industria ulne, a cla~s e oper.1.na eleva-se ao. mesmo tempo mo­brit~nica exigem aumento de salaries. ral~eute., Intelcctualmente e polltl.ca~eRte (t: <:lcan<;a

As greo;cs succdem-se na Halia, na Alernanha Ociw ~als fa.cllmente os seus grandes objech.¥.o.~ qO; hberta ­dental, no Japao, nbs Estades Unidos e aoutro5 p nises. C;::..o.

A classe operada dos paises cl)!oDi;~is e depencleu - Uma outra caracteristica da luta da cla~se opcniria te s iut ells ifi ca a lutn polos seUs diteitos vit3is\ pela li ~ pelas s uas reivindica<;oes irnediat~s no pel-iodo act ual , berJade e indepcndencLa nac1bnal. 0 moVitl1cDto.gre- e a ligflS.no orgallica com a luta de todos os trabaHlij. . , i sta to mc u umn gr:;:.nde amplitude nos paises da. Amc- (:' ores ]"'ola r3Z, }1elo desanuviameuto i oternados;~'.l, l'ica L&tin<l, e sobrctudo no C hil e , o!Ide, ~O em JuTho porque sO U:-'Cla politiea de p~z e:\ cessa(ao da cordd a p,,-s o:adc, n:. ais de Uill milhao e 200 mil traba.lhadores acs ~lTrname:!ltos pode m ter urn cfcito fa vonivel s·~bre abandonaram 0 trabalho. a ~1t1l2<;ao dGS trabaihadore~.

A podero~a amplitude da luta grcvista mosira a "Von- No decorrer das suns aq'.oes de massas, os traba.lhado-tade inflexivel da classe eperaria de defender os seus res des pais~s do capital exigem c-nda vez mais frequ ell ­illtere~se:; vit .. .is, 0 erescimci,to da sua solidariedade temente a aplicC!~ao de uma politica de Paz e de de­d e clas .:: e c a sua rcsolw;50 de orol" a £or9.:'.. inycuciv el sCllYolvimcnto das rel ayoe s economicas e culturais co m

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i 2 o "'LI"."~ !' " ' ;*_",

todos os paises, indep~ndentemeDte do seu regime sOo nnmente cousequenfes e interpre1e s dos interesses da dal c de Estado. Na luta pela Paz e pela indepen- clas~e opera ria e de todps os trabalhadores , conside;;anj d(,w:L, nacional, p e lo pac e pelas liberdades democra- a luta. pelas necessidad e!'i imediatas dC,stes comp ,. um:l. tic;>..s, forja-sc a alian.;a da clas se operaria com os cam· tarefa sua, Eles e xplicam aos trabalhadores a impos­ponescs , cria ·se a 'frente. popuI:ilT ullida cuja fon;a de· sibilidade de melhorarem as suas .... cQJldi~ 6es d,.e vi da df3l\'a c a classe opf!-i!!1f~a~ Eis porque a uoidade de e de trabalho sem uma luta firme . E lcfh CQn ce ci,e m uma aq'ilo da classe openida e a 'pedra angular da uniaa aten-;ao particular a Iealiz~<;ijo (la JJn i~dade de ac<;ao aas forc;as p~td6ticas e progressistas em cada pai s . entre todos os traba lhadore s : e9mullistas ~ socialistas, ca,

N as _condi~5e~ actuf\is, € quando r-eais .. . poss ibilidades 1~1~c~:da~;0 s::a~o~l~~f:~uj~t~~s~l~~ac~~~~e ll~~ u t;la~l~ ~ apareceram para um e~teudimento entre os Estados de fe=-taryoes de sectarismo , senao realizando UD! trabalho regimes sociais diferentes ."ie , para a" ,liquidar;~o da P paeiente eperseverante entre todas as camadas da elas. <guerrn fria>, c indispen~~cl intensifiear a luta pelo se openiria, entre todas as camadas dos trabalhadores. refo:rt;amento da unidade. de todos .ClS operarios . org-a.. - A classe openiria e o ·verdadeiro guia de todos as nizad Ct s nos siudieatos. S6 as divi s iouista~, as inimi- trabalhadores e explorados, a 'llniea classe da hist6rJa g o s da classe openiria, os inimigos da Par. tern. iute- . capaz de conduzir a vitoria as massas trabalhadoras r~s se em que a ~gu e, r.ra fria> prossiga entre os s indi~ que repres,entam a maioria esmagadora da sociedade. cat os membros, de urn lado da Federar;ao Sindical Muu- A luta da classe openiria pelos interesses vitais dos dial e, do outro~aqo, pa.;.<;::onfedera((ao Internacional dos tra1lalhadores e uma luta justa. E na lut.a e s omente Da Sinrlicatos Li¥re,sl e ~da C:>nfedera((uo Interuacional dos Iuta que a classe oper:.'tria pede salvaguardar os seus Sindlcath~ J Cristaos. ",/.. interesses e otter a satisfa.yao das lQ1as reivindiea.yoes

Os pa~tl·d~~ comunistas e operari.)s, defen~ores pIe- imediatas.

EXTRACTO DA !NTERVENCAO DO CA~IARADA KRUTCHOV as No encSntro dos camar(ldas . Krutchov e Bulgcinine com

deputcia'Os db Parlamento da India, membros da :Associafuo ' Parlamentar para 0 desenvolv;mento da lingu~ hindi,

a 13 de Dezembro de 1955, durante a sua viagem a (ndia. J"l.S io rnalistas Ingleses e amerlcanos julgam-nos ~J rigorosamente, a N. Bulganine ell mim, por cau­sa das nossas intervenl;oes no vosso pais e na Birma nia contra 0 regime colonial. Mas nao tern razao. Eu pen so que nao ha nada, nas nossas in­terVC lll;oes contra 0 colonialismo, Que possa ati­faT OS povos uns contra os outros . E preciso com­preendEHas como intervenl;oes, contra a pilhagem colonial e a ordem colonial. Se tais intervenl;oes nao ag radam a alguns, isso e uma questao Que res· peita ;1 SUB consciencia, mas nOs, <seja,.,como for" d irem os sempre e por tod\! a parte que somos fl dvers llrios do coloniaJj,sI~jb,

Nos nao queremos inuispor ninguem com 08 Estados Unidos da America e com a hrglaterra nem te rn os a inten9ao de nos indispor com eles. A Uniiio Sovietica quer viver em amizade com es· t es pais es. Mas isto nao quer dizer que devamos esconder a verdade e nao dizer a ninguem, inclu­s iVe ' aos defensores do regime colonial, senao 0 que 111es for agradllvel. Como poderiam0S dizer que a dominp.(;iio BE-cular dos ingleses na jndi.a foi util no pO'J o indiano? A nossa lingua nem se mov eria mesm o para 0 dizer. Seria um crime fala r assim.

Nos fal amos do colonialismo como de urn facto lIistori co· Admiro me como as nossas lnterven­<;oes contra 0 colonialismo, em particular contra a 'mannt enl;ao da domina9aO colonial de Portugal em Goa e nas outra s posses.soes portuguesas situadas 110 te r ritor io indiano, ten ham incitado certos lIo­men s de Estado dos Estados Unidos a tomar a de­fesa dos colonialistas por tugneses, pretextando que essas possessoes se encontram m18 snas. maos h i perto de 400 anos· Qualquer que seia' 0 nflmero do's ~HlOS qtH~ possarn decorrer, 0 que foi roubado continua "'rouba!lo e de'Je ser entregue ilQuele a qU'ern pertence de direito. 0 bern d~ Qutrern deve s eT e ntregue e ainda com iuros . Com a c6n di<;:iib de se ser hon~sto, eVidentemente. ( Vivos apl.usas ). , Q uereria ainda deter-me noutra questa.f). Se nao me en gano'i H popula9aO da Repltblica da India com· pree!lde ,S70 mil hoes de hom ens . Assim, depois da Chi lW, a lndilhe 0 lmaior pals do mundo do, ponto (!e Vista d emogrMio' . Isto signifiea que a Inciitl e urn Ge,s mais P Od!lTO~OS Estados do mundo. CAplau-

sas ), A Jiteratura e a arte do povo indiano sao de urn nivel muito elevado. A fndia e urn dos centros

' mais antigos da civjliza9ao mundiaJ. 0 talento do povo indiano e 0 nivel da sua cultura refl ectem-se em numerosos monumentos hist6ric,Os que se po­dem encontrar em cada regiao da India . Mui(as destas constru90es foram criadas ha muitos millIa­roes de an os. Tudo isto !1!lostra a -gmndeta da [n­dia e do seu povo. No entanto, a. fndia!J ao e ain­

' da considerada oficialmen1e COnHl!tfm'a grande po, tencia do mundo. Con-sid-eram'se .geralmente como grandes . paises a Uniao Sovietica, os Estados Uni­dos, a Gra -Bretnnha, a Frenl;a e a China. Alguns politicos oCldentai""quereriam mesmo privar a Chi­na d05 dtreitos de grande potencia. E quando fa­lam da China, por muito "isivel que isto seja, su­bentendem geralmente a clique de Tchang-Kai­-Chek, entrincheirada na ilha de Taiwan. Assi""

-cinco pai~es sao considerados como gr8ndes po ' tenoias. Mas, se se examinam objectivamente a s 'coisas, coloca-s,e involuntariamente a perl/unta: 'por que nao e a India considerada urn grande pais? Isto e assim selll dttvida, porque os imperiallstas querem humilhar 0 vos~D Estado, humilhar 0 vos-80 povo. Reconhecer a .lndia como grande poten­cia significa para el~s tnudar de atitude. Mas no s consideramos gue ela e uma grande pot en cia e que 11m dos prillleiros lugares ~ntre os trand'e8-'Est"· dos do mundo Ihe de ve pertencer. ( Vivos B p !~ usas)

QuerE'ria ainda dize r lima coisa. A!\!uns acusam­-nos, a N. BuigJintne e a mim, de opor 0 Oriente ao Ocidente. E, evijentemente, ums grosseira in­'ven,ao, .0 nOSRO pais representu nao s6 a Europ·a como a As ia. TelT'os sido e s omos COlltl'll ' toda a oposi9aO duma parte do mundo a outra , somas con, tra" do mina9ao de urn continente pol' outro . ( Aplausas ) . •

Querem08 que todos os povos sejam ind e peM,den­tes e se desenvolvalll como eles pr6prios e-:1ren­dam, que desenvolvam em todos os dominios a s ua Qconomia e a s ua cu1tura, que vivam em paz e amizade. (Aplausas). ., . Desejamos'vos 0 sncesso. >~M ' nosso law;· tlido

fmemos para que a amizade entre os nossos P3VOS, entre os n0880S paises, se reforce e fiores9a . (Vi· vas ap!euios).

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